As principais causas da inflação são:
1. Aumento da oferta de dinheiro em circulação sem correspondente aumento da produção de bens e serviços.
2. Aumento dos custos de produção, como salários e preços das matérias-primas.
3. Desvalorização cambial.
A inflação gera efeitos negativos como a perda do poder de compra da moeda e incerteza nos negócios.
2. Fundamentos de Economia
Satisfazer a Necessidade da População
Necessidades Ilimitadas > Recursos
Escassos
Necessidades do Indivíduo / da
Sociedades / Vitais
1905-1910
3. Divisão da Economia
Microeconomia – Estuda o
Comportamento das unidades seja do
indivíduo de uma indústria
Macroeconomia – Estuda o
comportamento de forma ampla como um
país
1910-1915
4. Relação da Economia
Biologia – Trabalho ->Recursos (alimentação)
Moral – Honestidade com Crescimento Econômico
Direito – Tem como Objeto o Homem
Contabilidade – Ponto de Vista técnico
Geografia – Demografia, Cultura
História – História Econômica
Sociologia – Fenômenos Econômicos Interdependentes
Administração – Colocar em prática
1915-1920
5. Problema Econômico
Escassez de Recursos
Eficiência Produtiva
Eficiência: maximizar o emprego dos recursos Eficiência:
maximizar o emprego dos recursos
Eficácia Produtiva
Eficácia: otimizar as escolhas.
1920-1925
6. Necessidades de Bens Econômicos
Necessidades de reconhecimento em escala
global
Necessidades de bem-estar social.
Convivência em ambiente de altos
Padrões de desenvolvimento
Necessidades ampliadas de bem-estar
Individual supridas por diversificado
suprimento de bens industriais e serviços
1925-1930
7. Bens Econômicos
Bens de Consumo
Duráveis– Eletrodoméstico
Não Duráveis – Alimento
Bens de Capital
Trabalho e Produção
Bens Intermediários
Matéria Prima
1930-1935
8. Problema Econômico Fundamental
A) O quê e quanto produzir: Dada a escassez de
recursos de produção, a sociedade terá de escolher,
quais produtos serão produzidos e em que quantidades.
B) Como produzir: A sociedade terá de escolher ainda
quais recursos de produção serão utilizados para a
produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico
existente.
C) Para quem produzir: A sociedade terá também que
decidir como seus membros participarão da distribuição
dos resultados de sua produção (demanda oferta,
determinação de salários, das rendas das terras, dos
juros etc).
1935-1940
10. Fluxo Real da Economia
Mercado de Bens e Serviços
Demanda Oferta
Famílias Empresas
OFERTA DEMANDA
DE TRABALHO PRODUTOS
Mercado de Fatores de Produção
11. Fluxo Monetário da Economia
Pagamento dos Bens e Serviços
Empresas Famílias
Mercado de Fatores de Produção
1945-1950
12. Formas de Remuneração
Fator de Produção Tipo de Remuneração
Trabalho Salário
Capital Juro
Terra Aluguel
Tecnologia Royalty
Cap empresarial Lucro
1950-1955
13. MicroEconomia
Formação de Preços
Visão Financeira e Contábil
Visão de Mercado
coeteris paribus (tudo o mais permanece
constante)
Papel dos preços relativos
se o preço do guaraná cair 10%, mas também o preço
da soda cair em 10%, nada deve acontecer na
demanda dos dois bens
1955-2000
14. Microeconomia
Principio da Racionalidade
Maximizar o Lucro
A análise microeconômica pode subsidiar as seguintes decisões:
Políticas de preços da empresa.
Previsão de demanda e faturamento.
Previsão de custos de produção.
Decisões ótimas de produção (melhor combinação dos custos de
produção).
Avaliação e elaboração de projetos de investimentos (análise
custo/benefício)
Política de propaganda e publicidade.
Localização da empresa.
2000-2005
15. Microeconomia
Relação da política econômica, pode contribuir
na análise e tomada de decisões das seguintes
questões:
Efeitos de impostos sobre mercados específicos.
Política de subsídios.
Fixação de preços mínimos na agricultura.
Controle de preços
Política Salarial
Políticas de tarifas públicas. (água, luz, etc.).
