EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
Diz Jornal Edição 146
1. Niterói
23/01 a 13/02/16
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1
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e ntro deCe iteróiN16 Mil Exemplares Impressos
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Circula por 15 diasThaisSudano#Beleza:RafaellaCostadoPauloRobbert#Beauty&Harmony#foto:JulioCerino
1ª Quinzena
Nº 146
de Fevereiro
Ano 08
de 2016
Diz: Todo Mundo Gosta
Página 03
Crimes de
Compensam?
Corrupção:
2. Niterói
23/01 a 13/02/16
www.dizjornal.com
23
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Por Onde Ele Anda
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em 6 mensais de
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E
u gosto de uma polêmica. Para quem
não sabe, o significado de “polêmica”
não está conectado à fofoca ou a qual-
quer leviandade. A palavra suscita discussão,
disputa em torno de uma questão, divergên-
cias e controvérsias. E, portanto, reafirmo:
gosto muito de uma polêmica! Afinal, o que
seria do mundo sem a possibilidade de ques-
tionar convicções, articular pensamentos, ana-
lisar convenções, examinar conceitos, estudar
mudanças e explorar perspectivas? São essas
possibilidades da nossa faculdade mental que
nos distanciam e distinguem dos demais seres
que nos rodeiam. E por sermos dotados de tal
privilégio, de tamanho dom, devemos exercer
essas nossas características em sua plenitude,
totalidade e inteireza. Pensar, raciocinar, criti-
car e evoluir deveriam ser, a priori, as qualida-
des mais buscadas e estimadas do ser huma-
no. Sim, temos o amor ao próximo, a ética,
o respeito, a bondade, enfim, diversas outras
qualidades importantíssimas e inestimáveis.
Porém, evoluir é um destino do ser. Genetica-
mente, por exemplo, evoluímos diariamente.
A seleção natural ocorre a todo o momen-
to, desde a corrida dos espermatozoides em
busca do óvulo, até na mudança na pirâmide
etária da civilização, que vem nos possibilitan-
do ter uma vida cada vez mais longínqua. O
que quero dizer é que esse nosso diferencial
- de “pensar” – tem a capacidade brilhante
de nos levar cada vez mais longe, de nos pro-
piciar a experimentação
de maravilhas! A ques-
tão é usar com sabedoria
esse maquinário ilimitado
que pende sob nossos
ombros! Cabeça não é
enfeite. Prescinde de con-
teúdo útil e necessita estar
aberta para novas inocu-
lações de conhecimento.
A instrução jamais pode
ser engessada. Portanto,
questões como precon-
ceitos e extremismos de
qualquer natureza prejudicam, desaceleram
e, em alguns casos, até mesmo inviabilizam
o potencial imensurável dos homo sapiens...
E onde eu quero chegar com isso? Simples!
Como eu disse no início deste texto, eu adoro
uma polêmica, e quero abordar aqui a mais
recente e latente discussão que está rondan-
do o mundo da sétima arte nos últimos dias,
depois da divulgação dos indicados do Oscar
de 2016.
Primeiramente, devemos ressaltar que, pelo
segundo ano consecutivo, todos os 20 in-
dicados ao Oscar nas categorias de atuação
são brancos. Vivemos uma época em que a
diversidade racial e a representatividade se
tornaram bandeiras tão fortes e relevantes e
ainda nos deparamos com situações assim.
Desde 1997 este fato não ocorria, porém,
já é o segundo ano seguido em que nenhum
dos indicados como Melhor AtorAtriz Prin-
cipalCoadjuvante é negro. No ano passado,
o apresentador do Oscar fez até uma “brinca-
deira” com a situação, afirmando que o prê-
mio iria escolher o mais “branco” da noite...
Depois, fez um trocadilho, referindo-se ao
mais “brilhante”. O apresentador do Oscar
de 2016 é o ator negro Chris Rock, e, com
certeza, eu torcerei para que, com o senso
de humor que lhe é peculiar, surjam várias
oportunidades para que o mesmo denuncie
o racismo.
Bem, além dessa questão, temos outra: ape-
nas 24% dos indicados este ano são mulhe-
res. Sabemos que as categorias de atuação
distribuem prêmios de forma equânime para
homens e mulheres, entretanto, os demais
quesitos são amplamente dominados por
homens. E, mais uma vez, eu
questiono: em pleno 2016,
esse tipo de postura é plausí-
vel? É cabível engolirmos um
Oscar extremamente racista
e fedendo a testosterona? Eu
adoro premiações cinemato-
gráficas, amo a sétima arte, sou
fascinada por cultura… Toda-
via, esse tipo de situação realmente me entris-
tece. Será que ela reflete as nossas perspec-
tivas evolutivas enquanto seres diferenciados?
Será que tamanho bairrismo, desigualdade e
hostilidade são toleráveis na nossa sociedade,
a qual se diz tão moderna? Será que já não
passou da hora de colocarmos nossas mentes
para pensar de verdade e termos senso crítico
e abrirmos nossos olhos? E deixo aqui minha
última pergunta... Está em voz alta, em tom
bastante irônico: meus amigos, onde está o
“homem branco evoluído” que já deveria ter
entendido que somos todos iguais – indepen-
dente da cor, sexo, idade, crença, nível social
ou qualquer outra discriminação boba e in-
fantil que perdura ao longo dos séculos? Por
onde ele anda?
Pense nisso!
- A Sala de Cultura Lei-
la Diniz (Rua Professor
Heitor Carrilho, nº 81
- Centro) apresenta “A
Arte do Cartaz no Ci-
nema Brasileiro”, movi-
mento cinematográfico
no Brasil nas décadas
de 50, 60 e 70. A
mostra fica até 26 de
fevereiro, com visitação
gratuita de 2ª a 6ª, das
10 às 17 horas. Vale
conferir!
- A exposição fotográfica de Paulinho Muniz sobre a obra
de Oscar Niemeyer em Niterói poderá ser vista no Bistrô
MAC (Boa Viagem, s/nº), até 20 de março,com entrada
franca, durante o horário comercial do espaço gastronômi-
co. Im-per-dí-vel!
- A cantora lírica
Magda Belot-
ti (foto) acaba
de chegar de
uma tournée
nos States/The
University of
The Houston,
representando
magnificamente
a nossa cidade.
Niterói se orgu-
lha desta artista
completa, pois
além do lírico
ela também é
grande intérpre-
te da nossa ver-
dadeira MPB.
- Vem aí o livro da exposi-
ção “Nikitikitikeru III - arte
com amor à Cidade Sor-
riso”, realizada na Glia
(leia-se Ana Paula Gester),
em dupla homenagem: aos
442 anos de Niterói e ao
saudoso jornalista Luís An-
tônio Pimentel. O livro foi
editado por este colunista e rodado na Primil, do casal di-
nâmico Barreto e Thaís.
- O trovador, haicaísta e pro-
curador de Justiça, Sávio Soa-
res de Sousa, está com ensaio
novíssimo sobre o imortal da
Academia Brasileira de Letras/
ABL, Cassiano Ricardo. Ex-
celente trabalho em memória
deste inesquecível poeta.
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Crimes de Corrupção: Compensam?
Existe no nosso país uma cultura que contradiz todos os princípios, que em tese representa, ainda que indiretamente, um
espelho da nossa constituição. É como em todos os países em desenvolvimento. Uma síndrome social, onde contravenções,
atos de corrupção e até as mais simples transgressões, são praticadas cotidianamente até serem incorporadas ao comporta-
mento da maioria; ou pelo menos tolerado, como se fosse normal.
O Brasil, como todo país colonizado tem raízes no favorecimento, no tráfico de influência, na banalização da apropriação
indébita e na complacência displicente com pequenos delitos e aos grandes, exigências relativas a quem comete. Tudo de-
pende da circunstância.
