Este documento discute Apocalipse 7 e como ele fornece segurança para o povo de Deus no tempo do fim. Resume que (1) Apocalipse 7 mostra que Deus selará 144.000 de Israel para protegê-los durante a grande tribulação, (2) depois João vê uma grande multidão de todos os povos que também são salvos, (3) os dois grupos representam a igreja militante e triunfante e garantem a segurança de todo o povo de Deus no fim dos tempos.
15 segurança de libertação no tempo do fim. apoc. 7
1. SEGURANÇA DE LIBERAÇÃO NO TEMPO DO FIM
Apocalipse 7
Apocalipse 7 contém um interlúdio ou parêntese no ciclo dos selos.
Neste capítulo João tira partido de sua teologia do povo remanescente.
Apocalipse 7 mostra um foco específico do tempo do fim que
complementa o quinto selo (Apoc. 6:9-11 ). Tanto este selo como
Apocalipse 7 tratam do mesmo tema: a grande tribulação para o povo de
Cristo. O raio de luz da profecia põe de relevo a tribulação final com sua
crise universal. Não só os poderes perseguidores do mundo causam a
crise, mas também em um sentido mais elevado, a crise causa a ira do
Cordeiro manifestada nas sete últimas pragas (Apoc. 6:16, 17; 15:1). O
amparo divino é essencial se a última geração do povo de Deus vai
passar incólume durante o derramamento da ira de Deus. Apocalipse 7
está planejado para assegurar a todas as gerações do povo de Deus,
especialmente à última, a provisão que tem feito para resgatar a cada
seguidor de Cristo nesse tempo de emergência.
Esta crise de proporções mundiais imposta pelo céu se descreve no
sexto selo, onde os sinais cósmicos introduzem o dia do juízo. Por
conseguinte, a pergunta existencial "e quem poderá ficar de pé?" chega a
ser crítica (Apoc. 6:17). Esta pergunta fundamental tinha sido feita antes
por três profetas: Joel (2:11), Naum (1:6) e Malaquias (3:2). Cada vez o
profeta respondeu sua pergunta dizendo que a única maneira de
permanecer em pé no dia da ira é tendo um arrependimento verdadeiro
(Joel 2:12-27; Naum. 1:7; Mau. 3:3, 4). Naum recalcou que só Jeová é
"fortaleça no dia da angústia; e conhece os que nele confiam" (Naum.
1:7).
Portanto, podemos esperar encontrar a resposta a esta pergunta de
Apocalipse 6:17 no capítulo 7. O propósito de Apocalipse 7 é mostrar os
que ficarão de pé no dia da retribuição. A pergunta: "Quem poderá ficar
de pé?", é totalmente essencial para os que estiverem vivos quando
terminar repentinamente o tempo de graça e se derramarem do céu as 7
2. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 2
pragas. Apocalipse 7 é para alentar o povo de Deus a perseverar até o
fim em sua fé em Cristo. É um dos capítulos mais tranqüilizadores para a
fé cristã. Pela primeira vez encontramos aqui a um grupo denominado os
"144.000" israelitas verdadeiros. Estes podem permanecer firmes no dia
do Senhor sem temor, porque têm um refúgio contra a ira do Cordeiro.
Seu lugar especial na história da salvação é no fim do tempo. Sairão
triunfantes da grande tribulação. Este é o marco do fim do tempo de
Apocalipse 7 em seu contexto imediato do sexto selo.
"Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra,
conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento
soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro
anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em
grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra
e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores,
até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Então, ouvi o número dos
que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos
dos filhos de Israel" (Apoc. 7:1-4).
Com esta descrição de libertação divina, o Senhor ressuscitado
assegura a seus seguidores que as pragas não destruirão toda a
humanidade. Primeiro Cristo colocará um sinal de proteção sobre seus
"servos". "Conhece o Senhor aos que são seus" (2 Tim. 2:19). Malaquias
tinha prometido uma proteção especial para o povo de Deus ao final da
história.
"Então, os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros; o Senhor
atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem
ao Senhor e para os que se lembram do seu nome. Eles serão para mim
particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos;
poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então, vereis
outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e
o que não o serve" (Mau. 3:16-18).
Isto expressa a teologia hebraica de que haverá um povo
remanescente final de Deus. Isto implica a separação de um Israel que
adora a Deus de um Israel nominal.
3. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 3
Daniel também apontou o remanescente de Israel desta maneira:
"Mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado
inscrito no livro" (Dan. 12:1). Daniel distingue entre um Israel nacional e
um Israel espiritual. Só os que estão registrados no céu como cidadãos
do reino de Deus, serão sacados da tribulação final no fim dos dias (vs.
