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Wendell Alves Horta
Introdução 
Crescimento: ↑ físico do corpo Hipertrofia e/ou 
hiperplasia celular. 
↑ velocidade nos 2 primeiros anos 
Constante após 5 anos5-6 cm e 2-3 kg/ano 
Estirão adolescente (11 meninas 13 meninos) 
Processo: QUANTITATIVO=cm/gr 
Desenvolvimento: Transformação complexa, contínua 
que engloba o Crescimento, Maturação, Aprendizagem e Aspectos 
psíquicos e sociais. 
Aquisição de novas habilidades. 
Processo:QUALITATIVO= Precoce, Esperado ou Atraso. 
Crescimento normal e Desenvolvimento atrasado= Sind. Down 
Crescimento deficitário e Desenvolvimento normal=Nanismo 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
Crescimento & Desenvolvimento 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) 
Genética 
(Fat.Intrínsecos) 
Meio 
Ambiente 
(Fat.Extrínsecos) 
• Alimentação 
• Atividade física 
• Patologias 
• Transtornos afetivos 
Sistema Límbico=Secreção hormonal
Crescimento-Fatores Extrínsecos 
Alimentação40% no 1º ano. 
Proteínas: 2/3 origem animal. 
Carboidratos: exclusivamente calórica (50%) 
Lipídios: calorias + veicular Vit. (ADEK) + constitutiva 
Minerais: Ca,P,Mg,K,I. 
Atividade Física Avanço na idade óssea em relação à 
cronológica. 
Evitar competições Desordens osteoarticulares, 
Hipertrofia cardíaca, Transtornos comportamentais 
(tiques e enurese), membros desproporcionais, etc. 
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Crescimento 
RESPONSSÁVEL PELO CRESCIMENTO: 
• Até 2 anos=Nutrição 
• 2-puberdade=Potencial Genético + GH 
• Puberdade=Hormônios Sexuais + GH 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
Crescimento-AVALIAÇÃO 
• Peso:↑S↓E (sofre influências pontuais). 
Criança dobra de peso aos 4-5meses e triplica aos 12 
meses. 
• Perímetro Cefálico: Crescimento Encefálico. 
 1ºs meses  melhor para identificar anomalias 
encefálicas do que provas de desenvolvimento. 
 RN: PC ↑ do que PT. 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) 
Peso(Kg)=Idade(anos)x2+9
Peso x Idade de 0 a 2 anos 
(Ministério da Saúde, 2002)
Acompanhamento do Perímetro 
Cefálico
Crescimento-AVALIAÇÃO 
• Estatura:↑E↓S. 
Criança 2-5 anos cresce 7cm/ano 
6-12 anos cresce 6cm/ano 
Alvo Genético para Meninos: 
Alvo Genético para Meninas: 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) 
Alt. Pai + (Alt. Mãe+13cm)/2 
Alt. Mãe + (Alt.Pai-13cm)/2
Estatura 
• Vantagens: Dado cumulativo, progressivo e não sofre 
regressões  ideal para avaliação do crescimento. 
• Desvantagens: ganho de estatura é lento  demora 
para refletir em problemas agudos. 
• Medição difícil  imprecisões  mascarar problemas de 
crescimento. 
(Ministério da Saúde, 2002)
Crescimento: 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
Crescimento compensatório 
Até 5 anos= ↑crescimento 
Condições adversas 
↓Vel. Crescimento 
Déficits de crescimento 
até 2 anos são reversíveis 
(Ministério da Saúde, 2002)
Crescimento: 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
Peso/Estatura= IMC 
• Não relaciona com a idade. 
• Avaliação de desnutrição e excesso de peso. 
