SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  9
Télécharger pour lire hors ligne
Respiração celular
Saulo Rodrigues dos Santos
Graduando em Ciências Biológicas/Licenciatura plena
pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Monitor da disciplina Elementos da Anatomia Humana (UFS)
Revisão e correções: … (por nome)
Graduando ou Graduado em ...
pela Universidade ...
Algum trabalho? Mestrando?
apostila nº 0001
Atenção:
Esta apostila é de uso exclusivamente didático, o mal uso poderá acarretar em punições. O
docente que queira utilizar este material deve pedir autorização.
Bons estudos!
Organização: blog DescompliBIO
OBSERVAÇÃO: Neste conteúdo fora exposto todas as reações que estão associadas a
respiração celular, porém tratando de ensino médio é interessante estudar e verificar o que o
seu professor tenha dado na aula e assim estudar por esta apostila.
CONHECIMENTO NUNCA É DEMAIS!!!
As células são as menores unidades funcionais do nosso organismo e são elas responsáveis
pela manutenção metabólica e energética do nosso corpo. Neste assunto iremos abordar o processo
que é dos mais importantes para obtermos energia suficiente para o nosso dia a dia, tendo sua
interrupção um resultado trágico podendo nos levar a morte.
A glicose é a principal molécula energética que o nosso corpo prefere para este processo,
porém lipídeos e até mesmo proteínas podem ser convertidas e assim usadas para a respiração
celular.
* Como a glicose é obtida? (ver apostila sobre digestão)
A respiração celular compreende três processos complexos que chamaremos de glicólise,
ciclo de Krebs ou do ácido cítrico e a cadeia respiratória. A primeira etapa acontece no hialoplasma
ou citosol (líquido onde estão envolvidas as organelas citoplasmáticas) e as duas últimas nas
mitocôndrias*, mais especificadamente na matriz e crista mitocondrial.
* Porque nos mamíferos as mitocôndrias são de origem materna?
O principal objetivo de todas as cascatas de reações é a produção de energia em forma de
ATP´S (adenosina trifosfato), porém durante o evento existem as chamadas vias anfibólicas que
biossintetizam produtos como esteroides, grupos heme, ácidos graxos, etc.
Moléculas energéticas que veremos:
ATP = Adenosina Trifosfato
ADP = Adenosina Difosfato
NAD = Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo
FAD = Flavina Adenina Dinucleotídeo
ETAPA 1 = Glicólise
Ocorre no hialoplasma ou citosol, sendo seu objetivo principal produzir duas moléculas de
piruvato com três carbonos cada a partir de uma molécula de glicose (C6-H12-O6), somente desta
forma a glicose participará do ciclo de Krebs.
Esta cascata de reações consiste em 10 reações incluindo: desidratação, isomerização,
clivagem, oxidação, fosforilação e obviamente liberação de energia, todas sendo reguladas pelo
trabalho enzimático.
Para quem quiser aprender mais sobre as reações envolvidas, deixaremos uma imagem
mostrando toda a cascata de reações e observações.
Enzimas e funções:
1- Hexoquinase: transfere uma molécula de fósforo para a glicose. A molécula de fósforo é obtida a
partir da hidrólise da molécula de ATP=ADP+P. Resultado: Frutose-6-fosfato.
2- Glicose fosfato isomerase: isomeriza a molécula de glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato.
3- Fosfofrutoquinase-1: transfere uma molécula de fósforo para a molécula de frutose-6-fosfato. A
molécula de fósforo é obtida a partir da hidrólise da molécula de ATP=ADP+P. Resultado: Frutose-
1,6-bifosfato.
4- Aldolase: há uma clivagem na molécula frutose-1,6-bifosfato transformando em duas novas
moléculas: Diidroxiacetona e Gliceraldeído-3-fosfato.
OBS: A partir deste momento somente as moléculas descendentes dos aldeídos continuarão
o caminho para produzir, ou seja, somente a molécula de Gliceraldeído-3-fosfato continuará a
cascata de reações. A molécula de Diidroxiacetona passará por um processo que há transformará em
Gliceraldeído-3-fosfato mediada pela enzima 10-Triose fosfato isomerase. Porém parte da
