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Revoltas na República
Velha
Professor Daniel
Cauenga@bol.com.br
1. Messianismo: enviado de Deus (messias)
● crença da religião judaica na futura vinda do messias que libertará o povo Judeu dos sofrimentos e os conduzirá a felicidade eterna.
► crença de um grupo de pessoas em um líder político-religioso que conduzirá a uma nova era de justiça e felicidade.
♦ esperança de uma vida melhor.
→ fome. → miséria. → injustiças sociais.
► movimentos sertanejos de áreas rurais pobres.
♦ comunidades comandadas por um líder religioso
→ líder:
› milagreiro. › curandeiro. › profetizar acontecimentos.
● movimentos de caráter messiânico - República Velha;
► Canudos. ► Contestado.
♦ acusados de desejarem o restabelecimento da monarquia
2. Guerra de Canudos (BA 1893 – 1897):
● Governo: Prudente de Morais.
● líder: Beato Antônio Conselheiro.
► católico fervoroso. ► pequena família de proprietários
► obrigado a abandonar o seminário. perseguida por latifundiários.
► abandonado pela mulher.
● população nordestina – região do semiárido.
►sertanejos sem terras, vaqueiros, ex-escravos, pequenos proprietários pobres
e perseguidos da justiça (jagunços).
► miséria crônica da população nordestina.
♦ declínio da produção açucareira. ♦ constantes secas.
♦ preponderância dos coronéis-fazendeiros. ♦ má distribuição de terras
♦ república que não trouxe benefícios a população. ♦ aumento de impostos
♦ descaso com o trabalhador rural. ♦ latifúndios improdutivos
♦ separação entre Estado e Igreja decorrente da proclamação da República.
→ contra o casamento civil
● Camponeses seguem Antônio Conselheiro
► Arraial de Canudos: Belo Monte - interior da BA.
♦ população entre 25 a 30 mil sertanejos. ♦ à margem do rio Vaza-Barris.
→ cachimbo de barro com “canudo-de-pito”.
♦ comunidade forma um Estado paralelo a República.
→ desobediência ao Estado
› “monarquistas (contra a República) › “fanáticos religiosos”
♦ abandono das fazendas. separação do Estado e Igreja
♦ recusa de pagamento de impostos ao Estado e a Igreja (dízimo).
♦ clero católico.
→ campanha de reformas e renovação espiritual
› desconfiança do beato Conselheiro.
* previsão de mudança no mundo.
≡ proibição de suas pregações.
→ confiança dos fiéis nos ensinos do beato Conselheiro.
♦ sistema comunitário
→ colheitas, rebanhos e o lucro do trabalho.
→ excedente de produção: comércio local. → inexistência de impostos.
♦ vida de consagração.
→ inexistência de prostituição. → proibição de bebidas.
→ penitência. → consagração
→ obediência às determinações da liderança do beato Conselheiro.
● Reação contra Canudos
► ameaça a sociedade brasileira
♦ desobediência Estado Republicano.
► ameaça à Igreja.
♦ desobediência ao clero regular. ♦ perda de fiéis.
► desestabilização do latifúndio.
♦ perda de mão de obra na lavoura.
Expedições contra Canudos
1ª expedição: novembro de 1896
● liderada pelo Tenente Manuel Pires Ferreira
► com 100 homens.
● resistência dos sertanejos
► vitória dos conselheiristas.
♦ estratégia de guerrilha rural
→ Líderes: Pajeú e João Abade.
2ª expedição: 18 Janeiro de 1897
● Comandada pelo major Febrônio de Brito
► atravessa da serra do Cambaio
♦ tropa repelida com pesadas baixas
● jagunços conselheiristas
► aumento das armas abandonadas ou tomadas à tropa
♦ sertanejos: grande coragem e habilidade militar
● Antônio Conselheiro
► ocupação das questões civil e religiosa.
3ª expedição: Março de 1897
● Governo Federal: pressão de políticos florianistas
► Canudos: perigoso foco monarquista
♦ o governo federal assumiu a repressão
→ preparação da primeira expedição regular
→ comando: Coronel Antônio Moreira César
› herói do exército brasileiro: "corta-cabeças“
* repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina
♦ pesadas baixas: 1.300 homens.
→ causadas pela guerra de guerrilhas.
→ na travessia das serras.
→ morte de Moreira César e Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo em combate.
› expedição foi obrigada a retroceder.
● apoio de grande número de pessoas
► Nordeste: defesa do "homem Santo"
♦ chefes militares sertanejos.
→ Pajeú → Pedrão → Joaquim Macambira
→ João Abade (braço direito de Antônio Conselheiro)
› travessia de Cocorobó, e em Uauá.
4ª expedição: Abril de 1897.
● marechal Carlos Machado de Bittencourt: Ministro da Guerra.
► comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães.
♦ composição de duas frentes de combate:
→ generais João da Silva Barbosa → generais Cláudio do Amaral Savaget.
♦ mais de quatro mil soldados.
♦ mais modernas armas da época.
● O primeiro combate: Junho de 1897
► verificou-se em Cocorobó: 25 de junho.
♦ coluna Savaget: No dia 27de junho.
→ perdas consideráveis.
→ exército chegara a Canudos.
› falta de infra-estrutura.
* necessária para alimentar: fome das tropas.
● Marechal Carlos Machado de Bittencourt: Agosto de 1897.
► base de operação militar: Monte Santo.
♦ fim ao caos do abastecimento da tropa.
► cerco sobre o arraial após várias batalhas: Setembro de 1897.
♦ Antônio Conselheiro: morre em 22 de setembro.