(Ministério da Saúde, 2002)
Desenvolvimento 
Avaliação dos 
Aspectos 
Desenvolvimento 
motor 
Desenvolvimento 
adaptativo 
Desenvolvimento 
da linguagem 
Desenvolvimento 
pessoal-social 
Desenvolvimento 
psíquico 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) 
DIREÇÃO 
Cefalo-caudal Proximo-distal
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO 
Primeira infância ou lactente (28 dias a 2 anos exclusive) 
• Domínio neuropsicomotor 
• Busca do próprio desejo 
• Movimentos mais complexos 
• Primeiros passos 
Infância ou pré-escolar (2 a 6 anos exclusive) 
• Aprimoramento de habilidades 
• Explorar e brincar 
• Curiosidade sexual 
• Medo 
• Sociabilidade (relações 
familiares, escola) 
• Independência e superação 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO 
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO 
 Indicadores: 
1) Maturativo 
2) Psicomotor 
3) Social 
4) Psíquico 
 Codificação: 
P = presente 
A = ausente 
NV = não verificado 
• Área sombreada = período de incidência ou desaparecimento do marco 
• Interpretações: 
- Presença das respostas esperadas para a idade 
- Ausência das respostas esperadas para a idade 
- Atraso por mais de 2 consultas 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
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(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011)
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO 
ESCALA DE DENVER 
• Método de screenning (↑S) 
• Avalia 4 setores: 1) Pessoal-Social 
2) Motor Fino Adaptativo 
3) Linguagem 
4) Motor Grosseiro 
Detecção precoce:Recuperação 
satisfatória em 80-90% dos casos. 
(LEÃO, 2005)
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO 
EXAME NEUROLÓGICO EVOLUTIVO (ENE) 
• Complementa a escala de Denver 
Movimentos globais, estáticos e dinâmicos (coordenação) 
• Avalia Persistência motora (ficar em uma posição por determinado tempo) 
Sensibilidade e gnosias (percepção visual, sensitiva e tátil) 
Exame Neuropsicológico 
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Testes Neuropsicológicos 
(LEÃO, 2005)
CONCLUSÃO 
A avaliação do Crescimento & Desenvolvimento 
infantil tem caráter complexo com vários fatores 
determinísticos que devem ser observados tanto 
pela família quanto pelo profissional de saúde afim 
de intervirem o mais precocemente possível 
preservando o crescimento & desenvolvimento 
sadio da criança.
REFERÊNCIAS 
• LEÃO, ÊNNIO. Pediatria Ambulatorial. 4ª ed. Belo Horizonte. 
Ed. Coopemed, 2005. 
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Criança: acompanhamento 
do crescimento e desenvolvimento infantil. Série Cadernos de 
Atenção Básica, n.11, 2002. 
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança: 
menina, 2011. 
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança: 
menino, 2011.
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Cresc. Desenv. Criança

  • 2. Introdução Crescimento: ↑ físico do corpo Hipertrofia e/ou hiperplasia celular. ↑ velocidade nos 2 primeiros anos Constante após 5 anos5-6 cm e 2-3 kg/ano Estirão adolescente (11 meninas 13 meninos) Processo: QUANTITATIVO=cm/gr Desenvolvimento: Transformação complexa, contínua que engloba o Crescimento, Maturação, Aprendizagem e Aspectos psíquicos e sociais. Aquisição de novas habilidades. Processo:QUALITATIVO= Precoce, Esperado ou Atraso. Crescimento normal e Desenvolvimento atrasado= Sind. Down Crescimento deficitário e Desenvolvimento normal=Nanismo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
  • 3. Crescimento & Desenvolvimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) Genética (Fat.Intrínsecos) Meio Ambiente (Fat.Extrínsecos) • Alimentação • Atividade física • Patologias • Transtornos afetivos Sistema Límbico=Secreção hormonal
  • 4. Crescimento-Fatores Extrínsecos Alimentação40% no 1º ano. Proteínas: 2/3 origem animal. Carboidratos: exclusivamente calórica (50%) Lipídios: calorias + veicular Vit. (ADEK) + constitutiva Minerais: Ca,P,Mg,K,I. Atividade Física Avanço na idade óssea em relação à cronológica. Evitar competições Desordens osteoarticulares, Hipertrofia cardíaca, Transtornos comportamentais (tiques e enurese), membros desproporcionais, etc. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
  • 5. Crescimento RESPONSSÁVEL PELO CRESCIMENTO: • Até 2 anos=Nutrição • 2-puberdade=Potencial Genético + GH • Puberdade=Hormônios Sexuais + GH (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
