O documento discute as narrativas de iniciação de mães de santo. Descreve como essas mulheres constroem suas identidades a partir de experiências e memórias selecionadas culturalmente. Também aborda trajetórias de vida marcadas por princípios e valores transcendentais, laços de sociabilidade, e resistências dentro de um movimento de aproximação entre culturas africanas e brasileiras.
2. Ao narrar elas não apenas descrevem o que
aconteceu, seguindo uma ordem cronológica,
factual, mas sim, o que a memória seleciona entre
as experiências e as lembranças, por ser a
memória uma construção social.
As relações estabelecidas entre o que cada uma
dessas mulheres viveu e vive são fundantes para
a construção das suas identidades e refletem as
maneiras de fazer as escolhas, de situar
pertenças, interesses, aspirações e subjetividades.
3. Movimento de aproximação entre dois mundos e
seus significados.
Recordacões-referências vida familiar, a trajetória
de escolarização, a religião.
Processo formativo e na construção da identidade.
5. Laços de sociabilidade
Resistências, Abdicações, Interdições
Discursos de discriminação
O “desde de dentro” e “desde de fora”
“Não se meta na minha que eu não me meto na sua”
6. REFERÊNCIAS
LUZ, Marco Aurélio de Oliveira. Agadá: dinâmica da
civilização africano-brasileira. Salvador. Centro editorial
Didático da UFBA: Sociedade de Estudos da Cultura Negra
no Brasil. P.11/ 33, 1995.
LUZ, Marco Aurélio. Do tronco ao Opa Exin . Rio de Janeiro:
Pallas, 2002.
LUZ, Narcimária C. do Patrocínio. Pássaros inaugurais:
expansão dos princípios femininos da existência. Sementes,
Cadernos de Pesquisa. V.1, n.1, (jan/dez. 2000). Salvador:
Departamento de Educação UNEB.
LUZ, Narcimária. C. do Patrocínio. O Reencantamento do
Mundo: Perspectivas de análise para a compreensão do
nosso tempo. Rio de janeiro. Editora Quartel. (2010)
LUZ, Narcimária. ABEBE: a criação de novos valores na
educação. Salvador: Edições SECNEB, 2000.
7. SANTOS, Deoscoredes, M, Mestre Didi. Contos Negros
da Bahia e Contos de Nagô, Salvador, Editora
Corrupio, 2003.
TODAS AS MÃES RAINHAS SACERDOTIZAS QUE
PELOS SEUS SABERES VIVIDOS--APRENDIDOS
CORROBORAM PARA A MANUTENÇÃO DESTE
CONTINUUM CIVILIZATÓRIO AFRICANO-BRASILEIRO
NAS AMÉRICAS.
AXÉ Dialadiulo