1, 2). O anjo assegurou a Daniel: "Muitos serão purificados,
embranquecidos e provados; mas os perversos procederão
perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão" (v.
10). Isaías também predisse que um remanescente santo sobreviveria ao
juízo do Deus de Israel:
"Será que os restantes de Sião e os que ficarem em Jerusalém serão
chamados santos; todos os que estão inscritos em Jerusalém, para a vida,
quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião e limpar Jerusalém da
culpa do sangue do meio dela, com o Espírito de justiça e com o Espírito
purificador. Criará o Senhor, sobre todo o monte de Sião e sobre todas as
suas assembléias, uma nuvem de dia e fumaça e resplendor de fogo
chamejante de noite; porque sobre toda a glória se estenderá um dossel e
um pavilhão, os quais serão para sombra contra o calor do dia e para refúgio
e esconderijo contra a tempestade e a chuva" (Isa. 4:3-6).
Em Apocalipse 7, Deus assegura à sua igreja que sua ira não se
derramará até que tenha selado seu verdadeiro Israel. Esse selo os
protegerá, não só da morte física, mas também de todos os poderes
sobrenaturais de destruição, tanto demoníacos (Apoc. 9:4) como divinos
(cap. 16). Só dessa maneira podem permanecer em pé no último dia.
Desta maneira Cristo cumpre sua promessa:
"Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te
guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para
experimentar os que habitam sobre a terra" (Apoc. 3:10).
O "selo do Deus vivo", que os anjos do céu porão sobre a "fronte
dos servos de nosso Deus" (Apoc. 7:2, 3), está em agudo contraste com a
"marca da besta", uma batalha estritamente do tempo do fim contra os
santos (ver 13:15-17). Ambos os sinais de identificação operam em
forma simultânea no tempo do fim como o cenário final de separação
definitiva.
4. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 4
Alguns identificaram este selo apocalíptico com o selo do
evangelho do qual Paulo fala no Efésios 1:13; 4:30 e 2 Coríntios 1:21 e
22. Paulo disse que a segurança da salvação do crente estava selada no
coração pelo Espírito Santo. Cristo nos "ungiu" e portanto, "também nos
selou, e nos deu os penhor do Espírito em nossos corações" (2 Cor.
1:22). Mas este selo do evangelho colocado pelo Espírito no coração não
deve identificar-se completamente com o único selo apocalíptico que os
anjos colocarão sobre a fronte dos servos de Deus (Apoc. 7:1-3).
O selo do tempo do fim tem um propósito diferente que o de
assegurar a salvação pessoal. É um sinal externo acrescentado ao
selamento interno do Espírito, como o sinal da aprovação divina durante
a última prova de fé, imposta ao povo de Deus pela besta de Apocalipse
13. É também o sinal de proteção contra as sete últimas pragas da ira de
Deus (ver Apoc. 16).
Depois da descrição do selamento dos 144.000, João viu no céu a
uma "grande multidão" de gente redimida e glorificada que havia saído
"da grande tribulação" (Apoc. 7:9, 14). Isto expõe o seguinte problema:
Como se relacionam entre si estas duas cenas de Apocalipse 7?
Apresentam dois grupos diferentes de redimidos, como foi a conclusão
tradicional de muitos? Descrevem a 144.000 judeus e uma inumerável
multidão de gentios? Primeiro observemos algumas distinções entre
estas duas cenas:
Em primeiro lugar, há uma progressão histórica clara em
Apocalipse 7, porque o selamento dos 144.000 está situado na terra, com
antecedência à crise final de fé, enquanto que a grande multidão está em
pé "diante do trono e na presença do Cordeiro" (Apoc. 7:9). Estes "vêm
da grande tribulação" (v. 14). Dessa maneira, as duas cenas descrevem
um desenvolvimento na história da salvação.
Em segundo lugar, outra diferença tem que ver com a linguagem
figurada das duas cenas deste capítulo. À primeira vista, parece
descrever dois grupos diferentes, um que consiste de 144.000 judeus de
12 tribos específicas, e uma grande multidão de todas as nações da terra
5. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 5
que não pode contar-se. Mas se se considera o contexto do Apocalipse
como um tudo, podemos ver que estas distinções aparentes não
descrevem duas classes diferentes de redimidos. O livro começa
anunciando que a igreja é a que realiza a eleição de Israel: "E nos fez reis
e sacerdotes para Deus e seu Pai" (Apoc. 1:6; cf. Êxo. 19:4, 5). Esta
verdade do evangelho se amplia no canto dos anciões:
"Com seu sangue adquiriu para Deus homens de toda raça e língua, e
povo e nação; fez deles linhagem real e sacerdotes para nosso Deus, e
serão reis na terra" (Apoc. 5:9,10, NBE).
