1) O documento apresenta as diretrizes curriculares para a rede municipal de ensino de Novo Hamburgo, com o objetivo de subsidiar a elaboração dos planos de estudo.
2) As diretrizes estão organizadas por etapas da educação básica e disciplinas, com orientações para a educação infantil e ensino fundamental de 1o ao 9o ano.
3) O documento tem como finalidade uniformizar as abordagens pedagógicas nas escolas municipais, garantindo equidade na organização curricular enquanto respeita as particularidades de cada unidade escol
2. ESTADO DO RIO GRANDE DO SULESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGOPREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SMEDSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SMED
Diretrizes Curriculares para a Educação Básica da Rede Municipal de Novo Hamburgo
Prefeito
LUÍS LAUERMANNLUÍS LAUERMANN
Secretário Municipal de Educação
ADELMAR ALBERTO CARABAJALADELMAR ALBERTO CARABAJAL
Diretora Administrativa
DIRLENE CORREA DA CUNHADIRLENE CORREA DA CUNHA
Diretora de Educação
ELIANE REGINA MARTINS ANSELMOELIANE REGINA MARTINS ANSELMO
Organização e Coordenação da Elaboração das Diretrizes Curriculares Municipais
ELIANE REGINA MARTINS ANSELMOELIANE REGINA MARTINS ANSELMO
REGINA GABRIELA GOMESREGINA GABRIELA GOMES
DANIELA HEIDRICHDANIELA HEIDRICH
ADRIANE LUISA BREVIAADRIANE LUISA BREVIA
JANAÍNA DE MATOS MAGAGNIN DOS SANTOSJANAÍNA DE MATOS MAGAGNIN DOS SANTOS
2
3. Sumário
EQUIPES DE TRABALHO.................................................................................................................5
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................................9
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA............................12
Educação Infantil...........................................................................................................................12
Ensino Fundamental – 1º ao 3º ano...............................................................................................13
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................14
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano...............................................................................................15
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA...........................17
Educação Infantil...........................................................................................................................17
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Ano...............................................................................................18
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................19
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos.............................................................................................20
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA...................................22
Educação Infantil...........................................................................................................................22
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Anos.............................................................................................23
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................24
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos.............................................................................................25
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE ARTE.............................................................26
Educação Infantil...........................................................................................................................26
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Anos.............................................................................................30
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................35
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos.............................................................................................39
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE MATEMÁTICA............................................44
Educação Infantil...........................................................................................................................44
Ensino Fundamental: 1º ao 3º Anos...............................................................................................44
Ensino Fundamental: 4º e 5º Anos.................................................................................................45
Ensino Fundamental: 6º ao 9º Anos...............................................................................................46
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE CIÊNCIAS....................................................48
Educação Infantil...........................................................................................................................48
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Ano...............................................................................................48
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................49
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos.............................................................................................50
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE HISTÓRIA....................................................54
Educação Infantil...........................................................................................................................54
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Anos.............................................................................................54
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................55
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos.............................................................................................56
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE GEOGRAFIA...............................................59
Educação Infantil...........................................................................................................................59
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Anos.............................................................................................59
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................61
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos.............................................................................................61
DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE ENSINO RELIGIOSO..................................64
Educação Infantil...........................................................................................................................64
3
4. Ensino Fundamental – 1º ao 3º Anos.............................................................................................65
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos...............................................................................................65
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos.............................................................................................66
ANEXOS............................................................................................................................................67
ANEXO 1 – LÍNGUA PORTUGUESA........................................................................................67
ANEXO 2 – LÍNGUA PORTUGUESA........................................................................................70
ALOCAÇÃO DE TEMPO.................................................................................................................72
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................73
4
5. EQUIPES DE TRABALHO
LÍNGUA PORTUGUESA
ELIZE HUEGEL PIRES – SMED
CLAUDÉRIA DOS SANTOS – SMED
ALESSANDRA PREUSSLER DE ALMEIDA – SMED
CARLOS BATISTA BACH – SMED
JAQUELINE SCHMIDT DE OLIVEIRA – SMED
REGINA STUMPF – EMEI João de Barro
GILMARA GOULART – EMEI Arca de Noé
CRISTIANE DE SÁ – EMEF Ver João Brizolla
ARIANE BITTENCOURT – EMEI Prof.ª Zozina Soares de Oliveira
NAIANA PANDOLFO – EMEF Anita Garibaldi
SANDRA KARINA PAULA – EMEF Pres. João Goulart
DAIANA CAMPANI DE CASTILHOS – EMEF Monteiro Lobato
LÍNGUA ESTRANGEIRA
ALESSANDRA PREUSSLER DE ALMEIDA – SMED
CLAUDÉRIA DOS SANTOS – SMED
ELIZE HUEGEL PIRES – SMED
CARLOS BATISTA BACH – SMED
ADRIANE LUISA BREVIA – SMED
CAROLINE STEIGLEDER – EMEI Arco-Íris
JOICE M. LAMB – EMEF Adolfina J. M. Diefenthäler
GIÓRGIA BERWANGER – EMEI Irmã Valéria
LEDA DILLY CARDOSO – EMEF Getúlio Vargas
MARA FERNANDA STUMPF – EMEF Anita Garibaldi
RAQUEL SALCEDO GOMES – EMEF José de Anchieta e EMEF Pres. Nilo Peçanha
EDUCAÇÃO FÍSICA
GILSE CASSALES – SMED
CRISTINA DORNELES NONNENMACHER – SMED
ROSANI ROMANINI – SMED
MARCIA COMASSETO – SMED
RODRIGO NELSON TEIXEIRA DA SILVA – SMED
JAQUELINE SILVA MUNHOZ – EMEI João Vidal Campanhoni
LILIAN STERTZ – EMEF Sen. Salgado Filho
5
6. ALEXANDRA BITENCOURT – EMEI Prof. Ernest Sarlet
GUSTAVO EICHLER – EMEF Marcos Moog
JAQUELINE LEMOS – EMEF Machado de Assis
REJANE JUCHEM – EMEI Pequeno Polegar
ARTE
LUCIANE VARISCO FOCESI – SMED
CELI TERESINHA REINHARDT – SMED
SIMONE LINDENMEYER – SMED
MÁRION STAUDT – SMED
ANA PATRICIA Q. DA SILVA – EMEI Favo de Mel
FABIANA FERNANDES GOURQUES – EMEI A Bela Adormecida
CINTIA SCHIERENBECK DA ROSA – EMEF Arnaldo Grin
DEBORA FAGUNDES – EMEI João de Barro
PAÔLA BETSABEA VON MUHLEN – EMEI Érico Veríssimo
GIDIANE ROOS – EMEF Pres. Nilo Peçanha
SABINE GAMBA BOEIRA – EMEF Jorge Ewaldo Koch
JANDER LUIZ RAMA – EMEF Arnaldo Grin
JULIANA SCHENKEL – EMEF Monteiro Lobato
MATEMÁTICA
REGINA GABRIELA GOMES – SMED
JANAÍNA DE MATOS MAGAGNIN DOS SANTOS – SMED
CRISTIANE SOUSA COSTA – SMED
FERNANDA DA SILVA LEAL – EMEI Sementinha Viva
SUELEN PEDRETTI – EMEF Maria Quitéria
LOURDES ANDREA DIAS ROSA – EMEI Arca de Noé
CARLA ANDREIA GAIER MACHADO – EMEI A Bela Adormecida
CLAUDIA LENCINI DO NASCIMENTO – EMEF Jorge Ewaldo Koch
MIRELA STEFANIA PACHECO – EMEF Machado de Assis
CIÊNCIAS
RITA JAQUELINE DE MORAIS – SMED
ADRIANA ROVEDA CORNELIUS – SMED
CRISTIANE FENSTERSEIFER – SMED
SOLANGE CARMEN MANICA – SMED
DANIELA HEIDRICH – SMED
FRANCIELLE DANNENHUER – EMEI Vovô Werno
6
7. ANDRISA LINCK DA SILVA – EMEF Ana Néri e EMEF Francisco X. Kunst
LUSAQUELI WANNER – EMEI Chapeuzinho Vermelho
LUCIANA LETICIA SCHUTZ – EMEF Campos Salles
CLAUDIA MARISA VOGEL – EMEF Pres. Floriano Peixoto
ANDIARA DE PAULA – EMEF Padre Reus
HISTÓRIA
EVANDRO FERNANDES – SMED
LEIRA SALETE T. DE SOUZA – SMED
SIMONE RAQUEL C. BORGES – SMED
SILVANA M. RAMOS ESCOSTEGUY – SMED
LUTERO MARCOS DE OLIVEIRA – EMEI Irmã Valéria
ELZA ORESTINA DOS PASSOS – EMEF Eugênio Nelson Ritzel
CAROLINE DOS SANTOS – EMEF Pres. Rodrigues Alves
DAIANA MICHELE DOS PASSOS – EMEI João Vidal Campanhoni
EDUARDO ZANETTE – EMEI Irmã Valéria
ELISANGELA MARTINS RODRIGUES – EMEI Branca de Neve
FRANCINE PAVAN – EMEF Pres. Tancredo Neves
DENIRA LIESENFELD – EMEF Eugênio Nélson Ritzel
PAULO DANIEL SPOLIER – EMEF Arnaldo Grin
GEOGRAFIA
REGINA GABRIELA GOMES – SMED
JEANE H. RIBEIRO – SMED
PATRÍCIA A. DE OLIVEIRA – SMED
VIVIANE K. ERTHAL – SMED
CLÁUDIA G. DE OLIVEIRA – SMED
ADRIANA BERGOLD – EMEI Pica Pau Amarelo
GABRIELA LUCAS – EMEF Boa Saúde
ELISÂNGELA MARTINS RODRIGUES – EMEI Branca de Neve
SABRINA SOARES – EMEI Arco Íris
CAMILA DUTRA DE MATTOS – EMEF Prudente de Moraes
LEILA RIES – EMEF Martha Wartenberg
ÉDERSON AYRES CASTRO – EMEFs Castro Alves, Bento Gonçalves e Arnaldo Grin
ENSINO RELIGIOSO
DANIELA MEDEIROS DE AZEVEDO PRATES – SMED
CARLA WATTE – SMED
7
8. SUZIANNE WILBERT – SMED
MARIA CÉLIA KREUZ – EMEI Pequeno Polegar
JAQUELINE FALKOSKI – EMEF Ver. Arnaldo Reinhardt
IEDA ZIMMERMANN PORT – EMEI Ernest Sarlet
ANA PAULA SCHUMCK – EMEF Ver. Arnaldo Reinhardt
DANIELA VIVIAN KLEIN – EMEF Machado de Assis
8
9. APRESENTAÇÃO
A Secretaria Municipal de Educação de Novo Hamburgo apresenta as Diretrizes Curriculares para a
Rede Municipal de Ensino, a fim de subsidiar a elaboração dos Planos de Estudo. Constituindo-se
documento com abordagem essencialmente pedagógica da organização curricular da escola, os Planos de
Estudo situam-se entre o Projeto Político Pedagógico e o plano de trabalho do professor. Nesse sentido,
concretiza-se, de forma dinâmica, a prática pedagógica nas perspectivas histórica e sociocultural.
Os Planos de Estudos, para cumprir este papel, deverão contemplar a tradução das Diretrizes
Curriculares da Rede Municipal de Ensino, visualizando conhecimentos e saberes sendo trabalhados
enquanto processo, para implementação da intencionalidade da escola, apontando o fazer pedagógico e as
ações concretas em formato de linguagens, na Educação Infantil, e em áreas do conhecimento e
componentes curriculares, no Ensino Fundamental.
Cabe destacar que as Diretrizes Curriculares agregam ao processo de ensino e aprendizagem uma
perspectiva de equidade sem que se percam as idiossincrasias de cada comunidade escolar. A fim de que
se construa esse processo de forma coerente, necessário se faz um breve percurso pelas noções mais
importantes que compõem as etapas da Educação Básica, na RME, assim organizada:
I – Educação Infantil – primeira etapa da educação básica oferecida em creche, que engloba as
diferentes etapas do desenvolvimento da criança de 0 até 3 anos e 11 meses; e Pré-Escola, de 4
até 5 anos e 11 meses;
II – Ensino Fundamental – obrigatório e gratuito, com duração de 9 anos, organizado em: cinco
anos iniciais e quatro anos finais, com acesso a partir dos 6 anos.
III – Educação de Jovens e Adultos – organizada em anos iniciais (etapas I e II) e finais (etapa III, IV,
V e VI), com acesso a partir dos 15 anos.
A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica e primeiro espaço de educação coletiva
fora do contexto familiar, tem como finalidade o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 5 anos, com
enfoque nas dimensões cognitivas, psicológicas, sociais, afetivas e psicomotoras, por meio de experiências
cotidianas que possibilitem a indissociabilidade entre o educar e o cuidar. O currículo da Educação Infantil é
concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças
com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico. Tais
práticas são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças estabelecem, desde bem pequenas,
com os professores e com as outras crianças, e afetam a construção de suas identidades.
As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil têm como eixos
norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que promovam o conhecimento de si e
do mundo, por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que favoreçam a
relação das crianças com as diferentes linguagens e o progressivo domínio de vários gêneros e formas de
expressão. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (Resolução CNE/CEB 05/2009)
apontam que os campos de aprendizagem das crianças na Educação Infantil são as práticas sociais e as
linguagens. Nesse sentido, durante essa etapa da Educação Básica, há uma profunda relação entre a vida
cotidiana e os conteúdos a ser trabalhados, entre eles a alimentação, a higiene, o repouso, o domínio do
corpo, o brincar, o movimento, a exploração de si e do entorno e tantos outros que fazem parte das práticas
sociais. Já as linguagens são conjuntos de representações que podem ser expressas pela oralidade, pela
escrita, pelas imagens, pelos desenhos, pelos gestos e expressões corporais e por uma infinidade de outras
formas de representação e expressão que o homem puder criar.
A etapa seguinte da Educação Básica, o Ensino Fundamental, está organizada de acordo com a
Resolução CNE/CEB 07/2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de
Nove Anos e orienta para a organização do currículo que deve contemplar uma base comum e uma parte
diversificada e constituir um todo integrado, cabendo à escola assegurar a cada um e a todos o acesso ao
conhecimento e aos elementos da cultura, imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e para a vida
em sociedade, bem como os benefícios de uma formação comum, independente da grande diversidade da
população escolar e das demandas sociais. De acordo com esta Resolução, os componentes curriculares
obrigatórios do Ensino Fundamental são Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Arte, Educação Física,
Matemática, Ciências da Natureza, História, Geografia e Ensino Religioso. Essa base comum do currículo
9
10. procura garantir o acesso de todos ao conhecimento, assegurando o ingresso, a permanência e o sucesso
do aluno na escola.
A modalidade da Educação de Jovens e Adultos está organizada de acordo com os objetivos e
princípios do Ensino Fundamental e de acordo com a resolução CNE/CEB nº 11/2000 que trata de suas
especificidades.
Consoante a esses processos, os princípios e diretrizes, firmados na 1ª Conferência Municipal de
Educação de Novo Hamburgo (2011), afirmam que o currículo da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental é entendido como “um conjunto intencionalmente selecionado de estudos, aprendizagens,
conhecimentos científicos e saberes oriundos da comunidade. Caracteriza-se como um instrumento de
compreensão do mundo e de transformação social que abrange processos educativos” (p.7). Santomé
(1995) considera que uma das finalidades fundamentais do currículo é constituir cidadãos para uma
sociedade democrática, conforme modelos de conhecimentos, atitudes, normas e valores.
Considerando esses pressupostos que dialogam com a perspectiva de Escola Cidadã, o currículo
da Rede Municipal de Ensino é pensado como um elemento articulador entre os contextos locais e globais e
os conhecimentos escolares. Nesse sentido, a Pesquisa Socioantropológica se constitui como um ponto de
partida e também de chegada para que esse currículo realmente tenha sentido para a escola e significado
para o aluno. A parte diversificada do currículo deve contemplar os temas locais, definidos a partir da análise
dos dados da Pesquisa Socioantropológica de onde decorre a possibilidade da elaboração de situações-
problema a serem trabalhadas no cotidiano da escola por meio de projetos de aprendizagem que favorecem
uma prática de pesquisa constante, exercitada tanto pelo professor, como pelo aluno. Para Demo (2002),
“de fato, a criança é, por vocação, um pesquisador pertinaz e compulsivo”. A escola, em seu papel, deve
fomentar esta motivação lúdica para impulsionar ainda mais o questionamento reconstrutivo, fazendo dele
um processo tanto “mais produtivo, provocativo, instigador e prazeroso”(p.11). Ao considerar essa relação
como indispensável para a produção de sentido e significado, a escola precisa organizar o currículo de
forma a proporcionar uma integração entre os conhecimentos escolares, avançando na direção de um
trabalho colaborativo, capaz de superar a fragmentação dos componentes curriculares. Diante dessa
perspectiva, o ensino pela pesquisa aponta na direção de uma metodologia em que o aluno seja capaz de
“ler a realidade de modo questionador e reconstruí-la como sujeito competente”(p.12). (DEMO, 2002).
Desse modo, abre-se a possibilidade de inserção de temas abrangentes e contemporâneos que perpassem
diferentes linguagens e áreas do conhecimento.
Assim, ao se fomentar o ensino pela pesquisa, a transversalidade constitui um caminho para
promover a aproximação entre os conhecimentos escolares e aqueles advindos da vida em sociedade,
permitindo uma leitura crítica sobre esses conhecimentos, entendendo-os como diferentes, mas não menos
importantes. Cabe ressaltar que a proposta pedagógica da Educação Infantil, de acordo com a Resolução
CNE/CEB nº 5/2009 que orienta esta etapa de ensino, fundamenta-se nos princípios éticos, políticos e
estéticos que se traduzem em práticas cotidianas comprometidas com a autonomia, a solidariedade, a
cidadania, a sensibilidade, a ludicidade, a liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e
culturais e o respeito às diferentes culturas, identidades e singularidades. Já a Resolução CNE/CEB
07/2010, base legal do Ensino Fundamental, reafirma que temas como saúde, sexualidade, gênero, vida
familiar e social, direitos das crianças e dos adolescentes, preservação do meio ambiente, educação para o
consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural devem permear o
desenvolvimento dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo. Além disso,
temas relativos à educação para o trânsito, à condição de direitos dos idosos, às questões étnico-raciais e
indígenas também devem ser incluídos no currículo.
No que se refere à Educação Especial, de acordo com a Resolução Nº 04/09, “o Atendimento
Educacional Especializado é realizado na rede municipal de ensino, por meio da disponibilização de
serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para a plena participação do
aluno com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou superdotação”. Com estas estratégias e
políticas públicas, a escola está sendo convocada a rever seus conceitos e romper com paradigmas
normalizadores que consideram somente um único processo de aprender e se desenvolver. Além disso, a
Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva (2007), dá visibilidade à
diferença nos processos educativos e garante a transversalidade da Educação Especial desde a Educação
Infantil até a Educação Superior.
Destacamos também a importância da Educação Integral que visa ao desenvolvimento do ser
humano em todos os seus aspectos, tornando-se, portanto, essencial ao oferecer às crianças e aos
10
11. adolescentes atividades complementares no contraturno escolar. Dessa forma, possibilita a ampliação das
aprendizagens num processo em que o conhecimento se constrói, coletivamente com a participação de
professores, pais, alunos, funcionários, diretores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais e
comunidade em geral.
Ao se considerar essa forma de organização curricular, embasada nas Diretrizes Curriculares
Municipais, reafirma-se que a hora-atividade do professor regente de turma, organizada por meio de
projetos, também compõe a parte diversificada do currículo e possibilita o diálogo permanente com as
diferentes linguagens e áreas do conhecimento articuladas com o Projeto Político Pedagógico e com os
Planos de Estudos da escola.
Corroborando essa intencionalidade curricular, segundo princípio aprovado na 1ª Conferência
Municipal de Educação de Novo Hamburgo (2011), a diversidade de culturas e conhecimentos construídos
pelos diferentes grupos sociais deve ser contemplada no currículo da escola cidadã de maneira
interdisciplinar. Dessa forma, o currículo da RME-NH deve organizar-se de forma a combater sua
fragmentação, promover a inter-relação entre os conhecimentos, contribuir para o desenvolvimento do
letramento ampliando as capacidades de leitura e de escrita dos alunos em contextos significativos de uso
da linguagem verbal e criar um ambiente de compromisso de todos com o ensino e com a aprendizagem.
Isso tudo implica reconhecer diferentes tempos e ritmos de aprendizagem e construir diferentes métodos,
estratégias e recursos de ensino que atendam as especificidades cognitivas e culturais, buscando garantir
as aprendizagens propostas no currículo e oportunizar aos alunos partilharem da realidade que é valorizada
pela cultura escolar.
11
12. DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa
O ensino de Língua Portuguesa compreende os processos de alfabetização e de letramento que devem ser
aprofundados e consolidados ao longo da Educação Básica, compreendida aqui por Educação Infantil e
Ensino Fundamental. Com base nessa premissa, a linguagem, enquanto atuação social, interação verbal
entre interlocutores, deve ser trabalhada em sala de aula a partir de textos autênticos, para que seja o mais
próximo possível dos usos da língua na sociedade, ou, melhor ainda, de sua realidade, de suas práticas
sociais. Assim, ao reconhecer que as práticas discursivas sempre se materializam em um texto, pertencente
a algum gênero, a unidade básica de ensino será sempre o texto, tendo os gêneros como objeto de ensino,
buscando o desenvolvimento das capacidades de leitura, bem como o aperfeiçoamento da escrita. Nesse
sentido, um mesmo gênero pode ser trabalhado em anos diferentes, mas, com o passar dos anos, essa
abordagem deve ser cada vez mais complexa. Com isso, a superação da fragmentação das atividades de
ensino em sala de aula deve ocorrer por meio de uma ação educativa que se baseie em uma orientação
teórico-metodológica em que se definam os objetivos de ensino, a organização do trabalho pedagógico, o
tipo de abordagem que se quer dar ao conhecimento e, por fim, que se considere a realidade sociocultural
dos alunos e o contexto da escola.
Educação Infantil
Objetivo geral
Oportunizar, por meio das interações, das práticas sociais e da brincadeira, situações de aprendizagem que
permitam à criança o acesso e o desenvolvimento das linguagens verbal e não-verbal.