2005-2010
16. Divisão do Estudo
Análise da Demanda: A Teoria da Demanda ou Procura
de uma mercadoria ou serviço divide-se em Teoria do
Consumidor e Teoria da Demanda de Mercado.
Análise da Oferta: A Teoria da Oferta de um bem ou
serviço também se subdivide em oferta de firma
individual e oferta de mercado.
Análise das estruturas de mercado: A partir da demanda
e da oferta de mercado são determinados o preço e a
quantidade de um bem ou serviço.
2010-2015
17. Macroeconomia
Estudo do Comportamento de Grandes
Agregados como:
renda e produto nacionais,
nível geral de preços,
emprego e desemprego,
estoque de moeda,
taxas de juros,
balança de pagamentos e
taxa de câmbio.
2015-2020
18. Macroeconomia
Abordagem de equilíbrio parcial: analisa um
determinado mercado sem considerar os efeitos
que este mercado pode ocasionar sobre os
demais mercados existentes na economia.
Abordagem de equilíbrio geral: acredita-se que
tudo depende de tudo, e assim, se quiséssemos
determinar como são formados os preços dos
bens, deveríamos listar todos os bens que são
produzidos pela economia e todos os diferentes
tipos de insumos que são utilizados.
2020-2025
19. Demanda Oferta e Equilíbrio de Mercado
Demanda – Procura por bens ou Serviços
Oferta – Quantidade de Bens e Serviços
Disponíveis
Equilíbrio de Mercado – Melhor relação
entre Demanda e Oferta
2025-2030
21. Demanda
Efeito Substituição
se um bem possui um substituto, ou seja, outro bem
similar que satisfaça a mesma necessidade, quando
seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem
substituto, reduzindo assim sua demanda. Exemplo:
Fósforo
Efeito Renda
quando aumenta o preço de um bem, o consumidor
perde o poder aquisitivo, e a demanda por esse produto
diminui. quando aumenta o preço de um bem, o
consumidor perde o poder aquisitivo, e a demanda por
esse produto diminui.
2030-2035
22. Demanda
a) Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto
também, temos um bem normal.
b) Bem inferior, cuja demanda varia em sentido inverso às variações da
renda; exemplo se o consumidor ficar mais rico diminuirá o consumo de
carne de segunda, e aumentará o consumo da carne de primeira.
c) Bens de consumo saciado, quando a demanda do bem, quase não é
influenciada pela renda dos consumidores (arroz, farinha, sal, etc.), muitas
vezes ocorre a diminuição do consumo deste tipo de bem, devido ao
aumento da renda.
d) Bens substitutos, quando há uma relação direta entre o preço de um
bem e a quantidade de outro. Exemplo: um aumento no preço da carne
deve elevar a demanda de peixe.
e) Bens complementares: São bens que podem ser utilizados em conjunto
ou que ficam melhores utilizados. Ex: Se aumentar o preço da impressora e
a quantidade demandada de cartuchos diminuir é porque a impressora e o
cartucho são complementares no consumo.
2035-2040
24. Equilíbrio de Mercado
Preço Demanda Oferta OBS
R$ 1,00 11000 1000 Excesso de Procura (Escassez de Oferta)
R$ 3,00 9000 3000 Excesso de Procura (Escassez de Oferta)
R$ 6,00 6000 6000 Equilíbrio entre Oferta e Demanda
Excesso de Oferta (Escassez de
R$ 8,00 4000 8000 Demanda)
Excesso de Oferta (Escassez de
R$ 10,00 2000 10000 Demanda)
25. Governo e o Equilíbrio de Mercado
Impostos Indiretos: impostos incidentes sobre o consumo ou sobre as
vendas. Exemplo: Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS),
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Impostos Diretos: Impostos incidentes sobre a renda. Exemplo: Imposto de
Renda.
Entre os impostos indiretos destacamos:
Imposto Específico: Recai sobre a unidade vendida. Exemplo: para cada
carro vendido, recolhe-se, a título de imposto, R$ 5.000 ao governo (esse
valor é fixo e independente do valor da mercadoria).
Imposto ad valorem: é um percentual (alíquota) aplicado sobre o valor de
venda. Exemplo: supondo a alíquota do IPI sobre automóveis de 10 %, se o
valor do automóvel for de R$ 50.000, o valor do IPI será de R$ 5.000; se o
valor aumentar para R$ 60.000, o valor do IPI será de R$ 6.000. Assim,
como se pode notar, a alíquota permanece inalterada em 10%, enquanto o
valor do imposto varia com o preço do automóvel.
