SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Baixar para ler offline
Este material pretende divulgar um
pouco da cultura do município de Vila
 Velha ao mostrar algumas das suas
  principais manifestações culturais.
 Aqui contará com fotos,a história de
 cada manifestação e entrevistas dos
      representantes culturais. As
 manifestações que serão abordadas
são: Congo, Samba, Festa da Penha e
     Catraieiros respectivamente.
HISTÓRIA
 O Congo na Barra do Jucu
  teria surgido por volta do
início da década de 1940. O
    precursor local dessa
  manifestação cultural foi
     Mestre Honório, que
    juntamente com seus
   amigos se reuniam para
 brincadeira de congo, roda
 de congo. Os participantes
     nessas rodas na sua
   maioria eram de bairros
  vizinhos, como Ponta da
    Fruta, Itapuera, entre
            outros.
O congo no seu início não era valorizado, nas
    primeiras reuniões o número de pessoas
 participando era aproximadamente dez, e não
existia público. O congo da Barra começou a se
 destacar no cenário nacional após a música de
Martinho da Villa em 1988, intitulada Madalena,
onde fazia menção ao Congo da Barra do Jucu.
A partir desse momento os públicos nacionais e
 estaduais começaram a querer saber sobre tal
manifestação e onde ocorria, o que fez com que
a Barra do Jucu começasse a ter notoriedade no
      cenário cultural do Estado e no Brasil.
A preservação dessa tradição hoje acontece por
  meio da herança familiar, a passagem de pai
                    para filho.
Conta-se a história que “ um      No entanto na
                             navio naufragou e os escravos     Barra a fincada é
                             se agarraram ao mastro e se       realizada em
                             salvaram e prestaram essa         frente uma igreja,
                             homenagem ao santo fincando       que era a única
                             esse mastro do navio na praia”.   que existia na
                                                               região, a Igreja
                                                               de Nossa
O Congo tem três                                               Senhora da
momentos específicos de                                        Glória.
comemoração: o primeiro
é a fincada do mastro, em
que é homenageado São
Benedito. Acontece no
último sábado de
dezembro, depois do natal,
para não coincidir com
outra festa municipal.
O segundo momento é a
retirada deste mastro, já que
este não pode ficar lá o ano
todo. O mastro é retirado dia
20 de janeiro, dia de São
Sebastião.




                                O terceiro e último momento é quando se
                                retorna da quaresma e quando voltam a tocar.
                                Vale lembrar que não são todas as bandas que
                                tem esse costume, esta parada na quaresma se
                                refere a banda Mestre Honório, já outras bandas
                                continuam realizando suas atividades nesse
                                período. Há uma homenagem à Nossa Senhora
                                da Penha nesse 3º momento. Há uma
                                apresentação tradicional de carnaval de Congo
                                de Máscaras em Roda D‘Água neste momento
                                ao qual acontece em outras regiões.
HISTÓRIA



O Samba apresentado nesta cartilha será representado pela Mocidade Unida
    da Glória, a qual é uma das primeiras escolas de Samba fundadas no
município de Vila Velha, perdendo só para a Independentes de São Torquato
   a qual surgiu do antigo bloco Caveira, fundado no inicio dos anos 50. A
  escola Independentes de São Torquato foi criada no ano de 1974 após ter
sido campeã do concurso oficial de blocos de Vitória, quanto o de Vila Velha,
  em sua trajetória como escola de samba deixou seu nome na história do
carnaval de Vitória. Já a MUG, Mocidade Unida da Glória, escola de samba de
   Vila Velha, foi fundada em 09 de agosto de 1980, originada de um bloco
     carnavalesco denominado “Calção Vermelho”, cujos componentes
 desfilavam do bairro da Glória até o centro da cidade de Vila Velha, usando
      somente de calções vermelhos e sem camisa. Dentre os principais
               fundadores, destaca-se Ivan Ferreira, já falecido.
Já como escola de samba desfilou em
Vila Velha, sendo contemplada com o
tetracampeonato entre os anos de 1981 e
1984. No mesmo ano de 1984, desfilou
em Vitória com o enredo “No Reino Onde
Chorar é Proibido”. Em 1985, com o
enredo “Raízes da história de uma
civilização” caiu para o segundo grupo.
Em 1986, venceu o segundo grupo com
“Quem te viu, TV”, voltando novamente
para o primeiro grupo em 1987.




              Nos anos seguintes, a MUG firmou seu nome entre as grandes
                escolas do Carnaval Capixaba com os enredos “Amazonas,
                   Lendas e Cobiças” (1987), “Quem viver verá! O Arauto da
             Liberdade” (1988) e “O Sonho de Ícaro” (1989). Em 1990, com o
             enredo “Do Sonho à Fantasia” a MUG fez um brilhante desfile e
             conquistou o vice-campeonato, seu melhor resultado até então.
                No ano seguinte, desfila com o enredo “O encantamento de
                                                               Soboadan”.
Em 1992, a escola passa pelo pior
momento de sua história, quando
um incêndio destruiu seu barracão,
fazendo com que a escola não
pudesse desfilar. Seis anos depois,
quando algumas escolas voltaram,
a diretoria da MUG se recusou a
desfilar, alegando que só voltaria
quando o desfile se tornasse          O retorno só ocorreu 10 anos depois
competitivo.                                    do último carnaval. A escola
                                      retornou em 2002, junto com retorno
                                           do desfile competitivo, e fez uma
                                           apresentação exuberante. Com o
                                         enredo “O Renascer da Cinzas”, a
                                             MUG contou sua trajetória e se
                                           consagrou de vez como uma das
                                               grandes escolas do Carnaval
                                      Capixaba. Mas os jurados lhe deram
                                         apenas o vice-campeonato e o tão
                                       sonhado título só veio em 2003 com
                                         o enredo “De Passo a Passo, Faço
                                        os Passos de Anchieta”, um desfile
                                          belíssimo que foi aplaudido de pé
                                            por grande parte do público que
                                       lotava as dependências do Sambão
                                                                    do Povo.
Com problemas no desfile, acabou estourando o tempo e sendo
 rebaixada em 2007, ganhando o Grupo B em 2008, e garantindo
          assim vaga novamente no Grupo A para 2009.
Em 2009, desfilando com 3000 componentes, 23 alas e 6 alegorias,
a MUG foi a Vice-Campeã, com o enredo “Do eldorado africano ao
   berço selvagem e fascinante da Vila São Matheus”. A escola
sofreu com a ação de vândalos, que após o carnaval incendiaram
                  uma alegoria da agremiação.
   Em 2010, ao falar sobre o cinquentenário de Brasília, a MUG
             terminou mais uma vez na 2º colocação.
O Convento de Nossa Senhora da Penha é um dos santuários
mais antigos do Brasil. Data de 1558. Foi fundado por Frei Pedro
Palácios, frade franciscano espanhol que veio para o Brasil com
os portugueses. Estabeleceu-se na capitania do Espírito Santo,
em Vila Velha. Frei Pedro não construiu o Convento.
                           No início morava numa gruta, ao pé do morro, onde
                                            existe uma placa indicando o local.
                                   Pouco tempo depois, construiu uma capela
                    dedicada a São Francisco de Assis, num largo, em cima do
                   morro, ao pé duma rocha, onde colocou um painel de Nossa
                      Senhora das Alegrias que trouxe de Portugal. Este painel
                   ainda se conserva no Santuário do Convento. Em 1568, Frei
                 Pedro mandou vir de Portugal uma imagem de Nossa Senhora
                                                                  das Alegrias.

