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SISTEMA NERVOSO
FUNÇÕES

SENSITIVA: detecção de estímulos variados,
dentro e fora do corpo.        Células nervosas
especializadas (neurônios sensitivos) conduzem a
informação para o encéfalo.

INTEGRADORA:       processamento,   análise  e
armazenamento da informação sensitiva e tomada
de decisões para respostas apropriadas.
Participação dos interneurônios.

MOTORA: resposta às decisões integradoras,
através da ação dos neurônios motores. Ex.:
fibras musculares, células glandulares.
O TECIDO NERVOSO

 Origem ectodérmica
 CÉLULAS
   • NEURÔNIOS
 Recepção e transmissão dos estímulos do meio externo
e do interior do corpo.
 Potenciais de ação.
 Comunicação por meio de sinapses.
Propriedades:
Irritabilidade  capacidade de responder a um estímulo.
Condutibilidade  resposta ao estímulo se dá mediante
propagação de uma onda excitatória de natureza elétrica
(impulso nervoso) ao longo da membrana plasmática das
células.
• NEURÔNIOS
 Corpo celular (pericário/ soma): citoplasma,
organelas e núcleo. Granulações escuras
(corpúsculos de Nissl) – Retículo ER bem
desenvolvido (ribossomos, síntese proteica).
 Prolongamentos (neuritos): finos e podem ser
de dois tipos:
Axônios (axon= eixo)  compridos, pouco
ramificados. Eferentes: Condução do impulso
nervoso (IN) para fora do corpo celular.
Dendritos (dendros= galhos, ramos)  curtos e
ramificados. Aferentes: Condução do IN em
direção ao corpo celular.
• NEURÔNIOS


Axônios       Transmissão da informação

Dendritos      Recepção da informação
• TIPOS DE NEURÔNIOS

 De acordo com o número de neuritos, os
neurônios podem ser classificados em:
     Unipolares: apresentam um único neurito.
     Bipolares: apresentam dois neuritos.
     Multipolares: apresentam três ou mais neuritos.
• TIPOS DE NEURÔNIOS

 De acordo com as conexões ou funções na
condução dos impulsos, os neurônios podem ser
classificados em:
 Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os
que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso
nervoso ao sistema nervoso central.
 Neurônios motores ou efetuadores (eferentes):
transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo).
 Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem
ligações entre os neurônios receptores e os neurônios
motores.
• Os Neurônios e a organização do SN

 Os corpos celulares dos neurônios são
geralmente encontrados em áreas restritas do
sistema nervoso:
Sistema Nervoso Central (SNC – formado pelo encéfalo e
pela medula espinhal)
Gânglios Nervosos (próximos à coluna vertebral).

 Do SNC partem os prolongamentos dos
neurônios, formando feixes chamados nervos,
que constituem o Sistema Nervoso Periférico
(SNP).
• Os Axônios e a Bainha de Mielina
 O axônio está envolvido por um dos seguintes
tipos celulares :
     Célula de Schwann: encontrada apenas no SNP.
     Oligodendrócito: encontrado apenas no SNC.

 Em muitos axônios, esses tipos celulares
determinam a formação da bainha de mielina
( invólucro lipídico e proteico, que atua como
isolante térmico e aumenta a velocidade de
transmissão do impulso nervoso)
 Em axônios mielinizados existem regiões de
descontinuidade da bainha de mielina (nódulo de
Ranvier).
SNC
SNP
REGENERAÇÃO DOS NEURÔNIOS
 Capacidade de replicação e de realização do
seu próprio reparo é muito limitada.
 Corpos celulares lesionados não se regeneram.
 SNP: axônios e dendritos podem sofrer reparo,
se o corpo celular estiver intacto e se as células
de Schwann forem funcionais.
 SNC: mesmo quando o corpo celular
permanece intacto, um axônio cortado em geral
não é reparado.
 A presença de mielina no SNC é um fator
inibidor da regeneração dos neurônios.
O TECIDO NERVOSO
 CÉLULAS
   • NEURÓGLIA (GLIA)
 Proteção, sustentação, isolamento e nutrição dos
neurônios.
Células menores que os neurônios e mais numerosas.
 Metade do volume do SNC.
 Histologistas antigos: “cola” que mantinha unido o
tecido nervoso.
 Não produzem nem conduzem impulso nervoso.
 Podem multiplica-se e dividir-se no sistema nervoso
maduro.
 Lesão/Doença: neuróglia multiplica-se para preencher
espaços anteriormente ocupados pelos neurônios.
• NEURÓGLIA (GLIA)
 Tumores cerebrais derivados da Glia (Gliomas):
altamente malignos e crescem rapidamente.
Tipos de células da glia:

