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As Viagens de Gulliver 
2° período Direito/ Manhã 
Português II 
Orientador: Vilmar Vilaça 
Grupo: 
•Kelvin Douglas Rodrigues Queiroz 
•Maurício Santos Ferreira 
•Urias Braz 
Nova Faculdade 
Contagem - 2014
Introdução 
lEste trabalho tem por objetivo apresentar uma 
reflexão, de um ponto de vista jurídico, sobre a obra 
“ As viagens de Gulliver”. 
l Analisando questões diversas e contundentes sobre 
leis e justiça, as quais nos são tão intrigantes.
Pergunta nº 1 
Os países visitados por Gulliver apresentam leis? 
Havia uma Constituição? De que forma eram debatidos 
os temas constitucionais?
Em todas as extensas e curiosas viagens de Lemuel 
Gulliver nota-se uma diversidade de culturas e em 
cada uma delas há uma forma diferente de se 
estabelecerem leis. 
Assim, os temas constitucionais, como ressaltado por 
Godoy (2011), em Lilipute, por exemplo, eram 
discutidos com vigor havendo dois grupos 
hermenêuticos em disputa: os Tramecksan e os 
Slamescksan que se odiavam.
Pergunta n° 2 
Pergunta n° 2 
Fica evidenciado em algum momento da obra o 
princípio da antinomia?
Nota-se a antinomia na obra de Swift quando se 
observa em Lilipute a discussão do uso de sapatos com 
salto alto e salto baixo. 
Os Slamescksan defendiam que o uso de sapatos com 
saltos baixos era previsto na Constituição, mas a 
população preferia saltos altos. 
Nas palavras de Godoy (2011) “A antinomia evidencia 
paródia aos Whigs e Tories ingleses, isto é, liberais e 
conservadores”
Pergunta n° 3 
O modelo jurídico adotado pelos povos causa 
espanto em Gulliver. Por quê?
Como dito por Godoy (2011) Gulliver tem um certo 
espanto com os modelos jurídicos adotados pelos 
países. Em Lilipute, fraudes eram mais graves que 
roubos, um acusado que se provasse inocente era 
extremamente recompensado e seu acusador era 
condenado à morte. 
Assim, Gulliver espanta-se ao ver sua tão amável 
pátria ser tão ou mais injusta como qualquer uma 
daquelas pela qual passara até chegar na sociedade 
dos cavalos.
Pergunta n° 4 
Como se dava a percepção de justiça nos países 
por onde Gulliver passou? Há, na sua opinião, 
alguma crítica implícita nessa acepção do que é 
“ser justo” para essas sociedades, em comparação 
com a nossa visão de justiça?
A percepção de Justiça era diferente em cada país 
mediante o que cada povo possuía da noção do que 
era o certo e deveria estar estabelecido nas leis, como 
em Lilipute que se preocupava mais em recompensar 
por se fazer o certo, do que punir pelo erro. 
Assim, podendo refutar nossa visão de Justiça que se 
preocupa tanto em punir, que a valorização da pratica 
do certo se perde e se torna algo incomum que poucos 
almejam praticar.
Pergunta n° 5 
Como podemos interpretar a concepção de que em 
Brobdingnag “As leis eram sumárias, nenhum texto 
normativo poderia ultrapassar o número de 22 
palavras, isto é, o equivalente ao número de letras do 
alfabeto...Textos normativos não usavam palavras 
desnecessárias ou de interpretação muito ampla, cada 
expressão deveria possuir significado unívoco (cf. 
SWIFT, cit., p. 140).”
Esta concepção observada em Brobdingnag pode ser 
interpretada como uma das características essenciais 
de um Código: a Brevidade; segundo a qual não se 
deve aprofundar demais nos assuntos, mas apenas 
lançar as bases, sendo o texto também claro para que 
se possa observar de forma expressa o dever a ser 
cumprido.
Pergunta n° 6
Gulliver se decepciona com a espécie humana ao 
perceber que mesmo em povos extremamente 
diferentes as injustiças existem e as leis muitas vezes 
não correspondem a realidade. 
O homem com suas grandes capacidades se 
desenvolve para o mal, e se é o homem que cria as 
leis, tornam-se estas apenas expressões de disputa 
numa interminável guerra sem sentido.
Gulliver, então, prefere a sociedade dos cavalos, 
uma vez que percebe nela o que desejaria ver na 
sociedade dos homens, como verdade e o 
desprezo pela noção de crime e pela prática desse.
Referências 
GODOY, Arnoldo Sampaio de Moraes. Sátira e 
critica nas viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. 
Consultor Jurídico. 11 dez. 2011. Disponível em:< 
http://www.conjur.com.br/2011-dez-11/viagens-gulliver- 
swift-fez-critica-costumes-tempo> Acesso 
em : 22 nov. 2014.