Diretrizes
1) Conversar com os bebês e as crianças pequenas, mantendo-se no mesmo nível do olhar da criança,
em diferentes situações, inclusive nos momentos de cuidados diários.
2) Perceber, estimular e valorizar os sinais de comunicação dos bebês, seus balbucios, choros, gestos,
olhares e jogos de linguagem.
3) Incentivar as crianças a contar e recontar histórias e narrar situações.
4) Incentivar as crianças a se expressarem através de dramatizações, canções, brincadeiras,
valorizando suas contribuições e favorecendo o desenvolvimento da imaginação.
5) Oportunizar, diariamente, um espaço para que as crianças possam relatar suas ideias, vivências e
gostos.
6) Apreciar e usar em situações significativas os gêneros literários do patrimônio cultural da infância,
como parlendas, cantigas, trava-línguas despertando a consciência fonológica.
7) Favorecer tempos, espaços e materiais ricos que estimulem as diferentes linguagens da criança,
neste caso, especificamente, a linguagem oral, favorecendo o jogo simbólico.
8) Ler livros e contar histórias de diferentes gêneros com frequência.
9) Reafirmar a identidade étnica e a linguagem materna como elemento de constituição das crianças,
valorizando-as e articulando-as ao cotidiano escolar.
10) Possibilitar vivências em que a criança possa argumentar sobre temas e pontos de vista diferentes,
relacionados a situações do seu cotidiano.
11) Oportunizar situações em que a criança registre suas descobertas e aprendizagens por meio de
exposições orais.
12) Promover situações em que as crianças utilizem na oralidade os textos instrucionais, tais como as
regras de jogos e brincadeiras, receitas de culinária, manuais, prescrições.
13) Possibilitar às crianças experiências de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e
convívio com diferentes suportes e gêneros textuais, orais e escritos.
12
13. 14) Diversificar os livros apresentados às crianças, bem como deixá-los ao seu alcance, indo além dos
projetos trabalhados.
15) Criar oportunidades prazerosas para o contato das crianças com a palavra escrita.
16) Incentivar as crianças a compreender e produzir textos orais e/ou escritos, levando em consideração a
faixa etária, o contexto do grupo, bem como os agrupamentos de gêneros (relatar, expor, narrar,
argumentar, descrever ações/instruir).
17) Organizar ambientes lúdicos com materiais impressos que permitam às crianças vivenciarem práticas
de letramento de maneira significativa e intencional.
18) Selecionar livros com qualidade literária, tanto para retiradas feitas pelas crianças, quanto para
utilização do professor.
19) Incentivar as crianças e suas famílias à prática da linguagem oral e escrita, por meio de situações que
envolvam leitura do adulto para a criança e vice-versa, além de registros escritos.
20) Propor situações que permitam à criança a utilização de textos expositivos que socializam
informações referentes ao tema estudado.
21) Produzir, coletivamente, textos escritos com a finalidade de construir e fazer circular entre as pessoas
o conhecimento escolar/científico.
22) Valer-se de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos,
álbuns, modelagem, pinturas, gráficos...).
23) Proporcionar situações de compreensão das diferenças entre a escrita e outras formas gráficas.
Ensino Fundamental – 1º ao 3º ano
Objetivo geral
Ampliar, progressivamente, o domínio das linguagens verbal e não-verbal, nas diversas situações
comunicativas, por meio das interações, das práticas sociais e da brincadeira, consolidando o processo de
aquisição da leitura e da escrita.
Diretrizes
24) Organizar as atividades de trabalho com gêneros textuais a partir das ideias de procedimentos
didáticos como projetos didáticos de gêneros (PDGs), sequências didáticas e projetos didáticos.
25) Proporcionar atividades que trabalhem a escrita do nome do aluno.
26) Oferecer atividades que estimulem o reconhecimento e a nomeação das letras do alfabeto,
diferenciando-as de números e outros símbolos/sinais gráficos.
27) Promover situações de aprendizagem em que o aluno reconheça os diferentes tipos de letras em
textos de variados gêneros e suportes textuais, além de utilizar estes tipos de letras em situações de
escrita de palavras e textos.
28) Oportunizar situações que estimulem a compreensão do aluno quanto ao compartilhamento de certas
letras em diferentes palavras e que estas variam quanto ao número, repertório e ordem de letras.
29) Ler livros e contar histórias de diferentes gêneros com frequência.
30) Selecionar livros com qualidade literária, tanto para retiradas feitas pelos alunos, quanto para
utilização do professor.
31) Propor situações pedagógicas em que o aluno possa segmentar, oralmente, as sílabas de variadas
palavras, comparando-as com relação ao seu respectivo tamanho.
32) Proporcionar situações em que o aluno seja capaz de reconhecer que as sílabas variam quanto às
suas composições, percebendo que as vogais estão presentes em todas as sílabas e que há
semelhanças sonoras entre sílabas e rimas.
33) Oportunizar atividades que favoreçam o domínio da correspondência entre letras ou grupos de letras
e seu valor sonoro, de modo a ler e escrever palavras, frases e textos.
34) Oportunizar interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando, emitindo
opiniões, defendendo pontos de vista, sintetizando ideias, respeitando os turnos de fala.
13
14. 35) Proporcionar situações de produção de textos orais de diferentes gêneros, com diferentes propósitos.
36) Favorecer a análise da pertinência e da consistência de textos orais, considerando as finalidades e
características dos gêneros.
37) Planejar intervenções orais em situações públicas (exposição oral, debate, contação de história), que
venham a ser entendidas por diferentes interlocutores.
38) Promover a diversidade linguística, valorizando as diferenças culturais entre variedades regionais,
sociais, de faixa etária, de gênero, dentre outros.
39) Propor a leitura de textos verbais (orais e escritos) e não-verbais (gráficos, imagens, gestos, etc) em
suportes variados, considerando as diferentes finalidades da leitura.
40) Propor produções de textos destinados à organização e socialização do saber escolar/científico
(textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes, resumos, resenhas, dentre outros) e à organização
do cotidiano escolar e não escolar (agendas, cronogramas, calendários, cadernos de notas).
41) Desenvolver propostas de produção textual que abranjam gêneros pertencentes aos cinco
agrupamentos: narrar, relatar, expor, argumentar e descrever ações/instruir, considerando a
progressão curricular através do aprendizado em espiral e o grau de desenvolvimento das habilidades
dos alunos.
42) Oportunizar a escrita de textos, considerando o contexto de produção: definir o gênero, organizar
roteiros, planos gerais para atender a diferentes finalidades da escrita e interlocutores.
43) Viabilizar a revisão de texto durante o processo de escrita, planejando os trechos seguintes e
aperfeiçoando as estratégias discursivas.
44) Intensificar a produção de textos, organizando o conteúdo textual, a partir do gênero definido.
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos
Objetivo geral
Ampliar o domínio das linguagens verbal e não-verbal, nas diversas situações comunicativas, considerando
as interações e as práticas sociais.
Diretrizes
45) Organizar as atividades de trabalho com gêneros textuais a partir das ideias de procedimentos
didáticos como projetos didáticos de gêneros (PDGs), sequências didáticas e projetos didáticos.
46) Oportunizar interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando, emitindo
opiniões, defendendo pontos de vista, sintetizando ideias, respeitando os turnos de fala.
47) Oportunizar a busca de informações explícitas e implícitas em textos de diferentes gêneros e
temáticas, propondo a realização de inferências em textos lidos pelo aluno, pelo professor ou outro
leitor experiente.
48) Ler livros e contar histórias de diferentes gêneros com frequência.
49) Selecionar livros com qualidade literária, tanto para retiradas feitas pelos alunos, quanto para
utilização do professor.
50) Proporcionar situações de produção de textos orais de diferentes gêneros, com diferentes propósitos,
sobretudo os mais formais, comuns em instâncias públicas (debate, entrevista, exposição, notícia,
propaganda, relato de experiências orais, dentre outros).
51) Favorecer a análise da pertinência e da consistência de textos orais, considerando as finalidades e
características dos gêneros.
52) Planejar intervenções orais em situações públicas (exposição oral, debate, contação de história), que
venham a ser entendidas por diferentes interlocutores.
53) Promover a diversidade linguística, valorizando as diferenças culturais entre variedades regionais,
sociais, de faixa etária, de gênero, dentre outros.
54) Propor a leitura de textos verbais (orais e escritos) e não-verbais (gráficos, imagens, gestos, etc) em
suportes variados, considerando as diferentes finalidades da leitura.
14
15. 55) Oportunizar situações em que o aluno possa apreciar e compreender textos do universo literário,
levando em conta os fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo, assim como os
múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura.
56) Proporcionar situações de compreensão das diferenças entre a escrita e outras formas gráficas.
57) Proporcionar a reflexão acerca de temas sociais relevantes a partir de situações de leitura/escuta e
produção oral e escrita de textos pertencentes a gêneros como notícias, reportagens, artigos de
opinião, cartas de leitores, debates, documentários, conto, dentre outros.
58) Priorizar, em seu planejamento, atividades de leitura que busquem desenvolver as habilidades de
decodificação, compreensão e interpretação (ROJO, 2004 – ANEXO 1).
59) Propor produções de textos destinados à organização e socialização do saber escolar/científico
(textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes, resumos, resenhas, dentre outros) e à organização
do cotidiano escolar e não escolar (agendas, cronogramas, calendários, cadernos de notas).
60) Desenvolver propostas de produção textual que abranjam gêneros pertencentes aos cinco
agrupamentos: narrar, relatar, expor, argumentar e descrever ações/instruir, considerando a
progressão curricular através do aprendizado em espiral e o grau de desenvolvimento das habilidades
dos alunos.
61) Oportunizar a escrita de textos, considerando o contexto de produção: definir o gênero, organizar
roteiros, planos gerais para atender a diferentes finalidades da escrita e interlocutores.
62) Viabilizar a revisão de texto durante o processo de escrita, planejando os trechos seguintes e
aperfeiçoando as estratégias discursivas.
63) Intensificar a produção de textos, organizando o conteúdo textual, a partir do gênero definido.
64) Promover atividades que estimulem o uso de vocabulário diversificado, adequando ao gênero e às
finalidades propostas.
65) Viabilizar a reescrita dos textos com base em critérios específicos de cada gênero, bem como no
diagnóstico da primeira produção, promovendo seu aperfeiçoamento a partir do olhar de um outro
leitor.
66) Apresentar diferentes suportes textuais (jornais, revistas, blog, livro, redes sociais, entre outros), tendo
em vista suas características: finalidades, esfera de circulação, tema, forma de composição, estilo.
67) Possibilitar o uso de palavras ou expressões que estabeleçam a coesão, como: progressão de tempo,
marcação do espaço e relações de causalidades.
68) Possibilitar o conhecimento e uso de palavras ou expressões que retomem coesivamente o que já foi
escrito (pronomes pessoais, sinônimos e equivalentes).
69) Possibilitar o uso adequado das concordâncias nominal e verbal.
70) Propor uma avaliação processual em que se considere o desenvolvimento individual de cada aluno,
estimulando-o a também ser responsável por seu processo de aprendizagem.
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano
Objetivo geral
Aprofundar o domínio das linguagens verbal e não-verbal nas diversas situações comunicativas,
considerando as interações e as práticas sociais.
Diretrizes
71) A partir de uma concepção interativa de linguagem, promover os processos de leitura, escrita e
produção textual, considerando a relação, o diálogo entre dois ou mais interlocutores.
