SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  32
Télécharger pour lire hors ligne
Ótica
Reflexão da Luz
Profª.: Daniela Fontana Almenara
Disciplina: Física
Turma: 2º Ano do EM
Governo do Estado de Rondônia
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
E.E.E.F.M. Cel. Aluízio Pinheiro Ferreira
Rolim de Moura – RO
Ótica Geométrica
A ótica geométrica tem por objetivo o
estudo das propriedades da luz, isto é,
como ela é produzida, propagada,
detectada e medida.
• Filósofos gregos, como
Platão e Aristóteles, já
se preocupavam em
responder a perguntas
tais como: por que
vemos um objeto? O
que é a luz? Platão, por
exemplo, supunha que
nossos olhos emitiam
pequenas partículas
que, ao atingirem os
objetos, tornavam-nos
visíveis.
Aristóteles considerava a luz um fluido imaterial que se
propagava entre o olho e o objeto visto.
A Ótica é dividida em duas partes:
• Geométrica – Estuda os fenômenos luminosos
sem considerar a natureza da luz. Essa parte
estuda os fenômenos óticos baseados na
concepção de raios luminosos, com suas
aplicações em lentes, espelhos, lunetas,
telescópios, projetores, prismas, etc.
• Física – Estuda os fenômenos luminosos cuja
explicação depende das teorias relativas à
natureza da luz. A Ótica Física estuda
precisamente os fenômenos óticos em que a
natureza da luz exerce papel predominante,
como a polarização, a difração, a interferência,
os espectros,etc.
Luz
Denomina-se luz ao agente físico
responsável pelas sensações
visuais. É a energia que se
propaga no espaço através de
ondas eletromagnéticas que
impressionam nosso órgão
visual.
Para representar graficamente a luz em
propagação, como por exemplo, a emitida pela
chama de uma vela, utilizamos a noção de raio de
luz.
Raios e Feixes de luz
• Consideremos uma
fonte que emite luz em
todas as direções. As
direções em que a luz se
propaga podem ser
indicadas por meio de
linhas retas, como
mostra a figura ao lado.
Estas linhas são
denominadas raios de
luz.
Feixes de luz convergente, divergente e
paralelos
• Nessa figura apresentamos uma parte dos raios de luz
que são emitidos por uma fonte. Esse conjunto de raios
constitui um feixe luminoso divergente. Este feixe depois
de passar por alguns processos, pode-se transformar em
um feixe convergente, ou em um feixe de raios paralelos.
• O feixe de luz que é
emitido por um ponto
luminoso é sempre
divergente, mas, em
um farol, por exemplo,
o feixe que sai da
lâmpada sofre
modificações,
transformando-se em
um feixe de raios
praticamente paralelos
• O feixe que nos
atinge,
proveniente de
uma fonte de luz
muito afastada, é,
também,
constituído de
raios
praticamente
paralelos
• Uma importante
propriedade da luz é a
independência que se
observa na propagação
dos raios ou feixes
luminosos. Após dois
feixes se cruzarem, eles
seguem as mesmas
trajetórias, ou seja, um
feixe não perturba a
propagação do outro
Velocidade da Luz
A luz não necessita de meio material para se
propagar. Sua velocidade num meio material
depende do tipo de luz que se propaga, isto é, para
cada tipo de luz a velocidade de propagação num
meio material é diferente.
Velocidade da luz no ar: 299700 km/s
Velocidade da luz no vácuo: 300000 km/s
Costuma-se representar a velocidade da luz por ”c” e,
para efeitos práticos, se utiliza o valor:
c = 3.108 m/s.
Princípios da Ótica Geométrica
• Princípio da Propagação retilínea da luz
Nos meios transparentes, homogêneos e isótropos a luz se
propaga em linha reta.
• Princípio da independência dos raios luminosos
Quando dois raios de luz se cruzam, cada um segue o seu
caminho como se não tivesse havido o cruzamento.
• Princípio de reversibilidade dos raios luminosos
O trajeto de um raio luminoso não se modifica quando
permutamos as posições da fonte e do observador.
Meios de propagação da luz
