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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
           CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
               DEPARTAMENTO DE ECONOMIA




Atividades de História do Pensamento Econômico




                      Acadêmicos: Johny Henrique Cabreiro Xavier   (77847)
                                  Rafael Cardoso de Oliveira       (77722)
                                  Rafael Martins Dias              (78015)




                       Maringá
                        2012
ATIVIDADES - MERCANTILISMO


1) Explique os principais pressupostos da Doutrina Mercantilista.


Dentre os principais pressupostos da Doutrina Mercantilista, destacaram-se:


    •   Metalismo: As riquezas dos Estados Nacionais baseavam-se na quantidade de ouro
        e prata adquirida, isto é, quanto mais ouro e prata uma nação acumulava, maior
        seria seu status. No Metalismo também era importante exportar mais do que
        importar, já que o pagamento dos produtos era efetuado em moedas de ouro,
        contribuindo ainda mais para o acúmulo de metais, seguindo a 2ideia da Balança
        Comercial Favorável;
    •   Nacionalismo / Protecionismo: Princípio baseado na ideia de que a Nação deve
        enriquecer a custa dos países vizinhos, apoiando-se na Balança Comercial
        Favorável;
    •   Colonialismo: os capitalistas mercadores apoiavam a colonização, pois a
        exploração das colônias gerava a eles matéria-prima a baixo custo. Através do pacto
        colonial, as colônias ficaram restritas ao comércio apenas com a sua metrópole, sem
        nenhuma autonomia e dependente das mesmas;
    •   Forte intervenção Estatal: o poder era centralizado nas mãos do Estado
        (absolutismo). Havia uma grande intervenção do governo na Economia, e este
        privilegiava certos grupos com monopólios. O governo ainda subsidiava as terras,
        afim de que houvesse uma diminuição no preço das tarifas;
    •   População numerosa e trabalhadora: Com a população numerosa, a oferta de
        mão de obra seria maior e constante. Como consequência, os salários eram baixos,
        fato que reduzia a ociosidade, que era severamente punida. O aumento populacional
        não beneficiou apenas o comércio, mas também as forças armadas para a proteção
        das riquezas e da glória da nação.


2) Explique a relação existente entre aumento populacional, salários e preços para os
   mercantilistas.


   O aumento populacional está intimamente ligado aos salários e aos preços durante o
período mercantilista. Com o aumento da população, os salários tornam-se mais baixos,
chegando a ser, em alguns casos, apenas de subsistência. Este fato dá-se porque nesta
época a procura por mão de obra era tão constante quanto à procura por um salário, mesmo
que baixo. Os preços também eram afetados porque a mão-de-obra se tornava barata,com
isso o custo do produto diminuía.


3) Analise a fala de Mandeville citada por Brue (2005: 16) e correlacione-as às políticas
   governamentais do Brasil a partir dos primeiros anos da década de 1990.
De acordo com Bernard de Mandeville escravos não seriam permitidos da visão
mercantilista,   porém,   a   situação   na   qual   os   pobres   encontravam-se   era   uma
semiescravidão. Para a obtenção de riquezas, o trabalho era exageradamente praticado
pela multidão pobre e mal recompensada. O salário de subsistência evitava que esses
pobres morressem de fome, por outro lado, poupar parte deste seria impossível. Para que
toda essa sociedade pudesse continuar em tais situações, os pobres deveriam ser, não só
pobres, mas também ignorantes, por causas disto não possuíam educação adequada. Os
trabalhadores eram considerados escravos “escravos do capitalismo”
   Após a década de noventa, observou-se uma enorme mudança desse cenário. O
absolutismo central do governo foi substituído pelo sistema democrático. As pessoas tem
um salário que além de servir para a sua subsistência pode, na maioria dos casos, servir
para poupar ou investir em bens que antes somente pertenciam às classes burguesas e de
grande influência social, como a Igreja. A sociedade, como um todo passa a participar, de
fato, das decisões sociais.


4) Destaque os principais pressupostos do pensamento econômico de Jean Baptiste
   Colbert e explique porque ele pode ser considerando um dos expoentes da doutrina
   mercantilista.
   Jean Baptiste Colbert representa um enorme peso no mercantilismo e em seus
princípios. Apesar de sua origem modesta, tornou-se um homem de grande posição de
poder, por meios inescrupulosos. Suas ideias eram baseadas no princípio de que a
população deveria ser numerosa, trabalhadora e mal paga. Com o objetivo de facilitar o
comércio interno francês, Colbert chega a utilizar o sistema feudal de trabalho aplicado aos
camponeses na forma de corveia, na construção do Canal de Languedoc e com contribuição
de mais de 24140 km de pistas construídas. Colbert também acreditava que quatro
profissões são importantes para o desenvolvimento, dentre essas, a agricultura, o comércio e
as guerras por terra e por mar. Guerras porque, de acordo com o seu pensamento, uma
nação somente poderia tornar-se rica à custa de outra, como em um jogo de vantagem
econômica. O trabalho infantil era apoiado fortemente e a ociosidade era condenada. Os
sentimentos e Instituições Religiosas também foram alvos de suas tentativas de restrição.
Em resumo, a importância do Pensamento Mercantilista imposto por Colbert deve-se ao fato
de que os pilares dessa doutrina contêm uma enorme parte de suas ideias e imposições.
Sua influência no meio social também foi um fato colaborador.


5) Explique os principais pressupostos do pensamento econômico de Petty e a sua fama de
   predecessor de economistas contemporâneos, sobretudo os de orientação keynesiana
   em relação ao trabalho e o Estado.
Várias obras foram responsáveis por publicar as ideias e os pressupostos de Petty, que era
totalmente a favor do comércio exterior mais livre. Ele acreditava que a valorização do
comércio exterior poderia ser revertida em impostos e taxas cobradas, isto é, os bens
importados seriam mais caros que os produzidos internamente em uma Nação. Todas essas
taxas seriam pagas ao governo, e assim, os custos unitários para governar uma Nação
seriam reduzidos. Petty também era a favor do imposto per capita, fazendo com que,
inclusive os jovens, paguem o seu próprio imposto. Petty era contra o enforcamento de
ladrões, pois seria muito mais proveitoso fazer com que esse ladrão trabalhe muito
ganhando quase nada – trabalho escravo – aumentando assim a quantidade e o preço da
força de trabalho. O emprego no serviço público foi outro ponto defendido por Petty: aqueles
que estivessem desempregados deveriam ganhar uma função do Estado que colaborasse na
sua construção, como fabricar pontes, extrair minério, trabalhar em portos, etc. O
desemprego não deveria ocorrer, mesmo por uma função tola. Nesse sentido, ele foi um
predecessor da teoria de Keynes, assim como de outros Economistas Contemporâneos.
Além dessa ideia, outras foram desenvolvidas em detalhes por outros pensadores, como a
divisão do trabalho por Adam Smith, a Teoria do Valor do Trabalho, do Rendimento, e a
importância do Capital. Pode-se concluir, então, que os pressupostos de Petty em relação ao
trabalho e ao Estado foram pilares para o surgimento e aperfeiçoamento de muitas ideias
que foram estudadas por Economistas mais tarde.
ATIVIDADES – FISIOCRACIA


1) Explique em que condições econômicas, sociais e políticas a França se encontrava e
   que permitiram a emergência do pensamento fisiocrático em 1756.