Esta verdade do novo pacto, quer dizer, que os 12 apóstolos
continuam a chamada teológica das 12 tribos do Israel, foi o resultado da
proclamação de que Jesus é o Messias de Israel. Todos os crentes em
Cristo Jesus são chamados cristãos, quer dizer, o povo do Messias. Seu
batismo em Cristo os selou como filhos de Abraão, o pai de todos os
crentes (ver Rom. 4:12). As promessas do Deus de Israel estão
garantidas por Cristo "para toda sua descendência; não somente para a
que é da lei, mas também para a que é da fé de Abraão, o qual é pai de
todos nós" (v. 16). O apóstolo Paulo não reconheceu já a diferença
teológica entre os judeus e os gentis com respeito às promessas do pacto
de Deus:
"Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;
porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.
Destarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem
homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois
de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a
promessa" (Gál. 3:26-29).
Sobre esta base, Paulo inclusive pôde chamar a igreja: "o Israel de
Deus" (Gál. 6:16).1 Para Tiago, os cristãos são "as doze tribos que estão
na dispersão" (Tia. 1:1; ver também 1 Ped. 1:1; 2:9). Esta verdade
fundamental do evangelho é a razão pela qual o Apocalipse assegura à
igreja que passa pela aflição que sua meta é a Nova Jerusalém (Apoc. 21,
22), e que tanto os nomes das 12 tribos do Israel como os dos 12
apóstolos estão escritos na mesma santa cidade (21:2, 10-14).
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Voltando a Apocalipse 7, reconhecemos que João contempla o
remanescente de Israel em promessa e em cumprimento. Primeiro
descreve o Israel de Deus em forma simbólica, na grande aflição do
tempo do fim na terra. Depois procede a explicar seu tamanho real como
um povo inumerável que permanece fiel durante a "grande tribulação" e
portanto desfrutará da paz eterna do céu. Pode-se expressar isto dizendo
que a primeira cena de Apocalipse 7 representa a igreja militante, e a
segunda a igreja triunfante. A última cena (Apoc. 7:9-17) é proléptica,
antecipando os gozos futuros da nova terra que estão ampliados em
termos similares em Apocalipse 21:1-4 e 22:1-5.
É importante observar que João não declara que viu 144.000
israelitas como os selados. Só declara: "E ouvi o número" (Apoc. 7:4).
Quando João deu a volta para ver os selados, só viu uma grande
multidão de vencedores. Esta descrição vívida confirma a verdade do
evangelho de que as promessas de Deus a Israel não falharão, mas sim se
cumprirão em Cristo e em seu povo.
O modelo de ouvir e depois voltar-se para ver, usou-o João em
Apocalipse 1:12 e 13. O que João ouviu ficou ulteriormente esclarecido
pelo que em realidade viu. Em Apocalipse 5 encontramos outro
exemplo. Ouviu que um dos anciões disse "o Leão da tribo de Judá...
venceu" (Apoc. 5:5). Mas quando olhou para ver o Leão, viu "no meio
do trono... um Cordeiro como imolado" (Apoc. 5:6). O que João viu foi
uma elucidação do que primeiro só tinha ouvido.
Este estilo de revelação também é usado por João no capítulo 7.
Depois de ter ouvido o número de israelitas que foram selados, João diz
que: "Vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as
nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do
Cordeiro" (Apoc. 7:9). Em uma visão ulterior, João vê os 144.000
também "diante do trono" (14:3) enquanto "seguem o Cordeiro aonde
quer que vá" (v. 4). Dessa maneira João identifica os 144.000 israelitas
espirituais como os inumeráveis crentes em Cristo, o Cordeiro de Deus.
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Enquanto Abraão foi gentio, Deus lhe prometeu que sua descendência
seria incontável como as estrelas (Gên. 15:5; 32:12).
As promessas de Deus de abençoar a Abraão e aos outros patriarcas
de Israel se cumprirão por meio de Cristo em uma forma que superará
todas as expectativas (ver Gál. 3:29; 6:16). Apocalipse 7 contém a chave
para abrir seu próprio simbolismo hebraico: o verdadeiro Israel de Deus
não está limitado a 144.000 judeus literais, mas sim é um símbolo da
totalidade do Israel espiritual entre toda a raça humana.