Criou-se a prática de considerar a política como o meio mais simples e rápido para obtenção de poder e enriquecimento.
É uma distorção e tornou-se quase generalizada, transformando a população, refém destas pessoas e por consequência e
imitação do padrão, reféns da própria cultura, onde todos se exploram como meio de intermediação e sobrevivência.
Tomemos por base um funcionário pú-
blico do INSS, um simples burocra-
ta que tem como função atender aos
contribuintes para fornecimento de certidões
para uma aposentadoria. Nada muito com-
plicado, de fácil pesquisa e constatação do
cumprimento das exigências para emissão do
documento. O governo é informatizado e os
dados são facilmente detectáveis. Entretanto,
pelas mais diversas e adversas razões uma
certidão tão simples pode levar até seis meses
para ser conseguida. Este exemplo está sendo
dado, pois existe a possibilidade de “facilita-
ção” e aceleração do processo; e dependendo
das circunstâncias pode ser obtida em três ou
quatro dias. São muitas formas de facilitação:
pode ser por influência e pedido de pessoas
com poderes legais ou sociais, pode ser por
conhecimento e relacionamento da pessoa
que pede, ou pode ser com uma “taxa por
fora”, para agilizar a pesquisa e entrega.
Muita gente, embora reclame e discorde, aca-
ba, por necessidade, aceitando pagar a propi-
na. Neste tipo de ação o delito só possível se
houver a participação das duas partes, o que
paga e o que recebe. Estas práticas delituosas
são tão frequentes e incorporadas à vida do
dia a dia que até parecem normais. Mas, não
é. É crime de prevaricação.
De pequenos a grandes delitos, fomos nos
acostumando (na vida a proximidade e a prá-
tica cotidiana, mesmo de crimes, torna-os ad-
missíveis pela repetição, levando ao costume
e ao convívio sem maiores censuras.) e incor-
porando às nossas vidas.
Aí perguntamos: esta maneira imposta por
desviantes compensa? A falta de princípios
éticos e uma moral rasteira é o que queremos
para nós? E nos beneficiamos da chantagem
do guarda de trânsito que usa a nossa irre-
gularidade legal para nos tomar suborno? De
que tamanho é a nossa moral, diante do cri-
me? Ser um “criminosinho” pode? Pensamos:
não vai prejudicar ninguém…
Engano clássico. Se o Estado, (que é a reu-
nião de todos nós) é lesado, ainda que numa
simples infração de trânsito, todos estão per-
dendo. Inclusive quem deixou de recolher o
tributo e ainda participou desta “corrupção
mirim”.
Na verdade, salvaguardando a devida di-
mensão, todos os crimes de corrupção são,
perante a lei, iguais. É claro que alguém que
desvia dinheiro da merenda escolar ou da saú-
de é mais contundente, pois atinge de forma
mais aguda a um número maior de pessoas
e num nível de gravidade inavaliável. Quando
se sequestra o recurso que iria se transfor-
mar em um remédio de distribuição gratuita,
poderá, em tese, matar indiretamente muita
gente.
Mas a questão é mais complexa. O que nesta
matéria questionamos é se vale a pena. Se é
compensador cometer crimes, especialmente
os de colarinho branco. Fica a pergunta: o
que é mais grave? O indivíduo que mata outra
pessoa dando-lhe um tiro, ou o político que
desvia recursos da saúde e por falta destes
suprimentos, dezenas de pessoas são mortas?
A questão é que ambos terão seus efeitos.
É como jogar uma pedra numa vidraça ou
bombardear um prédio. Ambos terão pena-
lidades e facilidades. Aquele que mata a tiros
será mais rapidamente descoberto e punido.
Mas, ainda assim, a penalidade terá sua fle-
xibilização. Se um indivíduo é condenado a
doze anos, mas durante a reclusão tem bom
comportamento, só cumprirá um terço da
pena. Ou seja, vai penar durante quatro anos.
Já os crimes de colarinho branco, (corrupção,
lavagem de dinheiro e até formação de qua-
drilha) apesar da dimensão, são mais protegi-
dos. (muita gente que cometeu todo tipo de
subtração morreu de velho sem ter sido, ao
menos, incomodado). Demora-se mais para
serem apurados, tem maior chance de defesa
e procrastinação da sentença; e dependendo
do poder, tanto de prestígio, como de nega-
ção, pode levar anos para ser processado, que
dirá condenado.
Na história recente, o presidente do senado
Renan Calheiros, foi descoberto e acusado de
receber propina de uma empresa, e pagava
para ele pensões alimentícias, para um filho
de uma relação extraconjugal. Tudo ficou cla-
ro; as provas foram evidentes e os testemu-
nhos foram precisos. E tanto foi, que o levou
a renunciar a presidência do senado. Este fato
ocorreu em 2008, ou seja, há oito anos pas-
sados. Agora será condenado ou não… Ele é
apontado por uma série de outros desvios, in-
clusive na Operação Lava Jato, mas, continua
ocupando a presidência do Senado Nacional.
O presidente da Câmara dos Deputados, Edu-
ardo Cunha é também acusado de ter recebi-
do propinas em cifras altíssimas. Dariam para
construir escolas, postos de saúde, creches e
outros tantos benefícios sociais. Mas, valen-
do-se de manobras, que vão da chantagem de
colegas a piruetas jurídicas, está conseguindo
adiar qualquer ato que o puna, e desafia as
leis, do jurídico e às morais. Acreditamos que
haverá punição, mas muito desproporcional a
menos, que a gravidade de todas as ações.
Ele compromete a todos. A Nação mostra-se
impotente e servil a uma conspiração contra
todos os princípios da ordem jurídica, moral,
e se presta como um dos piores exemplos
para uma imensa camada da população que
se pergunta: Vale a pena delinquir? O crime
compensa?
A grande a maioria dos crimes de corrupção
e os crimes financeiros em geral, são sempre
atenuados. Todos se beneficiam do montante
desviado para contratar grandes escritórios
de advogados de extrema influência no judici-
ário. Muita gente vai perguntar se faz diferen-
ça. Faz muita! Grandes advogados produzem
grandes resultados. O retorno destes mon-
tantes financeiros aos cofres públicos quase
sempre não atingem a 50% do numerário
subtraído.
Ultimamente, com os novos recursos infor-
matizados e um Ministério Público mais apa-
relhado, tem-se conseguido recuperar boa
parte do dinheiro. Mas, nenhum deles (crimi-
nosos), no final da história vai ficar pobre.
Recentemente, num depoimento do ex-chefe
da Casa Civil e deputado José Dirceu, disse
ao juiz Sergio Mouro, que estava passado por
dificuldades financeiras, mas declarou que um
pagamento de cento e vinte mil reais, por uma
das suas “consultorias verbais” era uma quan-
tia irrisória. Ele pode ficar preso por quan-
tos anos for, mas pobre ele não ficará jamais.
Todo esforço dos procuradores atinge a apro-
ximadamente 40% dos montantes desviados.
Este capital, a esta altura já estão camuflados
em outras praças em nome de “laranjas” e a
extensão da investigação não será bastante
para alcançar este patrimônio escondido.
Acreditamos que a avaliação do risco é pro-
porcional a de um jogo. Se a aposta é peque-
na ninguém se arrisca, e ainda faz discurso
moralista. Mas, se o ganho é imenso e rápido,
a aposta será feita. Tem gente que rouba tan-
to que separa parte deste “lucro” para pagar
propinas e advogados de defesa. A Opera-
ção Lava Jato, tem desmascarado e posto na
cadeia, pessoas que até pouco tempo seria
inimaginável. E ainda tem gente, por interes-
ses diversos, atacando a Operação, tentando
desqualificá-la.