2040-2045
26. Governo e Equilíbrio de Mercado
Política de preços mínimos na agricultura: Trata-se de
uma política que visa dar garantia de preços ao produtor
agrícola, com propósito de protegê-lo das flutuações dos
preços no mercado, ou seja, ajudá-lo diante de uma
possível queda acentuada de preços e
conseqüentemente da renda agrícola.
Tabelamento: Refere-se à intervenção do governo no
sistema de preços de mercado visando coibir abusos por
parte dos vendedores, controlar preços de bens de
primeira necessidade ou então refrear o processo
inflacionário
2050-2055
27. Estudo de Caso 1
Ponto de Vista:
Marketing
Comercial
Produção
Inteligência Competitiva
Diversas observações pertinentes sobre definição de
preços podem ser levantadas em relação a este caso,
classifique-as por ordem de importância e apresente
soluções para os problemas levantados.
2115-2240
29. Questões Fundamentais da Economia
Eficiência produtiva: está relacionada à modificação e utilização dos
fatores de produção. Com os recursos escassos, é necessária uma
utilização ótima desses recursos, de forma a se obter o melhor
possível no processo produtivo.
Eficiência Alocativa : busca racionalizar da melhor maneira possível
as prioridades, de forma a satisfazer do máximo de necessidades
sociais.
Justiça Distributiva: está ligada a estrutura de repartição de renda e
pode ser obtida de várias formas:
igualdade plena na distribuição de recursos
garantia de um patamar mínimo, a partir do qual se reparte a renda de
acordo com a capacidade de cada um.
1900-1915
30. INFLAÇÃO
Inflação é um aumento persistente dos
preços em geral, de que resulta uma
contínua perda do poder aquisitivo da
moeda. Também pode ser definida como
um inchaço nos preços em uma
economia.
A inflação é medida pela variação dos
índices de preços.
1915-1930
31. INFLAÇÃO
a) Gerenciamento excessivo de encaixes.
b) Remarcação de preços mais freqüente.
c) Compensação pela incerteza.
d) Perda de informação.
e) Aumento na alíquota de imposto.
f) Aumento da concentração de renda.
g) Distorções no Balanço de Pagamentos.
1930-1945
32. Tipos de Inflação
Inflação de CUSTOS
aumento nos preços
Aumento expressivo dos salários
Ação dos oligopólios
Inflação ESTRUTURAL
baixa elastícidade-renda
setor agrícola
Inflação INERCIAL
surge das expectativas inflacionárias
1945-2000
33. Desemprego
População Ocupada; uma pessoa está
empregada
População Desocupada
População não economicamente ativa
Taxa de desemprego é a porcentagem da força
de trabalho que está desempregada.
Efeito da recessão: Uma economia está em uma
recessão quando o produto total cai.
2000-2015
34. Sistema Financeiro
GRUPOS TRIBAIS FECHADOS
ESCAMBO
MOEDA MERCADORIA
MOEDA METÁLICA
OURO / PRATA / BRONZE
MOEDA PAPEL
TIPO RUSTICO DE DINHEIRO
PAPEL MOEDA OU MOEDA FIDUCIÁRIA
SURGEM OS BANCOS
MOEDA ESCRITURAL
CRIADO PELO BANCOS
MOEDA VIRTUAL
INTERNET
DINHEIRO DE PLÁSTICO
CARTÕES
2015-2030
35. BLOCOS ECONOMICOS
Resultam do movimento de aproximação
econômica entre dois ou mais paises com
o propósito de estabelecer um espaço
econômico comum, mediante a
conformação de zonas de livre comercio,
com a circulação de bens, sem tarifa
2030-2045
36. UNIÃO EUROPÉIA
EURO
15 PAÍSES
NAFTA
EUA, Canadá e México
MERCOSUL
Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai
LIVRE COMÉRCIO
2045-2055
37. ESTUDO DE CASO 2
BAIXO CUSTO DAS PASSAGENS NA
EUROPA
COBRANÇA DE OUTROS SERVIÇOS
VISÃO DA POPULAÇÃO
MERCADO
2115-2240
41. GLOBALIZAÇÃO
MEIOS QUE SE INTERAGEM
Reservas não reprodutíveis
Solo e clima
Capital e trabalho
Estagio tecnológico
42. PRINCIPAIS ATORES
EMPRESAS
MULTINACIONAIS
Se instalam em diversos países em busca de
tecnologia e redução de seus custos.
