2. Grécia
1ª civilização ocidental que faz “arte pela arte”.
Bom = belo
A pintura era considerada uma “mentira” e,
por tanto, uma manifestação artística
secundária; geralmente aparecia
subordinada à outra linguagem.
4. Principal manifestação: templos
Principal função dos templos:
proteger as esculturas dos deuses.
Lugar divino.
Proporção, simetria, harmonia e
leveza (desafio devido ao material –
pedras)
7. Templos
É um dos templos gregos
mais conhecidos que fica
na Acrópole de Atenas,
feito em homenagem à
deusa Atena (protetora
da cidade). Sua largura é de quase 70 metros de
comprimento por 30 metros de largura.
No exterior, as colunas têm mais de 10
metros de altura por 1,8 metros de
diâmetro.
8. Foi construído em mármore
no ponto mais alto da
cidade, entre os anos de
447 e 438 a.C. Além das
funções religiosos, foi
utilizado também como
ponto de observação
militar.
As colunas desse templo
seguiram o estilo
arquitetônico dórico e
apresentava, na parte
superior um belo frontão
com painel em baixo-
relevo executado pelo
grande escultor Fídias.
Note como o templo fica no lugar mais
alto da cidade. Esse lugar se chama
Acrópole.
9. Reconstituição moderna do frontão oeste do Partenon a partir de uma proposta de K.
Schwerzek. Museu da Acrópole de Atenas
O tema do frontão oeste é a disputa entre Atena e Poseidon pela proteção da Ática,
que consta no mito fundador de Atenas. Os dois deuses aparecem em confronto,
mostrados sobre carruagens conduzidas respectivamente por Nice e Anfitrite, e com
figuras secundárias de mortais e personificações de rios nas laterais. Por trás de Atena
se coloca Hermes e junto a Poseidon, Íris, os mensageiros de Zeus, árbitro final da
disputa.
10.
11. Mais elegante
Linhas curvas
e delicadas
DÓRICAS JÔNICAS
Mais antiga
Linhas retas
Simples
Variação da Jônica
Rebuscada e com
elementos vegetais
Colunas com formatos
femininos
As colunas gregas
CORÍNTIAS CARIÁTIDES
12.
13.
14. Estudos já provaram que, bem
diferente de como é hoje, o
Partenon era muito colorido, tanto
no seu exterior como nos frisos
internos.
15. Ao contrário do que se pensa, os rituais religiosos eram feitos fora do
templo. Seu interior servia para guardar a grande estátua de Atenas e
um monte de oferendas deixadas pelos fiéis como tigelas de prata e
ouro, cálices e lamparinas.
A grande estátua, de cerca de 12 metros de altura, era um exemplar
em ouro e marfim sobre uma estrutura de madeira, representando a
deusa de pé segurando Nikè, a deusa da vitória, em sua mão. Sua
construção foi mais cara do que todo o templo, porém, não
sobreviveu ao tempo, sendo destruída em um incêndio no século 3.
Essa é apenas uma réplica na frente do parlamento de Atenas, na
Áustria com a mais provável aparência da estátua original.
16. Atualmente existe uma réplica do Partenon
em Nashville, Estados Unidos, inclusive com
uma réplica da estátua de Atenas.
Curiosidade
23. Teatros
Os teatros eram de grande
extensões que tinham
capacidade para abrigar
toda a população da
cidade.
Feitos em pedra em
constituídos por um espaço
circular que continha o altar
de Dionísio, chamado de
orquestra, onde o coro
cantava, dançava e os
atores representavam.
24. Os palcos eram singelos e os espectadores acomodavam-se em
arquibancadas ou degraus que ficavam em volta da orquestra.
As apresentações tinham lugar durante o dia, ao ar livre.
Podemos citar o Teatro de Epidauro, que foi projetado por Policleto
entre 370 e 360 a.C. Sua capacidade era de até 18 mil pessoas.
25. Esses teatros eram
construídos em lugares
de pouco ruído para
evitar a interferência
dos sons urbanos.
Sua forma favorecia a
ventilação, pois o vento
passava atrás do palco
em direção aos
espectadores.
O objetivo, além de
refrescar, era uma
forma de auxiliar a
difusão das falas e sons
diversos do palco para
a plateia.
27. Os escultores gregos, por vezes chamados
de gênios, foram exímios em seu ofício.
Entalhavam a pedra com grande maestria
e delicadeza.
As obras apresentavam movimento
adequado à ação e ao estudo da
proporção anatômica.
Buscavam a perfeição estética e
primavam por uma constante
representação realista.
“Kouros” (rapaz), eram estatuetas feitas em pedra
representando figuras masculinas perfeitamente
simétricas, provavelmente soldados. A posição frontal
é inspirada na arte egípcia.
Período Arcaico
29. Efebo de Crítios 480 a.C.:
A obra Efebo de Crítios
apresenta uma nova forma de
fazer escultura. Em vez de olhar
bem para a frente, como no
Kouros, o Efebo tem a cabeça
voltada ligeiramente para o
lado.
