2. INTRODUÇÃO Reprodução é a propriedade que os seres vivos possuem de gerarem descendentes e que lhes permite perpetuar-se no ambiente; A reprodução é o elemento fundamental para definirmos as espécies dos seres vivos; São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam. Estes, se agrupam em duas categorias: REPRODUÇÃO ASSEXUADA; REPRODUÇÃO SEXUADA.
3. REPRODUÇÃO ASSEXUADA ocorre com a participação de um único indivíduo; dá origem a outros que são geneticamente idênticos; não há troca de material genético; forma reprodutiva, é considerada evolutivamente pior; diminui as probabilidades de variações nos descendentes.
4. 1. DIVISÃO SIMPLES OU CISSIPARIDADE Ocorre em organismos unicelulares, onde uma divisão simples pode dar origem a dois novos indivíduos com composição genética idênticas à célula mãe. Eucarionte unicelular em processo de bipartição ou divisão binária Ameba em processo de reprodução
5. 2. BROTAMENTO OU GEMIPARIDADE Nesta forma de reprodução um indivíduo adulto emite de seu corpo um "broto" que cresce e forma um novo organismo. Este novo indivíduo formado pode ou não desprender-se do indivíduo que lhe deu origem. Este tipo de reprodução ocorre em organismos que formam colônias, como por exemplo em espongiários e cnidários (corais). Hidra
6. 3. Propagação Vegetativa A propagação vegetativa é uma modalidade de reprodução assexuada típica dos vegetais. Na agricultura é comum a reprodução de plantas através de pedaços de caules (estaquia), é assim que propagamos cana-de-açúcar, mandioca, batatas, bananeiras, etc. Esse processo é possível porque o vegetal adulto possui tecidos meristemáticos (embrionários). Nesse tipo de propagação, os descendentes são geneticamente iguais à planta mãe.
7. 4. Esporulação Corresponde a formação de células para reprodução, as quais não necessitam realizar fecundação. Ex. Fungos, plantas, bactérias e protozoários.
8. REPRODUÇÃO SEXUADA Na reprodução sexuada há três características básicas: Produção de células haplóides por meiose (gametas). União de 2 células haplóides para formar um novo indivíduo diplóide. Formação de seres geneticamente diferente dos genitores. Do ponto de vista evolutivo, este tipo de reprodução pode aumentar a probabilidade de uma espécie sobreviver as modificações do meio ambiente (capacidade adaptativa). A união dos gametas (cariogamia) provoca novas combinações de cromossomos, no descendente, levando variações nas suas características aumentando a possibilidade de evolução de espécie.
9. Reprodução sexuada existe tanto em animais quanto em vegetais, sendo mais comum e evidente nos primeiros. Os gametas se formam em órgãos especiais denominados gônadas ou glândulas sexuais. As gônadas e gametas recebem denominações diferentes, dependendo de o indivíduo ser animal ou vegetal.
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12. GAMETOGÊNESE A REPRODUÇÃO SEXUADA SE INICIA COM A FORMAÇÃO DOS GAMETAS, PROCESSO DENOMINADO GAMETOGÊNESE.
16. Meiose somente na fase de maturação que origina espermátides que se transformarão em espermatozóides
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18. Gametogênese (espermatogênese) Mitoses Período germinativo 2n Mitose 2n 2n Período de crescimento Crescimento sem divisão celular Espermatogônia 2n Espermatócito I (2n) Meiose n n Período de maturação Espermatócitos II (n cromossomos duplicados) n n n n Espermátides(n) Período de diferenciação Espermatozóides n n n n Células germinativas (2n)
19. Portanto, cada espermatócito primário diplóide que participa da espermatogênese origina, ao final do processo, quatro espermatozóideshaplóides. Isso justifica o grande número de espermatozóides encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um número oscilante entre 300 a 500 milhões. Durante a ejaculação os espermatozóides são propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são misturados com secreções provenientes das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Dos milhões de espermatozóides que são depositados na vagina, mas apenas algumas centenas atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua capacidade fertilizante por até 3 dias.
