A civilização egípcia antiga desenvolveu-se às margens do Rio Nilo, que era fundamental para a agricultura, transporte e suprimento de água. Os faraós governavam como deuses e construíam pirâmides e túmulos magníficos. A sociedade era estratificada, com camponeses na base e funcionários, sacerdotes e militares em posições mais altas.
3. A civilização egípcia antiga desenvolveu-se
numa área desértica do nordeste da África, às
margens do Rio Nilo.
Como a região é formada por
um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma
extrema importância para os egípcios. O rio
era utilizado como via de transporte (através
de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas
do rio Nilo também eram utilizadas para
beber, pescar e fertilizar as margens, nas
épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
4. Anualmente, entre junho e novembro, as
chuvas caem, o Rio Nilo enche, transborda e
umedece a terra. A partir de novembro , as
águas baixam, o rio volta ao seu leito, e a terra
fica coberta por uma rica camada de húmus,
que favorece a prática da agricultura. Então, a
terra começa a ser semeada. Entre abril e junho,
ocorre a época da colheita.
Húmus- restos de plantas e de animais
depositados sobre o solo que funcionam como
excelente adubo natural.
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6. A sociedade egípcia mudou
pouco ao longo de séculos, pois
no Egito antigo as possibilidades
de ascensão social eram
mínimas. Quase sempre o
indivíduo nascia e morria
pertencendo ao mesmo grupo
social.
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8. Para os egípcios, o faraó era mais
do que um ser de origem divina:
era o próprio deus. Ele
governava o Império,
coordenava construções
públicas, era comandante militar
e o juiz supremo. Também era
considerado o dono de quase
todas as terras do Egito.
10. Os faraós construíam para si e suas
famílias túmulos magníficos, como as
pirâmides de Quéops, Quéfren e
Miquerinos.
Quéops, a mais alta e volumosa das
pirâmides, tinha, ao ser construída, 146
metros de altura, o equivalente a um
prédio de 48 andares. Sua construção
exigiu o trabalho de mais de 80 mil
trabalhadores durante 20 longos anos.
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14. As esfinges eram estátuas que
representavam as divindades, com corpo
de leão e cabeça humana.
O conjunto arquitetônico de Gizé, uma
das sete maravilhas do mundo antigo, é
composto pela esfinge e por três
pirâmides (Quéops, Quéfren, e
Miquerinos.)
Posicionada a frente das piramides
ergue-se a esfinge.
15. Esculpida em sólida rocha, a esfinge possui 72
metros de comprimento e 20 de altura e parece
estar ali para guardar as três pirâmides.
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19. Os altos funcionários do
governo tinham posição de
destaque na sociedade
egípcia; o principal deles , o
vizir, era a maior autoridade
depois do faraó.
20. Estudavam desde os cinco
anos em escolas especiais ,
ligadas aos palácios reais.
Com conhecimento de
cálculo, leitura e escrita, eles
controlavam toda a vida
econômica do Egito.
23. Nas cidades egípcias, havia
muitos artesãos, a maior parte
trabalhando para os faraós e os
nobres. Cada artesão dedicava-se
a uma especialidade
(carpinteiros, ferreiros,
joalheiros, escultores etc).
24. Nas cidades, havia também
muitos comerciantes.
Os militares lutavam nas guerras
de conquista. A maior parte dos
soldados era formada de
mercenários, ou seja, homens
que combatiam em troca de terra
ou tesouros pilhados durante as
guerras.
25. A agricultura representava a
atividade mais importante da
economia egípcia.
A maior parte da população era
constituída de camponeses,
chamados na Egito antigo de felás.
Eles cultivavam as terras do faraó,
dos sacerdotes e dos altos
funcionários do Estado.
26. Os camponeses viviam pobremente .
Sofriam a violência dos cobradores
de impostos que costumavam
castigá-los quando não conseguiam
entregar as taxas exigidas pelo faraó.
Também eram recrutados pelo faraó
para participar da construção de
pirâmides e outras obras públicas.
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30. Os escravos pertenciam a um
senhor. Eles podiam pertencer ao
faraó, aos sacerdotes ou aos altos
funcionários do Estado.
Eram geralmente prisioneiros de
guerra e faziam os trabalhos
mais pesados em minas,
pedreiras e nas grandes obras
públicas.
31. A religiosidade era um traço
fundamental da sociedade egípcia.
Os egípcios eram politeístas, isto é
acreditavam em vários deuses.
Todos acreditavam na existência de
vida após a morte. Por isso, vários
faraós se empenharam na construção
de imensos túmulos, as pirâmides.
34. A religião egípcia era repleta de mitos e
crenças interessantes. Acreditavam na
existência de vários deuses (muitos deles com
corpo formado por parte de ser humano e parte
de animal sagrado) que interferiam na vida das
pessoas. As oferendas e festas em homenagem
aos deuses eram muito realizadas e tinham
como objetivo agradar aos seres superiores,
deixando-os felizes para que ajudassem nas
guerras, colheitas e momentos da vida. Cada
cidade possuía deus protetor e templos
religiosos em sua homenagem.
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36. Como acreditavam na vida após a morte,
mumificavam os cadáveres dos faraós
colocando-os em pirâmides, com o objetivo
de preservar o corpo.
Muitos animais também eram
considerados sagrados pelos egípcios, de
acordo com as características que
apresentavam : chacal (esperteza noturna),
gato (agilidade), carneiro (reprodução),
jacaré (agilidade nos rios e pântanos),
serpente (poder de ataque), águia
(capacidade de voar), escaravelho (ligado a
ressurreição).
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38. Tratamento químico por meio do
qual se evitava a decomposição do
cadáver, transformando-o em
múmia.
Urna funerária (sarcófago): caixão de
defunto.
47. Os egípcios foram um dos primeiros
povos a desenvolver um sistema de
escrita que, por fazer uso de
caracteres chamados hieróglifos,
recebeu o nome de hieroglífica; a
escrita hieroglífica era utilizada
geralmente em textos oficiais e
sagrados, gravados em pedra, metal
ou madeira.
48. Além da escrita hieroglífica, os
egípcios desenvolveram duas
outras: a escrita hierática,
utilizada principalmente pelos
sacerdotes, e a escrita demótica,
usada basicamente em cartas.