1. S.O.S. VERDE GRANDE
7.524 dias
O Verde Grande agoniza, e o Velho Chico está morto graças à
insensibilidade dos governos
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MONTES CLAROS-MG - DOMINGO/SEGUNDA, 24/25 DE MAIO DE 2015 - ANO XXVI - Nº 6.913 - R$ 2,20
O vigilante Leandro Mar-
tins Lima foi assassinato na
madrugada de ontem, duran-
te assalto à Escola Municipal
MariadeLourdesPinheiro,no
Bairro Independência. O ho-
memde29anosestavaamar-
rado e com sinais de espanca-
mento.APolíciatrabalhacom
ahipótesedelatrocínio,jáque
o carro e os objetos pessoais
de Leandro foram levados.
Equipamentos eletrônicos da
Escola também foram rouba-
dos. Pelas características do
crime, a PM entende que há
mais de uma pessoa envolvi-
da no crime. PÁGINA 11
Representantes da Coorde-
nação de Desenvolvimento
Sustentável da Sudene se reu-
niram com o objetivo de criar
alternativas para atrair mais
investidores para a área de
atuação da Sudene em Minas.
Um dos suportes para este tra-
balho será a Secretaria de Es-
tado de Desenvolvimento e In-
tegração do Norte e Nordeste
de Minas Gerais (Sedinor). O
primeiro passo será a execu-
ção do Plano de Ação do Siste-
ma Sedinor/Idene, além de
uma consultoria especializa-
da em desenvolvimento e ges-
tão estratégica. PÁGINA 3
Sedinor inicia ações para se
aproximarmaisdaSudene
Todasasforçasdeseguran-
ça com sede da cidade estive-
ram reunidas nesta semana
para discutir o trabalho que
será desenvolvido nesta área
durante a Exposição Agrope-
cuária Regional de Montes
Claros. A Expomontes será
realizada entre junho e julho
e se trata como uma das mai-
ores feiras do gênero no inte-
rior de Minas. PÁGINA 11
Projeçãodepúblicojáexigea
reunião da área de segurança
EXPOMONTES
Projeção de público com shows, parques e demais atrações exige reunião de trabalho na área de segurança da Expomontes
O aplicativo “Whatsapp” é
asensaçãodomomentoentre
os adeptos da tecnologia. Cri-
adohácincoanos,encurtadis-
tâncias e principalmente cus-
tos. Há quem utilize como fer-
ramenta diária de trabalho,
mas também como espaço
para infrações e até mesmo
para enaltecer o crime orga-
nizado.
Existe, inclusive, estudos
acadêmicos sobre a adoção
dasredessociaiseseusaplica-
tivos como hábito. Uma ma-
téria especial nesta edição do
JORNAL DE NOTÍCIAS traz de-
talhes e depoimentos sobre
cada ponto.
PÁGINA 5
Versatilidadede
aplicativoviraaté
temadeestudos
BEM OU MAL
A Universidade Estadual
de Montes Claros (Unimon-
tes) completa, neste domin-
go (24 de maio), 53 anos e
comemora com a marca de
50.089 profissionais gradua-
dos em seus diversos cursos.
Atualmentesão12milalunos
em 134 cursos.
PÁGINAS 3 e 6
Unimontescompleta
seu53ºaniversário
Unimontes completa 53 anos neste domingo com pesquisa, ensino, extensão e serviços
O time do Montes Cla-
ros Vôlei ficou mais novo.
Arenovaçãopropostapelo
técnicoMarcelinhoRamos
não ficou apenas em no-
mes, mas sim na redução
da média de idade, como
ele pontuou para acertar
um novo contrato. O gru-
po está três anos mais
novo. PÁGINA 10
Animado a pedalar por 85 KM? Pelo menos 20 ciclistas farão isto nesta manhã, com o Grande Prêmio Estrada da Produção
Vôleimaisnovo
O governo não poupou
sequersetoresfundamen-
tais como educação e saú-
de, que sofrerão cortes de
R$ 9,4 e R$ 11,8 bilhões. O
primeirofrustraaspreten-
sõesdejovensquepreten-
diamterumfuturomelhor
ao fazerem curso superior
através do Fies.
HÉLIO MACHADO 2
O preço dos cortes
A produção das sandálias Havaianas em Montes Claros
segue a todo vapor, apesar da perda de ritmo da economia
brasileira. Atualmente, a unidade opera com 70% de sua
capacidade instalada, de acordo com o presidente da Al-
pargatas, Márcio Utsch. Com uma capacidade instalada
de 100 milhões de pares/ano, a fábrica da Alpargatas no
Norte de Minas foi inaugurada em 2013, mediante investi-
mentos que totalizaram R$ 279 milhões. PÁGINA 7
Alpargatas:fábricafunciona
com70%dacapacidade
Vigiamorreespancadoemescola
Corpo foi encontrado pela manhã; homem de 29 anos foi amarrado e teve carro e pertences roubados
LÉIA OLIVEIRA
DIVULGAÇÃO
BICIMAX
2. fez um sucesso avassalador. Só na
primeira semana levou milhões ao
cinema nos EUA. No Brasil, no pri-
meiro fim de semana de agosto-
2014, levou 280 mil pessoas ao ci-
nema. O filme mostrou o confronto
entre a fé e o ateísmo, contando a
história de um jovem estudante cris-
tão, o qual se vê em apuros quando
seu professor de Filosofia exige que
todos os alunos neguem, por escri-
to, a existência divina. Como o jo-
vem se recusa a fazê-lo, acaba sen-
do obrigado pelo mestre a provar
por meio de argumentos científicos
que Deus realmente existe.
Em um debate na radio Expres-
são FM local, sábado (18/4/15), o
Rev. Carlos Fabiano, respondendo
à pergunta de ouvinte sobre qual
melhor legado os pais podem dei-
xar aos filhos, discorreu: “normal-
mente,ospaiscostumamafirmarque
os legados mais importantes são a
educação, valores morais e éticos.
Contudo, sem desprezar estes, ou
o bom exemplo da convivência de
marido e esposa ,o legado maior é
inculcar nos filhos a prática cristã
autêntica”.
Ao concluir, nessa direção, o
exemplo do judeu é importante: aos
5 anos, a criança começava a
aprender as leis do Antigo Testa-
mento. Desta forma, conhecer a
Deus é o empreendimento maior do
serhumano.AomergulharnasSuas
profundezas, reveladas em sua pa-
lavra (Bíblia), obteremos bênçãos e
um propósito maior para as nossas
vidas.
(*) Colaborador
Coisa de mãe
O jogo de azar era proibido
no País, mas o pôquer “corria
solto” à mesa da sala da
diretoriadoantigoClube
MontesClaros,ondetinham
assentoasmaioresfortunasda
cidadeviciadasnocarteado.
SinvalAmorim – Sinvalinho
para os mais íntimos – não
figuravaentreoshomensde
maior poder econômico da
cidade,mastinhalugar
garantidoàquelamesagraças
aofatodeserassociado
fundadordoclube,alémdoseu
carismapopularedadignidade
dafamília.
Ele ia sempre às rodadas
certas:nãoeradeganharmuito
dinheiro,mastambémperdia
pouco.
Sinvalinho só arriscava
uma mão de mesa mais
recheadaquandocarregava
consigoumjogoconsiderado
bom, de trinca para cima.
Blefar,Ave Maria, isso
nunca,principalmentenuma
mesadejogodaqualparticipa-
vam os melhores jogadores de
cartasdaprovínciaetodoseles
tinhamcacifeparasuportaruma
grandeperdafinanceira.
Jogo vai, jogo vem, o garçom
Mário de Quinzim, vestido de
smoking branco, com direito a
gravataborboleta,ficavaàportada
salasapeandoparanãodeixar
ninguém entrar no local e servir
bebidasaosjogadores.
Num desses eventuais
“acidentes” que só o pôquer
permite,eisqueSinvalinhoé
contemplado com um ás, um rei e
uma dama de ouro, além de um
nove e um dez de outros naipes.
Com tais cartas, resolve partir
paratentarumRoyalStraight
Flush, a mais alta das combina-
çõespossíveisnoreferidojogo,
umacartadaimbatível.
Fazaprimeiraapostaobrigató-
ria, de duas fichas, e, como pé da
rodada,ficaobservandoos
demais jogadores. Um deles não
pedecartas(saipronto,possivel-
mente uma sequência ou um
flush),edobraaaposta;outro
pede duas cartas (talvez com
umatrincaetentandoumfourland)
erepicaovalorapostado.
Eram sete os jogadores e ao
quetudoindicavatodoseles
estavamafimdojogo,poisnão
houvedesistênciaeacada
jogadoraapostaiadobrando.
Quandochegounovamenteem
Sinvalinhoarodadajáestava
valendo uma nota, o que o levou a
vacilar se apostava ou se se
retiravadojogo.Olhouparaas
suas fichas, para a mesa
recheada,paraascartasquetinha
na mão e analisou bem as suas
possibilidades.
Resoluto,pensou:étudoou
nada.
Ecobriuasapostasfeitas,
ficando com o ás, o rei e a dama
deouroepedindooutrasduas
cartas ao crupiê.
Sinvalinhonãoacreditavano
que seus olhos estavam vendo:
quandolevantouaprimeiracarta,
na base do ‘fila’ secreto, era um
valete de ouro. Seu coração
acelerou, a pressão subiu, mas
elemantevefirmeaemoção.
E teve que se conter ainda
maisquandoolhouasegunda
carta: era, nada mais nada
menos, do que um dez de ouro.
Ele tinha em mãos o tão
sonhadoRoyalStraightFlush.
Sorte?
Cagada?
O certo é que a rodada
estavaganha.
Olhou para os adversários e
quasedenunciousuaeuforia
quandovoltouosolharespara
aquelemontãodefichasà
mesa.
Ia lavar a jega, pensou.
Nesseínterim,eisqueo
garçom Mário de Quinzim
sofreumaempurradanaporta,
entrandosopinadamenteno
recinto a pessoa do ZéAmorim
que, com voz embargada,
dirige-seincontinentiaoirmão:
- Sinvalinho, a mãe acaba
de morrer!
Emduploestadodechoque,
Sinvalinho apruma o corpo
elegantemente,abreumsorriso
amarelodefrustração,atiraas
cartas encobertas sobre a
mesa, retira-se cabisbaixo do
jogo, coloca a mão carinhosa-
mente no ombro do irmão e
resmunga em voz alta:
- É Zé, a mãe tem cada
uma,né?
(*) Jornalista
HERMILDO RODRIGUES (*)
O jornal "O Tempo", edição de
19/4/15, publicou com destaque ar-
tigo com o título acima. O jornal se
baseou numa pesquisa de Univer-
sidade da Califórnia, que mapeou a
relação entre a religião e a vida fa-
miliar na população dos EUA por 40
anos, revelando que filhos de pais
ateus têm conseguido melhor de-
sempenho do que as famílias liga-
das a religião. A pesquisa acres-
centa que os filhos de pais ateus,
ao se tornarem adultos tendem a
apoiar a igualdade feminina, direi-
tosdosgays,seremmenosautoritá-
rios e racistas e, em média, mais to-
lerantesdoqueosreligiosos.Ames-
mamatériainformaqueessetipode
pessoa representa 1/3 dos ameri-
canos com menos de30 anos, e que
no Brasil chega a 1/8 da população
(IBGE-2010).
Referida pesquisa pode causar
polêmica por várias razões. Para
começar, a psicóloga Daniela Bes-
sa argumenta que princípios e valo-
res morais independem de religião,
são transmitidos de pai para filho, e
que privar os filhos de uma religião
é privá-los de um elemento de cul-
tura, trazendo efeitos mais negati-
vos do que positivos.
Outras razões: o pesquisador
britânicoGrahamLawton–editorda
revista científica New Scientist, afir-
ma que ateus podem não existir. E
prossegue: a crença em Deus está
naturalmente arraigada no homem,
e que uma série de traços cogniti-
FILHOSDEPAISNÃORELIGIOSOSTÊMVALORESÉTICOSMAISFORTES
vos predispõe o homem à fé. Outro,
o professor e teólogo Magno Paga-
nelli, assegura também não existir
ateus convictos: o que há é um es-
forço por autoconvencimento: Eles
vivem repetindo que Deus não exis-
te para serem convencidos disso e
tentar persuadir as pessoas de igual
maneira. Se Ele, de fato, não existe,
por que tanta insistência em provar
isso? Várias condições sociais, psi-
cológicas e históricas demonstram
que somos religiosos em essência
e,portanto,naturalmenteespirituais”.
Semelhante tese é sustentada
pelo psicólogoAlex Rocha, do Cor-
po de Psicólogos e Psiquiatras cris-
tãos (CPPC): muitos não acreditam
em uma divindade pessoal, embora
tenham certo grau de espiritualida-
de. “Eles conseguem ver na vida
algo maior que a rotina cotidiana e
lógica.Assim,algunspodemsecon-
siderar ateus e, ainda, se sentirem
ligados a algo maior do que eles,
exercendo uma transcendência,
mesmo postulando uma crença, a
de que Deus não existe. “Nessa afir-
mação já está implícita, na primeira
palavra da frase, Deus, uma con-
cepção da divindade. Assim, para
negá-Lo, é preciso ter um conceito
d'Ele, mesmo que inconsciente.