Oligodendrócitos
 Formação bainha de mielina (SNC).
 Um único oligodendrócito contribui para a formação de
mielina em vários neurônios (no sistema nervoso
periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um
único axônio).
 Importantes na manutenção dos neurônios. Sem eles,
os neurônios não sobrevivem em meio de cultura.
Astrócitos

 Maiores células da neuróglia.

 Sustentação e nutrição dos neurônios.

 Preenchimento de espaços entre neurônios.

Regulam o excesso de neurotransmissores na
fenda sináptica.

 Podem ativar a maturação e a proliferação de
células-tronco nervosas adultas. Fatores de
crescimento produzidos pelos astrócitos podem
ser críticos na regeneração dos tecidos
cerebrais ou espinhais danificados por traumas
ou enfermidades.
Micróglia
 Célula
fagocitária.
 Análoga aos
macrófagos.
 Defesa do
sistema
nervoso.
O IMPULSO NERVOSO

 Comunicação entre neurônios: potenciais de
ação nervosos ou impulsos nervosos (IN).
 A geração deste potencial de ação (neurônios/
fibras musculares) depende de 2 características
básicas da membrana plasmática:

 Potencial de repouso
 Canais iônicos
CANAIS IÔNICOS
 Difusão de íons       específicos   através   da
membrana plasmática.

Difusão = transporte passivo de soluto a favor do
gradiente de concentração
 Diferença de cargas elétricas também promove
o transporte iônico através da membrana.
 Fluxo de íons gera uma alteração na carga
elétrica através da membrana (potencial de
membrana).
POTENCIAL DE REPOUSO
 Neurônios não recebem estímulos.
Em repouso: membrana polarizada (Exterior +/ Interior
-).
 Distribuição desigual de íons no citoplasma e no líquido
intersticial.
 Líquido intersticial: elevada [Na+] e [Cl-].
 Citoplasma: elevada [K+] e íons fosfato.
 Estabelecimento de cargas opostas entre os meios intra
e extracelular.



               POR QUE ISSO ACONTECE?
Canais de sódio (Na+) fechados e em pouca
quantidade  membrana praticamente impermeável ao
sódio  impede sua difusão a favor do gradiente de
concentração (de fora para dentro).
 Canais de potássio (K+) abertos  gradiente de
concentração e permeabilidade da membrana permitem a
sua difusão para o meio extracelular.
  Bomba de sódio e potássio ativa  sódio é bombeado
ativamente para fora da célula e o potássio é bombeado
ativamente para dentro (transporte não equitativo) 
diferença de cargas elétricas entre os meios intra e
extracelular  déficit de cargas positivas dentro da célula 
faces da membrana eletricamente carregadas.
  Íons com carga negativa não estão livres para sair da
célula, pois estão ligados a proteínas e a outras
macromoléculas.
POTENCIAL DE AÇÃO
 Membranas dos neurônios recebem algum estímulo.
ESTÍMULO = Qualquer coisa no ambiente da célula capaz
de alterar o seu potencial de membrana em repouso.
 Uma pequena região da membrana torna-se permeável
ao sódio (abertura dos canais de sódio)  sódio atravessa
a membrana no sentido do interior da célula 
acompanhado pela pequena saída de potássio.
 Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio
 onda de despolarização.
 Impulso nervoso ou potencial de ação: sequência de
eventos de ocorrência rápida, que invertem o potencial de
membrana e, depois, restituem o estado de repouso
(repolarização).
ESTÍMULO
 Membrana em repouso: canais de sódio fechados 
sódio bombeado ativamente para fora (bomba de sódio e
potássio)  polarização  potencial de repouso.

