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O Estudo do Apocalipse                                                    1
                   O ESTUDO DO APOCALIPSE

  I. A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DO APOCALIPSE

   A. Uma bênção aos que lêem
      "O Senhor abençoa a todo aquele que com humildade e mansidão,
procura compreender o que está revelado no Apocalipse. Este livro fala tanto
acerca da imortalidade e da glória, que todos os que o lêem e pesquisam
fervorosamente recebem as bênçãos prometidas àqueles 'que ouvem as
palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas'. Apoc.
1:3." – TM, 114.

      "Diz o profeta: "Bem-aventurado aquele que lê" - há os que não querem
ler; a bênção não é para estes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que
se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para
esta classe. "E guardam as coisas que nela estão escritas" - muitos se
recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse;
nenhum desses pode pretender a bênção prometida. Todos os que
ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali
solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar-
se para a vinda do Filho do homem, não serão abençoados." – GC., 341.

     B. O compreender o livro trará um reavivamento
     "Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro para
nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento. ... Quando os livros
de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma
experiência religiosa inteiramente diferente. Ser-lhes-ão dados tais
vislumbres das portas abertas do Céu que o coração e a mente se
impressionarão com o caráter que todos devem desenvolver a fim de
alcançar a bem-aventurança que deve ser a recompensa dos puros de
coração. ... Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a
proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma
reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem." – TM.,
113, 114, 118.
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    C. O testemunho das verdadeiras testemunhas redundará numa
        sacudidura.
     "Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado
que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da
Testemunha Verdadeira à igreja de Laodicéia. Isso produzirá efeito no
coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e
propagar a verdade direta. Alguns não suportarão esse testemunho direto, e
se levantarão contra ele, e isso é o que determinará a sacudidura entre o
povo de Deus." – VE., 176.

     D. Esforços do inimigo para cegar os homens às verdades do
       Apocalipse
     "À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as
profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último
dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão
nos é necessária. Satanás cegou as mentes, de modo que se satisfazem
com qualquer desculpa para não estudarem o Apocalipse." – PJ., 133.

      "Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte
importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em
pesquisar-lhes os ensinos? É o resultado de um esforço estudado do
príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus
enganos. Por esta razão, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que seria
ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênção sobre os que
lessem, ouvissem e observassem as palavras da profecia." – GC., 342.

     E. Para servir de guia à igreja através da dispensação cristã.
     "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram
apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do
seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos
perigos e conflitos diante deles.
     "Esta revelação foi dada para guia e conforto da igreja através da
dispensação cristã." – AA. , 583.
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    F. Especialmente para os últimos dias.
      "Pregadores e o povo têm considerado o livro do Apocalipse como
sendo misterioso, e de menos importância que outras porções das Escrituras
Sagradas. Vi, porém, que este livro é na verdade uma revelação dada para o
benefício especial daqueles que vivessem nos últimos dias, a fim de os guiar
no descobrir sua verdadeira posição e seus deveres. Deus encaminhou a
mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz quanto ao
livro do Apocalipse." – PE., 231.
      "Foram reveladas a João cenas de profundo e palpitante interesse na
experiência da igreja. Viu ele a posição, os perigos, os conflitos e o
livramento final do povo de Deus. Ele registra as mensagens finais que
devem amadurecer a seara da Terra, sejam os molhos para o celeiro
celeste, ou os feixes para os fogos da destruição. Assuntos de vasta
importância lhe foram desvendados, especialmente para a última igreja, a
fim de que os que volvessem do erro para a verdade pudessem ser
instruídos em relação aos perigos e conflitos que diante deles estariam.
Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir
sobre a Terra." – GC., 341, 324.
      "A João, o Senhor revelou os assuntos que viu serem necessários para
o Seu povo nos últimos dias. As instruções que deu, encontram-se no livro
de Apocalipse. Os que querem ser coobreiros de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo, mostrarão profundo interesse nas verdades que se encontram
nesse livro. Pela pena e pela voz procurarão tornar claras as coisas
maravilhosas para cuja revelação Cristo veio do Céu. ...
      "As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no
Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus. Não
devemos deixar que qualquer outra coisa nos domine a atenção.
      "O precioso tempo está passando rapidamente, e há perigo de que
muitos serão roubados do tempo que deveria ser dado à proclamação das
mensagens que Deus enviou a um mundo caído. A Satanás agrada ver a
distração das mentes que deveriam estar empenhadas no estudo das
verdades que têm que ver com realidades eternas." – 3 TS., 278, 279.
      "O testemunho de Cristo, testemunho do mais solene caráter, deve ser
apresentado ao mundo. Através de todo o livro do Apocalipse se encontram
as mais preciosas e enobrecedoras promessas, assim como advertências da
mais tremenda e solene importância. Não quererão os que professam
possuir conhecimento da verdade ler o testemunho dado por Cristo a João?
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Não há aí meras conjeturas, nem enganos científicos. Há, sim, as verdades
que dizem respeito a nosso bem-estar presente e futuro. – 3 TS., 279.

     G. Deve ser mais prezado pelos educadores.
     "Os que aceitam o lugar de educadores, devem prezar mais e mais a
vontade revelada de Deus, tão clara e impressivamente apresentada em
Daniel e Apocalipse." – 2 TS., 412.
     "No livro de Apocalipse, lemos acerca de uma obra especial que Deus
deseja que Seu povo faça nestes últimos dias. ... O tempo é breve. Acham-
se sobre nós os perigos dos derradeiros dias, e cumpre-nos vigiar e orar, e
estudar e dar ouvidos às lições que nos são dadas nos livros de Daniel e de
Apocalipse." – 2 TS., 410, 411.
     "Esta é a educação que deve ser dada pacientemente. Sejam as
nossas lições apropriadas piara os dias em que vivemos e sejam dadas as
nossas instruções religiosas de conformidade com as mensagens que Deus
envia." – 6 T., 128.

     H. Mensagem que se deve proclamar a todo o mundo.
      "Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser
impressas em livros pequenos, com as necessárias explicações, e devem
ser enviados por todo o mundo. Nosso próprio povo necessita de que a luz
seja colocada diante dele em linhas mais claras.
      "A visão que Cristo apresentou a João, apresentando os mandamentos
de Deus e a fé de Jesus, deve ser definidamente proclamada a todas as
nações, povos e línguas. As igrejas que são representadas por Babilônia,
são apresentadas como tendo caído de seu estado espiritual para se
tornarem um poder perseguidor contra os que guardam os mandamentos de
Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Esse poder perseguidor é
representado a João como tendo chifres de cordeiro mas falando como
dragão. ...
      "Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá maiores e sempre
maiores demonstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão
seu assinalado poder e se exibirão diante das cidades do mundo. E este
plano já começa a cumprir-se. Por uma variedade de imagens representou o
Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência sedutora dos que se têm
distinguido por sua perseguição ao povo de Deus. Todos carecem de
sabedoria para pesquisar cuidadosamente o mistério da iniqüidade que
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aparece tanto na finalização da história da Terra. ... No próprio tempo em
que vivemos, o Senhor chamou Seu povo e encarregou-o de proclamar uma
mensagem. ...
     "Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho
devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas
solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. ... Deixemos
que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade." – TM., 117, 118.