“A sustentação ateísta só seria
articulada em uma dimensão cons-
ciente e racional, pois na profundi-
dade, na inconsciência, a existên-
cia divina seria intrínseca ao ser
humano. Seguindo o raciocínio an-
terior, Davi Lago esclarece: “Os ho-
mens nunca deixarão de acreditar
emalgo.Elessempreestãoembus-
ca de Deus, de sentido, de propósi-
to, de vida eterna, expõe, para
quem,aprincipalperguntanãodeve
ser “Deus existe?”, mas “Que tipo
de Deus existe?”
Convém ao ateu que Deus não
exista. É a partir da negação de Sua
existência que ele justifica uma vida
muitas vezes imoral, irresponsável,
arrogante e mentirosa”, assevera,
mencionandofrasedeAgostinho,ex-
ateu e um dos maiores teólogos e
filósofos do inicio do cristianismo:
“Ninguém nega a Deus a não ser
que lhe interesse que Deus não
exista”. J. McDowell e Don Stewart
emlivro:osateístasafirmamquenão
há Deus, mas não podem sustentar
estaposiçãoconvictamente.Paraes-
tarmos aptos a fazer tal tipo de afir-
mação com autoridade, teríamos de
conhecer o universo no seu todo e
possuir todo o conhecimento. Se al-
guém tivesse estas credenciais, en-
tão por definição ele seria Deus. Por
conseguinte, vemos que, a menos
queoateístasejaonisciente,elenão
pode fazer tal afirmação categorica-
mente.
Outro pesquisador, ligado à ci-
ência, Charles Darwin (1809/82): ”A
impossibilidade de conceber que
esse grande e maravilhoso univer-
so, com nossos seres conscientes,
se ergueu em meio a todas as im-
probabilidades, me parece o princi-
pal argumento para a existência de
Deus”.
Estánamodaotemasobreoate-
ísmo. O filme “Deus não está morto”
JORNAL DE NOTÍCIASMONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,24E25DEMAIODE20152 -2 -2 -2 -2 - OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
AROEIRA
O governo federal
anunciou oficialmente,
nessa sexta-feira, que o
corte de despesas do or-
çamento da União de 2015
será de R$ 69,946 bilhões.
A medida faz parte das
ações para ajustar as
contas públicas que não
receberam a atenção ne-
cessária nos últimos dez
anos, com gastos acima
da capacidade de inves-
timento. Além disso, com
a economia registrando
crescimento praticamente
zero, a arrecadação tam-
bém cai. Mas terá refle-
xos diretos na qualidade
de vida da população. O
Norte de Minas, segura-
mente, será penalizado, de
novo, ao ficar sem recur-
sos para viabilizar proje-
tos indispensáveis ao seu
desenvolvimento.
O governo não poupou
sequer setores fundamen-
tais como educação e
saúde, que sofrerão cor-
tes de R$ 9,4 e R$ 11,8
bilhões. O primeiro frustra
as pretensões de jovens
que pretendiam ter um fu-
turo melhor ao fazerem
curso superior através do
Fies. Entretanto, o gover-
no fecha-lhes as portas ao
negar-lhes acesso ao pro-
grama, após propagan-
deá-lo a torto e a direito,
para colher dividendos po-
líticos nas urnas, nas elei-
ções do ano passado. Sem
condições de pagar as
mensalidades, centenas
de jovens em todo o País
não terão acesso às uni-
versidades particulares,
enquanto as públicas ofe-
recem vagas limitadas.
A saúde, em que a ne-
cessidade é cada vez mai-
or de se aumentar os in-
vestimentos, transita na
contra mão da direção. Ao
cortar-lhe R$ 11,8 bilhões,
o governo está conscien-
te dos prejuízos à popu-
lação, especialmente a
mais humilde, que recorre
ao setor público para re-
solver seus problemas. E
enfrenta enormes dificul-
dades para ter acesso aos
serviços. O que se busca
há tempos é mais recur-
sos para o setor, diante
de uma demanda crescen-
te, o que é natural, mas a
União insiste em negá-los.
A falta de atenção para
com a saúde fica mais vi-
sível com os cortes. Con-
firma-se que não há mai-
or interesse e vontade
política em potencializar
suas ações. Isto significa
que pessoas pobres con-
tinuarão a morrer à mín-
gua nas portas dos hos-
pitais, decorrente da fal-
ta de leitos para interna-
mentos. Referência no se-
tor para extensa área ge-
ográfica do Estado, Mon-
tes Claros vive este dra-
ma. E a culpa não é dos
hospitais, mas do gover-
no que se mantém insen-
sível diante de um quadro
crítico, com tendência na-
tural de agravar-se.
A tesoura afiada não
parou por aí. Saiu cortan-
do a torto e a direito, aqui,
ali e acolá, ao que pare-
ce, sem medir consequên-
cias. Atingiu o Programa
de Aceleração do Cresci-
mento (PAC) em R$ 25,7
bilhões. Programa que fi-
nancia obras de relevân-
cia. Incluiu-se nele o pro-
O preço dos cortes
jeto de construção da
barragem de Congonhas,
fundamental para a eco-
nomia do Norte de Minas,
ao perenizar o Verde Gran-
de, um dos rios mais im-
portantes da região, para
aumentar a produção agrí-
cola em seu entorno. Além
de garantir o abasteci-
mento de água de quali-
dade a Montes Claros, nos
próximos anos. Os cortes
comprometem o empreen-
dimento, cuja previsão era
de que as obras inicias-
sem neste ano.
Há poucos dias, o mi-
nistro da Integração Na-
cional, Gilberto Magalhães
Occhi e o governador Fer-
nando Pimentel haviam
marcado visita a Montes
Claros para assinar a or-
dem de serviço de Congo-
nhas, mas adiaram a últi-
ma hora sem justificativa
convincente. Ficaram de
retornar na semana seguin-
te, o que não ocorreu. Ao
que parece, este é o sin-
toma de que o projeto não
será viabilizado, agora, em
função dos cortes, mes-
mo o governo consciente
de sua relevância para esta
porção do Estado. Além
deste, acredita-se que ou-
tros projetos serão atingi-
dos, como a construção do
Anel Rodoviário Norte,
através de parceria do go-
verno estadual com o fe-
deral. E a duplicação da
BR-251, mais uma obra de
grande importância regio-
nal.
Se não bastasse tudo
isso, a região por certo,
ainda será penalizada
com o corte de R$ 21,4
bilhões em emendas par-
lamentares. Isto porque,
deputados votados por
aqui se comprometeram
em repassar recursos para
prefeituras e entidades de
suas bases eleitorais e
não terão como fazê-lo.
Com isso, o governo si-
naliza que não vai cum-
prir o orçamento imposi-
tivo. O corte pode piorar
a relação do governo com
sua base de sustentação
no Congresso Nacional. E
os parlamentares, que im-
põem sucessivas derrotas
ao Palácio do Planalto, ao
aprovarem projetos que
contrariam seus interes-
ses, podem dar o troco
nas votações de agora
em diante.
Embora apontados
como medidas necessári-
as para se buscar o ajus-
te da economia, os cor-
tes prejudicam a popula-
ção e repercutem negati-
vamente. Ainda mais
quando atingem direta-
mente setores como saú-
de e educação. A oposi-
ção não perde a oportu-
nidade de voltar à carga
contra o governo, criti-
cando as medidas postas
em prática neste curto in-
tervalo de tempo do se-
gundo mandato da presi-
dente Dilma Rousseff, que
contrariam os interesses
do povo brasileiro. Como
a repercussão negativa, a
tendência é de continui-
dade da queda do apoio
ao governo e da populari-
dade da presidente. As
próximas pesquisas de opi-
nião pública deverão mos-
trar com maior nitidez o
crescimento da insatisfa-
ção popular.
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redacaojn@hotmail.com
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- Editor Luis Carlos Novaes
JN Artes Gráficas Ltda. - ADI - Associação dos Diários do Interior
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,24E25DEMAIODE2015 POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3POLÍTICA - 3
Buscar alternativas para atrair
maisinvestidoresparaaáreadeatu-
ação da Sudene em Minas, visando
criar mais empregos e melhorar a
qualidade de vida da população. Es-
tes são os objetivos de representan-
tes da Coordenação de Desenvolvi-
mento Sustentável da Sudene, que
estiveram reunidos por videoconfe-
rência nessa terça-feira (19) com in-
tegrantesdaSecretariadeEstadode
Desenvolvimento e Integração do
Norte e Nordeste de Minas Gerais
(Sedinor), comandada pelo deputa-
do Paulo Guedes, do PT. Eles vão
alinhar a metodologia de execução
do Plano deAção do Sistema Sedi-
nor/Idene, elaborado com a partici-
paçãodeambasasinstituições,além
deumaconsultoriaespecializadaem
desenvolvimento e gestão estratégi-
ca. O produto integra uma série de
cinco estudos que culminará com a
produção de um plano de desenvol-
vimentointegradodaregião,queestá
sob atuação da Sudene.
O plano de ação apresentado
pretende construir uma agenda pro-
gramática de ações a curto, médio e
longoprazoscomestimativadeexe-
cução para um, quatro e dez anos,
respectivamente.As estratégias de
implementação foram apresentadas
pela consultoria contratada conside-
rando quatro eixos temáticos perti-
nentes à análise da região: saúde e
serviçosocial,educação/capacitação/
ciência e tecnologia, setor produtivo
einfraestrutura.Odocumento,entre-
tanto, ainda não é definitivo.Tanto a
Sedinor/Idene quanto a Sudene fa-
rão observações para seu aperfei-
Apesardasdificuldadesfinancei-
ras, os hospitais têm conseguido
atender à legislação que determina
que o prazo máximo para o início do
tratamento do câncer é de 60 dias
após o diagnóstico da doença. Re-
presentantes de hospitais reclama-
ram das incertezas em relação às
verbas recebidas e do baixo valor
pago pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). O cenário do tratamento de
pacientes de câncer no Estado foi
apresentado na manhã dessa sex-
ta-feira,duranteaudiênciapúblicada
Comissão de Saúde daAssembleia
Legislativa, presidida pelo deputa-
doArlen Santiago, do PTB.
No Grupo Santa Casa de Belo
Horizonte,ataxadecumprimentodo
prazo de 60 dias é de 85%, segun-
doosuperintendentedeGestãoHos-
pitalar do grupo, Gláucio de Oliveira.
JánoHospitaldasClínicasdaUFMG,
a taxa é de 75%, segundo a diretora
geral Luciana de Gouveia Viana. Os
representantesdoshospitaisexplica-
ramquegrandepartedoscasosnão-
atendidos dentro do prazo legal é de
moradores de outras cidades, que
têm dificuldades em se hospedar na
Capital para realizar exames e con-
NOVOS INVESTIMENTOS - Os suíços, que já possuem indús-
trias em Montes Claros, têm planos de trazer novos investi-
mentos para Minas Gerais e buscar empresas mineiras interes-
sadas em investir na Suíça. O anúncio foi feito pelo embaixa-
dor suíço no Brasil, André Regli, em visita oficial ao presidente
da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado
Adalclever Lopes (PMDB), e ao governador Fernando Pimentel.
Empresários, pesquisadores de universidade e autoridades su-
íças já estão analisando novas oportunidades de investimentos
no Estado. Além da Nestlé, os suíços estão implantando uma
fábrica de café encapsulado em Montes Claros.
ANIVERSÁRIO DA UNIMONTES - A Universidade Estadu-
al de Montes Claros (Unimontes) completa, neste do-
mingo (24/05) 53 anos e comemora com a marca de
50.089 profissionais graduados em seus diversos cur-
sos. Atualmente são cerca de 12 mil alunos distribuídos
em 134 cursos, sendo 56 regulares de graduação e os
demais: licenciatura, a distância (graduação), técnico-
profissionalizantes (presenciais e a distância), pós-gra-
duação Lato sensu (presenciais e a distância) e Stricto
sensu (próprios e interinstitucionais).
DESAFIOS E COMPROMETIMENTO - Criada através da Lei Es-
tadual 2.615, de autoria do ex-deputado Cícero Dumont, em
24 de maio de 1962, a Fundação Norte-Mineira de Ensino Su-
perior (FUNM), foi transformada na Universidade Estadual de
Montes Claros em 1989. "Ao comemorar 53 anos, a Unimontes
avança como uma universidade consolidada e comprometida
com o ensino superior público de qualidade. Supera desafios,
com objetivos muito bem delineados alinhados com as pers-
pectivas do desenvolvimento regional", afirma o reitor, profes-
sor João dos Reis Canela.
VACINA CONTRA GRIPE - O Ministério da Saúde prorro-
gou o final da Campanha Nacional de Vacinação contra
a Gripe para o dia 05/06/2015, visto que não foram
alcançadas as metas preconizadas de vacinar, pelo me-
nos, 80% de cada um dos grupos prioritários a fim de
reduzir as complicações, as internações e a mortalidade
decorrentes das infecções pelo vírus da gripe. O públi-
co-alvo da campanha são os adultos com 60 anos ou
mais de idade, as crianças na faixa etária de 6 meses a
menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29
dias), os trabalhadores de saúde, os povos indígenas,
as gestantes, as puérperas (mulheres com até 45 dias
após o parto), os grupos portadores de doenças crôni-
cas não transmissíveis e outras condições clínicas espe-
ciais, a população privada de liberdade e os funcionári-
os do sistema prisional.