→ decorrência de uma disenteria.
► promessas da República de garantiria a vida
♦ população sobrevivente rende com bandeira branca.
→ presos: homens, grupos de mulheres e crianças
› execução sumária: "gravata vermelha".
* Guerra de Canudos: constituiu num dos maiores
crimes já praticados em território brasileiro.
► resistência do Belo Monte: 5 de outubro de 1897
♦ cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e sua cabeça decepada
♦ o arraial foi arrasado e incendiado: 6 de outubro de 1897
→ Exército registrou ter contado 5.200 casebres.
3. Guerra do Contestado (SC/PR 1912 – 1916):
● 50 mil camponeses.
► posseiros expulsos por fazendeiros.
► posseiros expulsos por companhias colonizadoras.
► desempregados de construção ferroviária.
► influenciados pela doutrina católica.
► lutavam pela posse da terra.
► crença nas pregações dos líderes místicos.
► reino milenarista: “monarquia milenarista”.
● planalto catarinense.
► região rica em erva-mate e madeira.
♦ área disputada pelos estados do Paraná e Santa Catarina.
● figura de três monges
● 1º monge: José Maria (Italiano).
► pregação do Evangelho
► atendendo doentes de 1844 a 1870.
► vida extremamente humilde (ética e forma de viver)
♦ arrebanhou milhares de crentes.
→ reforçando o messianismo coletivo.
→ pregava o fim da República: a “Lei do diabo”.
● 2º monge: José Maria (Atanás Marcaf : Sírio).
► postura firme e posição messiânica.
► Aparece com a Revolução Federalista: 1893.
♦ previsões sobre fatos políticos.
● 3º monge: Miguel Lucena de Boaventura
José Maria de Santo Agostinho (conhecido como curandeiro de ervas).
► considerado santo
♦ ressuscitou uma jovem (vítima de catalepsia patológica).
♦ recobrou a saúde da esposa do coronel Francisco de Almeida
→ acometida de uma doença incurável.
► homem que veio apenas para curar e tratar os doentes e necessitados.
● Causas.
► conflito entre a caboclos e representantes do poder estadual e
federal brasileiro.
► exploração de camponeses: extração da erva-mate, madeira e criação de gado.
► concessão de terras e benefícios para empresas.
♦ falta de regularização da terra.
→ inexistência do poder público.
♦ inglesas e americanas.
→ doação do governo brasileiro
› madeireiros
› Southern Brazil Lumber & Colonization Company.
→ provocaram a expulsão e marginalização.
› pequenos camponeses da região.
› contratação de mão de obra em outros estados
com baixos salários.
► fanatismo religioso.
♦ Guerra Santa
● integrantes violentamente massacrados.
► uso de canhões, metralhadoras e aviões de bombardeio.
4. Banditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940):
● Bandos armados que percorriam o interior nordestino sobrevivendo de delitos.
● Principais bandos: Lampião e Curisco.
● movimento social não organizado.
► não existia uma política dos oprimidos contra os opressores.
♦ conquista a simpatia do povo
● movimento independente ( consciente ou não).
► tamanho variado
♦ dependendo da seca. ♦ miséria ♦ fome.
► mulheres participavam em pé de igualdade
♦ Maria Bonita (Lampião). ♦ Inácia (Gato).
♦ Sebastiana (Moita Brava) ♦ Dadá (Corisco)
● ataques de preferência a grandes proprietários
► dinheiro ►alimentos ► abrigo contra polícia
♦ oposição aos capangas.
► miséria crônica da população nordestina. ► seca
► má distribuição de terras. ► injustiças dos coronéis.
● Mito do “Robin Hood”.
► Os cangaceiros foram perseguidos pela polícia volante
♦ exterminados um a um.
♦ despertavam medo nos coronéis.
→ sem perspectiva de melhorar sua condição.
→ não temiam o desrespeito das leis vigentes.
5. Revolta de Juazeiro (CE – 1913/1914):
● Líder: Padre Cícero.
► homem santo e "fazedor de milagres“: "Padim Ciço".
● confronto ocorrido entre as oligarquias
► cearenses e o governo federal
♦ interferência do poder central na política estadual.
→ afastamento do poder a tradicional família Accioly.
› posição ao governo federal
→ Política das Salvações.
› anular oposição eleita no governo estadual.
* governo de Hermes da Fonseca.
● Padre Cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a tradicional família.
► aumento do prestígio político do Padre Cícero.
♦ família Accioly retoma o controle do Estado do Ceará.
MOVIMENTOS URBANOS: ESPONTANEÍSTAS
6. Revolta da Vacina (RJ – 1904)
● manifestação popular: elevado índice de pobreza e aumento do desemprego.
► cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
♦ campanha de vacinação obrigatória
→ Lei da Vacina Obrigatória (31 de Out. de 1904).
› imposta pelo governo federal. › varíola.
› brigadas sanitárias acompanhadas por policiais: invasão de domicílio.
● projeto de modernização da Capital: Rio de Janeiro.
► cartão-postal: Brasil república.
► inexistência de saneamento: febre amarela, peste bubônica e varíola.
♦ mangues, lixo às ruas, ratos e mosquitos transmissores de doenças.
► Presidente Rodrigues Alves. ► Prefeito da Capital: Francisco Pereira Passos.
♦ destruição de cortiços e favelas ♦ alta do custo de vida (inflação)
♦ ampliação das avenidas. ♦ construção de novos prédios.
♦ expulsão de comunidades pobres das regiões centrais.
→ formação de favela.
► A população exaltada
♦ depredação de lojas. ♦ incêndio de bondes.