• Os diferentes meios materiais comportam-se de
forma diferente ao serem atravessados pelos
raios de luz, por isso são classificados em:
Meio transparente
• É um meio óptico que permite a propagação
regular da luz, ou seja, o observador vê um
objeto com nitidez através do meio. Exemplos:
ar, vidro comum, papel celofane, etc...
Meio translúcido
• É um meio óptico que permite apenas uma
propagação irregular da luz, ou seja, o
observador vê o objeto através do meio, mas sem
nitidez.
Meio opaco
• É um meio óptico que não permite que a luz se
propague, ou seja, não é possível ver um objeto
através do meio.
Fenômenos ópticos
• Ao incidir sobre uma superfície que
separa dois meios de propagação, a
luz sofre algum, ou mais do que um,
dos fenômenos a seguir:
Difusão e reflexão regular da LUZ
Considere um feixe de luz propagando-se num
meio e atingindo a superfície S. Se esse feixe de
Luz retornar para o meio em que está se
propagando, dizemos que a Luz sofreu reflexão.
Reflexão é o retorno de um feixe luminoso para
o meio do qual é proveniente ao atingir uma
superfície.
Difusão da Luz
Considere um conjunto de raios luminosos iluminando
um corpo rugoso, isto é, cheio de saliências.
O corpo rugoso reflete os raios luminosos fazendo com
que se propaguem em várias direções. Esse fenômeno é
chamado reflexão irregular ou reflexão difusa, ou
simplesmente, difusão. Devido a reflexão difusa é que
podemos ver totalmente um corpo.
Exemplo: Se a Terra não tivesse atmosfera para difundir
a luz do Sol, o céu seria completamente preto.
Reflexão Regular
Quando um conjunto de raios incide em uma
superfície perfeitamente polida, notamos que os
raios luminosos são refletidos numa única
direção. Esse fenômeno é chamado de reflexão
regular.
Exemplo: Os faróis e faroletes usam fontes de
Luz de alta intensidade e refletores regulares de
alto polimento para redirigirem os raios de luz
na direção desejada.
Espelho
Toda a superfície polida que forma imagens por
reflexão regular e tem alto poder refletor é
chamada espelho. Os espelhos podem ser planos
ou esféricos.
Espelhos Planos
Espelhos Esféricos
Espelhos Esféricos
Exemplo: Colher de aço
inoxidável
- O lado de fora da
colher funciona como
espelho convexo.
- O lado de dentro da
colher funciona como
espelho côncavo.
Espelho esférico
Luz
LEIS DE
REFLEXÃO
1a Lei
• O raio incidente, o
raio refletido e a
normal estão
sempre no mesmo
plano.
2a Lei
• O ângulo de
incidência é igual ao
ângulo de reflexão.
Câmara Escura
Colocando um corpo luminoso AB diante de um
orifício O de uma das faces de uma caixa de
paredes opacas, verifica-se que sobre a face
oposta à do orifício se forma uma imagem A’B’
invertida do corpo luminoso. Este dispositivo é
chamado de câmara escura e demonstra a
propagação retilínea da Luz. Para se observar a
imagem com facilidade, substitui-se a face oposta
à do orifício por uma folha de papel vegetal sobre
a qual se forma a imagem. Este fenômeno é a
base do princípio de funcionamento das câmaras
fotográficas.
Câmara Escura
Eclipses
É a formação de
sombra (região do
espaço que não recebe
luz) e penumbra
(região do espaço
parcialmente
iluminada)
envolvendo o Sol, a
Lua e a Terra. Pode
ser dividido em dois
casos:
• Eclipse Solar
• Eclipse Lunar
Eclipse
• Eclipse Solar -
Se a sombra e
penumbra da Lua
interceptarem a
superfície da
Terra, ele ocorrerá
de forma total ou
parcial,
dependendo do
observador.
Eclipse Solar
Eclipse
• Eclipse Lunar –
A luz solar,
tangenciando a Terra,
determina uma região
de sombra: a sombra
da Terra. Quando a
Lua penetra nessa
região, ela deixa de ser
vista por um
observador na Terra,
ocorrendo o eclipse
lunar.
Eclipse Lunar • Eclipse 2008-
02-21
Eclipse Lunar • Eclipse 2008-
02-21
Atividades
• Responder as atividades do livro
didático. Pág 165, exercícios 1 ao 6