Um “imperador” dos negócios como Mar-
celo Odebrecht, com ramificações em diver-
sos segmentos, que vai da construção civil a
petróleo e gás, detentor de uma fortuna in-
calculável e de um prestígio maior que mui-
to presidente de República, está na cadeia.
Acreditamos que por sua postura inflexível vá
ser sentenciado a muitos anos de reclusão.
Entretanto, proporcionalmente aos crimes,
será sempre pouco; com muitos atenuantes,
recursos e reduções de pena. Apesar de todo
peso, após as manobras, não ficará preso por
cinco anos.
Mesmo assim, este novo modelo é intei-
ramente desejável para o país. Vai mudar a
cultura da total impunidade. Agora temos al-
guma pena. Até então cadeia era inadmissível
e o crime compensava.
Entretanto, vivemos o contraste de penas pe-
sadas e ausência de possibilidades redução de
tempo penal para muitos presos. Eles apodre-
cem em cadeias brasileiras.
Qualquer cidadão tem o desejo que cada
preso pague exemplarmente por seus cri-
mes. Mas, existem estelionatários de pequena
monta, sem qualquer traço de agressividade
ou violência que ficarão presos mais tempo
que os condenados do Petrolão, por terem
negociado suas penas na delação premiada,
ou mesmo os do mensalão. Um pequeno es-
telionatário não tem nada a denunciar, a não
ser pequenos comparsas, e nada lhe será
dado por este “serviço prestado”.
A questão está na dimensão e na circunstância
do delito.
Uma coisa é certa. Pequenos crimes realmen-
te não compensam.
Marcelo Odebrecht
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Expediente
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Diretor/Editor: Edgard Fonseca
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Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
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(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
U
m assunto polêmico e que divide
opiniões por ter consequências tão
diversas é o uso de anabolizan-
tes ou substâncias ilícitas em busca de um
corpo perfeito. Quero deixar claro que não
apoio o uso indiscriminado destas substân-
cias, não posso e não prescrevo nada do
tipo, porém não sou contra a terapia hor-
monal quando bem-feita e adequadamente
prescrita para quem precisa, e por um pro-
fissional de saúde habilitado. A medicina e
a tecnologia existem para nos ajudar e não
nos complicar.
Quero falar sobre a dieta de pessoas que
já tomaram “bomba”, obtiveram resultados
fantásticos porém momentâneos e agora
não querem mais ficar escravos de um novo
ciclo.
Cada caso é um caso. Um tomou por indi-
cação do amigo, outro porque era moda,
outro porque achava que dieta e treino não
adiantavam, mas todos buscavam um resul-
tado muito mais rápido que o convencional.
Depois que o efeito “passa”, ocorre um de-
sequilíbrio imenso devido à ação dos hor-
mônios sintéticos utilizados de forma ina-
dequada, podendo aumentar o percentual
de gordura de forma absurda, aumentar a
retenção de líquido e ganho ou perda de
peso repentina . Estou falando dos efeitos
relacionados ao metabolismo, não entrei
nas reações como impotência sexual, hiper-
trofia de clitóris, hirsutismo (barba em mu-
lheres), câncer de fígado, próstata... Enfim.
O que quero deixar claro aqui é que a sua
dieta após o uso dessas substâncias poderá
mudar drasticamente para obter resultados
semelhantes aos anteriores, já que o seu
corpo e metabolismo mudaram.
Fique atento para não cometer os mesmos
erros e sofrer as mesmas consequências;
lembre-se de que tudo que vem muito fácil,
vai embora fácil. Construa sua saúde com
paciência e dedicação! Dias mais saudáveis
virão.
Dieta Para Quem Tomou
o Que Não Devia
Troca -Troca de Partidos
Rumores palacianos denunciam a insatisfação da presi-
dente Dilma Rousseff com o PT. Até aí, entende-se. Ela
está sendo, fritada e esfriada por eles, não necessariamente
na mesma ordem. Ela já declarou para assessores mais pró-
ximos a sua intenção de deixar o partido. E encaminha-se
na direção do PDT, que já declarou apoio incondicional. Se
confirmando este fato, mudará e muito o quadro da política
em Niterói.
O que vai ficar difícil de entender nesta legenda são as
correntes antagônicas que apontam para a mesma direção:
O pastor Marcelo Crivella tem chance de sair candidato a
prefeito do Rio de Janeiro pelo PDT (difícil pensar numa
convivência de Brizola e Darcy Ribeiro no mesmo teto com
Edir Macedo e a Igreja Universal).
No partido já se encontra o autoritário e controvertido Ciro Gomes, dito futuro candidato a
presidência da República. A possível presença de Dilma Rousseff no partido esvaziaria o Ciro,
com seu discurso de mudanças e transformações ao “estilo Bolsonaro”.
A falta de objetivas características ideológicas do lendário PDT de Brizola transforma a legenda
numa ilha de acolhimento de políticos insatisfeitos e fracassados e faz da contradição a sua
maior bandeira.
Dois cientistas brasileiros desenvolveram uma vacina contra câncer de pele e rins. É fabri-
cada em laboratório utilizando um pedaço do tumor do paciente e fica pronta em 30
dias. O médico responsável pelo desenvolvimento da vacina é o Dr. José Alexandre Barbuto.
Os interessados podem ligar para 0800-7737327 , falar com Dra. Ana Carolina e Dra Ka-
ryn,- Hospital Sírio Libanês- Grupo Genoma. Informe-se no www.vacinacontracancer.com.br.
Vacina Contra Câncer
Ainda nos dias atuais o acesso de boa par-
te da população aos meios tecnológicos
é muito escasso. Qual o destino do lixo tec-
nológico? Quantos jovens ainda estão à mar-
gem dessas tecnologias?
Devido ao avanço tecnológico, os computa-
dores se tornam obsoletos com muita frequ-
ência e em curto espaço de tempo. Com isso,
muitas empresas realizam trocas de computa-
dores sem dar um fim proveitoso aos usados,
em grande parte ainda em bom estado.
Pensando na mudança desta realidade, o
Projeto NUTI – Empresa Junior Unilasalle
recebem as máquinas obsoletas para dar um
fim promissor a elas: ou proporcionando o
retorno para a sociedade, ou as encaminhan-
do para um lixo eletrônico (ecologicamente
correto) caso realmente não tenham utilida-
de. Essas máquinas são monitoradas e manu-
seadas por estagiários de Sistema da Informa-
Lixo Tecnológico
ção, que integram o Núcleo de Tecnologia e
Informação da própria universidade, visando
também maior conhecimento e experiência
dos mesmos.
O principal foco do NUTI é atender a clas-
se social que se encontra excluída das ferra-
mentas técnicas, informacionais, entre outros
recursos, além das organizações não gover-
namentais. Uma das últimas doações foi feita
para o Abrigo Cristo Redentor, que abriga
idosos e tem constantemente carências a se-
rem resolvidas.
A Empresa Júnior localiza-se na Universidade
Unilasalle, em Santa Rosa, Niterói. As doa-
ções são recebidas na própria universidade,
mediante um contato prévio (21- 2199-
6600).
O projeto tem como equipe estagiários do
curso de Engenharia de Produção e Sistemas
de Informação.
Marcelo Crivella
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Bolsominnions
ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Dr. Helder Machado
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Atendimento 24H pelo tels:
8840-0001e9956-1620
B
olsominnions! Quem são? Onde vi-
vem? Como se reproduzem? Como
se alimentam? E o mais importante,
como propagam discurso de ódio e intole-
rância no facebook?
Grande parte do povo brasileiro já ouviu
falar alguma vez sobre o deputado Jair
Messias Bolsonaro, seja criticando os pro-
jetos do governo ou falando alguma bes-
teira na televisão ou no jornal. O deputado
é conhecido por sua opinião controversa
sobre assuntos polêmicos como cotas, di-
reitos humanos e principalmente os direitos
LGBTs apontado por muitos como racista,
preconceituoso, homofóbico e misógino,
porém ainda assim ele possui um grande
número de admiradores.