 Estímulo: abertura dos canais de sódio  entrada na
célula  despolarização  potencial de ação.

 Transmissão do impulso nervoso.
 Após a onda de despolarização ter-se propagado ao longo da
fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente
= difusão de íons sódio para o interior.
 Positividade determina a parada do fluxo de íons sódio para o
interior da fibra  membrana torna-se novamente impermeável
aos íons sódio e ainda mais permeável ao potássio.
 Devido à alta concentração de K+ no interior muitos íons se
difundem para o lado de fora  cria novamente
eletronegatividade no interior da membrana e positividade no
exterior  repolarização  reestabelece a polaridade normal da
membrana.
POTENCIAL DE AÇÃO - características
 São de tamanho e duração fixos.
Aplicação de uma despolarização crescente a um
neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar
e, então, surja o potencial de ação = "lei do tudo ou nada".
 É UNIDIRECIONAL = Um potencial de ação iniciado em
uma extremidade de um axônio apenas se propaga em
uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido.
A velocidade depende do tamanho e do diâmetro do
axônio. Aumenta com o diâmetro axonal; axônios menores
necessitam de uma maior despolarização para alcançar o
limiar do potencial de ação (mais susceptíveis aos efeitos
da anestesia)
A bainha de mielina acelera a velocidade da condução
do impulso nervoso = condução saltatória.
Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de
despolarização "salta“ diretamente de um nódulo para outro,
não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a
mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso
há um considerável aumento da velocidade do impulso
nervoso.
POTENCIAL DE AÇÃO - percurso
Sempre no sentido: dendrito  corpo celular  axônio
SINAPSE NERVOSA
 São os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos
se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o
seguinte   por   meio   de   mediadores    químicos,    os
neurotransmissores.
 Ocorrem no "contato" das terminações nervosas (axônios)
com os dendritos. O contato físico não existe realmente, pois
ambas estruturas estão próximas, mas há um espaço entre ela
(fenda sináptica).
      Dos     axônios     são       liberadas substâncias
(neurotransmissores), que atravessam a fenda e estimulam
receptores nos dendritos e assim transmitem o impulso
nervoso de um neurônio para o outro.
 Podem acontecer entre axônio e (dendrito/ corpo
celular/axônio/ células musculares/ glandulares/ sensoriais)
 É a forma de transmissão do impulso nervoso (IN) de
uma célula a outra. (do grego synapsis, ação de juntar)
Apresenta dois lados:
Lado pré-sináptico: consiste de um terminal axonal.
 Lado pós-sináptico: pode ser dendrito ou corpo celular
de outro neurônio ou ainda outra célula inervada pelo
neurônio.
As sinapses podem ser:
 Elétricas
 Químicas (maioria).
Arranjos     sinápticos  no   SNC. A. Uma     sinapse   axo-
dendrítica. B. uma sinapse axo-somática. C. Uma sinapse axo-
axônica.
SINAPSE ELÉTRICA
 Forma mais simples de sinapse.
 Permite a transferência direta da corrente iônica de uma
célula para a célula seguinte.
 Ocorrem em locais especializados chamados junções. Elas
formam canais que permitem que os íons passem diretamente
do citoplasma de uma célula para o citoplasma da outra.
 Maioria permite que a corrente iônica passe adequadamente
em ambos os sentidos = bidirecionais.
 A transmissão nas sinapses elétricas é muito rápida; assim,
um potencial de ação no neurônio pré-sináptico, pode produzir
quase que instantaneamente um potencial de ação no neurônio
pós-sináptico.
SINAPSE QUÍMICA
 Forma de transmissão do IN mais comum no sistema
nervoso humano.
 Liberação de neuro-hormônios ou mediadores químicos
ou neurotransmissores na fenda sináptica.
 Transmissão do sinal de entrada : um neurônio libera
um neurotransmissor na fenda sináptica, o qual é
detectado pelo segundo neurônio através da ativação de
receptores situados do lado oposto ao sítio de liberação
(membrana pós-sináptica).
 A informação que viaja na forma de impulsos elétricos
ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal,
em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na
membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido
novamente em sinal elétrico.
 NEUROTRANSMISSORES  são substâncias químicas
produzidas pelos neurônios e utilizadas por eles para
transmitir sinais para outros neurônios ou para células
não-neuronais     (células   do   músculo      esquelético,
miocárdio, células glandulares) que eles inervam.