72) Organizar as atividades de trabalho com gêneros a partir das ideias de procedimentos didáticos como
projetos didáticos de gêneros (PDGs), sequências didáticas.
73) Oportunizar situações em que o aluno possa apreciar e compreender textos do universo literário,
levando em conta os fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo, assim como os
múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura.
15
16. 74) Planejar o processo de leitura, interpretação e produção de textos, a partir de gêneros textuais,
pertencentes aos cinco agrupamentos de gêneros textuais: narrar, relatar, expor, argumentar e
descrever ações/instruir (DOLZ E SCHNEUWLY, 2004), considerando a progressão curricular, através
do aprendizado em espiral, e o grau de desenvolvimento das habilidades dos alunos.
75) Priorizar, em seu planejamento, atividades de leitura que busquem desenvolver as habilidades de
decodificação, compreensão e interpretação (ROJO, 2004 – ANEXO 2).
76) Propor diferentes atividades de leitura a partir de vários gêneros textuais, levando em consideração
quem escreve, para quem escreve, o que escreve, como escreve, com que finalidade e em que
contexto.
77) Viabilizar a revisão de texto durante o processo de escrita, planejando os trechos seguintes e
aperfeiçoando as estratégias discursivas.
78) Viabilizar a reescrita dos textos com base em critérios específicos de cada gênero, bem como no
diagnóstico da primeira produção, promovendo seu aperfeiçoamento a partir do olhar de um outro
leitor.
79) Consolidar a produção de textos, organizando o conteúdo textual a partir do gênero definido para
atender à finalidade pretendida.
80) Proporcionar a reflexão acerca de temas sociais relevantes, a partir de situações de leitura/escuta e
produção oral e escrita de textos pertencentes a gêneros como notícias, reportagens, artigos de
opinião, cartas de leitores, debates, documentários, conto, dentre outros.
81) Propor a produção de textos orais e escritos com a finalidade de construir e fazer circular entre as
pessoas o conhecimento escolar/científico.
82) Planejar a produção de textos orais de diferentes gêneros, com diferentes propósitos, sobretudo os
mais formais, comuns em instâncias públicas (debate, entrevista, contação de histórias, júri simulado,
exposição, notícia, propaganda, relato de experiências, dentre outros).
83) Promover a diferenciação entre fala e escrita, tendo em vista o aperfeiçoamento do processo de
aquisição do sistema de escrita, as variantes linguísticas e os diferentes gêneros textuais.
84) Promover o reconhecimento da diversidade linguística, valorizando as diferenças culturais entre
variedades regionais, sociais, de faixa etária, de gênero, entre outras.
85) Garantir que a escolha da análise linguística acontecerá a partir da produção inicial do gênero e dos
conhecimentos formais necessários para dominar a escrita desse gênero.
86) Proporcionar o acesso do aluno a materiais de referência, como dicionários, gramáticas, livros
didáticos entre outros, utilizando, em sala de aula, a nomenclatura gramatical cotidiana, para que ele
tenha condições de fazer pesquisas nessas fontes de consulta.
87) Privilegiar uma metodologia reflexiva, baseada não na transmissão, mas na indução de regras, a partir
da observação de casos particulares para a sistematização das regularidades.
88) Trabalhar habilidades epilinguísticas (reflexão voltada para o uso) e, progressivamente, as
metalinguísticas (categorização e sistematização de elementos linguísticos).
89) Analisar a adequação de um texto (lido, escrito ou escutado) aos interlocutores e à formalidade do
contexto ao qual se destina.
90) Oportunizar o reconhecimento e aplicação das diferentes marcas linguísticas que compõem o gênero
em estudo, considerando sua construção composicional e seu estilo.
91) Propor uma avaliação processual em que se considere o desenvolvimento individual de cada aluno,
estimulando-o a também ser responsável por seu processo de aprendizagem.
16
17. DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Ementa
O ensino da Língua Estrangeira, além de desenvolver as habilidades linguísticas necessárias para seu uso
em diferentes interações sociais, promove a aquisição de novos conhecimentos, amplia o rol de
experiências humanas e oportuniza reflexões sobre diferentes identidades e valores culturais. Tudo isso
leva ao desenvolvimento de sujeitos conscientes, autônomos, criativos e capazes de enfrentar desafios,
tomar decisões e agir no mundo. Além disso, a aprendizagem do idioma permite a percepção da
heterogeneidade das línguas e possibilita relacionar características da língua alvo com aspectos da língua
materna.
Educação Infantil
Objetivo Geral
Promover o acesso à língua estrangeira, relacionando-a ao cotidiano dos alunos e à realidade sociocultural
dos falantes nativos da língua alvo, através de gêneros adequados para cada faixa etária, em atividades
comunicativas, interativas e lúdicas.
Diretrizes
92) Criar condições para o desenvolvimento do indivíduo para que seja capaz de participar criticamente
no mundo e interagir nas sociedades complexas e contemporâneas, preparando-o para a vivência da
diversidade e o trânsito intercultural.
93) Promover a aquisição da língua estrangeira como parte integrante da formação do cidadão
participante, consciente e crítico, capaz de refletir, tomar decisões e agir em diferentes situações.
94) Levar os alunos a identificarem, no universo que os cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação e possibilitam o acesso a bens culturais materiais e imateriais da
humanidade existentes em outras partes do mundo, percebendo-se como parte integrante de um
mundo plurilíngue.
95) Considerar que o ensino da língua não é um fim em si próprio, mas um meio para que seus
aprendizes possam utilizá-la de acordo com sua realidade.
96) Levar em consideração as práticas sociais da comunidade e as propostas de outras disciplinas para
desenvolver as atividades da língua estrangeira.
97) Despertar atenção e motivação para a aquisição da língua ao mostrar a relevância e as possibilidades
de seu uso ao promover experiências positivas de sua aprendizagem.
98) Promover atividades lúdicas empregando a língua estrangeira que oportunizem vivências
significativas e respeitem as etapas de desenvolvimento infantil, a fim de possibilitar a formação
integral do sujeito e ampliar seus conhecimentos.
99) Possibilitar a participação do aluno em contextos de interação na sala de aula e além dela com o uso
da Língua Estrangeira, a partir de recursos linguísticos já conhecidos e outros a serem adquiridos.
100) Apresentar situações relevantes de contato com a língua alvo, através das atividades ou projetos
significativos para os alunos.
101) Organizar o ensino de línguas a partir do uso de gêneros textuais que circulam na sociedade e que
tratem de temáticas diversas, de forma a propiciar a inserção do educando em uma maior variedade
de práticas sociais.
102) Mostrar que há valores atribuídos às línguas na sociedade em que vivemos e que isso se reflete nas
escolhas linguísticas dos falantes, dependendo do contexto.
103) Proporcionar a observação das peculiaridades fonético-fonológicas, morfológicas, lexicais, semânticas
e sintáticas da língua alvo.
104) Proporcionar momentos de escuta da língua para o desenvolvimento da consciência fonético-
17
18. fonológica e da compreensão de textos.
105) Proporcionar oportunidades de expressão oral em contextos significativos para os alunos.
106) Considerar as habilidades de escuta e fala da LE como fonte de informação, aprendizagem e cultura.
107) Estimular o contato com a língua estrangeira, oportunizando um ambiente propício ao acesso às
modalidades oral e escrita.
108) Apresentar diferentes gêneros textuais, identificando suas características para empregá-los em
diferentes esferas de comunicação social, relacionando com projetos em língua materna existentes na
escola.
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Ano
Objetivo Geral
Promover o acesso à língua estrangeira, relacionando-a ao cotidiano dos alunos e à realidade sociocultural
dos falantes da língua alvo, através de gêneros adequados para cada faixa etária, em atividades
comunicativas e interativas que estimulem a aquisição do idioma e desenvolvam as habilidades de fala,
audição, leitura e escrita.
Diretrizes
109) Criar condições para o desenvolvimento do cidadão para que seja capaz de participar criticamente no
mundo e interagir nas sociedades complexas e contemporâneas, preparando-o para a vivência da
diversidade e o trânsito intercultural.
110) Levar os alunos a identificarem, no universo que os cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação e possibilitam o acesso a bens culturais materiais e imateriais da
humanidade existentes em outras partes do mundo, percebendo-se como parte integrante de um
mundo plurilíngue.
111) Despertar atenção e motivação para a aquisição da língua ao mostrar a relevância e as possibilidades
de seu uso ao promover experiências positivas de sua aprendizagem.
112) Possibilitar a participação do aluno em contextos de interação na sala de aula e além dela com o uso
da Língua Estrangeira.
113) Promover atividades lúdicas empregando a língua estrangeira que oportunizem vivências
significativas e respeitem as etapas de desenvolvimento infantil, a fim de possibilitar a formação
integral do sujeito e ampliar conhecimentos.
114) Promover situações de interação em que a língua estrangeira seja empregada de forma significativa,
a partir de recursos linguísticos já conhecidos e outros a serem adquiridos de acordo com as práticas
sociais.
115) Considerar que o ensino da língua não é um fim em si próprio, mas um meio para que seus
aprendizes possam utilizá-la de acordo com sua realidade.
116) Apresentar situações relevantes de contato com a língua alvo, através das atividades ou projetos
significativos para os alunos.
117) Levar em consideração as práticas sociais da comunidade e as propostas de outras disciplinas para
desenvolver as atividades da língua estrangeira.
118) Ampliar as oportunidades de uso da língua estrangeira em sala de aula e da vida cotidiana.
119) Apresentar diferentes gêneros textuais, identificando suas características para empregá-los em
diferentes esferas de comunicação social.
120) Promover a aquisição da língua estrangeira como parte integrante da formação do cidadão
participante, consciente e crítico, capaz de refletir, tomar decisões e agir em diferentes situações.
121) Promover a compreensão do que acontece na comunidade, no bairro, na cidade, no estado e no país,
através da leitura de textos relevantes.
122) Propor atividades que visem ao letramento do educando para além de suas identidades e
comunidades locais de atuação e de interação, a fim de redimensionar o que já conhece e valoriza
18
19. para promover mudanças necessárias ou ratificar os aspectos positivos da sua realidade.
123) Organizar o ensino de línguas a partir do uso de gêneros textuais que circulam na sociedade e que
tratem de temáticas diversas, de forma a propiciar a inserção do educando em uma maior variedade
de práticas sociais.
124) Mostrar que há valores atribuídos às línguas na sociedade em que vivemos e que isso se reflete nas
escolhas linguísticas dos falantes, dependendo do contexto.
125) Estimular o contato com a língua estrangeira, proporcionando um ambiente propício ao acesso às
modalidades oral e escrita.
126) Considerar as habilidades de escuta, fala, leitura e escrita da LE como fonte de informação,
aprendizagem e cultura.
127) Proporcionar a observação das peculiaridades fonético-fonológicas, morfológicas, lexicais, semânticas
e sintáticas da língua alvo.
128) Proporcionar momentos de escuta da língua para o desenvolvimento da consciência fonético-
fonológica e da compreensão de textos.
129) Proporcionar oportunidades de expressão oral em contextos significativos para os alunos.
130) Oportunizar a leitura de vários gêneros de texto em contextos significativos para os alunos.
131) Proporcionar o acesso à escrita de diversos gêneros através de propostas de produção textual
relacionadas a situações comunicativas.