Sua página oficial tem mais de 2 milhões de
curtidas, os chamados “bolsominnions”, um
termo que vem sendo disseminado na rede
social. Os bolsominnios tem como princi-
pal característica repetir todo o discurso
pregado por Bolsonaro nas redes sociais,
sem parar para analisar se existe verdade ou
não naquele discurso. Foi exatamente o que
aconteceu recentemente quando o Deputa-
do gravou um vídeo criticando um material
escolar “que afirmou ser” distribuído pelo
MEC, porém o MEC negou todo o conte-
údo do vídeo.
O vídeo atingiu milhões de pessoas e o
estrago já estava feito; seus seguidores
disseminaram como verdade absoluta sem
questionar os fatos, até porque o livro “apa-
relho sexual e cia” é realmente um absurdo
e jamais deveria ser distribuído em escolas
públicas e para crianças.
Outra característica dos bolsominnios é
pregar pela família, pelos valores ultracon-
servadores e pela religião, porém muitos
estão no quarto ou quinto casamento, já
traíram suas companheiras, já subornaram
alguém e inclusive se quer conhecem real-
mente a bíblia, usando de trechos fora de
contexto para criticar e julgar quem não
acredita ou compartilha da mesma opinião.
As discussões podem ser vistas aos montes
por qualquer um que tenha um perfil no fa-
cebook.
A democracia tem dessas coisas e as redes
sociais potencializaram a “opinião” de cada
um. Todos querem expor suas crenças e
tomá-las como verdade, e se alguém dis-
cordar... Pronto, o tempo fecha e se cria
uma grande briga virtual que se fosse real
chegaria as vias de fato.
O que poucos entendem é que liberdade de
expressão é muito diferente de discurso de
ódio. Liberdade de expressão é o direito de
manifestar opiniões e ideias livremente, po-
rém não é absoluto e jamais deve afrontar
o direito da outra pessoa. Já o discurso de
ódio age principalmente de forma precon-
ceituosa contra as minorias éticas, sociais,
religiosas e culturais.
Discursos de ódio disfarçados de “minha
opinião” são os primeiros passos para a ex-
tinção da liberdade de fato. Afinal, Hitler
também tinha um ponto de vista, uma opi-
nião, assim como a ditadura militar.
Inté!!!
6. Niterói
23/01 a 13/02/16
www.dizjornal.com
67
Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@hotmail.com
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Inexplicáveis Desatinos
R
ecebi um convite para posse da dire-
toria da OAB-Niterói (triênio 2016-
2018) para o dia 02 de fevereiro. A
minha surpresa foi a realização do evento
ser no “Auditório da CDL”, que é algo iné-
dito na vida da Ordem. A OAB possui um
excelente auditório, com capacidade com-
provada para grandes eventos, além de um
espaçoso salão de festas.
Aí, vão dizer que surgiu um problema, uma
obra inesperada, ou sei lá o quê mais, para
justificar a quebra da tradição.
Como a CDL, deste a última campanha elei-
toral, foi “cedida” para o governo do PT
(foi inclusive QG de campanha eleitoral), e
esta nova diretoria da OAB está recheada
de petistas explícitos e alguns disfarçados;
suponho que já estão operando a trajetória
em direção do “Centro de Atividades Pa-
ralelas”.
Pode parecer ilação, mas, o pseudo-prínci-
pe-vaidoso, Fabiano Gonçalves, presidente
da CDL, embora não tenha autoridade ge-
rencial para isto, franqueou as instalações
ao PT, que realiza seus encontros e utiliza
a casa, como se fosse dele. Daí, pensar-
mos em uma tentativa de centralização das
ações, levando a OAB para este núcleo. A
CDL atualmente é casa petista...
Para tanta deferência, Fabiano deveria con-
sultar os associados. Coisa que não faz par-
te do seu repertório.
Ele nem pensa... Ele cisma! E aí, lá se vão
anos de tradições desta gloriosa agremia-
ção (CDL), usada para fins eleitorais deste
pseudo político, que teima em se candida-
tar. Deveria, antes de querer fazer discurso,
procurar um fonoaudiólogo ou um cirur-
gião e soltar a sua língua. (Com todos os
riscos inerentes. Se com a língua presa diz
tantas “perólas”, imaginem de língua solta).
E não estou aqui afirmando nenhuma novi-
dade. Todo mundo sabe disso.
Pelo visto inicial (pode ser só o ensaio afir-
mativo), mas a OAB poderá ser mais um
gueto petista, sob a “égide pensante” de
Wadi Damous, ex-presidente a OAB- RJ,
promovido a deputado Federal por um ar-
ranjo Lulista, para tornar-se a voz contrária
ao juiz Sergio Mouro, da Lava Jato, e “in-
defectível defensor” do Luiz Inácio Lula da
Silva. Uma troca de compadres.
Há muito venho dizendo que este acordo
que fez Antonio José Barbosa, presidente
reeleito da OAB-Niterói, vai transformar a
entidade num instrumento de luta política;
quando em verdade, a sua destinação e tra-
dição, é ser o fiel da balança. Independente,
defensora das leis, da verdade e da razão.
Antonio José já está sob forte pressão; fin-
ge que está tudo bem, mas já está rindo
amarelo. Neste advento cromático, é ver
a OAB-Niterói envolta no aparelhamento
político, deixando seus membros corados
de vergonha, mais vermelhos que tomate-
arrebenta-cavalo.
E Por falar no Assunto...
A
Comissão da OAB–Mulher, como diz o próprio nome, sempre foi tradicionalmente
uma comissão exclusivamente de mulheres. Não sei a razão, mas o preceito foi
quebrado. Pela primeira vez na sua história a OAB- Mulher tem como “secretário”
um homem. Circunstância estranha... Qual a razão desta inserção masculina? Será um bra-
ço avançado do presidente Antonio José fiscalizando e tentando controlar tudo? Será uma
interferência machista, por considerar que as mulheres são incapazes da auto administra-
ção? Uma tutela antecipada? Será que estão querendo mudar a destinação, ou será que há
falta de mulheres advogadas na Ordem? Vai ver que isso é um processo mutante gradativo
para transformar-se na Comissão OAB-Mista, ou quem sabe...
A nova presidente da comissão, Dra. Helga Lise Mansur Ramos de Pinho, a Vice-Presidente a
Dra. Marcia Neves Santi, com “secretário da comissão” e mais as integrantes da diteroria
As Deusas do Carnaval
Todos os anos, no sambódromo da Marques de Sapucaí, aparecem deusas desfilando,
geralmente como madrinhas de bateria. Este ano foi a vez da Cláudia Raia. Estava
linda e exuberante. Bela fantasia em cima de uma mulher mais bela ainda. Os olhos do país
agradecem.
A Melhor Música
Poucas vezes vi
e ouvi um gru-
po musical fora
dos padrões re-
petitivos. O “Céu
Na Terra” excede
e toca para nin-
guém botar defei-
to. Um repertório
primoroso, com
intensa harmonia
entre músicos da
melhor qualidade.
Realmente faz jus
ao nome. É o Céu
na Terra. Vida lon-
ga a um grupo tão
bom.
Ulisses Franceschi
7. Niterói
23/01 a 13/02/16
www.dizjornal.com
7
cional. Na “filosofia que cobrança” tem que
ser bem desagradável, para punir e deixar o
cliente ciente de que se não pagar em dia
vai ser torturado. Muitas vezes as contas
já foram pagas, mas continuam ligando in-
cessantemente. Perseguem o sujeito onde
estiver e a qualquer hora. É desesperador!
Aí falamos em judicialização das relações.