20. OVULOGÊNESE Seqüência de eventos através dos quais as células germinativas primitivas, denominadas ovogônias se transformam em ovócitos maduros. Tem início antes do nascimento e termina após a maturação sexual. Após o nascimento as ovogônias já se diferenciaram em ovócitos primários (cuja meiose está interrompida em prófase I), que são envolvidos por uma camada única de células epiteliais achatadas constituindo o folículo primordial. Na puberdade, o ovócito cresce e as células foliculares tornam-se cubóides e depois colunares formando o folículo primário. O ovócito passa a ser envolvido por uma camada de glicoproteínas chamado zona pelúcida. Quando adquire mais uma camada de células foliculares passa a se chamar folículo secundário ou em maturação.
21. Ovogônias (2n) Período germinativo 2n Mitose Ovogônias (2n) 2n 2n Crescimento sem divisão celular Período de crescimento Ovócito I (2n) Meiose I 2n Primeiro glóbulo polar (n cromossomos duplicados) Ovócito II (n cromossomos duplicados) n n Período de maturação Meiose II (só se completa se ocorre fecundação) glóbulos polares (n) n n n Óvulo (n) n São formados eventualmente Gametogênese (ovulogênese) Células germinativas (2n)
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23. A longa duração da primeira divisão meiótica, até 45 anos, pode ser responsável pela freqüência relativamente alta de erros na meiose.
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25. Logo a seguir, o ovócito II se divide por meiose II (equacional), dando duas células também diferentes em tamanho: ovótide, bem desenvolvida, e o 2º glóbulo polar, muito menor. Essa fase acontece caso venha a ocorrer a fecundação. Algumas vezes, o 1º glóbulo polar também se divide por meiose II. A ovótide se transforma em óvulo.
28. Diferenças entre os sistemas reprodutores: Feminino: basicamente os órgãos são internos Masculino: presença de órgãos internos e externos
29. FECUNDAÇÃO Fecundação é o nome dado ao evento no qual ocorre a união entre o gameta masculino e o feminino: espermatozoide e ovócito secundário, respectivamente. Ele ocorre geralmente na tuba uterina, e em até trinta e seis horas após a ovulação. Ovulação é o fenômeno no qual o sistema genital feminino libera o ovócito, anteriormente abrigado em uma estrutura localizada no ovário chamada folículo. Tal evento ocorre graças à ação de hormônios específicos, os estrogênios. O ovócito secundário, erroneamente chamado de óvulo, é envolto por uma estrutura glicoproteica denominada zona pelúcida que, por sua vez, fica interna a uma camada rica em nutrientes e que confere proteção ao gameta.
30. Durante o ato sexual, na ejaculação, o homem libera, juntamente com o esperma, cerca de 350 milhões de espermatozoides. Esses, cuja formação se inicia somente na puberdade, se direcionam da vagina para o útero, e dele para as trompas, buscando atingir o gameta feminino, que exerce forte atração química sobre eles. Durante o percurso, muitos ficam para trás; e somente um, ou um número um pouco maior que esse, consegue atingir o ovócito. Chegando ali, uma glicoproteína da zona pelúcida, chamada ZP3 se une ao gameta masculino, permitindo com que ele atravesse essa estrutura e atinja a membrana plasmática do ovócito, graças à ação de enzimas que ele é estimulado a liberar. Em seguida, proteínas da membrana plasmática do espermatozoide permitem a união entre as membranas de ambos, impedindo que novos espermatozoides se direcionem. A cauda do espermatozoide se degenera, e seu cromossomo se condensa ao ovócito após este sofrer meiose. Depois, todo o zigoto sofre meiose, apresentando, ao final, 23 cromossomos maternos e 23 paternos.
31. Cerca de nove dias após a ovulação já há como detectar se a mulher está grávida ou não, já que, em caso positivo, a fecundação propicia a produção de gonadotrofina coriônica humana (HCG). Esta glicoproteína é liberada pelo corpo-lúteo, estrutura formada a partir do folículo ovariano, após a liberação do ovócito. Ela impede que o corpo feminino tenha novas menstruações e ovulações. O encontro entre o espermatozoide e o ovócito.