  • 6. Crescimento-AVALIAÇÃO • Peso:↑S↓E (sofre influências pontuais). Criança dobra de peso aos 4-5meses e triplica aos 12 meses. • Perímetro Cefálico: Crescimento Encefálico.  1ºs meses  melhor para identificar anomalias encefálicas do que provas de desenvolvimento.  RN: PC ↑ do que PT. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) Peso(Kg)=Idade(anos)x2+9
  • 7. Peso x Idade de 0 a 2 anos (Ministério da Saúde, 2002)
  • 9. Crescimento-AVALIAÇÃO • Estatura:↑E↓S. Criança 2-5 anos cresce 7cm/ano 6-12 anos cresce 6cm/ano Alvo Genético para Meninos: Alvo Genético para Meninas: (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) Alt. Pai + (Alt. Mãe+13cm)/2 Alt. Mãe + (Alt.Pai-13cm)/2
  • 10. Estatura • Vantagens: Dado cumulativo, progressivo e não sofre regressões  ideal para avaliação do crescimento. • Desvantagens: ganho de estatura é lento  demora para refletir em problemas agudos. • Medição difícil  imprecisões  mascarar problemas de crescimento. (Ministério da Saúde, 2002)
  • 12. Crescimento compensatório Até 5 anos= ↑crescimento Condições adversas ↓Vel. Crescimento Déficits de crescimento até 2 anos são reversíveis (Ministério da Saúde, 2002)
  • 14. Peso/Estatura= IMC • Não relaciona com a idade. • Avaliação de desnutrição e excesso de peso. (Ministério da Saúde, 2002)
  • 15. Desenvolvimento Avaliação dos Aspectos Desenvolvimento motor Desenvolvimento adaptativo Desenvolvimento da linguagem Desenvolvimento pessoal-social Desenvolvimento psíquico (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) DIREÇÃO Cefalo-caudal Proximo-distal
  • 16. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO Primeira infância ou lactente (28 dias a 2 anos exclusive) • Domínio neuropsicomotor • Busca do próprio desejo • Movimentos mais complexos • Primeiros passos Infância ou pré-escolar (2 a 6 anos exclusive) • Aprimoramento de habilidades • Explorar e brincar • Curiosidade sexual • Medo • Sociabilidade (relações familiares, escola) • Independência e superação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
  • 17. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO  Indicadores: 1) Maturativo 2) Psicomotor 3) Social 4) Psíquico  Codificação: P = presente A = ausente NV = não verificado • Área sombreada = período de incidência ou desaparecimento do marco • Interpretações: - Presença das respostas esperadas para a idade - Ausência das respostas esperadas para a idade - Atraso por mais de 2 consultas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
  • 18. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
  • 19. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)
  • 20. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011)
  • 21. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ESCALA DE DENVER • Método de screenning (↑S) • Avalia 4 setores: 1) Pessoal-Social 2) Motor Fino Adaptativo 3) Linguagem 4) Motor Grosseiro Detecção precoce:Recuperação satisfatória em 80-90% dos casos. (LEÃO, 2005)
  • 22. ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO EXAME NEUROLÓGICO EVOLUTIVO (ENE) • Complementa a escala de Denver Movimentos globais, estáticos e dinâmicos (coordenação) • Avalia Persistência motora (ficar em uma posição por determinado tempo) Sensibilidade e gnosias (percepção visual, sensitiva e tátil) Exame Neuropsicológico Teste da Inteligência - QI Testes Neuropsicológicos (LEÃO, 2005)
  • 23.
  • 24. CONCLUSÃO A avaliação do Crescimento & Desenvolvimento infantil tem caráter complexo com vários fatores determinísticos que devem ser observados tanto pela família quanto pelo profissional de saúde afim de intervirem o mais precocemente possível preservando o crescimento & desenvolvimento sadio da criança.
  • 25. REFERÊNCIAS • LEÃO, ÊNNIO. Pediatria Ambulatorial. 4ª ed. Belo Horizonte. Ed. Coopemed, 2005. • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Série Cadernos de Atenção Básica, n.11, 2002. • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança: menina, 2011. • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança: menino, 2011.

Notes de l'éditeur

  1. Antes de abordar os períodos de desenvolvimento da criança, é importante compreendermos alguns conceitos. Um deles diz respeito à maturação, a qual simboliza a organização progressiva das estruturas morfológicas, sendo que seu potencial está geneticamente determinado. Outro é o desenvolvimento, que é um conceito amplo, referente a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais (Ref. 2). O último, mas não menos importante, é o desenvolvimento psicossocial, responsável por permitir à criança incorporar-se, de forma ativa e transformadora, à sociedade em que vive (Ref. 2).