TRANSNACIONAIS
Superam o sistema nacional. Estão com Capital e
instalações no país mas atuam no mercado mundial.
43. PRINCIPAIS ATORES
TRABALHADORES
Capacitados
Não possuem restrições geográfica
Buscam aprimoramento Profissional
44. PRINCIPAIS ATORES
ESTADO
Alto nível de emprego
Estabilidade de preços
Distribuição de renda socialmente justa
Crescimento econômico
45. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL
ANOS 60 E 70
GRANDE DESENVOLVIMENTO
EXODO RURAL
TEORIA DO BOLO... CRESCER E
DEPOIS DIVIDIR
46. CRESCIMENTO ECONOMICO
Se existe Desemprego, pode-se aumentar
a produção?
Problemas: Recursos / Tecnologia
Crescimento da Renda Per Capita
47. POLÍTICA MACROECONOMICA
atuação do governo sobre a capacidade
produtiva e despesas planejadas
políticas fiscais, monetárias, cambiais e
comerciais, e de rendas.
48. POLITICAS
FISCAL – Tributos
MONETÁRIA – Emissão de Moeda
CAMBIAL – Relação entre as valorizações
das moedas
COMERCIAL – Importação / Exportação
RENDAS – Poder aquisitivo
49. ESTRUTURAS DE MERCADO
CONCORRÊNCIA PERFEITA
Muitos concorrentes, Produtos homogêneos,
sem influência sobre os preços, maximizar o
lucro a curto prazo, sem barreiras de entrada e
saída desse mercado
50. ESTRUTURAS DE MERCADO
MONOPÓLIO
Apenas uma empresa no mercado, Produto
único e sem substitutos, forte influência sobre
os preços, muitas barreiras para entrada
51. ESTRUTURAS DE MERCADO
CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA
Muitasempresas no mercado, produtos
diferenciados com muitos substitutos
(Restaurante), leve influência sobre o preço,
sem barreiras de entrada
52. ESTRUTURAS DE MERCADO
OLIGOPÓLIO – TEORIA MARGINAL
Poucas empresas no mercado, produtos homogêneos,
muita influência sobre o preço, barreiras de entrada.
Cartel Perfeito – OPEP
Duopólio – Duas empresas dominam e mandam no
mercado
Liderança de Preço – Cimento – As empresas decidem
o preço silenciosamente
Rigidez de Preço – Cias Aéreas – Os preços se
mantem por longo tempo. Demanda Elástica
53. ESTRUTURAS DE MERCADO
OLIGOPÓLIO – TEORIA DA ORG
INDUSTRIAL
Maximizar o crescimento da empresa
Mantendo a Margem sobre o lucro
• Mudanças tecnológicas;
• Diversificação da produção;
• Diferenciação do produto;
• Integração vertical ou terceirização.
54. Concorrência
CARACTERÍSTICAS Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio
Monopolista
Quanto ao nº. de Empresas Muito Grande Só há uma empresa Pequeno Grande
Não há substituto Pode ser homogêneo ou
Quanto ao Produto Homogêneo Diferenciado
próximos diferenciado
As empresas têm grande
poder para manter
Embora dificultado pela
preços relativamente
interdependência Pouca margem de
elevados,
Não há possibilidade entre as empresas, manobra, devido á
Quanto ao controle das principalmente
de manobras pelas essas tendem a existência de
empresas sobre o preço quando não há
empresas formar cartéis substitutos
intervenções
controlando preços e próximos
restritivas do
quotas de produção
governo (leis
antitrustes)
É intensa, exercendo-se
As empresas geralmente
pelas diferenças
recorrem a É intensa, sobretudo
físicas, de
Quanto a Concorrência Não é possível nem seria campanhas quando há
embalagens e
Extra preço Capaz institucionais, para diferenciação do
prestação de
salvaguardar a sua produto
serviços
imagem
complementares
Quanto às condições de Há barreira ao acesso de Há barreira ao acesso de
Não há barreiras Não há barreiras
ingressos na indústria novas empresas novas empresas
55. ESTUDO DE CASO 3
Gestão da Cadeia Logística
Analise o texto no ponto de vista econômico,
visando:
Microeconomia
MacroEconomia
Globalização
Segmentos de Mercado
Mudanças de Conceitos
59. POLITICA CAMBIAL E RENDA
A política cambial refere-se à atuação do
governo sobre a taxa de câmbio. O
governo, através do Banco Central
A política de rendas refere-se à
intervenção direta do governo na
formação de renda (salários, aluguéis)
60. DETERMINAÇÃO DA TAXA DE
CÂMBIO
Quando dois países mantêm relações
econômicas entre si, entram
necessariamente em jogo duas moedas,
exigindo que se fixe a relação de troca
entre ambas.