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As Viagens de Gulliver e o Direito

  • 1. As Viagens de Gulliver 2° período Direito/ Manhã Português II Orientador: Vilmar Vilaça Grupo: •Kelvin Douglas Rodrigues Queiroz •Maurício Santos Ferreira •Urias Braz Nova Faculdade Contagem - 2014
  • 2. Introdução lEste trabalho tem por objetivo apresentar uma reflexão, de um ponto de vista jurídico, sobre a obra “ As viagens de Gulliver”. l Analisando questões diversas e contundentes sobre leis e justiça, as quais nos são tão intrigantes.
  • 3. Pergunta nº 1 Os países visitados por Gulliver apresentam leis? Havia uma Constituição? De que forma eram debatidos os temas constitucionais?
  • 4. Em todas as extensas e curiosas viagens de Lemuel Gulliver nota-se uma diversidade de culturas e em cada uma delas há uma forma diferente de se estabelecerem leis. Assim, os temas constitucionais, como ressaltado por Godoy (2011), em Lilipute, por exemplo, eram discutidos com vigor havendo dois grupos hermenêuticos em disputa: os Tramecksan e os Slamescksan que se odiavam.
  • 5. Pergunta n° 2 Pergunta n° 2 Fica evidenciado em algum momento da obra o princípio da antinomia?
  • 6. Nota-se a antinomia na obra de Swift quando se observa em Lilipute a discussão do uso de sapatos com salto alto e salto baixo. Os Slamescksan defendiam que o uso de sapatos com saltos baixos era previsto na Constituição, mas a população preferia saltos altos. Nas palavras de Godoy (2011) “A antinomia evidencia paródia aos Whigs e Tories ingleses, isto é, liberais e conservadores”
  • 7.
  • 8. Pergunta n° 3 O modelo jurídico adotado pelos povos causa espanto em Gulliver. Por quê?
  • 9. Como dito por Godoy (2011) Gulliver tem um certo espanto com os modelos jurídicos adotados pelos países. Em Lilipute, fraudes eram mais graves que roubos, um acusado que se provasse inocente era extremamente recompensado e seu acusador era condenado à morte. Assim, Gulliver espanta-se ao ver sua tão amável pátria ser tão ou mais injusta como qualquer uma daquelas pela qual passara até chegar na sociedade dos cavalos.
  • 10. Pergunta n° 4 Como se dava a percepção de justiça nos países por onde Gulliver passou? Há, na sua opinião, alguma crítica implícita nessa acepção do que é “ser justo” para essas sociedades, em comparação com a nossa visão de justiça?
  • 11. A percepção de Justiça era diferente em cada país mediante o que cada povo possuía da noção do que era o certo e deveria estar estabelecido nas leis, como em Lilipute que se preocupava mais em recompensar por se fazer o certo, do que punir pelo erro. Assim, podendo refutar nossa visão de Justiça que se preocupa tanto em punir, que a valorização da pratica do certo se perde e se torna algo incomum que poucos almejam praticar.
  • 12. Pergunta n° 5 Como podemos interpretar a concepção de que em Brobdingnag “As leis eram sumárias, nenhum texto normativo poderia ultrapassar o número de 22 palavras, isto é, o equivalente ao número de letras do alfabeto...Textos normativos não usavam palavras desnecessárias ou de interpretação muito ampla, cada expressão deveria possuir significado unívoco (cf. SWIFT, cit., p. 140).”
  • 13. Esta concepção observada em Brobdingnag pode ser interpretada como uma das características essenciais de um Código: a Brevidade; segundo a qual não se deve aprofundar demais nos assuntos, mas apenas lançar as bases, sendo o texto também claro para que se possa observar de forma expressa o dever a ser cumprido.
  • 15. Gulliver se decepciona com a espécie humana ao perceber que mesmo em povos extremamente diferentes as injustiças existem e as leis muitas vezes não correspondem a realidade. O homem com suas grandes capacidades se desenvolve para o mal, e se é o homem que cria as leis, tornam-se estas apenas expressões de disputa numa interminável guerra sem sentido.
  • 16. Gulliver, então, prefere a sociedade dos cavalos, uma vez que percebe nela o que desejaria ver na sociedade dos homens, como verdade e o desprezo pela noção de crime e pela prática desse.
  • 17.
  • 18. Referências GODOY, Arnoldo Sampaio de Moraes. Sátira e critica nas viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. Consultor Jurídico. 11 dez. 2011. Disponível em:< http://www.conjur.com.br/2011-dez-11/viagens-gulliver- swift-fez-critica-costumes-tempo> Acesso em : 22 nov. 2014.
  • 19. IMAGEM 1 IMAGEM 2 IMAGEM 3 IMAGEM 4 IMAGEM 5 IMAGEM 6 IMAGEM 7 IMAGEM 8 IMAGEM 9 IMAGEM 10 IMAGEM 11 REFERÊNCIAS IMAGENS