♦ barricadas. ♦ quebra de trilhos e poste.
♦ ataque a polícia. ♦ sublevação dos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha.
► a suspensão da obrigatoriedade da vacina
► declaração de estado de sítio (16 de Novembro).
♦ controle da rebelião: 30 mortos e 110 feridos.
♦ centenas de pessoas presas. ♦ envio de pessoas muitas para o Acre.
► erradicação da doença.
7. Revolta da Chibata - 1910
● desigualdade social e violência urbana
► Marinha do RJ devido aos castigos e humilhações sofridas pelos marinheiros.
♦ maus tratos. ♦ baixos soldos. ♦ péssima alimentação.
♦ castigos corporais
→ (chibata) dentro da corporação.
● líder: João Cândido (“Almirante Negro”).
► marujos apoderam dos navios de guerra - 22 de novembro 1910.
♦ Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro.
♦ ultimato ao Governo Federal: Hermes da Fonseca
→ apontaram os canhões dos navios para lugares estratégicos da capital.
→ reforma do Código Disciplinar.
› fim dos castigos corporais (chibatas, bolos, etc). › aumento dos soldos.
› preparação e educação dos marinheiros.
→ projeto de lei aprovada no Parlamento: Rui Barbosa.
› fim aos açoites. › concessão de anistia aos revoltosos.
► governo ignorou anistia.
♦ decreta afastamento dos marinheiros indesejáveis.
♦ prisão dos marinheiros participantes do movimento.
→ revolta dos marinheiros em 09 de dezembro.
→ bombardeio do Exército ao movimento.
› dezenas de mortos. ›inúmeros presos.
› 97 marinheiros enviados a Amazônia.
* trabalhos forçados na extração da borracha.
* conspiração: fuzilamento.
8. Economia na República Velha: Governo Federal
● agro exportação: café (MG e SP expansão cafeeira no início do séc. XX).
► abertura de linhas de crédito.
♦ mão-de-obra estrangeira: europeia. ♦ mercado internacional favorável.
→ Final do séc. XIX e início do sé. XX.
» aumento da população brasileira.
* italianos, espanhóis, portugueses, etc.
• crise da economia cafeeira 1901 – 1909
► superprodução: produção acima do consumo.
♦ queda do preço.
→ convênio de Taubaté: governos estaduais (SP, MG, RJ) – 1906.
» compra do excedente da produção para regular o preço.
* contrair dívidas no exterior para financiar a compra das safras.
* aumento de impostos para o pagamento das dívidas externas.
• mercadorias destinadas à exportação:
► borracha: 1905 -1913 (Norte: Acre).
♦ látex: seringueira.
→ procura nos países industrializados a partir de 1840.
» pneus de bicicleta e automóveis
♦ Queda: cultivo dos seringais ingleses na Ásia
→ contrabando de sementes (Ingl., Fr. e Hol.)
► cacau
♦ sul da Bahia: Itabuna e Ilhéus (E.U.A. e Europa).
► cana-de-açúcar: Nordeste.
♦ açúcar de beterraba na Europa
► carne: Sul.
9. desenvolvimento industrial.
• pouco desenvolvimento na república velha.
► domínio agrícola: concentração de capital.
♦ indústria: complementação às atividades agrícolas (RS, PE, SC e MG).
• crise do café: superprodução.
► transferência de capital para o setor industrial - SP.
• transferência de capital para o setor comercial.
► RJ: indústria têxtil.
• capital financeiro internacional.
• Classe operária.
► reorganização das forças de trabalho no Brasil. ► crescimento da produção industrial brasileira.
► Principais centros: SP e RJ. ► imigração europeia: italiana, alemã, espanhola, etc.
► feminino e infantil.
♦ baixos salários: competição do trabalho masculino adulto.
► Jornada de trabalho: 10 a 12 horas. ► punições: agressões físicas.
► inexistência de leis trabalhistas:
♦ salários. ♦ descanso semanal. ♦ férias ou licenças remuneradas.
► indústrias leves. ► indústrias de bens de consumo.
♦ têxtil, alimentos, bebidas, calçados, chapéus, etc.
• Avanço industrial: 1914-1917.
► Primeira Guerra Mundial.
♦ substituição das importações.
• Condições de vida: (Cortiço: 3 por 5 ou 6 m²).
► 4 a 6 pessoas. ► Promiscuidade. ► banditismo. ► desemprego. ► problemas de vizinhança.
► sem privacidade. ► falta de higiene. ► proliferação de doenças contagiosas. ► violência
• vilas operárias: casas construídas no terreno da fábrica.
► privacidade familiar rígida disciplina e controle constante sobre os moradores.
10. Greve geral de 1917: marco inicial das lutas operárias na República Velha.
• cotonifício Crespi
► aumento de salário. ► jornada de trabalho de 8 horas. ► pontualidade no pagamento
► regulamentação do trabalho infantil e feminino. ► assistência médico-hospitalar.
• correntes operárias:
► anarquistas.
♦ inexistência do Estado: sociedade livre de qualquer controle político.
► anarco-sindicalismo (greve: principal instrumento de luta).
♦ sindicato principal órgão de luta e organização dos trabalhadores.
→ o sindicato: luta contra o Estado.
► socialismo: luta de classes.
♦ ditadura do proletariado. ♦ controle dos meios de produção e das propriedades.
► corrente católica
♦ afastar os trabalhadores das influências da anarquista e socialista
• Patrões: fechamento das fábricas por tempo indeterminado.
► confronto entre policiais e grevistas.