Exemplo: dólar pode custar 0,97 de real, 1
libra pode custar 1,27 real etc.
61. TAXA DE CAMBIO
Pode ocorrer institucionalmente, através
de decisão de autoridades econômicas
com fixação periódica das taxas (taxas
fixas de câmbio), ou através do
funcionamento do mercado, onde as taxas
flutuam automaticamente, em decorrência
das pressões de oferta e demanda por
divisas estrangeiras (taxas flutuantes).
62. TAXA DE CAMBIO
A oferta de divisas é realizada tanto pelo
os exportadores, que recebem moeda
estrangeira em contrapartida de suas
vendas, como através da entrada de
capitais financeiros internacionais.
Uma taxa elevada de câmbio significa que
o preço da divisa estrangeira está alto, ou
que a moeda nacional está desvalorizada.
63. TAXA DE CAMBIO
As taxas de câmbio estão intimamente
relacionadas com os preços dos produtos
exportados e importadas e
conseqüentemente, com o resultado da
balança comercial do país.
64. A inflação interna e seus efeitos sobre
a taxa de câmbio
o aumento do nível de preços internos – ocorrência da inflação –
provoca uma redução da taxa real de câmbio, ou seja, com a
inflação gera-se, internamente, uma queda no poder aquisitivo da
moeda.
As políticas cambiais mais freqüentes são:
A) Regime de taxas fixas de câmbio;
B) Regime de taxas flutuantes ou flexíveis de câmbio;
Dentre as políticas comerciais externas, podemos destacar as
seguintes:
A) Alterações das tarifas sobre importações;
B) Regulamentação do comércio exterior.
65. ORGANISMOS INTERNACIONAIS
As grandes guerras mundiais, assim como os
conturbados anos da Grande Depressão, que
culminaram com a crise dos anos 30,
provocaram enormes perturbações na economia
de praticamente todos os países.
Tais eram as preocupações reinantes nos
últimos anos da Segunda Guerra Mundial,
quando se via no comércio mundial um
importante instrumento para potencializar o
desenvolvimento do mundo capitalista.
66. ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Fundo Monetário Internacional (FMI);
Um dos objetivos principais do FMI é socorrer os países a ele
associados
Banco Mundial
Também conhecido por BIRD, foi criado com intuito de auxiliar a
reconstrução dos países devastados pela guerra e,
posteriormente, para promover o crescimento dos países em
vias de desenvolvimento.
Organização Mundial do Comércio (OMC)
Foi criada com objetivo básico de reduzir as restrições ao
comércio internacional e a liberalização do comércio multilateral.
Através do GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio)
67. O BALANÇO DE PAGAMENTOS
Balança Comercial: Essa conta compreende basicamente o
comércio de mercadorias. Se as exportações FOB excedem as
importações FOB, temos um superávit no balanço de comércio;
caso contrário temos um déficit.
Balança de Serviços: Registram-se todos os serviços pagos/
recebidos pelo Brasil, tais como fretes, seguros, lucros, juros,
royalties e assistência técnica, viagens internacionais.
Transferências Unilaterais: Também conhecidas como conta
donativos, registram as doações interpaíses. Estes donativos
podem ser em divisas como em mercadorias.
Balanço de Transações Correntes: O somatório dos balanços
comercial, de serviços e de transferências unilaterais resulta no
saldo em conta corrente ou balanço de transações correntes.
68. O BALANÇO DE PAGAMENTOS
Movimento de Capitais ou Balanço de Capitais: Na conta
de capital aparecem as transações que produzem
variações no ativo e no passivo externos do país e que,
portanto, modificam sua posição devedora ou credora
perante o resto do mundo.
