2. 1. Messianismo: enviado de Deus (messias)
● crença da religião judaica na futura vinda do messias que libertará o povo Judeu dos sofrimentos e os conduzirá a felicidade eterna.
► crença de um grupo de pessoas em um líder político-religioso que conduzirá a uma nova era de justiça e felicidade.
♦ esperança de uma vida melhor.
→ fome. → miséria. → injustiças sociais.
► movimentos sertanejos de áreas rurais pobres.
♦ comunidades comandadas por um líder religioso
→ líder:
› milagreiro. › curandeiro. › profetizar acontecimentos.
● movimentos de caráter messiânico - República Velha;
► Canudos. ► Contestado.
♦ acusados de desejarem o restabelecimento da monarquia
2. Guerra de Canudos (BA 1893 – 1897):
● Governo: Prudente de Morais.
● líder: Beato Antônio Conselheiro.
► católico fervoroso. ► pequena família de proprietários
► obrigado a abandonar o seminário. perseguida por latifundiários.
► abandonado pela mulher.
● população nordestina – região do semiárido.
►sertanejos sem terras, vaqueiros, ex-escravos, pequenos proprietários pobres
e perseguidos da justiça (jagunços).
► miséria crônica da população nordestina.
♦ declínio da produção açucareira. ♦ constantes secas.
♦ preponderância dos coronéis-fazendeiros. ♦ má distribuição de terras
♦ república que não trouxe benefícios a população. ♦ aumento de impostos
3. ♦ descaso com o trabalhador rural. ♦ latifúndios improdutivos
♦ separação entre Estado e Igreja decorrente da proclamação da República.
→ contra o casamento civil
● Camponeses seguem Antônio Conselheiro
► Arraial de Canudos: Belo Monte - interior da BA.
♦ população entre 25 a 30 mil sertanejos. ♦ à margem do rio Vaza-Barris.
→ cachimbo de barro com “canudo-de-pito”.
♦ comunidade forma um Estado paralelo a República.
→ desobediência ao Estado
› “monarquistas (contra a República) › “fanáticos religiosos”
♦ abandono das fazendas. separação do Estado e Igreja
♦ recusa de pagamento de impostos ao Estado e a Igreja (dízimo).
♦ clero católico.
→ campanha de reformas e renovação espiritual
› desconfiança do beato Conselheiro.
* previsão de mudança no mundo.
≡ proibição de suas pregações.
→ confiança dos fiéis nos ensinos do beato Conselheiro.
♦ sistema comunitário
→ colheitas, rebanhos e o lucro do trabalho.
→ excedente de produção: comércio local. → inexistência de impostos.
♦ vida de consagração.
→ inexistência de prostituição. → proibição de bebidas.
→ penitência. → consagração
→ obediência às determinações da liderança do beato Conselheiro.
4. ● Reação contra Canudos
► ameaça a sociedade brasileira
♦ desobediência Estado Republicano.
► ameaça à Igreja.
♦ desobediência ao clero regular. ♦ perda de fiéis.
► desestabilização do latifúndio.
♦ perda de mão de obra na lavoura.
Expedições contra Canudos
1ª expedição: novembro de 1896
● liderada pelo Tenente Manuel Pires Ferreira
► com 100 homens.
● resistência dos sertanejos
► vitória dos conselheiristas.
♦ estratégia de guerrilha rural
→ Líderes: Pajeú e João Abade.
2ª expedição: 18 Janeiro de 1897
● Comandada pelo major Febrônio de Brito
► atravessa da serra do Cambaio
♦ tropa repelida com pesadas baixas
● jagunços conselheiristas
► aumento das armas abandonadas ou tomadas à tropa
♦ sertanejos: grande coragem e habilidade militar
● Antônio Conselheiro
► ocupação das questões civil e religiosa.
5. 3ª expedição: Março de 1897
● Governo Federal: pressão de políticos florianistas
► Canudos: perigoso foco monarquista
♦ o governo federal assumiu a repressão
→ preparação da primeira expedição regular
→ comando: Coronel Antônio Moreira César
› herói do exército brasileiro: "corta-cabeças“
* repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina
♦ pesadas baixas: 1.300 homens.
→ causadas pela guerra de guerrilhas.
→ na travessia das serras.
→ morte de Moreira César e Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo em combate.
› expedição foi obrigada a retroceder.
● apoio de grande número de pessoas
► Nordeste: defesa do "homem Santo"
♦ chefes militares sertanejos.