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos
Objetivo Geral
Promover o acesso à língua estrangeira e aprofundar os conhecimentos já adquiridos, relacionando ao
cotidiano dos alunos e à realidade sociocultural dos falantes nativos da língua alvo, através de vários
gêneros textuais, em atividades comunicativas e interativas que estimulem a aquisição do idioma e
desenvolvam as habilidades de leitura, escrita, audição e fala.
Diretrizes
132) Criar condições para o desenvolvimento do cidadão para que seja capaz de participar criticamente no
mundo e interagir nas sociedades complexas e contemporâneas, preparando-o para a vivência da
diversidade e o trânsito intercultural.
133) Levar os alunos a identificarem, no universo que os cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação e possibilitam o acesso a bens culturais materiais e imateriais da
humanidade existentes em outras partes do mundo, percebendo-se como parte integrante de um
mundo plurilíngue.
134) Despertar atenção e motivação para a aquisição da língua ao mostrar a relevância e as possibilidades
de seu uso ao promover experiências positivas de sua aprendizagem.
135) Possibilitar a participação do aluno em contextos de interação na sala de aula e além dela com o uso
da Língua Estrangeira.
136) Promover atividades lúdicas empregando a língua estrangeira que oportunizem vivências
significativas e respeitem as etapas de desenvolvimento infantil, a fim de possibilitar a formação
integral do sujeito e ampliar conhecimentos.
137) Promover situações de interação em que a língua estrangeira seja empregada de forma significativa,
a partir de recursos linguísticos já conhecidos e outros a serem adquiridos de acordo com as práticas
sociais.
138) Considerar que o ensino da língua não é um fim em si próprio, mas um meio para que seus
aprendizes possam utilizá-la de acordo com sua realidade.
139) Apresentar situações relevantes de contato com a língua alvo, através das atividades ou projetos
significativos para os alunos.
140) Levar em consideração as práticas sociais da comunidade e as propostas de outras disciplinas para
19
20. desenvolver as atividades da língua estrangeira.
141) Ampliar as oportunidades de uso da língua estrangeira em sala de aula e da vida cotidiana.
142) Apresentar diferentes gêneros textuais, identificando suas características para empregá-los em
diferentes esferas de comunicação social.
143) Promover a aquisição da língua estrangeira como parte integrante da formação do cidadão
participante, consciente e crítico, capaz de refletir, tomar decisões e agir em diferentes situações.
144) Promover a compreensão do que acontece na comunidade, no bairro, na cidade, no estado e no país,
através da leitura de textos relevantes.
145) Propor atividades que visem ao letramento do educando para além de suas identidades e
comunidades locais de atuação e de interação, a fim de redimensionar o que já conhece e valoriza
para promover mudanças necessárias ou ratificar os aspectos positivos da sua realidade.
146) Organizar o ensino de línguas a partir do uso de gêneros textuais que circulam na sociedade e que
tratem de temáticas diversas, de forma a propiciar a inserção do educando em uma maior variedade
de práticas sociais.
147) Mostrar que há valores atribuídos às línguas na sociedade em que vivemos e que isso se reflete nas
escolhas linguísticas dos falantes, dependendo do contexto.
148) Estimular o contato com a língua estrangeira, proporcionando um ambiente propício ao acesso às
modalidades oral e escrita.
149) Considerar as habilidades de escuta, fala, leitura e escrita da LE como fonte de informação,
aprendizagem e cultura.
150) Proporcionar a observação das peculiaridades fonético-fonológicas, morfológicas, lexicais, semânticas
e sintáticas da língua alvo.
151) Proporcionar momentos de escuta da língua para o desenvolvimento da consciência fonético-
fonológica e da compreensão de textos.
152) Proporcionar oportunidades de expressão oral em contextos significativos para os alunos.
153) Oportunizar a leitura de vários gêneros de texto em contextos significativos para os alunos.
154) Proporcionar o acesso à escrita de diversos gêneros através de propostas de produção textual
relacionadas a situações comunicativas.
Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos
Objetivo Geral
Proporcionar o acesso à língua estrangeira e aprofundar os conhecimentos já adquiridos, relacionando-os
ao cotidiano dos alunos e à realidade sociocultural dos falantes nativos da língua alvo, através de variados
gêneros textuais, em atividades comunicativas e interativas que estimulem a aquisição do idioma e
desenvolvam as habilidades de leitura, escrita, audição e fala.
Diretrizes
155) Criar condições para o desenvolvimento do cidadão para que seja capaz de participar criticamente no
mundo e interagir nas sociedades complexas e contemporâneas, preparando-o para a vivência da
diversidade e o trânsito intercultural.
156) Levar os alunos a identificarem, no universo que os cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos
sistemas de comunicação e possibilitam o acesso a bens culturais materiais e imateriais da
humanidade existentes em outras partes do mundo, percebendo-se como parte integrante de um
mundo plurilíngue.
157) Despertar atenção e motivação para a aquisição da língua ao mostrar a relevância e as possibilidades
de seu uso ao promover experiências positivas de sua aprendizagem.
158) Possibilitar a participação do aluno em contextos de interação na sala de aula e além dela com o uso
da Língua Estrangeira.
20
21. 159) Promover atividades lúdicas empregando a língua estrangeira que oportunizem vivências
significativas e respeitem as etapas de desenvolvimento infantil, a fim de possibilitar a formação
integral do sujeito e ampliar conhecimentos.
160) Promover situações de interação em que a língua estrangeira seja empregada de forma significativa,
a partir de recursos linguísticos já conhecidos e outros a serem adquiridos de acordo com as práticas
sociais.
161) Considerar que o ensino da língua não é um fim em si próprio, mas um meio para que seus
aprendizes possam utilizá-la de acordo com sua realidade.
162) Apresentar situações relevantes de contato com a língua alvo, através das atividades ou projetos
significativos para os alunos.
163) Levar em consideração as práticas sociais da comunidade e as propostas de outras disciplinas para
desenvolver as atividades da língua estrangeira.
164) Ampliar as oportunidades de uso da língua estrangeira em sala de aula e da vida cotidiana.
165) Apresentar diferentes gêneros textuais, identificando suas características para empregá-los em
diferentes esferas de comunicação social.
166) Promover a aquisição da língua estrangeira como parte integrante da formação do cidadão
participante, consciente e crítico, capaz de refletir, tomar decisões e agir em diferentes situações.
167) Promover a compreensão do que acontece na comunidade, no bairro, na cidade, no estado e no país,
através da leitura de textos relevantes.
168) Propor atividades que visem ao letramento do educando para além de suas identidades e
comunidades locais de atuação e de interação, a fim de redimensionar o que já conhece e valoriza
para promover mudanças necessárias ou ratificar os aspectos positivos da sua realidade.
169) Organizar o ensino de línguas a partir do uso de gêneros textuais que circulam na sociedade e que
tratem de temáticas diversas, de forma a propiciar a inserção do educando em uma maior variedade
de práticas sociais.
170) Incentivar a aprendizagem da língua estrangeira nos anos finais, ressaltando a sua importância para a
interação com pessoas de outros lugares do mundo (redes sociais), bem como a sua finalidade em
diferentes contextos profissionais.
171) Mostrar que há valores atribuídos às línguas na sociedade em que vivemos e que isso se reflete nas
escolhas linguísticas dos falantes, dependendo do contexto.
172) Estimular o contato com a língua estrangeira, proporcionando um ambiente propício ao acesso às
modalidades oral e escrita.
173) Considerar as habilidades de escuta, fala, leitura e escrita da LE como fonte de informação,
aprendizagem e cultura.
174) Proporcionar a observação das peculiaridades fonético-fonológicas, morfológicas, lexicais, semânticas
e sintáticas da língua alvo.
175) Proporcionar momentos de escuta da língua para o desenvolvimento da consciência fonético-
fonológica e da compreensão de textos.
176) Proporcionar oportunidades de expressão oral em contextos significativos para os alunos.
177) Oportunizar a leitura de vários gêneros de texto em contextos significativos para os alunos.
178) Proporcionar o acesso à escrita de diversos gêneros através de propostas de produção textual
relacionadas a situações comunicativas.
21
22. DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ementa
O ensino da Educação Física compreende o estudo do movimento humano a partir de todas as suas
dimensões. Sendo o movimento o conteúdo específico da disciplina, tem-se no corpo indissolúvel, o
desenvolvimento da corporeidade. Pensar o corpo como a condição humana de situar-se no mundo, de
estar presente com os outros e de perceber o que acontece ao seu redor. O corpo traz uma história, uma
espécie de memória relacionada a todos os sentidos, órgãos, músculos e esquema motor, desde os
primeiros anos de vida que se relaciona aos tempos e espaços que este corpo habita. Considerar as
dimensões de tempos e espaços na escola e fora dela, no que diz respeito ao movimento, às brincadeiras e
aos jogos, nos convoca a um olhar mais atento às produções que acontecem nestes espaços de liberdade
corporal e simbólica. O corpo deve estar presente na educação porque o conhecimento não é algo que
acontece na mente, mas em todo o corpo. A sala de aula, o pátio, o recreio, a praça, a rua, são lugares de
potência, onde a invenção, o brincar, o jogar e o exercitar-se, compõe a beleza da infância, da adolescência
e da juventude. A Educação Física instrumentaliza os alunos para a construção da cultura corporal ao longo
de sua vida escolar, contextualizada por todas as suas possibilidades e significações. A estrutura e o
planejamento devem proporcionar motivação, nível e condições para que os educandos passem de
praticantes ocasionais na etapa escolar para praticantes em evolução, na busca da qualidade de vida, da
superação de si, da sociabilidade, da cultura e do lazer.
Educação Infantil
Objetivo Geral
Garantir a liberdade de movimentos por meio da motricidade livre, da manipulação de objetos e brinquedos,
da brincadeira, do contato com a natureza, da investigação e das relações que se estabelecem com seus
pares e com os adultos. Aprender a amar o seu corpo, aceitando-se a si mesmo e ao outro, a partir do
conhecimento de uma corporeidade que o constitui enquanto corpo como fonte de todas as possibilidades,
e gradativamente conhecer e usufruir do patrimônio lúdico cultural de jogos e brincadeiras construídos pela
humanidade.
Diretrizes
179) Relacionar as aquisições motoras corporais como segurar a cabeça, arrastar-se, sentar, rolar,
engatinhar e andar como processos gradativos e fundamentais para o desenvolvimento do tônus
muscular, de novas percepções sensoriais e renovadas experiências, base para a construção da
imagem corporal.
180) Organizar o espaço escolar de forma segura, desafiadora e criativa, permitindo a diversificação e
ampliação das experiências, da exploração dos brinquedos e objetos e do ambiente natural.
181) Oportunizar a motricidade livre e autônoma, onde a criança possa realizar atividades originadas de
seu próprio desejo, saindo de um estado de dependência para um estado de autonomia.
182) Considerar a brincadeira de faz de conta como forma da criança dialogar com o mundo em que vive,
dando condições para o surgimento do jogo simbólico, favorecendo e ampliando a expressão por
meio da oralidade, oportunizando que brinquem todos os dias no pátio, na pracinha e na sala de aula,
construindo enredos repletos de significados e conteúdos.
183) Proporcionar experiências de balanceios, andar, correr, subir, descer, saltar, arrastar, rolar empurrar,
carregar, equilibrar-se, conquistar altura, girar e pendurar-se, favorecendo a afirmação de si mesmo e
a elaboração do esquema corporal e sua representação.