A conta de capital subdivide-se em duas:
Movimento autônomo de capital, na forma de investimentos
diretos de empresas multinacionais, de empréstimos e
financiamentos para projetos de desenvolvimento do país e de
capitais financeiros de curto prazo, aplicados no mercado
financeiro nacional.
Movimentos induzidos de capital, para financiar o saldo do
balanço de pagamentos.
69. O BALANÇO DE PAGAMENTOS DO
BRASIL
O início da contabilização do balanço de pagamentos no
Brasil data de 1947, quando os levantamentos eram
feitos pelo Banco do Brasil e pela Fundação Getúlio
Vargas. Atualmente, essa tarefa é atribuição do Banco
Central do Brasil.
Desde o início, o saldo do balanço de pagamentos em
transações correntes tem sido predominantemente
deficitário
Na maior parte do período, os déficits foram decorrência
de saldo negativo na conta serviços, pois a balança
comercial mostrou predomínio de resultados positivos.
70. O BALANÇO DE PAGAMENTOS DO
BRASIL
A crise da dívida externa dos anos 80 fez ressurgirem os superávits
comerciais. Essa crise se caracterizou pelo corte abrupto nos fluxos de
capitais das nações industrializadas para as menos desenvolvidas.
Entre 1990 e 1991, houve uma drástica redução dos investimentos diretos
no país, bem como dos empréstimos e financiamentos em longo prazo,
reflexo da insegurança dos investidores internacionais quanto às atitudes
do governo Collor. De 1992 em diante, a crise de confiança em nosso
governo foi superada e o país voltou a captar recursos internacionais em
volumes crescentes.
Em julho de 1994, o Plano Real foi implantado. Dentre suas conseqüências,
destaca-se a valorização da moeda nacional, que estimulou importações e
reduziu exportações. Esse fato contribuiu para nova transformação nas
relações econômicas brasileiras com o resto do mundo, deixando o país
numa situação muito vulnerável aos movimentos especulativos
internacionais.
71. ASPECTOS DA DISTRIBUIÇÃO DA
RENDA NO BRASIL
O crescimento econômico constitui um processo
através do qual a renda per capita de uma dada
sociedade se eleva persistentemente.
O desenvolvimento econômico, por sua vez,
pressupõe que, paralelamente ao primeiro
processo, a maior parte da população dessa
sociedade seja a principal beneficiária desse
conjunto de transformações estruturais.
72. ASPECTOS DA DISTRIBUIÇÃO DA
RENDA NO BRASIL
No caso brasileiro, essas mudanças se fizeram sentir,
principalmente após a década de 50, em que o país, assim como
outros países denominados de em desenvolvimento, ingressou num
processo de crescimento econômico acelerado, sob a liderança do
setor industrial.
Especificamente, com relação à distribuição da renda familiar, o
relatório do Banco Mundial de 1995 indica, para o final da década
de 80, que entre 43 países, em apenas um, o Brasil, as famílias
10% mais ricas possuíam mais do que 50% da renda total. Entre os
países mais industrializados, o denominado Grupo do 7 ( EUA,
Canadá, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Japão ), por
exemplo, esse indicador tem um valor entre 27,8 no Reino Unido e
22,8% no Japão.
73. ASPECTOS DA DISTRIBUIÇÃO DA
RENDA NO BRASIL
Os índices de desenvolvimento humano, calculados para as unidades da
federação brasileira, mostram que:
* oito – Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal,
Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo – apresentam
índices elevados de desenvolvimento humano > 0,8, embora inferiores
àqueles países industrializados >0,9 e de países do continente latino
americano, como Argentina, Uruguai e Chile > 0,88;
* outros onze – Amazonas, Amapá, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás,
Roraima, Rondônia, Pará, Acre, Sergipe e Bahia – possuem índices
menores, entre 0,6 e 0,8, mas ainda superiores à média dos países em
desenvolvimento;
* os últimos seis – Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará,
Alagoas e Piauí -, entre 0,46 e 0,6, abaixo da média dos países em
desenvolvimento e próximo dos países que apresentam os menores índices
de desenvolvimento humano, países do continente africano.
74. Educação, crescimento e distribuição
de renda.