Diidroxiacetona se transformará também em glicerol.
Com o passar deste processo obteremos duas moléculas de Gliceraldeído-3-fosfato,
logo, ao fim do processo teremos dois piruvatos produzidos. Tudo o que for produzido ou
gasto a partir deste momento deverá ser duplicado.
Seguiremos o caminho com uma molécula de Gliceraldeído-3-fosfato, MAS LEMBREM DA
ESPECIFICAÇÃO ANTERIOR!
5- Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase: Oxida a molécula de Gliceraldeído-3-fosfato retirando o
primeiro NADH2 da cascata respiração celular, porém adiciona-se a molécula um fósforo. A
molécula de fósforo é obtida a partir da hidrólise da molécula de ATP=ADP+P. Resultado: 1,3-
bisfosfoglicerato.
6- Fosfoglicerato quinase: Retira um fósforo da molécula de 1,3-bisfosfoglicerato, liberando um
ATP (ADP+P=ATP). Resultado: 3-fosfoglicerato.
7- Fosfoglicerato mutase: Somente faz a mudança do fósforo da posição 3 para a 2 transformando
em 2-fosfoglicerato.
8- Enolase: Desidrata a molécula de 2-fosfoglicerato transformando-a em fosfoenolpiruvato.
9- Piruvato desidrogenase: Retira um fosforo da molécula de fosfoenolpiruvato, liberando um ATP
(ADP+P=ATP). Obtemos assim o PIRUVATO. (PARA AS DUAS MOLÉCULAS DE
Gliceraldeído-3-fosfato= 2 PIRUVATOS)
Saldo energético da glicólise:
Gastos: 4 ATP´S sendo dois até a formação da Fruto-1,6-bifosfato e mais dois para formar
1,3-bisfosfoglicerato.
Produção: 2 NADHS e 4 ATP´S
GASTO – SALDO = 2 NADH2
SALDO = 2 NADH2 (Para dois Piruvatos)
Pontos inibitórios da glicólise (reversíveis):
1º – Entre Glicose e Glicose-6-fosfato
2º – Entre Frutose-6-fosfato e Glicose-1,6-bifosfato inibindo a enzima Fosfofrutoquinase-1
3º – Entre Fosfoenolpiruvato e Piruvato inibindo a enzima Piruvato desidrogenase
ETAPA 2 = Ciclo de Krebs
Mitocôndria:
Os piruvatos que foram produzidos na glicólise seguirão para dentro das mitocôndrias, onde
ocorrem as duas ultimas etapas. Porém na forma de Piruvato o ciclo de Krebs é inviável,
consequentemente haverá um processo para que haja a conversão em acetil.
Entra em ação um complexo chamado de Complexo Piruvato Desidrogenase, constituído
por três enzimas E1, E2 e E3 e cinco cofatores entre eles NAD E FAD. O piruvato constituído por
três carbonos vai ser descarboxilado e desidrogenado produzindo CO2 e NADH2. O produto final
será a molécula de Acetil com dois carbonos que se ligara a Coenzima-A (COA) formando a
molécula de Acetil-COA. A função da COA é agilizar a reação para unir o Acetil ao ácido
oxalacético (primeiro ácido do ciclo de Krebs), sendo esta uma propriedade enzimática.
LEMBRAR: SÃO 2 ACETIL-COA, já que são 2 Piruvatos. Logo serão 2 NADH2!
A partir da formação da molécula de Acetil-COA acontecerá o ciclo de Krebs na matriz
mitocondrial.
*OBS: A representação (nºC) quer dizer a quantidade de carbonos de cada molécula.
Na primeira etapa deste ciclo acontecerá a união entre o Ácido Oxalacético (4C) e o Acetil-
COA (2C), quem fará esta ligação será a enzima Citrato sintase, liberando COA e água ,pela
clivagem da molécula de Acetil-COA, que será reaproveitado na obtenção de uma nova molécula de
Acetil. A união Acetil (2C) + Ácido Oxalacético (4C) formará o Ácido Cítrico (6C), agora está
iniciado o ciclo.
O ciclo será representado por uma imagem e logo após uma explicação e observações do
mesmo.
1 - Entre o Ácido Cítrico (6C) e o Ácido Cetoglutárico (5C) temos a ação de duas enzimas,
aconitase e a isopropil desidrogenase, e de dois produtos intermediários, Aconitato e Isopropil.
Nesta reação há uma descarboxilação e a produção de um NADH2.
2 – Para a formação do Ácido Succínico (4C) temos a presença de duas enzimas, alfa-
cetoglutarato desidrogenase e a Succinil-COA sintetase, e a formação de um produto intermediário
o Succinil-COA. Nesta reação serão produzidos, NADH2, ATP e CO2.
Como queremos a obtenção de um ciclo e o produto final será o Ácido oxalacético (4C) é
inviável a perde de mais carbonos por descarboxilação. A partir deste estágio haverá somente