Esta ele a colocou no altar da capela que
mandou edificar no cume da rocha, já em 1570.
Fez uma festa de entronização da imagem.
Depois desta festa, Frei Pedro veio a falecer,
junto ao altar da capelinha de São Francisco.
Foi sepultado no alpendre de Nossa Senhora.
Em 1750, o convento foi
                                     remodelado e completado,
                                  ficando como o encontramos
                                    hoje. No decorrer dos anos,
                              muitas reformas e reconstruções
                              foram executadas, pois, açoitado
                                 pelos ventos e maresia, sofreu
                                    muitos danos. Até hoje este
                               convento está bem conservado.
Em 1643, foi calçada a            Recebe milhares de romeiros,
ladeira da penitência. Tem      especialmente, durante a Festa
                                   de Nossa Senhora da Penha.
sete voltas, lembrando as
sete alegrias de Nossa                  O convento também é
Senhora. Em 1644,                    chamado de Santuário do
construíram o corpo da                     Perdão e da Graça,
igreja, transformando a             porque é nesta casa, onde
capela existente em capela          muitos se encontram com
                                     Deus e consigo mesmos.
mor. Em 1651, anexo à               Encontram a misericórdia
capela, no topo da rocha,               de Deus no perdão de
deu-se início à construção           seus pecados. Foi dado o
do convento. Era pequeno,               nome de Convento de
                                     Nossa Senhora da Penha
servindo apenas para alguns            porque está situado no
moradores.                                 topo de uma rocha.
Vila Velha é um município do Espírito Santo que em sua quase
totalidade detém áreas planas com exceção de alguns pontos mais
 elevados, como por exemplo, onde está localizado o Convento da
  Penha, no bairro da Prainha. Local este que acontece a Festa da
 Penha, uma das mais importantes festas religiosas e culturais do
Estado. Esta festa é dedicada a Nossa Senhora da Penha, padroeira
                         oficial do Estado.
A Festa da Penha que hoje traz milhares de fiéis
até o Parque da Prainha e ao Convento se iniciou
 depois que Pedro Palácios construiu a primeira
parte da capela. A Festa como dito, teve inicio no
ano de 1570 e se estendeu até os dias atuais. Ela
   sempre começa após a páscoa, na semana
      seguinte, com o inicio do oitavário. O
encerramento da festa acontece no oitavo dia da
          páscoa, numa segunda - feira.
Falaremos aqui um pouco sobre a
cultura dos catraieiros, cultura que
poderíamos dizer que é uma das mais
antigas do município de Vila Velha.
De acordo com a Associação dos
Catraieiros, a história das catraias
(termo utilizado antigamente) e dos
próprios catraieiros se confunde com
a história do município de Vila Velha e
Vitória. As catraias eram utilizadas
desde o descobrimento do povo
canela-verde, era o único meio de
transporte da época, hoje esse termo
é pouco utilizado, mas começaram
pelos pescadores que se
classificavam na época como
catraieiros.
catraieiros
A década de 1960 foi o auge dos catraieiros e depois com o tempo
             os governantes foram incluindo junto à Bahia de Vitória os
        transportes motorizados. Primeiro ouve o auge e com o tempo
           ouve também o declínio dessa manifestação. Não houve um
         investimento nos catraieiros. Na época, a pessoa que estava a
            frente deles, não soube ajudar a acompanhar esse ritmo de
              desenvolvimento. Hoje, estão brigando junto às empresas
               privadas, ao setor publico, para que haja a restauração, o
                                           surgimento de novas catraias.