Muito se tem discutido e escrito sobre o papel reservado ao sistema
educacional como instrumento para a melhora da distribuição de
renda e da riqueza no Brasil. Normalmente os economistas, a partir
da constatação de correlação positiva entre educação ( anos de
escolaridade ) e nível de renda
Os países pobres apresentam escassez relativamente alta de mão
de obra qualificada.
I – melhoria da força de trabalho, dotando-a de conhecimento e
especializando-a;
II - criação de uma liderança intelectual apta a preencher os
cargos que se abrem nos setores público e privado; e
III – criação do tipo de treinamento e educação que elimine o
analfabetismo e habilite a força de trabalho, qualificando-as para
atividades ditas modernas.
76. CRISE IMOBILIÁRIA
Tudo começou com a crise imobiliária dos EUA. Essa
crise começou por lá porque os bancos estavam
oferecendo uma quantidade muito grande de crédito
imobiliário, o que acabou incentivando por demais o
setor.
O problema é que os bancos não faziam um estudo
decente sobre as possibilidades financeiras dos clientes,
achando que bastaria cobrar juros mais altos para se
protegerem da inadimplência e aumentar os lucros. Só
que o tiro saiu pela culatra…
77. CRISE IMOBILIÁRIA
O que aconteceu? Desgostosos por pagar
preços exorbitantes nos imóveis e nos
juros da sua hipoteca, os americanos
começaram a deixar de pagar os bancos.
Mas isso ainda não é o maior problema, o
problema é que essa situação não
aconteceu apenas em alguns casos
isolados, aconteceu em massa.
78. CRISE IMOBILIÁRIA
Com a crise já instaurada mas sendo negada por todos, começou a
existir menos crédito na praça e o preço dos imóveis diminuiu por
haver menos procura por eles. Nesse momento, muitos americanos
viram seus imóveis desvalorizarem muito chegando ao cúmulo de
eles deverem um valor absurdamente maior do que o valor que o
imóvel realmente valia naquele momento.
Como a inadimplência estava crescendo assustadoramente, os
bancos começaram a sentir falta de dinheiro novo, dinheiro esse
com que já contavam para várias outras operações financeiras.
Esses empréstimos que os bancos fizeram são considerados por
muitos um tipo dos chamados “ativos podres”.
79. CRISE IMOBILIÁRIA
O monstro chamado recessão
Ouvimos muitas pessoas falando em recessão. Você sabe o que é
isso?
A recessão acontece quando há uma grande diminuição no
crescimento econômico de uma determinada região ou país. Os
resultados são devastadores e incluem a diminuição do salário dos
empregados, redução da produção e da oferta de serviços,
desemprego etc.
“E agora? Estamos em recessão?”
O governo diz que não, mas alguns economistas afirmam que
muitos países já estão em recessão. Tecnicamente falando, a
recessão acontece quando o PIB de um país diminui por dois
meses consecutivos e o Brasil ainda não se encaixa nesse quadro.
80. CRISE IMOBILIÁRIA NO BRASIL
1. Ativos podres
Várias empresas brasileiras possuíam ativos estrangeiros que perderam muito do seu valor
de mercado. Assim, estão mais cautelosos sobre os seus investimentos externos.
2. Crise de crédito
Como essas empresas não estão fazendo bons investimentos externos, buscam fazer
melhores investimentos aqui no Brasil. Isso significa que elas estão aumentando os juros do
crédito para assegurar bons rendimentos nos seus ativos e compensar a falta de rendimento e o
prejuízo dos ativos externos.
3. Recessão
Com os juros do crédito mais altos, os brasileiros vão diminuir o consumo de bens duráveis e
muitas vezes, até mesmo de bens não duráveis. Isso pode vir a causar uma recessão em um
futuro próximo.
4. Crise nas montadoras
Como até meados de 2008, as montadoras estavam tendo um volume recorde de vendas,
sua produção aumentava cada dia mais até que chegou a crise. Com o crédito a juros mais
altos, a quantidade de veículos sendo em oferta diminuiu consideravelmente.
81. ESTUDO DE CASO 4 – CRISE
MUNDIAL
Com base nos assuntos abordados faça uma análise na
empresa onde trabalha ou na cidade onde mora sobre
os efeitos da “Crise” que o país enfrentou no início do
ano.
Pontos a serem analisados:
Demissões
Parada ou diminuição da produção
Impactos na sociedade
Recuperação do recesso
Investimentos