SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Blog Prof. Emerson
1
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Séries e Seqüências
SEQÜÊNCIAS
Definição: Uma seqüência é uma função cujo domínio é o conjunto dos números
inteiros positivos. O contradomínio de uma seqüência será considerado o conjunto dos
números reais.
A cada número inteiro positivo "n" corresponde um número real f(n).
a1 = f(1) ; a2 = f(2) ; a3 = f(3) ; ... ; an = f(n)
Notações:
{an} = {a1, a2, a3, ..., an, ...}
an é o termo genérico da seqüência.
Exemplos:
1)
2)
Se, quando n cresce, an se torna cada vez mais próximo de um número real L, diz-se
que a seqüência {an} tem limite L (ou converge para L) e se escreve:
Uma seqüência que não é convergente, é chamada de divergente.
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Blog Prof. Emerson
2
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
TEOREMA DO SANDUÍCHE
Se {an}, {bn}, {cn} são seqüências tais que an bn cn para todo e se
então
SÉRIES
Definição: Se {an} é uma seqüência, então:
A soma infinita a1 + a2 + a3 + ... + an + ... = é chamada série.
Cada número ai é um termo da série;
an é o termo genérico de ordem n.
Para definir a SOMA de infinitas parcelas, consideram-se as SOMAS PARCIAIS.
S1 = a1
S2 = a1 + a2
S3 = a1 + a2 + a3
------------------------
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1 + an
E a SEQÜÊNCIA DAS SOMAS PARCIAIS
S1, S2, S3, ..., Sn, ...
Se essa seqüência tem limite S, então a série CONVERGE e sua soma é S.
Ou seja: Se , então a série converge e sua soma é a1+a2+a3+...+an... = S
Se a seqüência {Sn} não tem limite, então a série DIVERGE.
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Blog Prof. Emerson
3
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
TEOREMA
Se a série converge, então
OBS: * A recíproca desse teorema é falsa, isto é, existem séries cujo termo genérico
tende a zero e que não são convergentes.
* Vale a contrapositiva: "se o limite não é zero, então a série não converge", que
constitui o:
TESTE DA DIVERGÊNCIA
Dada a série , diverge.
SÉRIE GEOMÉTRICA
TIPO: com a 0
r é a razão.
Ex: 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + ...
a = 1
r =
SOMA DE UMA SÉRIE GEOMÉTRICA
A série geométrica
Converge e tem soma se | r | < 1.
Diverge se | r | 1.
TESTE DA COMPARAÇÃO
Sejam e duas séries de termos positivos. Então:
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Blog Prof. Emerson
4
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
* Se , sendo "c" um número real, então as séries são ambas
convergentes ou ambas divergentes.
* Se e se converge, então também converge.
* Se e se diverge, então também diverge.
OBS: Se an é expressa por uma fração, devemos considerar tanto no numerador, quanto
no denominador de bn somente os termos de maior importância.
Ex: Verifique se a série dada converge ou diverge:
é uma série geométrica de razão 1/3, logo ela é convergente. Aplicando o teste
da comparação, temos:
Logo, conclui-se que a série CONVERGE.
SÉRIE-P
CONVERGE se p > 1
DIVERGE se p 1
Se p = 1, a série
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Blog Prof. Emerson
5
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
é chamada SÉRIE HARMÔNICA e, de acordo com o
teorema, é divergente.
SÉRIE ALTERNADA
É da forma:
SÉRIES DE POTÊNCIA
Séries de potências de x:
ou
Séries de potência de (x-c):
Por conveniência, vamos admitir que , mesmo quando x = 0.
Ao substituir x por um número real, obtém-se uma série de termos constantes que pode
convergir ou divergir.
Em qualquer série de potências de x, a série converge sempre para x=0, pois se
substituirmos x por 0 a série se reduz a a0.
Na série de potências de (x-c), a série converge para x = c.
Para determinar os outros valores de x para os quais a série converge, utiliza-se o teste
da razão.
TESTE DE LEIBINZ
Uma série alternada CONVERGE se:
* Seu termo genérico, em módulo, tende a zero.
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Blog Prof. Emerson
6
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
* A série dos módulos é decrescente.
Há três maneiras diferentes de verificar se a série dos módulos é decrescente.
a) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, .
b) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, .
c) considerar a função f(x) = f(n) e verificar o sinal de sua derivada. Se f'(x)<0, então f
é decrescente.
CONVERGÊNCIA ABSOLUTA
Definição: Uma série é absolutamente convergente se a série dos módulos
é convergente.
Ex: A série alternada é absolutamente convergente, pois a série dos
módulos é uma série-p, com p=2 > 1 e, portanto, convergente.
TEOREMA
Se uma série infinita é absolutamente convergente, então a série é convergente.
TESTE DE D'ALEMBERT
Seja uma série de termos não nulos e seja . Então:
* Se L < 1, a série é ABSOLUTAMENTE CONVERGENTE.
* Se L > 1, (incluindo L = ), a série é DIVERGENTE.
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
Blog Prof. Emerson
7
hppt://emersonmatematica.blogspot.com
* Se L = 1, o teste falha (nada se pode afirmar).
RESUMO
TESTE SÉRIE
CONVERGÊNCIA ou
DIVERGÊNCIA
COMENTÁRIOS
da
DIVERGÊNCIA
ou do N-ÉSIMO
TERMO
DIVERGE se
Nada se pode
afirmar se
SÉRIE
GEOMÉTRICA
* CONVERGE e tem soma
se | r | < 1.
* DIVERGE se | r | 1
Útil para testes de
comparação
SÉRIE-P
* CONVERGE se p > 1
* DIVERGE se p 1
Útil para testes de
comparação
da
COMPARAÇÃO
no limite
e
an > 0, bn > 0
* Se , ,
então ambas as séries
CONVERGEM ou ambas
DIVERGEM.
* Se e
CONVERGE, então
CONVERGE.
* Se e
DIVERGE, então
DIVERGE.
A série de
comparação ,
é, em geral, uma
série geométrica ou
uma série-p.
Para achar bn,
consideram-se
apenas os termos de
an que têm maior
efeito.
de LEIBNIZ
ALTERNADA
an > 0
CONVERGE se:
*
* A série dos módulos é
decrescente.
Aplicável somente
a séries alternadas.
Se o primeiro item
é falso, aplica-se o
TESTE DA
DIVERGÊNCIA.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