CUMPRIMENTO DA META - Em Minas Gerais, de 4.099.337 mil
pessoas previstas já foram imunizadas 2.139.951 com cober-
tura de 52,02%. Em Montes Claros, a vacinação já atendeu a
41,68% da meta. As vacinas estão disponíveis para a popula-
ção em 27 unidades de saúde. Para mais informações sobre os
locais de vacinação ligue no (38) 3229-4353.
MAL DE CHAGAS NA REGIÃO - O Norte de Minas ainda possui
um número elevado da doença de chagas. Estudos elabora-
dos pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
estão em fase final de consolidação e possibilitarão novas pes-
quisas com ensaios clínicos, visando avaliar tratamentos para
os pacientes chagásicos.
SIMPÓSIO - O Mal de Chagas, descoberto em 1909,
pelo cientista mineiro Carlos Chagas, no município de
Lassance (Norte de Minas), foi tema do Simpósio "Atu-
alização em doença de Chagas" realizado no campus-
sede da Unimontes, quando foram apresentados os
conteúdos de atualização cientifica, avaliação clinica e
tratamentos da doença, resultado de estudo
aprofundado realizado em 22 cidades do Norte de Mi-
nas, com 2.200 pacientes. "O Norte de Minas tem um
número elevado de pacientes chagásicos e temos atu-
ado em algumas cidades com a finalidade de estudar e
conhecer melhor sobre a doença e as pessoas. Nossa
proposta aqui é apresentar os resultados parciais das
pesquisas feitas na região", ressalta o coordenador da
Rede de Teleassistência de Minas Gerais, professor An-
tônio Luiz Pinho Ribeiro.
EXCELÊNCIA
SidneyCRUZ
sidaocruz@ig.com.br
Léia Oliveira/ Ascom-Unimontes
A coordenadora dos estudos sobre o Mal de Chagas na
região, Ester Cerdeira Sabino, da USP
Desenvolvimento
SudeneeSedinorfocamaregião
çoamento. Estão programados, para
tanto, três fóruns nas microrregiões
quecompõemoterritórioemestudo.
Outrostrêsestudos,jáelaborados,
compõemocalendáriodeaçõespara
aelaboraçãodoplanodedesenvolvi-
mentointegradodoNorteeNordeste
de Minas Gerais. O primeiro deles
apresentourelatóriodesituaçãodare-
gião,apontandoascondiçõesdevul-
nerabilidadesocialeasatividadeseco-
nômicaslocais.Emseguida,foielabo-
radaanálisedeinvestimentos,quetrou-
xe levantamento dos investimentos
públicoseprivadosnaregião,incluin-
doaçõestambémdoterceirosetor.O
terceiro produto tratou da análise de
convergência de planos para o Norte
eNordestedeMinasGerais.Nestaeta-
pa,foramobservadososplanejamen-
tos dos agentes de desenvolvimento
que atuam na região, sendo aponta-
dospontosdeconvergência,conflitos
econcorrênciaentresi.
AexpectativadaCoordenaçãode
DesenvolvimentoSustentáveldaSu-
deneéqueoplanosirvacomoinstru-
mentoestratégicodeplanejamentoa
longo prazo para o desenvolvimento
sustentável da região, colaborando
tambémparaumamelhorarticulação
junto ao governo de Minas.Ainiciati-
va de elaboração do plano de de-
senvolvimento integrado do Norte e
Nordeste de Minas Gerais integra o
programa 2029, de Desenvolvimen-
to Regional Territorial Sustentável e
Economia Solidária. O projeto é re-
sultado de convênio firmado no final
de 2013 junto ao Instituto de Desen-
volvimento do Norte e Nordeste de
Minas Gerais (IDENE).
Revitalização dos DIs
O governador Fernando Pi-
mentel,doPT,lançou,nanoitedes-
saquinta-feira,duranteacomemo-
raçãodoDiadaIndústria2015,em
Belo Horizonte, uma importante
ação para renovar e fortalecer a
indústria mineira: o Programa de
Revitalização e Modernização de
DistritosIndustriais.Oplanofoide-
senvolvidopelaCompanhiadeDe-
senvolvimento Econômico de Mi-
nas Gerais (Codemig) em parce-
ria com a Federação das Indústri-
asdoEstadodeMinasGerais(Fi-
emg) e o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Em-
presas (Sebrae).
O programa tem como princi-
palobjetivoalavancarodesenvol-
vimento industrial no estado, tor-
nando Minas cada vez mais atra-
tivaparaindústrias.Entreasestra-
tégias do plano estão à organiza-
ção da infraestrutura de ponta, o
aumento da atratividade dos DIs
em relação ao mercado e a pro-
moção da competitividade indus-
trial,estruturandoumambientede
cooperação.
ETAPAS -Aprimeira etapa do
Programa de Revitalização e Mo-
dernizaçãodeDistritosIndustriais
será o mapeamento do Estado,
obtendo dados cadastrais e infor-
mações sobre os 53 DIs e as em-
presas instaladas em cada um
deles. Nessa fase, a Codemig
adotará um modelo que envolva
a comunidade local, sobretudo
escolasdeengenharia,economia
e administração.
Por meio de contrato com uni-
versidadeseoutrasinstituiçõesde
ensino da região, serão produzi-
dos relatórios sobre as empresas
para todos os distritos industriais,
com ênfase em informações,
como tipo de atividade, porte das
empresas, arrecadação e escoa-
mento da produção. Este convê-
nio permitirá interação efetiva do
setor acadêmico com os distritos,
Governolançaprograma
para estimular investidor
envolvendo alunos, professores,
entidadesassociativaseoutrosre-
presentanteslocais.
Na segunda fase, o plano pre-
vê a avaliação socioeconômica
dosmunicípiosedascadeiaspro-
dutivasatendidaspelosDIs,abran-
gendo dados diversos, como lo-
calização, PIB do município, ren-
da per capita e por setores, popu-
lação, empregos gerados por se-
toreconômico,escolaridadeepro-
fissão da população empregada,
arrecadação de ICMS, inserção
no mercado internacional (expor-
tações,importaçõeseinvestimen-
todiretoestrangeiro),estruturalo-
gísticaeatividadesindustriaisde-
senvolvidasnolocal.
Aterceiraetapaenvolveaaná-
lise dos distritos selecionados
como prioritários, avaliando infra-
estrutura, logística, governança e
competitividade industrial. Já a
quarta fase compreende a propo-
siçãodoPlanoDiretordeRevitali-
zação dos distritos selecionados
e das empresas industriais neles
presentes.
Porfim,oquintomomentocon-
siste na execução desse planeja-
mento,abarcandoitenscomoqua-
lificaçãodefornecedores,serviços
de apoio à indústria, desenvolvi-
mento das cadeias produtivas, in-
fraestrutura,segurança,meioam-
bienteeatraçãodeinvestimentos.
O programa será executado a
partir de junho deste ano.Até no-
vembro, estão previstas a entre-
ga das ações referentes ao siste-
madegestãopatrimonialeaoma-
peamento das empresas.Apartir
de fevereiro de 2016 deverão ser
desenvolvidososplanosdiretores
dos distritos selecionados. O pro-
grama seguirá até 2018, durante
toda a atual gestão de Governo,
quevemvalorizandoaintegração,
a parceria e a regionalização, na
busca do desenvolvimento soci-
oeconômico.
Paulo Guedes articula para aclerar o desenvolvimento
da área da Sudene
Remuneração do SUS
Comissão ouve reclamações
sultasnecessárias.
OpresidentedaFundaçãoDílson
Godinho,DilsondeQuadrosGodinho
Junior, disse que as dificuldades na
manutenção dos serviços são gran-
desespecialmentepelosbaixosvalo-
res pagos pelo SUS, que, segundo
ele, cobrem apenas 40% dos custos
dos tratamentos oferecidos.Afirmou
que, mesmo com os recursos extras
oferecidos por programas estaduais
emunicipais,apenas65%doscustos
são cobertos. Ele disse que vários
representantes de hospitais estarão
em Brasília no dia 26 de agosto para
ato de protesto contra esses valores.
A política de pagamentos basea-
dosemincentivosfoicriticadapelosu-
perintendentedoHospitalMárioPen-
na, Mauro Oscar Lima. Segundo ele,
os incentivos são instáveis, mudam
todootempoedificultamumbompla-
nejamento. Por sua vez, o superin-
tendentedegestãohospitalardoHos-
pital da Baleia, Éder Lúcio de Souza,
reclamou que a verba que a institui-
ção recebia do Pro-Hosp, programa
doGovernodoEstado,foicortadapela
metade de 2013 para 2014. Ele afir-
mou que a dívida do hospital chega
hoje a R$ 40 milhões.
DIAGNÓSTICO -Acoordenado-
ra da Rede de Atenção às Doenças
Crônicas da Secretaria de Estado de
Saúde,MárciaDayrel,dissequeestá
sendo feito um diagnóstico do perfil
dasdemandasedoscasosatendidos
em todo o Estado. Segundo ela, a
regionalização vai nortear a política
da pasta, de forma que as pessoas
possamsertratadassemsedesloca-
rematéaCapital,semprequeissofor
possível.Apenasnoscasosemque
são necessários profissionais alta-
mente especializados, alguns hos-
pitais serão considerados referên-
cia para todo o Estado.
O deputadoArlen Santiago dis-
se que as prefeituras e Estados es-
tãoficandosobrecarregadosaoas-
sumir gastos que deveriam ser, de
acordo com ele, do Governo Fede-
ral. O parlamentar afirmou que em
2014 a União deixou de executar
mais de R$ 10 bilhões do orçamen-
todasaúdeecriticoumedidascomo
a que determinou que só seriam
pagasasmamografiasdemulheres
acima de 50 anos.
Dílson Junior reclamou dos baixos valores pagos pelo SUS, em
prejuízo dos hospitais
Pollyanna Maliniak
4. celiacaldeirajn@yahoo.com.br
EMPRE$AS &EMPRE$ÁRIO$
Célia CaldeiraCélia CaldeiraCélia CaldeiraCélia CaldeiraCélia Caldeira
WORK Shop
JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASMONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,24/25DEMAIODE201544444 - CIDADE- CIDADE- CIDADE- CIDADE- CIDADE
ANIVERSÁRIODEALIANAANIVERSÁRIODEALIANA
MERCADO S/MERCADO S/A
BLOCODEMODA
WWWWWagner Pagner Pagner Pagner Pagner Pennaennaennaennaenna
Caio Goulart, Lázaro Gonzaga, Afif Domingos e Glenn Andrade.
A Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e a Comissão Especi-
al do PLP 025/2007 da Câmara dos Deputados realizaram, na Fecomércio, em Belo
Horizonte, seminário regional para discutir as alterações no Projeto de Lei Com-
plementar, que trata o regime tributário Simples Nacional. Realizado dia 18 de
maio, na sede da Fecomércio, o evento contou com a participação do ministro das
Micro e Pequenas empresas, Guilherme Afif Domingos. Presidente do Sindicato
do Comércio Varejista de Montes Claros (Sindcomércio), Glenn Andrade, também
participou do Seminário e destacou sua relevância para o setor.
OBJETIVO / PRESENÇAS
O encontro teve como meta debater e elaborar relatório que atenda às neces-
sidades dos proprietários de micro e pequenas empresas. Além de Guilherme
Afif Domingos, também participaram do seminário o deputado federal Jorginho
Mello, presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, e o
deputado Leonardo Quintão, coordenador regional da Frente Parlamentar da
Micro e Pequena Empresa, como também representantes de setores empresari-
ais, como Fecomércio, Fiemg,Sebrae, Sindicatos Patronais, CDL, Associação Co-
mercial de Minas Gerais, CRC, Federação dos Contabilistas e empresários minei-
ros.
SINDCOMÉRCIO MONTES CLAROS
Presente ao evento, o presidente do Sindcomércio de Montes Claros, Glenn
Andrade, exaltou o fato da Fecomércio sediar o evento e oportunizar aos empre-
sários e seus representados um debate construtivo em busca do aprimoramento
do Simples Nacional. “Esperamos que as mudanças realmente venham amenizar
os impactos causados pela alta carga tributária, sobretudo das micro e peque-
nas empresas”, concluiu o sindicalista.
GAL BERNARDO integra a equipe dos novos instrutores SENAR
MINAS (Foto arquivo Senar)
A jornalista e turismóloga Gal Bernardo foi aprovada no processo seletivo
para atuar como Instrutora do Senar Minas na área de Turismo Rural. Credenciada
como instrutora do Senar Minas, quem ganha é a região norte mineira, que terá
mais uma oportunidade de capacitar as pessoas do campo com qualidade e
profissionalismo. Gal Bernardo atualmente ocupa o cargo de Gerente de Turis-
mo, Feiras e Eventos da Prefeitura de Montes Claros e a parceria com o Senar
(Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) chega em boa hora, numa região cujo
perfil turístico é rural, ambiental e ecológico. Os sindicatos rurais do norte de
Minas, lado a lado com o Senar via FAEMG, estão dando as boas vindas à Gal
Bernardo. Sucesso e aplausos!
I Feira de Gastronomia Uai, Gourmet!
