Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
1. CPM – MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO CEPEP – Escola Técnica
Professor Anderson Pontes
2. INTRODUÇÃO
O serviço de manutenção de máquinas é indispensável e
deve ser constante. Por outro lado, é necessário manter a
produção, conforme o cronograma estabelecido.
Esses dois aspectos levantam a questão de como conciliar
o tempo com a paradas das máquinas para manutenção
sem comprometer a produção.
3. Requisições
de serviço
• O que deve ser feito?
Como deve ser feito?
Quais materiais?
Quais ferramentas?
Plano de
operações
• Compra de material;
Quando será comprado?
Quanto será gasto?
Quanto tempo irá levar?
Programação
da
manutenção
• Execução
posterior,
baseada em
disponibilidade
econômica
Rotina de planejamento
4. Listagem dos
serviços a serem
executados
Determinar as
condições de
execução
Determinar a
sequência logica de
operações de
trabalho
Construir o PERT-
CPM
Construir diagramas
de Gantt, indicando
as equipes de
trabalho
Emitir os documentos
necessários para
execução da
manutenção
Quem? Quando? Onde? Quanto?
Quanto tempo?
Ordens de serviço
Lista de materiais
relação de serviços por grupos
Program Evaluation and Review
Technique
Critical Path Method
Sequência de planejamento
5. DIAGRAMA DE GANTT
É um cronograma que permite fazer a programação das
tarefas mostrando a dependência entre elas. Usado
desde o início do século, consiste em um diagrama onde
cada barra tem um comprimento diretamente proporcional
ao tempo de execução real da tarefa. O começo gráfico
de cada tarefa ocorre somente após o término das
atividades das quais depende
6. DIAGRAMA DE GANTT
Desenvolvido em 1917 pelo engenheiro mecânico Henry
Gantt, esse gráfico é utilizado também como uma
ferramenta de controle de produção. Nele podem ser
visualizadas as tarefas de cada membro de uma equipe,
bem como o tempo utilizado para cumpri-la. Assim, pode-
se analisar o empenho de cada membro no grupo, desde
que estejam associados, à tarefa, como um recurso
necessário ao desempenho dela.
9. DIAGRAMA DE GANTT
O diagrama de Gantt é um auxiliar importante do planejador e do
programador, pois apresenta facilidade em controlar o tempo e em
reprogramá-lo.
Apesar desta facilidade, o diagrama de Gantt não resolve todas as
questões, tais como:
– Quais tarefas atrasaríam se a terceira tarefa (C) se atrasar um dia?
– Como colocar de forma clara os custos no diagrama?
– Quais tarefas são críticas para a realização de todo o trabalho?
10. PERT - CPM
Os métodos PERT (Program Evoluation and Review Technique –
Programa de Avaliação e Técnica de Revisão) e CPM (Critical
Parth Method – Método do Caminho Crítico) foram criados em
1958.
O PERT foi desenvolvido pela NASA com o fim de controlar o
tempo e a execução de tarefas realizadas pela primeira vez.
O CPM foi criado na empresa norte-americana Dupont com o
objetivo de realizar as paradas de manutenção no menor prazo
possível e com o nível constante de utilização dos recursos.
11. PERT - CPM
O CPM se utiliza de construções gráficas simples como
flechas, círculos numerados e linhas tracejadas, que
constituem, respectivamente:
· o diagrama de flechas;
· a atividade fantasma;
· o nó ou evento.
12. DIAGRAMA DE FLECHAS
É um gráfico das operações, em que cada operação é
representada por uma flecha. Cada flecha tem uma ponta e uma
cauda. A cauda representa o início da operação e a ponta marca
o seu final.
As flechas são usadas para expressar as relações entre as
operações e definir uma ou mais das seguintes situações:
– a operação deve preceder algumas operações;
– a operação deve suceder algumas operações;
– a operação pode ocorrer simultaneamente a outras operações.
13.
14. ATIVIDADE ‘FANTASMA’
É uma flecha tracejada usada como artifício para identificar a
dependência entre operações. É também chamada de operação
imaginária e não requer tempo.
A figura exemplifica as seguintes
condições:
· W deve preceder Y;
· K deve preceder Z;
· Y deve seguir-se a W e K.
Assim, as atividades W, Y, K e Z são
operações físicas como tornear, montar,
testar etc. Cada uma dessas operações
requer um tempo de execução, enquanto
a atividade fantasma é um ajuste do
cronograma, isto é, depende apenas da
programação correta.
15. CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA CPM
Para construir o diagrama é preciso ter em mãos a lista das atividades, os
tempos e a seqüência lógica. Em seguida, vai-se posicionando as flechas e os nós
obedecendo a seqüência lógica e as relações de dependência. Abaixo de cada
flecha, coloca-se o tempo da operação e acima, a identificação da operação.