30. Cânones (regras de representação)
Um modelo seria proporcionalmente perfeito e tido como símbolo de beleza se
apresentasse uma medida perfeita.
Primeiro Policleto estipulou que um corpo
normalmente constituído poderia "conter" sete
vezes a medida da cabeça da figura humana
(Doríforo)
Depois Lísipo alterou essa medida
para 8 cabeças. (Apoxiomenos)
Período Clássico
31. O Discóbolo, Lançador de Discos.
Escultura em mármore baseada na estatueta de bronze de
Miron, de 455 a.C.
Mais tarde
introduziu-se o
conceito de
contraposto –
posição na qual a
escultura se
apoiava
totalmente numa
perna, deixando a
outra livre
causando maior
dinamismo nas
representações de
atletas em plena
ação.
32. Nervos, músculos,
veias, expressões e
sentimentos são
observados nas
esculturas.
Os temas mais
usados foram a
mitologia,
principalmente,
representações de
deuses e deusas, e
o atletismo.
Entre os grandes
artistas do
classicismo estão:
Policleto, Miron,
Praxísteles e Fídias.
33. Cópia romana de O soldado de gálata e
sua mulher. O original grego data da
primeira metade do século III a.C. Altura:
2,11 m. Museu fNazionale delle Terme,
Roma).
Novas técnicas e materiais favoreceram
a criação de formas muito expressivas e
de grande valor estético e, por vezes,
propagandístico.
Período Helenístico
34. O grande desafio e a grande conquista da escultura desse período foi a
representação, não de uma figura apenas mas de grupos de figuras que mantivesses
a sugestão de mobilidade. O belo deveria ser apreciado por todos os ângulos.
Laoconte e seus filhos
Representa a vingança de Poseidon
contra Laocoonte e seus dois filhos,
sendo estrangulados por duas
serpentes marinhas ao tentar
impedir a entrada do cavalo de
Troia dentro dos muros da cidade.
Com toda a sua força ele tenta
desesperadamente se libertar do
estrangulamento das serpentes.
O seu corpo e membros assumem
uma posição em torsão e ao
mesmo tempo pluridimensional no
espaço, lançando-se para frente. A
expressão de dor no seu rosto no
contexto da cena são
extremamente teatrais.
35. Período Helenístico
Cópia romana de Afrodite de Cnido,
esculpida por Praxíteles: primeiro nu
feminino em tamanho natural.
Surge o nu feminino com muita suavidade e delicadeza.
Afrodite de Cápua, de Lisipo,
representando a sensualidade de uma
deusa com os troncos despidos;
Afrodite, de Milo. Essa
obra foi criada com
intuito de unir o princípio
aplicado na “Afrodite de
Cnido” com a nudez
parcial da “Afrodite de
Cápua”.
36. Pintura
A pintura da Grécia
Antiga, embora em seu
tempo uma das mais
populares e prestigiadas
formas de arte da Grécia
Antiga , é uma das menos
conhecidas nos dias de
hoje, graças à inexistência
quase total de exemplos
sobreviventes em mural ou
painel portátil, e a maior
parte do que se sabe
deriva de fontes literárias e
de cópias romanas.
37. Afresco O Rapto
de Perséfone, de
autor anônimo,
na Pequena
Tumba Real em
Vergina, século IV
a.C.
38. Placa de madeira pintada, encontrada em Corinto. Século VI
a.C. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.
39. Tipos de vasos
O caso da cerâmica é
diferente, e ainda
existe um grande
acervo de vasos
pintados. Porém, a
pintura em cerâmica
tinha convenções
próprias e só
vagamente serve
como guia na
compreensão do
estilo pictórico grego
como um todo.
40. A história da pintura dos vasos gregos
pode ser dividida estilisticamente em:
Estilo Protogeométrico – de
aproximadamente 1050 a.C.;
Estilo Geométrico – de
aproximadamente 900 a.C.;
Estilo Arcaico – de
aproximadamente 750 a.C.;
Pinturas negras – do
aproximadamente entre 700 a 600
a.C;
Pinturas vermelhas – de
aproximadamente 530 a.C..
41. As formas são chapadas e
mostram um dinamismo bem
relativo.
Há predominância de tons
terrosos, branco e preto, com
alternância de aplicação entre
eles.
Além de servir para rituais
religiosos, esses vasos eram
usados para armazenar, entre
outras coisas, água, vinho,
azeite e mantimentos.
Por isso, sua forma correspondia
à função para a qual eram
destinados.
42. Figuras vermelhas:
Cratera ática de figuras vermelhas, ca. 460
a.C.; período clássico, atribuída ao "Pintor
Dânae". Metropolitan Museum, Nova York
Os temas apresentavam pessoas em
suas atividades diárias e cenas da
mitologia grega.
Figuras negras:
Achilles (Aquiles) e Ajax jogam aos dados.
Ânfora com figura a negro, por Exekias, c.
540 BC, Museu Etrusco Gregoriano,
Vaticano, Roma