184) Organizar materiais e espaços para que as crianças possam se expressar, imaginar e interagir com
seus pares e com os adultos.
185) Valorizar os saberes das crianças, entendendo que ela produz cultura principalmente através da
brincadeira espontânea e criativa e das interações.
22
23. 186) Assegurar a transmissão de brincadeiras tradicionais, cantigas de roda, danças folclóricas e jogos de
regras, proporcionando um sentimento de pertencimento cultural local e global.
187) Vivenciar experiências ao ar livre, aproximando as crianças da natureza, formando uma
intercorporeidade (o seu corpo, a natureza e os parceiros da brincadeira).
188) Criar condições para que as crianças participem de diferentes formas de agrupamento ao longo da
rotina semanal, oportunizando que aprendam entre si novas formas de brincar e agir.
189) Garantir e promover a segurança afetiva por meio da qualidade do vínculo do apego, da
disponibilidade do cuidador e do olhar interessado e amoroso.
190) Favorecer a brincadeira de faz de conta como possibilidade necessária para leituras não
convencionais do mundo, abrindo assim caminho para a autonomia, para a criatividade e para a
exploração de significados e sentidos para a vida.
191) Organizar e oferecer experiências sensoriais significativas, que possibilitem a criança um maior
conhecimento do mundo através dos diferentes órgãos dos sentidos (audição, olfato, paladar, tato e
visão), oportunizando desta forma um conhecimento de todas as suas potencialidades corporais.
192) Favorecer a ampliação progressiva da destreza para deslocar-se no espaço por meio da possibilidade
constante de arrastar-se, engatinhar, rolar, andar, correr, saltar, girar, subir, pendurar-se, equilibrar-se,
conseguindo estabelecer gradativamente o controle sobre os movimentos do próprio corpo,
respeitando o ritmo próprio de cada um.
193) Possibilitar a construção de brinquedos que estimulem a criatividade e o resgate do patrimônio
cultural.
194) Realizar atividades que estimulem o reconhecimento progressivo do esquema corporal por meio da
exploração das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros, percebendo
semelhanças e diferenças, promovendo o respeito e a valorização de si próprio e do outro.
195) Possibilitar vivências que ampliem o repertório de ritmos e sensações corporais por meio de gestos,
posturas e da linguagem oral nas brincadeiras, nas danças, nos jogos e em atividades rotineiras do
dia a dia.
196) Propiciar a interação entre as diferentes faixas etárias através de brincadeiras e jogos cooperativos.
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Anos
Objetivo Geral
Promover a vivência de diferentes brincadeiras e práticas corporais, que de forma lúdica e prazerosa levem
o aluno a refletir sobre suas possibilidades, contribuindo para o seu desenvolvimento psicomotor,
favorecendo a exteriorização de sentimentos, a construção da autonomia e a pluralidade cultural.
Diretrizes
197) Proporcionar atividades que estimulem os movimentos naturais: caminhar, correr, saltar, equilibrar
objetos, equilibrar-se, desequilibrar-se, trepar, abaixar, arrastar, pendurar, rolar, escalar, quicar bolas,
bater e rebater.
198) Ministrar jogos e atividades de orientação espacial que favoreçam a compreensão do próprio corpo.
199) Reconhecer o brincar como uma linguagem de aprendizagem.
200) Articular, de forma gradativa, a transição entre as brincadeiras de caráter simbólico e individual para
as brincadeiras e jogos de regras.
201) Proporcionar atividades corporais que estimulem as habilidades psicomotoras e conduzam o aluno ao
desenvolvimento de suas potencialidades.
202) Possibilitar a construção de brinquedos e materiais que estimulem a criatividade e o resgate do
patrimônio cultural.
203) Propiciar o sentimento de reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene e alimentação.
204) Planejar a organização de diferentes espaços de forma a proporcionar vivências com segurança e de
23
24. forma prazerosa.
205) Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil
e do mundo.
206) Promover a participação em atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas
com os outros, reconhecendo e respeitando as características físicas de sí e dos outros.
207) Organizar eventos, festivais, torneios, gincanas e ruas de lazer, que propiciem o envolvimento de
todos os segmentos da escola.
208) Pensar o recreio e outros tempos e espaços da escola como sendo locais de produção de cultura, de
aprendizagens e de comunicação entre os sujeitos.
209) Promover o acesso à brincadeiras, rodas cantadas e jogos de diferentes culturas, ressignificando e
fortalecendo a pluralidade sócio-cultural.
210) Orientar atividades cooperativas como um meio de melhorar as relações intra e interpessoais, que
desenvolvam hábitos e atitudes necessárias para a convivência em grupo.
Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos
Objetivo Geral
Orientar práticas corporais sistematizadas de forma lúdica e prazerosa levando o aluno a perceber seus
limites e a desenvolver as suas potencialidades, aprendendo a ser crítico e protagonista diante das
manifestações da cultura, buscando nas relações com o outro e com o meio ambiente a construção de sua
identidade, contextualizando estas vivências.
Diretrizes
211) Ampliar as possibilidades expressivas dos movimentos por meio de jogos, brincadeiras, danças e
demais atividades.
212) Desenvolver atividades pré-desportivas, possibilitando conhecer, respeitar, criar e recriar regras.
213) Promover o acesso à brincadeiras e jogos de diferentes culturas, ressignificando e fortalecendo a
pluralidade sócio-cultural.
214) Possibilitar a participação em atividades corporais, respeitando características físicas de si e dos
outros.
215) Planejar a organização de diferentes espaços de forma a proporcionar vivências com segurança e de
forma prazerosa.
216) Organizar eventos, festivais, torneios, gincanas e ruas de lazer, que propiciem o envolvimento de
todos os segmentos da escola.
217) Desenvolver o espírito de cooperação por meio dos jogos cooperativos, visando desenvolver a
solidariedade, o respeito mútuo, trabalhando a equidade e a interdependência do grupo.
218) Propiciar o reconhecimento e a valorização dos espaços de lazer na cidade como possibilidades de
incorporar a prática de atividade física no cotidiano dos alunos.
219) Favorecer a reflexão e as ações que visem uma relação equilibrada com os outros e com o meio,
tendo como foco a pesquisa, a sustentabilidade e o bem-estar da comunidade.
220) Compreender os jogos tradicionais como parte do patrimônio lúdico construído ao longo da História,
produzindo um sentimento de pertencimento da cultura.
221) Estimular a comunicação entre os pares, refletindo sobre as práticas realizadas, tornando-se atuantes
e sujeitos de construção.
222) Promover atividades que reflitam o civismo, respeito a si, ao próximo, à instituição e ao País (Inter
séries, Olimpíadas).
24
25. Ensino Fundamental – 6º ao 9º Anos
Objetivo Geral
Ampliar o acervo de vivências corporais e psicomotoras buscando o desenvolvimento da corporeidade e a
construção de uma cultura corporal, instrumentalizando o aluno para usufruir dos jogos, dos esportes, das
danças, das lutas, das ginásticas, em benefício do exercício crítico da cidadania, buscando preservar e
resgatar o prazer pela atividade física, priorizando a qualidade de vida e o lazer como prática social.
Diretrizes
223) Promover a participação em atividades recreativas, desenvolvendo e exercendo práticas sociais.
224) Oportunizar a aplicação e o aprimoramento técnico nas atividades competitivas que possibilitem aos
alunos o respeito às regras, e a prática do "fair-play" (jogo justo, jogo limpo).
225) Proporcionar atividades cooperativas que visem à união, à interdependência, à solidariedade e ao
fortalecimento das relações no grupo.
226) Propiciar ações que envolvam as heranças culturais da sua região aprendendo a resguardar a
memória da comunidade, se sentindo parte dela e valorizando o patrimônio sócio-histórico local.
227) Conhecer, por meio de atividades rítmicas e expressivas, as diferentes manifestações culturais e
artísticas presentes nas diversas regiões e etnias.
228) Favorecer a participação em jogos desportivos possibilitando o aprofundamento dos conhecimentos
técnicos e teóricos dos diversos esportes, a identificação e orientação de talentos.
229) Organizar eventos, festivais, torneios, gincanas e ruas de lazer que propiciem o envolvimento de
todos os segmentos da escola.
230) Despertar o interesse em cultivar hábitos de vida saudável como forma de conhecimento e prevenção
contra doenças (obesidade infantil, anorexia, hipertensão...), bem como orientar sobre os primeiros
socorros, promovendo uma melhor qualidade de vida.
231) Possibilitar a melhoria das relações com os outros e consigo mesmo através de práticas corporais que
visem o reconhecimento e o respeito pelas características físicas de cada um sem discriminação.
232) Desenvolver o pensamento crítico do aluno com relação aos padrões de beleza, estética corporal e a
influência midiática na sociedade.
233) Promover atividades que reflitam o civismo, respeito a si, ao próximo, a instituição e ao País (inter
séries, olimpíadas..).
234) Desenvolver atividades que proporcionem a fixação do gesto esportivo, na execução correta, com
movimentos completos.
235) Promover a aquisição de valores e atitudes como: sociabilidade, responsabilidade, disciplina,
organização, espírito de equipe, participação, iniciativa, liderança e auto-controle.
236) Fomentar o desenvolvimento das habilidades técnico-motoras, seguindo um processo evolutivo, nível
a nível, objetivando a compreensão, a ampliação dos conhecimentos e o raciocínio tático-estratégico.
237) Oportunizar os saberes corporais e/ou os saberes conceituais dos esportes, das ginásticas, dos jogos
motores, das lutas, das práticas corporais expressivas, das práticas corporais junto à natureza e das
atividades aquáticas.
238) Propiciar o reconhecimento e a valorização de espaços de lazer na cidade utilizados pela comunidade
como possibilidade de incorporar a prática regular de atividades físicas.
239) Proporcionar a prática de esportes radicais, visando à aquisição de valores e atitudes como
superação, auto-controle, coragem, disciplina, caráter, espírito competitivo e cooperativo.
240) Articular com o Projeto Mais Educação o incentivo à prática desportiva e corporal em turno contrário
efetivando uma proposta de educação integral.
25
26. DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS DE ARTE
Ementa
O ensino da Arte, comprometido com as diversas linguagens artísticas (artes visuais, dança, teatro e
música, embasa-se nos conceitos de fruição, vivência e contextualização dos conhecimentos artísticos e
socioculturais produzidos pela humanidade em diferentes tempos e espaços.
Objetivo Geral
Oportunizar, através de vivências criativas, cognitivas e sensíveis, a construção de conhecimentos das
diversas linguagens expressivas (artes visuais, dança, teatro e música) de forma crítica e contextualizada
com a cultura e as manifestações artísticas em diferentes tempos e espaços.
Educação Infantil
ARTES VISUAIS
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL:
elementos da linguagem visual (cor, forma, linha,
ponto, entre outros) e a relação entre eles
(perspectiva, composição, equilíbrio, luz e sombra,
entre outros).
241) Acompanhar e mediar, de forma sensível e
atenta, a constituição do vocabulário visual
(formas, linhas, cores, ponto, volume) de
acordo com as especificidades de cada
criança.
242) Oportunizar situações de pesquisa individual e
coletiva para a construção de hipóteses e
atribuição de sentidos dentro dos processos
de aquisição da linguagem visual.