   As características de uma sociedade feudal ainda estavam impregnadas na sociedade
   francesa. As condições econômicas e sociais eram manipuladas por um governo
   centralizador, de forma com que seu poder fosse absoluto, e sua intromissão fosse tão
   grande, a ponto de especificar o número de fios necessários por metro de tecido. O
   comércio também era controlado, de forma que o local e a quantidade de produtos a
   serem comercializados eram determinados pelo governo. A cobrança de impostos não
   era diferente: os camponeses pagavam para utilizar equipamentos, e chegavam a
   trabalhar sem pagamento algum – corvéia – na construção de rodovias e manutenção de
   bens que favoreciam, principalmente, aos nobres. E foi em meio dessa sociedade
   corrupta e decadente que as ideias da sociedade Fisiocrata se difundiram.


2) Cite e explique os princípios ou pilares do pensamento econômico fisiocrático.
       •   Ordem Natural: O termo “Fisiocrata” significa Regra da natureza. Em seu
           contexto, assim como as descobertas de Newton governam o mundo físico, as
           leis da natureza deveriam governar as sociedades humanas. Na esfera
           econômica, as leis da natureza garantiam aos indivíduos o direito de usufruir dos
           frutos de seu próprio trabalho, desde que não afetasse o direito dos outros.
       •   Laissez-faire, Laissez-passer: A expressão significa “Deixai fazer; deixai passar.
           O mundo caminha de forma natural” – sem a intervenção do governo. Os
           fisiocratas não são contra o governo, porém, são contra a sua intervenção nos
           assuntos econômicos. O governo tinha extrema importância para proporcionar
           segurança à vida e à propriedade.
       •   Ênfase na Agricultura: Para os Fisiocratas, o comércio e as profissões eram
           importantes, mas estéreis. Somente a Agricultura – em seu sentido natural –
           poderia produzir um excedente capaz de pagar os custos de produção e ainda
           gerar renda.
       •   Taxação do proprietário da terra: como o proprietário da terra recebia o
           rendimento de sua produção, também ele seria responsável pelo pagamento de
           taxas.
       •   Inter-relação da Economia: o fluxo circular de bens e dinheiro foram analisados
           pelos fisiocratas, em especial, Quesnay.


3) Cite e explique as três classes existentes na França e as razões pelas quais a de
   fazendeiros (arrendatários) era a mais produtiva, segundo os fisiocratas.
       •   Camponeses: trabalhadores assalariados em grandes fazendas que buscavam
           nos bens naturais a razão para a sua subsistência;
•   Clero/Nobreza: Classe isenta de impostos sobre os proprietários de terra mais
           comuns;
       •   Fazendeiros (arrendatários): Esses fazendeiros obtinham o capital para ser
           investido no solo, recebendo o retorno de seus investimentos corrigidos por juros.
           Além disso, eram os únicos cujo trabalho produz acima e além dos salários do
           trabalho.


4) Explique o paradoxo, segundo Brue (2005:45) “Os fisiocratas falavam da ordem natural e
   eram a favor do laissez-faire, ainda fortemente apoiado pela autoridade absoluta da
   monarquia”.
           Os fisiocratas defendiam o Laisse-faire, que era a não intervenção de estado na
   economia, mas contrapondo-se a este pensamento, os próprios fisiocratas eram
   financiados pelas autoridades absolutas da monarquia.


5) Explique em que aspectos o pensamento fisiocrata:
   a) Opunha-se ao mercantilista;
   Na intervenção do governo, que foi reduzida de forma significante no pensamento
   Fisiocrata; Na importância da agricultura, já para os fisiocratas ela era mais importante
   que o comercio era para os mercantilistas – os fisiocratas enfatizavam a produção, em
   vez da troca como uma fonte de riqueza.


   b) Que novas contribuições trouxe para a evolução do pensamento econômico da
       época.
       De forma indireta os Fisiocratas promoveram a Revolução Francesa de 1789,
       quebrando vários obstáculos que impediam o progresso econômico. Eles fizeram
       com que a ideia de que somente o comércio seria capaz de gerar riquezas fosse
       substituída de forma gradativa pela ideia da produtividade da agricultura. Além disso,
       o sistema de cobrança de impostos favoreciam o acumulo de capital pelo alto
       consumo dos ricos.


6) Explique porque os fisiocratas, em geral, defendiam o absolutismo “esclarecido”:
   Influenciados pela ideia de Francis Quesnay, os fisiocratas queriam transformar o rei em
   um déspota esclarecido, como se fosse um princípio do iluminismo, onde o rei seria
   instrumento de reforma pacífica e regido por leis que estivessem em harmonia com as
   leis naturais.
ATIVIDADES – PENSAMENTO ECONÔMICO CLÁSSICO


   1)   Cite e explique os pressupostos teóricos da economia clássica, segundo Brue (2005).
        Também chamada de Liberalismo Econômico, a Escola Clássica tem como
pressupostos:
   •    Envolvimento mínimo do governo: As forças do mercado guiariam a produção, de forma
        que a economia tornava-se auto-ajustável, proporcionando o emprego total, porém, o
        governo somente deveria interferir na aplicação dos direitos de propriedade e da defesa
        nacional, além de fornecer a educação pública.
   •    Comportamento econômico de auto-interesse: Os clássicos defendiam a ideia de que
        esse comportamento de auto-interesse fizesse parte da natureza humana. Assim, os
        Produtores buscavam lucros em suas vendas; os trabalhadores buscavam salários, ao
        vender a sua força de trabalho e os consumidores buscavam nos bens de consumo a
        satisfação dos seus desejos.
   •    Harmonia de interesses: Ao defender os interesses individuais, os interesses da
        sociedade eram atendidos também, segundo os clássicos.
   •    Importância de todos os recursos e atividades econômicas: Em junção e acréscimo aos
        pensamentos mercantilista e fisiocrata, os clássicos acreditavam que todos os recursos
        econômicos, bem como as atividades econômicas que trabalhavam esses recursos eram
        essenciais para a riqueza de uma nação.
   •    Leis econômicas: A escola clássica deixou enormes contribuições na criação de teorias
        econômicas, ou leis. A teoria da renda, de Ricardo e a lei da vantagem comparativa são
        exemplos. Além de serem muito importantes, os clássicos acreditavam que as leis da
        economia são universais e imutáveis.