→ Pajeú → Pedrão → Joaquim Macambira
→ João Abade (braço direito de Antônio Conselheiro)
› travessia de Cocorobó, e em Uauá.
4ª expedição: Abril de 1897.
● marechal Carlos Machado de Bittencourt: Ministro da Guerra.
► comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães.
♦ composição de duas frentes de combate:
→ generais João da Silva Barbosa → generais Cláudio do Amaral Savaget.
♦ mais de quatro mil soldados.
♦ mais modernas armas da época.
6. ● O primeiro combate: Junho de 1897
► verificou-se em Cocorobó: 25 de junho.
♦ coluna Savaget: No dia 27de junho.
→ perdas consideráveis.
→ exército chegara a Canudos.
› falta de infra-estrutura.
* necessária para alimentar: fome das tropas.
● Marechal Carlos Machado de Bittencourt: Agosto de 1897.
► base de operação militar: Monte Santo.
♦ fim ao caos do abastecimento da tropa.
► cerco sobre o arraial após várias batalhas: Setembro de 1897.
♦ Antônio Conselheiro: morre em 22 de setembro.
→ decorrência de uma disenteria.
► promessas da República de garantiria a vida
♦ população sobrevivente rende com bandeira branca.
→ presos: homens, grupos de mulheres e crianças
› execução sumária: "gravata vermelha".
* Guerra de Canudos: constituiu num dos maiores
crimes já praticados em território brasileiro.
► resistência do Belo Monte: 5 de outubro de 1897
♦ cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e sua cabeça decepada
♦ o arraial foi arrasado e incendiado: 6 de outubro de 1897
→ Exército registrou ter contado 5.200 casebres.
7. 3. Guerra do Contestado (SC/PR 1912 – 1916):
● 50 mil camponeses.
► posseiros expulsos por fazendeiros.
► posseiros expulsos por companhias colonizadoras.
► desempregados de construção ferroviária.
► influenciados pela doutrina católica.
► lutavam pela posse da terra.
► crença nas pregações dos líderes místicos.
► reino milenarista: “monarquia milenarista”.
● planalto catarinense.
► região rica em erva-mate e madeira.
♦ área disputada pelos estados do Paraná e Santa Catarina.
● figura de três monges
● 1º monge: José Maria (Italiano).
► pregação do Evangelho
► atendendo doentes de 1844 a 1870.
► vida extremamente humilde (ética e forma de viver)
♦ arrebanhou milhares de crentes.
→ reforçando o messianismo coletivo.
→ pregava o fim da República: a “Lei do diabo”.
● 2º monge: José Maria (Atanás Marcaf : Sírio).
► postura firme e posição messiânica.
► Aparece com a Revolução Federalista: 1893.
♦ previsões sobre fatos políticos.
8. ● 3º monge: Miguel Lucena de Boaventura
José Maria de Santo Agostinho (conhecido como curandeiro de ervas).
► considerado santo
♦ ressuscitou uma jovem (vítima de catalepsia patológica).
♦ recobrou a saúde da esposa do coronel Francisco de Almeida
→ acometida de uma doença incurável.
► homem que veio apenas para curar e tratar os doentes e necessitados.
● Causas.
► conflito entre a caboclos e representantes do poder estadual e
federal brasileiro.
► exploração de camponeses: extração da erva-mate, madeira e criação de gado.
► concessão de terras e benefícios para empresas.
♦ falta de regularização da terra.
→ inexistência do poder público.
♦ inglesas e americanas.
→ doação do governo brasileiro
› madeireiros
› Southern Brazil Lumber & Colonization Company.
→ provocaram a expulsão e marginalização.
› pequenos camponeses da região.
› contratação de mão de obra em outros estados
com baixos salários.
► fanatismo religioso.
♦ Guerra Santa
● integrantes violentamente massacrados.
► uso de canhões, metralhadoras e aviões de bombardeio.
9. 4. Banditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940):
● Bandos armados que percorriam o interior nordestino sobrevivendo de delitos.
● Principais bandos: Lampião e Curisco.
● movimento social não organizado.
► não existia uma política dos oprimidos contra os opressores.
♦ conquista a simpatia do povo
● movimento independente ( consciente ou não).
► tamanho variado
♦ dependendo da seca. ♦ miséria ♦ fome.
► mulheres participavam em pé de igualdade
♦ Maria Bonita (Lampião). ♦ Inácia (Gato).
♦ Sebastiana (Moita Brava) ♦ Dadá (Corisco)
● ataques de preferência a grandes proprietários
► dinheiro ►alimentos ► abrigo contra polícia
♦ oposição aos capangas.