Teve um período da década de 1990 foi um período
negro para os catraieiros, sofreram bastante. Nos
últimos anos, tiveram uma nova visão, começou a
pleitear custos, pleitear junto às secretarias que
envolvem a cultura capixaba na restauração dos
catraieiros, já que hoje estavam um pouco esquecidos,
tanto do lado dos governantes e das instituições
privadas.
A comemoração realizada por esse grupo
  seleto se confunde muito com a Festa da
 Penha. Teve um período quase de 100 anos
que os catraieiros participavam da Festa da
    Penha na responsabilidade de levar a
imagem da Nossa Senhora da Ilha de Vitória
à Vila Velha pelas catraias. Anteriormente, o
trajeto também das pessoas para a festa ou
 era de cavalo, ou de balsa ou junto com os
                 catraieiros.
Hoje para uma pessoa ser
   catraieiro, ele tem que
     passar um período
  probatório de dois anos
até ele se formar catraieiro.
   Ele tem que conhecer
 como funciona o sistema
 da catraia, tem que saber
como remar, como pescar
  também já que a maior
 parte dos catraieiros são
     pescadores. Esse
    procedimento é para
 deixar bem segura a sua
           cultura.
Ao analisarmos as culturas apresentadas podemos relacioná-
  las em alguns momentos representados também no mapa a
                            seguir:
Em relação ao Convento da
Penha, existe uma última        O samba relaciona-se com o congo na
etapa da festa do congo que      parte da sua cultura sendo parceiros
eles fazem referência à Nossa     na questão histórica. Assim como o
Senhora da Penha.                 congo, o samba aqui no estado não
                                   era valorizado no principio, na sua
“.O terceiro momento é          formação da escola, no caso da MUG.
quando retornamos a
quaresma e voltamos a tocar.
Onde fazemos uma                 O congo por sua vez, também não era
homenagem a Nossa Senhora            valorizado até o momento em que
da Penha, que também tem           Martinho da Villa lançou em 1988, a
bandas que ela é padroeira em
outros municípios. E vamos         música “Madalena” a qual falava do
pedir a benção da Nossa         Congo da Barra do Jucu e em decorrer
Senhora para nossas                   disso, ouve um estouro em cima
apresentações durante o ano,    dessa cultura. Anteriormente a isso as
onde começa nosso
calendário com nossas                   duas manifestações sempre se
apresentações de congo.”           apoiaram na conquista de território
Antigamente os catraieiros
eram os responsáveis de
levar a imagem da Nossa
Senhora de barco de Vitória
até a Prainha onde desciam
com a imagem e levavam,
junto com um grupo de
fiéis, para o Convento. Tem
também a questão de
muitos participarem da
Festa da Penha na romaria
dos homens.
Nas relações apresentadas pelos
     catraieiros com o congo e o
  samba e congo com o Samba,
      respectivamente, podemos
 dizer que têm, uma semelhança
    com a dependência de verba
     externa, seja do governo ou
          seja de pessoas que se
 agregam, investem na causa do
   grupo podendo assim, ajudá-
                             los.
Entrevistas com os Representantes Culturais e com Corpo Docente
                            de Vila Velha:
                                                             “ [...] tem que dar mais realce, mais
“[...] tem aluno que nem idéia do                            valor, mais brilho para que ela
    que é um canela-verde no                                 possa se expandir mais, levar
    município que ele estuda,
                                                             irradiação através da TV, por
    mora [...].”
        Fala da Pedagoga Lucineide G. Macedo quando
                                                             exemplo, você atinge não só o
perguntada da importância de abordar sobre o município
                                             municí          estado, mas o Brasil inteiro e até
     dentro do âmbito escolar. Entrevista em 04/05/2010      para fora. Essa irradiação que é
                                                             importante, levar a fé para as
  “[...] a idade dos catraieiros é bastante                  pessoas [...] ”
  avançada, não está tendo uma
                                                       Fala do Frei Pedro Engel, representante da Festa da
  renovação, os jovens não estão                             Penha, quando perguntado da importância da
  querendo mais continuar a cultura,                              continuação dessa cultura Entrevista em
                                                                  continuaç
                                                                                               05/05/2010.
  estão querendo facilidade. Estamos
  trabalhando em cima disso tentando
  tirar essa idéia um pouco da cabeça
  dessa nova geração, porque manter
  nossa cultura viva é uma coisa
                                     Fala do Jefferson Castro, representante Cultural dos
  maravilhosa [...].”                  Catraieiros, quando perguntado da importância da
                                                preservação dessa cultura. Entrevista em 13/05/2010.
                                                preservaç
“[...] o maior problema de trabalhar                       “[...] precisamos trabalhar essa
    a cultura de canela-verde é a                              abordagem, essa identidade
    falta de material [...]. Quando dá                         cultural. Vila velha é composta
    para incluir cultura de vila velha                         em sua maioria por pessoas de
    nas aulas agente inclui. O                                 fora, agora que está surgindo a
    Aluno tem que ter o subsidio                               população típica de vila velha
    nas aulas, material que                                    [...]. Vale a pena abordar essa
    comprovem o que falamos [...] ”                            questão da formação do povo
       Fala do professor Vitor de Geografia quando
       perguntado das dificuldades encontradas ao
                                                               Vila Velhence[...]. ”
    trabalhar a cultura do município. Entrevista em
                           municí                                Fala do professor Vitor de Geografia quando
                                        05/05/2010.                  perguntado qual é a parte importante da
                                                                         cultura canela – verde que deve ser
“[...] a cultura deveria ser apresentada                                trabalhado dentro do âmbito escolar.
nem que fosse duas vezes por ano                                                    Entrevista em 05/05/2010.

dentro de alguma data [...] É como
você ver a apresentação de mestre                            “[...] muitas pessoas chamam as
sala e porta bandeira [...] uma                              bandas de congo para falar sobre o
encenação teatral [...]. Porque o samba                      costume para as crianças e elas se
é o maior teatro a céu aberto. Ele tá ali                    interessam [...] podemos
para apresentar para as pessoas                              desenvolver um projeto de introduzir
aquela cultura [...] as escolas deveriam                     bandas de congo com ritmos de Vila
levar essa apresentação cultural aos                         Velha dentro das escolas de Vila
alunos [...].”                                               Velha [...].”
    Fala do Robertinho da MUG, representante cultural do          Fala da Beatriz S. Rego, representante cultural do
        Samba, quando perguntado se seria bom se fosse         Congo, quando perguntada da aplicação do costume
                                                                                              aplicaç
    incentivado nas escolas o aprendizado dessa cultura.                     nas escolas. Entrevista em 19/05/2010.
                               Entrevista em 06/05/2010.
Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Tópicos
               Especiais de Ensino de Geografia III
                             em
     “Geografando a Cultura de Vila Velha – Espírito Santo”


GRUPO: Renata Emerich Moraes Miranda
       Wesley Cornelio Dias
       Huderlan Bragança Zordan