Mas, O MP nas Causas Difusas, deve agir.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
O Marasmo do Comércio do Centro
E
stá mais que claro que temos um país
em crise econômica, e não adianta
se encolher imaginando que assim
as despesas diminuirão e este estado de
inércia ajudará a atravessar a circunstância.
Em momentos como este é um dos maiores
erros de quem tem empresa, espacialmente
do comércio. Crise se enfrenta com novos
modelos de comportamento, com adequa-
ção às dificuldades, especialmente com
muita criatividade.
Fui ao Centro de Niterói, num sábado, an-
tes das 15 h. Encontrei a grande maioria
das lojas, fechadas. É inadmissível que um
local de vendas como o Niterói Shopping,
tenha pelo menos 85% das suas lojas fecha-
das às 15 h de um sábado. Como o Niterói
Shopping não tem regras de um verdadeiro
shopping, cada lojista faz o quer. Conside-
ra que o movimento do sábado é ruim, aí,
para poupar minimamente a energia, fecha
a loja, achando que está fazendo grande
economia. Ledo engano! Cada vez que um
cliente “dá com a cara na porta” de uma
loja, ele vai se afastar mais ainda.
O tão decantado Centro de Niterói, anun-
ciado com pompas e fanfarras por esta pre-
feitura, que ia fazer uma revolução “sócio
comercial” na Região, mas parece um de-
serto ou uma cidade-fantasma. Restam ape-
Alô... Um Momento Por Favor...
É
verdadeiramente insuportável e des-
respeitoso o comportamento da
GVT. Eles não se organizam, utilizam
as práticas mais bizarras para fazerem abor-
dagens de cobrança, e muitas vezes indevi-
das. Seguidamente não mandam as contas
impressas, supondo que todos os clientes
vivam ligados num computador para rece-
berem suas contas por e-mail e pagar. O
pior de tudo é que os provedores de in-
ternet, cheios de “filtros cegos”, costumam
encaminhar as contas de telefone para o
lixo ou para a caixa de Spam. Consideram a
repetição dos e-mails, como spams, embo-
ra sejam contas iguais para diferentes clien-
tes. Ou seja: o cliente não recebe a conta!
O segundo problema começa 24 horas
após o vencimento, quando eles come-
çam a cobrar num desespero que parece
que vão à falência se o indivíduo não pagar
aquela conta. É uma operação nacional de
cobrança opressora. Ligam dos mais diver-
sos estados da Federação, só para dizer
...ZAPS
...Neste sábado, 13 de fevereiro o advogado Rami Jardim festeja seu aniversário dos
90 anos bem vividos com seus filhos, parentes e amigos. A comemoração será com
um farto churrasco no Iate Clube Brasileiro. Salve o Rami Jardim!
que a sua conta está “em aberto”. Isso sem
falar de e-mails que dizem “não acusar o
pagamento”.
Fora a urgência inicial (pois não esperam
um pouco para ver se aparece o pagamen-
to), cobrar é um direito. A questão é a for-
ma. Poderiam gentilmente ligar para saber
se a conta foi recebida, se houve algum ex-
travio... Qual a previsão para o pagamento,
etc. Feito isso, registre-se que houve con-
tato com o cliente. Mas não! Quando um
cobrador acaba de falar com o cliente, uma
hora depois aparece outro (e de outro Esta-
do) com a mesma cobrança. Não se comu-
nicam entre si e fazem da vida do cliente um
inferno. Ligam das oito da manhã às 10 da
noite, repetidas vezes. É uma tortura. E ain-
da esta legião de cobradores, ligados 24h,
liga, e pede “um minuto por favor”, demora
mais que isso, aparece outro e diz a mesma
coisa... Aí a ligação cai, e ligam novamente!
Repetem este ritual macabro incomodativo
dezenas de vezes. O que parece ser inten-
Isto é uma tentativa de opressão “tecno-
lógica animal”. São umas bestas, de dife-
rentes sotaques, oprimindo o consumidor,
como gado para o abate. Isto é constran-
gimento, uso de meios torpes para fins de
pouca monta.
Cobrar é direito de quem tem crédito, e de
qualquer valor, mas sair cobrando os ou-
tros opressivamente, envolvendo familiares,
deixando recados que constrangem o indi-
víduo, é crueldade mental.
E algo há de ser feito contra este conglo-
merado empresarial da telefonia e uso da
internet.
Que os clientes se unam; cada um entrando
com uma ação judicial contra eles!
E a GVT vai ter que indenizar muita gente!
nas o “Povo de Rua” e uma imensa
tropa de vagabundos, e sem ne-
nhum policiamento. O Centro com
as lojas fechadas é uma temerida-
de.
Onde está, pelo menos, a Guarda
Municipal?
Moradores do Centro pagam IPTU
caro, mas são tratados como indi-
gentes ou abandonados. (Que se
lembrem bem disso na hora da
próxima eleição).
Se os lojistas de Niterói tivessem
na cidade uma liderança real (pois
o que existe é só ocupação de cargos para
vaidades pessoais ou para interesses políti-
cos), fariam um grande pacto com o Sindi-
cato dos Empregados do Comércio, visan-
do a manutenção dos empregos, e fariam
mudanças significativas. Por exemplo: a
troca da manhã da segunda feira pela tarde
de domingo. Ou seja: Todo comércio abri-
ria nas tardes de domingo e não abririam
na manhã da segunda feira. No domingo,
muito mais gente tem disponibilidade para
fazer compras, visto que durante a semana
está ocupada nos seus empregos e afaze-
res. É claro que mudança de hábitos requer
esforços, mas se inserir a prática numa cul-
tura local vai ser mais lucrativo.
E não se pode desprezar a tarde de sábado.
Um país carente de reação anda para trás,
todos se lamentam e se acotovelam, espe-
rando a hora dos protestos dos títulos nos
cartórios, pois nada fizeram para mudar
a situação de caos que se encontram. O
comércio está cheio de dívidas, apesar da
pose de alguns.
É fácil pôr a culpa no governo. Mas, é bom
lembrar que a maioria votou em quem aí
está. Deste governo Central nada se pode
esperar mais do que problemas, até que
eles sejam trocados. Ou pelo voto ou pelo
impedimento legal. E motivos não faltam.
Mas, a verdade é que corremos o risco de
termos mais três anos de marasmo econô-
mico, ausência de soluções plausíveis e ain-
da um leque de desatinos gerenciais que es-
tes incompetentes ainda podem perpetrar.
Por tanto, sugiro reagir por conta própria.
Repensar os custos, realocar receitas e rea-
gir pró-ativamente.
Está na hora de aparecer uma liderança lo-
jista para aglutinar a classe e partir para uma
reação. Não adianta esperar pela CDL, pois
foi aparelhada pelo PT e o seu presidente,
que é também secretário do prefeito, só
cuida dos seus interesses pessoais, quando
não está ajudando o prefeito a representar
este teatro de realizações inexistentes.
O Sindicato dos Lojistas tem um presidente
sem pulso, reticente e sem prestígio pesso-
al, inclusive com o prefeito, de quem tam-
bém recebe ordens, visto o “carguito” que
possui; e com a Federação do Comércio,
mandando e desmandando no Sindicato,
através de um “preposto”. Uma situação
lamentável, e ainda festeja...
A Associação Comercial, (conversei com o
seu presidente Luiz Paulino Moreira Leite),
que me disse estar limitado aos restauran-
tes, cafés, padarias e afins.
Daí, as demais lojas da cidade, e especial-
mente às do Centro, necessitam de um líder
para propor mudanças e uma reação; para
não irem todos para o “buraco”.
E tenho dito!
