4. Fernando Collor de Mello
Prometendo atender os anseios de um
povo recém saído do Regime Militar
(1964 – 1985),
Fernando Collor de Mello tomou posse
da cadeira de Presidente da República
em 1990.
Sendo um político de articulação
restrita, Collor montou um ministério
recheado de figuras desconhecidas ou
sem nenhum respaldo para encabeçar
os desafios a serem resolvidos pelo
novo governo.
5. Apoio governo Collor
A direita representada por:
Roberto Marinho (Globo),
Albano Franco(PFL),
Pedro Irujo(empresário BA),
José Eduardo Andrade (Banqueiro),
Adaulto Bezerra (coronel),
Ronaldo Ciado(prop. Rurais),
Mario Amato (FIESP) e
Eduardo Rocha (Bolsa de Valores)
8. Fernando Collor de Mello
Logo depois de sua posse, Collor criou um plano de recuperação da
economia arquitetado pela ministra Zélia Cardoso de Mello.
O Plano Collor previa uma série de medidas que injetariam recursos
na economia com a alta de impostos, a abertura dos mercados
nacionais e a criação de uma nova moeda (Cruzeiro).
9. Plano Real
Fim do repasse automático da inflação
Moeda vinculada ao dólar, gerava transtornos para o Banco Central.
Conseqüência - Taxa de inflação alta provocando um reajuste geral de tarifas publicas resultando no aumento de preços de serviços, energia e transportes.
10. Fernando Collor de Mello
Entre outras medidas, o Plano
Collor também exigiu o confisco
das poupanças, com valores
superiores a 50 mil cruzeiros,
durante um prazo de dezoito
meses.
A recepção negativa do Plano
Collor pelos setores médios e
pequenos investidores seria
apenas o prenúncio de uma série
de polêmicas que afundariam o
governo
11. Plano Collor 2
Extinção da operação overnight
Substituição do bônus do tesouro nacional pela taxa referencial diária com juros prefixados.
Criação do fundo de aplicações financeiras (FAF)
12. Fernando Collor de Mello
Além de não alcançar as metas
previstas no plano econômico,
Collor ainda se envolveria em
um enorme escândalo de
corrupção.
Conhecido como Esquema PC,
as práticas corruptas do governo
Collor foram denunciadas pelo
próprio irmão do presidente,
Pedro Collor, e publicadas nos
mesmos órgãos da imprensa
que tinham dado apoio à sua
candidatura.
13. Fernando Collor de Mello
Com uma crise econômica somada a
uma crise política, Collor foi alvo de uma
CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) que conseguiu provar as
irregularidades a ele atribuídas.
Sem nenhuma base de apoio, Collor
ainda foi pressionado por uma imensa
campanha estudantil que exigia o fim de
seu mandato.
Com seus rostos pintados de verde,
amarelo e preto estudantes de diferentes
cidades do país se mobilizaram no
movimento conhecido como “Caras
Pintadas”.