  2. O menino tem maior ganho de peso esperado que a menina.
  3. O ganho de estatura é um bom parâmetro para a avaliação do crescimento da criança por ser cumulativo, progressivo e não sofrer regressões. Apesar de medir cumulativamente o crescimento, o ganho de estatura é relativamente lento o que faz com que custe a refletir problemas agudos de saúde e nutrição da criança. Ademais, a medição pode ser difícil e requer muito cuidado, sobretudo em lactentes e crianças pequenas. Imprecisões de poucos milímetros para mais, por exemplo, podem mascarar problemas no crescimento entre duas medições pró- ximas. Por isso o índice estatura/idade é recomendado para ser usado em adição ao peso/idade, sempre que os serviços tenham condições para coletar a medida de estatura com pessoal treinado para tal.
  4. O crescimento pode ser representado por meio de dois tipos de curvas: a curva de distância ou de crescimento longitudinal e a curva de velocidade de crescimento. No gráfico 2, estão expressas as curvas de distância do crescimento linear (as estaturas médias em cm, atingidas nas sucessivas idades para a população de referência do National Center of Health Statistics . NCHS) e no gráfico 3, estão os incrementos em estatura de uma idade para a outra, apresentados na forma de uma taxa de crescimento anual em cm/ano (curva de velocidade). Da mesma maneira são desenhadas as curvas de peso.
  5. Conforme pode ser observado nas curvas de velocidade de crescimento, na vida extra-uterina, o período de maior velocidade deste processo vai do nascimento até os primeiros cinco anos de vida, principalmente os dois primeiros anos. Este é o período mais vulnerável aos distúrbios de crescimento. Em condições adversas, a velocidade de crescimento pode diminuir ou mesmo ser interrompida. O gráfico 6 ilustra essa ocorrência, mostrando a desaceleração da velocidade do crescimento linear de uma criança aos dois anos, por uma doença infeciosa, e o crescimento compensat ório posterior, comparando-o com o gráfico de velocidade de crescimento do referencial NCHS. Para efeitos de comparação, colocamos parte do gráfico 3 (já apresentado na página 21), que ilustra a taxa de crescimento anual da referência, inserida no gráfico 6. Estudos mostram que déficits de crescimento linear que ocorram até os 2 anos (principalmente no primeiro ano de vida) são passíveis de recuperação total, enquanto que acima dessa idade a reversibilidade desse quadro torna-se bem mais difícil (Ref. 4). Quando ocorrem doenças infecciosas e/ou problema social, há uma desaceleração no ritmo de crescimento normal. Entretanto, corrigida a causa e se as condições ambientais forem adequadas, observa-se um aumento da velocidade de crescimento superior ao esperado para a idade, como um crescimento compensatório. Esse fenômeno é observado na reabilitação de crianças com desnutrição grave, principalmente nas menores de 2 anos. Durante os dois primeiros anos de vida, o déficit de crescimento ocasionado pela desnutrição é reversível. Após essa idade, nota-se que o fenômeno do crescimento compensatório, apesar de ativado, é bem menos intenso. Essa grande vulnerabilidade biológica faz com que seja extremamente importante o acompanhamento sistemático do crescimento da criança nessa fase da vida. Atividades de recupera ção nutricional devem priorizar crianças menores de 24 meses, para permitir uma total recuperação e prevenção de problemas futuros. As causas que afetam o crescimento também podem afetar o desenvolvimento.
  6. Países desenvolvidos as cria são maiores
  7. Este índice reflete o peso corporal em relação à estatura e, portanto, não requer a informação da idade. Muito valorizado no passado tem ainda aplicação na clínica pediátrica, na avaliação e seguimento individual de casos de desnutrição aguda e de peso excessivo.