9 séries de números reais
9   séries de números reais9   séries de números reais
9 séries de números reaisMarinho Medeiros
 
Derivada de funções trigonométricas inversas
Derivada de funções trigonométricas inversasDerivada de funções trigonométricas inversas
Derivada de funções trigonométricas inversasDiego Oliveira
 
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagreRelatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagreDhion Meyg Fernandes
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosKaroline Leite Cunha
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaarceariane87
 
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docxResolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docxRômulo Alexandrino Silva
 
Modelo Pré-Relatório
Modelo Pré-RelatórioModelo Pré-Relatório
Modelo Pré-Relatórioiqscquimica
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Dhion Meyg Fernandes
 
Exercícios Resolvidos Quimica
Exercícios Resolvidos QuimicaExercícios Resolvidos Quimica
Exercícios Resolvidos QuimicaLuiz Fabiano
 
Apostila de quimica analitica quantitativa ricardo bastos
Apostila de quimica analitica quantitativa   ricardo bastos Apostila de quimica analitica quantitativa   ricardo bastos
Apostila de quimica analitica quantitativa ricardo bastos Sayonara Silva
 
Progressão geométrica
Progressão geométricaProgressão geométrica
Progressão geométricaleilamaluf
 
Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Paulo Cunha
 

Mais procurados (20)

9 séries de números reais
9   séries de números reais9   séries de números reais
9 séries de números reais
 
Derivada de funções trigonométricas inversas
Derivada de funções trigonométricas inversasDerivada de funções trigonométricas inversas
Derivada de funções trigonométricas inversas
 
Vichagas diagramas dos dados potenciais
Vichagas diagramas dos dados potenciaisVichagas diagramas dos dados potenciais
Vichagas diagramas dos dados potenciais
 
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagreRelatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagre
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicos
 
Aula 01 - Forças Intermoleculares
Aula 01 - Forças IntermolecularesAula 01 - Forças Intermoleculares
Aula 01 - Forças Intermoleculares
 
471 82
471 82471 82
471 82
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
 
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docxResolução comentada de exercícios de química analítica.docx
Resolução comentada de exercícios de química analítica.docx
 
Modelo Pré-Relatório
Modelo Pré-RelatórioModelo Pré-Relatório
Modelo Pré-Relatório
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
 
Distribuição normal
Distribuição normalDistribuição normal
Distribuição normal
 
Constantes fundamentais da Física
Constantes  fundamentais da FísicaConstantes  fundamentais da Física
Constantes fundamentais da Física
 
Formulario series
Formulario seriesFormulario series
Formulario series
 
Exercícios Resolvidos Quimica
Exercícios Resolvidos QuimicaExercícios Resolvidos Quimica
Exercícios Resolvidos Quimica
 