   2)   Explique quais foram as implicações das revoluções científica e industrial para o avanço
        do pensamento econômico clássico.
Revolução Científica: A revolução na ciência a Newton e a outros causaram um grande impacto
na sociedade da época. Nessa Revolução, o avanço do pensamento econômico clássico pôde
ser apoiado levando-se em conta o fato de que foi criada uma ideologia que justifica as rendas
da propriedade – pensamento newtoniano – além de que as pessoas passam a acreditar que
todos os fatos podem ser explicados pela razão e nem sempre pela religião.
Revolução Industrial: A indústria passa a ocupar um papel de extrema importância na Economia
da Inglaterra. Os economistas clássicos investigavam e tentavam explicar a sua rápida
expansão. O surgimento do trabalho assalariado, das divisões do trabalho e de outros aspectos
que mais tarde seriam estudados por economistas como Adam Smith cooperaram para o avanço
desse pensamento econômico clássico.


   3)   Explique os pontos convergentes e divergentes entre o pensamento econômico clássico
        e o mercantilista.
De acordo com o pensamento econômico Mercantilista, o comércio por meio da
        troca era o que gerava a riqueza de uma Nação. Já no pensamento Clássico, não só o
        comércio ganha essa importância, mas também outros aspectos como a terra, a mão de
        obra, o capital a agricultura e o comércio internacional faziam parte do processo de
        geração da Riqueza de uma Nação.
                 A intervenção do governo também é um ponto de conflito entre esses dois
pensamentos: no Mercantilismo o governo tinha forte intervenção, já no pensamento Clássico, o
governo tinha intervenção mínima, pois a sociedade caminhava economicamente por si só.


   4)   Explique em que aspectos o pensamento fisiocrático se aproxima do clássico.
        De acordo com a política do laissez-faire, o pensamento fisiocrático se aproxima do
clássico, assim como a intervenção do governo. Essas duas escolas favorecem a ideia de que a
sociedade é capaz de promover o desenvolvimento econômico de forma com a qual o governo
participe de forma mínima, isto é, garantindo o direito à propriedade privada, a segurança e a
educação.


   5)   Explique, segundo os defensores do liberalismo econômico, por que:


   a) As pessoas deveriam ser livres para comprar, vender e negociar de acordo com os seus
   interesses.
        Porque o comportamento econômico do auto-interesse é um princípio da natureza
   humana, assim, quem produz o faz com o desejo de obter lucros; quem trabalha o faz com o
   interesse de receber um salário; e quem consome o faz em busca de satisfazer os seus
   desejos básicos ou supérfluos.
   b) A livre concorrência entre as empresas era ideal para o avanço do sistema capitalista.
        Porque a livre concorrência fazia com que os preços fossem distribuídos de forma
   igualitária, isto é, um monopólio seria capaz de conduzir os preços de acordo com a sua
   necessidade, porém, esse monopólio deixa de ser monopólio quando outra empresa que
   produz o mesmo bem ou um substituto perfeito deste.
   c) A pobreza e a miséria era fruto da “ordem natural” e o Estado nada poderia fazer em
   relação a isto.
        De acordo com os clássicos, os trabalhadores deveriam ganhar apenas um salário de
   subsistência, pois eles não poderiam morrer de fome. A pobreza e a Miséria, então eram
   naturais da sociedade, já que existia uma divisão entre os empregadores e os trabalhadores
   de salário muito baixo, o qual diminuía as chances de tornar um simples trabalhador em um
   rico empregador.


   6)   Explique em que consiste a TSM – Teoria dos Sentimentos Morais, de Adam Smith.
                 A Teoria dos Sentimentos Morais discutia as forças morais que restringiam o
        egoísmo e uniam as pessoas em uma sociedade trabalhista. Smith retrata que a
        solidariedade é um sentimento presente em todo ser humano, e que este é guiado e
limitado pelas forças econômicas. A compaixão e a benevolência impedem o egoísmo e
   fazem com que o indivíduo, sem perceber, promova o interesse da sociedade por meio
   da caridade e, principalmente da justiça.


7) Explique porque, segundo Smith, não deveria haver no sistema econômico capitalista, a
   distribuição igualitária da renda, embora defendesse a ideia de que todos são iguais
   perante a lei.
           Porque com a distribuição igualitária de renda, não só o ciclo econômico seria
   afetado, mas também a divisão do trabalho, pois assim, esse processo que para Smith é
   tão importante para gerar a Riqueza das Nações desapareceria gradativamente.


8) Explique em que consiste a “mão invisível” e a sua função, segundo Smith, no
   desenvolvimento econômico.
           A mão invisível foi uma forma introduzida por Adam Smith de que a interação dos
   indivíduos parece resultar em uma determinada ordem, apesar da inexistência de uma
   entidade organizadora – governo – e que essa mão invisível e orientadora era capaz de
   causar e elevar o desenvolvimento econômico, tornando uma sociedade produtiva.


9) Para Smith, o desenvolvimento econômico depende do trabalho produtivo, que depende
   do liberalismo econômico (laissez-faire), do auto-interesse e do aperfeiçoamento
   constante da divisão do trabalho. Explique com se dá a interrelação entre estas variáveis
   e o crescimento econômico das nações.
         De fato o desenvolvimento econômico depende do trabalho produtivo. Para que
   haja o trabalho produtivo, segundo Smith, a divisão do trabalho é essencialmente
   importante. Em sua obra “A Riqueza das Nações” ele usa como exemplo uma fábrica de
   alfinetes que aumentou a sua produção quando a divisão do trabalho foi aplicada. Esse
   processo faz com que um trabalhador desenvolva apenas uma ou até duas funções em
   um produto, adquirindo habilidade e agilidade no desenvolvimento da produção. O auto
   interesse também é importante, à medida que ninguém produz apenas por produzir. Em
   outro fragmento de sua obra “A Riqueza das Nações” ele diz: ”não é da benevolência do
   padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim
   do empenho deles em promover seu “auto-interesse”“. Smith destaca que cada classe –
   produtora, trabalhadora ou consumidora – tem o seu interesse, e que são individuais e
   diferentes uns dos outros. Para que todos esses processos anteriormente citados
   aconteçam de forma harmoniosa, o governo deve intervir de forma mínima, quase que
   imperceptível no desenvolvimento econômico. Essa é a política do laissez-faire, que diz
   que o governo apenas deve garantir a segurança e o direito a propriedade, além de
   promover a educação.