  8. É imprescindível ressaltar a variabilidade individual, não se devendo ficar preso a um esquema rígido de avaliação correlacionando simplesmente à idade da criança, pois o desenvolvimento é um processo basicamente seriado e somativo de aquisição de habilidades cada vez mais complexas. Assim, nem todas as crianças se desenvolvem de igual forma devido a vários fatores, tais como a herança genética, sistema neuroendócrino, ambiente, alimentação e estimulação psicoafetiva, motora, da linguagem e psicossocial. Nesse contexto, a avaliação do comportamento pode ser agrupada em 4 campos: Desenvolvimento motor: controle dos movimentos do corpo, desde os grosseiros até os mais finos. Desenvolvimento adaptativo: ações de ajustamento para novas atividades mais complexas, beneficiando-se de experiências anteriores. Desenvolvimento da linguagem: todos os meios de comunicação – percepção, compreensão e expressão – por meio de gestos, vocalizações e palavras. Desenvolvimento pessoal-social: habilidades e atitudes pessoais da criança em seu meio sociocultural. Ela desenvolve, inicialmente, a capacidade de tornar-se independente nas atividades da vida diária, construindo essa independência junto à família e, posteriormente, em nível social mais amplo (sociedade). O desenvolvimento psíquico, por sua vez, também pode ser incluído na avaliação do comportamento, uma vez que o psiquismo do ser humano se constitui no decorrer das relações/trocas realizadas entre a criança e os outros, desde os primórdios de sua vida. Em decorrência dessa afirmação, ganha relevo a participação daqueles que dela cuidam e fazem parte do mundo da criança, especialmente os pais. (CADERNO)
  9. - Na Primeira infância ou lactente (28 dias a 2 anos exclusive) ocorrem as maiores e mais rápidas modificações no desenvolvimento da criança, principalmente no tocante ao domínio neuropsicomotor. Os intervalos (noite e dia, mamada e outra) fazem parte da vida. MMSS ágeis, fazendo movimentos cada vez mais complexos/finos. Os primeiros passos surgem a partir do primeiro ano de vida. Descobrir que a mãe não é só dela possibilita que ela possa buscar não mais o desejo da mãe, mas o seu próprio desejo. - A infância / segunda infância ou pré-escolar (2-6 anos) é o período caracterizado pelo aprimoramento das habilidades até então adquiridas, em especial a capacidade de comunicação, locomoção (andar e correr com segurança, subir escadas, etc.), manuseio de objetos e jogos simbólicos. Trata-se da idade do explorar e do brincar, dependendo da atividade centralizadora do psiquismo. Também surgem a curiosidade sexual e o medo. - Por fim, acima dos 5 anos nota-se o rendimento escolar, dinâmica das relações familiares, sociabilidade, a superação da enurese noturna e das dislalias de troca e supressão, independência para alimentar-se e vestir-se, estilo de vida (horário de dormir e levantar, estudo, esporte, disciplina), higiene bucal; áreas psicológicas e sociais (grandes problemas)
  10. Existem vários modos de acompanhar o desenvolvimento, os quais se baseiam em uma rotina simples, de fácil execução, aplicável por não-especialista e em tempo relativamente curto a fim de propiciar um momento importante para a equipe de saúde relacionar-se, com mais intimidade, com a criança e a família. O primeiro método abordado em nosso trabalho é a ficha de ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO, que simboliza um roteiro de observação e identificação de crianças com prováveis problemas de desenvolvimento baseado em quatro indicadores: (1) maturativo; (2) psicomotor; (3) social; e (4) psíquico. A área sombreada corresponde ao período de incidência ou desaparecimento de determinado marco e o profissional anotará a sua observação no espaço correspondente à idade da criança e ao marco do desenvolvimento esperado, de acordo com a seguinte codificação: P = Presente A = Ausente NV = Não Verificado A comparação dos dados possibilita as seguintes interpretações: • presença das respostas esperadas para a idade. • falha em alcançar algum marco do desenvolvimento para a idade. • persistência do atraso por mais de duas consultas (ou ausência do .marco. no último quadro sombreado). Isso é importante para a adoção da conduta certa, como será explicado posteriormente.
  11. Esta é a ficha de acompanhamento do desenvolvimento, que contém um cabeçalho, os marcos do desenvolvimento, as idades e as áreas sombreadas. Como dito anteriormente, o profissional de saúde deve anotar a codificação ao lado. Alguns marcos importantes, representados pelas imagens, são: A postura adotada até de 1 aos 4 meses Colocada de bruços, levantar a cabeça momentaneamente de 1 aos 3 meses Colocada de bruços, levantar e sustentar a cabeça apoiando-se no antebraço dos 2 aos 5 meses Levantada pelos braços com a ajuda do corpo dos 4 aos 7 meses Sentar-se sem apoio dos 5 aos 10 meses Arrastar-se ou engatinhar dos 6 aos 13 meses
  12. Esta outra parte da ficha contempla a idade não só em meses, como também em anos. As imagens exemplificam: Andar sozinha, raramente cai, dos 10 aos 15 meses Aceitar a companhia de crianças, mas brinca isoladamente dos 21 meses aos 3 anos Vestir-se com auxílio dos 21 meses aos 4 anos Brincar com outras crianças dos 2 aos 4 anos Capaz de expressar preferências e ideias próprias dos 3 aos 6 anos   Agora a Viviane dará continuidade ao trabalho, abordando alguns outros métodos de acompanhamento do desenvolvimento e retratando as possíveis alterações neste, assim como a conduta a ser adotada.  