No dia final, todos receberão o selo de proteção e não só um
pequeno número de crentes judeus, deixando os cristãos de origem gentil
desprotegida. Esta é a segurança que apresenta Apocalipse 7 para a
igreja do tempo do fim. Alguns eruditos bíblicos destacam com toda
razão a idéia de que "o selamento deve ser coextensivo com o perigo, e
portanto, deve incluir a toda a comunidade cristã, judeus e gentios por
igual".2 Outros declaram que "as duas visões, descrevem o mesmo
corpo, sob condições totalmente diferentes".3 Esta conclusão também
está confirmada em Apocalipse 14:1-5, onde se descreve a fé cristã dos
144.000 na linguagem simbólica do Joel 2:32 e Sofonías 3:13.
João decompõe o número 144.000 em 12 por 12.000, pelo qual
mostra que o número 12 é o número chave, que deve entender-se em seu
significado no sistema do pacto como representando o povo do pacto ou
o reino de Deus. A multiplicação expressa a totalidade do povo de Deus
no tempo do fim. Douglas Ezell o explica desta maneira:
"Como João usou o título do Antigo Testamento ('um reino de
sacerdotes') reservado para os israelitas para referir-se aos cristãos, assim
agora emprega as doze (tribos) multiplicadas por doze (os apóstolos)
multiplicado por dez (o número do completo) elevado à terceira potência (o
número da deidade), para descrever simbolicamente a todos os redimidos
(note também que as portas e os fundamentos da Nova Jerusalém têm os
nomes das doze tribos do Israel e os doze apóstolos, Apocalipse 21:12-13)...
O número redondo de 12.000 representa simbolicamente uma quota
completa".4
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Colocado no contexto do tempo do fim de Apocalipse 7,
entendemos que o número 144.000 representa o povo do pacto de Deus
em todo mundo durante a crise final da era cristã. Esta lista das 12 tribos
de Apocalipse 7 é única em toda a Escritura e assinala a um simbolismo
cristão, porque coloca primeiro na lista a Judá, aparentemente para
enfatizar que Cristo é a cabeça do novo Israel (Apoc. 5:5, 6; 7:5). O fato
de que se omite a tribo de Dã e se acrescenta a de Manassés embora já
está incluído José (Apoc. 7:6, 8), de novo dá a entender seu significado
não literal. Poder-se-ia concluir nas palavras de Beatrice S. Neall que...
"…o número 144.000 deve entender-se como um símbolo da unidade,
a perfeição e a consumação da igreja de Deus, completa porque se
completou o número dos escolhidos (Apoc. 6:11)".5
O significado de Apocalipse 7 chega a ser claro se for visto em sua
conexão imediata com os selos do capítulo 6, que termina com a
inquietante pergunta: "Porque é vindo o grande dia; e quem poderá ficar
de pé?" (Apoc. 6:17). Apocalipse 7 responde com uma resposta dupla:
primeiro, visualiza o remanescente santo como vitorioso no juízo de
Deus (Apoc. 7:1-8), e depois o descreve como glorificado no reino de
Deus (vs. 9-17).
O Anjo do Oriente ou do Nascimento do Sol
"Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra,
conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento
soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro
anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em
grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra
e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores,
até selarmos na fronte os servos do nosso Deus" (Apoc. 7:1-3).
Esta passagem sugere uma certa "demora" do fim, similar à do
quinto selo (Apoc. 6:11 ). Os quatro ventos de luta de guerra (ver Jer.
49:36-39; Dan. 7:2) e destruição são refreados por intervenção divina. É
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a vontade de Deus a que determina o curso da história humana. Realizar-
se-á o propósito mais elevado do Deus que guarda o pacto. Deus enviará
uma mensagem especial de seu trono (o oriente cósmico) para proteger a
um povo que permanecerá fiel a Deus durante "a hora da prova que tem
que vir sobre o mundo inteiro, para provar aos que moram na terra"
(Apoc. 3:10).
A missão deste anjo antecipa a do anjo de Apocalipse 10, que se
desenvolve mais na triplo mensagem de Apocalipse 14:6-12. Com
respeito a isto, Uriah Smith concluiu: "O anjo que tem o selo do Deus
vivo é, pois, o mesmo que o terceiro de Apocalipse 14".6 O anjo com o
selo do Deus vivo vem de "onde nasce o sol". Esta frase particular
anunciou na profecia de Isaías a chegada da libertação de Israel do
cativeiro babilônico (ver Isa. 41:2, 25). Ezequiel também viu a glória de
Deus "que vinha do oriente" (Ezeq. 43:2). E Malaquias predisse que para
os que temem o nome do Deus de Israel, "nascerá o Sol de justiça, e em
suas asas trará salvação" (Mau. 4:2). Heinrich Kraft comenta sobre
Apocalipse 7:2 o seguinte:
"Este anjo, por sua origem do nascimento do sol, representa a Cristo
como o sol de justiça... o anjo aqui representa o poder salvífico e
preservador de Cristo".7
O Selamento no Tipo e no Antítipo
O propósito do "selo do Deus vivo" pode entender-se melhor na
perspectiva de seus antecedentes na história de Israel. Dois momentos
críticos para Israel, um no Egito e outro em Jerusalém, proporcionam os
tipos históricos para entender o significado teológico do selamento do
povo de Deus no tempo do fim. Para salvaguardar a seu povo do pacto
do anjo da morte, Deus tinha ordenado a Israel que colocasse o sangue
de um cordeiro nos batentes de suas casas:
10. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 10
"O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu
vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora,
quando eu ferir a terra do Egito" (Êxo. 12:13).