• Objetivos:
► aumento de 20% do salário. ► fixação do dia pagamento. ► sem demissão de grevistas, etc.
► governo.
♦ respeito ao direito de reunião dos operários.
♦ cumprimento às normas de defesa da mulher e do menor.
♦ principais determinações descumpridas.
• partido comunista - 1922: declínio do anarco-sindicalismo.
► ação direta nas fábricas e a greve poderiam transformar a sociedade.
► governo de Washington Luís
♦ Lei Celerada: censura a imprensa, proibição as reuniões e limite à liberdade de expressão.
» PCB: atividade na clandestinidade.
♦ postura do governo em relação ao movimento operário: repressão (“caso de polícia”).
11. Oposição ao Estado Oligárquico.
• Burguesia industrial: origem na elite agrária cafeeira.
► Governo federal privilegiava o setor agroexportador (café).
♦ crítica ao governo.
♦ Repressão ao movimento operário
→ uso da força estatal (questão social era caso de polícia).
♦ contra a existência de qualquer tipo de associação operária.
► contra a qualquer interferência do Estado na economia.
• classe média urbana: oposição ao regime oligárquico.
► funcionários públicos, empregados de escritório, comerciários, bancários.
♦ excluídos do sistema do poder.
► fim do voto aberto, construção de moradias, diminuição do custo de vida.
► negros e mestiços.
♦ discriminação racial. ♦ desqualificação profissional.
→ subempregados.
» ambulantes, biscateiros, empregados domésticos e desempregados.
• oligarquia dissidente (Norte, Nordeste, Sul).
► rompem contra o domínio do café-com-leite no governo federal.
► manutenção do latifúndio, monocultura, produção voltada para exportação.
► comando na política federal.
12. Tenentes: 1922 – 1926
• jovem oficialidade do Exército.
► tenentes e capitães.
♦ insurreição contra a cúpula militar. ♦ oposição as oligarquias dominantes.
• Escola de Realengo (Vila Militar – RJ.).
► oriunda das classe médias.
♦ missão do Exército: “servir a nação”
• ideal: salvação nacional (controle militar).
► moralização da administração pública. ► luta armada: derrubar as oligarquias.
► fim da fraude eleitoral.
♦ voto secreto. ♦ Justiça eleitoral confiável. ♦ fim da corrupção do governo.
► defesa da economia nacional. ► contra a exploração das empresas.
► contra o capital estrangeiro. ► reforma da educação pública: obrigatório e gratuito.
• Cúpula militar: sustentação do poder oligárquico.
► “servilismo contumaz”: obstinado.
• apoio da classe média urbana.
• predominância da ideologia liberal reformista.
► descrença na população como mecanismo de mudança social.
► poder centralizado.
♦ reconstruir o Estado. ♦ construir a nação.
A. Revolta de Copacabana – 1922 (18 de Forte de Copacabana).
• Contra a posse do presidente Arthur Bernardes (1922).
► Reação Republicana:
♦ apoio das oligarquias para o Governo Federal (Borges Medeiros).
→ Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
→ apoio dos militares Hermistas.
» Episódio das “Cartas Falsas”: publicação no Correio da Manhã – RJ.
* insultos ao Exército.
♦ Prisão do Marechal Hermes da Fonseca (ex-presidente) e
fechamento do Clube Militar.
→ sublevação de várias unidades militares.
→ indisposição como governo federal.
» Forte do Vigia (vila militar). » Escola Militar do Realengo.
» 1° Batalhão de Engenharia.
► tropas fiéis ao governo: bombardeio do Forte
♦ 17 militares e 1 civil enfrentam as tropas leais ao governo
na praia de Copacabana.
→ 2 sobreviventes (Tenentes Eduardo Gomes e Siqueira Campos).
B. Revolta paulista – 1924 (apoio dos batalhões do Rio Grande do Sul e São Paulo).
• 2° aniversário dos 18 do Forte (Isidoro Dias Lopes).
• valorização do café.
► aumento do custo de vida. ► elevação da dívida externa.
• governo decreta estado de sítio (repressão).
► Reformas na Constituição.
♦ aumento do poder de intervenção federal nos Estados.
♦ restrição dos direitos individuais.
► manifestações populares contra carestia.
► greves promovidas por anarquistas.
• Revolta tenentista paulista: publicação de suas exigências.
► limitação do poder Executivo. ► independência dos poderes.
► eleição de uma nova assembleia constituinte. ► voto secreto.
► obrigatoriedade do ensino.
♦ primário e profissionalizante.
• Cidade de São Paulo sofre intenso bombardeio.
► revoltosos seguem ao Paraná -1925.
• batalhão do Amazonas: tendências radicais (caráter socialista).
► Conselho governativo (Comuna de Manaus): Tenente Ribeiro Júnior.
♦ Tributo da redenção: impostos dos ricos para socorrer os pobres.
♦ prisão de especuladores.
♦ expropriação de matadouros ingleses na região.
► forças legalistas derrotam o movimento.
C. Coluna Prestes (1924 – 1926): “ a mais importante demonstração de
guerrilha do continente” na época.
• União as forças tenentistas de São Paulo e Rio Grande do Sul.
► tenente Luís Carlos Prestes (“o Cavaleiro da Esperança”).
► general Miguel costa.
♦ rebeldes entre 800 a 1.500 civis e militares.
→ percorreram 24 mil quilômetros.
→ vitória em 53 combates travados contra as forças do
governo e jagunços dos coronéis.
» denunciar a miséria do povo.
» os interesses da oligarquias.
» Caráter social mais amplo.
* voto feminino.
* reforma agrária.
► integrantes se exilaram na Bolívia.