     DANIEL E APOCALIPSE, LIVROS COMPLEMENTARES

      "No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem.
Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma
revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da
profecia de Daniel relativa aos últimos dias." – AA., 585.
      "As coisas reveladas a Daniel foram mais tarde completadas pela
revelação feita a João na ilha de Patmos. Esses dois livros devem ser
cuidadosamente estudados. ...
      "O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e nos transporta
para as últimas cenas da história da Terra. ...
      "Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se
repetirá. ...
      "Era minha idéia ter os dois livros encadernados juntos, Apocalipse
seguindo a Daniel, oferecendo mais ampla luz sobre os assuntos
apresentados em Daniel. O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos
se relacionam com os mesmos assuntos." – TM., 114-117,

  III. APOCALIPSE, UM LIVRO DE CONTRASTES:

A obra de Cristo e Sua igreja        Obra de Satanás e sua coorte
O fruto da árvore da vida            O vinho da ira de Deus
A vitória gloriosa para os justos    Derrota completa para os ímpios
Regozijo dos redimidos               Terror dos sentenciados
O mar de vidro                       O lago de fogo
A ressurreição da vida               A ressurreição da morte
Promessas aos vencedores              Maldições aos impenitentes
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Cristo em Seu trono para sempre             O diabo no lago de fogo
Deus limpará todas as lágrimas              As sete últimas pragas
Jesus e os exércitos do céu                 A besta e os exércitos da terra
A vinda da N. Jerusalém em glória            Babilônia caída em vergonha
Cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro Clamando às rochas e às montanhas
O cavalo branco da vitória                   O cavalo escuro da morte
Salvos pelo Cordeiro que foi morto           Destruído pelo Leão de Judá
O banquete das bodas do Cordeiro             O b. das aves, dos capitães da terra
As sete igrejas                              As sete cabeças do dragão
Os que guardam os mandamentos               Os feiticeiros, assassinos e idólatras
A testemunha fiel e verdadeira              A serpente que engana a terra
O selo de Deus                              O sinal da besta
Vestidos de branco por serem preciosos   Púrpura e escarlata, cheio de abominações
A virgem sem mancha                         A meretriz, cheia de blasfêmia
Ora vem, Senhor Jesus                       Escondei-nos da ira do Cordeiro

      "A Bíblia se sobressai em contrastes vivos e evidentes. O pecado e a
santidade são postos lado a lado, para que, considerando-os, possamos
fugir de um e aceitar o outro. ... Nós mesmos devemos decidir se queremos
sofrer as conseqüências de um ou desfrutar o prêmio do outro." – PR., 676.

  IV. SIMBOLISMO

    A. O uso de simbolismo
     1. Nas nações do Oriente Médio
        Antiga Mesopotâmia
        Egito
        Assíria
        Babilônia
        Pérsia
        Grécia
        Roma
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    2. Na Bíblia
       a. O Velho Testamento
          Sistema do Santuário
          Profecia
          Instrução e reprovação divinas
       b. O Novo Testamento
          As parábolas de Jesus
    3. No mundo moderno

   B. As razões para uso do simbolismo
    1. Apresentação efetiva da verdade
     "Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas
celestiais foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança
do homem. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado
pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrenas, com as quais o povo
estava mais familiarizado. ...
     "O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção,
não só dos judeus mas também dos de outras nações. Ele não poderia
haver usado método de ensino mais eficaz. ...
     "Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando ilustrações
várias, não só expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava
também para os diferentes ouvintes. Despertava-lhes o interesse pelos
quadros tirados do ambiente de sua vida diária. Ninguém que escutasse o
Salvador podia sentir-se negligenciado nem esquecido. " – PJ., 17, 20, 21.

     2. Apresentação impressiva da verdade
      "Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os
indiferentes e impressionar-lhes o coração com a verdade. ...
      "Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo não
estava preparado para aceitar, nem mesmo compreender. Este é outro
motivo, por que Ele lhes ensinava por parábolas. Relacionando Seu ensino
com cenas da vida, da experiência ou da natureza, assegurava a atenção e
impressionava os corações. Mais tarde, ao olharem os objetos que Lhe
haviam ilustrado os ensinos, lhes viriam à lembrança as palavras do divino
Mestre. Às mentes que estavam abertas para o Espírito Santo foi, cada vez
O Estudo do Apocalipse                                                      8
mais, desdobrada a significação dos ensinos do Salvador. Mistérios eram
esclarecidos, e aquilo que fora difícil de compreender se tornava evidente." –
PJ., 20, 21.

     3. Apresentação específica da verdade
        a. Revelação de determinados aspectos da verdade.
        b. Nem toda a verdade é entendida em qualquer época.
     4. Reprovação
        a. Para o mensageiro da verdade.
      "Havia ainda outro motivo para os ensinar por parábolas. Entre as
multidões que O rodeavam, havia sacerdotes e rabinos, escribas e anciãos,
herodianos e maiorais, amantes do mundo, beatos, ambiciosos que
desejavam, antes de tudo, achar alguma acusação contra Ele. Espias
seguiam-Lhe os passos, dia a dia, para apanhá-Lo nalguma palavra que Lhe
causasse a condenação, e fizesse silenciar para sempre Aquele que parecia
atrair a Si o mundo todo. O Salvador compreendia o caráter desses homens
e apresentava a verdade de maneira tal, que nada podiam achar que lhes
desse oportunidade de levar Seu caso perante o Sinédrio. Em parábolas, Ele
censurava a hipocrisia e o procedimento ímpio daqueles que ocupavam altas
posições, e, em linguagem figurada, vestia a verdade de tão penetrante
caráter que, se as mesmas fossem apresentadas como acusações diretas,
não dariam ouvidos a Suas palavras e teriam dado fim rápido a Seu
ministério. Mas enquanto repelia os espias, expunha a palavra tão
claramente, que o erro era reconhecido e os sinceros lucravam com Suas
lições." – PJ., 22.
        b. Para o povo de Deus
        c. Para a Palavra de Deus
     5. Para despertar o estudo e a meditação