desidratações e desidrogenações.
3 - O Ácido Succínico (4C) se transformará em Fumarato (4C), pela ação da enzima
Succinato desidrogenase, liberando FADH2.
OBS: A única diferença entre NADH2 E FADH2 é que:
NADH2 = 3ATP´S
FADH2 = 2ATP´S
4 - Fumarato (4C) se transformará em Ácido Málico pela ação da Fumarase, havendo
somente uma desidratação
5- O Ácido Málico (4C) passará por uma desidrogenação pela enzima Malato desidrogenase,
liberando NADH2, transformando-se em Ácido Oxalacético (4C).
Regulação do Ciclo de Krebs:
Existem três pontos de regulação que será feito nas enzimas: 1º- Citrato sintase, 2º-Isocitrato
desidrogenase e 3º- alfa-cetoglutarato desidrogenase.
Saldo energético do Ciclo de Krebs:
LEMBRAR: TEM QUE DUPLICAR O SALDO, já que são 2 Piruvatos!
Produção:
3 NADH2 X 2 PIRUVATOS = 6 NADH2 X 3 ATPS > 18 ATP´S
1 FADH2 X 2 PIRUVATOS = 2 FADH2 X 2 ATP´S > 4 ATP´S
1 ATP X 2 PIRUVATOS = 2 ATP´S
SALDO: 24 ATPS
ETAPA 3 = Fosforilação Oxidativa
Componentes:
Quatro Complexos:
I- NADUbiquinonaOxiredutase
II- Succinadesidrogenase
III- Ubiquinona - Citocromo Oxidase
IV- Citocromo Oxidase
Enzima ATP sintase
Os NADH2 e FADH2 que foram produzidos nas etapas anteriores,terão que ser
transportados para as cristas mitocondriais para que ocorra o processo da fosforilação oxidativa
para a produção de ATP´S.
Os quatro complexos que formam esta cadeia respiratória são responsáveis por transportar
os elétrons e uni-los ao oxigênio que está a sua espera ao final do quarto complexo.
Os NADH2 e FADH2 que chegaram a cadeia respiratória serão recepcionados
respectivamente pelos complexos I e II. Os elétrons destas duas partículas carregadoras vão ser
liberados e irão passar para os outros complexos,e nesta passagem que há liberação de energia
gerando uma força protomotriz que é suficiente para expulsar os hidrogênios do complexo para
região intermembranar da mitocôndria.
LEMBRAR QUE: a crista mitocondrial faz parte da membrana interna mitocondrial que é
impermeável a quase todas as moléculas incluindo o hidrogênio, tendo por toda sua extensão
transportadores de membrana.
O que provoca a passagem dos elétrons pelos complexos é a presença de Citocromo C
nestes, que forma um grupo tetrapirrol, fazendo com que o ferro, também presente em todos os
complexos, oscile da forma ferrosa a férrea.
Entre os complexos II e III existe o chamado grupo Q (ubiquinona) uma proteína que
também é responsável em transportar os elétrons. Verifique como o grupo Q funciona:
- Dois elétrons e dois hidrogênios são captados pelo grupo Q, e este tem o objetivo de transportá-lo
para o complexo III e sucessivamente o IV. Porém o grupo somente transporta 1 elétron e os 2
hidrogênios ficando com 1 elétron. O processo se repetirá com o grupo Q pegando mais 1 elétron e
2 hidrogênios ficando com 2 elétrons e 2 hidrogênios,desta forma é feito o transporte pela
ubiquinona.
Ao final do complexo IV, o elétron que foi transportado por todos os complexos se une ao
oxigênio(tem origem da nossa respiração) que formara juntamente com o hidrogênio molécula de
água.
Como já dito ao longo da explicação os hidrogênios dos NADH2 e FADH2 foram posto para
fora dos complexos pela força protomotriz e estão na região intermembranar, porém eles vão
retornar para região por um mecanismo que gerará energia, pela enzima ATP sintase.
Uma grande concentração de hidrogênios na região intermembranar provoca um ambiente
ácido, e sob este tipo de ambiente a enzima ATP sintase desnatura, possibilitando a passagem do
hidrogênio por seu interior. Com esta passagem ocasiona o giro da enzima havendo a união do ADP
+ P formando uma molécula de ATP e também a formação de água.
Saldo energético da fosforilação oxidativa:
Produção = 1 ATP x 2 Piruvatos = 2 ATP´S
SALDO= 2 ATP´S
PRODUÇÃO TOTAL DE ENERGIA
Glicólise: 2 NADH2 = 6 ATP´S
Formação do Piruvato a Acetil-COA: 2 NADH2 = 6 ATP´S
Ciclo de Krebs: 6 NADH2 + 2 FADH2 + 2 ATP´S = 24 ATP´S
Cadeia Respiratória: 2 ATP´S
TOTAL = 38 ATP´S