Contenu connexe

Tendances

Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz carolle155
 
O Que SãO Corpos Luminosos
O Que SãO Corpos LuminososO Que SãO Corpos Luminosos
O Que SãO Corpos Luminososguest1c17c6f
 
Aula ondas, som, luz, espelhos, lentes
Aula ondas, som, luz, espelhos, lentesAula ondas, som, luz, espelhos, lentes
Aula ondas, som, luz, espelhos, lentesRoberto Bagatini
 
A Luz Powerpoint
A Luz PowerpointA Luz Powerpoint
A Luz Powerpoint8ºC
 
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de ópticaÓptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de ópticaFabio Martins
 
Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blo...
Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blo...Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blo...
Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blo...Rodrigo Penna
 
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFALFísica: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFALCarlos Arroxelas
 
óptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentaisóptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentaisbruninhablc
 
Propriedades E AplicaçãO Da Luz
Propriedades E AplicaçãO Da LuzPropriedades E AplicaçãO Da Luz
Propriedades E AplicaçãO Da Luzturma8bjoaofranco
 
Slides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica GeométricaSlides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica Geométricafrenaspa
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométricalaizdiniz
 
Corpos Transparentes Experiencias Com A Luz
Corpos Transparentes   Experiencias Com A LuzCorpos Transparentes   Experiencias Com A Luz
Corpos Transparentes Experiencias Com A LuzPedroRecoba
 

Tendances (20)

Física optica
Física opticaFísica optica
Física optica
 
óPtica
óPticaóPtica
óPtica
 
Espelhos planos e esféricos
Espelhos planos e esféricosEspelhos planos e esféricos
Espelhos planos e esféricos
 
Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz Propriedades e aplicações da luz
Propriedades e aplicações da luz
 
Fenômenos Ópticos
Fenômenos ÓpticosFenômenos Ópticos
Fenômenos Ópticos
 
O Que SãO Corpos Luminosos
O Que SãO Corpos LuminososO Que SãO Corpos Luminosos
O Que SãO Corpos Luminosos
 
Aula ondas, som, luz, espelhos, lentes
Aula ondas, som, luz, espelhos, lentesAula ondas, som, luz, espelhos, lentes
Aula ondas, som, luz, espelhos, lentes
 
A Luz Powerpoint
A Luz PowerpointA Luz Powerpoint
A Luz Powerpoint
 
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de ópticaÓptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
Óptica geométrica - Conceitos iniciais de óptica
 
Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blo...
Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blo...Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blo...
Reflexão e Espelhos - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blo...
 
Optica
OpticaOptica
Optica
 
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFALFísica: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
 
Fundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométricaFundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométrica
 
óptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentaisóptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentais
 
Propriedades E AplicaçãO Da Luz
Propriedades E AplicaçãO Da LuzPropriedades E AplicaçãO Da Luz
Propriedades E AplicaçãO Da Luz
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Slides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica GeométricaSlides de Óptica Geométrica
Slides de Óptica Geométrica
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
 
óPtica fundamentos
óPtica   fundamentosóPtica   fundamentos
óPtica fundamentos
 
Corpos Transparentes Experiencias Com A Luz
Corpos Transparentes   Experiencias Com A LuzCorpos Transparentes   Experiencias Com A Luz
Corpos Transparentes Experiencias Com A Luz
 

En vedette

Atividade extraclasse 3º bimestre
Atividade extraclasse  3º bimestreAtividade extraclasse  3º bimestre
Atividade extraclasse 3º bimestreDaniela F Almenara
 
Sistema solar
Sistema solar Sistema solar
Sistema solar Ana Vieira
 
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmicaMáquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmicaDaniela F Almenara
 
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3ºInstruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3ºDaniela F Almenara
 