    C. A compreensão dos símbolos bíblicos
     1. Verdades importantes que devem ser entendidas, reveladas a João.
     "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram
apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do
seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos
perigos e conflitos diante deles." – AA., 583.
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    2. As dificuldades não devem trazer desânimo.
      "Ninguém deve desanimar no estudo do Apocalipse por causa de seus
símbolos aparentemente místicos. "Se algum de vós tem falta de sabedoria,
peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto." – Tia.
1:5." – Ed., 191.
     3. Não deve ser interpretada do ponto de vista pessoal.
      "A discórdia e divisão que há entre as igrejas da cristandade são em
grande parte devidas ao costume que prevalece de torcer as Escrituras, a
fim de apoiar uma teoria favorita. Em vez de estudar cuidadosamente a
Palavra de Deus com humildade de coração, a fim de obter conhecimento de
Sua vontade, muitos procuram apenas descobrir algo singular ou original. ...
      "Outros, possuindo ativa imaginação, lançam mão das figuras e
símbolos das Escrituras Sagradas, interpretam-nos de acordo com sua
vontade, tendo em pouca conta o testemunho das Escrituras como seu
próprio intérprete, e então apresentam suas fantasias como ensinos da
Bíblia." – GC., 520, 521.
     4. Comparação de Escritura com Escritura.
     5. Os símbolos do Oriente Médio
     6. Costumes e práticas do Oriente Médio

  V. COMPREENSÃO MAIS CLARA E COMPLETA DA VERDADE

     A. Nem toda a verdade está revelada
     "Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se
revelará nova luz sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à
conclusão de que não há mais verdades a serem reveladas. O que busca a
verdade com diligência e oração encontrará preciosos raios de luz que ainda
hão de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas gemas
que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente
de Deus." – CSES., 34.
     "Maior luz brilhará sobre todas as grandes verdades da profecia, e
serão compreendidas com vivacidade e brilho, porque os radiantes raios do
Sol da Justiça iluminarão todo o conjunto." – Ev., 198.
     "O Senhor deseja conceder-nos luz abundante" – MS. 18, 1880.
     "Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá
constantemente uma compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de
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distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isto se tem
verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até
ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido
sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da
verdade. Os homens ficam satisfeitos com a luz já recebida da Palavra de
Deus, e desistem de qualquer posterior investigação das Escrituras. Tornam-
se conservadores, e procuram evitar novo exame.
       "O fato de não haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus,
não devia ser olhado como prova conclusiva de que eles estão mantendo
com firmeza a sã doutrina. Há razão para temer que não estejam
discernindo claramente entre a verdade e o erro. Quando não surgem novas
questões em resultado de investigação das Escrituras, quando não
aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a examinar a
Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade,
haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições,
cultuando nem sabem o quê." – 2 TS., 311, 312.
       "Seja qual for o grande adiantamento intelectual do homem, não pense
ele, nem por um momento, que não há necessidade de inteira e contínua
indagação das Escrituras em busca de maior luz. Como um povo, somos
convidados individualmente ao estudo da profecia. Devemos observar
atentamente, a fim de distinguir qualquer raio de luz que Deus nos
apresente. Devemos apanhar os primeiros clarões da verdade; e, mediante
estudo apoiado pela oração, poder-se-á obter mais intensa luz, a qual
poderá ser apresentada aos outros.
       "Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já
possui, podemos estar certos de que Ele os não favorecerá. É Sua vontade
que eles marchem sempre avante, recebendo a avultada e sempre
crescente luz que para eles brilha. A atitude atual da igreja não agrada a
Deus. Tem-se introduzido uma confiança em si mesmos que os tem levado a
não sentir nenhuma necessidade de mais verdade e maior luz. ... Deus
deseja que se faça ouvir uma voz despertando Seu povo para a ação." – 2
TS., 313, 314.

     B. Possibilidade de erros nas apresentações do passado.
     "Não há desculpas para alguém tomar a posição de que não há mais
verdades a serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as
nossas explicações da Escritura estejam sem erro. O fato de serem certas
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doutrinas mantidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo, não é
prova de que nossas idéias são infalíveis. Tempo não pode tornar erro em
verdade, e a verdade tem recursos para ser exata. Nenhuma doutrina
verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigação
rigorosa." – E.G.W., R&H, 20-12-1892.
      "Em alguns dos nossos importantes livros que durante anos têm sido
publicados, e que têm trazido muitos ao conhecimento da verdade, podem-
se encontrar questões de menor importância que precisam ser estudadas
cuidadosamente e corrigidas. Sejam estes assuntos considerados por
aqueles que se acham regularmente à testa das nossas publicações. Não
permitais que estes irmãos, nem nossos colportores, nem nossos ministros,
exagerem estas questões destes livros salvadores de almas a ponto de
perderem a sua influência." – E.G.W., MS. 11, 1910 (Publicado em Preach
the Word, p. 7)
      "Opiniões prezadas há tempo não devem ser consideradas infalíveis.
Foi a má vontade dos judeus em abandonar as suas tradições estabelecidas
no passado que lhes causaram a ruína. Eles não permitiam que se visse
falha alguma em suas opiniões ou em suas explicações das Escrituras.
Mesmo que certos pontos de vista tenham sido mantidos por homens de
experiência, se não tiverem uma base clara na palavra escrita, devem ser
abandonadas.
      "Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender.
Somente Deus e o céu são infalíveis. Aqueles que acham que não devem
desistir de uma idéia acalentada, que nunca têm ocasião para mudar uma
opinião, serão desapontados." – E.G.W., R&H, 26-7-1892.
      "Opiniões acalentadas, costumes e hábitos praticados há tempo,
devem ser provados pelas Escrituras; e se a Palavra de Deus se opõe às
vossas idéias, então, para o bem de vossas almas, não forceis as Escrituras,
como o fazem muitos para destruição da sua alma ao procurar torcê-las para
ter um testemunho a favor dos seus erros. Seja a vossa indagação, que é a
verdade? E não, como tenho eu crido até aqui ser verdade? Não interpreteis
as Escrituras à luz de vossas crenças já formadas, nem declareis verdade
qualquer doutrina de homem finito. Seja a vossa indagação: que dizem as
Escrituras?" " – E.G.W., R&H, 23-3-1902.
      "Não devemos pensar: bem, nós temos toda a verdade, nós
compreendemos os pilares básicos de nossa fé, e podemos descansar neste
O Estudo do Apocalipse                                                   12
conhecimento. A verdade é uma verdade progressiva, e devemos andar na
luz crescente. ...
      "Não devemos pretender que nas doutrinas vistas por aqueles que
estudaram a Palavra da verdade, não exista algum erro, pois homem vivente
algum é infalível." – E.G.W., R&H, 23-3-1890.
      "Temem alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja
num simples ponto, outros espíritos serão levados a duvidar de toda a teoria
da verdade. Têm, portanto, achado que não se deve permitir a pesquisa; que
ela tenderia para a dissensão e a desunião. Mas se tal é o resultado da
pesquisa, quanto mais depressa vier, melhor. Se há aqueles cuja fé na
Palavra de Deus não suportará a prova de uma pesquisa das Escrituras,
quanto mais depressa forem revelados melhor; pois então estará aberto o
caminho para lhes mostrar seu erro. Não podemos manter a opinião de que
uma posição uma vez assumida, uma vez advogada a idéia, não deve, sob
qualquer circunstância ser abandonada. Há apenas Um que é infalível:
Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." – TM., 105.