10) Explique os argumentos utilizados por Smith em defesa do comércio internacional.
Segundo Smith, a riqueza de uma nação vizinha é importante como um homem
   rico é para as indústrias em sua vizinhança. A relação entre os países pode, segundo
   Smith, favorecer a riqueza das duas nações que estão negociando seus produtos. Essa
   relação com o comércio internacional também deve ocorrer regida pelos princípios do
   laissez-faire.


11) Defina, segundo Smith, preço natural e preço de mercado e mostre a importância da
   interação de ambos na determinação dos preços e do lucro.
           Para Smith, o Preço Natural – Pn – é calculado e obtido pelo conjunto de custos
   que compõe a produção de um objeto, incluindo o salário pago aos trabalhadores que
   fizeram parte do processo produtivo. Tomemos como exemplo a produção de alfinetes,
   na qual o seu preço natural seria obtido pelo preço do arame utilizado em sua produção e
   do ferro. Além disso, os salários pagos aos trabalhadores que participaram das
   atividades produtivas também estariam inclusos no preço natural desse alfinete.
           Já o Preço de Mercado – Pm – pode estar acima, abaixo ou exatamente sobre o
   Preço Natural, tudo depende da quantidade de oferta e de demanda em certo período.
   Um lucro pode ser obtido quando um produto é negociado em seu preço acima do preço
   natural ou por uma medida desesperada, ele também poderá ser vendido abaixo do
   preço natural, mas essa medida não deve ser continuada. Assim, o lucro passa a ser um
   excedente que pode ou não ser reinvestido ou ainda poupado – parcimônia – pelo
   empregador que a obteve.
           Assim pode-se concluir que a interação entre esses dois preções é que determina
   o Preço Real e os Lucros obtidos.


12) Explique em que consiste para Smith a importância da divisão do trabalho, de acordo
   com o exemplo da fábrica de alfinetes.
           O conceito da divisão do trabalho tem, segundo Smith, uma enorme importância
   sobre os fatores que podem gerar a Riqueza das Nações. Em sua obra “A Riqueza das
   Nações” ele explica de forma detalhada por meio do exemplo da fabrica de alfinetes. Um
   trabalhador não instruído sobre esse processo, não produziria ao fim de um dia, nem 20
   alfinetes. Porém, Smith observou uma situação inversamente proporcional em uma
   fábrica de alfinetes: Um homem desenrola o arame, outro o estica, o terceiro corta, o
   quarto aponta, o quinto afia(...) Cada trabalhador possui, então, uma ocupação diferente.
   Essa produção consiste em 18 etapas diferentes, e em outras situações, um trabalhador
   poderia sim executar mais de uma tarefa. Ao fim do dia, Smith observou que dez
   trabalhadores poderiam, juntos produzir 48 mil alfinetes.
           Em suma, o processo de divisão do trabalho acelera o processo de produção,
   pois cada funcionário cria uma habilidade e destreza maior para executar aquela tarefa
   que lhe cabe fazer todos os dias, economizando o tempo que perderia na lenta produção
   do início ao fim.
13) Explique como, a partir do exemplo do padeiro, Smith mostra que o auto-interesse leva o
   bem à coletividade/ social.
           Sobre o auto-interesse, Smith exemplifica em sua obra “A Riqueza das Nações”:
    ”não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que
   saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu “auto-interesse”“. Nesse
   caso, o interesse do padeiro, açougueiro ou cervejeiro era a obtenção de lucros pela
   comercialização de seus produtos para alguém que tivesse a necessidade/desejo de
   jantar. Em meio a esse processo podemos destacar o interesse do produtor – padeiro – e
   do consumidor, que provavelmente trabalha com o interesse de obter um salário para
   satisfazer seus desejos básicos como o jantar, ou supérfluos.


14) Explique a concepção de justiça social de Smith e que classe esta ideia favorecia.
           O sistema de justiça social é requerido para favorecer a sociedade e para
   proteger esta contra as injúrias às quais fica exposta.
           Smith destaca, ainda, que a caridade é importante, porém, a justiça e sua prática
   são ainda mais importantes para a existência da sociedade, pois a prevalência da
   injustiça pode destruí-la totalmente.


15) Explique segundo Smith:
a) Qual deve ser o salário mínimo do trabalhador:
   O salário mínimo do trabalhador deve ser aquele que não o deixe morrer de fome, isso é,
   um salário de subsistência que favoreça o empregador, aumentando o seu lucro por
   meio dos trabalhadores mal pagos.


b) Em que consiste o salário de eficiência e em que condições isto é possível:
   O salário de eficiência é um salário maior que o salário do mercado. O pagamento desse
   salário é possível nas seguintes condições:
       •   Agradabilidade do trabalho: quanto mais árduo, sujo, desagradável e perigoso for
           o trabalho, maiores seriam os salários pagos;
       •   Custo da aquisição do conhecimento e das técnicas necessárias: Quanto mais a
           pessoa estudar, maior deverá ser o seu salário, pois este deverá pagar os anos
           do seu ensino e ainda remunerar-lhe com uma taxa de retorno sobre o
           investimento;
       •   Regularidade do emprego: Quanto menos regular o trabalho for, maiores serão
           os salários pagos, pois a grande maioria prefere os trabalhos regulares.
       •   Grau de confiabilidade e responsabilidade: quanto maior o grau de confiabilidade
           ou responsabilidade for depositado sobre o trabalhador – joalheiro, por exemplo –
           maior deverá ser o seu salário;
       •   Probabilidade ou Improbabilidade de sucesso: Em um trabalho onde o grau de
           probabilidade de atingir o sucesso é baixo, e ainda assim o trabalhador o atinge,
           o seu salário também deverá ser mais alto que na situação contrária.
c) Em que consiste o lucro e a renda:
     Lucro: é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo nos negócios;
     Renda: é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção para obter um produto
     num determinado período composto por aluguéis, lucros, salários, entre outros.


d) A função da moeda:
     A moeda é vital como um meio de pagamento, pois ela facilita a circulação de bens. Sem
     ela, estaríamos ainda em um sistema de trocas de produtos. Porém, a moeda não
     constitui a riqueza de uma nação, ela apenas facilita a circulação dos bens que a
     constituem.


e) A relação entre dívida pública e o sistema produtivo:
     A dívida pública, segundo Smith, não causa grande impacto no seu pagamento em juros
     a ponto de afetar o sistema produtivo. Ele diz que a nação não fica nem um pouquinho
     mais pobre, pois se trata apenas de uma transferência de recursos.


f)   A diferença entre trabalho produtivo e o trabalho improdutivo:
     O trabalho produtivo acrescenta valor ao produto e o trabalho improdutivo não
     acrescenta valor algum ao produto.