ORIENTADORA: Prof. Dra. Marisa Valladares
•   ALMEIDA, Rosângela. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.
•   ARAÚJO, Luiz César G. de. Organização, Sistemas e Métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional: arquitetura, benchmarking, empowerment,
    gestão pela qualidade total, reengenharia, São Paulo: Atlas, 2001.
•   BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF: 1999a.
•   ______. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF: 1999b.
•   CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
•   CLAVAL, Paul. A geografia cultural. 2 ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2001.
•   CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
•   CURY, Antônio. Análise administrativa. In: Organizações e métodos: uma visão holística perspectiva comportamental e abordagem contingencial. 7 ed. São Paulo:
    Atlas, 2000. Cap. 9, p. 273-302.
•   DAOLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de Cultura: polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 2004.
•   Entrevistas com os manifestantes culturais do Congo, Samba, Convento da Penha e Catraieiros, e com o corpo docente , professor e pedagoga.
•   FERRAÇO, C. E. Eu, caçador de mim. In: Garcia, L.R. (org.) Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 157-175.
•   ______. Currículo, formação continuada de professores e cotidiano escolar: fragmentos de complexidade das redes vividas. In:______. Cotidiano escolar, formação
    de professores(as) e currículo (org.). Cortez, São Paulo: 2005, p. 15-42.
•   FERRÃO, Romário Gava. Metodologia Científica: para iniciantes em pesquisa. Linhares, ES: Unilinhares/Incaper, 2003.
•   GALVÊAS, Homero Bonadiman. A História da Barra do Jucu: “Gênese da Cultura Capixaba. Desenvolvimento Sócio Cultural da Grande Vitória”, Barra do Jucu,
    2005.
•   GEERTZ, C. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 1978.
•   GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
•   HALL, Stuart. Tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. A identidade cultural na pós-modenidade. 11. ed. Rio de Janeiro, DP&A Editora, 2006.
•   LIMA, Márcia Helena de.; VLACH, Vânia Rúbia. Caminhos de Geografia - Revista On Line; Programa de Pós-Graduação em Geografia-Instituto de Geografia, LUfu.
    2002.
•   MACRUZ, Fernanda. Folclore: Uma proposta pedagógica em conceitos atualizados. São Paulo: FDE, 1989.
•   MCDOWELL, L. A transformação da Geografia Cultural. In: GREGORY, D. (Org.) Geografia Humana: Sociedade, Espaço e Ciência Social. Rio de Janeiro: Jorge
    Zahar Editor, 1996.
•   MIRANDA, Antonio. Sociedade da informação: globalização, identidade cultural e conteúdos. Ci. Inf. vol.29 n.2 Brasília May/Aug. 2000.
•   MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA Tomaz Tadeu da. Currículo, Cultura e Sociedade. 3 ed. Editora Cortez, São Paulo: 1999.
•   MOTA, Carlos Ramos; BARBOSA, Najla Veloso Sampaio. Currículo para além das grades: construindo uma escola em sintonia com o seu tempo. 2002. Salto Para
    oaFuturo.aDisponívelaem:<http://www.redebrasil.tv.br/salto/boletins2004/cp/tetxt1.htm>. Acesso em: 10 jul 2010.
•   OLIVEIRA, Inês Barbosa. Criação curricular, autoformação e formação continuada no cotidiano escolar. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo. Cotidiano escolar,
    formação de professores(as) e currículo (org.). Cortez, São Paulo: 2005, p. 43-68.
•   ROQUE, Izabel Cristina de Oliveira. A “Educação de Ponta” da rede municipal de ensino de Vitória: Que “Sucesso” é Esse? Uma Análise dessa Educação. 2004.
    165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Vitória, 2004.
•   RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
•   SANTOS, José L. dos. O que é Cultura. 4. ed.São Paulo: Brasiliense, 1994.
•   SAUER, C. O. “Geografia Cultural”, in CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (org) Introdução à Geografia Cultural, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2007, p. 19-26.
•   SILVA, Gustavo Henrique de Abreu; MARTINS, Josimone Maria Batista. A história oral como conhecimento aplicado na pesquisa em geografia
    cultural.a2010.aDisponívelaem:a<http://www.geografia.ufpr.br/neer/NEER-2/Trabalhos_NEER/Ordemalfabetica/Microsoft%20Word%20-
    %20GustavoHenriqueAbreuSilva.ED3IV.pdf>. Acesso em: 12 jun 2010.
•   VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatório de Pesquisa em Administração. 3.ed. Atlas: São Paulo, 2000.
Cartilha geografando

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Despedidas de belém lusíadas em prosa
Despedidas de belém   lusíadas em prosaDespedidas de belém   lusíadas em prosa
Despedidas de belém lusíadas em prosaAna Simões
 
Pontos turisticos de Cabo Frio
Pontos turisticos de Cabo FrioPontos turisticos de Cabo Frio
Pontos turisticos de Cabo Frioelaine myrtes
 
Apresentação da Freguesia de Escudeiros
Apresentação da Freguesia de EscudeirosApresentação da Freguesia de Escudeiros
Apresentação da Freguesia de Escudeirosxtemas
 
Aniversario jardim 2_izabel_elaine_eliza
Aniversario jardim 2_izabel_elaine_elizaAniversario jardim 2_izabel_elaine_eliza
Aniversario jardim 2_izabel_elaine_elizafabianecarneiro1
 
Especial Apuama Rafting Cânion Preto
Especial Apuama Rafting Cânion PretoEspecial Apuama Rafting Cânion Preto
Especial Apuama Rafting Cânion Pretoapuamarafting
 
REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012
REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012
REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012Thiago Vergete
 
Jb news informativo nr. 2048
Jb news   informativo nr. 2048Jb news   informativo nr. 2048
Jb news informativo nr. 2048JB News
 
Newsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 aNewsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 aPeroVaz
 
Newsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 aNewsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 aPeroVaz
 
Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba
Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba
Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba Imobiliária Curitiba
 

Mais procurados (17)

Pirassununga tem
Pirassununga temPirassununga tem
Pirassununga tem
 
Folha 87
Folha 87Folha 87
Folha 87
 
Despedidas de belém lusíadas em prosa
Despedidas de belém   lusíadas em prosaDespedidas de belém   lusíadas em prosa
Despedidas de belém lusíadas em prosa
 
Cabo Frio pontos turisticos
Cabo Frio pontos turisticosCabo Frio pontos turisticos
Cabo Frio pontos turisticos
 
Pontos turisticos de Cabo Frio
Pontos turisticos de Cabo FrioPontos turisticos de Cabo Frio
Pontos turisticos de Cabo Frio
 
O caminho de santiago cap 02
O caminho de santiago cap 02O caminho de santiago cap 02
O caminho de santiago cap 02
 
Pesquisa
PesquisaPesquisa
Pesquisa
 
Apresentação da Freguesia de Escudeiros
Apresentação da Freguesia de EscudeirosApresentação da Freguesia de Escudeiros
Apresentação da Freguesia de Escudeiros
 
Comunidade abril-2009
Comunidade   abril-2009Comunidade   abril-2009
Comunidade abril-2009
 
Aniversario jardim 2_izabel_elaine_eliza
Aniversario jardim 2_izabel_elaine_elizaAniversario jardim 2_izabel_elaine_eliza
Aniversario jardim 2_izabel_elaine_eliza
 
Especial Apuama Rafting Cânion Preto
Especial Apuama Rafting Cânion PretoEspecial Apuama Rafting Cânion Preto
Especial Apuama Rafting Cânion Preto
 
REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012
REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012
REVISTA CARNAVAL - JANEIRO 2012
 
Folha 88
Folha 88Folha 88
Folha 88
 
Jb news informativo nr. 2048
Jb news   informativo nr. 2048Jb news   informativo nr. 2048
Jb news informativo nr. 2048
 
Newsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 aNewsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 a
 
Newsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 aNewsletter nº 4 a
Newsletter nº 4 a
 
Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba
Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba
Manchester Residence Rua Bom Jesus, 832 Cabral Curitiba
 

Semelhante a Cartilha geografando

Turismo em Vila Velha ES
Turismo em Vila Velha ESTurismo em Vila Velha ES
Turismo em Vila Velha ESmarcialippaus
 
Turismo vila velha es
Turismo vila velha esTurismo vila velha es
Turismo vila velha esmarcialippaus
 
O nosso jornal 2º p 2013
O nosso jornal 2º p 2013O nosso jornal 2º p 2013
O nosso jornal 2º p 2013Ana Pereira
 
Apresentacao de slides turismo
Apresentacao de slides turismoApresentacao de slides turismo
Apresentacao de slides turismolucao12345
 
História do Peso
História do PesoHistória do Peso
História do Pesojpeso
 
Cabo frio 400 anos atividade do curso
Cabo frio 400 anos atividade do cursoCabo frio 400 anos atividade do curso
Cabo frio 400 anos atividade do cursoelaine myrtes
 
Carnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptx
Carnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptxCarnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptx
Carnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptxmariacrnobre
 
Parazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/CeParazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/Ceklauddia
 
Folheto Foz Côa -2010-11
Folheto Foz Côa -2010-11Folheto Foz Côa -2010-11
Folheto Foz Côa -2010-11Jorge Almeida
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1LBBazet
 
Sequência didática Guarapari
Sequência didática GuarapariSequência didática Guarapari
Sequência didática Guaraparimg29
 
Cortejos para a construção do salão paroquial
Cortejos para a construção do salão paroquialCortejos para a construção do salão paroquial
Cortejos para a construção do salão paroquialAugusto
 

Semelhante a Cartilha geografando (20)

Carnaval
CarnavalCarnaval
Carnaval
 
Gondom1arrepública
Gondom1arrepúblicaGondom1arrepública
Gondom1arrepública
 
Origem do carnaval
Origem do carnavalOrigem do carnaval
Origem do carnaval
 
Origem do carnaval
Origem do carnavalOrigem do carnaval
Origem do carnaval
 
Origem do carnaval
Origem do carnavalOrigem do carnaval
Origem do carnaval
 
Turismo em Vila Velha ES
Turismo em Vila Velha ESTurismo em Vila Velha ES
Turismo em Vila Velha ES
 
Turismo vila velha es
Turismo vila velha esTurismo vila velha es
Turismo vila velha es
 
O nosso jornal 2º p 2013
O nosso jornal 2º p 2013O nosso jornal 2º p 2013
O nosso jornal 2º p 2013
 
Apresentacao de slides turismo
Apresentacao de slides turismoApresentacao de slides turismo
Apresentacao de slides turismo
 
História do Peso
História do PesoHistória do Peso
História do Peso
 
Cabo frio 400 anos atividade do curso
Cabo frio 400 anos atividade do cursoCabo frio 400 anos atividade do curso
Cabo frio 400 anos atividade do curso
 
414 an 13_fevereiro_2013.ok
414 an 13_fevereiro_2013.ok414 an 13_fevereiro_2013.ok
414 an 13_fevereiro_2013.ok
 
Carnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptx
Carnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptxCarnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptx
Carnaval - Uma expressão histórico-cultural.pptx
 
Parazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/CeParazinho - Granja/Ce
Parazinho - Granja/Ce
 
A história do carnaval
A história do carnavalA história do carnaval
A história do carnaval
 
Folheto Foz Côa -2010-11
Folheto Foz Côa -2010-11Folheto Foz Côa -2010-11
Folheto Foz Côa -2010-11
 
Carnaval 3
Carnaval 3Carnaval 3
Carnaval 3
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Sequência didática Guarapari
Sequência didática GuarapariSequência didática Guarapari
Sequência didática Guarapari
 
Cortejos para a construção do salão paroquial
Cortejos para a construção do salão paroquialCortejos para a construção do salão paroquial
Cortejos para a construção do salão paroquial
 

Mais de Davi de Freitas (20)

Doc1.1
Doc1.1Doc1.1
Doc1.1
 
Potencializando
PotencializandoPotencializando
Potencializando
 
O turismo
O turismoO turismo
O turismo
 
O que ve
O que veO que ve
O que ve
 
O jogo
O jogoO jogo
O jogo
 
O espaco
O espacoO espaco
O espaco
 
O blog
O blogO blog
O blog
 
Musica
MusicaMusica
Musica
 
Porque usar
Porque usarPorque usar
Porque usar
 
Leitura
LeituraLeitura
Leitura
 
Geografando
GeografandoGeografando
Geografando
 
Conflitos
ConflitosConflitos
Conflitos
 
Cidades
CidadesCidades
Cidades
 
As tecnologias
As tecnologiasAs tecnologias
As tecnologias
 
Aprendendo sobre
Aprendendo sobreAprendendo sobre
Aprendendo sobre
 
Ano de
Ano deAno de
Ano de
 
Alimentos
AlimentosAlimentos
Alimentos
 
A internet
A internetA internet
A internet
 
A geografia
A geografiaA geografia
A geografia
 
A educacao
A educacaoA educacao
A educacao
 

Último

FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 

Último (20)

FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 

Cartilha geografando

  • 1.
  • 2. Este material pretende divulgar um pouco da cultura do município de Vila Velha ao mostrar algumas das suas principais manifestações culturais. Aqui contará com fotos,a história de cada manifestação e entrevistas dos representantes culturais. As manifestações que serão abordadas são: Congo, Samba, Festa da Penha e Catraieiros respectivamente.
  • 3.
  • 4. HISTÓRIA O Congo na Barra do Jucu teria surgido por volta do início da década de 1940. O precursor local dessa manifestação cultural foi Mestre Honório, que juntamente com seus amigos se reuniam para brincadeira de congo, roda de congo. Os participantes nessas rodas na sua maioria eram de bairros vizinhos, como Ponta da Fruta, Itapuera, entre outros.
  • 5. O congo no seu início não era valorizado, nas primeiras reuniões o número de pessoas participando era aproximadamente dez, e não existia público. O congo da Barra começou a se destacar no cenário nacional após a música de Martinho da Villa em 1988, intitulada Madalena, onde fazia menção ao Congo da Barra do Jucu. A partir desse momento os públicos nacionais e estaduais começaram a querer saber sobre tal manifestação e onde ocorria, o que fez com que a Barra do Jucu começasse a ter notoriedade no cenário cultural do Estado e no Brasil. A preservação dessa tradição hoje acontece por meio da herança familiar, a passagem de pai para filho.
  • 6. Conta-se a história que “ um No entanto na navio naufragou e os escravos Barra a fincada é se agarraram ao mastro e se realizada em salvaram e prestaram essa frente uma igreja, homenagem ao santo fincando que era a única esse mastro do navio na praia”. que existia na região, a Igreja de Nossa O Congo tem três Senhora da momentos específicos de Glória. comemoração: o primeiro é a fincada do mastro, em que é homenageado São Benedito. Acontece no último sábado de dezembro, depois do natal, para não coincidir com outra festa municipal.
  • 7. O segundo momento é a retirada deste mastro, já que este não pode ficar lá o ano todo. O mastro é retirado dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião. O terceiro e último momento é quando se retorna da quaresma e quando voltam a tocar. Vale lembrar que não são todas as bandas que tem esse costume, esta parada na quaresma se refere a banda Mestre Honório, já outras bandas continuam realizando suas atividades nesse período. Há uma homenagem à Nossa Senhora da Penha nesse 3º momento. Há uma apresentação tradicional de carnaval de Congo de Máscaras em Roda D‘Água neste momento ao qual acontece em outras regiões.
  • 8. HISTÓRIA O Samba apresentado nesta cartilha será representado pela Mocidade Unida da Glória, a qual é uma das primeiras escolas de Samba fundadas no município de Vila Velha, perdendo só para a Independentes de São Torquato a qual surgiu do antigo bloco Caveira, fundado no inicio dos anos 50. A escola Independentes de São Torquato foi criada no ano de 1974 após ter sido campeã do concurso oficial de blocos de Vitória, quanto o de Vila Velha, em sua trajetória como escola de samba deixou seu nome na história do carnaval de Vitória. Já a MUG, Mocidade Unida da Glória, escola de samba de Vila Velha, foi fundada em 09 de agosto de 1980, originada de um bloco carnavalesco denominado “Calção Vermelho”, cujos componentes desfilavam do bairro da Glória até o centro da cidade de Vila Velha, usando somente de calções vermelhos e sem camisa. Dentre os principais fundadores, destaca-se Ivan Ferreira, já falecido.
  • 9. Já como escola de samba desfilou em Vila Velha, sendo contemplada com o tetracampeonato entre os anos de 1981 e 1984. No mesmo ano de 1984, desfilou em Vitória com o enredo “No Reino Onde Chorar é Proibido”. Em 1985, com o enredo “Raízes da história de uma civilização” caiu para o segundo grupo. Em 1986, venceu o segundo grupo com “Quem te viu, TV”, voltando novamente para o primeiro grupo em 1987. Nos anos seguintes, a MUG firmou seu nome entre as grandes escolas do Carnaval Capixaba com os enredos “Amazonas, Lendas e Cobiças” (1987), “Quem viver verá! O Arauto da Liberdade” (1988) e “O Sonho de Ícaro” (1989). Em 1990, com o enredo “Do Sonho à Fantasia” a MUG fez um brilhante desfile e conquistou o vice-campeonato, seu melhor resultado até então. No ano seguinte, desfila com o enredo “O encantamento de Soboadan”.
  • 10. Em 1992, a escola passa pelo pior momento de sua história, quando um incêndio destruiu seu barracão, fazendo com que a escola não pudesse desfilar. Seis anos depois, quando algumas escolas voltaram, a diretoria da MUG se recusou a desfilar, alegando que só voltaria quando o desfile se tornasse O retorno só ocorreu 10 anos depois competitivo. do último carnaval. A escola retornou em 2002, junto com retorno do desfile competitivo, e fez uma apresentação exuberante. Com o enredo “O Renascer da Cinzas”, a MUG contou sua trajetória e se consagrou de vez como uma das grandes escolas do Carnaval Capixaba. Mas os jurados lhe deram apenas o vice-campeonato e o tão sonhado título só veio em 2003 com o enredo “De Passo a Passo, Faço os Passos de Anchieta”, um desfile belíssimo que foi aplaudido de pé por grande parte do público que lotava as dependências do Sambão do Povo.
  • 11. Com problemas no desfile, acabou estourando o tempo e sendo rebaixada em 2007, ganhando o Grupo B em 2008, e garantindo assim vaga novamente no Grupo A para 2009. Em 2009, desfilando com 3000 componentes, 23 alas e 6 alegorias, a MUG foi a Vice-Campeã, com o enredo “Do eldorado africano ao berço selvagem e fascinante da Vila São Matheus”. A escola sofreu com a ação de vândalos, que após o carnaval incendiaram uma alegoria da agremiação. Em 2010, ao falar sobre o cinquentenário de Brasília, a MUG terminou mais uma vez na 2º colocação.
  • 12. O Convento de Nossa Senhora da Penha é um dos santuários mais antigos do Brasil. Data de 1558. Foi fundado por Frei Pedro Palácios, frade franciscano espanhol que veio para o Brasil com os portugueses. Estabeleceu-se na capitania do Espírito Santo, em Vila Velha. Frei Pedro não construiu o Convento. No início morava numa gruta, ao pé do morro, onde existe uma placa indicando o local. Pouco tempo depois, construiu uma capela dedicada a São Francisco de Assis, num largo, em cima do morro, ao pé duma rocha, onde colocou um painel de Nossa Senhora das Alegrias que trouxe de Portugal. Este painel ainda se conserva no Santuário do Convento. Em 1568, Frei Pedro mandou vir de Portugal uma imagem de Nossa Senhora das Alegrias. Esta ele a colocou no altar da capela que mandou edificar no cume da rocha, já em 1570. Fez uma festa de entronização da imagem. Depois desta festa, Frei Pedro veio a falecer, junto ao altar da capelinha de São Francisco. Foi sepultado no alpendre de Nossa Senhora.