► perda de sentido do movimento.
♦ fim do governo de Arthur Bernardes.

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  • 1. Revoltas na República Velha Professor Daniel Cauenga@bol.com.br
  • 2. 1. Messianismo: enviado de Deus (messias) ● crença da religião judaica na futura vinda do messias que libertará o povo Judeu dos sofrimentos e os conduzirá a felicidade eterna. ► crença de um grupo de pessoas em um líder político-religioso que conduzirá a uma nova era de justiça e felicidade. ♦ esperança de uma vida melhor. → fome. → miséria. → injustiças sociais. ► movimentos sertanejos de áreas rurais pobres. ♦ comunidades comandadas por um líder religioso → líder: › milagreiro. › curandeiro. › profetizar acontecimentos. ● movimentos de caráter messiânico - República Velha; ► Canudos. ► Contestado. ♦ acusados de desejarem o restabelecimento da monarquia 2. Guerra de Canudos (BA 1893 – 1897): ● Governo: Prudente de Morais. ● líder: Beato Antônio Conselheiro. ► católico fervoroso. ► pequena família de proprietários ► obrigado a abandonar o seminário. perseguida por latifundiários. ► abandonado pela mulher. ● população nordestina – região do semiárido. ►sertanejos sem terras, vaqueiros, ex-escravos, pequenos proprietários pobres e perseguidos da justiça (jagunços). ► miséria crônica da população nordestina. ♦ declínio da produção açucareira. ♦ constantes secas. ♦ preponderância dos coronéis-fazendeiros. ♦ má distribuição de terras ♦ república que não trouxe benefícios a população. ♦ aumento de impostos
  • 3. ♦ descaso com o trabalhador rural. ♦ latifúndios improdutivos ♦ separação entre Estado e Igreja decorrente da proclamação da República. → contra o casamento civil ● Camponeses seguem Antônio Conselheiro ► Arraial de Canudos: Belo Monte - interior da BA. ♦ população entre 25 a 30 mil sertanejos. ♦ à margem do rio Vaza-Barris. → cachimbo de barro com “canudo-de-pito”. ♦ comunidade forma um Estado paralelo a República. → desobediência ao Estado › “monarquistas (contra a República) › “fanáticos religiosos” ♦ abandono das fazendas. separação do Estado e Igreja ♦ recusa de pagamento de impostos ao Estado e a Igreja (dízimo). ♦ clero católico. → campanha de reformas e renovação espiritual › desconfiança do beato Conselheiro. * previsão de mudança no mundo. ≡ proibição de suas pregações. → confiança dos fiéis nos ensinos do beato Conselheiro. ♦ sistema comunitário → colheitas, rebanhos e o lucro do trabalho. → excedente de produção: comércio local. → inexistência de impostos. ♦ vida de consagração. → inexistência de prostituição. → proibição de bebidas. → penitência. → consagração → obediência às determinações da liderança do beato Conselheiro.
  • 4. ● Reação contra Canudos ► ameaça a sociedade brasileira ♦ desobediência Estado Republicano. ► ameaça à Igreja. ♦ desobediência ao clero regular. ♦ perda de fiéis. ► desestabilização do latifúndio. ♦ perda de mão de obra na lavoura. Expedições contra Canudos 1ª expedição: novembro de 1896 ● liderada pelo Tenente Manuel Pires Ferreira ► com 100 homens. ● resistência dos sertanejos ► vitória dos conselheiristas. ♦ estratégia de guerrilha rural → Líderes: Pajeú e João Abade. 2ª expedição: 18 Janeiro de 1897 ● Comandada pelo major Febrônio de Brito ► atravessa da serra do Cambaio ♦ tropa repelida com pesadas baixas ● jagunços conselheiristas ► aumento das armas abandonadas ou tomadas à tropa ♦ sertanejos: grande coragem e habilidade militar ● Antônio Conselheiro ► ocupação das questões civil e religiosa.
  • 5. 3ª expedição: Março de 1897 ● Governo Federal: pressão de políticos florianistas ► Canudos: perigoso foco monarquista ♦ o governo federal assumiu a repressão → preparação da primeira expedição regular → comando: Coronel Antônio Moreira César › herói do exército brasileiro: "corta-cabeças“ * repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina ♦ pesadas baixas: 1.300 homens. → causadas pela guerra de guerrilhas. → na travessia das serras. → morte de Moreira César e Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo em combate. › expedição foi obrigada a retroceder. ● apoio de grande número de pessoas ► Nordeste: defesa do "homem Santo" ♦ chefes militares sertanejos. → Pajeú → Pedrão → Joaquim Macambira → João Abade (braço direito de Antônio Conselheiro) › travessia de Cocorobó, e em Uauá. 4ª expedição: Abril de 1897. ● marechal Carlos Machado de Bittencourt: Ministro da Guerra. ► comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães. ♦ composição de duas frentes de combate: → generais João da Silva Barbosa → generais Cláudio do Amaral Savaget. ♦ mais de quatro mil soldados. ♦ mais modernas armas da época.