No última dia 16 de Maio foi realizado a I Feira de
Gastronomia UAI, GOUMERT,o evento é uma das formas de
avaliação da disciplina de Marketing do professor Marcus
Caldeira sob orientação do coordenador Jonas Sacchetto,
com a participação da Brasil Cachaçaria, La Brasa, Opera
Confeitaria, Floricultura Flor de Minas, Nature Farm Gift,
Atelier do Chef e Paparis expondo seus produtos e serviços
nos stands. Além dos patrocínios e colaboração da Total
eventos, Center Pão, Casa de carnes Sumaré, Restaurante
Caldeirão Grill, Guga gás e apoio e patrocínio da cerveja-
ria Itaipava.
A organização ficou por conta da turma do 3 período de
Gastronomia em conjunto com o Professor Marcus Caldei-
ra e o Coordenador Jonas Sacchetto.O kg de alimento arre-
cadado como entrada do evento será entregue no Lar das
velhinhas.
Fonte: Anne Caroline, Equipe de Marketing.
A moda da Apartamento 03 na SPFW
Foto: Agencia Fotosite divulgação
FERIADOS
Os feriados acumulados, em grande quantidade, no calendário
deste ano, atrapalham a produtividade do pais - inclusive na moda. Um
exemplo foi o cancelamento do BH-à-Porter, evento expandido (isto é,
realizado ao mesmo tempo em váios showrooms da cidade) que pre-
tendia estimular as vendas em pronta-entrega das confecções de Beagá
, com foco no Dia das Mães. Na ultima hora, as viagens das lojistas fo-
ram suspensas porque as passagens ficaram mais caras, os hotéis chei-
os e por aí. Também em São Paulo, o salão Casamoda teve movimento
fraco, dizem, pelo mesmo motivo. Quem salvou a situação foi a Minas
Trend, que teve bom movimento - e aconteceu bem antes da turma
relaxar para o dolce farniente dos feriadões.
NOVOSTALENTOS
Aturmademodernosdamodabrasileiraestáagitada.Nembemaca-
bou a Casa de Criadores, em São Paulo, onde muitos nomes novos da
moda surgem a cada ano (o Ronaldo Fraga ganhou força quando esteve
lá), os estilistas novos já fizeram as malas e foram mostrar suas cria-
ções em Fortaleza - onde acontece, nesta semana, o Dragão Fashion.
Esse evento existe há quase 20 anos e tem esse nome por causa do
Centro Cultural Dragão do Mar, o maior do Ceará. Dito isso, vale acres-
centar que sem gente nova na moda o setor morre - dai a importância
de se prestigiar essas iniciativas. E Minas, o principal evento para os
novos é o Ready to Go, realizado durante as edições da Minas Trend,
pelo Sindivest-MG.
Sommelier Eugenio, Anne Barcellos, Anne
Caroline Figueiredo e Uilliam Salomão -Stand
Cervejas especiais Itaipava.
CHEF:
GABRIEL
TRILLO DO
CINE CAFÉ
BRASIL
CHEF GABRIEL TRILLO , UILLIAN SALOMÃO E LEANDRO
FAVORITTO
Como em todos os anos , acontecerá nos dias 29, 30,
31 de Maio e 05, 06, 07, 12, 13, 14 de Junho do cor-
rente ano a partir das 19h00m, na Rua São Carlos, nº
40, Todos os Santos, as Barraquinhas do Orfanato .
Haverá ainda , Shows com bandas, voz e violão e
violeiros. No dia dos namorados haverá uma pro-
gramação especial. Colaborem!
Simples Nacional
Ministro sugere alterações em reunião na Fecomércio
TURISMO RURAL
Novos instrutores são capacitados em Viçosa
Na área de Turismo Rural, a turismóloga Gal Bernardo, de Mon-
tes Claros (Divulgação/Senar)
Formar novos instrutores para atuação nos cursos e programas do SENAR MI-
NAS foi o objetivo da capacitação realizada em Viçosa nas duas primeiras sema-
nas de maio. Vinte e nove pessoas participaram dos encontros.
Os participantes são das áreas de Apicultura, Avicultura, Boas Práticas na
Fabricação, Bovinocultura, Cafeicultura, Cerqueiro, Classificação e Degustação
de Café, Eletricista, Irrigação, Leite, Operação de Máquinas, Saúde na Terceira
Idade, Saúde Reprodutiva, Segurança no Trabalho, Silvicultura, Turismo e Vigia
Florestal. Também houve profissionais interessados em serem instrutores do
novo curso a ser oferecido pelo SENAR: Recuperação de Nascentes e Áreas
Degradadas.Segundo a assessora pedagógica Mirian Rocha, a capacitação teve
momentos teóricos e práticos. Primeiramente, todos aprenderam a metodologia
do SENAR. Em seguida, fizeram planos instrucionais e tiveram de aplicar os méto-
dos aprendidos em microaulas, que foram ministradas para os demais partici-
pantes.
Em clima de casamento, a noiva da Arte
Sacra Foto: divulgação
O masculino da Civil
Foto: divulgação
PRESTIGIO
A moda mineira está crescendo - e ganhando mercados. O fato é
que o prestigio atual da nossa moda já é refletido na procura pelas
nossas marcas. Um sinal disso está nas feiras realizadas em todo o pais
(principalmente São Paulo) onde as grifes mineiras fazem tremendo
sucesso. Isso, sem falar no sucesso da nossa feira 'local', que é a Minas
Trend. O mais curioso é que a fama daqui cresceu tanto que, até mesmo
em mercados difíceis como Beagá, a preferência das clientes pelas
marcas de Minas está fazendo muita lojista mudar suas araras e colo-
car o made in Minas por lá. No interior o fenômeno também vem
acontecendo.Amém.
" Minas marcou mais um belo tento na cena fashion nacional. As
indicadas pelo Sebre-MG para o programa de aperfeiçoamento entre a
entidade e o In-MOD (instituto ligado à SPFW) foram aprovadas. São
elas a Green Co. e a Jardin com a feliz seleção da dinâmica Denize Pi-
nho. No total são cinco e temos duas. Uau! ***
" Membro de uma das famílias mais tradicionais na pronta-en-
trega de moda de Beagá, o Pedro Rabello está dando um up grade na
Civil - com propostas masculinas bacanas. A coleção de inverno tem de
alfaiataria até bermudas, passando por t-shirts, jeans e outras peças
com muito estilo. Vale conferir ****
PONTOFINAL.
Há alguns dias, o Congresso votou a terceirização para a contratação
de trabalhadores. Para o setor de moda, esse passo foi decisivo para
que as confecções, tecelagens e afins aumentem sua produção e, prin-
cipalmente, trabalhem em paz. O fato é que, nos últimos, quem recor-
ria a esse sistema de trabalho enfrentava a incompreensão dos fiscais
quanto à diferença de atividade-meio e atividade-fim , detalhe que
definia a legalidade da contratação. Agora, isso vai acabar.
A Minas Trend com o inverno 2016 já está marcada e acontece entre
6 e 9 de outubro, no Expominas. As primeiras reuniões dos organizadores
acontecem nesta semana inicial de maio ***
"Barraquinhas do Orfanato"
Nathalie Guimarães, de Viçosa(Fonte)
5. JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,24E25DEMAIODE2015 CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5CIDADE - 5
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NO IBITURUNA
AV. HERLINDO SILVEIRA, 635
WHATSAPP
AplicativoaserviçodobemedomalCriado em 2009, o Whatsapp
se tornou uma máquina de troca
de mensagens entre pessoas,
que não param de aderir ao apli-
cativo. Tanto que, com quatro
anos de existência, o aplicativo
possuía quase duas vezes mais
usuários que o Facebook tinha
com a mesma idade. Contudo,
as mensagens instantâneas en-
viadas pela simplicidade da mul-
tiplataforma para celulares e
smartphones, além de serem uti-
lizadas para o bem, também es-
tão sendo usadas para o mal.
O imediatismo virtual, quando
usada de forma equivocada,
pode transformar a mensagem,
foto, vídeo, áudio e a localização
do contato em uma dor irrepará-
vel. E isso tem sido rotina nos
quatro cantos do país. Em Mon-
tes Claros, com a disseminação
e fomentação do aplicativo, a ins-
tantaneidade e envio das mensa-
gens cresce a cada dia. Mas jun-
to com essa crescente estatísti-
ca, aumenta também o número
de usuários que sai a caça de
acidentes, como um predador
atrás da caça, para difundir e
compartilhar entre os contatos
através de grupos. E rapidamente
a mensagem é propagada para
outros grupos que pode rodar o
planeta em frações de segundos.
Mauro Miranda Ferreira, ge-
rente operacional da Record Mi-
nas em Montes Claros, conta
que usa o aplicativo praticamen-
te durante todo o dia. É o princi-
pal meio de comunicação com a
equipe de trabalho na cidade e a
matriz da empresa em Belo Ho-
rizonte e Varginha. E a principal
finalidade do aplicativo é a prati-
cidade da plataforma. “É uma ex-
celente ferramenta para envio rá-
pido de vídeos e imagens para
nossos telejornais. E a principal
finalidade pelo motivo que eu uso
é o trabalho. É muita praticidade.
O aplicativo tem facilitado minhas
tarefas em meu dia-a-dia. As no-
tícias chegam a todo momento via
Whatsapp. Para quem trabalha
com comunicação o aplicativo foi
uma verdadeira revolução”, en-
fatiza.
E devido aos recursos tecno-
lógicos que os modernos apare-
lhos de celulares proporcionam,
diversas pessoas ao flagrarem
um acidente, a primeira reação é
registrar, seja através de foto ou
vídeo, para compartilhar no apli-
cativo. “É um tema polemico.
Como profissional da imprensa
essa é a minha reação: garantir
imagens. Faço de forma profis-
sional e responsável. Mas o que
vejo são pessoas fazendo essas
imagens por um prazer maca-
bro, perverso. Não gosto de ver
essas cenas. Existem coisas
melhores para apreciar. Uma
coisa é você registrar uma tra-
gédia e divulgar jornalisticamen-
te de forma responsável, respei-
tando a dor dos envolvidos. Ou-
tra coisa é fotografar e filmar, in-
clusive com detalhes e divulgar
para qualquer pessoa sem o
menor critério”, observa.
Porém, a praticidade encon-
trada pelos profissionais da im-
prensa no recebimento de infor-
mações via plataforma do apli-
cativo é a mesma que usuários
utilizam para fomentar e divulgar
imagens fortes de acidentes e
homicídios. Nesse contexto, a
utilização da plataforma acaba
sendo usada para o mal. Diver-
sos grupos são criados diaria-
mente somente para divulgar ce-
nas de acidentes. Outra usabili-
dade da ferramenta é a prática
de divulgar blitz realizadas pela
Polícia Militar pelos principais
corredores de trânsito da cidade.
E o imediatismo da mensagem
evita que a PM tire de circulação
bandidos e procurados pela jus-
tiça. Sobre a divulgação de blitz
no aplicativo por diversos grupos,
a PM, através do pelotão de trân-
sito preferiu não se pronunciar.
Banalizaçãodaviolência
DeacordocomLeilaSilveira,psicó-
logaecoordenadoradocursodepsico-
logiadaFunorte,estudosepesquisas
naáreadocomportamentohumanoevi-
denciamquecompartilharfotosevíde-
osdeacidentesehomicídios,principal-
menteviaaplicativoWhatsapp,éum
reflexodabanalizaçãodaviolênciaeda
fragilidadedasrelaçõeshumanas.“Pes-
soasdemonstramcadavezmenossen-
sibilidadediantedefatalidadescomomor-
tes,assassinatos,acidentes,entreou-
trosassuntos”,enfatiza.
Diversosacidentessãoregistra-
dosdiariamenteemMontesClaros.e
quando acontece um sinistro, a pri-
meirareaçãodealgumaspessoase
pegarotelefonecelularpararegistrar
as imagens. Até mesmo o socorro
àsvítimasficaparaosegundoplano.
Eaindadeacordocomapsicóloga,
aspessoasagemcomessamenta-
lidade por que o mundo capitalista
estimulaoter,avalorizaçãodoexteri-
or e da imagem do belo em detri-
mento do ser, do interior, dos
afetos. ”Asredessociaissãousadas
paradivulgarnossaimagemetam-
bémparaaveriguarcomoasoutras
pessoasrespondemaela.Embus-
cadaaceitaçãosocial, encontramos
pessoascarenteseansiosos porvi-
sualizaçõese“curtidas”.Dessafor-
ma, muitas pessoas se aproveitam
desituações“chocantes”comoaci-
dentesparachamaremaatençãono
mundovirtual”,afirmaLeilaSilveiraao
enfatizarqueoatosetransformeem
banalizaçãodavida.“Istoretratauma
inversãonascoisasque,defatonos
deveriasercaras,significativasevalo-
rizadas pelo ser humano. Devemos
repensar nossa existência,
promover umtrabalhodeconscienti-
zaçãonaescola,nafamília.Regatar
valorescomorespeito,limiteseempa-
tia.Descobrirmaneirasmaisaltruístas
desermosvalorizados”,destaca.
‘Fontes’ para a imprensaA busca pela notícia sempre
foi o desafio dos profissionais
da imprensa. Mas com o ad-
vento tecnológico da internet, as
redações dos jornais foram
obrigadas a acompanhar as
mudanças. Algumas começa-
ram a utilizar as redes sociais
para facilitar que informações
chegassem com mais rapidez.