Contenu connexe

Tendances

Respiração e fotossíntese
Respiração e fotossínteseRespiração e fotossíntese
Respiração e fotossíntesepsox
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atpCarolina Tavares
 
Respiracao celular
Respiracao celularRespiracao celular
Respiracao celularLaguat
 
Transformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaTransformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaspondias
 
Respiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoRespiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoProfessora Raquel
 
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Felipe Cavalcante
 
Aula 4 ciclo de krebs
Aula 4   ciclo de krebsAula 4   ciclo de krebs
Aula 4 ciclo de krebsInara Rocha
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasFelipe Machado
 
para 1S- Exercicios respiração celular
para 1S- Exercicios respiração celularpara 1S- Exercicios respiração celular
para 1S- Exercicios respiração celularIonara Urrutia Moura
 
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Inacio Mateus Assane
 
Metabolismos Energético
Metabolismos EnergéticoMetabolismos Energético
Metabolismos Energéticoarvoredenoz
 
Fermentação e Respiração
Fermentação e RespiraçãoFermentação e Respiração
Fermentação e Respiraçãoemanuel
 
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoCiclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoBeatriz Souza Lima
 

Tendances (19)

Ciclo de Krebs
Ciclo de KrebsCiclo de Krebs
Ciclo de Krebs
 
Respiração e fotossíntese
Respiração e fotossínteseRespiração e fotossíntese
Respiração e fotossíntese
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 
Respiracao celular
Respiracao celularRespiracao celular
Respiracao celular
 
Transformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energiaTransformação e utilização da energia
Transformação e utilização da energia
 
Fermentação e respiração
Fermentação e respiraçãoFermentação e respiração
Fermentação e respiração
 
Respiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentaçãoRespiração celular e fermentação
Respiração celular e fermentação
 
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
 
Aula 4 ciclo de krebs
Aula 4   ciclo de krebsAula 4   ciclo de krebs
Aula 4 ciclo de krebs
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
para 1S- Exercicios respiração celular
para 1S- Exercicios respiração celularpara 1S- Exercicios respiração celular
para 1S- Exercicios respiração celular
 
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
Guião de correção dos exercícios de bioquímica, sobre metabolismo, cíclo cítr...
 
Metabolismos Energético
Metabolismos EnergéticoMetabolismos Energético
Metabolismos Energético
 
Respiração celular
Respiração celularRespiração celular
Respiração celular
 
Fermentação e Respiração
Fermentação e RespiraçãoFermentação e Respiração
Fermentação e Respiração
 
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoCiclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
 
Mitocôndrias e respiração celular
Mitocôndrias e respiração celularMitocôndrias e respiração celular
Mitocôndrias e respiração celular
 
Ciclo de krebs
Ciclo de krebsCiclo de krebs
Ciclo de krebs
 

En vedette (9)

Metabolismo para Enfermagem Parte 1
Metabolismo para Enfermagem Parte 1Metabolismo para Enfermagem Parte 1
Metabolismo para Enfermagem Parte 1
 
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossínteseMetabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
Metabolismo energético II | Fermentação, respiração e fotossíntese
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Metabolismo enérgético
Metabolismo enérgético Metabolismo enérgético
Metabolismo enérgético
 