8. Niterói
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Luis Antonio Mello Fernanda Cantarino ODwyer Mauro Costa Júnior Lenora Mendes Nilson Ricardo
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Niterói Tem Carnaval
Rayssa Machado, José Haddad e Paulo Bagueira Vinicius Martins e Lucia Diuana
Jornalista Mario Dias na Folia em Niterói Andrigo de Carvalho e Janete Vieira
Arquivo Diz
9. Niterói
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Conexões
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Misoginia in Games
T
odo mundo já está cansado de saber
que o mundo dos videogames é ex-
tremamente machista e que as per-
sonagens femininas são hipersexualizadas,
tanto que mais de 2 mil pessoas assinaram
uma carta aberta pedindo o fim da discri-
minação de gênero na indústria de video-
games.
O documento, assinado por profissionais
independentes e grandes empresas de jo-
gos, como Electronic Arts e Ubisoft, foi
uma resposta às ameaças de morte feitas à
Anita Sarkeesian depois que ela lançou uma
série de vídeos sobre a misoginia (ódio às
mulheres) nos jogos. Sarkeesian denunciou
as ameaças à polícia e diz que se viu for-
çada a deixar sua casa. Ela afirmou que as
ameaças são “um tipo de terrorismo”.
Tomada de posição
Anita Sarkeesian é a criadora do site Fe-
minist Frequency, em que discute a repre-
sentatividade das mulheres na cultura pop.
No dia 25 de agosto do ano passado, ela
divulgou o episódio mais recente de sua
série sobre a maneira como mulheres são
retratadas nos videogames.
No vídeo, ela fala sobre a tendência de
mostrar “personagens femininos geralmen-
te insignificantes e com os quais não se
pode jogar, cuja sexualidade ou vitimização
é explorada de modo a dar um tempero
provocativo ou picante aos universos dos
games”.
Dois dias após a publicação do vídeo, ela
afirmou ter recebido ameaças a ela e a sua
família no Twitter, que a levaram a entrar em
contato com a polícia.
A carta, que foi escrita pelo desenvolvedor
de games Andreas Zecher, do estúdio inde-
pendente Spaces of Play, incentiva as pes-
soas que testemunhem contra as ameaças
em sites como Twitch, Facebook e Twitter
- entre outros – e as denuncie.
“Se você vir discurso de ódio e assédio,
tome uma posição publicamente contra
isso e transforme a comunidade dos jogos
em um espaço mais agradável”, diz o do-
cumento.
“Acreditamos que todos tem o direito de
jogar, de criticar os jogos e de desenvolver
jogos sem ser assediado ou ameaçado. É a
diversidade da nossa comunidade que per-
mite que os jogos prosperem.”
‘Não vou desistir’
Em seu perfil de Twit-
ter, Sarkeesian com-
partilha imagens dos
insultos e ameaças
que recebe. Algumas
das imagens sugerem
que o autor das ame-
aças sabe onde ela
mora.
Ela disse que ficará hospedada com amigos
porque não se sente segura em sua casa.
“Eu não vou desistir, mas o assédio às mu-
lheres no meio da tecnologia tem que aca-
bar”, escreveu.
Na rede social, ela também afirma que os
policiais que a atenderam “não sabem lidar
com ameaças reais feitas online”. Oficiais
teriam perguntado a ela: “Se você continua
recebendo ameças por causa do seu traba-
lho, por que não para?”.
A ativista já foi alvo de misoginia em outras
ocasiões. Em 2012, um jogo em primeira
pessoa chamado Espanque Anita Sarkee-
sian foi publicado online.
No início de 2014, ela ganhou o prêmio
de embaixadora do evento anual Game
Developers Choice. O prêmio é destinado
a pessoas que ajudaram a indústria de ga-
mes a avançar e se tornar um lugar melhor,
seja facilitando a melhora da comunidade
de dentro ou atuando de fora da indústria
como defensor dos videogames.
E assim caminha o mundo dos games, é
assustador saber a quantidade de malucos
que estão soltos por aí. Realmente assusta-
dor. Até a próxima!
“
Semáforo Vai Desmoronar
Esta foto mostra o assusta-
dor estado de conservação
deste poste situado na Av.
Roberto Silveira, esquina
da Rua Cinco de Julho, que
sustenta o sinal luminoso
de trânsito (semáforo). A
degradação obtida pela
oxidação, com muita ferrugem, já corroeu
um dos lados no poste e ainda atacou outros
pontos laterais. A qualquer momento poderá
desabar. Ou em cima dos veículos ou de pes-
soas. De qualquer forma é um risco que não
se pode correr.
O mobiliário público da cidade está abando-
nado e degradado, mas este, especialmente,
é caso de emergência pela característica de
“tragédia anunciada”. A prefeitura descuida
destas obrigações enquanto faz propaganda
que é a “melhor do mundo”, como tudo que
eles propagam. Megalomania e pretensão
para enganar, enquanto o cidadão niteroien-
se vive desprotegido em todos os sentidos.
Não sei a quem recorrer. Talvez se o fato se
tornar público, alguém tome uma providência
evitando o desastre. Alô MP, será que são os
senhores que vão obrigar a estas pessoas ir-
responsáveis a cumprirem seus deveres! Que
administração municipal é esta…
Mania de Ingês Dá Nisso
Esta mania brasileira de ficar colocando no-
mes de edifícios em inglês resulta e prova que
o povo não entende nada e faz a maior con-
fusão. O conhecido Edifício Tower 2.000, na
Rua Visconde de Sepetiba (ao lado da Pre-
feitura de Niterói), que é uma corriqueira
referência no Centro da cidade, teve o seu
nome trocado numa faixa de propaganda de
um Bloco de Carnaval. O povão não sabe o
que significa “Tower”, que nada mais é do
que “Torre” em português (como aliás de-
veria ser), e foi grafado como ouvem e deu
como referência de localização: “ao Lado do
Taurus”
Taurus no sentido do zodíaco acredito que
também não ser referência ao signo de Taurus
(touro). É ainda muito para o povão entender
a Mitologia. O Touro referido nesta conste-
lação é o próprio Zeus, Deus dos deuses,
disfarçado neste animal pra seduzir a bela
Europa. Zeus transformou-se em touro prin-
cipalmente pra que sua esposa, Hera, não
percebesse mais esta sua “pulada de cerca”.
Ou seja: até a faixa do bloco sugere a “pula-
da de cerca”. Vamos abrasileirar tudo que vai
ficar mais fácil.
Centro do Abandono
Em todo país a situação se agrava e mais gen-
te está morando na rua. Mas, está circunstân-
cia de crise econômica não se aplica a Niterói
que sempre teve, ademais nos últimos anos,
uma grande população de rua. Agora a coisa
está mais grave, No fim do dia eles vão apare-
cendo em bandos e tomando o Centro da ci-
dade, com maior número na Avenida Amaral
Peixoto. Fora os religiosos (espíritas e evangé-
licos) que levam sopa e cobertores para esta
gente, nunca vi nada concreto por parte da
prefeitura. Moro no Centro e tenho presen-
ciado de tudo. O abandono é quase total. E
quando a Guarda Municipal aparece é para
retirá-los praticamente à força. Sei que exis-
te uma secretaria da prefeitura especializada
para isso, mas não atua.
Nada faz. O Centro de
Niterói depois das oito da
noite é terra de ninguém.
Tem gente cheirando cola,
fumando maconha, beben-
do cachaça e sabe lá mais o
que. Vão se desentenden-
do, brigam e se ameaçam
de morte… Um inferno.
Nós moradores do Centro
temos muito medo de sair
à noite. Medo de assaltos,
agressões e tudo mais que
atente contra nossa segu-
rança. Sou idosa e não sou
obrigada a assistir cenas de
sexo no meio da rua.
