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Universidade Federal Fluminense
Instituto de Matemática e Estatística
LANTE – Laboratório de NovasTecnologias de Ensino
NTEM - NovasTecnologias no Ensino da Matemática
Disciplina: Informática Educativa
Professoras: Rosa Costa eVânia Marins
Tutora: Marcelly Fonseca
Por
Daniel Azevedo Corrêa
Rio de Janeiro
Fevereiro, 2015
Introdução
Nesses slides faremos um diálogo entre
textos e um vídeo que falam sobre as novas
metodologias de ensino através das novas
tecnologias educacionais, da difusão da
cibercultura na educação e do aprendizado da
matemática inserida nesse novo contexto de
ensino-aprendizado.
Pedagogia e o aprendizado da
matemática
Segundo Libâneo(2005), a pedagogia quer
compreender como fatores socioculturais e
institucionais atuam nos processos de
transformação dos sujeitos mas, também, em
que condições esses sujeitos aprendem melhor.
Segundo Martins e Silva, muita da matemática é
mesmo a resolução de problemas sobre este ou
aquele assunto, uns mais teóricos e outros mais
práticos, mas não existe uma receita para os
resolver. Porque não resolver problemas da vida
real? Porque não resolver problemas que a
criança encontra nas suas próprias vivências?
Insucesso Escolar X Sucesso
Escolar
Libâneo (2005) questiona onde estão as reais explicações do
sentimento de fracasso, de mediocridade, de
incompetência, que vai tomando conta do alunado.
Segundo Martins e Silva, o insucesso em Matemática não
depende exclusivamente das características da disciplina
nem das concepções dominantes acerca da sua
aprendizagem. Urge renovar profundamente a escola, de
forma a que esta se torne um espaço motivante de trabalho
e de crescimento pessoal e social. Isso pressupõe,
eventualmente, uma intervenção aos mais diversos níveis,
incluindo as práticas pedagógicas, o currículo, o sistema
educativo e a própria sociedade em geral.
Educação para a vida em
sociedade
De acordo com Libâneo(2005), a escola existe
para formar sujeitos preparados para sobreviver
na sociedade em que vivemos.
Martins e Silva afirmam que a aula de
Matemática deve tornar-se um dos (melhores)
locais para preparar os indivíduos que a
sociedade atual exige. Deste modo, os
professores só podem dar resposta a estas novas
exigências e responsabilidades através de uma
inovação curricular, de uma nova concepção
pedagógica e de uma correta aplicação de
materiais.
A corrente racional-tecnológica
Essa corrente corresponde à concepção que tem sido
designada de neotecnicismo e está associada a uma
pedagogia a serviço da formação para o sistema produtivo.
(Libâneo,2005)
Na fala de Silva, relacionando com a cibercultura, não
podemos esquecer que vivemos em sociedades capitalistas
e que essas dinâmicas da cibercultura são também
engendradas por sua lógica, que em nosso tempo é
nomeada por “capitalismo cognitivo”, uma vez que os
modos e meios de produção estão diretamente ligados aos
processos de produção, difusão de informações e
conhecimentos.
Corrente racional-tecnológica
Segundo Libâneo(2005),essa corrente apresenta-se
sob duas modalidades: a) ensino de excelência, para
formar a elite intelectual e técnica para o sistema
produtivo; b) ensino para formação de mão-de-obra
intermediária, centrada na educação utilitária e
eficaz para o mercado.
Enquanto, Silva diz que a inclusão meramente
tecnológica não garante a “inclusão cibercultural”,
mas sabemos também que, sem aquela, esta não é
possível. O acesso aos meios tecnológicos é
fundamental, porém a instituição de práticas e
políticas formativas é também essencial.