Produção e transporte dos neurotransmissores:

Vesículas   sinápticas    Neurônio   pré-sináptico     (axônio
terminal)  Fenda sináptica  Neurônio pós-sináptico.


   O que dispara a liberação de um neurotransmissor?
1. Impulso elétrico (potencial de ação);
2. Abertura canais de sódio;
3. Abertura canais de cálcio;
4. Estimulação das vesículas sinápticas;
5. Liberação    (exocitose)   dos   neurotransmissores   na   fenda
   sináptica;
6. Ligação a receptores específicos na membrana pós-sináptica;
7. Abertura canais de sódio na membrana pós-sináptica;
8. Geração de outro potencial de ação;
9. Passagem do impulso nervoso;
10. Para impedir que o neurotransmissor associe-se novamente a
    um receptor e recomece o ciclo, ele é destruído pela ação de
    uma enzima, ou absorvido, normalmente na terminação pré-
    sináptica.
Obs: cada neurônio produz somente um tipo de neurotransmissor.
ANIMAÇÃO SINAPSE QUÍMICA
PLACAS MOTORAS
 As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as
terminações dos axônios e os músculos  placas motoras ou
junções neuro-musculares
 Neurotransmissor: ACETILCOLINA
NEUROTRANSMISSORES
1. DOPAMINA
  Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas
  partes do cérebro. Quando os níveis estão extremamente
  baixos na doença de Parkinson, os pacientes são incapazes
  de se mover voluntariamente. Presume-se que o LSD e
  outras drogas alucinógenas ajam no sistema da dopamina.
  Sensações de satisfação e prazer.
  Uma forma de esquizofrenia é devida ao excesso desse
  neurotransmissor.
•   SEROTONINA
    Regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o
    ritmo circadiano, as funções neuroendócrinas, temperatura
    corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções
    cognitivas. Relacionada aos transtornos do humor, ou
    transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos
    chamados antidepressivos agem produzindo um aumento
    da disponibilidade dessa substância no espaço entre um
    neurônio e outro.
3. ACETILCOLINA
    Controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à
    atenção, aprendizagem e memória. Pessoas que sofrem da
    doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis
    de acetilcolina.
    Ação excitatória na junção neuromuscular (placa motora).
•   ENCEFALINAS e ENDORFINAS
    São opiáceos que, como as drogas heroína e morfina,
    modulam a dor, reduzem o estresse, etc. Elas podem estar
    envolvidas nos mecanismos de dependência. Bloqueiam a
    dor, agindo naturalmente como analgésicos.


4. NORADRENALINA/ ADRENALINA
    Além de servir como neurotransmissor no encéfalo, são
    hormônios liberados pelas glândulas suprarrenais. Têm
    efeito sobre o sistema nervoso simpático, preparando o
    organismo para um grande esforço físico (reações rápidas
    de fuga e de luta).
    Liberação: suor, vasoconstrição, aumento dos batimentos
    cardíacos, elevação da pressão arterial, dilatação das
    pupilas e brônquios, respiração ofegante e elevação na
    glicemia.