Aumento produzido pelos espelhos
Aumento produzido pelos espelhosAumento produzido pelos espelhos
Aumento produzido pelos espelhosDaniela F Almenara
 
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3ºInstruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3ºDaniela F Almenara
 
Função horária das posições
Função horária das posiçõesFunção horária das posições
Função horária das posiçõesDaniela F Almenara
 
A cor do mundo
A cor do mundoA cor do mundo
A cor do mundoFer Nanda
 
Ótica 2º ano jn 1-introdução a ótica
Ótica 2º ano jn   1-introdução a óticaÓtica 2º ano jn   1-introdução a ótica
Ótica 2º ano jn 1-introdução a óticaticiano_rodrigues
 
Trabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EM
Trabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EMTrabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EM
Trabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EMDaniela F Almenara
 
Dilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidosDilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidosDaniela F Almenara
 
Trabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioTrabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioWANDERSON JONER
 

En vedette (20)

Atividade extraclasse 3º bimestre
Atividade extraclasse  3º bimestreAtividade extraclasse  3º bimestre
Atividade extraclasse 3º bimestre
 
Sistema solar
Sistema solar Sistema solar
Sistema solar
 
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmicaMáquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
 
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3ºInstruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3º
 
Aumento produzido pelos espelhos
Aumento produzido pelos espelhosAumento produzido pelos espelhos
Aumento produzido pelos espelhos
 
Dilatação térmica
Dilatação térmicaDilatação térmica
Dilatação térmica
 
1 trabalho 2 bim
1 trabalho 2 bim1 trabalho 2 bim
1 trabalho 2 bim
 
Atividade extraclasse 2º ano
Atividade extraclasse 2º anoAtividade extraclasse 2º ano
Atividade extraclasse 2º ano
 
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3ºInstruções para o trabalho de pesquisa do 3º
Instruções para o trabalho de pesquisa do 3º
 
Função horária das posições
Função horária das posiçõesFunção horária das posições
Função horária das posições
 
A cor do mundo
A cor do mundoA cor do mundo
A cor do mundo
 
Queda dos corpos
Queda dos corposQueda dos corpos
Queda dos corpos
 
Atividade extraclasse 1º ano
Atividade extraclasse 1º anoAtividade extraclasse 1º ano
Atividade extraclasse 1º ano
 
revisão leis de newton
revisão leis de newtonrevisão leis de newton
revisão leis de newton
 
Ótica 2º ano jn 1-introdução a ótica
Ótica 2º ano jn   1-introdução a óticaÓtica 2º ano jn   1-introdução a ótica
Ótica 2º ano jn 1-introdução a ótica
 
Trabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EM
Trabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EMTrabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EM
Trabalho fisica 4º bimestre - 1º ano do EM
 
Sistema solar
Sistema solarSistema solar
Sistema solar
 
Dilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidosDilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidos
 
Trabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioTrabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médio
 
Efeitos Óticos
Efeitos ÓticosEfeitos Óticos
Efeitos Óticos
 

Similaire à óTica geometrica

1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.pptAssisTeixeira2
 
Óptica Geométrica - Princípios Fundamentais
Óptica Geométrica - Princípios FundamentaisÓptica Geométrica - Princípios Fundamentais
Óptica Geométrica - Princípios FundamentaisMarco Antonio Sanches
 
Resumo final da luz
Resumo final da luzResumo final da luz
Resumo final da luz8ºC
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométricalaizdiniz
 
1 +óptica+e+reflexão+da+luz
1 +óptica+e+reflexão+da+luz1 +óptica+e+reflexão+da+luz
1 +óptica+e+reflexão+da+luzWagner Tenorio
 
Óptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxÓptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxIsabelSameiro
 
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.pptAula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.pptmmercezinha
 
Resumo optica
Resumo opticaResumo optica
Resumo opticaced022b
 
Óptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdfÓptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdfEdiogeJunior
 
Introducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptxIntroducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptxProfessorThiagoLuiz
 
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptxÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptxFlavio Silva
 