10. Niterói
23/01 a 13/02/16
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1011
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
ATENÇÃO PARAA MUDANÇA
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Redação
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Editoria
edgardfonseca22@hotmail.com
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
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Já Era
Q
uem lê jornais ou assiste à TV pelo
menos três vezes por semana já sabe
o que está acontecendo no Estado
do Rio ou em Niterói.
Quem não lê ou vê TV pode até não saber,
mas já começa a sentir o absurdo que vem
acontecendo.
O Estado do Rio vem sendo mal administrado
há anos. Nunca se gastou tanto e mal. O nos-
so dinheiro proveniente dos altos impostos
que com muita dificuldade e trabalho paga-
mos, foi empregado em muitas obras desne-
cessárias, além de servir como fonte de pa-
gamentos irregulares. Muitas obras estão no
crivo do Tribunal de Contas do Estado que,
mesmo orientando para que não se fizessem
aditivos contratuais e alertando o Governo
Estadual para preços totalmente fora do mer-
cado, continuava na rota da gastança.
Quando o pemedebista Pezão foi eleito (tam-
bém com os votos de quem votou em Dil-
ma), possuía um currículo bastante razoável,
principalmente quando se afirmava que havia
feito uma administração muito boa na simpá-
tica Piraí.
Tudo isso desapareceu. Não sei como pode
acontecer. Um administrador continuar gas-
tando mal mesmo sabendo que faltariam os
royalties, e quando descobriu a roubalheira
da Lava-jato e a detonação dos investimen-
tos da Petrobrás, como a triste paralisação do
Comperj. Mesmo sabendo e assistindo o país
mergulhando numa recessão que se anuncia-
va desde 2013, Pezão continuou com a gas-
tança idêntica do seu antecessor.
Assim, deu no que está dando: um Estado fa-
lido que não paga nem os salários do pessoal
da saúde e da segurança, não paga às em-
preiteiras e fornecedores e não vai conseguir
pagar as aposentadorias em breve.
O pior disso tudo é assistir a ALERJ enges-
sada, quieta, muda e vazia. Não estaria na
hora dos deputados (que sempre questiono a
necessidade de sua existência) fazerem algo,
efetivamente, em favor da população?
Até o DETRAN está parando por falta de pa-
gamento aos terceirizados. Ora! Para onde
está indo o valor do recolhimento do DUDA
e do IPVA? Onde estão esses deputados es-
taduais para cobrar e exigir que o povo não
fique sofrendo no chão dos hospitais Estadu-
ais?
Como podemos assistir a
tudo isso em silêncio? Em
sociedades muito mais evo-
luídas já estariam incendian-
do a sede do executivo. Nós,
brasileiros, estamos assis-
tindo a isso tudo de braços
cruzados, pensando em nós
mesmos, numa demonstra-
ção de que somos bonzi-
nhos, mas também somos
egoístas e não possuímos
nenhum tipo de pensamento
no bem-estar comum. So-
mos, então, verdadeiramen-
te atrasados socialmente, já
que não conhecemos dentro
de nós o espírito público, a
preocupação em nós como
uma nação.
Incendiar palácios e expulsar do poder esses
governantes abusados, irresponsáveis e pre-
potentes são coisas para europeus e não para
nós, brasileiros. Procurem no Google as fotos
de Mussolini e familiares mortos, pendurados
de cabeça para baixo nos postes. Estou falan-
do de italianos, pessoas com milhares de anos
de evolução.
Por isso e dessa forma que a Europa evoluiu.
A democracia por lá não pediu licença, ela
veio a base de guerras, revoluções e mortes.
Muitas mortes.
A gastança também está em Niterói, que além
de contrair empréstimos cujo pagamento so-
mente iniciará anos depois, possivelmente em
outro governo diferente do que aqui está nes-
te momento, também vem agindo de forma a
empurrar goela abaixo aquilo que quer.
O aumento do IPTU já é uma demonstração
de prepotência e certeza da impunidade. A
Prefeitura aumentou o IPTU num percentu-
al impossível de se crer. E isso aconteceu em
nossa cidade, que possui um dos IPTU’s mais
caros do Brasil.
O resultado é que processos judiciais já estão
sendo preparados para alinhar o IPTU com a
legalidade e deixar o povo em paz. Mas sei
que após o julgamento e a redução, a Pre-
feitura vai argumentar que “muito deixará
ser feito na cidade por conta da redução do
IPTU”.
Outro aumento abusivo é o das passagens
de ônibus. Não sei qual foi a real intenção
da Prefeitura de Niterói. Pode ter sido para
derrubar o orçamento dos passageiros e em-
presas que pagam o Vale Transporte. Mas
também, há uma demonstração de que a Pre-
feitura é muito mais amiga das empresas de
ônibus da cidade do que da população. Isso
sim ela está demonstrando.
Alerj.
Aqui você
tem poder.
Baixe na
Chegou o aplicativo Carteirada do Bem.
As leis daAlerj
servem para quem
tem sede de justiça.
Ou só sede, mesmo.
Lei Estadual 2424/95: “Bares e restaurantes estão obrigados
a oferecer água filtrada de graça quando solicitada pelo cliente.”
11. Niterói
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Pela CidadeEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
4º Salão de Artes Visuais
O Drama das Ciclofaixas
É
sabido que com o excessivo número de automóveis
e transportes coletivos, a bicicleta é a solução mais
barata e prática, além de ser ecológica, pois não polui
e não faz barulho. As grandes e civilizadas cidades do mun-
do adotaram as “bikes”, mas criaram legislação adequada e
informação bastante quanto ao uso racional. Existem cidades
que o usuário paga pelo uso temporário de uma bicicleta, de
um percurso a outro e as prefeituras regulam e administram
estes serviços.
Em Niterói, embora existam muitas ciclofaixas, ainda há ne-
cessidade de normatização específica e as regas existentes
não são respeitadas e muito menos fiscalizadas e as infrações
punidas.
As maiores queixas dos ciclistas é que até o presente mo-
mento os veículos motorizados, incluindo ônibus invadem o
espaço da ciclofaixa, pondo em risco de acidente quem trafe-
ga com as “bikes”, além de eventualmente obstruírem a passagem, seja estacionando numa destas faixas ou
chegando a absurdos como colocar uma caixa de recolhimento de detritos de obras.
A NitTrans é muito eficiente para rebocar carros em locais específicos, mas no tocante a este tema fica muito
a desejar. Seria melhor uma fiscalização mais assídua e efetiva, com preceitos educacionais, para não ter que
rebocar veículos estacionados indevidamente.
Ao mesmo tempo, o ciclista deveria observar melhor a travessia de idosos e crianças, pois não há sinalização
específica e as pessoas atravessam as ciclofaixas com risco de atropelamento; como acontece com mais assi-
duidade na Avenida Amaral Peixoto no Centro, onde muitas vezes trafegam bikes motorizadas e ciclomotores.
Esta região é a mais problemática e necessita urgente um estudo e racionalização desta prática.
H
o m e n a g e -
ando o cen-
tenário do
poeta Manoel de
Barros, a Escola de
Samba Sossego, (a
Azul e Branca), foi
a campeã da Série
B, com o enredo
“O Circo do Menino
Passarinho”, desenvolvido pelos carnavalescos Gabriel Ha-
ddad e Leonardo Bora. O desfile na Estrada Intendente de
Magalhães, na última terça-feira, deu a vitória aos Acadê-
micos do Sossego, de Pendotiba.
Agora ela passa para o Grupo de Acesso/Série A. No pró-
ximo carnaval serão três agremiações niteroienses no Gru-
po de Acesso e que desfilam na Sapucaí (Sambódromo do
Rio): Sossego, Cubango e a Viradouro.
A comissão de frente dos Acadêmicos do Sossego foi co-
reografada por André Lúcio; Mestre-Sala e Porta-Bandeira,
o casal Victor Hugo e Karina; e David do Pandeiro foi o
intérprete oficial da escola.