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Sistema nervoso

  • 1. Apostila página 17 a 31 SISTEMA NERVOSO
  • 2. FUNÇÕES SENSITIVA: detecção de estímulos variados, dentro e fora do corpo. Células nervosas especializadas (neurônios sensitivos) conduzem a informação para o encéfalo. INTEGRADORA: processamento, análise e armazenamento da informação sensitiva e tomada de decisões para respostas apropriadas. Participação dos interneurônios. MOTORA: resposta às decisões integradoras, através da ação dos neurônios motores. Ex.: fibras musculares, células glandulares.
  • 3. O TECIDO NERVOSO  Origem ectodérmica
  • 4.  CÉLULAS • NEURÔNIOS  Recepção e transmissão dos estímulos do meio externo e do interior do corpo.  Potenciais de ação.  Comunicação por meio de sinapses. Propriedades: Irritabilidade  capacidade de responder a um estímulo. Condutibilidade  resposta ao estímulo se dá mediante propagação de uma onda excitatória de natureza elétrica (impulso nervoso) ao longo da membrana plasmática das células.
  • 5. • NEURÔNIOS  Corpo celular (pericário/ soma): citoplasma, organelas e núcleo. Granulações escuras (corpúsculos de Nissl) – Retículo ER bem desenvolvido (ribossomos, síntese proteica).  Prolongamentos (neuritos): finos e podem ser de dois tipos: Axônios (axon= eixo)  compridos, pouco ramificados. Eferentes: Condução do impulso nervoso (IN) para fora do corpo celular. Dendritos (dendros= galhos, ramos)  curtos e ramificados. Aferentes: Condução do IN em direção ao corpo celular.
  • 6.
  • 7.
  • 8. • NEURÔNIOS Axônios Transmissão da informação Dendritos Recepção da informação
  • 9. • TIPOS DE NEURÔNIOS  De acordo com o número de neuritos, os neurônios podem ser classificados em:  Unipolares: apresentam um único neurito.  Bipolares: apresentam dois neuritos.  Multipolares: apresentam três ou mais neuritos.
  • 10. • TIPOS DE NEURÔNIOS  De acordo com as conexões ou funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em:  Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao sistema nervoso central.  Neurônios motores ou efetuadores (eferentes): transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo).  Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores.
  • 11.
  • 12. • Os Neurônios e a organização do SN  Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso: Sistema Nervoso Central (SNC – formado pelo encéfalo e pela medula espinhal) Gânglios Nervosos (próximos à coluna vertebral).  Do SNC partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP).
  • 13.
  • 14. • Os Axônios e a Bainha de Mielina  O axônio está envolvido por um dos seguintes tipos celulares : Célula de Schwann: encontrada apenas no SNP. Oligodendrócito: encontrado apenas no SNC.  Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina ( invólucro lipídico e proteico, que atua como isolante térmico e aumenta a velocidade de transmissão do impulso nervoso)  Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina (nódulo de Ranvier).
  • 15. SNC
  • 16. SNP
  • 17.
  • 18. REGENERAÇÃO DOS NEURÔNIOS  Capacidade de replicação e de realização do seu próprio reparo é muito limitada.  Corpos celulares lesionados não se regeneram.  SNP: axônios e dendritos podem sofrer reparo, se o corpo celular estiver intacto e se as células de Schwann forem funcionais.  SNC: mesmo quando o corpo celular permanece intacto, um axônio cortado em geral não é reparado.  A presença de mielina no SNC é um fator inibidor da regeneração dos neurônios.
  • 19. O TECIDO NERVOSO  CÉLULAS • NEURÓGLIA (GLIA)  Proteção, sustentação, isolamento e nutrição dos neurônios. Células menores que os neurônios e mais numerosas.  Metade do volume do SNC.  Histologistas antigos: “cola” que mantinha unido o tecido nervoso.  Não produzem nem conduzem impulso nervoso.  Podem multiplica-se e dividir-se no sistema nervoso maduro.  Lesão/Doença: neuróglia multiplica-se para preencher espaços anteriormente ocupados pelos neurônios.
  • 20. • NEURÓGLIA (GLIA)  Tumores cerebrais derivados da Glia (Gliomas): altamente malignos e crescem rapidamente. Tipos de células da glia: Oligodendrócitos  Formação bainha de mielina (SNC).  Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina em vários neurônios (no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio).  Importantes na manutenção dos neurônios. Sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura.
  • 21. Astrócitos  Maiores células da neuróglia.  Sustentação e nutrição dos neurônios.  Preenchimento de espaços entre neurônios. Regulam o excesso de neurotransmissores na fenda sináptica.  Podem ativar a maturação e a proliferação de células-tronco nervosas adultas. Fatores de crescimento produzidos pelos astrócitos podem ser críticos na regeneração dos tecidos cerebrais ou espinhais danificados por traumas ou enfermidades.