Aqui notamos a essência do selamento do tempo do fim. Deus
designou um sinal determinado, o sangue do cordeiro pascal, como a
expressão exterior de sua confiança em Jeová, como o sinal de que
pertenciam ao Deus do pacto de Israel. Israel precisava aceitar e aplicar
pela fé este selo da proteção de Deus, para sobreviver ao juízo de Deus
sobre o Egito. Não menos significativa é a visão de Ezequiel, onde 6
anjos são enviados a Jerusalém para executar a maldição que estava no
pacto de Deus. O Senhor ordenou aos anjos que matassem a todos os
idólatras que havia no templo e na cidade. Não obstante, a graça de Deus
se manifestou ao enviar a um anjo especial com um tinteiro de tabelião
na frente dos verdugos:
"Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um
sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as
abominações que se cometem no meio dela" (Ezeq. 9:4).
Deus mostrou sua misericórdia ao separar o remanescente
arrependido e espiritual de um Israel apóstata. Aqueles identificados pelo
sinal do anjo encontraram proteção do "derramamento" da ira divina.
Deus ordenou: "Não toquem a nenhum dos marcados. Comecem por
meu santuário" (Ezeq. 9:6, NBE). Executou-se a justiça de Deus sobre os
impenitentes só depois que o anjo da misericórdia teve completado sua
tarefa de assinalar (ver o V. 10; Ezeq. 8). Tanto em Êxodo 12 como em
Ezequiel 9 notamos a mesma seqüência: primeiro o selamento; depois
segue a maldição do pacto sobre os que não receberam a marca de
proteção.
O propósito do selamento nos tipos históricos, que era proporcionar
uma proteção sobrenatural contra o derramamento iminente da ira de
Deus, constitui a essência do selamento do tempo do fim em Apocalipse
7. O selamento apocalíptico será o prelúdio ao derramamento da ira de
Deus nas 7 últimas pragas de Apocalipse 16 (ver Apoc. 15:1).
Apocalipse 7 deve entender-se como o antítipo mundial dos tipos
11. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 11
históricos de Êxodo 12 e Ezequiel 9. Por conseguinte, não se descreve os
144.000 selados como missionários que trazem uma multidão de salvos
de todas as nações.
Em nenhum lugar indica Apocalipse 7 que a multidão inumerável
deve sua salvação à pregação dos 144.000 como afirmaram alguns
escritores dispensacionalistas. Ao contrário, este capítulo descreve os
144.000 como o remanescente de Deus, o único que pode permanecer no
dia da ira. Só os selados sobreviverão ao Armagedom (Apoc. 16). Todos
os outros, os "moradores da terra", receberão a "marca da besta"
(13:15-17). Se toda pessoa receber ou o selo de Deus ou a marca da
besta, então ninguém pode permanecer moralmente neutro ou sem
comprometer-se na prova final de fé. Esta última separação da
humanidade se expressa no Apocalipse da seguinte maneira:
"Que o injusto continue sendo injusto; e o sujo continue manchando-se;
o justo continue fazendo justiça, e o santo continue santificando-se" (Apoc.
22:11, CI; ver também Dan. 12:10).
Esta declaração implica que o selamento apocalíptico significa a
fixação definitiva do caráter. R. H. Charles apresenta esta explicação
profunda:
"Em seu sentido mais profundo, este selamento significa a
manifestação exterior do caráter. A bondade oculta dos servos de Deus é no
fim proclamada exteriormente, e o nome divino que foi escrito em segredo
pelo Espírito de Deus em seus corações se grava agora abertamente sobre
suas frontes pelo mesmo anel de selar do Deus vivo... No reinado do
anticristo, a bondade e o mal, a justiça e o pecado, vêm em sua
manifestação e antagonismo mais completos. O caráter entra, em última
instância, na etapa da finalidade".8
Este momento final ocorre durante a prova final de lealdade, como
explicou Ellen White:
"Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos
poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da
obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus".9
12. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 12
A outorga simultânea do selo de Deus e da marca da besta implica
que este evento apocalíptico ainda está no futuro. João expõe o
significado dessa hora de prova mais amplamente em Apocalipse 12-14.