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As Escolas: Mercantilista, Fisiocrata e Clássica

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Atividades de História do Pensamento Econômico Acadêmicos: Johny Henrique Cabreiro Xavier (77847) Rafael Cardoso de Oliveira (77722) Rafael Martins Dias (78015) Maringá 2012
  • 2. ATIVIDADES - MERCANTILISMO 1) Explique os principais pressupostos da Doutrina Mercantilista. Dentre os principais pressupostos da Doutrina Mercantilista, destacaram-se: • Metalismo: As riquezas dos Estados Nacionais baseavam-se na quantidade de ouro e prata adquirida, isto é, quanto mais ouro e prata uma nação acumulava, maior seria seu status. No Metalismo também era importante exportar mais do que importar, já que o pagamento dos produtos era efetuado em moedas de ouro, contribuindo ainda mais para o acúmulo de metais, seguindo a 2ideia da Balança Comercial Favorável; • Nacionalismo / Protecionismo: Princípio baseado na ideia de que a Nação deve enriquecer a custa dos países vizinhos, apoiando-se na Balança Comercial Favorável; • Colonialismo: os capitalistas mercadores apoiavam a colonização, pois a exploração das colônias gerava a eles matéria-prima a baixo custo. Através do pacto colonial, as colônias ficaram restritas ao comércio apenas com a sua metrópole, sem nenhuma autonomia e dependente das mesmas; • Forte intervenção Estatal: o poder era centralizado nas mãos do Estado (absolutismo). Havia uma grande intervenção do governo na Economia, e este privilegiava certos grupos com monopólios. O governo ainda subsidiava as terras, afim de que houvesse uma diminuição no preço das tarifas; • População numerosa e trabalhadora: Com a população numerosa, a oferta de mão de obra seria maior e constante. Como consequência, os salários eram baixos, fato que reduzia a ociosidade, que era severamente punida. O aumento populacional não beneficiou apenas o comércio, mas também as forças armadas para a proteção das riquezas e da glória da nação. 2) Explique a relação existente entre aumento populacional, salários e preços para os mercantilistas. O aumento populacional está intimamente ligado aos salários e aos preços durante o período mercantilista. Com o aumento da população, os salários tornam-se mais baixos, chegando a ser, em alguns casos, apenas de subsistência. Este fato dá-se porque nesta época a procura por mão de obra era tão constante quanto à procura por um salário, mesmo que baixo. Os preços também eram afetados porque a mão-de-obra se tornava barata,com isso o custo do produto diminuía. 3) Analise a fala de Mandeville citada por Brue (2005: 16) e correlacione-as às políticas governamentais do Brasil a partir dos primeiros anos da década de 1990.
  • 3. De acordo com Bernard de Mandeville escravos não seriam permitidos da visão mercantilista, porém, a situação na qual os pobres encontravam-se era uma semiescravidão. Para a obtenção de riquezas, o trabalho era exageradamente praticado pela multidão pobre e mal recompensada. O salário de subsistência evitava que esses pobres morressem de fome, por outro lado, poupar parte deste seria impossível. Para que toda essa sociedade pudesse continuar em tais situações, os pobres deveriam ser, não só pobres, mas também ignorantes, por causas disto não possuíam educação adequada. Os trabalhadores eram considerados escravos “escravos do capitalismo” Após a década de noventa, observou-se uma enorme mudança desse cenário. O absolutismo central do governo foi substituído pelo sistema democrático. As pessoas tem um salário que além de servir para a sua subsistência pode, na maioria dos casos, servir para poupar ou investir em bens que antes somente pertenciam às classes burguesas e de grande influência social, como a Igreja. A sociedade, como um todo passa a participar, de fato, das decisões sociais. 4) Destaque os principais pressupostos do pensamento econômico de Jean Baptiste Colbert e explique porque ele pode ser considerando um dos expoentes da doutrina mercantilista. Jean Baptiste Colbert representa um enorme peso no mercantilismo e em seus princípios. Apesar de sua origem modesta, tornou-se um homem de grande posição de poder, por meios inescrupulosos. Suas ideias eram baseadas no princípio de que a população deveria ser numerosa, trabalhadora e mal paga. Com o objetivo de facilitar o comércio interno francês, Colbert chega a utilizar o sistema feudal de trabalho aplicado aos camponeses na forma de corveia, na construção do Canal de Languedoc e com contribuição de mais de 24140 km de pistas construídas. Colbert também acreditava que quatro profissões são importantes para o desenvolvimento, dentre essas, a agricultura, o comércio e as guerras por terra e por mar. Guerras porque, de acordo com o seu pensamento, uma nação somente poderia tornar-se rica à custa de outra, como em um jogo de vantagem econômica. O trabalho infantil era apoiado fortemente e a ociosidade era condenada. Os sentimentos e Instituições Religiosas também foram alvos de suas tentativas de restrição. Em resumo, a importância do Pensamento Mercantilista imposto por Colbert deve-se ao fato de que os pilares dessa doutrina contêm uma enorme parte de suas ideias e imposições. Sua influência no meio social também foi um fato colaborador. 5) Explique os principais pressupostos do pensamento econômico de Petty e a sua fama de predecessor de economistas contemporâneos, sobretudo os de orientação keynesiana em relação ao trabalho e o Estado. Várias obras foram responsáveis por publicar as ideias e os pressupostos de Petty, que era totalmente a favor do comércio exterior mais livre. Ele acreditava que a valorização do comércio exterior poderia ser revertida em impostos e taxas cobradas, isto é, os bens importados seriam mais caros que os produzidos internamente em uma Nação. Todas essas
  • 4. taxas seriam pagas ao governo, e assim, os custos unitários para governar uma Nação seriam reduzidos. Petty também era a favor do imposto per capita, fazendo com que, inclusive os jovens, paguem o seu próprio imposto. Petty era contra o enforcamento de ladrões, pois seria muito mais proveitoso fazer com que esse ladrão trabalhe muito ganhando quase nada – trabalho escravo – aumentando assim a quantidade e o preço da força de trabalho. O emprego no serviço público foi outro ponto defendido por Petty: aqueles que estivessem desempregados deveriam ganhar uma função do Estado que colaborasse na sua construção, como fabricar pontes, extrair minério, trabalhar em portos, etc. O desemprego não deveria ocorrer, mesmo por uma função tola. Nesse sentido, ele foi um predecessor da teoria de Keynes, assim como de outros Economistas Contemporâneos. Além dessa ideia, outras foram desenvolvidas em detalhes por outros pensadores, como a divisão do trabalho por Adam Smith, a Teoria do Valor do Trabalho, do Rendimento, e a importância do Capital. Pode-se concluir, então, que os pressupostos de Petty em relação ao trabalho e ao Estado foram pilares para o surgimento e aperfeiçoamento de muitas ideias que foram estudadas por Economistas mais tarde.