Exemplo:
Um torno apresenta defeitos na árvore e na bomba de lubrificação e é preciso
corrigir tais defeitos.
O que fazer ?
Primeiramente, listam -se as tarefas, dependências e tempos, numa sequência
lógica:
16.
17.
18. O CAMINHO CRÍTICO
É um caminho percorrido através dos eventos (nós) cujo somatório dos
tempos condiciona a duração do trabalho. Por meio do caminho
crítico obtém-se a duração total do trabalho e a folga das tarefas
que não controlam o término do trabalho.
No diagrama anterior há três caminhos de atividades levando o
trabalho do evento 0 (zero) ao evento 5:
· A – B – D – F , com duração de 11 horas;
· A – C – E – F , com duração de 9 horas;
· A – B – imaginária – E – F, com duração de 10 horas.
19. CONHECER O CAMINHO CRITICO PERMITE:
permite saber, de imediato, se será possível ou não cumprir o prazo
anteriormente estabelecido para a conclusão do plano;
identificar as atividades críticas que não podem sofrer atrasos,
permitindo um controle mais eficaz das tarefas prioritárias;
permitir priorizar as atividades cuja redução terá menor impacto na
antecipação da data final de término dos trabalhos, no caso de ser
necessária uma redução desta data final;
permitir o estabelecimento da primeira data do término da atividade;
permitir o estabelecimento da última data do término da atividade.
20. DIAGRAMA DE ISHIKAWA
O Diagrama de causa e efeito, também conhecido como diagrama de Ishikawa ou
espinha de peixe é uma ferramenta utilizada para a análise de dispersões no processo.
O nome Ishikawa tem origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu a
ferramenta através de uma idéia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre causas e
razões possíveis que fazem com que um problema ocorra.
Para montar o diagrama de Ishikawa, faz parte do procedimento reunir as pessoas em
time para realizar um braimstorming (tempestade de idéias) de forma a levantar as
causas raízes que originam um problema. Em virtude desta função, o diagrama de
Ishikawa também pode ser denominado como diagrama de causa e efeito. O diagrama,
quando elaborado, assemelha-se a uma espinha-de-peixe, motivo pelo qual ele também
é conhecido por este nome.
22. DIAGRAMA DE ISHIKAWA
Método – É método utilizado para executar o trabalho ou um procedimento.
Matéria-prima – A matéria prima utilizada no trabalho que pode ser a causa de problemas.
Mão de Obra – A pressa, imprudência ou mesmo a falta de qualificação da mão de obra podem
ser a causa de muitos problemas.
Máquinas – Muito problemas são derivados falhas de máquinas. Isto pode ser causado por falta
de manutenção regular ou mesmo se for operacionalizada de forma inadequada.
Medida – Qualquer decisão tomada anteriormente pode alterar o processo e ser a causa do
problema.
Meio Ambiente – O ambiente pode favorecer a ocorrências de problemas, está relacionada neste
contexto a poluição, poeira, calor, falta de espaço, etc.
23. COMO SE FAZ UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
DEFINIR O PROBLEMA
O primeiro passo é definir um problema. Para tanto, evite ser genérico
na definição do problema, prefira definir o problema de forma
objetiva e em termos de qualidade que possa ser mensurável.
CRIAR A ESPINHA DE PEIXE E MARCAR O PROBLEMA QUE SERÁ
ANALISADO;
Faça um traço na horizontal e marque a direita deste traço o problema
que foi definido, em perpendicular a este traço, aplique os 6Ms.
24. COMO SE FAZ UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
REÚNA A EQUIPE
Este é o momento de gerar um brainstorm sobre o problema levando
em consideração a estrutura dos 6Ms. É interessante participar deste
brainstorming pessoas que estão relacionadas com o problema e de
outras áreas, com diferentes perspectivas que agregam valor neste
momento.
ANALISE AS CAUSAS E FATORES ATRELADOS A ESTAS E PLANEJE
AÇÕES
Faça uma análise das causas de forma a detectar causas que impactam
mais no problema e quais seriam as soluções propostas. Após isto,
planeje um plano de ações definindo os responsáveis e o prazo para
cada ação.
25. COMO SE FAZ UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Utilizando um exemplo prático,
vamos analisar o caso de um motor
de um veículo que está em falha.
Neste caso, ele não dá a partida.
Sendo assim, traçamos a linha central
apontando para o problema (motor
do carro não dá a partida). Em torno
das causas principais, fazemos o
levantamento das causas e
subcausas. Veja na Figura 2 abaixo
como ficaram as causas e subcausas
mapeadas: