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Outra vez Jezabel




Por Paulo Pinheiro (RA, ago. de 1993)

Inesperadamente Jezabel chega para reforçar os deuses. Como você enfrentará esta
prova?

O terceiro milênio traz de volta a Idade Média. A História não é cíclica, mas alguns
fatos se repetem no campo espiritual. Práticas consideradas absurdas viraram moda. A
coqueluche agora são os gnomos, bruxos e outras superstições da sombria Idade das
Trevas. O que está acontecendo? Talvez uma olhada no livro do Apocalipse,
especificamente na carta dirigida à igreja que viveu a agonia medieval, possa nos
ajudar a descobrir alguns paralelos entre as igrejas de Tiatira (Apoc. 2:18-29) e
Laodicéia (Apoc. 3:14-22). Elas têm em comum a experiência da expectativa de um
novo milênio, terreno fértil para o misticismo e especulações. O que será de alguns de
nós se Cristo não voltar até o ano 2000? Tiatira passou por isso, e temos boas lições a
aprender com ela. O bombardeio de Satanás contra os princípios da religião verdadeira
foi tão forte, mil anos atrás, que o apóstolo João evoca a figura da ímpia rainha Jezabel
para ilustrar a ameaça que estava diante do povo de Deus.
A era laodiceana existe desde 1844. E a última fase histórica da Igreja. Em sua carta, o
autor destaca a imensurável oferta de salvação da parte de Cristo, o líder da Igreja, em
contraste com a inutilidade da presunção espiritual de seus membros. Aqueles que
conhecem a mensagem de Laodicéia, sabem o quanto dependemos das vestimentas
de Cristo para cobrir nossa nudez espiritual, e que o estado de mornidão é um forte
indício da tendência de cada um de nós para embarcar na mesma canoa furada que
levou Rios para "as coisas profundas de Satanás" (Apoc. 2:24) boa parte da igreja
medieval.
Tiatira faz parte do período dos 1.260 dias - que vai do ano 538 d.C, com a união da
Igreja e_Estado, até à prisão do papa, no Vaticano, em 1798. Esta fase de repressão e
morte contra os fiéis foi abreviada com a Reforma de Lutero, em 1517, por isso é
também chamada pela Bíblia de o período da Grande Tribulação. Coincidentemente, o
povo de Deus em futuro próximo deverá sofrer uma perseguição após a união do
poder religioso com o poder político. E, por ocasião da Volta de Cristo, haverá o
aprisionamento de Satanás por mil anos.
Tiatira era uma igreja missionária (Apoc. 2:19). A única das sete que foi elogiada pelo
seu crescimento no serviço. Noutras palavras, ela estava levando a cabo seu programa
de evangelização, e os gráficos indicavam progresso.
Deus aprova os resultados de um trabalho abnegado, realizado com amor e fé. No
entanto, Tiatira, no clímax de seu percurso, é surpreendida por uma religião
alternativa: "Jezabel, mulher que se diz profetisa", cuja intenção é "ensinar e enganar
os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria" (Apoc.
2:20).

Os deuses de Jezabel
A obra de Jezabel é relatada no Antigo Testamento. A predileção dela era exterminar
os profetas do Senhor (I Reis 18:4), para que não houvesse profecias, e o povo se
entregasse à idolatria; porque "não havendo profecias o povo se corrompe".
Jezabel está tão presente hoje como esteve no tempo de Elias, diz a mensageira do
Senhor, e ela explica: "Pode não haver nenhuma imagem sobre que os olhos
repousem, contudo milhares estão seguindo após os deuses deste mundo - riquezas,
fama, prazeres e as agradáveis fábulas que permitem ao homem seguir as inclinações
do coração não regenerado. Multidões têm uma errônea concepção de Deus e Seus
atributos, e estão servindo a um falso deus tão verdadeiramente como o estavam os
adoradores de Baal. - Profetas e Reis, pág. 177.
A Revista Veja, de 3/02/93, pág. 62 (A moda da Nova Era), faz a descrição da clientela
desse intrigante fenômeno: "Todos eles estão preocupados com metas não
exatamente radicais -ganhar dinheiro, alcançar a felicidade ao lado da cara-metade,
desfrutar os prazeres da vida. ... As religiões tradicionais estão esgotadas, um
fenômeno que no Brasil arrasta uma parcela da população, geralmente a de menor
renda, para as seitas evangélicas, enquanto a classe média se deixa seduzir pelo
esoterismo light." A ganância por riquezas, fama, prazeres e as agradáveis fábulas
foram os enganosos atrativos da Jezabel do passado e o princípio da apostasia do
mundo presente.
Não é nenhum exagero concluir que a Nova Era, por mais inofensivas que aparentam
ser suas propostas de paz, união e felicidade, possui os mesmíssimos encantos e
pretensões da velha Jezabel. Novamente a serva do Senhor alerta: "A crítica e as
especulações concernentes às Escrituras, têm aberto o caminho ao espiritismo e à
teosofia - essas formas modernas do antigo paganismo - para conseguir firmar-se
mesmo nas professas igrejas de nosso Senhor Jesus Cristo." -Evangelismo, pág. 592. (A
teosofia é um sincretismo do espiritismo ocidental com práticas esotéricas do Oriente.
Fundada em Nova Iorque, em 1875, por Helena Petrovna Blavatsky, precursora da
Nova Era.)

Kellogg cai na arapuca
No despontar deste século, o Dr. John Kellogg era o adventista mais conhecido entre o
público em geral. Presume-se que ele teve contato com a teosofia ainda nas origens. O
panteísmo está ligado à teosofia, e provavelmente dela Kellogg extraiu seus pontos de
vista. "A mente sagaz do médico foi particularmente atraída por assuntos
especulativos e esotéricos. Mais do que duas décadas antes [por volta de 1875] ele
havia tratado com Eilen White sobre algumas de suas inconvenientes teorias com
respeito à natureza e à presença de Deus. Ela o havia aconselhado enfaticamente a
silenciar-se sobre tais assuntos e, por um número de anos, Kellogg atendeu seu
conselho." (Light Bearers to the Remnant, pág. 288). Foi logo após ao incêndio do
Hospital de Battle Creek (1902) que o Dr. Kellogg pôs suas idéias esotéricas no livro The
Living Temple. Infelizmente, ele não se arrependeu e ficou retido na armadilha de
Jezabel.
Esse famoso ex-médico adventista se encaixa perfeitamente dentro da forma da Nova
Era. Pessoas que o conheceram atestaram que não foram conceitos meramente
teóricos que o levaram a abraçar o panteísmo, mas um estilo de religião centralizado
no homem e no seu potencial. Baseadps nessas informações, os autores do livro de
História Denominacional Light Bearers to the Remnant, nas págs. 282-294, traçam o
perfil das idéias e do comportamento religioso de Kellogg:
1. Era desatento para com a Lei de Deus e a Volta de Cristo - "Não tinha interesse pela
proclamação da perpetuidade da lei moral nem pela iminência do segundo advento."
2. Cheio de opinião própria e ambicioso - "Ainda em sua mocidade era inclinado a ser
teimoso e ambicioso."
3. Centralizador e vaidoso -"Também tinha a tendência de sentir ciúme dos rivais em
potencial, tanto que, quando outros médicos no Hospital de Battle Creek começavam a
construir uma reputação autônoma, reservadamente arranjava para eles uma
transferência para algum outro lugar."
4. Vegetariano fanático - "Dr. Kellogg reclamava que havia uma 'apostasia geral' entre
os adventistas na área da reforma de saúde. Ele atribuía esse retrocesso ao ministério
adventista, reclamando que eles 'desencorajavam as pessoas pelo exemplo'. Kellogg
ficava particularmente irritado sobre a falha de proibir alimentos cárneos na barraca
de mantimentos durante as campais."
5. Humanista, não-denominacional - Ele dava grande ênfase aos aspectos da sua obra
no hospital, qualificando-a como "não-denominacional e não-sectarista".

Arrependimento e vitória
A Nova Era é a própria Jezabel tentando destruir a pessoa de Cristo - o Criador e
Redentor; a instituição da igreja - núcleo de comunhão e pregação; a Bíblia - norma de
fé e prática; e, finalmente, o homem. Ela ensina que somos auto-suficientes e devemos
adorar os "Baals" que criamos em nossa própria imaginação. Ela insinua: "Você não
precisa de ajuda de fora, você mesmo pode operar sua salvação." A serva do Senhor
diz que Jezabel quer levar as pessoas "a se afastarem do divino, e a exaltarem o
humano." - Profetas e Reis, pág. 178.
Aderimos à Nova Era quando orgulhosamente olhamos para dentro de nós mesmos e
nos consideramos "certinhos" e aptos espiritualmente, tanto para essa vida como para
a vida eterna. Mas a carta de Tiatira nos diz que, se não abandonarmos esse estilo de
religião, estaremos perdidos (Apoc. 2:21 e 23).
As cartas de Tiatira e Laodicéia reforçam a mensagem bíblica de que existem apenas
duas religiões: a humana e a divina. A primeira é limitada porque insiste na salvação
por meio das obras humanas - é a religião de Jezabel - cujos deuses são inúteis na hora
da prova. A religião verdadeira é divina porque se apoia nas obras de Cristo: "Ao
vencedor, e ao que guardar até ao fim as Minhas obras, Eu lhe darei autoridade sobre
as nações." (Apoc. 2:26.) O caminho para a vitória de Tiatira e Laodicéia é o mesmo:
"Se pois zeloso, e arrepende-te" Apoc. 3:19.

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01 vista geral do livro do apocalipse
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Outra vez jezabel

  • 1. Outra vez Jezabel Por Paulo Pinheiro (RA, ago. de 1993) Inesperadamente Jezabel chega para reforçar os deuses. Como você enfrentará esta prova? O terceiro milênio traz de volta a Idade Média. A História não é cíclica, mas alguns fatos se repetem no campo espiritual. Práticas consideradas absurdas viraram moda. A coqueluche agora são os gnomos, bruxos e outras superstições da sombria Idade das Trevas. O que está acontecendo? Talvez uma olhada no livro do Apocalipse, especificamente na carta dirigida à igreja que viveu a agonia medieval, possa nos ajudar a descobrir alguns paralelos entre as igrejas de Tiatira (Apoc. 2:18-29) e Laodicéia (Apoc. 3:14-22). Elas têm em comum a experiência da expectativa de um novo milênio, terreno fértil para o misticismo e especulações. O que será de alguns de nós se Cristo não voltar até o ano 2000? Tiatira passou por isso, e temos boas lições a aprender com ela. O bombardeio de Satanás contra os princípios da religião verdadeira foi tão forte, mil anos atrás, que o apóstolo João evoca a figura da ímpia rainha Jezabel para ilustrar a ameaça que estava diante do povo de Deus. A era laodiceana existe desde 1844. E a última fase histórica da Igreja. Em sua carta, o autor destaca a imensurável oferta de salvação da parte de Cristo, o líder da Igreja, em contraste com a inutilidade da presunção espiritual de seus membros. Aqueles que conhecem a mensagem de Laodicéia, sabem o quanto dependemos das vestimentas de Cristo para cobrir nossa nudez espiritual, e que o estado de mornidão é um forte indício da tendência de cada um de nós para embarcar na mesma canoa furada que levou Rios para "as coisas profundas de Satanás" (Apoc. 2:24) boa parte da igreja medieval. Tiatira faz parte do período dos 1.260 dias - que vai do ano 538 d.C, com a união da Igreja e_Estado, até à prisão do papa, no Vaticano, em 1798. Esta fase de repressão e morte contra os fiéis foi abreviada com a Reforma de Lutero, em 1517, por isso é também chamada pela Bíblia de o período da Grande Tribulação. Coincidentemente, o povo de Deus em futuro próximo deverá sofrer uma perseguição após a união do poder religioso com o poder político. E, por ocasião da Volta de Cristo, haverá o aprisionamento de Satanás por mil anos. Tiatira era uma igreja missionária (Apoc. 2:19). A única das sete que foi elogiada pelo seu crescimento no serviço. Noutras palavras, ela estava levando a cabo seu programa de evangelização, e os gráficos indicavam progresso.
  • 2. Deus aprova os resultados de um trabalho abnegado, realizado com amor e fé. No entanto, Tiatira, no clímax de seu percurso, é surpreendida por uma religião alternativa: "Jezabel, mulher que se diz profetisa", cuja intenção é "ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria" (Apoc. 2:20). Os deuses de Jezabel A obra de Jezabel é relatada no Antigo Testamento. A predileção dela era exterminar os profetas do Senhor (I Reis 18:4), para que não houvesse profecias, e o povo se entregasse à idolatria; porque "não havendo profecias o povo se corrompe". Jezabel está tão presente hoje como esteve no tempo de Elias, diz a mensageira do Senhor, e ela explica: "Pode não haver nenhuma imagem sobre que os olhos repousem, contudo milhares estão seguindo após os deuses deste mundo - riquezas, fama, prazeres e as agradáveis fábulas que permitem ao homem seguir as inclinações do coração não regenerado. Multidões têm uma errônea concepção de Deus e Seus atributos, e estão servindo a um falso deus tão verdadeiramente como o estavam os adoradores de Baal. - Profetas e Reis, pág. 177. A Revista Veja, de 3/02/93, pág. 62 (A moda da Nova Era), faz a descrição da clientela desse intrigante fenômeno: "Todos eles estão preocupados com metas não exatamente radicais -ganhar dinheiro, alcançar a felicidade ao lado da cara-metade, desfrutar os prazeres da vida. ... As religiões tradicionais estão esgotadas, um fenômeno que no Brasil arrasta uma parcela da população, geralmente a de menor renda, para as seitas evangélicas, enquanto a classe média se deixa seduzir pelo esoterismo light." A ganância por riquezas, fama, prazeres e as agradáveis fábulas foram os enganosos atrativos da Jezabel do passado e o princípio da apostasia do mundo presente. Não é nenhum exagero concluir que a Nova Era, por mais inofensivas que aparentam ser suas propostas de paz, união e felicidade, possui os mesmíssimos encantos e pretensões da velha Jezabel. Novamente a serva do Senhor alerta: "A crítica e as especulações concernentes às Escrituras, têm aberto o caminho ao espiritismo e à teosofia - essas formas modernas do antigo paganismo - para conseguir firmar-se mesmo nas professas igrejas de nosso Senhor Jesus Cristo." -Evangelismo, pág. 592. (A teosofia é um sincretismo do espiritismo ocidental com práticas esotéricas do Oriente. Fundada em Nova Iorque, em 1875, por Helena Petrovna Blavatsky, precursora da Nova Era.) Kellogg cai na arapuca No despontar deste século, o Dr. John Kellogg era o adventista mais conhecido entre o público em geral. Presume-se que ele teve contato com a teosofia ainda nas origens. O panteísmo está ligado à teosofia, e provavelmente dela Kellogg extraiu seus pontos de vista. "A mente sagaz do médico foi particularmente atraída por assuntos especulativos e esotéricos. Mais do que duas décadas antes [por volta de 1875] ele havia tratado com Eilen White sobre algumas de suas inconvenientes teorias com respeito à natureza e à presença de Deus. Ela o havia aconselhado enfaticamente a silenciar-se sobre tais assuntos e, por um número de anos, Kellogg atendeu seu conselho." (Light Bearers to the Remnant, pág. 288). Foi logo após ao incêndio do Hospital de Battle Creek (1902) que o Dr. Kellogg pôs suas idéias esotéricas no livro The
  • 3. Living Temple. Infelizmente, ele não se arrependeu e ficou retido na armadilha de Jezabel. Esse famoso ex-médico adventista se encaixa perfeitamente dentro da forma da Nova Era. Pessoas que o conheceram atestaram que não foram conceitos meramente teóricos que o levaram a abraçar o panteísmo, mas um estilo de religião centralizado no homem e no seu potencial. Baseadps nessas informações, os autores do livro de História Denominacional Light Bearers to the Remnant, nas págs. 282-294, traçam o perfil das idéias e do comportamento religioso de Kellogg: 1. Era desatento para com a Lei de Deus e a Volta de Cristo - "Não tinha interesse pela proclamação da perpetuidade da lei moral nem pela iminência do segundo advento." 2. Cheio de opinião própria e ambicioso - "Ainda em sua mocidade era inclinado a ser teimoso e ambicioso." 3. Centralizador e vaidoso -"Também tinha a tendência de sentir ciúme dos rivais em potencial, tanto que, quando outros médicos no Hospital de Battle Creek começavam a construir uma reputação autônoma, reservadamente arranjava para eles uma transferência para algum outro lugar." 4. Vegetariano fanático - "Dr. Kellogg reclamava que havia uma 'apostasia geral' entre os adventistas na área da reforma de saúde. Ele atribuía esse retrocesso ao ministério adventista, reclamando que eles 'desencorajavam as pessoas pelo exemplo'. Kellogg ficava particularmente irritado sobre a falha de proibir alimentos cárneos na barraca de mantimentos durante as campais." 5. Humanista, não-denominacional - Ele dava grande ênfase aos aspectos da sua obra no hospital, qualificando-a como "não-denominacional e não-sectarista". Arrependimento e vitória A Nova Era é a própria Jezabel tentando destruir a pessoa de Cristo - o Criador e Redentor; a instituição da igreja - núcleo de comunhão e pregação; a Bíblia - norma de fé e prática; e, finalmente, o homem. Ela ensina que somos auto-suficientes e devemos adorar os "Baals" que criamos em nossa própria imaginação. Ela insinua: "Você não precisa de ajuda de fora, você mesmo pode operar sua salvação." A serva do Senhor diz que Jezabel quer levar as pessoas "a se afastarem do divino, e a exaltarem o humano." - Profetas e Reis, pág. 178. Aderimos à Nova Era quando orgulhosamente olhamos para dentro de nós mesmos e nos consideramos "certinhos" e aptos espiritualmente, tanto para essa vida como para a vida eterna. Mas a carta de Tiatira nos diz que, se não abandonarmos esse estilo de religião, estaremos perdidos (Apoc. 2:21 e 23). As cartas de Tiatira e Laodicéia reforçam a mensagem bíblica de que existem apenas duas religiões: a humana e a divina. A primeira é limitada porque insiste na salvação por meio das obras humanas - é a religião de Jezabel - cujos deuses são inúteis na hora da prova. A religião verdadeira é divina porque se apoia nas obras de Cristo: "Ao vencedor, e ao que guardar até ao fim as Minhas obras, Eu lhe darei autoridade sobre as nações." (Apoc. 2:26.) O caminho para a vitória de Tiatira e Laodicéia é o mesmo: "Se pois zeloso, e arrepende-te" Apoc. 3:19.