  • 5. ATIVIDADES – FISIOCRACIA 1) Explique em que condições econômicas, sociais e políticas a França se encontrava e que permitiram a emergência do pensamento fisiocrático em 1756. As características de uma sociedade feudal ainda estavam impregnadas na sociedade francesa. As condições econômicas e sociais eram manipuladas por um governo centralizador, de forma com que seu poder fosse absoluto, e sua intromissão fosse tão grande, a ponto de especificar o número de fios necessários por metro de tecido. O comércio também era controlado, de forma que o local e a quantidade de produtos a serem comercializados eram determinados pelo governo. A cobrança de impostos não era diferente: os camponeses pagavam para utilizar equipamentos, e chegavam a trabalhar sem pagamento algum – corvéia – na construção de rodovias e manutenção de bens que favoreciam, principalmente, aos nobres. E foi em meio dessa sociedade corrupta e decadente que as ideias da sociedade Fisiocrata se difundiram. 2) Cite e explique os princípios ou pilares do pensamento econômico fisiocrático. • Ordem Natural: O termo “Fisiocrata” significa Regra da natureza. Em seu contexto, assim como as descobertas de Newton governam o mundo físico, as leis da natureza deveriam governar as sociedades humanas. Na esfera econômica, as leis da natureza garantiam aos indivíduos o direito de usufruir dos frutos de seu próprio trabalho, desde que não afetasse o direito dos outros. • Laissez-faire, Laissez-passer: A expressão significa “Deixai fazer; deixai passar. O mundo caminha de forma natural” – sem a intervenção do governo. Os fisiocratas não são contra o governo, porém, são contra a sua intervenção nos assuntos econômicos. O governo tinha extrema importância para proporcionar segurança à vida e à propriedade. • Ênfase na Agricultura: Para os Fisiocratas, o comércio e as profissões eram importantes, mas estéreis. Somente a Agricultura – em seu sentido natural – poderia produzir um excedente capaz de pagar os custos de produção e ainda gerar renda. • Taxação do proprietário da terra: como o proprietário da terra recebia o rendimento de sua produção, também ele seria responsável pelo pagamento de taxas. • Inter-relação da Economia: o fluxo circular de bens e dinheiro foram analisados pelos fisiocratas, em especial, Quesnay. 3) Cite e explique as três classes existentes na França e as razões pelas quais a de fazendeiros (arrendatários) era a mais produtiva, segundo os fisiocratas. • Camponeses: trabalhadores assalariados em grandes fazendas que buscavam nos bens naturais a razão para a sua subsistência;
  • 6. Clero/Nobreza: Classe isenta de impostos sobre os proprietários de terra mais comuns; • Fazendeiros (arrendatários): Esses fazendeiros obtinham o capital para ser investido no solo, recebendo o retorno de seus investimentos corrigidos por juros. Além disso, eram os únicos cujo trabalho produz acima e além dos salários do trabalho. 4) Explique o paradoxo, segundo Brue (2005:45) “Os fisiocratas falavam da ordem natural e eram a favor do laissez-faire, ainda fortemente apoiado pela autoridade absoluta da monarquia”. Os fisiocratas defendiam o Laisse-faire, que era a não intervenção de estado na economia, mas contrapondo-se a este pensamento, os próprios fisiocratas eram financiados pelas autoridades absolutas da monarquia. 5) Explique em que aspectos o pensamento fisiocrata: a) Opunha-se ao mercantilista; Na intervenção do governo, que foi reduzida de forma significante no pensamento Fisiocrata; Na importância da agricultura, já para os fisiocratas ela era mais importante que o comercio era para os mercantilistas – os fisiocratas enfatizavam a produção, em vez da troca como uma fonte de riqueza. b) Que novas contribuições trouxe para a evolução do pensamento econômico da época. De forma indireta os Fisiocratas promoveram a Revolução Francesa de 1789, quebrando vários obstáculos que impediam o progresso econômico. Eles fizeram com que a ideia de que somente o comércio seria capaz de gerar riquezas fosse substituída de forma gradativa pela ideia da produtividade da agricultura. Além disso, o sistema de cobrança de impostos favoreciam o acumulo de capital pelo alto consumo dos ricos. 6) Explique porque os fisiocratas, em geral, defendiam o absolutismo “esclarecido”: Influenciados pela ideia de Francis Quesnay, os fisiocratas queriam transformar o rei em um déspota esclarecido, como se fosse um princípio do iluminismo, onde o rei seria instrumento de reforma pacífica e regido por leis que estivessem em harmonia com as leis naturais.
  • 7. ATIVIDADES – PENSAMENTO ECONÔMICO CLÁSSICO 1) Cite e explique os pressupostos teóricos da economia clássica, segundo Brue (2005). Também chamada de Liberalismo Econômico, a Escola Clássica tem como pressupostos: • Envolvimento mínimo do governo: As forças do mercado guiariam a produção, de forma que a economia tornava-se auto-ajustável, proporcionando o emprego total, porém, o governo somente deveria interferir na aplicação dos direitos de propriedade e da defesa nacional, além de fornecer a educação pública. • Comportamento econômico de auto-interesse: Os clássicos defendiam a ideia de que esse comportamento de auto-interesse fizesse parte da natureza humana. Assim, os Produtores buscavam lucros em suas vendas; os trabalhadores buscavam salários, ao vender a sua força de trabalho e os consumidores buscavam nos bens de consumo a satisfação dos seus desejos. • Harmonia de interesses: Ao defender os interesses individuais, os interesses da sociedade eram atendidos também, segundo os clássicos. • Importância de todos os recursos e atividades econômicas: Em junção e acréscimo aos pensamentos mercantilista e fisiocrata, os clássicos acreditavam que todos os recursos econômicos, bem como as atividades econômicas que trabalhavam esses recursos eram essenciais para a riqueza de uma nação. • Leis econômicas: A escola clássica deixou enormes contribuições na criação de teorias econômicas, ou leis. A teoria da renda, de Ricardo e a lei da vantagem comparativa são exemplos. Além de serem muito importantes, os clássicos acreditavam que as leis da economia são universais e imutáveis. 