► miséria crônica da população nordestina. ► seca
► má distribuição de terras. ► injustiças dos coronéis.
● Mito do “Robin Hood”.
► Os cangaceiros foram perseguidos pela polícia volante
♦ exterminados um a um.
♦ despertavam medo nos coronéis.
→ sem perspectiva de melhorar sua condição.
→ não temiam o desrespeito das leis vigentes.
10. 5. Revolta de Juazeiro (CE – 1913/1914):
● Líder: Padre Cícero.
► homem santo e "fazedor de milagres“: "Padim Ciço".
● confronto ocorrido entre as oligarquias
► cearenses e o governo federal
♦ interferência do poder central na política estadual.
→ afastamento do poder a tradicional família Accioly.
› posição ao governo federal
→ Política das Salvações.
› anular oposição eleita no governo estadual.
* governo de Hermes da Fonseca.
● Padre Cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a tradicional família.
► aumento do prestígio político do Padre Cícero.
♦ família Accioly retoma o controle do Estado do Ceará.
11. MOVIMENTOS URBANOS: ESPONTANEÍSTAS
6. Revolta da Vacina (RJ – 1904)
● manifestação popular: elevado índice de pobreza e aumento do desemprego.
► cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
♦ campanha de vacinação obrigatória
→ Lei da Vacina Obrigatória (31 de Out. de 1904).
› imposta pelo governo federal. › varíola.
› brigadas sanitárias acompanhadas por policiais: invasão de domicílio.
● projeto de modernização da Capital: Rio de Janeiro.
► cartão-postal: Brasil república.
► inexistência de saneamento: febre amarela, peste bubônica e varíola.
♦ mangues, lixo às ruas, ratos e mosquitos transmissores de doenças.
► Presidente Rodrigues Alves. ► Prefeito da Capital: Francisco Pereira Passos.
♦ destruição de cortiços e favelas ♦ alta do custo de vida (inflação)
♦ ampliação das avenidas. ♦ construção de novos prédios.
♦ expulsão de comunidades pobres das regiões centrais.
→ formação de favela.
► A população exaltada
♦ depredação de lojas. ♦ incêndio de bondes.
♦ barricadas. ♦ quebra de trilhos e poste.
♦ ataque a polícia. ♦ sublevação dos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha.
► a suspensão da obrigatoriedade da vacina
► declaração de estado de sítio (16 de Novembro).
♦ controle da rebelião: 30 mortos e 110 feridos.
♦ centenas de pessoas presas. ♦ envio de pessoas muitas para o Acre.
► erradicação da doença.
12. 7. Revolta da Chibata - 1910
● desigualdade social e violência urbana
► Marinha do RJ devido aos castigos e humilhações sofridas pelos marinheiros.
♦ maus tratos. ♦ baixos soldos. ♦ péssima alimentação.
♦ castigos corporais
→ (chibata) dentro da corporação.
● líder: João Cândido (“Almirante Negro”).
► marujos apoderam dos navios de guerra - 22 de novembro 1910.
♦ Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro.
♦ ultimato ao Governo Federal: Hermes da Fonseca
→ apontaram os canhões dos navios para lugares estratégicos da capital.
→ reforma do Código Disciplinar.
› fim dos castigos corporais (chibatas, bolos, etc). › aumento dos soldos.
› preparação e educação dos marinheiros.
→ projeto de lei aprovada no Parlamento: Rui Barbosa.
› fim aos açoites. › concessão de anistia aos revoltosos.
► governo ignorou anistia.
♦ decreta afastamento dos marinheiros indesejáveis.
♦ prisão dos marinheiros participantes do movimento.
→ revolta dos marinheiros em 09 de dezembro.
→ bombardeio do Exército ao movimento.
› dezenas de mortos. ›inúmeros presos.
› 97 marinheiros enviados a Amazônia.
* trabalhos forçados na extração da borracha.
* conspiração: fuzilamento.
13. 8. Economia na República Velha: Governo Federal
● agro exportação: café (MG e SP expansão cafeeira no início do séc. XX).
► abertura de linhas de crédito.
♦ mão-de-obra estrangeira: europeia. ♦ mercado internacional favorável.
→ Final do séc. XIX e início do sé. XX.
» aumento da população brasileira.
* italianos, espanhóis, portugueses, etc.
• crise da economia cafeeira 1901 – 1909
► superprodução: produção acima do consumo.
♦ queda do preço.
→ convênio de Taubaté: governos estaduais (SP, MG, RJ) – 1906.
» compra do excedente da produção para regular o preço.
* contrair dívidas no exterior para financiar a compra das safras.
* aumento de impostos para o pagamento das dívidas externas.
• mercadorias destinadas à exportação:
► borracha: 1905 -1913 (Norte: Acre).
♦ látex: seringueira.
→ procura nos países industrializados a partir de 1840.
» pneus de bicicleta e automóveis
♦ Queda: cultivo dos seringais ingleses na Ásia
→ contrabando de sementes (Ingl., Fr. e Hol.)
► cacau
♦ sul da Bahia: Itabuna e Ilhéus (E.U.A. e Europa).
► cana-de-açúcar: Nordeste.
♦ açúcar de beterraba na Europa
► carne: Sul.
14. 9. desenvolvimento industrial.
• pouco desenvolvimento na república velha.
► domínio agrícola: concentração de capital.
♦ indústria: complementação às atividades agrícolas (RS, PE, SC e MG).
• crise do café: superprodução.
► transferência de capital para o setor industrial - SP.
• transferência de capital para o setor comercial.
► RJ: indústria têxtil.
• capital financeiro internacional.
• Classe operária.
► reorganização das forças de trabalho no Brasil. ► crescimento da produção industrial brasileira.
► Principais centros: SP e RJ. ► imigração europeia: italiana, alemã, espanhola, etc.
► feminino e infantil.
♦ baixos salários: competição do trabalho masculino adulto.
► Jornada de trabalho: 10 a 12 horas. ► punições: agressões físicas.
► inexistência de leis trabalhistas:
♦ salários. ♦ descanso semanal. ♦ férias ou licenças remuneradas.
► indústrias leves. ► indústrias de bens de consumo.
♦ têxtil, alimentos, bebidas, calçados, chapéus, etc.
• Avanço industrial: 1914-1917.
► Primeira Guerra Mundial.
♦ substituição das importações.
• Condições de vida: (Cortiço: 3 por 5 ou 6 m²).
► 4 a 6 pessoas. ► Promiscuidade. ► banditismo. ► desemprego. ► problemas de vizinhança.
► sem privacidade. ► falta de higiene. ► proliferação de doenças contagiosas. ► violência
• vilas operárias: casas construídas no terreno da fábrica.
► privacidade familiar rígida disciplina e controle constante sobre os moradores.
15. 10. Greve geral de 1917: marco inicial das lutas operárias na República Velha.
• cotonifício Crespi
► aumento de salário. ► jornada de trabalho de 8 horas. ► pontualidade no pagamento
► regulamentação do trabalho infantil e feminino. ► assistência médico-hospitalar.
• correntes operárias:
► anarquistas.
♦ inexistência do Estado: sociedade livre de qualquer controle político.
► anarco-sindicalismo (greve: principal instrumento de luta).
♦ sindicato principal órgão de luta e organização dos trabalhadores.
→ o sindicato: luta contra o Estado.
► socialismo: luta de classes.
♦ ditadura do proletariado. ♦ controle dos meios de produção e das propriedades.
► corrente católica
♦ afastar os trabalhadores das influências da anarquista e socialista
• Patrões: fechamento das fábricas por tempo indeterminado.
► confronto entre policiais e grevistas.
• Objetivos:
► aumento de 20% do salário. ► fixação do dia pagamento. ► sem demissão de grevistas, etc.
► governo.
♦ respeito ao direito de reunião dos operários.
♦ cumprimento às normas de defesa da mulher e do menor.
♦ principais determinações descumpridas.
• partido comunista - 1922: declínio do anarco-sindicalismo.
► ação direta nas fábricas e a greve poderiam transformar a sociedade.
► governo de Washington Luís
♦ Lei Celerada: censura a imprensa, proibição as reuniões e limite à liberdade de expressão.
» PCB: atividade na clandestinidade.
♦ postura do governo em relação ao movimento operário: repressão (“caso de polícia”).
16. 11. Oposição ao Estado Oligárquico.
• Burguesia industrial: origem na elite agrária cafeeira.
► Governo federal privilegiava o setor agroexportador (café).
♦ crítica ao governo.
♦ Repressão ao movimento operário
→ uso da força estatal (questão social era caso de polícia).
♦ contra a existência de qualquer tipo de associação operária.
► contra a qualquer interferência do Estado na economia.
• classe média urbana: oposição ao regime oligárquico.
► funcionários públicos, empregados de escritório, comerciários, bancários.
♦ excluídos do sistema do poder.
► fim do voto aberto, construção de moradias, diminuição do custo de vida.
► negros e mestiços.
♦ discriminação racial. ♦ desqualificação profissional.
→ subempregados.
» ambulantes, biscateiros, empregados domésticos e desempregados.
• oligarquia dissidente (Norte, Nordeste, Sul).
► rompem contra o domínio do café-com-leite no governo federal.
► manutenção do latifúndio, monocultura, produção voltada para exportação.
► comando na política federal.
12. Tenentes: 1922 – 1926
• jovem oficialidade do Exército.
► tenentes e capitães.
♦ insurreição contra a cúpula militar. ♦ oposição as oligarquias dominantes.
17. • Escola de Realengo (Vila Militar – RJ.).
► oriunda das classe médias.
♦ missão do Exército: “servir a nação”
• ideal: salvação nacional (controle militar).
► moralização da administração pública. ► luta armada: derrubar as oligarquias.
► fim da fraude eleitoral.
♦ voto secreto. ♦ Justiça eleitoral confiável. ♦ fim da corrupção do governo.
► defesa da economia nacional. ► contra a exploração das empresas.
► contra o capital estrangeiro. ► reforma da educação pública: obrigatório e gratuito.
• Cúpula militar: sustentação do poder oligárquico.
► “servilismo contumaz”: obstinado.
• apoio da classe média urbana.
• predominância da ideologia liberal reformista.
► descrença na população como mecanismo de mudança social.
► poder centralizado.
♦ reconstruir o Estado. ♦ construir a nação.
A. Revolta de Copacabana – 1922 (18 de Forte de Copacabana).
• Contra a posse do presidente Arthur Bernardes (1922).
► Reação Republicana:
♦ apoio das oligarquias para o Governo Federal (Borges Medeiros).
→ Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
→ apoio dos militares Hermistas.
» Episódio das “Cartas Falsas”: publicação no Correio da Manhã – RJ.
* insultos ao Exército.
18. ♦ Prisão do Marechal Hermes da Fonseca (ex-presidente) e
fechamento do Clube Militar.
→ sublevação de várias unidades militares.
→ indisposição como governo federal.
» Forte do Vigia (vila militar). » Escola Militar do Realengo.
» 1° Batalhão de Engenharia.
► tropas fiéis ao governo: bombardeio do Forte
♦ 17 militares e 1 civil enfrentam as tropas leais ao governo
na praia de Copacabana.
→ 2 sobreviventes (Tenentes Eduardo Gomes e Siqueira Campos).
B. Revolta paulista – 1924 (apoio dos batalhões do Rio Grande do Sul e São Paulo).
• 2° aniversário dos 18 do Forte (Isidoro Dias Lopes).
• valorização do café.
► aumento do custo de vida. ► elevação da dívida externa.
• governo decreta estado de sítio (repressão).
► Reformas na Constituição.
♦ aumento do poder de intervenção federal nos Estados.
♦ restrição dos direitos individuais.
► manifestações populares contra carestia.
► greves promovidas por anarquistas.
• Revolta tenentista paulista: publicação de suas exigências.
► limitação do poder Executivo. ► independência dos poderes.
► eleição de uma nova assembleia constituinte. ► voto secreto.
► obrigatoriedade do ensino.
♦ primário e profissionalizante.
• Cidade de São Paulo sofre intenso bombardeio.
► revoltosos seguem ao Paraná -1925.
19. • batalhão do Amazonas: tendências radicais (caráter socialista).
► Conselho governativo (Comuna de Manaus): Tenente Ribeiro Júnior.
♦ Tributo da redenção: impostos dos ricos para socorrer os pobres.
♦ prisão de especuladores.
♦ expropriação de matadouros ingleses na região.
► forças legalistas derrotam o movimento.
C. Coluna Prestes (1924 – 1926): “ a mais importante demonstração de
guerrilha do continente” na época.
• União as forças tenentistas de São Paulo e Rio Grande do Sul.
► tenente Luís Carlos Prestes (“o Cavaleiro da Esperança”).
► general Miguel costa.
♦ rebeldes entre 800 a 1.500 civis e militares.
→ percorreram 24 mil quilômetros.
→ vitória em 53 combates travados contra as forças do
governo e jagunços dos coronéis.
» denunciar a miséria do povo.
» os interesses da oligarquias.
» Caráter social mais amplo.
* voto feminino.
* reforma agrária.
► integrantes se exilaram na Bolívia.
► perda de sentido do movimento.
♦ fim do governo de Arthur Bernardes.