     C. A Bíblia deve ser estudada com um espírito suscetível ao ensino.
      "Ao examinar as Escrituras não vos esforceis por interpretar-lhe as
declarações de acordo com vossas idéias preconcebidas, mas por
compreender os princípios fundamentais da fé cristã." – CSES., 25.
      "Devemos estudar a Palavra de Deus com coração contrito, um espírito
suscetível de ser ensinado e pleno de oração. Não devemos pensar, como
os judeus, que nossas próprias idéias e opiniões são infalíveis, nem como os
católicos, que certos indivíduos são os únicos guardiões da verdade e do
conhecimento, que os homens não têm o direito de examinar as Escrituras
por si mesmos, mas devem aceitar as explanações dadas pelos Pais da
igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o propósito de manter nossas
opiniões preconcebidas, mas com o único objetivo de aprender o que Deus
disse." – TM., 105.
      "Não estamos seguros quando tomamos a posição de não querer
aceitar qualquer coisa além daquilo que fixamos como sendo verdade.
Devemos tomar a Bíblia, e investigá-la minuciosamente por nós mesmos.
Devemos cavar fundo na mina da Palavra de Deus à procura da verdade." –
E.G.W., R&H, 18-6-1889.
O Estudo do Apocalipse                                           13
     D. Um exame cuidadoso e diligente trará compreensão mais clara
da verdade.
      "Quanto mais minuciosa e estudiosamente procuramos pela verdade
como por um tesouro escondido – pois há verdades brilhantes e de
importância das quais discernimos agora apenas as sombras – tanto mais
seguros avançaremos na luz como Ele na luz está. Discerniremos o
esplendor e o valor da verdade como jóias preciosas. .. Há para nós uma
magnificente glória à medida que avançamos, mas que nunca veremos a
menos que avancemos." – E.G.W., carta 16, 1900.
      "Este livro (Apocalipse) exige minucioso estudo cheio de oração,
temendo que seja interpretado conforme idéias de homens, e que se dê uma
falsa configuração à sagrada palavra do Senhor. ...
      "No Apocalipse são pintadas as coisas profundas de Deus. Aqueles
cujos corações estão inteiramente santificados a Deus serão aproximados
para ver as gemas inestimáveis através do telescópio da fé. E ao aplicarem
a verdade à prática, ainda mais profundos mistérios serão inculcados na
alma. Aqueles, assim honrados, deverão comunicar a outros aquilo que
receberam. ." – E.G.W., carta 16, 1900.
      "Que ninguém pense que por não poder explicar o significado de cada
símbolo do Apocalipse, é-lhe inútil pesquisar este livro numa tentativa de
conhecer o significado da verdade que ele contém. Aquele que revelou estes
mistérios a João dará ao diligente pesquisador da verdade um antegozo das
coisas celestiais." – AA., 584.

     E. Os tempos à nossa frente exigem compreensão clara da verdade.
     "Tem-se atribuído a nosso povo uma insignificância demasiada, para
ser ele digno de nota, mas virá uma mudança. Os movimentos já estão
sendo feitos. O mundo cristão está agora executando movimentos que
necessariamente levarão o povo guardador dos mandamentos de Deus a
ser notados. ...
     "Cada posição de nossa fé será examinada e se não formos
estudantes consumados da Bíblia, fundamentados, fortificados, estáveis, a
sabedoria dos grandes homens do mundo ser-nos-á demasiada." – E.G.W.,
carta 6, 1886.
     "Não nos aprofundamos suficientemente em nossa busca da verdade.
Toda alma que crê na verdade presente será levada onde dela se requererá
que dê a razão da esperança que nela há. Exigir-se-á do povo de Deus que
O Estudo do Apocalipse                                                    14
se levante diante de reis, príncipes, legisladores e grandes homens da Terra,
e estes devem saber que eles sabem o que é a verdade." – TM., 119.
      "Homens que agora pregam a outros, ao examinarem, quando chegar
o tempo de angústia, a posição em que se encontram, verificarão que há
muitas coisas para as quais não podem dar uma razão satisfatória. Até que
fossem assim provados, desconheciam sua grande ignorância. E há na
igreja muitos que contam por certo que compreendem aquilo em que crêem,
mas que, até surgir uma discussão, ignoram sua fraqueza. Quando
separados dos da mesma fé, e forçados a estar sozinhos e expor por si
mesmos sua crença, ficarão surpreendidos de ver quão confusas são suas
idéias do que têm aceito como verdade. ...
      "É vontade de Deus que todos os fundamentos e posições da verdade
sejam profunda e perseverantemente investigados, com oração e jejum. Os
crentes não devem ficar em suposições e mal definidas idéias do que
constitui a verdade. Sua fé deve estar firmemente estabelecida sobre a
Palavra de Deus, de maneira que, quando o tempo de prova chegar, e eles
forem levados perante os concílios para responder por sua fé, sejam
capazes de dar uma razão para a esperança que neles há, com mansidão e
temor. ...
      "É importante que, ao defender as doutrinas que consideramos artigos
fundamentais da fé, nunca nos permitamos o emprego de argumentos que
não sejam inteiramente retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas
não honram a verdade. Devemos apresentar argumentos legítimos, que não
somente façam silenciar os oponentes, mas que suportem a mais profunda e
perscrutadora investigação." – 2 TS, 312, 313.

     F. Satanás determinado a impedir a luz de brilhar.
      "Há ainda muita verdade preciosa a ser revelada ao povo neste tempo
de trevas e perigo, mas é o determinado propósito de Satanás impedir que a
luz da verdade brilhe no coração dos homens. Se queremos possuir a luz
que nos foi provida, devemos mostrar que a desejamos por meio de diligente
estudo da Palavra. Preciosas verdades, que há muito têm estado em
obscuridade, hão de ser reveladas numa luz que lhes manifestará o sagrado
valor; pois Deus glorificará Sua Palavra, fazendo-a aparecer numa luz em
que nunca dantes a contemplamos. Mas os que professam amar a verdade
devem exercitar as faculdades para compreender as coisas profundas da
O Estudo do Apocalipse                                                15
Palavra, a fim de que Deus seja glorificado, e Seu povo, abençoado e
iluminado." – CSES., 25.

  VI. BIBLIOGRAFIA

   Bunch, Taylor G., "The Great Prophetic Drama", Signs of the Times,
     14-9-1926, 1.
   Cuming, John, Apocalyptic Sketches, 1850, 13-32.
   Garrat, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 1-26.
   Hendriksen, W., More Than Conquerors, 11-21.
   Lenski, R. C. H., The Interpretation of St. John's Revelation, 16-25.
   Lord, David N., An Exposition of the Apocalypse, 5-36.
   Prescott, W. W., "The Gospel Message in the Books of Daniel and
     Revelation", The Ministry, Março, 1928, 15.
   ______________, "The Gospel Message in the Book of Daniel", The
     Ministry, Abril, Maio, 1929, 15.
   ______________, "The Gospel Message in the Book of Revelation", The
     Ministry, Junho, Julho, Agosto, Setembro, 1929, 15.
   Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, i-xxxv.
   Reed, Lucas Albert, "Revelation by Symbols", Signs of the Times,
     2-4-1929, 13.
   Robinson, A. T., "Genesis and Revelation", Review and Herald,
     27-3-1941, 7.
   Sadler, N. F., The Revelation of St. John the Divine, xvi-xxxii.
   Scott, C. Anderson, Revelation, 2-74.
   Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 12-20, 27-39.
   Spurgeon, Wm. A., The Conquering Christ, 13-16.
   Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xiii-ccxv.
   Thorn, George W., Visions of Hope and Fear, 1-12.
   White, Ellen G., "What the Revelation Means to Us", Review and Herald,
     31-8-1897.
   Wordsworth, Chr., The New Testament, 147-156.

