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SANEAMENTO
AMBIENTAL
Sistema de Tratamento de Esgoto
Profª. Rafaella Simão de Faria
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
Conteúdo Programático desta aula
 Conceituar e descrever os sistemas de
tratamento de esgotos sanitários;
 Identificar os conceitos e
aproveitamentos das águas residuais;
 Discutir sobre alguns aspectos legais
referentes ao tratamento dos esgotos
sanitários; e
 Analisar as normas relativas ao controle
da contaminação e da poluição das
águas.
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
Introdução
Para que o planejamento e
gerenciamento dos sistemas de águas
residuárias seja eficiente, é necessário
conhecer:
 suas características quantitativas e
qualitativas, associadas a variáveis
ambientais, sociais, econômicas e legais
relativas à bacia hidrográfica.
Gestão Ambiental
Unidade I
A forma com que as águas residuais podem ser
aproveitadas e também os procedimentos, conceitos e
exemplos de seus diferentes aproveitamentos, permitem uma
nova perspectiva sobre o uso da água dando subsídios
inclusive, para que possamos analisar as normas de controle
de contaminação e poluição, propor novas ideias e questioná-
las em situações específicas.
A melhoria da qualidade de vida humana desde o início do
século XX foi possível pela melhoria das condições sanitárias,
onde se destaca o tratamento da água de abastecimento.
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
Saneamento Ambiental
MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA APÓS A 2ª GUERRA MUNDIAL
PAÍSES DESENVOLVIDOS
o aumento da qualidade
de vida das pessoas
estava associado a um
conjunto de fatores
econômicos, sociais e
ambientais que
respeitavam as pessoas
e os serviços ambientais
fornecidos pela
natureza.
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
a procura por alternativas de crescimento
econômico seguia por diferentes caminhos. No
Brasil, as medidas tomadas pelos governos
colocaram em primeiro lugar a busca pelo
desenvolvimento econômico à custa de grandes
impactos econômicos, sociais e ambientais, que
provocaram uma excessiva concentração de renda
e riqueza em uma parcela pequena da sociedade,
aumentando as diferenças sociais e regionais no
país e desrespeitando o meio ambiente.
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
O Ciclo da Água e do Saneamento
ÁGUA
CONTAMINADA
A água circulante
neste ciclo hospeda
organismos, ou
microorganismos
potencialmente
patogênicos ou
contém substâncias
tóxicas que a tornam
perigosa para saúde
humana e animal, é
imprópria para o
consumo humano ou
uso doméstico.
ÁGUA POLUÍDA
A água poluída é
aquela que contém
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carácter, e em
maiores
quantidades
permitidas, que a
sua qualidade é
alterada de modo
a prejudicar a sua
utilização ou a
torná-la ofensiva
aos sentidos da
vista, paladar e
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ÁGUA
POLUÍDA
PONTUAL
Quando esta
água poluída
ocorre a partir
de um ponto
específico, são
de fácil
identificação e
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ÁGUA POLUÍDA
DIFUSA
Mas quando
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de escoamento e
espalham-se por
grandes áreas, são
chamadas de
difusas. Nestes
casos sua
identificação é
mais difícil, assim
como seu
monitoramento e
tratamento.
Gestão Ambiental
Unidade I
O aumento da expectativa de vida de
crianças e diminuição da taxa de
mortalidade são exemplos da melhoria
da qualidade de vida das pessoas, assim
como o aumento do consumo de água
per capita. Este aumento no consumo
de água permite reconhecer um ciclo
da água no meio urbano diferente do
que o observado em sistemas naturais.
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
O Ciclo da Água e do Saneamento
As águas rejeitadas após a utilização pelos consumidores vão de
novo para o meio ambiente. É indispensável que elas sejam tratadas em
conformidade com os requisitos do meio ambiente onde foram
descartadas, de forma que o ambiente e a saúde da população sejam
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Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
Saneamento Ambiental
Formas de poluição que afetam as reservas de água
ORIGEM IMPACTO
PARTÍCULAS DO
SOLO
Extração mineral
Interferem na fotossíntese e
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Esgotos e efluentes
Gestão Ambiental
Unidade I
Formas de poluição que afetam as reservas de água
 poluição biológica: micro-organismos patogênicos
em locais com risco de contato humano e animal e,
especialmente, quando isso ocorre na água potável.
 poluição térmica: despejo de água aquecida em
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 substâncias tóxicas: presença não é de fácil
identificação nem de remover (efeitos cumulativos)
os comuns são os fertilizantes agrícolas, os esgotos
doméstico e industrial, os compostos orgânicos
sintéticos, petróleo, metais pesados, entre outros.
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
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Necessidade urgente de despoluição do meio ambiente, isto é,
ampliar o alcance do tratamento de efluentes gerados por esgotos
domésticos, agricultura e indústrias, através de medidas como:
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Implantar métodos mais eficientes de irrigação minimizando o
desperdício da água utilizada na agricultura.
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Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
Saneamento
O saneamento básico é a parte onde estão incluídos o abastecimento de
água e a disposição dos esgotos.