2) Explique quais foram as implicações das revoluções científica e industrial para o avanço do pensamento econômico clássico. Revolução Científica: A revolução na ciência a Newton e a outros causaram um grande impacto na sociedade da época. Nessa Revolução, o avanço do pensamento econômico clássico pôde ser apoiado levando-se em conta o fato de que foi criada uma ideologia que justifica as rendas da propriedade – pensamento newtoniano – além de que as pessoas passam a acreditar que todos os fatos podem ser explicados pela razão e nem sempre pela religião. Revolução Industrial: A indústria passa a ocupar um papel de extrema importância na Economia da Inglaterra. Os economistas clássicos investigavam e tentavam explicar a sua rápida expansão. O surgimento do trabalho assalariado, das divisões do trabalho e de outros aspectos que mais tarde seriam estudados por economistas como Adam Smith cooperaram para o avanço desse pensamento econômico clássico. 3) Explique os pontos convergentes e divergentes entre o pensamento econômico clássico e o mercantilista.
  • 8. De acordo com o pensamento econômico Mercantilista, o comércio por meio da troca era o que gerava a riqueza de uma Nação. Já no pensamento Clássico, não só o comércio ganha essa importância, mas também outros aspectos como a terra, a mão de obra, o capital a agricultura e o comércio internacional faziam parte do processo de geração da Riqueza de uma Nação. A intervenção do governo também é um ponto de conflito entre esses dois pensamentos: no Mercantilismo o governo tinha forte intervenção, já no pensamento Clássico, o governo tinha intervenção mínima, pois a sociedade caminhava economicamente por si só. 4) Explique em que aspectos o pensamento fisiocrático se aproxima do clássico. De acordo com a política do laissez-faire, o pensamento fisiocrático se aproxima do clássico, assim como a intervenção do governo. Essas duas escolas favorecem a ideia de que a sociedade é capaz de promover o desenvolvimento econômico de forma com a qual o governo participe de forma mínima, isto é, garantindo o direito à propriedade privada, a segurança e a educação. 5) Explique, segundo os defensores do liberalismo econômico, por que: a) As pessoas deveriam ser livres para comprar, vender e negociar de acordo com os seus interesses. Porque o comportamento econômico do auto-interesse é um princípio da natureza humana, assim, quem produz o faz com o desejo de obter lucros; quem trabalha o faz com o interesse de receber um salário; e quem consome o faz em busca de satisfazer os seus desejos básicos ou supérfluos. b) A livre concorrência entre as empresas era ideal para o avanço do sistema capitalista. Porque a livre concorrência fazia com que os preços fossem distribuídos de forma igualitária, isto é, um monopólio seria capaz de conduzir os preços de acordo com a sua necessidade, porém, esse monopólio deixa de ser monopólio quando outra empresa que produz o mesmo bem ou um substituto perfeito deste. c) A pobreza e a miséria era fruto da “ordem natural” e o Estado nada poderia fazer em relação a isto. De acordo com os clássicos, os trabalhadores deveriam ganhar apenas um salário de subsistência, pois eles não poderiam morrer de fome. A pobreza e a Miséria, então eram naturais da sociedade, já que existia uma divisão entre os empregadores e os trabalhadores de salário muito baixo, o qual diminuía as chances de tornar um simples trabalhador em um rico empregador. 6) Explique em que consiste a TSM – Teoria dos Sentimentos Morais, de Adam Smith. A Teoria dos Sentimentos Morais discutia as forças morais que restringiam o egoísmo e uniam as pessoas em uma sociedade trabalhista. Smith retrata que a solidariedade é um sentimento presente em todo ser humano, e que este é guiado e
  • 9. limitado pelas forças econômicas. A compaixão e a benevolência impedem o egoísmo e fazem com que o indivíduo, sem perceber, promova o interesse da sociedade por meio da caridade e, principalmente da justiça. 7) Explique porque, segundo Smith, não deveria haver no sistema econômico capitalista, a distribuição igualitária da renda, embora defendesse a ideia de que todos são iguais perante a lei. Porque com a distribuição igualitária de renda, não só o ciclo econômico seria afetado, mas também a divisão do trabalho, pois assim, esse processo que para Smith é tão importante para gerar a Riqueza das Nações desapareceria gradativamente. 8) Explique em que consiste a “mão invisível” e a sua função, segundo Smith, no desenvolvimento econômico. A mão invisível foi uma forma introduzida por Adam Smith de que a interação dos indivíduos parece resultar em uma determinada ordem, apesar da inexistência de uma entidade organizadora – governo – e que essa mão invisível e orientadora era capaz de causar e elevar o desenvolvimento econômico, tornando uma sociedade produtiva. 9) Para Smith, o desenvolvimento econômico depende do trabalho produtivo, que depende do liberalismo econômico (laissez-faire), do auto-interesse e do aperfeiçoamento constante da divisão do trabalho. Explique com se dá a interrelação entre estas variáveis e o crescimento econômico das nações. De fato o desenvolvimento econômico depende do trabalho produtivo. Para que haja o trabalho produtivo, segundo Smith, a divisão do trabalho é essencialmente importante. Em sua obra “A Riqueza das Nações” ele usa como exemplo uma fábrica de alfinetes que aumentou a sua produção quando a divisão do trabalho foi aplicada. Esse processo faz com que um trabalhador desenvolva apenas uma ou até duas funções em um produto, adquirindo habilidade e agilidade no desenvolvimento da produção. O auto interesse também é importante, à medida que ninguém produz apenas por produzir. Em outro fragmento de sua obra “A Riqueza das Nações” ele diz: ”não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu “auto-interesse”“. Smith destaca que cada classe – produtora, trabalhadora ou consumidora – tem o seu interesse, e que são individuais e diferentes uns dos outros. Para que todos esses processos anteriormente citados aconteçam de forma harmoniosa, o governo deve intervir de forma mínima, quase que imperceptível no desenvolvimento econômico. Essa é a política do laissez-faire, que diz que o governo apenas deve garantir a segurança e o direito a propriedade, além de promover a educação. 10) Explique os argumentos utilizados por Smith em defesa do comércio internacional.