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04 dois chifres semelhantes ao cordeiro
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03 as sete cabeças
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01 escatologia
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A importância do estudo do livro do Apocalipse

  • 1. O Estudo do Apocalipse 1 O ESTUDO DO APOCALIPSE I. A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DO APOCALIPSE A. Uma bênção aos que lêem "O Senhor abençoa a todo aquele que com humildade e mansidão, procura compreender o que está revelado no Apocalipse. Este livro fala tanto acerca da imortalidade e da glória, que todos os que o lêem e pesquisam fervorosamente recebem as bênçãos prometidas àqueles 'que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas'. Apoc. 1:3." – TM, 114. "Diz o profeta: "Bem-aventurado aquele que lê" - há os que não querem ler; a bênção não é para estes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para esta classe. "E guardam as coisas que nela estão escritas" - muitos se recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse; nenhum desses pode pretender a bênção prometida. Todos os que ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar- se para a vinda do Filho do homem, não serão abençoados." – GC., 341. B. O compreender o livro trará um reavivamento "Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro para nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento. ... Quando os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma experiência religiosa inteiramente diferente. Ser-lhes-ão dados tais vislumbres das portas abertas do Céu que o coração e a mente se impressionarão com o caráter que todos devem desenvolver a fim de alcançar a bem-aventurança que deve ser a recompensa dos puros de coração. ... Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem." – TM., 113, 114, 118.
  • 2. O Estudo do Apocalipse 2 C. O testemunho das verdadeiras testemunhas redundará numa sacudidura. "Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha Verdadeira à igreja de Laodicéia. Isso produzirá efeito no coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e propagar a verdade direta. Alguns não suportarão esse testemunho direto, e se levantarão contra ele, e isso é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus." – VE., 176. D. Esforços do inimigo para cegar os homens às verdades do Apocalipse "À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão nos é necessária. Satanás cegou as mentes, de modo que se satisfazem com qualquer desculpa para não estudarem o Apocalipse." – PJ., 133. "Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em pesquisar-lhes os ensinos? É o resultado de um esforço estudado do príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus enganos. Por esta razão, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que seria ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênção sobre os que lessem, ouvissem e observassem as palavras da profecia." – GC., 342. E. Para servir de guia à igreja através da dispensação cristã. "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos perigos e conflitos diante deles. "Esta revelação foi dada para guia e conforto da igreja através da dispensação cristã." – AA. , 583.
  • 3. O Estudo do Apocalipse 3 F. Especialmente para os últimos dias. "Pregadores e o povo têm considerado o livro do Apocalipse como sendo misterioso, e de menos importância que outras porções das Escrituras Sagradas. Vi, porém, que este livro é na verdade uma revelação dada para o benefício especial daqueles que vivessem nos últimos dias, a fim de os guiar no descobrir sua verdadeira posição e seus deveres. Deus encaminhou a mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz quanto ao livro do Apocalipse." – PE., 231. "Foram reveladas a João cenas de profundo e palpitante interesse na experiência da igreja. Viu ele a posição, os perigos, os conflitos e o livramento final do povo de Deus. Ele registra as mensagens finais que devem amadurecer a seara da Terra, sejam os molhos para o celeiro celeste, ou os feixes para os fogos da destruição. Assuntos de vasta importância lhe foram desvendados, especialmente para a última igreja, a fim de que os que volvessem do erro para a verdade pudessem ser instruídos em relação aos perigos e conflitos que diante deles estariam. Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir sobre a Terra." – GC., 341, 324. "A João, o Senhor revelou os assuntos que viu serem necessários para o Seu povo nos últimos dias. As instruções que deu, encontram-se no livro de Apocalipse. Os que querem ser coobreiros de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mostrarão profundo interesse nas verdades que se encontram nesse livro. Pela pena e pela voz procurarão tornar claras as coisas maravilhosas para cuja revelação Cristo veio do Céu. ... "As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus. Não devemos deixar que qualquer outra coisa nos domine a atenção. "O precioso tempo está passando rapidamente, e há perigo de que muitos serão roubados do tempo que deveria ser dado à proclamação das mensagens que Deus enviou a um mundo caído. A Satanás agrada ver a distração das mentes que deveriam estar empenhadas no estudo das verdades que têm que ver com realidades eternas." – 3 TS., 278, 279. "O testemunho de Cristo, testemunho do mais solene caráter, deve ser apresentado ao mundo. Através de todo o livro do Apocalipse se encontram as mais preciosas e enobrecedoras promessas, assim como advertências da mais tremenda e solene importância. Não quererão os que professam possuir conhecimento da verdade ler o testemunho dado por Cristo a João?
  • 4. O Estudo do Apocalipse 4 Não há aí meras conjeturas, nem enganos científicos. Há, sim, as verdades que dizem respeito a nosso bem-estar presente e futuro. – 3 TS., 279. G. Deve ser mais prezado pelos educadores. "Os que aceitam o lugar de educadores, devem prezar mais e mais a vontade revelada de Deus, tão clara e impressivamente apresentada em Daniel e Apocalipse." – 2 TS., 412. "No livro de Apocalipse, lemos acerca de uma obra especial que Deus deseja que Seu povo faça nestes últimos dias. ... O tempo é breve. Acham- se sobre nós os perigos dos derradeiros dias, e cumpre-nos vigiar e orar, e estudar e dar ouvidos às lições que nos são dadas nos livros de Daniel e de Apocalipse." – 2 TS., 410, 411. "Esta é a educação que deve ser dada pacientemente. Sejam as nossas lições apropriadas piara os dias em que vivemos e sejam dadas as nossas instruções religiosas de conformidade com as mensagens que Deus envia." – 6 T., 128. H. Mensagem que se deve proclamar a todo o mundo. "Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser impressas em livros pequenos, com as necessárias explicações, e devem ser enviados por todo o mundo. Nosso próprio povo necessita de que a luz seja colocada diante dele em linhas mais claras. "A visão que Cristo apresentou a João, apresentando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, deve ser definidamente proclamada a todas as nações, povos e línguas. As igrejas que são representadas por Babilônia, são apresentadas como tendo caído de seu estado espiritual para se tornarem um poder perseguidor contra os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Esse poder perseguidor é representado a João como tendo chifres de cordeiro mas falando como dragão. ... "Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá maiores e sempre maiores demonstrações externas do poder pagão; deuses pagãos revelarão seu assinalado poder e se exibirão diante das cidades do mundo. E este plano já começa a cumprir-se. Por uma variedade de imagens representou o Senhor Jesus a João o caráter ímpio e a influência sedutora dos que se têm distinguido por sua perseguição ao povo de Deus. Todos carecem de sabedoria para pesquisar cuidadosamente o mistério da iniqüidade que