É evidente que só os que tenham recebido o selamento do
evangelho do Espírito de Cristo em seus corações e experimentem dessa
maneira o poder santificador de Deus, são candidatos para o selo
apocalíptico. Os anjos de Deus colocarão esse selo sobre a fronte dos que
já são os "servos de nosso Deus" (Apoc. 7:3).
A Segurança da Vitória dos 144.000
Todos os redimidos estão vestidos de "roupas brancas" e têm
"palmas em suas mãos" (Apoc. 7:9). E clamam a grande voz: "A
salvação pertence a nosso Deus que está sentado no trono, e ao
Cordeiro" (v. 10). Não atribuem a salvação à sua própria justiça, a suas
boas obras ou méritos, nem sequer a seu arrependimento, a não ser
exclusivamente à graça salvífica de Deus. Esse povo é verdadeiramente
espiritual, porque louvam a Deus e a Cristo. Desviam seus olhos de sua
própria vida de sacrifício para concentrar sua vista no sacrifício
expiatório do Cordeiro. Essa é a adoração que precisamos cultivar agora
se esperamos nos unir aos santos de todos os tempos na doxologia:
"Digno... é o Cordeiro!" (Apoc. 5:12).
Apocalipse 7 apresenta outra característica importante dos 144.000.
Um ancião no céu pergunta: "Estes, que se vestem de vestiduras brancas,
quem são e donde vieram?" (Apoc. 7:13). João responde: "Meu Senhor,
tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande
tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do
Cordeiro" (v. 14). Aqui falha todo literalismo. Ninguém pode lavar
nunca um vestido branco em sangue literal. Temos que compreender seu
significado espiritual, quer dizer, que lavaram as roupas de seu caráter
pela fé e confiança na morte expiatória do Cordeiro de Deus. Esta
13. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 13
imagem descreve graficamente a eficácia da cruz de Cristo. Pedro
assinalou a mesma realidade da graça redentora quando declarou que os
crentes foram salvos de uma "vã maneira de viver" por meio do "sangue
precioso de Cristo" (1 Ped. 1:18, 19). Deste modo João escreveu: "O
sangue do Jesus Cristo seu Filho nos limpa de tudo pecado" (1 João 1:7).
A vitória da fé se assegura de um modo especial à última geração.
A Grande Tribulação do Tempo do Fim
Diz-se que os 144.000 israelitas espirituais saíram da "grande
tribulação". É obvio, esse tempo de aflição para o povo de Deus em
Apocalipse 7 está determinado por seu tempo na história da salvação. O
Novo Testamento assinala vários períodos principais de aflição para o
povo fiel de Cristo:
1. O tempo de perseguição por meio dos concílios e sinagogas judias:
Marcos 13:9-13; Mateus 10:17; João 16:2; Lucas 21:12; Feitos
4:1-3; 5:17, 18, 40; 1 Tessalonicenses 2:14-16; 3:3, 4.
2. O tempo de perseguição por parte do Império Romano: Mateus
24:15-21; Marcos 13:14-19; Apocalipse 2:10.
3. O tempo de perseguição durante o domínio papal na Idade Média:
Apocalipse 12:6, 14 (ampliando Dan. 7:25 e 8:11-13).
4. A perseguição do tempo do fim, pelo anticristo revivido ou
Babilônia: Mateus 24:22; Apocalipse 12:17; 13:15-17 (ampliando
Dan. 12:1).
Jesus não especificou 4 períodos diferentes de perseguição, mas sim
se referiu às perseguições vindouras de uma maneira geral: "No mundo
tereis aflições [thlípsis]" (João 16:33). Disse Jesus: "Se me perseguiram,
14. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 14
também vos perseguirão" (15:20). Paulo também disse, em termos
gerais, que "é necessário que através de muitas tribulações [thlípseon]
entremos no reino de Deus" (At. 14:22). Mais adiante explicou: "E
também todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus
padecerão perseguição" (2 Tim. 3:12).
