2. Joana acabou de se formar em Geografia e foi aprovada em um concurso público,
ela irá dar aulas para uma turma de 3º ano do Ensino Fundamental.
Então ela desenvolveu um projeto para trabalhar a informática juntamente com sua
matéria, já que o processo do informatização da sociedade que já atinge o Brasil
caminha com espantosa rapidez e parece ser irreversível. Ela acredita que os
professores têm a responsabilidade de se preocupar em oferecer a melhor
preparação possível para que os alunos, inclusive da rede pública, possam viver e
atuar numa sociedade informatizada.
3. Ela sabia que nem toda forma de utilização do computador na educação se presta
igualmente bem a atingir certos objetivos educacionais e pedagógicos. Mas,
acreditava que quase todo emprego do computador na educação pode trazer
resultados pedagogicamente benéficos.
4. Joana não contava com a dura resistência dos colegas professores, que não se
importavam em trabalhar com essa ferramenta atual. Naquela escola, os
computadores eram usados apenas como “tapa buraco” quando algum professor
faltava.
O grande desafio da atualidade consiste em trazer essa nova realidade para dentro
da sala de aula, o que implica em mudar, de maneira significativa, o processo
educacional como um todo.
5. Joana tentou mostrar às outras professoras que compete ao professor e aluno
explorarem ao máximo todos os recursos que a tecnologia nos apresenta, de
forma a colaborar mais e mais com a aquisição de conhecimento. Explicou
também que o educando é antes de tudo, o fim, para quem se aplica o
desenvolvimento das práticas educativas, levando-o a se inteirar e construir seu
conhecimento, por intermédio da interatividade com o ambiente de aprendizado.
6. Ela percebeu que não poderia deixar essa oportunidade passar, até porque, ela
não poderia perder de vista o fato de que a escola tem que preparar cidadãos
suficientemente familiarizados com os mais básicos desenvolvimentos
tecnológicos, de modo a poder participar no processo de geração e incorporação
da tecnologia de que o País precisa para sair do estágio de subdesenvolvimento
econômico e de dependência cultural e tecnologica em que se encontra. E a
informática está no centro de toda essa tecnologia.
7. Sua atitude mostrou a todos que é papel da escola democratizar o acesso ao
computador, promovendo a inclusão sócio-digital de nossos alunos. É preciso
também que os dirigentes discutam e compreendam as possibilidades
pedagógicas deste valioso recurso. Contudo, é preciso estar conscientes de que
não é somente a introdução da tecnologia em sala de aula, que trará mudanças
na aprendizagem dos alunos, o computador não é uma “panacéia” para todos os
problemas educacionais.
8. As professoras então perceberam que quando temos um sistema de ensino
deficiente, o que é claro pelos resultados dos alunos brasileiros das escolas
públicas, devemos considerar que quaisquer melhorias do processo ensino-
aprendizagem serão bem-vindas, e era isso que Joana tinha em mente.