  • 5. O Estudo do Apocalipse 5 aparece tanto na finalização da história da Terra. ... No próprio tempo em que vivemos, o Senhor chamou Seu povo e encarregou-o de proclamar uma mensagem. ... "Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. ... Deixemos que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade." – TM., 117, 118. DANIEL E APOCALIPSE, LIVROS COMPLEMENTARES "No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem. Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da profecia de Daniel relativa aos últimos dias." – AA., 585. "As coisas reveladas a Daniel foram mais tarde completadas pela revelação feita a João na ilha de Patmos. Esses dois livros devem ser cuidadosamente estudados. ... "O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e nos transporta para as últimas cenas da história da Terra. ... "Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se repetirá. ... "Era minha idéia ter os dois livros encadernados juntos, Apocalipse seguindo a Daniel, oferecendo mais ampla luz sobre os assuntos apresentados em Daniel. O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos." – TM., 114-117, III. APOCALIPSE, UM LIVRO DE CONTRASTES: A obra de Cristo e Sua igreja Obra de Satanás e sua coorte O fruto da árvore da vida O vinho da ira de Deus A vitória gloriosa para os justos Derrota completa para os ímpios Regozijo dos redimidos Terror dos sentenciados O mar de vidro O lago de fogo A ressurreição da vida A ressurreição da morte Promessas aos vencedores Maldições aos impenitentes
  • 6. O Estudo do Apocalipse 6 Cristo em Seu trono para sempre O diabo no lago de fogo Deus limpará todas as lágrimas As sete últimas pragas Jesus e os exércitos do céu A besta e os exércitos da terra A vinda da N. Jerusalém em glória Babilônia caída em vergonha Cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro Clamando às rochas e às montanhas O cavalo branco da vitória O cavalo escuro da morte Salvos pelo Cordeiro que foi morto Destruído pelo Leão de Judá O banquete das bodas do Cordeiro O b. das aves, dos capitães da terra As sete igrejas As sete cabeças do dragão Os que guardam os mandamentos Os feiticeiros, assassinos e idólatras A testemunha fiel e verdadeira A serpente que engana a terra O selo de Deus O sinal da besta Vestidos de branco por serem preciosos Púrpura e escarlata, cheio de abominações A virgem sem mancha A meretriz, cheia de blasfêmia Ora vem, Senhor Jesus Escondei-nos da ira do Cordeiro "A Bíblia se sobressai em contrastes vivos e evidentes. O pecado e a santidade são postos lado a lado, para que, considerando-os, possamos fugir de um e aceitar o outro. ... Nós mesmos devemos decidir se queremos sofrer as conseqüências de um ou desfrutar o prêmio do outro." – PR., 676. IV. SIMBOLISMO A. O uso de simbolismo 1. Nas nações do Oriente Médio Antiga Mesopotâmia Egito Assíria Babilônia Pérsia Grécia Roma
  • 7. O Estudo do Apocalipse 7 2. Na Bíblia a. O Velho Testamento Sistema do Santuário Profecia Instrução e reprovação divinas b. O Novo Testamento As parábolas de Jesus 3. No mundo moderno B. As razões para uso do simbolismo 1. Apresentação efetiva da verdade "Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança do homem. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrenas, com as quais o povo estava mais familiarizado. ... "O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção, não só dos judeus mas também dos de outras nações. Ele não poderia haver usado método de ensino mais eficaz. ... "Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando ilustrações várias, não só expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes. Despertava-lhes o interesse pelos quadros tirados do ambiente de sua vida diária. Ninguém que escutasse o Salvador podia sentir-se negligenciado nem esquecido. " – PJ., 17, 20, 21. 2. Apresentação impressiva da verdade "Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os indiferentes e impressionar-lhes o coração com a verdade. ... "Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava preparado para aceitar, nem mesmo compreender. Este é outro motivo, por que Ele lhes ensinava por parábolas. Relacionando Seu ensino com cenas da vida, da experiência ou da natureza, assegurava a atenção e impressionava os corações. Mais tarde, ao olharem os objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, lhes viriam à lembrança as palavras do divino Mestre. Às mentes que estavam abertas para o Espírito Santo foi, cada vez
  • 8. O Estudo do Apocalipse 8 mais, desdobrada a significação dos ensinos do Salvador. Mistérios eram esclarecidos, e aquilo que fora difícil de compreender se tornava evidente." – PJ., 20, 21. 3. Apresentação específica da verdade a. Revelação de determinados aspectos da verdade. b. Nem toda a verdade é entendida em qualquer época. 4. Reprovação a. Para o mensageiro da verdade. "Havia ainda outro motivo para os ensinar por parábolas. Entre as multidões que O rodeavam, havia sacerdotes e rabinos, escribas e anciãos, herodianos e maiorais, amantes do mundo, beatos, ambiciosos que desejavam, antes de tudo, achar alguma acusação contra Ele. Espias seguiam-Lhe os passos, dia a dia, para apanhá-Lo nalguma palavra que Lhe causasse a condenação, e fizesse silenciar para sempre Aquele que parecia atrair a Si o mundo todo. O Salvador compreendia o caráter desses homens e apresentava a verdade de maneira tal, que nada podiam achar que lhes desse oportunidade de levar Seu caso perante o Sinédrio. Em parábolas, Ele censurava a hipocrisia e o procedimento ímpio daqueles que ocupavam altas posições, e, em linguagem figurada, vestia a verdade de tão penetrante caráter que, se as mesmas fossem apresentadas como acusações diretas, não dariam ouvidos a Suas palavras e teriam dado fim rápido a Seu ministério. Mas enquanto repelia os espias, expunha a palavra tão claramente, que o erro era reconhecido e os sinceros lucravam com Suas lições." – PJ., 22. b. Para o povo de Deus c. Para a Palavra de Deus 5. Para despertar o estudo e a meditação C. A compreensão dos símbolos bíblicos 1. Verdades importantes que devem ser entendidas, reveladas a João. "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensão dos perigos e conflitos diante deles." – AA., 583.