Metabolismo energético das células
Metabolismo energético das célulasMetabolismo energético das células
Metabolismo energético das células
 
Metabolismo celular
Metabolismo celularMetabolismo celular
Metabolismo celular
 
Metabolismo
MetabolismoMetabolismo
Metabolismo
 
Metabolismo celular (completo)
Metabolismo celular (completo)Metabolismo celular (completo)
Metabolismo celular (completo)
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 

Similaire à 0001 respiração celualr

Me resumo de vias metabólicas
Me  resumo de vias metabólicasMe  resumo de vias metabólicas
Me resumo de vias metabólicasJéssica Souza
 
Metabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratosMetabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratosRamon Bispo
 
Apostila i bioquímica iii
Apostila i   bioquímica iiiApostila i   bioquímica iii
Apostila i bioquímica iiiLeonardo Duarte
 
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptAULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptSuilanMoreiraFerreir
 
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptAULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptMariledaRodrigues
 
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
Metabolismo para  Enfermagem Parte 2Metabolismo para  Enfermagem Parte 2
Metabolismo para Enfermagem Parte 2Adriana Quevedo
 
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração CelularAdriana Quevedo
 
bioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasbioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasJeanMarcelo21
 
Processos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte IIProcessos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte IILarissa Yamazaki
 
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfbioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfCarolineGalindo10
 
Res celular
Res celularRes celular
Res celularletyap
 
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energiaHugo Martins
 

Similaire à 0001 respiração celualr (20)

Resp celul glicolise
Resp celul glicoliseResp celul glicolise
Resp celul glicolise
 
Me resumo de vias metabólicas
Me  resumo de vias metabólicasMe  resumo de vias metabólicas
Me resumo de vias metabólicas
 
Metabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratosMetabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratos
 
Apostila i bioquímica iii
Apostila i   bioquímica iiiApostila i   bioquímica iii
Apostila i bioquímica iii
 
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.pptAULA 8 -  GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
AULA 8 - GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA.ppt
 
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.pptAULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
AULA 8-9 - RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.ppt
 
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
Metabolismo para  Enfermagem Parte 2Metabolismo para  Enfermagem Parte 2
Metabolismo para Enfermagem Parte 2
 
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
2ª e 3ª etapas da Respiração Celular
 
bioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantasbioenergética no metabolismo das plantas
bioenergética no metabolismo das plantas
 
Metabolismo
MetabolismoMetabolismo
Metabolismo
 
Processos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte IIProcessos de obtenção de energia - Parte II
Processos de obtenção de energia - Parte II
 
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdfbioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
bioquimica basica em nutrição_alimentos.pdf
 
Bioenergetica
BioenergeticaBioenergetica
Bioenergetica
 
Res celular
Res celularRes celular
Res celular
 
1°Série Respiracao
1°Série Respiracao 1°Série Respiracao
1°Série Respiracao
 
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
 
Glicolise seminário 2
Glicolise seminário 2Glicolise seminário 2
Glicolise seminário 2
 
Aula respiração celular
Aula respiração celularAula respiração celular
Aula respiração celular
 
FOTOSSÍNTESE FUTURO DOUTOR.ppt
FOTOSSÍNTESE FUTURO DOUTOR.pptFOTOSSÍNTESE FUTURO DOUTOR.ppt
FOTOSSÍNTESE FUTURO DOUTOR.ppt
 
Parte escrita metabolismo
Parte escrita metabolismoParte escrita metabolismo
Parte escrita metabolismo
 

Dernier

O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 

Dernier (20)