Mas estas declarações de oposição e de sofrimento esperados pelos
seguidores de Cristo, não anulam as predições de Daniel e do Apocalipse
a respeito de períodos específicos de grande tribulação para o povo de
Cristo. A tribulação mais severa virá no tempo do fim, especificamente
para a última geração do povo de Deus. Daniel assinalou explicitamente
uma perseguição intensificada (Dan. 12:1), a qual também se referiu
Jesus em sua profecia de Mateus 24:21 e 22 (e Mar. 13:19, 20) e que
seria "abreviada" por intervenção divina. Esta guerra do tempo do fim
contra os santos está ampliada ainda mais em Apocalipse 12:17 e
13:15-17. Pheme Perkins apresenta este comentário perspicaz:
"Esta promessa [de abreviar] mostra que os sofrimentos do tempo do
fim são qualitativamente diferentes das perseguições que os discípulos
podem esperar sofrer durante seu testemunho habitual do evangelho. A
última pode suportar-se até o fim (Mar. 13:13b), mas para que os escolhidos
perseverem até o fim do tempo, Deus deve abreviar esse tempo (Mar.
13:20)".10
No meio da proscrição universal dos seguidores do Cordeiro, esta
profecia assegura seu resgate repentino por parte do Guerreiro divino
(ver Apoc. 17:14; 19:11-21). Finalmente se levantará Miguel para liberar
sua guerra santa e todas as perseguições no mundo inteiro serão
abreviadas (Dan. 12:1; Mat. 24:22; Mar. 13:20).
Podemos reconsiderar o amplo alcance dos períodos principais de
perseguição no diagrama seguinte:
15. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 15
PERSEGUIÇÕES AMPLIADAS
PROSCRIÇÃO
UNIVERSAL DO
POVO DE DEUS
LIBERDADE
RELIGIOSA
SOB A
IGREJA-ESTADO
MEDIEVAL
SOB O IMPÉRIO
ROMANO
NA JUDÉIA sob
o domínio judeu
DANIEL 12:1
RESGATE
REPENTINO
desde o céu
A interrogante é: A que "grande tribulação" refere-se Apocalipse 7
quando declara da grande multidão: "Estes são os que saíram [ou 'estão
chegando', G. Caird] da grande tribulação (v. 14)?"11 Esta "grande
tribulação" é o tempo de prova para o qual Cristo prepara a sua igreja:
"Também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o
mundo inteiro, para provar os que habitam sobre a terra" (Apoc. 3:10).
Esta "hora da prova" cumpre essa perseguição final pela qual os mártires
anteriores tiveram que esperar durante o sexto selo (6:11). Mounce
comenta o seguinte sobre Apocalipse 7:14: "A intensidade do conflito
16. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 16
final da justiça e do mal se elevará a um tom tal como para chegar a ser
a grande tribulação".12
João ainda não explicou a natureza da "hora da prova" que virá
sobre a geração do fim da história. Apocalipse 7 prevê esse tempo final
de prova e suas promessas da proteção de Deus. João antecipa em frases
curtas o que mais tarde desenvolverá em forma mais extensa. Revela "o
grande conflito de lealdades" detalhadamente em Apocalipse 12 a 14.
João coloca a recompensa dos 144.000 israelitas à luz de todos os
redimidos que serão salvos no reino de Deus. Sua recompensa será a de
todos os redimidos: "Vestidos de roupas brancas, e com palmas em suas
mãos", enquanto estão diante do trono e na presença do Cordeiro (Apoc.
7:9). Requeriam-se "ramos de palma" em Israel para celebrar a festa dos
Tabernáculos, quando tinham que regozijar-se "diante de Jeová seu Deus
por sete dias" (Lev. 23:40). O significado desta festividade anual era
recordar sua liberação milagrosa do Egito e sua viagem segura à terra
prometida (v. 43). Nestes termos, Apocalipse 7 assegura que a
consumação da festa dos Tabernáculos na casa do Pai é algo indubitável.
No judaísmo tardio, o ondulação dos ramos de palma chegou a
significar as boas-vindas do Messias que vinha em nome de Jeová:
"Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei do Israel!" (João 12:12,
13; Sal. 118:25, 26). Este aspecto messiânico se cumpre no cântico da
grande multidão:
"Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a
salvação" (Apoc. 7:10).
João explica que o companheirismo com o Cordeiro de Deus é a
razão ("por isso", 7:15) pela qual estão diante do trono de Deus e o
servem. Servir a Deus é adorá-lo com louvores (ver Luc. 2:37; Rom.
12:1).
Em última instância, o gozo da salvação é a experiência da contínua
presença de Deus. "E aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles
o seu tabernáculo" (Apoc. 7:15). A glória da shekinah, ou seja o
resplendor da presença de Deus, estará entre eles (ver 22:3-5). Esta
17. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 17
promessa foi a esperança de todos os santos. Isaías o expressou
maravilhosamente:
"Criará o Senhor, sobre todo o monte de Sião e sobre todas as suas
assembléias, uma nuvem de dia e fumaça e resplendor de fogo chamejante
de noite; porque sobre toda a glória se estenderá um dossel e um pavilhão,
os quais serão para sombra contra o calor do dia e para refúgio e
esconderijo contra a tempestade e a chuva" (Isa. 4:5, 6).