  • 10. Segundo Smith, a riqueza de uma nação vizinha é importante como um homem rico é para as indústrias em sua vizinhança. A relação entre os países pode, segundo Smith, favorecer a riqueza das duas nações que estão negociando seus produtos. Essa relação com o comércio internacional também deve ocorrer regida pelos princípios do laissez-faire. 11) Defina, segundo Smith, preço natural e preço de mercado e mostre a importância da interação de ambos na determinação dos preços e do lucro. Para Smith, o Preço Natural – Pn – é calculado e obtido pelo conjunto de custos que compõe a produção de um objeto, incluindo o salário pago aos trabalhadores que fizeram parte do processo produtivo. Tomemos como exemplo a produção de alfinetes, na qual o seu preço natural seria obtido pelo preço do arame utilizado em sua produção e do ferro. Além disso, os salários pagos aos trabalhadores que participaram das atividades produtivas também estariam inclusos no preço natural desse alfinete. Já o Preço de Mercado – Pm – pode estar acima, abaixo ou exatamente sobre o Preço Natural, tudo depende da quantidade de oferta e de demanda em certo período. Um lucro pode ser obtido quando um produto é negociado em seu preço acima do preço natural ou por uma medida desesperada, ele também poderá ser vendido abaixo do preço natural, mas essa medida não deve ser continuada. Assim, o lucro passa a ser um excedente que pode ou não ser reinvestido ou ainda poupado – parcimônia – pelo empregador que a obteve. Assim pode-se concluir que a interação entre esses dois preções é que determina o Preço Real e os Lucros obtidos. 12) Explique em que consiste para Smith a importância da divisão do trabalho, de acordo com o exemplo da fábrica de alfinetes. O conceito da divisão do trabalho tem, segundo Smith, uma enorme importância sobre os fatores que podem gerar a Riqueza das Nações. Em sua obra “A Riqueza das Nações” ele explica de forma detalhada por meio do exemplo da fabrica de alfinetes. Um trabalhador não instruído sobre esse processo, não produziria ao fim de um dia, nem 20 alfinetes. Porém, Smith observou uma situação inversamente proporcional em uma fábrica de alfinetes: Um homem desenrola o arame, outro o estica, o terceiro corta, o quarto aponta, o quinto afia(...) Cada trabalhador possui, então, uma ocupação diferente. Essa produção consiste em 18 etapas diferentes, e em outras situações, um trabalhador poderia sim executar mais de uma tarefa. Ao fim do dia, Smith observou que dez trabalhadores poderiam, juntos produzir 48 mil alfinetes. Em suma, o processo de divisão do trabalho acelera o processo de produção, pois cada funcionário cria uma habilidade e destreza maior para executar aquela tarefa que lhe cabe fazer todos os dias, economizando o tempo que perderia na lenta produção do início ao fim.
  • 11. 13) Explique como, a partir do exemplo do padeiro, Smith mostra que o auto-interesse leva o bem à coletividade/ social. Sobre o auto-interesse, Smith exemplifica em sua obra “A Riqueza das Nações”: ”não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu “auto-interesse”“. Nesse caso, o interesse do padeiro, açougueiro ou cervejeiro era a obtenção de lucros pela comercialização de seus produtos para alguém que tivesse a necessidade/desejo de jantar. Em meio a esse processo podemos destacar o interesse do produtor – padeiro – e do consumidor, que provavelmente trabalha com o interesse de obter um salário para satisfazer seus desejos básicos como o jantar, ou supérfluos. 14) Explique a concepção de justiça social de Smith e que classe esta ideia favorecia. O sistema de justiça social é requerido para favorecer a sociedade e para proteger esta contra as injúrias às quais fica exposta. Smith destaca, ainda, que a caridade é importante, porém, a justiça e sua prática são ainda mais importantes para a existência da sociedade, pois a prevalência da injustiça pode destruí-la totalmente. 15) Explique segundo Smith: a) Qual deve ser o salário mínimo do trabalhador: O salário mínimo do trabalhador deve ser aquele que não o deixe morrer de fome, isso é, um salário de subsistência que favoreça o empregador, aumentando o seu lucro por meio dos trabalhadores mal pagos. b) Em que consiste o salário de eficiência e em que condições isto é possível: O salário de eficiência é um salário maior que o salário do mercado. O pagamento desse salário é possível nas seguintes condições: • Agradabilidade do trabalho: quanto mais árduo, sujo, desagradável e perigoso for o trabalho, maiores seriam os salários pagos; • Custo da aquisição do conhecimento e das técnicas necessárias: Quanto mais a pessoa estudar, maior deverá ser o seu salário, pois este deverá pagar os anos do seu ensino e ainda remunerar-lhe com uma taxa de retorno sobre o investimento; • Regularidade do emprego: Quanto menos regular o trabalho for, maiores serão os salários pagos, pois a grande maioria prefere os trabalhos regulares. • Grau de confiabilidade e responsabilidade: quanto maior o grau de confiabilidade ou responsabilidade for depositado sobre o trabalhador – joalheiro, por exemplo – maior deverá ser o seu salário; • Probabilidade ou Improbabilidade de sucesso: Em um trabalho onde o grau de probabilidade de atingir o sucesso é baixo, e ainda assim o trabalhador o atinge, o seu salário também deverá ser mais alto que na situação contrária.
  • 12. c) Em que consiste o lucro e a renda: Lucro: é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo nos negócios; Renda: é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção para obter um produto num determinado período composto por aluguéis, lucros, salários, entre outros. d) A função da moeda: A moeda é vital como um meio de pagamento, pois ela facilita a circulação de bens. Sem ela, estaríamos ainda em um sistema de trocas de produtos. Porém, a moeda não constitui a riqueza de uma nação, ela apenas facilita a circulação dos bens que a constituem. e) A relação entre dívida pública e o sistema produtivo: A dívida pública, segundo Smith, não causa grande impacto no seu pagamento em juros a ponto de afetar o sistema produtivo. Ele diz que a nação não fica nem um pouquinho mais pobre, pois se trata apenas de uma transferência de recursos. f) A diferença entre trabalho produtivo e o trabalho improdutivo: O trabalho produtivo acrescenta valor ao produto e o trabalho improdutivo não acrescenta valor algum ao produto.