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptxÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptxElaneAraujo11
 

Similaire à óTica geometrica (20)

1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
1- Óptica e Reflexão da Luz e participantes.ppt
 
Óptica geométrica (2017)
Óptica geométrica (2017)Óptica geométrica (2017)
Óptica geométrica (2017)
 
Aulão òptica 2016_parte 1
Aulão òptica 2016_parte 1Aulão òptica 2016_parte 1
Aulão òptica 2016_parte 1
 
Optica
OpticaOptica
Optica
 
Óptica Geométrica - Princípios Fundamentais
Óptica Geométrica - Princípios FundamentaisÓptica Geométrica - Princípios Fundamentais
Óptica Geométrica - Princípios Fundamentais
 
A luz
A luzA luz
A luz
 
Resumo final da luz
Resumo final da luzResumo final da luz
Resumo final da luz
 
Físico química
Físico químicaFísico química
Físico química
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
 
1 +óptica+e+reflexão+da+luz
1 +óptica+e+reflexão+da+luz1 +óptica+e+reflexão+da+luz
1 +óptica+e+reflexão+da+luz
 
Optica
OpticaOptica
Optica
 
Aula Optica-01.ppt
Aula Optica-01.pptAula Optica-01.ppt
Aula Optica-01.ppt
 
Óptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxÓptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptx
 
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.pptAula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
Aula_Optica-ondulatoria vibrações_01.ppt
 
Resumo optica
Resumo opticaResumo optica
Resumo optica
 
Óptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdfÓptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdf
 
Introducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptxIntroducao_a_Optica_geometrica.pptx
Introducao_a_Optica_geometrica.pptx
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptxÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2.pptx
 
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptxÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptx
ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA TEÓRICA 2 (1).pptx
 

Plus de Daniela F Almenara (20)

Trabalho mandalas
Trabalho mandalasTrabalho mandalas
Trabalho mandalas
 
Aec 9º-ano-1º-bim
Aec 9º-ano-1º-bimAec 9º-ano-1º-bim
Aec 9º-ano-1º-bim
 
Atividade em classe 1º bim 6º ano
Atividade em classe 1º bim 6º anoAtividade em classe 1º bim 6º ano
Atividade em classe 1º bim 6º ano
 
Mandalas
MandalasMandalas
Mandalas
 
Mandalas
MandalasMandalas
Mandalas
 
Pg
PgPg
Pg
 
Atividade de reforço algarismos romanos
Atividade de reforço algarismos romanosAtividade de reforço algarismos romanos
Atividade de reforço algarismos romanos
 
6º ano-avaliação-diagnótica-2016
6º ano-avaliação-diagnótica-20166º ano-avaliação-diagnótica-2016
6º ano-avaliação-diagnótica-2016
 
Avaliação de diagnóstica 8º ano
Avaliação de diagnóstica 8º ano Avaliação de diagnóstica 8º ano
Avaliação de diagnóstica 8º ano
 
As formas geométricas espaciais
As formas geométricas espaciaisAs formas geométricas espaciais
As formas geométricas espaciais
 
2º atv em classe 2º bim 2014
2º atv em classe  2º bim 20142º atv em classe  2º bim 2014
2º atv em classe 2º bim 2014
 
Álbum 7º C
Álbum 7º CÁlbum 7º C
Álbum 7º C
 
Álbum 7º B
Álbum  7º BÁlbum  7º B
Álbum 7º B
 
Álbum 7º A
Álbum 7º  AÁlbum 7º  A
Álbum 7º A
 
Aula 1 temperatura
Aula 1   temperaturaAula 1   temperatura
Aula 1 temperatura
 
2º magnetismo
2º magnetismo2º magnetismo
2º magnetismo
 
Modelo
ModeloModelo
Modelo
 
2º magnetismo
2º magnetismo2º magnetismo
2º magnetismo
 
Atividade de revisão
Atividade de revisãoAtividade de revisão
Atividade de revisão
 
Atividade de revisão
Atividade de revisãoAtividade de revisão
Atividade de revisão
 