O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 

0001 respiração celualr

  • 1. Respiração celular Saulo Rodrigues dos Santos Graduando em Ciências Biológicas/Licenciatura plena pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) Monitor da disciplina Elementos da Anatomia Humana (UFS) Revisão e correções: … (por nome) Graduando ou Graduado em ... pela Universidade ... Algum trabalho? Mestrando? apostila nº 0001
  • 2. Atenção: Esta apostila é de uso exclusivamente didático, o mal uso poderá acarretar em punições. O docente que queira utilizar este material deve pedir autorização. Bons estudos! Organização: blog DescompliBIO OBSERVAÇÃO: Neste conteúdo fora exposto todas as reações que estão associadas a respiração celular, porém tratando de ensino médio é interessante estudar e verificar o que o seu professor tenha dado na aula e assim estudar por esta apostila. CONHECIMENTO NUNCA É DEMAIS!!!
  • 3. As células são as menores unidades funcionais do nosso organismo e são elas responsáveis pela manutenção metabólica e energética do nosso corpo. Neste assunto iremos abordar o processo que é dos mais importantes para obtermos energia suficiente para o nosso dia a dia, tendo sua interrupção um resultado trágico podendo nos levar a morte. A glicose é a principal molécula energética que o nosso corpo prefere para este processo, porém lipídeos e até mesmo proteínas podem ser convertidas e assim usadas para a respiração celular. * Como a glicose é obtida? (ver apostila sobre digestão) A respiração celular compreende três processos complexos que chamaremos de glicólise, ciclo de Krebs ou do ácido cítrico e a cadeia respiratória. A primeira etapa acontece no hialoplasma ou citosol (líquido onde estão envolvidas as organelas citoplasmáticas) e as duas últimas nas mitocôndrias*, mais especificadamente na matriz e crista mitocondrial. * Porque nos mamíferos as mitocôndrias são de origem materna? O principal objetivo de todas as cascatas de reações é a produção de energia em forma de ATP´S (adenosina trifosfato), porém durante o evento existem as chamadas vias anfibólicas que biossintetizam produtos como esteroides, grupos heme, ácidos graxos, etc. Moléculas energéticas que veremos: ATP = Adenosina Trifosfato ADP = Adenosina Difosfato NAD = Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo FAD = Flavina Adenina Dinucleotídeo ETAPA 1 = Glicólise Ocorre no hialoplasma ou citosol, sendo seu objetivo principal produzir duas moléculas de piruvato com três carbonos cada a partir de uma molécula de glicose (C6-H12-O6), somente desta forma a glicose participará do ciclo de Krebs. Esta cascata de reações consiste em 10 reações incluindo: desidratação, isomerização, clivagem, oxidação, fosforilação e obviamente liberação de energia, todas sendo reguladas pelo trabalho enzimático. Para quem quiser aprender mais sobre as reações envolvidas, deixaremos uma imagem mostrando toda a cascata de reações e observações.
  • 4. Enzimas e funções: 1- Hexoquinase: transfere uma molécula de fósforo para a glicose. A molécula de fósforo é obtida a partir da hidrólise da molécula de ATP=ADP+P. Resultado: Frutose-6-fosfato. 2- Glicose fosfato isomerase: isomeriza a molécula de glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato. 3- Fosfofrutoquinase-1: transfere uma molécula de fósforo para a molécula de frutose-6-fosfato. A molécula de fósforo é obtida a partir da hidrólise da molécula de ATP=ADP+P. Resultado: Frutose- 1,6-bifosfato. 4- Aldolase: há uma clivagem na molécula frutose-1,6-bifosfato transformando em duas novas moléculas: Diidroxiacetona e Gliceraldeído-3-fosfato. OBS: A partir deste momento somente as moléculas descendentes dos aldeídos continuarão o caminho para produzir, ou seja, somente a molécula de Gliceraldeído-3-fosfato continuará a cascata de reações. A molécula de Diidroxiacetona passará por um processo que há transformará em Gliceraldeído-3-fosfato mediada pela enzima 10-Triose fosfato isomerase. Porém parte da Diidroxiacetona se transformará também em glicerol. Com o passar deste processo obteremos duas moléculas de Gliceraldeído-3-fosfato, logo, ao fim do processo teremos dois piruvatos produzidos. Tudo o que for produzido ou gasto a partir deste momento deverá ser duplicado. Seguiremos o caminho com uma molécula de Gliceraldeído-3-fosfato, MAS LEMBREM DA ESPECIFICAÇÃO ANTERIOR! 5- Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase: Oxida a molécula de Gliceraldeído-3-fosfato retirando o