Inclusão tecnológica
No que se refere à corrente racional-tecnológica, Martins e Silva dizem que é
importante a inclusão do computador nas aulas de Matemática, dado que
cada vez mais crescemos num ambiente em que as tecnologias de
informação, em especial o computador, parece assumir atualmente um
papel importante. Eles defendem a ideia de que é necessário diversificar o
tipo de atividades na sala de aulas. Pois, o computador é um ótimo
instrumento no desenvolvimento de experiências e no ensaio de estratégias
de resolução de problemas. Mas, mais do que isso, ele é importante na
construção da própria Matemática: na formulação, investigação e exploração
de situações problemáticas, bem como no desenvolvimento do gosto pela
disciplina.
No vídeo que mostra a entrevista da professora Rosa Costa na Conexão
Futura, a professora cita que ainda precisamos, no Brasil, muito evoluir no
ambiente de aprendizagem nas escolas, também que o computador, os
recursos tecnológicos em geral, não devem estar desassociados das
disciplinas, como quando o professor diz vamos para o Laboratório de
Informática, como se fosse uma atividade dissociada do conteúdo disciplinar.
Conclusão
Percebemos que a difusão de novas tecnologias,
da cibercultura, dos softwares educativos, na
educação deve ocorrer de maneira que todas
classes sociais sejam oportunizadas com tais
benefícios. Não podemos nesse contexto da
corrente racional tecnológica elitizar ou
restringir o acesso ao conhecimento. É
necessário, como já é feito por instituições como
o CEDERJ, incentivos governamentais para que
docentes possam se especializar e ampliar seus
conhecimentos, de maneira a estarem
preparados para essa reformulação do ensino: o
ensino permeado de novas tecnologias.
Referências
Entrevista com a professora Rosa Costa na Conexão Futura
–Tecnologias para Vida. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=kNoh6QcaiTA&feature=y
outu.be&d=800x600 Acessado em 18/02/2015.
LIBÂNEO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas
resiginificadas pelo de debate contemporâneo na
Educação. Goiânia, 2005.
SANTOS, Edméa. A Cibercultura e a Educação emTempos de
Mobilidade e Redes Sociais.
SILVA, Anabela; MARTINS, Suzana. Falar de Matemática
Hoje é...

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Educação e tecnologia

  • 1. Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática e Estatística LANTE – Laboratório de NovasTecnologias de Ensino NTEM - NovasTecnologias no Ensino da Matemática Disciplina: Informática Educativa Professoras: Rosa Costa eVânia Marins Tutora: Marcelly Fonseca Por Daniel Azevedo Corrêa Rio de Janeiro Fevereiro, 2015
  • 2. Introdução Nesses slides faremos um diálogo entre textos e um vídeo que falam sobre as novas metodologias de ensino através das novas tecnologias educacionais, da difusão da cibercultura na educação e do aprendizado da matemática inserida nesse novo contexto de ensino-aprendizado.
  • 3. Pedagogia e o aprendizado da matemática Segundo Libâneo(2005), a pedagogia quer compreender como fatores socioculturais e institucionais atuam nos processos de transformação dos sujeitos mas, também, em que condições esses sujeitos aprendem melhor. Segundo Martins e Silva, muita da matemática é mesmo a resolução de problemas sobre este ou aquele assunto, uns mais teóricos e outros mais práticos, mas não existe uma receita para os resolver. Porque não resolver problemas da vida real? Porque não resolver problemas que a criança encontra nas suas próprias vivências?
  • 4. Insucesso Escolar X Sucesso Escolar Libâneo (2005) questiona onde estão as reais explicações do sentimento de fracasso, de mediocridade, de incompetência, que vai tomando conta do alunado. Segundo Martins e Silva, o insucesso em Matemática não depende exclusivamente das características da disciplina nem das concepções dominantes acerca da sua aprendizagem. Urge renovar profundamente a escola, de forma a que esta se torne um espaço motivante de trabalho e de crescimento pessoal e social. Isso pressupõe, eventualmente, uma intervenção aos mais diversos níveis, incluindo as práticas pedagógicas, o currículo, o sistema educativo e a própria sociedade em geral.