óTica geometrica

  • 1. Ótica Reflexão da Luz Profª.: Daniela Fontana Almenara Disciplina: Física Turma: 2º Ano do EM Governo do Estado de Rondônia Secretaria de Estado da Educação – SEDUC E.E.E.F.M. Cel. Aluízio Pinheiro Ferreira Rolim de Moura – RO
  • 2. Ótica Geométrica A ótica geométrica tem por objetivo o estudo das propriedades da luz, isto é, como ela é produzida, propagada, detectada e medida.
  • 3. • Filósofos gregos, como Platão e Aristóteles, já se preocupavam em responder a perguntas tais como: por que vemos um objeto? O que é a luz? Platão, por exemplo, supunha que nossos olhos emitiam pequenas partículas que, ao atingirem os objetos, tornavam-nos visíveis. Aristóteles considerava a luz um fluido imaterial que se propagava entre o olho e o objeto visto.
  • 4. A Ótica é dividida em duas partes: • Geométrica – Estuda os fenômenos luminosos sem considerar a natureza da luz. Essa parte estuda os fenômenos óticos baseados na concepção de raios luminosos, com suas aplicações em lentes, espelhos, lunetas, telescópios, projetores, prismas, etc. • Física – Estuda os fenômenos luminosos cuja explicação depende das teorias relativas à natureza da luz. A Ótica Física estuda precisamente os fenômenos óticos em que a natureza da luz exerce papel predominante, como a polarização, a difração, a interferência, os espectros,etc.
  • 5. Luz Denomina-se luz ao agente físico responsável pelas sensações visuais. É a energia que se propaga no espaço através de ondas eletromagnéticas que impressionam nosso órgão visual. Para representar graficamente a luz em propagação, como por exemplo, a emitida pela chama de uma vela, utilizamos a noção de raio de luz.
  • 6. Raios e Feixes de luz • Consideremos uma fonte que emite luz em todas as direções. As direções em que a luz se propaga podem ser indicadas por meio de linhas retas, como mostra a figura ao lado. Estas linhas são denominadas raios de luz.
  • 7. Feixes de luz convergente, divergente e paralelos • Nessa figura apresentamos uma parte dos raios de luz que são emitidos por uma fonte. Esse conjunto de raios constitui um feixe luminoso divergente. Este feixe depois de passar por alguns processos, pode-se transformar em um feixe convergente, ou em um feixe de raios paralelos.
  • 8. • O feixe de luz que é emitido por um ponto luminoso é sempre divergente, mas, em um farol, por exemplo, o feixe que sai da lâmpada sofre modificações, transformando-se em um feixe de raios praticamente paralelos
  • 9. • O feixe que nos atinge, proveniente de uma fonte de luz muito afastada, é, também, constituído de raios praticamente paralelos
  • 10. • Uma importante propriedade da luz é a independência que se observa na propagação dos raios ou feixes luminosos. Após dois feixes se cruzarem, eles seguem as mesmas trajetórias, ou seja, um feixe não perturba a propagação do outro
  • 11. Velocidade da Luz A luz não necessita de meio material para se propagar. Sua velocidade num meio material depende do tipo de luz que se propaga, isto é, para cada tipo de luz a velocidade de propagação num meio material é diferente. Velocidade da luz no ar: 299700 km/s Velocidade da luz no vácuo: 300000 km/s Costuma-se representar a velocidade da luz por ”c” e, para efeitos práticos, se utiliza o valor: c = 3.108 m/s.
  • 12. Princípios da Ótica Geométrica • Princípio da Propagação retilínea da luz Nos meios transparentes, homogêneos e isótropos a luz se propaga em linha reta. • Princípio da independência dos raios luminosos Quando dois raios de luz se cruzam, cada um segue o seu caminho como se não tivesse havido o cruzamento. • Princípio de reversibilidade dos raios luminosos O trajeto de um raio luminoso não se modifica quando permutamos as posições da fonte e do observador.