  • 22. Micróglia  Célula fagocitária.  Análoga aos macrófagos.  Defesa do sistema nervoso.
  • 23.
  • 24.
  • 25. O IMPULSO NERVOSO  Comunicação entre neurônios: potenciais de ação nervosos ou impulsos nervosos (IN).  A geração deste potencial de ação (neurônios/ fibras musculares) depende de 2 características básicas da membrana plasmática:  Potencial de repouso  Canais iônicos
  • 26. CANAIS IÔNICOS  Difusão de íons específicos através da membrana plasmática. Difusão = transporte passivo de soluto a favor do gradiente de concentração  Diferença de cargas elétricas também promove o transporte iônico através da membrana.  Fluxo de íons gera uma alteração na carga elétrica através da membrana (potencial de membrana).
  • 27.
  • 28. POTENCIAL DE REPOUSO  Neurônios não recebem estímulos. Em repouso: membrana polarizada (Exterior +/ Interior -).  Distribuição desigual de íons no citoplasma e no líquido intersticial.  Líquido intersticial: elevada [Na+] e [Cl-].  Citoplasma: elevada [K+] e íons fosfato.  Estabelecimento de cargas opostas entre os meios intra e extracelular. POR QUE ISSO ACONTECE?
  • 29. Canais de sódio (Na+) fechados e em pouca quantidade  membrana praticamente impermeável ao sódio  impede sua difusão a favor do gradiente de concentração (de fora para dentro).  Canais de potássio (K+) abertos  gradiente de concentração e permeabilidade da membrana permitem a sua difusão para o meio extracelular.  Bomba de sódio e potássio ativa  sódio é bombeado ativamente para fora da célula e o potássio é bombeado ativamente para dentro (transporte não equitativo)  diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular  déficit de cargas positivas dentro da célula  faces da membrana eletricamente carregadas.  Íons com carga negativa não estão livres para sair da célula, pois estão ligados a proteínas e a outras macromoléculas.
  • 30.
  • 31. POTENCIAL DE AÇÃO  Membranas dos neurônios recebem algum estímulo. ESTÍMULO = Qualquer coisa no ambiente da célula capaz de alterar o seu potencial de membrana em repouso.  Uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio)  sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula  acompanhado pela pequena saída de potássio.  Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio  onda de despolarização.  Impulso nervoso ou potencial de ação: sequência de eventos de ocorrência rápida, que invertem o potencial de membrana e, depois, restituem o estado de repouso (repolarização).
  • 33.  Membrana em repouso: canais de sódio fechados  sódio bombeado ativamente para fora (bomba de sódio e potássio)  polarização  potencial de repouso.  Estímulo: abertura dos canais de sódio  entrada na célula  despolarização  potencial de ação.  Transmissão do impulso nervoso.
  • 34.
  • 35.  Após a onda de despolarização ter-se propagado ao longo da fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente = difusão de íons sódio para o interior.  Positividade determina a parada do fluxo de íons sódio para o interior da fibra  membrana torna-se novamente impermeável aos íons sódio e ainda mais permeável ao potássio.  Devido à alta concentração de K+ no interior muitos íons se difundem para o lado de fora  cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade no exterior  repolarização  reestabelece a polaridade normal da membrana.
  • 36.
  • 37. POTENCIAL DE AÇÃO - características  São de tamanho e duração fixos. Aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação = "lei do tudo ou nada".  É UNIDIRECIONAL = Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido. A velocidade depende do tamanho e do diâmetro do axônio. Aumenta com o diâmetro axonal; axônios menores necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação (mais susceptíveis aos efeitos da anestesia) A bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso = condução saltatória.
  • 38. Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de despolarização "salta“ diretamente de um nódulo para outro, não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso há um considerável aumento da velocidade do impulso nervoso.
  • 39. POTENCIAL DE AÇÃO - percurso Sempre no sentido: dendrito  corpo celular  axônio
  • 40. SINAPSE NERVOSA  São os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os neurotransmissores.  Ocorrem no "contato" das terminações nervosas (axônios) com os dendritos. O contato físico não existe realmente, pois ambas estruturas estão próximas, mas há um espaço entre ela (fenda sináptica).  Dos axônios são liberadas substâncias (neurotransmissores), que atravessam a fenda e estimulam receptores nos dendritos e assim transmitem o impulso nervoso de um neurônio para o outro.  Podem acontecer entre axônio e (dendrito/ corpo celular/axônio/ células musculares/ glandulares/ sensoriais)