  • 5. primeiro NADH2 da cascata respiração celular, porém adiciona-se a molécula um fósforo. A molécula de fósforo é obtida a partir da hidrólise da molécula de ATP=ADP+P. Resultado: 1,3- bisfosfoglicerato. 6- Fosfoglicerato quinase: Retira um fósforo da molécula de 1,3-bisfosfoglicerato, liberando um ATP (ADP+P=ATP). Resultado: 3-fosfoglicerato. 7- Fosfoglicerato mutase: Somente faz a mudança do fósforo da posição 3 para a 2 transformando em 2-fosfoglicerato. 8- Enolase: Desidrata a molécula de 2-fosfoglicerato transformando-a em fosfoenolpiruvato. 9- Piruvato desidrogenase: Retira um fosforo da molécula de fosfoenolpiruvato, liberando um ATP (ADP+P=ATP). Obtemos assim o PIRUVATO. (PARA AS DUAS MOLÉCULAS DE Gliceraldeído-3-fosfato= 2 PIRUVATOS) Saldo energético da glicólise: Gastos: 4 ATP´S sendo dois até a formação da Fruto-1,6-bifosfato e mais dois para formar 1,3-bisfosfoglicerato. Produção: 2 NADHS e 4 ATP´S GASTO – SALDO = 2 NADH2 SALDO = 2 NADH2 (Para dois Piruvatos) Pontos inibitórios da glicólise (reversíveis): 1º – Entre Glicose e Glicose-6-fosfato 2º – Entre Frutose-6-fosfato e Glicose-1,6-bifosfato inibindo a enzima Fosfofrutoquinase-1 3º – Entre Fosfoenolpiruvato e Piruvato inibindo a enzima Piruvato desidrogenase ETAPA 2 = Ciclo de Krebs Mitocôndria: Os piruvatos que foram produzidos na glicólise seguirão para dentro das mitocôndrias, onde ocorrem as duas ultimas etapas. Porém na forma de Piruvato o ciclo de Krebs é inviável, consequentemente haverá um processo para que haja a conversão em acetil. Entra em ação um complexo chamado de Complexo Piruvato Desidrogenase, constituído
  • 6. por três enzimas E1, E2 e E3 e cinco cofatores entre eles NAD E FAD. O piruvato constituído por três carbonos vai ser descarboxilado e desidrogenado produzindo CO2 e NADH2. O produto final será a molécula de Acetil com dois carbonos que se ligara a Coenzima-A (COA) formando a molécula de Acetil-COA. A função da COA é agilizar a reação para unir o Acetil ao ácido oxalacético (primeiro ácido do ciclo de Krebs), sendo esta uma propriedade enzimática. LEMBRAR: SÃO 2 ACETIL-COA, já que são 2 Piruvatos. Logo serão 2 NADH2! A partir da formação da molécula de Acetil-COA acontecerá o ciclo de Krebs na matriz mitocondrial. *OBS: A representação (nºC) quer dizer a quantidade de carbonos de cada molécula. Na primeira etapa deste ciclo acontecerá a união entre o Ácido Oxalacético (4C) e o Acetil- COA (2C), quem fará esta ligação será a enzima Citrato sintase, liberando COA e água ,pela clivagem da molécula de Acetil-COA, que será reaproveitado na obtenção de uma nova molécula de Acetil. A união Acetil (2C) + Ácido Oxalacético (4C) formará o Ácido Cítrico (6C), agora está iniciado o ciclo. O ciclo será representado por uma imagem e logo após uma explicação e observações do mesmo. 1 - Entre o Ácido Cítrico (6C) e o Ácido Cetoglutárico (5C) temos a ação de duas enzimas, aconitase e a isopropil desidrogenase, e de dois produtos intermediários, Aconitato e Isopropil. Nesta reação há uma descarboxilação e a produção de um NADH2. 2 – Para a formação do Ácido Succínico (4C) temos a presença de duas enzimas, alfa- cetoglutarato desidrogenase e a Succinil-COA sintetase, e a formação de um produto intermediário o Succinil-COA. Nesta reação serão produzidos, NADH2, ATP e CO2.