  • 13. Meios de propagação da luz • Os diferentes meios materiais comportam-se de forma diferente ao serem atravessados pelos raios de luz, por isso são classificados em: Meio transparente • É um meio óptico que permite a propagação regular da luz, ou seja, o observador vê um objeto com nitidez através do meio. Exemplos: ar, vidro comum, papel celofane, etc...
  • 14. Meio translúcido • É um meio óptico que permite apenas uma propagação irregular da luz, ou seja, o observador vê o objeto através do meio, mas sem nitidez. Meio opaco • É um meio óptico que não permite que a luz se propague, ou seja, não é possível ver um objeto através do meio.
  • 15. Fenômenos ópticos • Ao incidir sobre uma superfície que separa dois meios de propagação, a luz sofre algum, ou mais do que um, dos fenômenos a seguir:
  • 16. Difusão e reflexão regular da LUZ Considere um feixe de luz propagando-se num meio e atingindo a superfície S. Se esse feixe de Luz retornar para o meio em que está se propagando, dizemos que a Luz sofreu reflexão. Reflexão é o retorno de um feixe luminoso para o meio do qual é proveniente ao atingir uma superfície.
  • 17. Difusão da Luz Considere um conjunto de raios luminosos iluminando um corpo rugoso, isto é, cheio de saliências. O corpo rugoso reflete os raios luminosos fazendo com que se propaguem em várias direções. Esse fenômeno é chamado reflexão irregular ou reflexão difusa, ou simplesmente, difusão. Devido a reflexão difusa é que podemos ver totalmente um corpo. Exemplo: Se a Terra não tivesse atmosfera para difundir a luz do Sol, o céu seria completamente preto.
  • 18. Reflexão Regular Quando um conjunto de raios incide em uma superfície perfeitamente polida, notamos que os raios luminosos são refletidos numa única direção. Esse fenômeno é chamado de reflexão regular. Exemplo: Os faróis e faroletes usam fontes de Luz de alta intensidade e refletores regulares de alto polimento para redirigirem os raios de luz na direção desejada.
  • 19. Espelho Toda a superfície polida que forma imagens por reflexão regular e tem alto poder refletor é chamada espelho. Os espelhos podem ser planos ou esféricos.
  • 21. Espelhos Esféricos Espelhos Esféricos Exemplo: Colher de aço inoxidável - O lado de fora da colher funciona como espelho convexo. - O lado de dentro da colher funciona como espelho côncavo.
  • 23. Luz LEIS DE REFLEXÃO 1a Lei • O raio incidente, o raio refletido e a normal estão sempre no mesmo plano. 2a Lei • O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
  • 24. Câmara Escura Colocando um corpo luminoso AB diante de um orifício O de uma das faces de uma caixa de paredes opacas, verifica-se que sobre a face oposta à do orifício se forma uma imagem A’B’ invertida do corpo luminoso. Este dispositivo é chamado de câmara escura e demonstra a propagação retilínea da Luz. Para se observar a imagem com facilidade, substitui-se a face oposta à do orifício por uma folha de papel vegetal sobre a qual se forma a imagem. Este fenômeno é a base do princípio de funcionamento das câmaras fotográficas.
  • 26. Eclipses É a formação de sombra (região do espaço que não recebe luz) e penumbra (região do espaço parcialmente iluminada) envolvendo o Sol, a Lua e a Terra. Pode ser dividido em dois casos: • Eclipse Solar • Eclipse Lunar
  • 27. Eclipse • Eclipse Solar - Se a sombra e penumbra da Lua interceptarem a superfície da Terra, ele ocorrerá de forma total ou parcial, dependendo do observador.
  • 29. Eclipse • Eclipse Lunar – A luz solar, tangenciando a Terra, determina uma região de sombra: a sombra da Terra. Quando a Lua penetra nessa região, ela deixa de ser vista por um observador na Terra, ocorrendo o eclipse lunar.
  • 30. Eclipse Lunar • Eclipse 2008- 02-21
  • 31. Eclipse Lunar • Eclipse 2008- 02-21
  • 32. Atividades • Responder as atividades do livro didático. Pág 165, exercícios 1 ao 6