Ultimamente, alguns jornais têm
o canal aberto com o leitor, mas,
sobretudo com a população. E
com o advento do aplicativo
Whatsapp, redações tiveram
ainda mais seus serviços faci-
litados para divulgação de di-
versas notícias. Porém, alguns
jornalistas ainda têm receios de
migrar para a novidade.
O publicitário Thiago Felipe
Costa de Morais conta que usa
o aplicativo para fazer contatos
com amigos e parentes, mas
que, o aplicativo também é usa-
do para o lado profissional com
o objetivo de divulgar ações da
empresa e ficar informado de
tudo que acontece na cidade e
região, isso porque a informa-
ção chega mais muito rápida.
Diversos jornalistas usam o
aplicativo, através de grupos
das mais diversificadas for-
mas. Cada grupo pode ter até
100 membros. E nesse senti-
do, o publicitário que participa
de diversos grupos, além de ter
uma página no Facebook intitu-
lada Eventos Moc, ultimamen-
te tem servido de fonte para
vários repórteres na cidade e
pautado revistas, jornais im-
pressos e emissoras de televi-
são através dos telejornais.
Apesar de não ter nenhum
vínculo com a imprensa, o fren-
tista Darllen Ruas Caldeira en-
fatiza que possui três grupos
com assuntos de acidentes no
Whatsapp. Com 100 membros
em cada grupo, ao menos 300
pessoas de diferentes locais de
Montes Claros enviam diaria-
mente fotos de acidentes. São
flagrantes registrados pelos
próprios membros e enviados
para o grupo. Por ter tantos con-
tatos, Darllen foi convidado para
participar de um grupo formado
em sua maioria por jornalistas.
“Eu uso o aplicativo 24 horas
por dia. O objetivo é levar infor-
mações para as pessoas que
gostam de notícias em tempo
real. E os grupos, por possuir
300 usuários, estão em diver-
sos pontos da cidade. E muitos
acidentes são registrados por
esses anônimos que comparti-
lham as fotos e vídeos. Fica-
mos sabendo de acidentes, as-
saltos e outras notícias bem
mais rápido que os nossos jor-
nais. Em muitos casos servi-
mos de fonte para os próprios
jornalistas”, disse.
O PUBLICITÁRIO Thiago Felipe usa ativamente o aplicativo e ser
até mesmo como fonte para pautar revistas, jornais e tvs
A PSICÓLOGA Leila Silveira afirma que o
compartilhamento de imagens de acidentes no
aplicativo é uma banalização da violência e da vida
GERENTEdaRecMinasemMontesClaros,MauroMirandausaoaplicativoparafinsprofissionais
CONVERSA no Whatsapp mostra a utilização da
ferramenta para praticar o mal
JULIANA DUTRA REPRODUÇÃO
DIVULGAÇÃO
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6. JORNAL DE NOTÍCIASMONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,24E25DEMAIODE20156 - CIDADE
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inovaçãotecnológica
Primeiro foi a FUNM, criada por meio da Lei Estadual 2.615, do ex-deputado Cícero Dumont,
em 1962; em 1989 a Fundação se transformou na Universidade Estadual de Montes Claros
Uma instituição em crescimento,
que investe na inovação tecnológi-
ca, em obras físicas e na ampliação
dapós-graduaçãoStrictosensucom
o incremento das atividades de ensi-
no, pesquisa, extensão e da presta-
ção de serviços à comunidade. Este
é o perfil da Universidade Estadual
de Montes Claros (Unimontes), que
comemora 53 anos de ensino supe-
rior público no Norte de Minas neste
domingo (24/05).
Por meio da Lei Estadual 2.615,
do ex-deputado Cícero Dumont, de
24 de maio de 1962 foi criada a Fun-
dação Norte-Mineira de Ensino Su-
perior (FUNM). Em 1989,a FUNM
foitransformadanaUniversidadeEs-
tadual de Montes Claros.
“Ao comemorar 53 anos, a Uni-
montes avança como uma universi-
dade consolidada e comprometida
com o ensino superior público de
qualidade.Superadesafios,comob-
jetivosmuitobemdelineadosalinha-
dos com as perspectivas do desen-
volvimento regional”, afirma o reitor
João dos Reis Canela.
O reitor destaca que, juntamente
comamelhoriadasaçõesdoensino,
pesquisa e extensão, a universida-
detemcomoprioridade“estabelecer
os atos do concurso público para do-
cente,buscandoaregularizaçãofun-
cional da maioria dos seus professo-
res”. O concurso público cujo pro-
cessofoiiniciadonosegundosemes-
tre de 2014 visa o preenchimento de
637 vagas, divididas em 27 editais,
publicadosseparadamenteporcada
departamento. “Tambémtemoscomo
meta a regularização de todo corpo
técnico-administrativo,açãoindispen-
sável para o pleno desenvolvimento
da nossa instituição”, completa o rei-
tor.
A comunidade universitária é for-
mada por cerca de 12 mil alunos dis-
tribuídos em 134 cursos, sendo 56
deles regulares de graduação e os
demais:licenciatura,adistância(gra-
duação), técnico-profissionalizantes
(presenciais e a distância), pós-gra-
duação Lato sensu (presenciais e a
distância) e Stricto sensu (próprios e
interinstitucionais).Somentenoscur-
sos regulares de graduação são
7.830 alunos matriculados, sendo
5.473 alunos no campus-sede e
2.357 nos campi de Almenara, Bo-
caiúva, Brasília de Minas, Espinosa,
Janaúba, Januária, Paracatu, Unaí,
Pirapora, Salinas e São Francisco,
além dos núcleos avançados de Jo-
aímaePompéu.
A Unimontes alcançou a marca
de 50.089 profissionais graduados
em seus diversos cursos, de dezem-
bro de 1966 a dezembro de 2014.
Nos cursos de graduação regu-
lares são oferecidas 2.713 vagas
anuais.Ainstituição também ganha
destaque na educação a distância,
fortalecidaporintermédiodosprogra-
mas da UniversidadeAberta do Bra-
sil (UAB), desenvolvidos em parce-
ria com o Ministério da Educação; e
Uai-Tec, em parceria com o Gover-
no do Estado, por intermédio da Se-
cretaria de Estado de Ciência, Tec-
nologia e Ensino Superior (Sectes).
No sistema a distância são mais de
3,4milalunosmatriculados, nos cur-
sos das áreas deAdministração Pú-
blica,ArtesVisuais,CiênciasBiológi-
cas, Ciências da Religião, Ciências
Sociais,EducaçãoFísica,Geografia,
História, Letras/Espanhol, Letras/In-
glês,Letras/PortuguêsePedagogia,
atendendo73municípios.
A capacitação dos professores é
incentivada como ferramenta para a
melhoria da qualidade de ensino na
instituição,cujocorpodocentealcan-
çou o percentual de 54,55% de titu-
lação Stricto sensu. De um total de
1.472 professores, 803 contam com
títulos de mestre, doutor e pós-dou-
tor.
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO
SENSU
A ampliação dos cursos de pós-
graduação Stricto sensu é uma das
prioridades da instituição. Estão em
funcionamentoosmestradosprofissi-
onaisemBiotecnologia,Letras/Estu-
dosLinguísticoseCuidadosPrimári-
os em Saúde (e os mestrados aca-
dêmicosemCiênciasBiológicas,Ci-
ências da Saúde, Desenvolvimento
Social, Geografia, História, Letras/
Estudos Literários, Produção Vege-
tal no Semiárido, Modelagem Com-
putacional e Zootecnia, totalizando
469 alunos matriculados. Também
são ministrados os doutorados em
Ciências da Saúde e Produção Ve-
getal no Semiárido. Neste primeiro
semestrede2015,foraminiciadasas
atividades do Doutorado em Desen-
volvimento Social, aprovado pela
CoordenaçãodeAperfeiçoamentode
Pessoal de Nível Superior (Capes/
MEC).
Auniversidadecontacomosdou-
toradosinterinstitucionaisemGeogra-
fia,emparceriacomaPontifíciaUni-
versidade Católica de Minas Gerais
(PUC-Minas); em Ciências Sociais,
em conjunto com a Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
CiênciasdaReligião(parceriacoma
PUC/SP) e Odontologia Reparado-
ra, oferecido em parceria com a Uni-
versidade de São Paulo – USP/
CampusRibeirãoPreto.Tambémsão
ministradososmestradosinterinstitu-
cionais em Teoria Psicanalítica, em
parceria com a Universidade Fede-
ral do Rio de Janeiro (UFRJ) e em
Artes Cênicas, em parceria com a
Universidade Federal.
AVANÇO NA PESQUISA
As atividades da pesquisa são
incrementadas,comestímuloperma-
nente à iniciação científica e à inte-
gração com a graduação. São de-
senvolvidos projetos de pesquisa de
interesse regional com busca de so-
luçõesparaosproblemaseamelho-
ria da qualidade de vida das pesso-
as. As ações são reforçadas com o
apoio de organismos estaduais e fe-
derais de fomento à pesquisa, como
a Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de Minas Gerais (Fape-
mig) e o Conselho Nacional de De-
senvolvimento Científico e Tecnoló-
gico (CNPq).
Ainstituiçãoconta52gruposde
pesquisa e 192 linhas de pesquisa,
totalizando600projetosdepesquisa
aprovados.
UNIMONTES ajudou a fazer de Montes Claros um dos grandes pólos universitários de MG
ASCOM/UNIMONTES
7. A produção das sandálias Ha-
vaianas em Montes Claros segue
a todo vapor, apesar da perda de
ritmodaeconomiabrasileira.Atual-
mente, a unidade opera com 70%
de sua capacidade instalada, de
acordocomopresidentedaAlpar-
gatas, Márcio Utsch. Com uma
capacidade instalada de 100 mi-
lhões de pares/ano, a fábrica da
Alpargatas no Norte de Minas foi
inauguradaem2013,mediantein-
vestimentosquetotalizaramR$279
milhões. De acordo com Utsch, o
ritmoatualdeproduçãodaunidade
mineira está dentro do planejado
pelaempresa.Eleexplicaqueain-
da levará cerca de 12 meses para
queafábricaalcanceasuacapaci-
dadeplena.
Amanutençãodoritmodepro-
dução na fabricação dos calçados
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AUGUSTO VIEIRA
PAZ INTERIOR E UMA BELA MENSAGEM
Que sensação mais gostosa senti hoje, ao acordar. De bem co-
migo mesmo. Consciente de minhas últimas atitudes em relação à
minha existência, na certeza de que não prejudiquei a ninguém e
apenas quis buscar para mim os melhores caminhos para prosse-
guir minha travessia. Estou feliz! Sadio mentalmente e pronto para
outrasjornadas.Eaindareceboumalindamensagemdizendoden-
tre outras coisas que posso ter todos os defeitos do mundo, mas
ainda sou melhor do que o resto do mundo, o melhor que Deus
colocounavidadapessoaquearemeteue,oqueémaisimportan-
te para mim, VERDADEIRO. Sei que sou mesmo muito franco e
sincero e nunca traio meus sentimentos, pouco me importando
com as opiniões dos outros a este respeito. Vida que segue em
busca de muita alegria e confraternização.
BADYDERROTAADITADURA
Em homenagem a meus
queridosamigosBady,Vera,Ba-
dyzinho(BadyCuriNeto),Semí-
ramis e Cristiano, essa histori-
nhaquemostraainteligênciaea
perspicáciadeumfuturoDesem-
bargadorquehoje,aposentado,
curte a vida numa família mara-
vilhosa,cheiadeamorunspelos
outros.
Um general quer deixar sua
filha,detrezeanos,numbaileno-
turno de Carnaval. Impedido de
fazê-lo por um comissário de
menores, o “encarteira”. O co-
missário pede, então, ao milico
queoesperassenaportaria,pois
iriaconsultarojuiz.
Bady Curi, iniciando carreira
na comarca, após ouvir atenta-
mente o relato do fato, ordena ao servidor que lhe traga a carteira do
general,oqueécumprido.Badyexaminaodocumentoedeterminaque
o general fosse conduzido à sua presença. Minutos após, entram na
diretoria do clube o comissário e o general. Bady fala:
— Estou seriamente desconfiado que o senhor não é general coisa
nenhuma e que sua carteira é falsa. Está apreendida. Eu a remeterei ao
Ministério do Exército para verificação.
— Mas por que, doutor?
— Um general de verdade jamais descumpre uma ordem judicial
legítima.
O general, soldado raso, pede desculpas ao novel magistrado e se
manda do local com a filha menor.
E A CORRUPÇÃO?
Eaputariadessataldedelaçãopremiada?Ébandidofalandode
bandido vinte e quatro horas por dia. Nunca aceitei essa coisa. Já
absolviréusconfessos,acusadosporcriminososqueusaramessa
coisa lesiva aos direitos humanos, por insuficiência de provas da
acusação. O que precisamos é um Ministério Público atuante, ágil,
que denuncie os crimes, de juízes que recebam (total ou parcial-
mente) ou rejeitem as denúncias, o que transforma tudo em ações
penais, que serão julgadas, assegurando-se aos acusados a mais
ampladefesaeobservando-seosprincípiosdoprocessopenal,ou
seja, o devido processo legal. O resto é conversa fiada. Todos os
partidos fizeram caixa 2. Usaram dinheiro de empreiteiras, de fun-
dos de pensão, de agências de publicidade. As campanhas foram
se tornando caríssimas. E os militantes não podiam pagá-las. Te-
mos é que pegar os que se beneficiaram dessas fraudes à lei e
julgá-los rapidamente, sejam eles do partido que forem. Aí será
dado o grande passo, não para acabar (sempre haverá corrupção
onde houver seres falíveis), mas para reduzir a quase zero esse
flagelo,quetiraescolasdecrianças,hospitaisdedoentesealimen-
to da boca de quem realmente necessita. Essa novela interminável
já está me enchendo o saco.