  13. Caderneta de saúde da criança: marcos selecionados a partir da ficha de acompanhamento. O bebê deve começar a mamar logo após o nascimento, o que contribui para o vínculo entre ele e a mãe. O bebê gosta de ouvir a mãe falar e cantarolar enquanto cuida dele. Ele já consegue demonstrar sinais de prazer (sorrir) e desconforto (chorar ou resmungar). 1 a 2 meses: O bebê fica protegido pelo leite materno e raramente adoece. No colo da mãe, se sente seguro e acalentado. Ele gosta de ficar em várias posições e olhar para objetos coloridos. E pp de ver o rosto da mãe. Responde ao sorriso. - 3 a 4 meses: O bebê está bem mais ativo - olha para quem o observa, acompanha com o olhar e responde com balbucios quando alguém conversa com ele. Gosta de por as mãos e objetos na boca. Aprecia a companhia da mãe e gosta de trocar de lugar, mas atenção, porque já não fica quieto, pode cair. De bruços, levanta a cabeça e ombros. - 5 a 6 meses: O bebê sabe quando se dirigem à ele e gosta de conversar. Quando ouve uma voz, procura com o olhar. Olha e pega tudo: cuidado com objetos pequenos para não engasgar. Para que ele se movimente melhor, a mãe ou quem cuida dele, deve colocá-lo no chão. Vira a cabeça na direção de uma voz ou objeto sonoro. - 7 a 9 meses: o bebê começa a querer provar outros alimentos, além do leite. Ele gosta de brincar com a mãe e com os familiares. Às vezes, estranha pessoas de fora de casa. Não gosta de ficar só. Já fica sentado e também pode se arrastar ou engatinhar, pode até mesmo tentar se por de pé. É muito curioso, por isso não se deve deixar ao seu alcance: remédios, inseticidas e pequenos objetos. Já fica sentado sem apoio.
  14. Escala de Denver: método de screenning (triagem), não teste diagnóstico, fácil e rápida, mais detalhado que a ficha. Avalia 4 setores: pessoal-social, motor fino-adaptativo, linguagem e motor grosseiro Letra R = avaliação pode ser considerada adequada para a idade pelo relato da mãe ou do acompanhante. Percentis 25 e 90 significam as idades em que, respectivamente, 25% e 90% das crianças já adquiriram habilidade no teste. Aplicação durante a anamnese e exame físico. Testar 1 de cada vez. Evitar criança amedrontada ou após estímulo doloroso. Interpretação: DEVE SER GLOBAL PARA O CONJUNTO DE ITENS TESTADOS (IMP) Idade < percenti 25 = “precoce” Percentil 25 < idade < 90 = “adequada” Idade > percentil 90 = “atraso” Triagem (elevada sensibilidade) = avaliar outras vezes  persistência do atraso pode significar a necessidade de exames (elevada especificidade), testes e condutas especializadas
  15. Exame neurológico evolutivo: MÉDICO. Complementa a escala de Denver II ou alternativa a esta para crianças de 6 e 7 anos de modo fácil, sucinto e fidedigno. Verifica movimentos globais, estáticos e dinâmicos (informações sobre o equilíbrio da coordenação global); coordenação apendicular (movimentos das mãos, desenhos e praxias – planejamento motor); persistência motora (capacidade de persistir em determinadas posições por determinado tempo); sensibilidade e gnosias – reconhecimento de objetos (percepções visual, sensitiva e tátil) Existem testes neuropsicológicos para complementar a escala de Denver, como o exame neuropsicológico e o teste da inteligência – quociente de inteligência (QI). Além disso, para crianças com mais de 10 anos, há dados adicionais para a avaliação.
  16. A VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de problemas. Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento. A estimulação adequada da criança à sua etapa evolutiva é essencial à realização de seu potencial como ser humano, criando as bases para a futura estrutura emocional, física e, principalmente, social. O não-estímulo significa o não-desenvolvimento de todas as potencialidades com que a criança nasceu.
  17. Pediatria ambulatorial Caderno de saúde Cartão da criança