Conjunto de medidas que tem como objetivo:
Preservar as condições do meio ambiente.
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Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
CAPTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA ADUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO RESERVAÇÃOCOLETA
TRATAMENTO DO ESGOTO
REUSO (doméstico e/ou industrial)
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LANÇAMENTO DE EFLUENTES
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
O Lodo do Esgoto
O processo de tratamento de esgoto remove a maior parte de seus
poluentes, mas neste processo produz uma substância, chamada de lodo
de esgoto. É um rejeito que apresenta risco à saúde porque reteve vários
elementos que anteriormente poluíam a água como micro-organismos
patogênicos, metais pesados e são muito ricos em material orgânico.
Por todas as substâncias encontradas no lodo do esgoto, sua
disposição final, deve ser adequada. Uma das alternativas é a
utilização na agricultura, pois como é rico em matéria
orgânica, possui muitos nutrientes importantes.
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
Saneamento
Na legislação brasileira, existem
duas resoluções que tratam deste tema que
são as resoluções CONAMA nº 302/2002 e nº
375/2006, indicando que a utilização do
lodo para fins agrícolas deverá cumprir
especificações determinadas de redução
patógenos, apresentar limites máximos de
concentração de metais pesados, e
características gerais do solo dos locais que
poderão recebê-lo.
O Lodo do Esgoto – a legislação brasileira
Gestão Ambiental
Unidade I
Gestão Ambiental
Unidade I
No Brasil a adoção desta prática de utilização do lodo de esgoto
para fins agrícolas ainda é pouco utilizada, sendo sua disposição final
geralmente o aterro sanitário. Este destino provoca um elevado custo que
pode chegar a até 50% do custo operacional de uma ETE, além de que a
disposição destes resíduos com elevada carga orgânica no aterro, podem
agravar ainda mais os problemas relacionados à deposição de lixo urbano.
Considerando o aumento da população e o fato de que cada
vez mais cidades têm implantado ETEs, o volume produzido
de lodo do esgoto tende a aumentar e devemos procurar
alternativas sustentáveis para seu destino.
Saneamento Ambiental
Gestão Ambiental
Unidade I
Saneamento Ambiental
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Saneamento Ambiental

  • 1. SANEAMENTO AMBIENTAL Sistema de Tratamento de Esgoto Profª. Rafaella Simão de Faria Gestão Ambiental Unidade I
  • 2. Saneamento Ambiental Conteúdo Programático desta aula  Conceituar e descrever os sistemas de tratamento de esgotos sanitários;  Identificar os conceitos e aproveitamentos das águas residuais;  Discutir sobre alguns aspectos legais referentes ao tratamento dos esgotos sanitários; e  Analisar as normas relativas ao controle da contaminação e da poluição das águas. Gestão Ambiental Unidade I
  • 3. Saneamento Ambiental Introdução Para que o planejamento e gerenciamento dos sistemas de águas residuárias seja eficiente, é necessário conhecer:  suas características quantitativas e qualitativas, associadas a variáveis ambientais, sociais, econômicas e legais relativas à bacia hidrográfica. Gestão Ambiental Unidade I
  • 4. A forma com que as águas residuais podem ser aproveitadas e também os procedimentos, conceitos e exemplos de seus diferentes aproveitamentos, permitem uma nova perspectiva sobre o uso da água dando subsídios inclusive, para que possamos analisar as normas de controle de contaminação e poluição, propor novas ideias e questioná- las em situações específicas. A melhoria da qualidade de vida humana desde o início do século XX foi possível pela melhoria das condições sanitárias, onde se destaca o tratamento da água de abastecimento. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 5. Saneamento Ambiental MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA APÓS A 2ª GUERRA MUNDIAL PAÍSES DESENVOLVIDOS o aumento da qualidade de vida das pessoas estava associado a um conjunto de fatores econômicos, sociais e ambientais que respeitavam as pessoas e os serviços ambientais fornecidos pela natureza. PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO a procura por alternativas de crescimento econômico seguia por diferentes caminhos. No Brasil, as medidas tomadas pelos governos colocaram em primeiro lugar a busca pelo desenvolvimento econômico à custa de grandes impactos econômicos, sociais e ambientais, que provocaram uma excessiva concentração de renda e riqueza em uma parcela pequena da sociedade, aumentando as diferenças sociais e regionais no país e desrespeitando o meio ambiente. Gestão Ambiental Unidade I
  • 6. Saneamento Ambiental O Ciclo da Água e do Saneamento ÁGUA CONTAMINADA A água circulante neste ciclo hospeda organismos, ou microorganismos potencialmente patogênicos ou contém substâncias tóxicas que a tornam perigosa para saúde humana e animal, é imprópria para o consumo humano ou uso doméstico. ÁGUA POLUÍDA A água poluída é aquela que contém substâncias de tal carácter, e em maiores quantidades permitidas, que a sua qualidade é alterada de modo a prejudicar a sua utilização ou a torná-la ofensiva aos sentidos da vista, paladar e olfato. ÁGUA POLUÍDA PONTUAL Quando esta água poluída ocorre a partir de um ponto específico, são de fácil identificação e monitoramento, neste caso a chamamos de pontual. ÁGUA POLUÍDA DIFUSA Mas quando possuem múltiplos pontos de origem e de escoamento e espalham-se por grandes áreas, são chamadas de difusas. Nestes casos sua identificação é mais difícil, assim como seu monitoramento e tratamento. Gestão Ambiental Unidade I