MEU QUERIDO D. GERALDO
Estou muito triste. Chorando mesmo. Fiquei sabendo, agora, do
falecimento de meu querido amigo D. Geraldo, através de um de seus
discípulos. D. Geraldo e eu tivemos momentos maravilhosos juntos.
Sou fã de toda a família dele que sempre chamei de "família Espírito
Santo". Só deu gente boa ali. Mas boa mesmo, de arrebentar de bonda-
de e de virtudes. Coisa rara numa família moderna. D. Geraldo viveu
em linha direta com Deus, com a santidade, com o sagrado. Tudo nele
era sublime e amoroso. Uma vez, tal qual hoje, ele me fez ir às lágri-
mas, num daqueles momentos de elevação espiritual que poucos ho-
mens conseguem. Foi então que percebi que o poder e a riqueza mate-
rial realmente não valiam nada ante as riquezas espirituais. E mudei
minha vida em busca de sempre procurar ser mais humilde e me
desgarrar cada vez mais do ter e procurar ser cada dia mais gente,
mais filho do Deus de amor que nos pariu a todos, que nos ama igual-
mente e só nos deseja o bem. Descanse em paz, meu querido amigo!
Fico aqui chorando sua ausência, na certeza de que sua luz estará
sempre presente em minha vida. Até breve!
JORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,24E25DEMAIODE2015 CIDADE - 7
Fábrica de sandálias da Alpargatas
jáoperacom70%dasuacapacidade
Montes-clarense aborda amor na maturidade em livro digital
RITA BICHARA (*)
Amultiplicidadedamulhervocê
identifica logo que conhece Ana
PaulaSilva:BacharelemCiências
Contábeis e com a maior parte do
currículonestaárea,elacontrapõe
escrevendoumlindoromanceque
vem sendo muito comentado por
estar num formato novo e que tal-
vezsejaoprimeiroromancedigital
de uma autora montes-clarense
publicadonoe-commercedeuma
editoranacional:aSaraiva.
O livro “Me Apaixonei por um
Poeta”, como uma obra literária,
poderáserpercebidopeloleitorde
várias maneiras, de acordo com
sua vivência e sensibilidade. Mas
otemaamornamaturidadeémuito
evidenteecomplexo,proporcionan-
doumdesdobramentodeentendi-
mento,dediscordância,quefazdo
livro uma deliciosa viagem.
Segundoaautora,“Oamoréum
sentimento simples, que pode sur-
gir em apenas um olhar, sem expli-
cação,fazendoocoraçãodescom-
passar, a respiração ficar difícil e, a
partirdaí,apessoasevêapaixona-
da. Isso pode acontecer em qual-
quer idade, a diferença é que para
osmaisjovenstudoétratadodefor-
ma mais simples, a entrega se dá
maisfacilmente,normalmenteoco-
ração ainda não se machucou, é li-
vreeseentregamsemmedos,sem
amarras, sem pensar nas conse-
quênciasdaqueleamor”.
“Já na maturidade, as pessoas
já estão com certa bagagem, seus
corações podem já terem sido par-
tidos algumas vezes, carregam no
peito um escudo, que protege das
possíveis flechas dos cupidos de
plantão. E acontece que essas fle-
chas acabam acertando os cora-
ções num momento de distração,
uminstanteemqueaguardaéaber-
ta. Por isso é mais difícil ver casais
apaixonadosnamaturidade.Omais
comum é serem analíticos nessa
fasedavida,estudandoascompa-
tibilidadesparaqueaschancesde
erro diminuam, pois a sensação é
quenãopodemmaiserrarnassuas
escolhas,omedodeerrar,blindao
coração”, comentaAna Paula.
O livro “Me Apaixonei por um
Poeta” nos conduz a refletir toda a
dualidadedoamornasuasimplici-
dade e complexidade e, especial-
mente,namaturidade.Eletrata,por
exemplo,quenãotemosocontrole
de todas as situações, que nem
sempre somos capazes de enten-
dertudoqueavidatemanosofere-
cer. E nem por isso a experiência
deixadeserfascinante,“oamortei-
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que as pessoas maduras têm em
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tal,estahistóriadeamornamaturi-
dade é permeada pelos encontros
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ao ler o livro, se as trocas de ima-
gens, mensagens e voz, substitu-
emotoque,oolhonoolho,umabra-
ço real, um beijo demorado... Ou
se é tudo a seu tempo... Mas, esta
éapenasumapercepção,entenda
doseujeitoodesdobrardahistória.
(*)Consultorademarketinge
negócios
em Montes Claros se dá em meio
ao momento em que diversos seg-
mentosindustriaisestãoreduzindo
a utilização da capacidade instala-
da. Isto se dá em função da queda
significativanoconsumointernore-
gistrada neste ano. Porém, a em-
presa continua a registrar cresci-
mentoem2015.Noprimeirotrimes-
tre,areceitalíquidaaumentou8,7%
na comparação com o mesmo in-
tervalodoanopassado.Oresultado
atingiu R$ 948,9 milhões, contra
873,1milhõesem2014.
De acordo com o executivo, em
época de crise, as marcas líderes,
tradicionalmente, são as que mais
prosperam. Este é o caso de algu-
masdascontroladasdaAlpargatas,
comoaHavianas,aToppereaRa-
inha. Em um momento em que o
poder de compra está menor, os
consumidores optam por produtos
commenorespreçosemaiorvalor
agregado."AHavaianas,porexem-
plo,éumprodutomaisbaratoeque
tem uma excelente relação custo-
benefício",afirma.
Economia - Em relação ao mo-
mentoeconômico,Utschavaliaque
a baixa credibilidade do governo é
frutodoentraveenfrentadohojepelo
Brasil, e que precisa ser corrigido.
"Portanto,aumentarimpostonão
aumenta a credibilidade e, na mi-
nha opinião, agrava o problema",
afirma.Segundoele,oaumentoda
carga tributária tem como efeito o
"enxugamento da economia". Ou
seja:estáretirandorecursosdispo-
níveis no mercado. "Este dinheiro
tinha que circular para não haver
maisdesemprego",defende.Além
deresolveraquestãodabaixacre-
dibilidade,Utschressaltaquetanto
asempresasquantoosetorpúblico
precisaminvestireminfraestrutura,
para que o país volte a crescer.
Deacordocomoúltimobalanço
financeirodivulgadopelacompanhia,
aAlpargatasregistroulucrolíqüido
de R$ 99,2 milhões no primeiro tri-
mestre.Omontanteé17,3%supe-
rior ao resultado do acumulado de
janeiro a março do ano passado,
quando ele totalizou R$ 84,6 mi-
lhões. O Ebitda - lucro antes dos
juros, impostos, depreciação e
amortização - cresceu 15,7% na
mesma base de comparação. O
resultado passou de R$ 139,1 mi-
lhões para R$ 161 milhões.Amar-
gem Ebitda atingiu 17%, contra
15,9%noprimeirotrimestrede2014.
As informações são de RafaelTo-
maz, do Diário do Comércio.
MESMO COM crise a econômica vivida pelo País, a fábrica de sandálias Havaianas já opera com 70% da sua capacidade
WILSON MEDEIROS
8. O dogma de Niceia (325),
foi que proclamou que
Jesus é outro Deus, mas
pela Bíblia, Ele é Filho de
Deus.
O Enviado de Deus é um
homem tão perfeito, que os
teólogos, ainda na infância
da teologia, viram Nele
outro Deus! “Mas entre
Deus e Jesus há um
abismo.” Na reflexão do
Padre Ário, mentor do
primeirocismadahistória
da Igreja. Aliás, o próprio
Jesus ensinou o monoteís-
mo, ou a crença num Deus
Único.
O dogma fala que as
PessoasTrinitáriaséque
são Três, mas que Deus é
um só. Porém é um ensino
contraditório, pois afirma
tambémqueJesuséDeus,
e até diz que quem não
aceita que Jesus é Deus,
não é cristão. Mas é Jesus
mesmo que diz que seus
discípulos são aqueles que
se amam uns aos outros,
não sendo, pois, os que
creememalgumasdoutri-
nascriadaseimpostas
pelos teólogos pela força, e
não expostas pela razão.
Eeisalgunsexemplos
bíblicos de que Jesus não é
Deus, mas como nós é filho
JESUS:HOMEM
DIVINIZADOOUDEUS
HUMANIZADO?
IRAN REGO
ISABEL LÔPO
de Deus, e, consequentemente,
Ele é também nosso irmão: “Ao
jovem rico, que O chamou bom
Mestre, Ele diz: Por que me
chamas bom? Bom só Deus o
é.” (Mateus 19: 17). Sem
comentários.
NaRessurreiçãoouaparição
a Maria Madalena, Jesus lhe
ordena: “Vai ter com meus
irmãos e dize-lhes que eu subo
a meu Pai e vosso Pai, a meu
Deus e vosso Deus.” (João 20:
17). Se Jesus é nosso irmão,
Ele não pode ser Deus.
“Há um só Deus e Pai de
todos, o qual é sobre todos,
age por meio de todos e está
em todos.” (Efésios 4: 6).
Dispensa-secomentário.
“A vida eterna consiste, oh
meu Pai, em te conhecer a ti, o
único Deus verdadeiro, e em
conhecer a Jesus Cristo, a
quem tu enviaste.” (João 17:
3).Semcomentários.
“O Pai é maior do que eu.”
(João 14: 28). Se Jesus fosse
Deus mesmo, Ele seria igual ao
Deus Pai, e não inferior a Ele.
Sobre quando será o final
dos tempos, não do mundo,
Jesus disse: “Quanto a esse
dia e essa hora, ninguém o
sabe, nem os anjos que estão
no céu, nem o Filho; só o Pai o
sabe.” (Marcos 13: 32). Se
JesusfossetambémDeus,Ele
o saberia.
“Meu Pai, que me enviou, é
quem,porseumandamento,
me prescreveu o que devo
dizer e o que devo anunciar.”
(João 12: 49). Quem envia é
superior ao enviado, que é,
pois, subordinado ao “envia-
dor”. Se Jesus fosse Deus
verdadeiro, Ele viria por sua
própria decisão. Ademais, o
que Ele ensina não é Dele.
“Eu e o Pai somos um.”
(João 10: 30), ou seja, Jesus
está em sintonia com a vontade
do Pai. Mas é Ele próprio quem
diz que nós também devemos
ser um com Ele e o Pai: “A fim
de que, Pai, assim como tu
estás em mim e eu em ti, eles
sejamdomesmomodoumem
nós.” (João 17: 21).
Asnossasreencarnações
são para nós divinizarmo-nos,
tornando-nos, pois, cada vez
maissemelhantesaDeusem
perfeição. E Jesus e todos nós
somos deuses (João 10: 34; e
Salmo 82: 6), mas relativos.
Deus absoluto é só o Pai.
Deus, por ser imutável, não
evolui e menos ainda regride.
E, se Ele se humanizasse, Ele
regrediria e poderia até estar
sujeito ao pecado! Jesus, pois,
é um homem que se divinizou,
aperfeiçoando-se e, portanto, é
nosso modelo para a nossa
busca evolutiva e a nossa
consequente divinização, à
proporção que nós nos vamos
tornandorealmentesemelhan-
tes a Deus pelo nosso aperfei-
çoamento.
(*) Médico Cardiologista -
espírita - Escreve aos domin-
gos
Quando um ser humano
nasce para ser artista, tudo que
ele faz vira arte. Suas obras
começamnoassobiardeuma
música,numcavalomontado
com cabo de vassoura e até
nos desenhos do “para casa”,
que ao invés de
apenasescrever
tambémdese-
nha, escreve a
palavra “para” e
no lugar da
palavra “casa”
desenhauma
casinha. A arte
começanum
risco,num
rabisco e é aí
que tudo se
inicia.
Emjaneiro
passado estive
no CCBB/DF
(Centro Cultural
Banco do Brasil
de Brasília-DF),
onde se encontrava pela
primeira vez na América Latina
a exposição “Kandisnsky:
Tudo Começa Num Ponto”,
onde tive a oportunidade de
conhecer a trajetória e as ideias
do artista russo, que também
tinha nacionalidade alemã e
francesa.
Aos 30 anos, já diplomado
emDireitoeEconomia,se
mudou de Moscou para
Munique, onde iniciou seus
estudos em pintura. Foi o
primeiro pintor ocidental a
produzir uma tela abstrata.
Além de suas telas, também se
Oartistaesua
multiplicidade
tem conhecimento de dois
importantes livros escritos por
ele sobre a teoria teosófica e
inúmerospoemas.