243) Promover, de maneira cotidiana, ambientes de
exposição das produções infantis
considerando a estética visual (harmonia e
maneiras de dispor), evitando o excesso de
estímulo e possibilitando o convite a novos
registros das crianças.
ARTES VISUAIS E CULTURA: estudo da produção
artística e suas instâncias de legitimação (museus,
galerias, bienais, entre outros); cultura visual;
produção artesanal e manifestações populares;
mídias e recursos tecnológicos; patrimônio
(material/imaterial) cultural e artístico.
244) Reconhecer a não neutralidade das imagens e
recursos ofertados as crianças como
construções socioeducativas, refletindo
criticamente sobre os personagens midiáticos
que atravessam o universo infantil.
245) Propiciar o acesso ao patrimônio cultural e
artístico em diferentes locais.
246) Promover a interação e o conhecimento pelas
crianças das manifestações e tradições
culturais brasileiras abrangendo as regionais,
indígenas, africanas e educação do campo.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e produção com
materiais, instrumentos, suportes e técnicas
diversas; atitude processual.
247) Familiarizar a criança com instrumentos,
suportes e materiais em sua multiplicidade,
através da exploração sensorial de um
ambiente rico e desafiador que convoque o
26
27. contato com uma variedade de possibilidades
plásticas e visuais, enriquecendo experiências
sensíveis e estéticas.
248) Permitir que a gestualidade corporal seja
explorada, ampliando o limite de espaços e
superfícies.
249) Permitir que aconteça lambança primitiva da
inscrição e da mancha, marcas realizadas
pelas crianças oportunizando os primeiros
registros.
250) Propor situações de aprendizagem de forma
cotidiana e sistemática que respeite e valorize
o percurso da criança com a arte e tendo
como ponto de partida a construção da
segurança afetiva que impulsiona os
processos investigativos infantis.
251) Oportunizar formas diferentes de
relacionamento com elementos da natureza
como recurso de exploração no processo
criativo da criança.
252) Valorizar a criança como produtora de
imagens e disponibilizar espaços de diálogos
que devem acontecer entre os envolvidos no
processo; anterior, durante e após a criação.
LEITURA DE OBRA: interpretação, apreciação,
produção de sentido, experiência, formação de
repertório visual.
253) Ampliar o repertório visual com observações
de imagens cotidianas e de obras artísticas de
diferentes fontes, propondo, desta maneira,
situações que problematizem o senso comum
nas representações visuais.
HISTÓRIA DA ARTE: estudo da arte em diferentes
culturas e épocas.
254) Viabilizar a aproximação com a história da arte
contextualizando com as práticas cotidianas
desenvolvidas na escola e nos Projetos
trabalhados.
MÚSICA
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM MUSICAL:
elementos formadores (harmonia, melodia, ritmo).
255) Incentivar os primeiros registros musicais,
oferecendo estímulos lúdicos para
compreensão de signos.
256) Proporcionar jogos musicais que envolvam a
escuta, a exploração, a improvisação e a
composição musical.
257) Promover situações para o uso da voz
(volume, altura, ressonância e articulação)
como recurso musical.
MÚSICA E CULTURA: estudo da produção musical;
diálogos da produção musical em diferentes
manifestações artísticas (teatro, dança, cinema,
manifestações populares); patrimônio
(material/imaterial) cultural e artístico.
258) Utilizar a canção como forma de expressão e
comunicação com e entre as crianças.
259) Conhecer o repertório musical das crianças e
ampliá-lo a partir da apreciação de diferentes
ritmos e estilos, valorizando as diversas
27
28. manifestações culturais brasileiras e
internacionais, relacionando com seu contexto
histórico e cultural.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e criação musical
instrumental, corporal e vocal (tradicionais,
midiáticos, entre outros).
260) Possibilitar um ambiente de exploração e
descoberta para a construção do
conhecimento musical infantil a partir de uma
proposta interdisciplinar, considerando que os
Projetos com crianças pequenas permitem um
espaço real de investigação.
261) Investigar e potencializar as múltiplas e
instigantes maneiras de brincar com sons e
silêncios, recorrente das culturas infantis.
262) Compartilhar ludicamente relações sonoras
instituídas social e culturalmente, dos distintos
jogos de barulhar1
capturados entre as ações
das crianças dando significado e contribuindo
com a ampliação de repertório e memória
auditiva.
263) Estimular a criação musical individual e
coletiva, bem como utilizar as novas mídias de
produção e reprodução musical.
264) Criar oportunidades de apresentações, nas
quais as crianças possam vivenciar
experiências com a música.
265) Oportunizar experiências de exploração
sonoras através do corpo.
APRECIAÇÃO: apreciação, interpretação e
produção de sentido a partir de obras musicais
clássicas, contemporâneas e do cotidiano; formação
de repertório musical.
266) Proporcionar apreciação musical e variadas
formas de percepção auditiva, trazendo como
recursos, os instrumentos ao vivo ou
gravações.
267) Viabilizar o acesso para apreciação em
diferentes locais.
268) Garantir o acesso a espaços de legitimação
musical.
HISTÓRIA DA MÚSICA: as ocorrências da música
em diferentes culturas e épocas (internacional,
nacional, regional, local).
269) Possibilitar o conhecimento histórico dos
diferentes estilos musicais.
TEATRO
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM TEATRAL:
elementos formadores do teatro (corpo, espaço,
cena, relação palco plateia, entre outros).
270) Promover situações para o uso da voz
(volume, altura, ressonância e articulação)
como recurso em encenações.
271) Mobilizar para o contato com diferentes
narrativas que podem ser dramatizadas,
estimulando relações entre palco e plateia,
respeitando o desejo ou não de exposição e
as diferenças individuais.
1"Barulhar”, este compreendido como os diferentes jogos criados pelas crianças para brincar com sons, ação que condensa e conjuga
a relação lúdica entre música, educação e infância (Lino, 2008).
28
29. TEATRO E CULTURA: estudo da produção teatral;
relações da produção teatral com outras áreas do
conhecimento (artes visuais, dança, música, cinema
e manifestações populares); patrimônio
(material/imaterial) cultural e artístico.
272) Considerar recursos diversos como imagens,
elementos audiovisuais, músicas e histórias
para a ampliação de repertório nas
construções representativas.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e criação teatral
através da construção de ações, personagens e
cenas.
273) Encorajar jogos simbólicos com materiais e
objetos que incentivem brincadeiras
individuais e coletivas em um espaço lúdico de
troca e cooperação.
274) Considerar a brincadeira como aspecto
indispensável na construção de um ambiente
vívido, prazeroso e criador valorizando a
espontaneidade, o encantamento e as
interações entre e com as crianças.
275) Oportunizar vivências estimuladas pelo
exercício de jogos de expressão corporal e
teatral que levem em conta o olhar do outro, o
contato, o afeto, e as significações construídas
no coletivo.
276) Organizar ambientes seguros e desafiadores
que possibilitem ações espontâneas e as
primeiras imitações gestuais.
277) Estabelecer, através do toque e do olhar, um
clima favorável de confiança para a criação da
imagem corporal.
278) Proporcionar experiências através de
diferentes manifestações teatrais (teatro de
sombras, de bonecos, fantoches, entre outros)
e recursos, como maquiagem, máscaras,
adereços, figurinos e cenários que instiguem a
representatividade.
APRECIAÇÃO: apreciação, interpretação e
produção de sentido a partir de obras teatrais
consagradas e do cotidiano; formação de repertório
teatral (espectador, protagonista).
279) Promover situações apreciativas de
espetáculos teatrais em diferentes locais e
modalidades que incentivem a experiência de
espectador.
HISTÓRIA DO TEATRO: as ocorrências do teatro
em diferentes contextos culturais (internacional,
nacional, regional, local).
280) Estimular o reconhecimento de artistas, obras,
movimentos e períodos da história do teatro
contextualizando os mesmos nas práticas
cotidianas.
DANÇA
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA DANÇA: elementos
formadores (espaço, corpo, ritmo, movimento,
tempo).
281) Possibilitar a exploração de movimentos
corporais diversos a fim de contribuir para a
conscientização das crianças quanto às
potencialidades de seu corpo (atitudes,
posturas, gestos e ações cotidianas).
282) Valorizar os movimentos naturais e
expressivos das crianças, respeitando suas
individualidades e criando condições para
novos registros corporais.
29
30. DANÇA E CULTURA: reflexão critica sobre dança;
diálogos da dança com outras artes (teatro, cinema,
música, artes visuais, manifestações populares);
patrimônio cultural e artístico.
283) Criar espaços para que a criança reconheça a
importância da dança como uma manifestação
que reflete a cultura e as expressões das mais
diversas sociedades, considerando os
diferentes estilos brasileiros e locais.
284) Organizar momentos para a realização e
apresentação de danças espontâneas, novas
coreografias e aprendizagem de diferentes
estilos.
285) Permitir a observação e a pesquisa referente a
dança presente no contexto da família, da
escola e da comunidade.
286) Proporcionar as vivências e a relação da
dança com outras expressões de arte, com as
experiências pessoais e cotidianas.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e criação em dança
(compor formas, movimentos, frases, entre outros).
287) Permitir e incentivar as crianças para que
expressem suas emoções através da dança,
desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação
e a comunicação.
288) Oportunizar experiências corporais que
considerem o movimento (coordenação,
equilíbrio, flexibilidade, resistência, agilidade e
elasticidade) bem como o desenvolvimento da
atenção, do raciocínio lógico, de noções
espaciais e da autoconfiança.
APRECIAÇÃO: apreciação, interpretação e
produção de sentido a partir de danças profissionais,
amadoras e do cotidiano.
289) Sensibilizar para as diversas vibrações
expressivas existentes na natureza, no
homem e criadas pelo mesmo;
290) Promover situações apreciativas de
espetáculos de dança em diferentes locais.
HISTÓRIA DA DANÇA: as ocorrências da dança em
diferentes culturas (internacional, nacional, regional,
local).
291) Propiciar o conhecimento das danças
populares, folclóricas, clássica, moderna e
contemporânea.
Ensino Fundamental – 1º ao 3º Anos
ARTES VISUAIS
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL:
elementos da linguagem visual (cor, forma, linha,
ponto, entre outros) e a relação entre eles
(perspectiva, composição, equilíbrio, luz e sombra,
entre outros).
292) Promover o conhecimento dos elementos da
linguagem visual.
293) Acompanhar e mediar, de forma sensível e
atenta, a constituição do vocabulário visual de
acordo com as especificidades de cada
criança.
294) Oportunizar situações de pesquisa individual e
coletiva para a construção de hipóteses e
atribuição de sentidos dentro dos processos de
30
31. aquisição da linguagem visual.
295) Promover um ambiente que oportunize
relações da linguagem visual com o espaço
(bidimensional e tridimensional) pela criança.
ARTES VISUAIS E CULTURA: estudo da
produção artística e suas instâncias de legitimação
(museus, galerias, bienais, entre outros); cultura
visual; produção artesanal e manifestações
populares; mídias e recursos tecnológicos;
patrimônio (material/imaterial) cultural e artístico.
296) Promover o conhecimento da produção de
artistas a nível regional, nacional e
internacional em suas concepções estéticas,
compreendendo o processo percorrido pelos
mesmos.