Apostila de quimica analitica quantitativa ricardo bastos
Apostila de quimica analitica quantitativa   ricardo bastos Apostila de quimica analitica quantitativa   ricardo bastos
Apostila de quimica analitica quantitativa ricardo bastos
 
Relatório exp. 01
Relatório exp. 01Relatório exp. 01
Relatório exp. 01
 
Progressão geométrica
Progressão geométricaProgressão geométrica
Progressão geométrica
 
Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1
 
Relatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralizaçãoRelatório ii calor de neutralização
Relatório ii calor de neutralização
 

Semelhante a Séries e Seqüências

Apostila de-series-de-potencias
Apostila de-series-de-potenciasApostila de-series-de-potencias
Apostila de-series-de-potenciasDanielison Pinto
 
Livro boyce e diprima 9 th edicao capitulo 5
Livro boyce e diprima 9 th edicao   capitulo 5Livro boyce e diprima 9 th edicao   capitulo 5
Livro boyce e diprima 9 th edicao capitulo 5Bruna Brito
 
18 series de taylor e de maclaurin
18 series de taylor e de maclaurin18 series de taylor e de maclaurin
18 series de taylor e de maclaurinGabriela Cristina
 
2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidade
2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidade2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidade
2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidadeshichibukai_01
 
Matriz sistema-linear-e-determinante
Matriz sistema-linear-e-determinanteMatriz sistema-linear-e-determinante
Matriz sistema-linear-e-determinanteGraciele Alves
 
Potencia de expoente fraccionario
Potencia de expoente fraccionarioPotencia de expoente fraccionario
Potencia de expoente fraccionarioJeremias Manhica
 
Equações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenan
Equações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenanEquações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenan
Equações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenanRenan Gustavo
 
Construcao racionais operacoes
Construcao racionais operacoesConstrucao racionais operacoes
Construcao racionais operacoesClaudia Braz
 
Transformar potencias de expoente fraccionario
Transformar potencias de expoente fraccionarioTransformar potencias de expoente fraccionario
Transformar potencias de expoente fraccionarioJeremias Manhica
 
Laboratório virtual eletrodinâmica
Laboratório virtual eletrodinâmicaLaboratório virtual eletrodinâmica
Laboratório virtual eletrodinâmicaVictor Said
 

Semelhante a Séries e Seqüências (18)

Apostila de-series-de-potencias
Apostila de-series-de-potenciasApostila de-series-de-potencias
Apostila de-series-de-potencias
 
Livro boyce e diprima 9 th edicao capitulo 5
Livro boyce e diprima 9 th edicao   capitulo 5Livro boyce e diprima 9 th edicao   capitulo 5
Livro boyce e diprima 9 th edicao capitulo 5
 
Trabalho equações
Trabalho equaçõesTrabalho equações
Trabalho equações
 
Sequencia
SequenciaSequencia
Sequencia
 
18 series de taylor e de maclaurin
18 series de taylor e de maclaurin18 series de taylor e de maclaurin
18 series de taylor e de maclaurin
 
2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidade
2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidade2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidade
2º/2012 - Prova 02 de Autômatos e Computabilidade
 
Equações trigonométricas
Equações trigonométricasEquações trigonométricas
Equações trigonométricas
 
Algebra
AlgebraAlgebra
Algebra
 
Matriz sistema-linear-e-determinante
Matriz sistema-linear-e-determinanteMatriz sistema-linear-e-determinante
Matriz sistema-linear-e-determinante
 
Permutações
PermutaçõesPermutações
Permutações
 
Potencia de expoente fraccionario
Potencia de expoente fraccionarioPotencia de expoente fraccionario
Potencia de expoente fraccionario
 
Equações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenan
Equações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenanEquações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenan
Equações Algébricas e Transcendentes - Isolamento de Raízes - @professorenan
 
Notação científica completo
Notação científica   completoNotação científica   completo
Notação científica completo
 
Álgebra Li
Álgebra LiÁlgebra Li
Álgebra Li
 
Construcao racionais operacoes
Construcao racionais operacoesConstrucao racionais operacoes
Construcao racionais operacoes
 
Transformar potencias de expoente fraccionario
Transformar potencias de expoente fraccionarioTransformar potencias de expoente fraccionario
Transformar potencias de expoente fraccionario
 
Transformada_Z.pdf
Transformada_Z.pdfTransformada_Z.pdf
Transformada_Z.pdf
 
Laboratório virtual eletrodinâmica
Laboratório virtual eletrodinâmicaLaboratório virtual eletrodinâmica
Laboratório virtual eletrodinâmica
 

Mais de Professor Emerson

Mais de Professor Emerson (7)