Kandisnskyeramuitoamigo
de Richard Wagner e alucinado
por “Lohengrin”, sua mais
famosaóperaromânticaem
três atos. Certa vez, numa
conversa entre os dois, o
pintor confessou ao músico
por várias vezes ter pintado
algumas de suas telas ao som
da “Lohengrin” e que as telas
deviam ter som para que o
apreciador da obra pudesse
sentir o que artista retratava. O
amigo concordou dizendo que
amúsicatambémdeviatercor.
Os curadores desta exposi-
çãodestinaramumdos
espaçosdaquelamostraà
oportunidade para que os
visitantespudessemapreciara
tela através de aparelho em 3D,
ouvindo a ópera e assim
fundindo as duas artes, cujo
resultado é extraordinário aos
nossos sentidos.
Não preciso falar de meu
interesse pelas artes em geral.
É perceptível a olhos nus.
Atualmente,alémdeescrever,
encararascâmeraseatuar
pelos palcos da vida, tenho
feito aulas de pintura em tela
no Ateliê Felicidade Patrocínio
com o artista Sérgio Ferreira.
Estou gostando muito desse
aprendizado e
amandosujaras
telascommeus
objetos preferidos.
Considerado um
artista contemporâ-
neo em plena
ascensão,tambémé
escultor, o violonis-
ta e compositor
Sérgio Ferreira é um
artista intuitivo e
genuíno. Gentil-
mente, levou para
seus alunos seu CD
“Cinemashow”,
produzido por
Rubem Di Souza e
Arlen Azevedo,
numaparceria
cultural com a Coca-Cola. São
doze faixas, todas com letras e
músicas de sua autoria.
Estou neste momento
ouvindo suas canções e
sentindo os movimentos de
suastelas.Porisso,melembrei
tanto dessa exposição que
visitei no CCBB. Um multiartis-
ta que consegue realizar um
belíssimo trabalho naquele que
era o sonho de Kandisnsky.
Sérgio Ferreira, o operário das
tintas é o nosso orquestrador
das cores.
(*) Atriz
José Luiz Rodrigues
Cipião Martins Pereira David Nasser Samuel Wainer
A BIC, O PROGRESSO E O AMOR
JORNALISTAS NOTÁVEIS
João Jorge, diretor do Centro Cultural
Hermes de Paula
O Centro Cultural recebe
diversos espetáculos em
comemoração aos seus 36
anos de criação
O farmacêutico
e professor Lu-
ciano Frederico
Paixão Guedes
convida amigos,
parceiros e res-
pectivas famíli-
as para a sole-
nidade que será realizada na
Câmara Municipal de Montes
Claros no dia 29 de maio de
2015 às 19h30, quando recebe-
rá o Título de Cidadão Benemé-
rito de Montes Claros. Resolu-
ção de autoria da vereadora
Marly Alves e Silva.
CONVITE
Gosto de escrever...
Meu pai zombava dos povos
da antiguidade. Ria, e muito,
do instrumento usado por eles
na escrita. Era a pena de
aves.Algumas exóticas. O es-
criba molhava o seu bico e es-
crevia... escrevia...
Na sua época, papai possuía
uma caneta-tinteiro. O seu
“tesouro”, como a chamava,
era folheado a ouro. Quan-
do não estava em seu bolso,
era guardada a sete chaves.
Ninguém mexia nela.
Cursei o grupo escolar com
ajuda do lápis e da borracha.
Ao ingressar no Ginásio ga-
nhei a minha primeira cane-
ta-tinteiro, com a séria ad-
vertência de meu pai de não
emprestá-la e nem perdê-la,
senão... E, no mais, quando
a tinta acabava vinha o mar-
tírio de retirar a peça do seu
interior e recarregá-la no tin-
teiro. E lá ia eu com a minha
caneta e o vidro com tinta. E
tinta pra todo lado. Na es-
cola e em casa.
Em meados do meu curso gi-
nasial, o mundo conheceu a
maior invenção do homem.A
caneta Bic. Depois vieram
o computador e o celular
e as tais redes sociais.
Daí começa o declínio
da humanidade. No-
tícias, em sua maio-
riaruins,seespalhan-
do com incrível rapi-
dez. E os modelos dos
aparelhos cada vez mais
sofisticados.
A minha caneta é a mesma.
O mesmo modelo e a mes-
ma eficácia.Assim é a Bic há
dezenas de anos. Um amigo
criticou a minha preferência
em escrever com a caneta
em vez do computador.
Acontece que ele perdeu a
namorada através de um e-
mail precipitado. O outro,
devido a um mal entendido,
terminou um noivado de dois
anos numa ligação pelo ce-
lular.
Eu, não. Como gosto de es-
crever, uso sempre a minha
caneta Bic.
Minhas crôni-
cas, poesias,
meus livros, e
cartas para a mi-
nha namorada, es-
crevo sempre com
a minha Bic. Certa
vez decidi terminar o
namoro através de
uma cartinha. Quase
no fim do texto mudei
de ideia e resolvi não en-
viá-la. E continuamos fe-
lizes. Com a Bic deu tem-
po para isso. A Bic é as-
sim. A maior invenção do
mundo.
José Luiz Rodrigues,
poeta
JORNAL DE NOTÍCIASMONTES CLAROS, DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA, 24 E 25 DE MAIO DE 20158 - CULTURA
9. JORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIASJORNAL DE NOTÍCIAS MONTESCLAROS,DOMINGO/SEGUNDA-FEIRA,24E25DEMAIODE2015 VVVVVARIEDADES -ARIEDADES -ARIEDADES -ARIEDADES -ARIEDADES - 99999
Corria a década de sessenta. Nos primeiros anos,
eu jogava no Ateneu e, em 1962, fui convidado a
trabalhar no Banco Hipotecário e Agrícola, que es-
tava formando um senhor time de futebol de salão.
Sob o comando do grande Tião Boi, fomos
bicampeões da cidade. Minha vida se resumia a
treinar e jogar no Ateneu e no time do banco. À noi-
te, a turma se encontrava na pracinha do Coronel
Ribeiro. Íamos ao cinema quase todos os dias e,
depois, íamos ao bar de Osório - a Churrascaria Mi-
neira - que ficava um pouco acima da pracinha, na
rua Camilo Prates. Compunha a turma eu, José
Matias, Arnaldo Brasil, Carlúcio Carvalho e, mais tar-
de, Felipe Gabrich.
Quando comecei a namorar Maria Helena, em
1963, a turma ficava me esperando na praça, para
irmos ao bar de Osório. Lá, invariavelmente, a pedi-
da era uma só: risoto molhado com caldo de frango.
Acompanhado de refrigerante, já que nenhum de
nós bebia nem cerveja.
Por volta de onze, onze e meia, descíamos todos
em direção às nossas casas, nas imediações da Raio
Christoff, Cula Mangabeira, etc. Era uma vida
tranquila.
Mas o objetivo destas linhas não é passar fatos
de minha vida, mas falar um pouco sobre o bar de
Osório. Além da comida gostosa e barata, merecem
destaque as instalações sanitárias do bar: ainda
Nos antigamentes - como gosta de falar o médi-
co e meu fraternal amigo Cesário Rocha -, em decor-
rência do ritmo pachorrento e da falta do que fazer
nas cidades pequenas, às vezes até se torcia para
que mais um partisse desta para uma melhor, tão-
somente para que ocorresse um velório.
Ali pela década de 60 do século passado, velório
era sinônimo de aglomeração humana, de fogueira
para esquentar o frio da noite, de café com biscoito
e, claro, da cachaça e da sessão de piadas, enquan-
to os parentes e as carpideiras choravam o morto,
naquele ambiente insalubre e viciado, cheirando a
vela queimada e flores murchas e baldias.
Após silêncio compungido, beatas se revezavam
compenetradas na reza do terço, enquanto outras,
com voz esganiçada, ensaiavam um "segura na mão
de Deus e vai..."
Quando eu era adolescente, ficava matutando
sobre o porquê daquela espera infindável para se
enterrar os mortos. Disseram-me, então, que era
preciso esperar 24 horas para ver se o defunto mor-
reu de verdade. E, em tom professoral, justificavam:
- Pode ser que seja apenas um ataque cataléptico
e o defunto ressuscita depois.
- Ah, bom... - dizia eu, com ares de quem sabia o
que era esse tal de ataque cataléptico. E aí, conta-
vam casos esclarecedores do tal ataque que teria
acometido várias pessoas, que acabaram sendo
enterradas vivas - inclusive o ator Sérgio Cardoso
-, porque aparentemente estavam mortas. Hoje, é
cada vez mais remota essa possibilidade, pois, com
os recursos postos à disposição da medicina, pode-
se confirmar a morte cerebral com segurança. E ela
Vejamos o que disse Norodom Sihanouk, 89
anos, governante do Camboja :
" Vocês me perguntam porque se luta tanto
pelo poder. Ah, filhos, porque o ar é a condição
principal da vida. Daí todos quererem ter um ar
importante ".
Como a pessoa se torna importante ?
. É um líder competente no trabalho que faz.
. Aparece muito na mídia impressa e televisa-
da.
. Enriquece , devido a muito trabalho e esfor-
ço.
. Ocupa cargos ligados ao poder central.
Através da história vemos como se luta pelo
poder: guerras, intrigas palacianas, assassina-
tos em famílias reais, políticas as mais diversas:
adulação, subordinação ao líder do momento,
ameaças, revoltas.
Inocentemente pensava que, se as pessoas
se esforçavam tanto para chegar ao poder é por-
que eram idealistas, queriam servir à nação, levá-
la a um equilíbrio econômico que propiciasse
bem estar e ascensão social a um número cada
vez maior de pessoas.
Seria mais ou menos o ideário de um certo
partido político atualmente no controle do po-
der no Brasil ? Nos primórdios do partido, na sua
formação, talvez eles estivessem cheios de boas
intenções e de idéias para conduzir a nação. Mas,
observando a história dessas pessoas vemos
como elas foram atropeladas pelo poder e so-
bretudo pelas benesses inerentes ao seu domí-
nio. O líder e seus comandados tornaram-se ban-
didos ? Cadê os ideais ? Ou roubar para o partido
não é roubar ? Para a agremiação tudo pode ? E a
vida de luxo ? E as negociatas, tráfego de influ-
ência propiciadas por quem está ao redor do
poder ?
Ficamos desiludidos e insatisfeitos, princi-
palmente ao vislumbrar o panorama de líderes
políticos atualmente no exercício da função. Faz-
nos muita falta um Toninho Rebelo, um Pedro
Simon, um Itamar Franco, homens confiáveis a
quem se podia entregar a condução de uma na-
ção. Mas não podemos perder as esperanças:
temos um Cláudio Prates em Montes Claros, um
Reguffe em Brasília, um Fernando Gabeira no Rio,
um José Serra em São Paulo. O ideal é ser impor-
tante, não porque se chegou ao poder ou ao di-
nheiro ou às duas coisas. Mas porque se é ho-
nesto, correto e direciona a sua capacidade de
liderança para servir às pessoas. Assim mere-
cem respeito, e ficam no coração do povo.
. Psicopedagoga
Apesar de ser compadre da irmã mais velha do
meu pai, Alice, e de frequentar a casa dela, natu-
ralmente, só fui conhecer Konstantin Kristoff pes-
soalmente, de conversar com ele, já bem idoso.
Era editor da revista científica do departamen-
to de História da Unimontes, e procurava uma
imagem para a próxima edição quando lembrei
de uma foto que havia visto, não sei onde, e na
qual apareciam uma velha sentada sobre um tron-
co e, ao lado dela uma menina, sua neta, prova-
velmente. Ela de uma severidade extrema, como o
clima da foto, visualizado no seco do solo.
Tinha em mim que a foto era de Konsta, e, por
isso mesmo, baixei na sua casa. Me atendeu
educadamente, falamos das famílias, me contou
estórias do meu pai, para, enfim, abrir um envelo-
pe com uma série de fotografias, depois, é claro,
de eu dizer que já tinha visto uma delas.
As gerações atuais e as que ainda virão precisam
saber que o “Dia das Mães”, na sua origem, não ti-
nha a menor cotação comercial. Tudo começou na
Grécia antiga, e o registro seguinte vem da Inglater-
ra, data do início do século XVII. O quarto domingo da
Quaresma era dedicado às mães das operárias. Nes-
se dia, as operárias tinham folga pra ficarem com as
mães. Era o “Mothering Day”.
Em 1872, nos Estados Unidos, a escritora Júlia Ward
Howe fez as primeiras sugestões para celebração do
Dia das Mães. Mas foi outra norte-americana do Es-
tado da Virgínia Ocidental quem iniciou uma campa-
nha para instituir o Dia das Mães, em 1905.
Anna Jarvis era o nome dela. A primeira celebra-
ção aconteceu em 26 de abril de 1910. Logo outros
estados aderiram. Em 1914, o presidente dos Esta-
dos Unidos, Woodrow Wilson unificou a celebração
em todos os estados, sempre no segundo domingo
de maio.
Sabe-se que Anna ficou muito triste porque a po-
pularidade do feriado fez com que a data se tornas-
se um dia lucrativo para os comerciantes, principal-
mente para os que vendiam cravos brancos, símbolo
da maternidade. “Não criei o Dia das Mães para ter
lucro”, disse ela. Anna nunca teve a experiência de
ser mãe.