  • 9. O Estudo do Apocalipse 9 2. As dificuldades não devem trazer desânimo. "Ninguém deve desanimar no estudo do Apocalipse por causa de seus símbolos aparentemente místicos. "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto." – Tia. 1:5." – Ed., 191. 3. Não deve ser interpretada do ponto de vista pessoal. "A discórdia e divisão que há entre as igrejas da cristandade são em grande parte devidas ao costume que prevalece de torcer as Escrituras, a fim de apoiar uma teoria favorita. Em vez de estudar cuidadosamente a Palavra de Deus com humildade de coração, a fim de obter conhecimento de Sua vontade, muitos procuram apenas descobrir algo singular ou original. ... "Outros, possuindo ativa imaginação, lançam mão das figuras e símbolos das Escrituras Sagradas, interpretam-nos de acordo com sua vontade, tendo em pouca conta o testemunho das Escrituras como seu próprio intérprete, e então apresentam suas fantasias como ensinos da Bíblia." – GC., 520, 521. 4. Comparação de Escritura com Escritura. 5. Os símbolos do Oriente Médio 6. Costumes e práticas do Oriente Médio V. COMPREENSÃO MAIS CLARA E COMPLETA DA VERDADE A. Nem toda a verdade está revelada "Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se revelará nova luz sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à conclusão de que não há mais verdades a serem reveladas. O que busca a verdade com diligência e oração encontrará preciosos raios de luz que ainda hão de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas gemas que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente de Deus." – CSES., 34. "Maior luz brilhará sobre todas as grandes verdades da profecia, e serão compreendidas com vivacidade e brilho, porque os radiantes raios do Sol da Justiça iluminarão todo o conjunto." – Ev., 198. "O Senhor deseja conceder-nos luz abundante" – MS. 18, 1880. "Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente uma compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de
  • 10. O Estudo do Apocalipse 10 distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isto se tem verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da verdade. Os homens ficam satisfeitos com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de qualquer posterior investigação das Escrituras. Tornam- se conservadores, e procuram evitar novo exame. "O fato de não haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus, não devia ser olhado como prova conclusiva de que eles estão mantendo com firmeza a sã doutrina. Há razão para temer que não estejam discernindo claramente entre a verdade e o erro. Quando não surgem novas questões em resultado de investigação das Escrituras, quando não aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a examinar a Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições, cultuando nem sabem o quê." – 2 TS., 311, 312. "Seja qual for o grande adiantamento intelectual do homem, não pense ele, nem por um momento, que não há necessidade de inteira e contínua indagação das Escrituras em busca de maior luz. Como um povo, somos convidados individualmente ao estudo da profecia. Devemos observar atentamente, a fim de distinguir qualquer raio de luz que Deus nos apresente. Devemos apanhar os primeiros clarões da verdade; e, mediante estudo apoiado pela oração, poder-se-á obter mais intensa luz, a qual poderá ser apresentada aos outros. "Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já possui, podemos estar certos de que Ele os não favorecerá. É Sua vontade que eles marchem sempre avante, recebendo a avultada e sempre crescente luz que para eles brilha. A atitude atual da igreja não agrada a Deus. Tem-se introduzido uma confiança em si mesmos que os tem levado a não sentir nenhuma necessidade de mais verdade e maior luz. ... Deus deseja que se faça ouvir uma voz despertando Seu povo para a ação." – 2 TS., 313, 314. B. Possibilidade de erros nas apresentações do passado. "Não há desculpas para alguém tomar a posição de que não há mais verdades a serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as nossas explicações da Escritura estejam sem erro. O fato de serem certas
  • 11. O Estudo do Apocalipse 11 doutrinas mantidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo, não é prova de que nossas idéias são infalíveis. Tempo não pode tornar erro em verdade, e a verdade tem recursos para ser exata. Nenhuma doutrina verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigação rigorosa." – E.G.W., R&H, 20-12-1892. "Em alguns dos nossos importantes livros que durante anos têm sido publicados, e que têm trazido muitos ao conhecimento da verdade, podem- se encontrar questões de menor importância que precisam ser estudadas cuidadosamente e corrigidas. Sejam estes assuntos considerados por aqueles que se acham regularmente à testa das nossas publicações. Não permitais que estes irmãos, nem nossos colportores, nem nossos ministros, exagerem estas questões destes livros salvadores de almas a ponto de perderem a sua influência." – E.G.W., MS. 11, 1910 (Publicado em Preach the Word, p. 7) "Opiniões prezadas há tempo não devem ser consideradas infalíveis. Foi a má vontade dos judeus em abandonar as suas tradições estabelecidas no passado que lhes causaram a ruína. Eles não permitiam que se visse falha alguma em suas opiniões ou em suas explicações das Escrituras. Mesmo que certos pontos de vista tenham sido mantidos por homens de experiência, se não tiverem uma base clara na palavra escrita, devem ser abandonadas. "Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender. Somente Deus e o céu são infalíveis. Aqueles que acham que não devem desistir de uma idéia acalentada, que nunca têm ocasião para mudar uma opinião, serão desapontados." – E.G.W., R&H, 26-7-1892. "Opiniões acalentadas, costumes e hábitos praticados há tempo, devem ser provados pelas Escrituras; e se a Palavra de Deus se opõe às vossas idéias, então, para o bem de vossas almas, não forceis as Escrituras, como o fazem muitos para destruição da sua alma ao procurar torcê-las para ter um testemunho a favor dos seus erros. Seja a vossa indagação, que é a verdade? E não, como tenho eu crido até aqui ser verdade? Não interpreteis as Escrituras à luz de vossas crenças já formadas, nem declareis verdade qualquer doutrina de homem finito. Seja a vossa indagação: que dizem as Escrituras?" " – E.G.W., R&H, 23-3-1902. "Não devemos pensar: bem, nós temos toda a verdade, nós compreendemos os pilares básicos de nossa fé, e podemos descansar neste
  • 12. O Estudo do Apocalipse 12 conhecimento. A verdade é uma verdade progressiva, e devemos andar na luz crescente. ... "Não devemos pretender que nas doutrinas vistas por aqueles que estudaram a Palavra da verdade, não exista algum erro, pois homem vivente algum é infalível." – E.G.W., R&H, 23-3-1890. "Temem alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja num simples ponto, outros espíritos serão levados a duvidar de toda a teoria da verdade. Têm, portanto, achado que não se deve permitir a pesquisa; que ela tenderia para a dissensão e a desunião. Mas se tal é o resultado da pesquisa, quanto mais depressa vier, melhor. Se há aqueles cuja fé na Palavra de Deus não suportará a prova de uma pesquisa das Escrituras, quanto mais depressa forem revelados melhor; pois então estará aberto o caminho para lhes mostrar seu erro. Não podemos manter a opinião de que uma posição uma vez assumida, uma vez advogada a idéia, não deve, sob qualquer circunstância ser abandonada. Há apenas Um que é infalível: Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." – TM., 105. C. A Bíblia