  • 41.  É a forma de transmissão do impulso nervoso (IN) de uma célula a outra. (do grego synapsis, ação de juntar) Apresenta dois lados: Lado pré-sináptico: consiste de um terminal axonal.  Lado pós-sináptico: pode ser dendrito ou corpo celular de outro neurônio ou ainda outra célula inervada pelo neurônio. As sinapses podem ser:  Elétricas  Químicas (maioria).
  • 42.
  • 43.
  • 44. Arranjos sinápticos no SNC. A. Uma sinapse axo- dendrítica. B. uma sinapse axo-somática. C. Uma sinapse axo- axônica.
  • 45. SINAPSE ELÉTRICA  Forma mais simples de sinapse.  Permite a transferência direta da corrente iônica de uma célula para a célula seguinte.  Ocorrem em locais especializados chamados junções. Elas formam canais que permitem que os íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o citoplasma da outra.  Maioria permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos = bidirecionais.  A transmissão nas sinapses elétricas é muito rápida; assim, um potencial de ação no neurônio pré-sináptico, pode produzir quase que instantaneamente um potencial de ação no neurônio pós-sináptico.
  • 46.
  • 47. SINAPSE QUÍMICA  Forma de transmissão do IN mais comum no sistema nervoso humano.  Liberação de neuro-hormônios ou mediadores químicos ou neurotransmissores na fenda sináptica.  Transmissão do sinal de entrada : um neurônio libera um neurotransmissor na fenda sináptica, o qual é detectado pelo segundo neurônio através da ativação de receptores situados do lado oposto ao sítio de liberação (membrana pós-sináptica).  A informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico.
  • 48.
  • 49.  NEUROTRANSMISSORES  são substâncias químicas produzidas pelos neurônios e utilizadas por eles para transmitir sinais para outros neurônios ou para células não-neuronais (células do músculo esquelético, miocárdio, células glandulares) que eles inervam. Produção e transporte dos neurotransmissores: Vesículas sinápticas  Neurônio pré-sináptico (axônio terminal)  Fenda sináptica  Neurônio pós-sináptico. O que dispara a liberação de um neurotransmissor?
  • 50.
  • 51. 1. Impulso elétrico (potencial de ação); 2. Abertura canais de sódio; 3. Abertura canais de cálcio; 4. Estimulação das vesículas sinápticas; 5. Liberação (exocitose) dos neurotransmissores na fenda sináptica; 6. Ligação a receptores específicos na membrana pós-sináptica; 7. Abertura canais de sódio na membrana pós-sináptica; 8. Geração de outro potencial de ação; 9. Passagem do impulso nervoso; 10. Para impedir que o neurotransmissor associe-se novamente a um receptor e recomece o ciclo, ele é destruído pela ação de uma enzima, ou absorvido, normalmente na terminação pré- sináptica. Obs: cada neurônio produz somente um tipo de neurotransmissor.
  • 53. PLACAS MOTORAS  As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos  placas motoras ou junções neuro-musculares  Neurotransmissor: ACETILCOLINA
  • 54. NEUROTRANSMISSORES 1. DOPAMINA Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas partes do cérebro. Quando os níveis estão extremamente baixos na doença de Parkinson, os pacientes são incapazes de se mover voluntariamente. Presume-se que o LSD e outras drogas alucinógenas ajam no sistema da dopamina. Sensações de satisfação e prazer. Uma forma de esquizofrenia é devida ao excesso desse neurotransmissor.
  • 55. SEROTONINA Regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. Relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância no espaço entre um neurônio e outro. 3. ACETILCOLINA Controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. Pessoas que sofrem da doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis de acetilcolina. Ação excitatória na junção neuromuscular (placa motora).
  • 56. ENCEFALINAS e ENDORFINAS São opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam a dor, reduzem o estresse, etc. Elas podem estar envolvidas nos mecanismos de dependência. Bloqueiam a dor, agindo naturalmente como analgésicos. 4. NORADRENALINA/ ADRENALINA Além de servir como neurotransmissor no encéfalo, são hormônios liberados pelas glândulas suprarrenais. Têm efeito sobre o sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um grande esforço físico (reações rápidas de fuga e de luta). Liberação: suor, vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial, dilatação das pupilas e brônquios, respiração ofegante e elevação na glicemia.