  • 6. ● O primeiro combate: Junho de 1897 ► verificou-se em Cocorobó: 25 de junho. ♦ coluna Savaget: No dia 27de junho. → perdas consideráveis. → exército chegara a Canudos. › falta de infra-estrutura. * necessária para alimentar: fome das tropas. ● Marechal Carlos Machado de Bittencourt: Agosto de 1897. ► base de operação militar: Monte Santo. ♦ fim ao caos do abastecimento da tropa. ► cerco sobre o arraial após várias batalhas: Setembro de 1897. ♦ Antônio Conselheiro: morre em 22 de setembro. → decorrência de uma disenteria. ► promessas da República de garantiria a vida ♦ população sobrevivente rende com bandeira branca. → presos: homens, grupos de mulheres e crianças › execução sumária: "gravata vermelha". * Guerra de Canudos: constituiu num dos maiores crimes já praticados em território brasileiro. ► resistência do Belo Monte: 5 de outubro de 1897 ♦ cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e sua cabeça decepada ♦ o arraial foi arrasado e incendiado: 6 de outubro de 1897 → Exército registrou ter contado 5.200 casebres.
  • 7. 3. Guerra do Contestado (SC/PR 1912 – 1916): ● 50 mil camponeses. ► posseiros expulsos por fazendeiros. ► posseiros expulsos por companhias colonizadoras. ► desempregados de construção ferroviária. ► influenciados pela doutrina católica. ► lutavam pela posse da terra. ► crença nas pregações dos líderes místicos. ► reino milenarista: “monarquia milenarista”. ● planalto catarinense. ► região rica em erva-mate e madeira. ♦ área disputada pelos estados do Paraná e Santa Catarina. ● figura de três monges ● 1º monge: José Maria (Italiano). ► pregação do Evangelho ► atendendo doentes de 1844 a 1870. ► vida extremamente humilde (ética e forma de viver) ♦ arrebanhou milhares de crentes. → reforçando o messianismo coletivo. → pregava o fim da República: a “Lei do diabo”. ● 2º monge: José Maria (Atanás Marcaf : Sírio). ► postura firme e posição messiânica. ► Aparece com a Revolução Federalista: 1893. ♦ previsões sobre fatos políticos.
  • 8. ● 3º monge: Miguel Lucena de Boaventura José Maria de Santo Agostinho (conhecido como curandeiro de ervas). ► considerado santo ♦ ressuscitou uma jovem (vítima de catalepsia patológica). ♦ recobrou a saúde da esposa do coronel Francisco de Almeida → acometida de uma doença incurável. ► homem que veio apenas para curar e tratar os doentes e necessitados. ● Causas. ► conflito entre a caboclos e representantes do poder estadual e federal brasileiro. ► exploração de camponeses: extração da erva-mate, madeira e criação de gado. ► concessão de terras e benefícios para empresas. ♦ falta de regularização da terra. → inexistência do poder público. ♦ inglesas e americanas. → doação do governo brasileiro › madeireiros › Southern Brazil Lumber & Colonization Company. → provocaram a expulsão e marginalização. › pequenos camponeses da região. › contratação de mão de obra em outros estados com baixos salários. ► fanatismo religioso. ♦ Guerra Santa ● integrantes violentamente massacrados. ► uso de canhões, metralhadoras e aviões de bombardeio.
  • 9. 4. Banditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940): ● Bandos armados que percorriam o interior nordestino sobrevivendo de delitos. ● Principais bandos: Lampião e Curisco. ● movimento social não organizado. ► não existia uma política dos oprimidos contra os opressores. ♦ conquista a simpatia do povo ● movimento independente ( consciente ou não). ► tamanho variado ♦ dependendo da seca. ♦ miséria ♦ fome. ► mulheres participavam em pé de igualdade ♦ Maria Bonita (Lampião). ♦ Inácia (Gato). ♦ Sebastiana (Moita Brava) ♦ Dadá (Corisco) ● ataques de preferência a grandes proprietários ► dinheiro ►alimentos ► abrigo contra polícia ♦ oposição aos capangas. ► miséria crônica da população nordestina. ► seca ► má distribuição de terras. ► injustiças dos coronéis. ● Mito do “Robin Hood”. ► Os cangaceiros foram perseguidos pela polícia volante ♦ exterminados um a um. ♦ despertavam medo nos coronéis. → sem perspectiva de melhorar sua condição. → não temiam o desrespeito das leis vigentes.
  • 10. 5. Revolta de Juazeiro (CE – 1913/1914): ● Líder: Padre Cícero. ► homem santo e "fazedor de milagres“: "Padim Ciço". ● confronto ocorrido entre as oligarquias ► cearenses e o governo federal ♦ interferência do poder central na política estadual. → afastamento do poder a tradicional família Accioly. › posição ao governo federal → Política das Salvações. › anular oposição eleita no governo estadual. * governo de Hermes da Fonseca. ● Padre Cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a tradicional família. ► aumento do prestígio político do Padre Cícero. ♦ família Accioly retoma o controle do Estado do Ceará.
  • 11. MOVIMENTOS URBANOS: ESPONTANEÍSTAS 6. Revolta da Vacina (RJ – 1904) ● manifestação popular: elevado índice de pobreza e aumento do desemprego. ► cidade do Rio de Janeiro, Brasil. ♦ campanha de vacinação obrigatória → Lei da Vacina Obrigatória (31 de Out. de 1904). › imposta pelo governo federal. › varíola. › brigadas sanitárias acompanhadas por policiais: invasão de domicílio. ● projeto de modernização da Capital: Rio de Janeiro. ► cartão-postal: Brasil república. ► inexistência de saneamento: febre amarela, peste bubônica e varíola. ♦ mangues, lixo às ruas, ratos e mosquitos transmissores de doenças. ► Presidente Rodrigues Alves. ► Prefeito da Capital: Francisco Pereira Passos. ♦ destruição de cortiços e favelas ♦ alta do custo de vida (inflação) ♦ ampliação das avenidas. ♦ construção de novos prédios. ♦ expulsão de comunidades pobres das regiões centrais. → formação de favela. ► A população exaltada ♦ depredação de lojas. ♦ incêndio de bondes. ♦ barricadas. ♦ quebra de trilhos e poste. ♦ ataque a polícia. ♦ sublevação dos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha. ► a suspensão da obrigatoriedade da vacina ► declaração de estado de sítio (16 de Novembro). ♦ controle da rebelião: 30 mortos e 110 feridos. ♦ centenas de pessoas presas. ♦ envio de pessoas muitas para o Acre. ► erradicação da doença.