  • 13. Em 1750, o convento foi remodelado e completado, ficando como o encontramos hoje. No decorrer dos anos, muitas reformas e reconstruções foram executadas, pois, açoitado pelos ventos e maresia, sofreu muitos danos. Até hoje este convento está bem conservado. Em 1643, foi calçada a Recebe milhares de romeiros, ladeira da penitência. Tem especialmente, durante a Festa de Nossa Senhora da Penha. sete voltas, lembrando as sete alegrias de Nossa O convento também é Senhora. Em 1644, chamado de Santuário do construíram o corpo da Perdão e da Graça, igreja, transformando a porque é nesta casa, onde capela existente em capela muitos se encontram com Deus e consigo mesmos. mor. Em 1651, anexo à Encontram a misericórdia capela, no topo da rocha, de Deus no perdão de deu-se início à construção seus pecados. Foi dado o do convento. Era pequeno, nome de Convento de Nossa Senhora da Penha servindo apenas para alguns porque está situado no moradores. topo de uma rocha.
  • 14. Vila Velha é um município do Espírito Santo que em sua quase totalidade detém áreas planas com exceção de alguns pontos mais elevados, como por exemplo, onde está localizado o Convento da Penha, no bairro da Prainha. Local este que acontece a Festa da Penha, uma das mais importantes festas religiosas e culturais do Estado. Esta festa é dedicada a Nossa Senhora da Penha, padroeira oficial do Estado.
  • 15. A Festa da Penha que hoje traz milhares de fiéis até o Parque da Prainha e ao Convento se iniciou depois que Pedro Palácios construiu a primeira parte da capela. A Festa como dito, teve inicio no ano de 1570 e se estendeu até os dias atuais. Ela sempre começa após a páscoa, na semana seguinte, com o inicio do oitavário. O encerramento da festa acontece no oitavo dia da páscoa, numa segunda - feira.
  • 16. Falaremos aqui um pouco sobre a cultura dos catraieiros, cultura que poderíamos dizer que é uma das mais antigas do município de Vila Velha. De acordo com a Associação dos Catraieiros, a história das catraias (termo utilizado antigamente) e dos próprios catraieiros se confunde com a história do município de Vila Velha e Vitória. As catraias eram utilizadas desde o descobrimento do povo canela-verde, era o único meio de transporte da época, hoje esse termo é pouco utilizado, mas começaram pelos pescadores que se classificavam na época como catraieiros. catraieiros
  • 17. A década de 1960 foi o auge dos catraieiros e depois com o tempo os governantes foram incluindo junto à Bahia de Vitória os transportes motorizados. Primeiro ouve o auge e com o tempo ouve também o declínio dessa manifestação. Não houve um investimento nos catraieiros. Na época, a pessoa que estava a frente deles, não soube ajudar a acompanhar esse ritmo de desenvolvimento. Hoje, estão brigando junto às empresas privadas, ao setor publico, para que haja a restauração, o surgimento de novas catraias. Teve um período da década de 1990 foi um período negro para os catraieiros, sofreram bastante. Nos últimos anos, tiveram uma nova visão, começou a pleitear custos, pleitear junto às secretarias que envolvem a cultura capixaba na restauração dos catraieiros, já que hoje estavam um pouco esquecidos, tanto do lado dos governantes e das instituições privadas.
  • 18. A comemoração realizada por esse grupo seleto se confunde muito com a Festa da Penha. Teve um período quase de 100 anos que os catraieiros participavam da Festa da Penha na responsabilidade de levar a imagem da Nossa Senhora da Ilha de Vitória à Vila Velha pelas catraias. Anteriormente, o trajeto também das pessoas para a festa ou era de cavalo, ou de balsa ou junto com os catraieiros.
  • 19. Hoje para uma pessoa ser catraieiro, ele tem que passar um período probatório de dois anos até ele se formar catraieiro. Ele tem que conhecer como funciona o sistema da catraia, tem que saber como remar, como pescar também já que a maior parte dos catraieiros são pescadores. Esse procedimento é para deixar bem segura a sua cultura.
  • 20. Ao analisarmos as culturas apresentadas podemos relacioná- las em alguns momentos representados também no mapa a seguir: Em relação ao Convento da Penha, existe uma última O samba relaciona-se com o congo na etapa da festa do congo que parte da sua cultura sendo parceiros eles fazem referência à Nossa na questão histórica. Assim como o Senhora da Penha. congo, o samba aqui no estado não era valorizado no principio, na sua “.O terceiro momento é formação da escola, no caso da MUG. quando retornamos a quaresma e voltamos a tocar. Onde fazemos uma O congo por sua vez, também não era homenagem a Nossa Senhora valorizado até o momento em que da Penha, que também tem Martinho da Villa lançou em 1988, a bandas que ela é padroeira em outros municípios. E vamos música “Madalena” a qual falava do pedir a benção da Nossa Congo da Barra do Jucu e em decorrer Senhora para nossas disso, ouve um estouro em cima apresentações durante o ano, dessa cultura. Anteriormente a isso as onde começa nosso calendário com nossas duas manifestações sempre se apresentações de congo.” apoiaram na conquista de território
  • 21. Antigamente os catraieiros eram os responsáveis de levar a imagem da Nossa Senhora de barco de Vitória até a Prainha onde desciam com a imagem e levavam, junto com um grupo de fiéis, para o Convento. Tem também a questão de muitos participarem da Festa da Penha na romaria dos homens.
  • 22. Nas relações apresentadas pelos catraieiros com o congo e o samba e congo com o Samba, respectivamente, podemos dizer que têm, uma semelhança com a dependência de verba externa, seja do governo ou seja de pessoas que se agregam, investem na causa do grupo podendo assim, ajudá- los.
  • 23.
  • 24. Entrevistas com os Representantes Culturais e com Corpo Docente de Vila Velha: “ [...] tem que dar mais realce, mais “[...] tem aluno que nem idéia do valor, mais brilho para que ela que é um canela-verde no possa se expandir mais, levar município que ele estuda, irradiação através da TV, por mora [...].” Fala da Pedagoga Lucineide G. Macedo quando exemplo, você atinge não só o perguntada da importância de abordar sobre o município municí estado, mas o Brasil inteiro e até dentro do âmbito escolar. Entrevista em 04/05/2010 para fora. Essa irradiação que é importante, levar a fé para as “[...] a idade dos catraieiros é bastante pessoas [...] ” avançada, não está tendo uma Fala do Frei Pedro Engel, representante da Festa da renovação, os jovens não estão Penha, quando perguntado da importância da querendo mais continuar a cultura, continuação dessa cultura Entrevista em continuaç 05/05/2010. estão querendo facilidade. Estamos trabalhando em cima disso tentando tirar essa idéia um pouco da cabeça dessa nova geração, porque manter nossa cultura viva é uma coisa Fala do Jefferson Castro, representante Cultural dos maravilhosa [...].” Catraieiros, quando perguntado da importância da preservação dessa cultura. Entrevista em 13/05/2010. preservaç