  • 7. O aumento da expectativa de vida de crianças e diminuição da taxa de mortalidade são exemplos da melhoria da qualidade de vida das pessoas, assim como o aumento do consumo de água per capita. Este aumento no consumo de água permite reconhecer um ciclo da água no meio urbano diferente do que o observado em sistemas naturais. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 8. O Ciclo da Água e do Saneamento As águas rejeitadas após a utilização pelos consumidores vão de novo para o meio ambiente. É indispensável que elas sejam tratadas em conformidade com os requisitos do meio ambiente onde foram descartadas, de forma que o ambiente e a saúde da população sejam também preservadas. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 9. Saneamento Ambiental Formas de poluição que afetam as reservas de água ORIGEM IMPACTO PARTÍCULAS DO SOLO Extração mineral Interferem na fotossíntese e na capacidade dos animais encontrarem alimentos Desmatamento Erosões PRODUTOS QUÍMICOS INSOLÚVEIS Extração mineral Adsorvem e concentram os poluentes biológicos e os poluentes químicos. Esgotos e efluentes Gestão Ambiental Unidade I
  • 10. Formas de poluição que afetam as reservas de água  poluição biológica: micro-organismos patogênicos em locais com risco de contato humano e animal e, especialmente, quando isso ocorre na água potável.  poluição térmica: despejo de água aquecida em rios e oceanos (diminuição de oxigênio dissolvido).  substâncias tóxicas: presença não é de fácil identificação nem de remover (efeitos cumulativos) os comuns são os fertilizantes agrícolas, os esgotos doméstico e industrial, os compostos orgânicos sintéticos, petróleo, metais pesados, entre outros. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 11. O Controle da Poluição Necessidade urgente de despoluição do meio ambiente, isto é, ampliar o alcance do tratamento de efluentes gerados por esgotos domésticos, agricultura e indústrias, através de medidas como: Proteger áreas de mananciais da ocupação humana. Implantar métodos mais eficientes de irrigação minimizando o desperdício da água utilizada na agricultura. Ter consciência da necessidade de diminuir o volume de detritos gerados. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 12. Saneamento O saneamento básico é a parte onde estão incluídos o abastecimento de água e a disposição dos esgotos. Conjunto de medidas que tem como objetivo: Preservar as condições do meio ambiente. Evitar a proliferação de doenças entre as pessoas. Melhorar as condições de saúde pública. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 13. CAPTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA ADUÇÃO DISTRIBUIÇÃO RESERVAÇÃOCOLETA TRATAMENTO DO ESGOTO REUSO (doméstico e/ou industrial) RECURSOS HÍDRICOS LANÇAMENTO DE EFLUENTES Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 14. O Lodo do Esgoto O processo de tratamento de esgoto remove a maior parte de seus poluentes, mas neste processo produz uma substância, chamada de lodo de esgoto. É um rejeito que apresenta risco à saúde porque reteve vários elementos que anteriormente poluíam a água como micro-organismos patogênicos, metais pesados e são muito ricos em material orgânico. Por todas as substâncias encontradas no lodo do esgoto, sua disposição final, deve ser adequada. Uma das alternativas é a utilização na agricultura, pois como é rico em matéria orgânica, possui muitos nutrientes importantes. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental
  • 15. Saneamento Na legislação brasileira, existem duas resoluções que tratam deste tema que são as resoluções CONAMA nº 302/2002 e nº 375/2006, indicando que a utilização do lodo para fins agrícolas deverá cumprir especificações determinadas de redução patógenos, apresentar limites máximos de concentração de metais pesados, e características gerais do solo dos locais que poderão recebê-lo. O Lodo do Esgoto – a legislação brasileira Gestão Ambiental Unidade I
  • 16. Gestão Ambiental Unidade I No Brasil a adoção desta prática de utilização do lodo de esgoto para fins agrícolas ainda é pouco utilizada, sendo sua disposição final geralmente o aterro sanitário. Este destino provoca um elevado custo que pode chegar a até 50% do custo operacional de uma ETE, além de que a disposição destes resíduos com elevada carga orgânica no aterro, podem agravar ainda mais os problemas relacionados à deposição de lixo urbano. Considerando o aumento da população e o fato de que cada vez mais cidades têm implantado ETEs, o volume produzido de lodo do esgoto tende a aumentar e devemos procurar alternativas sustentáveis para seu destino. Saneamento Ambiental
  • 17. Gestão Ambiental Unidade I Saneamento Ambiental Explorando o tema, assista ao vídeo “O lodo do esgoto” Nas Leituras complementares da unidade.