  • 12. 7. Revolta da Chibata - 1910 ● desigualdade social e violência urbana ► Marinha do RJ devido aos castigos e humilhações sofridas pelos marinheiros. ♦ maus tratos. ♦ baixos soldos. ♦ péssima alimentação. ♦ castigos corporais → (chibata) dentro da corporação. ● líder: João Cândido (“Almirante Negro”). ► marujos apoderam dos navios de guerra - 22 de novembro 1910. ♦ Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro. ♦ ultimato ao Governo Federal: Hermes da Fonseca → apontaram os canhões dos navios para lugares estratégicos da capital. → reforma do Código Disciplinar. › fim dos castigos corporais (chibatas, bolos, etc). › aumento dos soldos. › preparação e educação dos marinheiros. → projeto de lei aprovada no Parlamento: Rui Barbosa. › fim aos açoites. › concessão de anistia aos revoltosos. ► governo ignorou anistia. ♦ decreta afastamento dos marinheiros indesejáveis. ♦ prisão dos marinheiros participantes do movimento. → revolta dos marinheiros em 09 de dezembro. → bombardeio do Exército ao movimento. › dezenas de mortos. ›inúmeros presos. › 97 marinheiros enviados a Amazônia. * trabalhos forçados na extração da borracha. * conspiração: fuzilamento.
  • 13. 8. Economia na República Velha: Governo Federal ● agro exportação: café (MG e SP expansão cafeeira no início do séc. XX). ► abertura de linhas de crédito. ♦ mão-de-obra estrangeira: europeia. ♦ mercado internacional favorável. → Final do séc. XIX e início do sé. XX. » aumento da população brasileira. * italianos, espanhóis, portugueses, etc. • crise da economia cafeeira 1901 – 1909 ► superprodução: produção acima do consumo. ♦ queda do preço. → convênio de Taubaté: governos estaduais (SP, MG, RJ) – 1906. » compra do excedente da produção para regular o preço. * contrair dívidas no exterior para financiar a compra das safras. * aumento de impostos para o pagamento das dívidas externas. • mercadorias destinadas à exportação: ► borracha: 1905 -1913 (Norte: Acre). ♦ látex: seringueira. → procura nos países industrializados a partir de 1840. » pneus de bicicleta e automóveis ♦ Queda: cultivo dos seringais ingleses na Ásia → contrabando de sementes (Ingl., Fr. e Hol.) ► cacau ♦ sul da Bahia: Itabuna e Ilhéus (E.U.A. e Europa). ► cana-de-açúcar: Nordeste. ♦ açúcar de beterraba na Europa ► carne: Sul.
  • 14. 9. desenvolvimento industrial. • pouco desenvolvimento na república velha. ► domínio agrícola: concentração de capital. ♦ indústria: complementação às atividades agrícolas (RS, PE, SC e MG). • crise do café: superprodução. ► transferência de capital para o setor industrial - SP. • transferência de capital para o setor comercial. ► RJ: indústria têxtil. • capital financeiro internacional. • Classe operária. ► reorganização das forças de trabalho no Brasil. ► crescimento da produção industrial brasileira. ► Principais centros: SP e RJ. ► imigração europeia: italiana, alemã, espanhola, etc. ► feminino e infantil. ♦ baixos salários: competição do trabalho masculino adulto. ► Jornada de trabalho: 10 a 12 horas. ► punições: agressões físicas. ► inexistência de leis trabalhistas: ♦ salários. ♦ descanso semanal. ♦ férias ou licenças remuneradas. ► indústrias leves. ► indústrias de bens de consumo. ♦ têxtil, alimentos, bebidas, calçados, chapéus, etc. • Avanço industrial: 1914-1917. ► Primeira Guerra Mundial. ♦ substituição das importações. • Condições de vida: (Cortiço: 3 por 5 ou 6 m²). ► 4 a 6 pessoas. ► Promiscuidade. ► banditismo. ► desemprego. ► problemas de vizinhança. ► sem privacidade. ► falta de higiene. ► proliferação de doenças contagiosas. ► violência • vilas operárias: casas construídas no terreno da fábrica. ► privacidade familiar rígida disciplina e controle constante sobre os moradores.
  • 15. 10. Greve geral de 1917: marco inicial das lutas operárias na República Velha. • cotonifício Crespi ► aumento de salário. ► jornada de trabalho de 8 horas. ► pontualidade no pagamento ► regulamentação do trabalho infantil e feminino. ► assistência médico-hospitalar. • correntes operárias: ► anarquistas. ♦ inexistência do Estado: sociedade livre de qualquer controle político. ► anarco-sindicalismo (greve: principal instrumento de luta). ♦ sindicato principal órgão de luta e organização dos trabalhadores. → o sindicato: luta contra o Estado. ► socialismo: luta de classes. ♦ ditadura do proletariado. ♦ controle dos meios de produção e das propriedades. ► corrente católica ♦ afastar os trabalhadores das influências da anarquista e socialista • Patrões: fechamento das fábricas por tempo indeterminado. ► confronto entre policiais e grevistas. • Objetivos: ► aumento de 20% do salário. ► fixação do dia pagamento. ► sem demissão de grevistas, etc. ► governo. ♦ respeito ao direito de reunião dos operários. ♦ cumprimento às normas de defesa da mulher e do menor. ♦ principais determinações descumpridas. • partido comunista - 1922: declínio do anarco-sindicalismo. ► ação direta nas fábricas e a greve poderiam transformar a sociedade. ► governo de Washington Luís ♦ Lei Celerada: censura a imprensa, proibição as reuniões e limite à liberdade de expressão. » PCB: atividade na clandestinidade. ♦ postura do governo em relação ao movimento operário: repressão (“caso de polícia”).