Esta promessa messiânica foi repetida pelos profetas Ezequiel
(37:27) e Zacarias (2:10). As promessas da segurança eterna em
Apocalipse 7:16 e 17 também estão tiradas do Antigo Testamento,
principalmente das promessas de Isaías a respeito da restauração de
Israel (ver Isa. 25:8; 35:10; 49:10; 51:11; 65:19). O cumprimento destas
promessas de restauração será imensamente mais esplêndido do que foi
concebido por Israel. A fome e a sede de justiça será satisfeita
amplamente pelo próprio Messias, como assegurou Jesus: "O que vem a
mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede" (João 6:35;
ver também 7:37). Dessa maneira, os desejos mais profundos do coração
humano serão gratificados para sempre. Que promessa emocionante!
Apocalipse 7 culmina com a declaração de que "o Cordeiro que está
no meio do trono" será o divino "Pastor" (Apoc. 7:16, 17; cf. Isa. 49:10).
Isto também cumprirá a promessa messiânica de Ezequiel: "Suscitarei
para elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as
apascentará; ele lhes servirá de pastor" (Eze. 34:23). O Deus de Israel
também guiará seu novo povo do pacto ao futuro eterno. No Apocalipse
se repete duas vezes uma promessa particular de Deus ao Isaías:
"Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as
lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu
povo, porque o Senhor falou" (Isa. 25:8 ).
A promessa que assegura que "o Senhor enxugará as lágrima de
todos os rostos" agora se faz duplamente segura por Cristo para os
seguidores do Cordeiro (ver Apoc. 7:17 e 21:4). Comentando a promessa
de Apocalipse 7:16 e 17, diz Bruce M. Metzger:
18. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 18
"O capítulo [Apoc. 7] termina com palavras que levaram alívio e
consolação a milhões. Não há palavras mais consoladoras nos ouvidos dos
que estiveram angustiados que a promessa final: 'Jamais terão fome, nunca
mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o
Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para
as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima'
(Apoc. 7:16, 17)".13
Referências
Para a Bibliografia, ver na página 202.
1. Para um estudo em profundidade, ver o livro de LaRondelle, O
Israel de Deus na profecia.
2. Ver Charles, The Revelation of St. John, T. 1, P. 200.
3. Swete, Commentary on Revelation, p. 99; I. T. Beckwith, quem
afirma: "Eles [os 144.000] são todo o corpo da igreja, judeus e
gentis por igual" The Apocalypse of John, p. 535.
4. Ezell. Revelations on REVELATION, p. 60.
5. Neall, "Sealed Saints and the Tribulation", Simpósio sobre o
Apocalipse, T. 1, p. 262.
6. Smith, Las profecías de Daniel y el Apocalipsis; t. 2: El
Apocalipsis, p. 116.
7. Kraft, Die Offenbarung des Johannes, p. 125.
8. Charles, The Revelation of St. John , T. 1, pp. 205, 206.
9. Ellen White, GC 605.
10. Perkins, Commentary on Mark, T. 8, p. 690.
11. Caird, The Revelation of St. John the Divine, p. 102.
12. Mounce, The Book of Revelation, p. 173.
13. Metzger, p. 62.
19. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 19
FONTES BIBLIOGRÁFICAS PARA APOCALIPSE 7
Livros
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de São João o teólogo]. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans,
1977.
Charles, R. H. The Revelation of St. John [O Apocalipse de São João],
2 ts. ICC. Edimburgo: T & T Clark. T. 1 (1920, 1975), pp.
188-218.
Damsteegt, P. G. Foundations of S.D.A. Message and Mission
[Fundamentos da Mensagem e Missão dos Adventistas do Sétimo
Dia]. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans, 1981.
Ford, Desmond. Crisis! A Commentary on the Book of Revelation. T.
2, pp. 381-395.
Ezell, Douglas. Revelations on REVELATION [Revelações sobre o
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Kraft, Heinrich. Die Offenbarung des Johannes [O Apocalipse de
João]. Handbuch z. NT 16a. Tübingen: J. C. B. Mohr, 1974.
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Metzger, Bruce M. Breaking the Code. Understanding the Book of
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Casa Editora Sul-Americana, 1993. Caps. 13 e 14.
20. Segurança de Libertação no Tempo do Fim. Apoc. 7 20
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novo comentário internacional sobre o Novo Testamento]. Grand
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Artigo
Neall, Beatrice S. "Sealed Saints and the Tribulation" [Os Santos
Selados e a Tribulação], Simpósio sobre o Apocalipse. T. l, cap.
12.