Notas do Editor

  1. Irritabilidade (excitabilidade ou responsividade) é a capacidade que permite a uma c é lula responder a est í mulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a c é lula apta a responder. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente el é trica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos est í mulos, os neurônios transmitem essa onda de excita ç ão - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espa ç o de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade .  
  2. O RE rugoso é o maior s í tio de s í ntese prot é ica nos neurônios. O RE liso é muito heterogêneo e assume diferentes fun ç ões em locais distintos: acredita-se que os que estão em continuidade com o RE rugoso sejam os locais onde as prote í nas que transpõem a membrana sejam dobradas, assumindo sua forma tridimensional; outros tipos de RE liso regulam as concentra ç ões internas de c á lcio e outras substâncias. O aparelho de Golgi é um grande s í tio de processamento bioqu í mico p ó s- tradu ç ão de prote í nas. Acredita-se que uma fun ç ão importante seja a distribui ç ão de certas prote í nas destinadas a diferentes partes do neurônio, tais como dendritos e axônios. As mitocôndrias são os locais da respira ç ão celular, que fornece a energia qu í mica necess á ria para o processamento de todas as atividades neuronais. O citoesqueleto é respons á vel por altera ç ões na viscosidade do citoplasma, pela organiza ç ão integrada das organelas citoplasm á ticas e pelo deslocamento de determinadas organelas citoplasm á ticas, como as mitocôndrias.
  3. Em repouso a membrana da c é lula nervosa é praticamente imperme á vel ao s ó dio, impedindo que esse í on se mova a favor de seu gradiente de concentra ç ão (de fora para dentro);   por é m, é muito perme á vel ao pot á ssio, que, favorecido pelo gradiente de concentra ç ão e pela permeabilidade da membrana, se difunde livremente para o meio extracelular. A bomba de s ó dio e pot á ssio bombeia ativamente o s ó dio para fora, enquanto o pot á ssio é bombeado ativamente para dentro. Por é m esse bombeamento não é eq ü itativo: para cada três í ons s ó dio bombeados para o l í quido extracelular, apenas dois í ons pot á ssio são bombeados para o l í quido intracelular. Como a sa í da de s ó dio não é acompanhada pela entrada de pot á ssio na mesma propor ç ão, estabelece-se uma diferen ç a de cargas el é tricas entre os meios intra e extracelular: h á d é ficit de cargas positivas dentro da c é lula e as faces da membrana mantêm-se eletricamente carregadas. O potencial eletronegativo criado no interior da fibra nervosa é chamado potencial de repouso da membrana, ficando o exterior positivo e o interior negativo. Dizemos, então, que a membrana est á polarizada.  
  4. A repolariza ç ão normalmente se inicia no mesmo ponto onde se originou a despolariza ç ão, propagando-se ao longo da fibra. Ap ó s a repolariza ç ão, a bomba de s ó dio bombeia novamente os í ons s ó dio para o exterior da membrana, criando um d é ficit extra de cargas positivas no interior da membrana, que se torna temporariamente mais negativo do que o normal. A eletronegatividade excessiva no interior atrai í ons pot á ssio de volta para o interior (por difusão e por transporte ativo). Assim, o processo traz as diferen ç as iônicas de volta aos seus n í veis originais.
  5. A ligação do neurotransmissor aos receptores causa uma série de mudanças fisiológicas no segundo neurônio que constituem o sinal. Normalmente a liberação do primeiro neurônio (chamado pré-sináptico) é causado por uma série de eventos intracelulares evocados por uma despolarização de sua membrana, e quase que invariavelmente quando um potencial de ação é gerado.