  • 25. “[...] o maior problema de trabalhar “[...] precisamos trabalhar essa a cultura de canela-verde é a abordagem, essa identidade falta de material [...]. Quando dá cultural. Vila velha é composta para incluir cultura de vila velha em sua maioria por pessoas de nas aulas agente inclui. O fora, agora que está surgindo a Aluno tem que ter o subsidio população típica de vila velha nas aulas, material que [...]. Vale a pena abordar essa comprovem o que falamos [...] ” questão da formação do povo Fala do professor Vitor de Geografia quando perguntado das dificuldades encontradas ao Vila Velhence[...]. ” trabalhar a cultura do município. Entrevista em municí Fala do professor Vitor de Geografia quando 05/05/2010. perguntado qual é a parte importante da cultura canela – verde que deve ser “[...] a cultura deveria ser apresentada trabalhado dentro do âmbito escolar. nem que fosse duas vezes por ano Entrevista em 05/05/2010. dentro de alguma data [...] É como você ver a apresentação de mestre “[...] muitas pessoas chamam as sala e porta bandeira [...] uma bandas de congo para falar sobre o encenação teatral [...]. Porque o samba costume para as crianças e elas se é o maior teatro a céu aberto. Ele tá ali interessam [...] podemos para apresentar para as pessoas desenvolver um projeto de introduzir aquela cultura [...] as escolas deveriam bandas de congo com ritmos de Vila levar essa apresentação cultural aos Velha dentro das escolas de Vila alunos [...].” Velha [...].” Fala do Robertinho da MUG, representante cultural do Fala da Beatriz S. Rego, representante cultural do Samba, quando perguntado se seria bom se fosse Congo, quando perguntada da aplicação do costume aplicaç incentivado nas escolas o aprendizado dessa cultura. nas escolas. Entrevista em 19/05/2010. Entrevista em 06/05/2010.
  • 26. Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Tópicos Especiais de Ensino de Geografia III em “Geografando a Cultura de Vila Velha – Espírito Santo” GRUPO: Renata Emerich Moraes Miranda Wesley Cornelio Dias Huderlan Bragança Zordan ORIENTADORA: Prof. Dra. Marisa Valladares
  • 27. ALMEIDA, Rosângela. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007. • ARAÚJO, Luiz César G. de. Organização, Sistemas e Métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional: arquitetura, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total, reengenharia, São Paulo: Atlas, 2001. • BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF: 1999a. • ______. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF: 1999b. • CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994. • CLAVAL, Paul. A geografia cultural. 2 ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2001. • CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. • CURY, Antônio. Análise administrativa. In: Organizações e métodos: uma visão holística perspectiva comportamental e abordagem contingencial. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000. Cap. 9, p. 273-302. • DAOLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de Cultura: polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 2004. • Entrevistas com os manifestantes culturais do Congo, Samba, Convento da Penha e Catraieiros, e com o corpo docente , professor e pedagoga. • FERRAÇO, C. E. Eu, caçador de mim. In: Garcia, L.R. (org.) Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 157-175. • ______. Currículo, formação continuada de professores e cotidiano escolar: fragmentos de complexidade das redes vividas. In:______. Cotidiano escolar, formação de professores(as) e currículo (org.). Cortez, São Paulo: 2005, p. 15-42. • FERRÃO, Romário Gava. Metodologia Científica: para iniciantes em pesquisa. Linhares, ES: Unilinhares/Incaper, 2003. • GALVÊAS, Homero Bonadiman. A História da Barra do Jucu: “Gênese da Cultura Capixaba. Desenvolvimento Sócio Cultural da Grande Vitória”, Barra do Jucu, 2005. • GEERTZ, C. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 1978. • GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. • HALL, Stuart. Tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. A identidade cultural na pós-modenidade. 11. ed. Rio de Janeiro, DP&A Editora, 2006. • LIMA, Márcia Helena de.; VLACH, Vânia Rúbia. Caminhos de Geografia - Revista On Line; Programa de Pós-Graduação em Geografia-Instituto de Geografia, LUfu. 2002. • MACRUZ, Fernanda. Folclore: Uma proposta pedagógica em conceitos atualizados. São Paulo: FDE, 1989. • MCDOWELL, L. A transformação da Geografia Cultural. In: GREGORY, D. (Org.) Geografia Humana: Sociedade, Espaço e Ciência Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. • MIRANDA, Antonio. Sociedade da informação: globalização, identidade cultural e conteúdos. Ci. Inf. vol.29 n.2 Brasília May/Aug. 2000. • MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA Tomaz Tadeu da. Currículo, Cultura e Sociedade. 3 ed. Editora Cortez, São Paulo: 1999. • MOTA, Carlos Ramos; BARBOSA, Najla Veloso Sampaio. Currículo para além das grades: construindo uma escola em sintonia com o seu tempo. 2002. Salto Para oaFuturo.aDisponívelaem:<http://www.redebrasil.tv.br/salto/boletins2004/cp/tetxt1.htm>. Acesso em: 10 jul 2010. • OLIVEIRA, Inês Barbosa. Criação curricular, autoformação e formação continuada no cotidiano escolar. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo. Cotidiano escolar, formação de professores(as) e currículo (org.). Cortez, São Paulo: 2005, p. 43-68. • ROQUE, Izabel Cristina de Oliveira. A “Educação de Ponta” da rede municipal de ensino de Vitória: Que “Sucesso” é Esse? Uma Análise dessa Educação. 2004. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Vitória, 2004. • RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1996. • SANTOS, José L. dos. O que é Cultura. 4. ed.São Paulo: Brasiliense, 1994. • SAUER, C. O. “Geografia Cultural”, in CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (org) Introdução à Geografia Cultural, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2007, p. 19-26. • SILVA, Gustavo Henrique de Abreu; MARTINS, Josimone Maria Batista. A história oral como conhecimento aplicado na pesquisa em geografia cultural.a2010.aDisponívelaem:a<http://www.geografia.ufpr.br/neer/NEER-2/Trabalhos_NEER/Ordemalfabetica/Microsoft%20Word%20- %20GustavoHenriqueAbreuSilva.ED3IV.pdf>. Acesso em: 12 jun 2010. • VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatório de Pesquisa em Administração. 3.ed. Atlas: São Paulo, 2000.