Nos nossos dias, a celebração faz parte da agen-
da comercial, ajuda a rodar a roda. Afinal, dia das
mães é todo dia e não há, no meu entender, necessi-
dade de se criar uma data pra gente poder venerar a
própria mãe. Acho que mãe é mais importante do
que pai. Não há aquela expressão de extrema
obviedade? “Mãe é mãe, pô!”
A minha mãe morreu no “Dia das Mães”, em 1985.
Naquele ano o “Dia das Mães” caiu em 12 de maio.
Tanto tempo depois considero a data uma boa data
pra mãe da gente morrer. Ideal se não morresse nun-
ca, mas em se tendo a necessidade, “Dia das Mães”
é um bom dia porque a gente lembra com mais in-
tensidade dela.
Mas a minha intenção é tratar também aqui do
meu pai, José Batista da Conceição. É que hoje, eu
tive a grata satisfação de ver uma foto da loja do meu
pai, foto datada de 1940, nove anos antes do meu
nascimento. Era uma foto ilustrativa de um anúncio
publicado no jornal Gazeta do Norte, nestes termos:
Invernoeprimavera
DIA DAS MÃES VERDADEIRO
O Poder
Marilda
Versianeni
O bar de Osório
João Caetano
Canela
Com voo programado para sair às 10h da noite
- horário que não se cumpriu -, nós, vinte e tantos
passageiros, amargávamos longa e desagradável
espera no aeroporto de Confins.
Como a companhia aérea justificava seme-
lhante atraso? Não justificava. Ou melhor, justifi-
cava com um argumento tão singelo quanto ab-
surdo: faltava piloto (pasmem!) para a nossa ae-
ronave.
Mas como? Como uma companhia podia mar-
car um voo, vender as passagens e, na hora do
embarque, simplesmente dizer aos passageiros
que não havia piloto? A verdade é que aquela
companhia era invencível na arte da pilantragem.
E, interpelada por nós no guichê, desmanchava-
se em desculpas, com os seus "instruídos" funcio-
nários admitindo um imperdoável equívoco na
escala dos pilotos - mas nada cuja solução já não
estivesse sendo levada a efeito. Dito o que, pedi-
am a nossa compreensão e paciência, prometen-
do o voo para dali a pouco.
Que outro jeito a não ser ter paciência e es-
perar? E assim, com reclamações de nossa parte e
promessas da parte deles, a noite foi avançando,
avançando, para de repente descobrirmos quão
cínica e enganosa era aquela gente: sem que per-
cebêssemos, furtivamente, fecharam o guichê, dei-
xando-nos sem qualquer informação, a cochilar
penosamente nas cadeiras da sala de embarque,
mortificados, impotentes e, sobretudo, perplexos
com o que faziam conosco.
E foi então (talvez pelo fato de estarmos to-
dos exasperados) que o incidente sobreveio: um
dos passageiros, precisamente um português, in-
dignado e com os nervos à flor da pele, elevou a
voz para criticar o Brasil, um país, segundo ele, de
perfil pouco confiável, que transigia com empre-
sas inidôneas e transgressoras como aquela em
questão...
Pois bem. No que o patrício luso teceu suas
críticas, eis que um dos presentes (um sujeito de
físico avantajado) se sentiu insultado, como se,
ele próprio, também não fosse um passageiro
desrespeitado. E ergueu-se da cadeira e, feroz
como um tigre, fez-se guardião da pátria amada
idolatrada. Não memorizei todas as toleimas que
rugiu ali, mas lembro, em síntese, que mandou o
português não falar merda e calar a boca, porque
ele, brasileiro, não aceitava ofensas ao seu país!
E ao trombetear assim, já estava a ponto de pegar
o português a unha, só não o fazendo, porque o
outro se calou, prudentemente.
Presenciei tudo isso. E a quem dei razão?
Ao português, ora, pois! O nosso país, nada trans-
parente e governado por gente de reputação duvi-
dosa, fazia vista grossa, sim, para a existência de
empresas como aquela, que, impunes à sombra
de uma legislação frouxa, se lixavam para o direi-
to do cidadão. E eu, tão indignado quanto o portu-
guês, quis dizer isso àquele brasileiro estúpido e
tacanho, mas... Bem, confesso, deixei por menos...
Mas, se deixei por menos, a mulher da cadeira
vizinha, não. Com o cansaço da espera estampa-
do no rosto, e sem conter a revolta contra as cores
nacionais, ela explodiu: "Não fale merda você,
cara! Cale a boca você!" Não, não era sensato di-
zer tal a um sujeito daquele porte físico, mas aque-
la mulher, que inclusive era franzina, disse. Disse
e estava dito, para a apreensão de nós todos, que
vimos o homem ainda mais enfurecido do que já
se mostrava - o rosto convulsionado, um fulgor
perigoso nos olhos, e uma intumescida e proemi-
nente veia saltada na têmpora. Tudo indicava que
marcharia contra a mulher, a qualquer momento...
Não marchou. Fungou, bufou, sapateou, res-
mungou, sem, contudo, arredar do lugar, para afi-
nal sentar-se e abdicar de qualquer reação. Era
um tigre de papel à mercê de uma mulher
impositiva que irradiava coragem e infundia res-
peito, e que tinha mais isto a dizer: "Então essa
companhia aérea e esse governo - filhos da puta!
- defecam na sua cabeça, cara, e você ainda quer
bater em quem fala em cidadania!" Você é um
babaca, cara! É por causa de Manés da sua marca
que estamos jogados aqui, desde dez da noite...
O episódio ficou nisso, felizmente.
Ao clarear o dia, e com oito horas de atraso,
nosso avião decolou de Confins, enfim! De resto,
ficou-me, desse episódio, esta certeza: o Brasil,
um país corrompido e institucionalmente cana-
lha, só tomará jeito se os Manés brasileiros se
converterem em cidadãos politicamente consci-
entes e civicamente lúcidos.
Ah, sim, vai aqui, antes de concluir, esta minha
incômoda confissão: a coragem daquela mulher,
naquela noite, só não me humilhou mais, porque
eu soube, depois, de sua formação - era uma De-
legada de Polícia.
é irreversível.
Voltando ao assunto de velórios, atualmente
criaram até regras de etiqueta para se freqüen-
tar tais cerimônias fúnebres. Tomei conhecimen-
to delas por esses dias, contemplado que fui
com uma lista bastante criativa e fruto de muita
observação, intitulada "dez cuidados para não
dar vexame em velórios". Isso somente demons-
tra que o brasileiro, atualmente, encara a morte
como algo muito natural. Embora respeitando a
dor dos entes queridos do falecido, não perde
oportunidade de brincar com algo tido como sé-
rio, o velório.
A referida lista começa com a necessidade
de se verificar "se o morto é o que a gente ia
velar mesmo para não dar um fora antes de co-
meçar a chorar". Depois, orienta a "não dar gar-
galhadas quando ouvir as piadas", o que é qua-
se impossível, e a utilizar "voz baixa, grave e
respeitosa, quando chegar a vez de você contar
a sua piada"; E continua: "Fique pelo menos um
minuto ao lado do caixão olhando para o fale-
cido, fingindo que está rezando, e nunca se es-
queça de fazer o sinal da cruz antes de se afas-
tar"; "comente com o parente mais próximo que
o morto parece que está dormindo"; "nunca es-
pante qualquer inseto que esteja andando so-
bre o morto"; "diga aos parentes frases politica-
mente corretas como: "Ele(a) descansou" e "Te-
nho certeza de que ele(a) está olhando por nós";
"se você estiver ouvindo futebol no rádio e o seu
time fizer um gol, abaixe a cabeça e sussurre
baixinho: goooool"; "se um parente do morto lhe
der um abraço bem apertado, não tente se afas-
tar, mesmo que esteja incomodando". Espere ele
soltar você"; "se quem morreu foi uma pessoa
que você não gostava, fique ao lado do caixão e
encoste a mão nela para ver se está gelada, só
para ter certeza de que ela partiu de verdade".
Embora não esteja na lista, poderíamos in-
cluir uma outra recomendação: "nunca compa-
reça a um velório embriagado". Isso porque, em
Francisco Sá, algo bastante desagradável acon-
teceu com um bancário, que já havia tomado
"umas e outras" no Araês Clube. Voltando a pé
para casa, trocando os passos, percebeu uma
aglomeração em frente a uma casa de um fazen-
deiro muito conhecido e cliente do banco em que
trabalhava. Não teve dúvida. Entrou na casa e,
no meio da sala, começou a cantar e bater pal-
mas:
- Parabéns pra você, nesta data querida...
Não acreditando no que viam e ouviam, vári-
os amigos foram em direção do que cantava e o
retiraram da sala onde era velado o dono da
casa:
- Cê num tá vendo que isso aqui é um velório?
Não viu "seu" Chiquinho no caixão, ô maluco? -
gritavam no seu ouvido.
Foi aí que o bêbado, enrolando a língua, caiu
na real:
- Caixão? Era caixão? Bem que eu tava estra-
nhando o tamanho daquele bolo...
(*) Escritor e jornalista. Presidente da Acade-
mia Maçônica de Letras do Norte de Minas.
Velórios e vexames
O Brasil dos
Brasileiros
“A Bitaca de José Batista da Conceição – Gran-
de sortimento de Fazendas, Ferragens, Armari-
nho, Chapéos de Sol e de Cabêça, Louças, Calça-
dos, Artigos para presente, Perfumaria, Conser-
vas, Malas, Generos do País etc. – Prédio próprio
da A Bitaca – Rua Lafaiete – 687 – Montes Claros”.
Bitaca é nome antigo de pequeno estabeleci-
mento comercial. O nome da loja gerou um apeli-
do para o meu pai, que passou a ser chamado de
“Zé Bitaca”. Ele não gostava do apelido. E como
as pessoas sabiam disto, não o tratavam pelo
apelido, diretamente. Mas me recordo de pesso-
as se referindo a mim, menino, como “filho de Zé
Bitaca”. Muitas vezes passei pelas imediações
do imóvel onde fora a loja e gostava de saber que
meu pai fora comerciante.
Tenho pouca informação a respeito dele. Sei
que ele nasceu em Brasília de Minas e que era
“filho único”. A mãe dele, minha avó teria tido
outros três filhos que não vingaram. Ela teria
morrido logo e o meu pai teria sido criado pela
madrinha. Ele era sobrevivente.
Quando meu pai morreu, eu tinha 12 anos. Lem-
bro-me como se fosse hoje. Tinha acabado de
chover. A terra ainda estava úmida e jogava boli-
nha de gude com um amigo na rua, quando a
minha irmã, Lúcia, veio me chamar. Pude ver o
meu pai dar os últimos suspiros. No momento
em que ele partia pude ouvir o estalido de ossos
e alguém, não me recordo quem, disse: “Isto foi o
sinal da partida dele”.
O amigo Haroldo Lívio de Oliveira, escritor, his-
toriador, cronista, era nascido em Brasília de Mi-
nas e conheceu o meu pai, seu conterrâneo. Mi-
nha intenção era encontrar com ele um dia para
obter informações a respeito de pai, mas Haroldo
faleceu antes de abordá-lo sobre o assunto.
E pra voltar a falar de mãe, ela morreu em Belo
Horizonte. Fui eu quem trouxe o corpo dela pra
Montes Claros. Veio num carro da funerária. Era o
motorista, eu e ela atrás. De BH a Montes Claros
nós três ouvíamos músicas clássicas e Canto
Gregoriano. No velório e no enterro também.
Alberto de Sena Batista
Jornalista MG 01490
Folheamos o material e ele, gentilmente, pe-
diu para separar a foto assim que eu a visse. Quan-
do encontrei a imagem, parei e comentei: é essa!
Surpreso, me disse que a fotografia era um hobby,
e que aquela foto nunca havia saído dali.
Não conseguíamos entender como aquela ima-
gem era conhecida por mim, mas assim mesmo
solicitei o original, fizemos uma cópia e, autoriza-
da a reprodução na capa da revista de História,
publicada.
O nome da fotografia batizada por ele era "in-
verno e primavera".
E estávamos nós dois alí, um mais novo e um
mais velho.
Grande Konsta!!!
(*) Professor, historiador e jornalista
não encontrei banheiro mais sujo. Só se ia lá em
adiantado estado de necessidade. E criou-se um
folclore em torno disso. Entre outras estórias,
dizem as más línguas que um fre-quentador do
bar, depois de beber muito e comer um baião de
dois com um ovo em cima, viu-se apertado, com
insistentes cólicas intestinais. Como não esta-
va a fim de ir embora, resolveu arriscar-se no
sanitário da churrascaria. Correu para lá e qua-
se não deu tempo de chegar. Aliviado, olhou
para os lados e não viu papel higiênico. Abriu
um pouquinho a porta e gritou para o garçom:
- Ô João, me arranja aí um pedaço de papel
higiênico!
- Num tem não, respondeu o garçom.
- Então me vê uns guardanapos.
Quem falou que no bar de Osório tinha guar-
danapo?
- Num tem não, respondeu João.
- E um pedaço de jornal ? insistiu ele.
- O jornal que tinha aqui já foi usado.
Desesperado, ele fez uma última tentativa:
- Ô João, troca aí uma nota de dez por dez de
um!
(Extraída do livro Sentimentos Paradoxais)
Nicomedes Almeida
Itamaury Telles
AlbertoSenna
MARCELO VALMOR PACULDINO FERREIRA