  • 7. Como queremos a obtenção de um ciclo e o produto final será o Ácido oxalacético (4C) é inviável a perde de mais carbonos por descarboxilação. A partir deste estágio haverá somente desidratações e desidrogenações. 3 - O Ácido Succínico (4C) se transformará em Fumarato (4C), pela ação da enzima Succinato desidrogenase, liberando FADH2. OBS: A única diferença entre NADH2 E FADH2 é que: NADH2 = 3ATP´S FADH2 = 2ATP´S 4 - Fumarato (4C) se transformará em Ácido Málico pela ação da Fumarase, havendo somente uma desidratação 5- O Ácido Málico (4C) passará por uma desidrogenação pela enzima Malato desidrogenase, liberando NADH2, transformando-se em Ácido Oxalacético (4C). Regulação do Ciclo de Krebs: Existem três pontos de regulação que será feito nas enzimas: 1º- Citrato sintase, 2º-Isocitrato desidrogenase e 3º- alfa-cetoglutarato desidrogenase. Saldo energético do Ciclo de Krebs: LEMBRAR: TEM QUE DUPLICAR O SALDO, já que são 2 Piruvatos! Produção: 3 NADH2 X 2 PIRUVATOS = 6 NADH2 X 3 ATPS > 18 ATP´S 1 FADH2 X 2 PIRUVATOS = 2 FADH2 X 2 ATP´S > 4 ATP´S 1 ATP X 2 PIRUVATOS = 2 ATP´S SALDO: 24 ATPS ETAPA 3 = Fosforilação Oxidativa Componentes: Quatro Complexos: I- NADUbiquinonaOxiredutase II- Succinadesidrogenase III- Ubiquinona - Citocromo Oxidase IV- Citocromo Oxidase Enzima ATP sintase Os NADH2 e FADH2 que foram produzidos nas etapas anteriores,terão que ser transportados para as cristas mitocondriais para que ocorra o processo da fosforilação oxidativa para a produção de ATP´S. Os quatro complexos que formam esta cadeia respiratória são responsáveis por transportar
  • 8. os elétrons e uni-los ao oxigênio que está a sua espera ao final do quarto complexo. Os NADH2 e FADH2 que chegaram a cadeia respiratória serão recepcionados respectivamente pelos complexos I e II. Os elétrons destas duas partículas carregadoras vão ser liberados e irão passar para os outros complexos,e nesta passagem que há liberação de energia gerando uma força protomotriz que é suficiente para expulsar os hidrogênios do complexo para região intermembranar da mitocôndria. LEMBRAR QUE: a crista mitocondrial faz parte da membrana interna mitocondrial que é impermeável a quase todas as moléculas incluindo o hidrogênio, tendo por toda sua extensão transportadores de membrana. O que provoca a passagem dos elétrons pelos complexos é a presença de Citocromo C nestes, que forma um grupo tetrapirrol, fazendo com que o ferro, também presente em todos os complexos, oscile da forma ferrosa a férrea. Entre os complexos II e III existe o chamado grupo Q (ubiquinona) uma proteína que também é responsável em transportar os elétrons. Verifique como o grupo Q funciona: - Dois elétrons e dois hidrogênios são captados pelo grupo Q, e este tem o objetivo de transportá-lo para o complexo III e sucessivamente o IV. Porém o grupo somente transporta 1 elétron e os 2 hidrogênios ficando com 1 elétron. O processo se repetirá com o grupo Q pegando mais 1 elétron e 2 hidrogênios ficando com 2 elétrons e 2 hidrogênios,desta forma é feito o transporte pela ubiquinona. Ao final do complexo IV, o elétron que foi transportado por todos os complexos se une ao oxigênio(tem origem da nossa respiração) que formara juntamente com o hidrogênio molécula de
  • 9. água. Como já dito ao longo da explicação os hidrogênios dos NADH2 e FADH2 foram posto para fora dos complexos pela força protomotriz e estão na região intermembranar, porém eles vão retornar para região por um mecanismo que gerará energia, pela enzima ATP sintase. Uma grande concentração de hidrogênios na região intermembranar provoca um ambiente ácido, e sob este tipo de ambiente a enzima ATP sintase desnatura, possibilitando a passagem do hidrogênio por seu interior. Com esta passagem ocasiona o giro da enzima havendo a união do ADP + P formando uma molécula de ATP e também a formação de água. Saldo energético da fosforilação oxidativa: Produção = 1 ATP x 2 Piruvatos = 2 ATP´S SALDO= 2 ATP´S PRODUÇÃO TOTAL DE ENERGIA Glicólise: 2 NADH2 = 6 ATP´S Formação do Piruvato a Acetil-COA: 2 NADH2 = 6 ATP´S Ciclo de Krebs: 6 NADH2 + 2 FADH2 + 2 ATP´S = 24 ATP´S Cadeia Respiratória: 2 ATP´S TOTAL = 38 ATP´S