A Unidos do Viradouro, apesar do bom desempenho, ficou
em terceiro lugar, não lhe possibilitando o acesso ao Grupo
Especial, que é o sonho de toda grande escola.
Acadêmicos do Sossego
é Campeã no Grupo B
A
través do Centro de Cultura França-Alemanha de
Niterói, a Aliança Francesa e o Instituto Cultural
Germânico estão promovendo o 4º Salão de Artes
Visuais de Niterói. Será de 26 de fevereiro a 24 de março
e a visitantes poderão ver gravuras, pinturas, fotografias,
desenhos, esculturas, vídeos e instalações simultaneamente
nas filiais das duas instituições em Icaraí
A mostra é gratuita, tem classificação livre e reunirá obras
de 15 artistas de vários estados. O vernissage será 25 de
fevereiro, às 19h, na Aliança Francesa.
As fotografias impressionistas de Giancarlo Giannelli são
diferenciadas. Francisco de Paula Vieira é outro artista de
destaque da exposição. As obras desse sul-mato-grossense
já foram selecio-
nadas para impor-
tantes concursos,
como o World
P h o t o g r a p h y
Awards e Interna-
tional Digital Pho-
tographic Exhi-
bition, sendo em
uma delas desta-
que no Prix de
la Photographie,
Paris.
Obras do artista
plástico Casanova
também estarão
brilhando na ex-
posição. O flumi-
nense, que começou a desenhar para não perder os movi-
mentos da mão direita após um acidente, já teve trabalhos
expostos no Brasil e exterior e foi campeão no Concurso
Nacional Artes do Exército em 2013. Estarão presentes
ainda: Amanda Amaral (ES), Bya Medeiros (MG), Eliane
Gallo (SP), Luana Lobato (RJ), Marcelo Gomes (RJ), Marcos
Castro (SP), Marques (RJ), Jesus Rodriguez (RJ) e Rogério
Esmanhotto (PR).
Obstrução da ciclofaixa é mais comum do que se pensa
Sergio Gomes
Bolsa- Gabriel Grecco
Casanova_ Madiba
12. Niterói
23/01 a 13/02/16
www.dizjornal.com
12
Em FocoEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Visitas a UTI Neonatal no Hospital Azevedo Lima
Terapeutas ocupacionais explicam funcionamento do setor no programa "Conversando
com os Avós" que acontece uma vez por semana
P
ara humanizar o atendimento a vovós
e vovôs de recém-nascidos interna-
dos na UTI Neonatal, o Hospital Es-
tadual Azevedo Lima (HEAL), em Niterói,
oferece um programa muito especial. É o
"Conversando com os Avós", ação desen-
volvida há 12 anos em reuniões semanais
de acolhimento que acontecem às 13h30
de quarta-feira antes da visita aos netinhos.
Com orientações sobre o funcionamento
do setor de terapia intensiva que dispões
de sete leitos, registrando nos últimos anos
uma média mensal de 50 avós. O programa
já foi levado a mais de 3 mil pessoas.
Utilizando um boneco com tubos de supor-
te respiratório, a terapeuta ocupacional Da-
niele Ferreira explica aos familiares os de-
talhes sobre procedimentos realizados com
os bebês mantidos em incubadora esterili-
zada e aquecida, alguns submetidos à foto-
terapia (banho de luz), recebendo oxigênio,
alimentados por son-
da e medicados por
cateter. Os avós são
alertados até para a
possibilidade de a visi-
ta ser interrompida ou
cancelada por conta
de alguma intercor-
rência clínica. como
explica Adriana Fiúza,
responsável técnica da
Terapia Ocupacional
do HEAL.
- O programa aco-
lhe a avó e o avô que
normalmente ficam
aflitos ao saber que
o netinho está na UTI. Fazemos a orien-
tação sempre em grupo, numa de troca
de experiências que resultam em um rico
aprendizado e muita interação. - explica a
terapeuta ocupacional que chegou há 11
anos no Azevedo e herdou o programa feito
na época por profissionais da Psicologia.
A dona de casa Rosilda Cordeiro, 57 anos,
participou da reunião no último dia
13, antes de visitar o neto. “Essas
informações são importantes porque
já entramos preparadas. Sou mui-
to sensível e nervosa, mas com as
orientações que recebemos consegui
me controlar e não desabar ao ver
meu netinho na incubadora”, contou
Rosilda, elogiando o programa e o
atendimento do hospital e dos pro-
fissionais que assistem Heitor, que
nasceu com um pouco mais de um
quilo, em 4 de janeiro.
Antes de entrar na UTI Neonatal, os
participantes do grupo "Conversando
com os Avós" são informados sobre
os riscos de contaminação e orienta-
dos a lavar as mãos, usar o álcool em gel e
ainda retirar brincos, relógios, pulseiras e
outros acessórios que possam ser agentes
transmissores de doenças.
Bloco Tá Pirando, Pirado, Pirou! Protestou no Carnaval.
A
formação do Bloco Tá Pirando, Pi-
rado, Pirou! Tem o propósito princi-
pal de ser um coletivo carnavalesco
e ponto de cultura, formado por usuários
de saúde mental (pacientes), e trabalhado-
res da Rede Pública de Saúde Mental, que
afirma toda integração, e lazer de todos. É
claro que as questões principais que envol-
vem o cotidiano deste coletivo são temas
centrais na formação de enredos e alego-
rias. Sai, com toda alegria e serenidade,
animadíssimo na Av. Pasteur, na Urca- RJ, e
na dispersão com direito a uma bela apre-
sentação do Grupo Céu Na Terra.
Este ano, o enredo sugerido pelo grupo So-
mos Um da Escola de Música da
UFRJ, com interpretação do ilus-
trador Samy da Chagas, como uma
torrente de ideias que brotam da
cabeça. Algumas cinzas que repre-
sentam o tipo de preconceito, des-
conhecimento, intolerância e dis-
criminação que devem ser varridas
para o lixo. Principalmente as ideias
manicomiais, principio retrógrado
e rejeitado pela grande maioria dos
profissionais de Saúde Mental, que
lutam contra a existência de Mani-
cômios e a prática da segregação
deste pacientes através desta prá-
tica. Ela é sabidamente ine-
ficiente clinicamente e meio
de negação da recuperação e
integração destes pacientes, para uso
e instrumento de “comercialização da
doença mental”, quer seja pela “fabri-
cação de leitos” (regiamente pagos),
quer seja para a manutenção de em-
pregos, diretos e indiretos, nem sem-
pre habilitados para a função e prote-
gidos por trocas políticas.
A bandeira deste ano foi “Nem um
Passo Atrás, Manicômio Nunca Mais”.
Foi um claro protesto contra a nomeação
do Coordenador Geral Nacional de Saúde
Mental, Valencius Wurch, inexplicável esco-
lha do ministro Marcelo Castro ministério
da Saúde, pelo passado “manicomial” do
novo coordenador.
A grande maioria da classe de profissionais
de Saúde Mental já fez todo tipo de protes-
to, público e pelas
vias oficiais, e o
ministro Marcelo
Castro, mantem-se
alheio aos aconte-
cimentos, susten-
tando a nomea-
ção, sem “ouvir” o
clamor da classe,
e aos problemas
inerentes a esta
restrição de todos
e aos possíveis
movimentos re-
trocedentes deste
coordenador que
conta com rejei-
ção, quase absolu-
ta, e a possibilidade de se destruir toda evo-
lução existente em relação a manutenção de
manicômios no País.
No Bloco não faltaram fantasias jocosas e
de protesto explícito, mas apesar dos pro-
blemas futuros o bloco mostrou na avenida
como se faz alegria, harmonia e consciência
das dificuldades que precisam ser combati-
das. O bloco pirou numa boa!