  • 16. 11. Oposição ao Estado Oligárquico. • Burguesia industrial: origem na elite agrária cafeeira. ► Governo federal privilegiava o setor agroexportador (café). ♦ crítica ao governo. ♦ Repressão ao movimento operário → uso da força estatal (questão social era caso de polícia). ♦ contra a existência de qualquer tipo de associação operária. ► contra a qualquer interferência do Estado na economia. • classe média urbana: oposição ao regime oligárquico. ► funcionários públicos, empregados de escritório, comerciários, bancários. ♦ excluídos do sistema do poder. ► fim do voto aberto, construção de moradias, diminuição do custo de vida. ► negros e mestiços. ♦ discriminação racial. ♦ desqualificação profissional. → subempregados. » ambulantes, biscateiros, empregados domésticos e desempregados. • oligarquia dissidente (Norte, Nordeste, Sul). ► rompem contra o domínio do café-com-leite no governo federal. ► manutenção do latifúndio, monocultura, produção voltada para exportação. ► comando na política federal. 12. Tenentes: 1922 – 1926 • jovem oficialidade do Exército. ► tenentes e capitães. ♦ insurreição contra a cúpula militar. ♦ oposição as oligarquias dominantes.
  • 17. • Escola de Realengo (Vila Militar – RJ.). ► oriunda das classe médias. ♦ missão do Exército: “servir a nação” • ideal: salvação nacional (controle militar). ► moralização da administração pública. ► luta armada: derrubar as oligarquias. ► fim da fraude eleitoral. ♦ voto secreto. ♦ Justiça eleitoral confiável. ♦ fim da corrupção do governo. ► defesa da economia nacional. ► contra a exploração das empresas. ► contra o capital estrangeiro. ► reforma da educação pública: obrigatório e gratuito. • Cúpula militar: sustentação do poder oligárquico. ► “servilismo contumaz”: obstinado. • apoio da classe média urbana. • predominância da ideologia liberal reformista. ► descrença na população como mecanismo de mudança social. ► poder centralizado. ♦ reconstruir o Estado. ♦ construir a nação. A. Revolta de Copacabana – 1922 (18 de Forte de Copacabana). • Contra a posse do presidente Arthur Bernardes (1922). ► Reação Republicana: ♦ apoio das oligarquias para o Governo Federal (Borges Medeiros). → Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul. → apoio dos militares Hermistas. » Episódio das “Cartas Falsas”: publicação no Correio da Manhã – RJ. * insultos ao Exército.
  • 18. ♦ Prisão do Marechal Hermes da Fonseca (ex-presidente) e fechamento do Clube Militar. → sublevação de várias unidades militares. → indisposição como governo federal. » Forte do Vigia (vila militar). » Escola Militar do Realengo. » 1° Batalhão de Engenharia. ► tropas fiéis ao governo: bombardeio do Forte ♦ 17 militares e 1 civil enfrentam as tropas leais ao governo na praia de Copacabana. → 2 sobreviventes (Tenentes Eduardo Gomes e Siqueira Campos). B. Revolta paulista – 1924 (apoio dos batalhões do Rio Grande do Sul e São Paulo). • 2° aniversário dos 18 do Forte (Isidoro Dias Lopes). • valorização do café. ► aumento do custo de vida. ► elevação da dívida externa. • governo decreta estado de sítio (repressão). ► Reformas na Constituição. ♦ aumento do poder de intervenção federal nos Estados. ♦ restrição dos direitos individuais. ► manifestações populares contra carestia. ► greves promovidas por anarquistas. • Revolta tenentista paulista: publicação de suas exigências. ► limitação do poder Executivo. ► independência dos poderes. ► eleição de uma nova assembleia constituinte. ► voto secreto. ► obrigatoriedade do ensino. ♦ primário e profissionalizante. • Cidade de São Paulo sofre intenso bombardeio. ► revoltosos seguem ao Paraná -1925.
  • 19. • batalhão do Amazonas: tendências radicais (caráter socialista). ► Conselho governativo (Comuna de Manaus): Tenente Ribeiro Júnior. ♦ Tributo da redenção: impostos dos ricos para socorrer os pobres. ♦ prisão de especuladores. ♦ expropriação de matadouros ingleses na região. ► forças legalistas derrotam o movimento. C. Coluna Prestes (1924 – 1926): “ a mais importante demonstração de guerrilha do continente” na época. • União as forças tenentistas de São Paulo e Rio Grande do Sul. ► tenente Luís Carlos Prestes (“o Cavaleiro da Esperança”). ► general Miguel costa. ♦ rebeldes entre 800 a 1.500 civis e militares. → percorreram 24 mil quilômetros. → vitória em 53 combates travados contra as forças do governo e jagunços dos coronéis. » denunciar a miséria do povo. » os interesses da oligarquias. » Caráter social mais amplo. * voto feminino. * reforma agrária. ► integrantes se exilaram na Bolívia. ► perda de sentido do movimento. ♦ fim do governo de Arthur Bernardes.