  • 5. Educação para a vida em sociedade De acordo com Libâneo(2005), a escola existe para formar sujeitos preparados para sobreviver na sociedade em que vivemos. Martins e Silva afirmam que a aula de Matemática deve tornar-se um dos (melhores) locais para preparar os indivíduos que a sociedade atual exige. Deste modo, os professores só podem dar resposta a estas novas exigências e responsabilidades através de uma inovação curricular, de uma nova concepção pedagógica e de uma correta aplicação de materiais.
  • 6. A corrente racional-tecnológica Essa corrente corresponde à concepção que tem sido designada de neotecnicismo e está associada a uma pedagogia a serviço da formação para o sistema produtivo. (Libâneo,2005) Na fala de Silva, relacionando com a cibercultura, não podemos esquecer que vivemos em sociedades capitalistas e que essas dinâmicas da cibercultura são também engendradas por sua lógica, que em nosso tempo é nomeada por “capitalismo cognitivo”, uma vez que os modos e meios de produção estão diretamente ligados aos processos de produção, difusão de informações e conhecimentos.
  • 7. Corrente racional-tecnológica Segundo Libâneo(2005),essa corrente apresenta-se sob duas modalidades: a) ensino de excelência, para formar a elite intelectual e técnica para o sistema produtivo; b) ensino para formação de mão-de-obra intermediária, centrada na educação utilitária e eficaz para o mercado. Enquanto, Silva diz que a inclusão meramente tecnológica não garante a “inclusão cibercultural”, mas sabemos também que, sem aquela, esta não é possível. O acesso aos meios tecnológicos é fundamental, porém a instituição de práticas e políticas formativas é também essencial.
  • 8. Inclusão tecnológica No que se refere à corrente racional-tecnológica, Martins e Silva dizem que é importante a inclusão do computador nas aulas de Matemática, dado que cada vez mais crescemos num ambiente em que as tecnologias de informação, em especial o computador, parece assumir atualmente um papel importante. Eles defendem a ideia de que é necessário diversificar o tipo de atividades na sala de aulas. Pois, o computador é um ótimo instrumento no desenvolvimento de experiências e no ensaio de estratégias de resolução de problemas. Mas, mais do que isso, ele é importante na construção da própria Matemática: na formulação, investigação e exploração de situações problemáticas, bem como no desenvolvimento do gosto pela disciplina. No vídeo que mostra a entrevista da professora Rosa Costa na Conexão Futura, a professora cita que ainda precisamos, no Brasil, muito evoluir no ambiente de aprendizagem nas escolas, também que o computador, os recursos tecnológicos em geral, não devem estar desassociados das disciplinas, como quando o professor diz vamos para o Laboratório de Informática, como se fosse uma atividade dissociada do conteúdo disciplinar.
  • 9. Conclusão Percebemos que a difusão de novas tecnologias, da cibercultura, dos softwares educativos, na educação deve ocorrer de maneira que todas classes sociais sejam oportunizadas com tais benefícios. Não podemos nesse contexto da corrente racional tecnológica elitizar ou restringir o acesso ao conhecimento. É necessário, como já é feito por instituições como o CEDERJ, incentivos governamentais para que docentes possam se especializar e ampliar seus conhecimentos, de maneira a estarem preparados para essa reformulação do ensino: o ensino permeado de novas tecnologias.
  • 10. Referências Entrevista com a professora Rosa Costa na Conexão Futura –Tecnologias para Vida. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kNoh6QcaiTA&feature=y outu.be&d=800x600 Acessado em 18/02/2015. LIBÂNEO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas resiginificadas pelo de debate contemporâneo na Educação. Goiânia, 2005. SANTOS, Edméa. A Cibercultura e a Educação emTempos de Mobilidade e Redes Sociais. SILVA, Anabela; MARTINS, Suzana. Falar de Matemática Hoje é...