deve ser estudada com um espírito suscetível ao ensino. "Ao examinar as Escrituras não vos esforceis por interpretar-lhe as declarações de acordo com vossas idéias preconcebidas, mas por compreender os princípios fundamentais da fé cristã." – CSES., 25. "Devemos estudar a Palavra de Deus com coração contrito, um espírito suscetível de ser ensinado e pleno de oração. Não devemos pensar, como os judeus, que nossas próprias idéias e opiniões são infalíveis, nem como os católicos, que certos indivíduos são os únicos guardiões da verdade e do conhecimento, que os homens não têm o direito de examinar as Escrituras por si mesmos, mas devem aceitar as explanações dadas pelos Pais da igreja. Não devemos estudar a Bíblia com o propósito de manter nossas opiniões preconcebidas, mas com o único objetivo de aprender o que Deus disse." – TM., 105. "Não estamos seguros quando tomamos a posição de não querer aceitar qualquer coisa além daquilo que fixamos como sendo verdade. Devemos tomar a Bíblia, e investigá-la minuciosamente por nós mesmos. Devemos cavar fundo na mina da Palavra de Deus à procura da verdade." – E.G.W., R&H, 18-6-1889.
  • 13. O Estudo do Apocalipse 13 D. Um exame cuidadoso e diligente trará compreensão mais clara da verdade. "Quanto mais minuciosa e estudiosamente procuramos pela verdade como por um tesouro escondido – pois há verdades brilhantes e de importância das quais discernimos agora apenas as sombras – tanto mais seguros avançaremos na luz como Ele na luz está. Discerniremos o esplendor e o valor da verdade como jóias preciosas. .. Há para nós uma magnificente glória à medida que avançamos, mas que nunca veremos a menos que avancemos." – E.G.W., carta 16, 1900. "Este livro (Apocalipse) exige minucioso estudo cheio de oração, temendo que seja interpretado conforme idéias de homens, e que se dê uma falsa configuração à sagrada palavra do Senhor. ... "No Apocalipse são pintadas as coisas profundas de Deus. Aqueles cujos corações estão inteiramente santificados a Deus serão aproximados para ver as gemas inestimáveis através do telescópio da fé. E ao aplicarem a verdade à prática, ainda mais profundos mistérios serão inculcados na alma. Aqueles, assim honrados, deverão comunicar a outros aquilo que receberam. ." – E.G.W., carta 16, 1900. "Que ninguém pense que por não poder explicar o significado de cada símbolo do Apocalipse, é-lhe inútil pesquisar este livro numa tentativa de conhecer o significado da verdade que ele contém. Aquele que revelou estes mistérios a João dará ao diligente pesquisador da verdade um antegozo das coisas celestiais." – AA., 584. E. Os tempos à nossa frente exigem compreensão clara da verdade. "Tem-se atribuído a nosso povo uma insignificância demasiada, para ser ele digno de nota, mas virá uma mudança. Os movimentos já estão sendo feitos. O mundo cristão está agora executando movimentos que necessariamente levarão o povo guardador dos mandamentos de Deus a ser notados. ... "Cada posição de nossa fé será examinada e se não formos estudantes consumados da Bíblia, fundamentados, fortificados, estáveis, a sabedoria dos grandes homens do mundo ser-nos-á demasiada." – E.G.W., carta 6, 1886. "Não nos aprofundamos suficientemente em nossa busca da verdade. Toda alma que crê na verdade presente será levada onde dela se requererá que dê a razão da esperança que nela há. Exigir-se-á do povo de Deus que
  • 14. O Estudo do Apocalipse 14 se levante diante de reis, príncipes, legisladores e grandes homens da Terra, e estes devem saber que eles sabem o que é a verdade." – TM., 119. "Homens que agora pregam a outros, ao examinarem, quando chegar o tempo de angústia, a posição em que se encontram, verificarão que há muitas coisas para as quais não podem dar uma razão satisfatória. Até que fossem assim provados, desconheciam sua grande ignorância. E há na igreja muitos que contam por certo que compreendem aquilo em que crêem, mas que, até surgir uma discussão, ignoram sua fraqueza. Quando separados dos da mesma fé, e forçados a estar sozinhos e expor por si mesmos sua crença, ficarão surpreendidos de ver quão confusas são suas idéias do que têm aceito como verdade. ... "É vontade de Deus que todos os fundamentos e posições da verdade sejam profunda e perseverantemente investigados, com oração e jejum. Os crentes não devem ficar em suposições e mal definidas idéias do que constitui a verdade. Sua fé deve estar firmemente estabelecida sobre a Palavra de Deus, de maneira que, quando o tempo de prova chegar, e eles forem levados perante os concílios para responder por sua fé, sejam capazes de dar uma razão para a esperança que neles há, com mansidão e temor. ... "É importante que, ao defender as doutrinas que consideramos artigos fundamentais da fé, nunca nos permitamos o emprego de argumentos que não sejam inteiramente retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas não honram a verdade. Devemos apresentar argumentos legítimos, que não somente façam silenciar os oponentes, mas que suportem a mais profunda e perscrutadora investigação." – 2 TS, 312, 313. F. Satanás determinado a impedir a luz de brilhar. "Há ainda muita verdade preciosa a ser revelada ao povo neste tempo de trevas e perigo, mas é o determinado propósito de Satanás impedir que a luz da verdade brilhe no coração dos homens. Se queremos possuir a luz que nos foi provida, devemos mostrar que a desejamos por meio de diligente estudo da Palavra. Preciosas verdades, que há muito têm estado em obscuridade, hão de ser reveladas numa luz que lhes manifestará o sagrado valor; pois Deus glorificará Sua Palavra, fazendo-a aparecer numa luz em que nunca dantes a contemplamos. Mas os que professam amar a verdade devem exercitar as faculdades para compreender as coisas profundas da
  • 15. O Estudo do Apocalipse 15 Palavra, a fim de que Deus seja glorificado, e Seu povo, abençoado e iluminado." – CSES., 25. VI. BIBLIOGRAFIA Bunch, Taylor G., "The Great Prophetic Drama", Signs of the Times, 14-9-1926, 1. Cuming, John, Apocalyptic Sketches, 1850, 13-32. Garrat, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 1-26. Hendriksen, W., More Than Conquerors, 11-21. Lenski, R. C. H., The Interpretation of St. John's Revelation, 16-25. Lord, David N., An Exposition of the Apocalypse, 5-36. Prescott, W. W., "The Gospel Message in the Books of Daniel and Revelation", The Ministry, Março, 1928, 15. ______________, "The Gospel Message in the Book of Daniel", The Ministry, Abril, Maio, 1929, 15. ______________, "The Gospel Message in the Book of Revelation", The Ministry, Junho, Julho, Agosto, Setembro, 1929, 15. Ramsey, James B., The Spiritual Kingdom, i-xxxv. Reed, Lucas Albert, "Revelation by Symbols", Signs of the Times, 2-4-1929, 13. Robinson, A. T., "Genesis and Revelation", Review and Herald, 27-3-1941, 7. Sadler, N. F., The Revelation of St. John the Divine, xvi-xxxii. Scott, C. Anderson, Revelation, 2-74. Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 12-20, 27-39. Spurgeon, Wm. A., The Conquering Christ, 13-16. Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xiii-ccxv. Thorn, George W., Visions of Hope and Fear, 1-12. White, Ellen G., "What the Revelation Means to Us", Review and Herald, 31-8-1897. Wordsworth, Chr., The New Testament, 147-156.