297) Primar pelo acesso à variedade de produtos
artísticos presentes na história de diferentes
culturas e etnias, priorizando o conhecimento
dos aspectos da cultura sul-riograndense
(folclore, lendas, costumes, mitos e artefatos).
298) Propiciar o acesso ao patrimônio cultural e
artístico em espaços de legitimação da arte e
outros espaços de exposição.
299) Considerar a cultura visual como elemento
constituinte do universo visual contemporâneo;
300) Relacionar a produção artística historicamente
acumulada com as imagens do cotidiano e da
cultura visual das crianças.
301) Promover o acesso às possibilidades artísticas
e midiáticas contemporâneas.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e produção com
materiais, instrumentos, suportes e técnicas
diversas; atitude processual.
302) Oportunizar experiências que suscitem
reflexões e atitudes de busca pessoal e/ou
coletiva na realização e fruição de produções
artísticas.
303) Articular a percepção, a imaginação, a
emoção, a investigação, a sensibilidade e a
reflexão na pesquisa e na produção de arte.
304) Reconhecer o sujeito como produtor de
imagens.
305) Primar pelo diálogo entre os envolvidos no
processo criador.
306) Disponibilizar espaço físico apropriado para a
prática artística.
307) Disponibilizar e promover a exploração de
diferentes materiais, instrumentos, suportes e
possibilidades plásticas e visuais,
enriquecendo experiências sensíveis e
estéticas.
308) Oportunizar formas diferentes de
relacionamento com elementos da natureza
como recurso de exploração no processo
criativo da criança.
309) Estimular a utilização de recursos tecnológicos
e ferramentas de acesso a informação (TIC’S)
para a produção de artes visuais.
310) Refletir e registrar o percurso de produção da
criança.
31
32. LEITURA DE OBRA: interpretação, apreciação,
produção de sentido, experiência, formação de
repertório visual.
311) Compreender a leitura de obra como produção
de sentido que passa pelas dimensões
histórica, geográfica, social e estética do
artista e do contexto de produção.
312) Ampliar o repertório visual com leitura de
imagens cotidianas e de obras artísticas
diversas, propondo desta maneira, situações
que problematizem o senso comum nas
representações visuais.
313) Promover o conhecimento da produção de
artistas locais, regionais, nacionais e
internacionais.
HISTÓRIA DA ARTE: estudo da arte em diferentes
culturas e épocas.
314) Compreender a história das artes visuais como
o estudo dos registros das produções de
diferentes culturas, povos e etnias.
315) Promover a pesquisa e o acesso ao
conhecimento de diferentes obras de artes
visuais, artistas e manifestações artísticas.
316) Desenvolver o conhecimento da arte de
diferentes culturas com ênfase na cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas.
317) Oportunizar que a criança identifique e
relacione a produção artística no seu tempo e
espaço, interpretando-a e contextualizando-a
culturalmente.
MÚSICA
Eixos da Linguagem: Diretrizes:
FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM MUSICAL:
elementos formadores (harmonia, melodia, ritmo).
318) Promover o acesso ao conhecimento dos
elementos da linguagem musical.
319) Promover situações de pesquisa individual e
coletiva em relação aos elementos da
linguagem musical.
320) Proporcionar jogos musicais que envolvam a
escuta, a exploração, a improvisação e a
composição musical.
321) Promover situações para o uso da voz
(volume, altura, ressonância e articulação)
como recurso musical.
MÚSICA E CULTURA: estudo da produção musical;
diálogos da produção musical em diferentes
manifestações artísticas (teatro, dança, cinema,
manifestações populares); patrimônio
(material/imaterial) cultural e artístico.
322) Promover o acesso à diversidade da produção
musical de diferentes culturas e etnias.
323) Relacionar a produção musical com a história
dos povos e das comunidades.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e criação musical
instrumental, corporal e vocal (tradicionais,
midiáticos, entre outros).
324) Reconhecer a música como forma de
comunicação entre os sujeitos.
325) Proporcionar ambiente apropriado para as
experimentações musicais.
326) Disponibilizar e promover a exploração de
diferentes instrumentos produtores de som.
32
33. 327) Promover relações entre a percepção, a
imaginação, a sensibilidade, a investigação e a
reflexão nas experiências musicais.
328) Estimular a utilização de recursos tecnológicos
e ferramentas de acesso a informação (TICs)
para a produção musical.
APRECIAÇÃO: apreciação, interpretação e
produção de sentido a partir de obras musicais
clássicas, contemporâneas e do cotidiano; formação
de repertório musical;
329) Compreender a leitura de obra musical como
produção de sentido que passa pelas
dimensões histórica, geográfica, social e
estética do artista e do contexto de produção.
330) Ampliar o repertório musical propondo, desta
maneira, situações que problematizem o senso
comum relacionado a peças musicais.
331) Promover o conhecimento da produção de
músicos locais, regionais, nacionais e
internacionais.
332) Propiciar o acesso a apresentações de artistas
da música.
HISTÓRIA DA MÚSICA: as ocorrências da música
em diferentes culturas e épocas (internacional,
nacional, regional, local).
333) Proporcionar o acesso às diferentes histórias
da música, para além dos registros
privilegiados de algumas culturas.
334) Desenvolver o conhecimento da música de
diferentes culturas e etnias.
TEATRO
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM TEATRAL:
elementos formadores do teatro (corpo, espaço,
cena, relação palco plateia, entre outros).
335) Promover o conhecimento dos elementos da
linguagem teatral.
336) Promover situações para o uso da voz
(volume, altura, ressonância e articulação)
como recurso em encenações.
337) Mobilizar para o contato com diferentes
narrativas que podem ser dramatizadas,
estimulando relações entre palco e plateia,
respeitando o desejo ou não de exposição.
338) Valorizar as brincadeiras de faz de conta e o
exercício imaginativo.
TEATRO E CULTURA: estudo da produção teatral;
relações da produção teatral com outras áreas do
conhecimento (artes visuais, dança, música, cinema
e manifestações populares); patrimônio
(material/imaterial) cultural e artístico.
339) Promover a interação e o conhecimento de
diferentes manifestações cênicas.
340) Propiciar o acesso aos espaços teatrais locais
e regionais.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e criação teatral
através da construção de ações, personagens e
cenas.
341) Valorizar as brincadeiras de faz de conta e o
exercício imaginativo.
342) Familiarizar a criança com diferentes figurinos,
adereços e acessórios nos jogos cênicos.
343) Promover o exercício expressivo do corpo.
344) Promover relações entre a percepção, a
imaginação, a sensibilidade, a investigação e a
33
34. reflexão nas experiências teatrais.
345) Primar pelo diálogo entre os envolvidos no
processo criador.
346) Disponibilizar espaço físico apropriado para a
prática teatral.
347) Promover o acesso a textos teatrais de autores
locais, regionais e nacionais.
APRECIAÇÃO: apreciação, interpretação e
produção de sentido a partir de obras teatrais
consagradas e do cotidiano; formação de repertório
teatral (espectador, protagonista).
348) Promover a fruição de espetáculos teatrais.
349) Promover o conhecimento da produção teatral
local, regional e nacional.
HISTÓRIA DO TEATRO: as ocorrências do teatro
em diferentes contextos culturais (internacional,
nacional, regional, local).
350) Compreender o teatro como linguagem
historicamente construída de maneiras
diversas por diferentes culturas.
DANÇA
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA DANÇA: elementos
formadores (espaço, corpo, ritmo, movimento,
tempo).
351) Promover aproximações entre os fundamentos
da dança e as brincadeiras infantis.
352) Promover o conhecimento dos elementos
formadores.
353) Acompanhar e mediar, de forma sensível e
atenta, a constituição do vocabulário corporal
de acordo com as especificidades de cada
criança.
DANÇA E CULTURA: reflexão critica sobre dança;
diálogos da dança com outras artes (teatro, cinema,
música, artes visuais, manifestações populares);
patrimônio cultural e artístico.
354) Promover o conhecimento de diferentes
formas de dança.
355) Propiciar o acesso aos espaços de dança.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e criação em dança
(compor formas, movimentos, frases, entre outros).
356) Propiciar momentos de experiências lúdicas
em relação à dança.
357) Promover o exercício expressivo do corpo.
358) Promover relações entre a percepção, a
imaginação, a sensibilidade, a investigação e a
reflexão nas experiências em dança.
359) Disponibilizar espaço físico apropriado para as
movimentações infantis.
APRECIAÇÃO: apreciação, interpretação e
produção de sentido a partir de danças
profissionais, amadoras e do cotidiano.
360) Promover a fruição de espetáculos de dança.
361) Promover o conhecimento da produção local
de dança.
362) Primar pelo acesso ao conhecimento de
danças presentes nas culturas afro-brasileira e
indígena.
HISTÓRIA DA DANÇA: as ocorrências da dança
em diferentes culturas (internacional, nacional,
regional, local).
363) Compreender a dança como linguagem
historicamente construída de maneiras
diversas por diferentes culturas.
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35. Ensino Fundamental – 4º e 5º Anos
ARTES VISUAIS
Eixo da Linguagem Diretrizes
FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL:
elementos da linguagem visual (cor, forma, linha,
ponto, entre outros) e a relação entre eles
(perspectiva, composição, equilíbrio, luz e sombra,
entre outros).
364) Promover um ambiente que oportunize
relações da linguagem visual com o espaço
(bidimensional e tridimensional) pelo aluno.
365) Promover o conhecimento dos elementos da
linguagem visual.
366) Acompanhar e mediar, de forma sensível e
atenta, a constituição do vocabulário visual de
acordo com as especificidades de cada aluno.
367) Oportunizar situações de pesquisa individual e
coletiva para a construção de hipóteses e
atribuição de sentidos dentro dos processos
de aquisição da linguagem visual.
ARTES VISUAIS E CULTURA: estudo da produção
artística e suas instâncias de legitimação (museus,
galerias, bienais, entre outros); cultura visual;
produção artesanal e manifestações populares;
mídias e recursos midiáticos; patrimônio
(material/imaterial) cultural e artístico.
368) Promover o conhecimento da produção de
artistas a nível regional, nacional e
internacional em suas concepções estéticas,
compreendendo o processo percorrido pelos
mesmos.
369) Primar pelo acesso à variedade de produtos
artísticos presentes na história de diferentes
culturas e etnias, priorizando o conhecimento
dos aspectos da cultura sul-riograndense
(folclore, lendas, costumes, mitos e artefatos).
370) Propiciar o acesso ao patrimônio cultural e
artístico em espaços de legitimação da arte e
outros espaços de exposição.
371) Considerar a cultura visual como elemento
constituinte do universo visual contemporâneo.
372) Relacionar a produção artística historicamente
acumulada com as imagens do cotidiano e da
cultura visual dos alunos.
373) Promover o acesso às possibilidades artísticas
das tecnologias (TICs) contemporâneas.
EXPERIMENTAÇÃO: pesquisa e produção com
materiais, instrumentos, suportes e técnicas
diversas; atitude processual.
374) Oportunizar experiências que suscitem
reflexões e atitudes de busca pessoal e/ou
coletiva na realização e fruição de produções
artísticas.
375) Articular a percepção, a imaginação, a
emoção, a investigação, a sensibilidade e a
reflexão na pesquisa e na produção de arte.
376) Reconhecer o sujeito como produtor de
imagens.
377) Primar pelo diálogo entre os envolvidos no
processo criador.
378) Disponibilizar espaço físico apropriado para a
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