Gabarito matematica-ENADE 2008
Gabarito matematica-ENADE 2008Gabarito matematica-ENADE 2008
Gabarito matematica-ENADE 2008
 
Matematica-ENADE 2008
Matematica-ENADE 2008Matematica-ENADE 2008
Matematica-ENADE 2008
 
OBMEP-2010-Prova
OBMEP-2010-ProvaOBMEP-2010-Prova
OBMEP-2010-Prova
 
OBMEP-2010-Solução da Prova
OBMEP-2010-Solução da ProvaOBMEP-2010-Solução da Prova
OBMEP-2010-Solução da Prova
 
Manual Moodle
Manual MoodleManual Moodle
Manual Moodle
 
Raciocínio Lógico
Raciocínio LógicoRaciocínio Lógico
Raciocínio Lógico
 
Estatistica
EstatisticaEstatistica
Estatistica
 

Último

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 

Último (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 

Séries e Seqüências

  • 1. hppt://emersonmatematica.blogspot.com Blog Prof. Emerson 1 hppt://emersonmatematica.blogspot.com Séries e Seqüências SEQÜÊNCIAS Definição: Uma seqüência é uma função cujo domínio é o conjunto dos números inteiros positivos. O contradomínio de uma seqüência será considerado o conjunto dos números reais. A cada número inteiro positivo "n" corresponde um número real f(n). a1 = f(1) ; a2 = f(2) ; a3 = f(3) ; ... ; an = f(n) Notações: {an} = {a1, a2, a3, ..., an, ...} an é o termo genérico da seqüência. Exemplos: 1) 2) Se, quando n cresce, an se torna cada vez mais próximo de um número real L, diz-se que a seqüência {an} tem limite L (ou converge para L) e se escreve: Uma seqüência que não é convergente, é chamada de divergente.
  • 2. hppt://emersonmatematica.blogspot.com Blog Prof. Emerson 2 hppt://emersonmatematica.blogspot.com TEOREMA DO SANDUÍCHE Se {an}, {bn}, {cn} são seqüências tais que an bn cn para todo e se então SÉRIES Definição: Se {an} é uma seqüência, então: A soma infinita a1 + a2 + a3 + ... + an + ... = é chamada série. Cada número ai é um termo da série; an é o termo genérico de ordem n. Para definir a SOMA de infinitas parcelas, consideram-se as SOMAS PARCIAIS. S1 = a1 S2 = a1 + a2 S3 = a1 + a2 + a3 ------------------------ Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an-1 + an E a SEQÜÊNCIA DAS SOMAS PARCIAIS S1, S2, S3, ..., Sn, ... Se essa seqüência tem limite S, então a série CONVERGE e sua soma é S. Ou seja: Se , então a série converge e sua soma é a1+a2+a3+...+an... = S Se a seqüência {Sn} não tem limite, então a série DIVERGE.
  • 3. hppt://emersonmatematica.blogspot.com Blog Prof. Emerson 3 hppt://emersonmatematica.blogspot.com TEOREMA Se a série converge, então OBS: * A recíproca desse teorema é falsa, isto é, existem séries cujo termo genérico tende a zero e que não são convergentes. * Vale a contrapositiva: "se o limite não é zero, então a série não converge", que constitui o: TESTE DA DIVERGÊNCIA Dada a série , diverge. SÉRIE GEOMÉTRICA TIPO: com a 0 r é a razão. Ex: 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + ... a = 1 r = SOMA DE UMA SÉRIE GEOMÉTRICA A série geométrica Converge e tem soma se | r | < 1. Diverge se | r | 1. TESTE DA COMPARAÇÃO Sejam e duas séries de termos positivos. Então:
  • 4. hppt://emersonmatematica.blogspot.com Blog Prof. Emerson 4 hppt://emersonmatematica.blogspot.com * Se , sendo "c" um número real, então as séries são ambas convergentes ou ambas divergentes. * Se e se converge, então também converge. * Se e se diverge, então também diverge. OBS: Se an é expressa por uma fração, devemos considerar tanto no numerador, quanto no denominador de bn somente os termos de maior importância. Ex: Verifique se a série dada converge ou diverge: é uma série geométrica de razão 1/3, logo ela é convergente. Aplicando o teste da comparação, temos: Logo, conclui-se que a série CONVERGE. SÉRIE-P CONVERGE se p > 1 DIVERGE se p 1 Se p = 1, a série
  • 5. hppt://emersonmatematica.blogspot.com Blog Prof. Emerson 5 hppt://emersonmatematica.blogspot.com é chamada SÉRIE HARMÔNICA e, de acordo com o teorema, é divergente. SÉRIE ALTERNADA É da forma: SÉRIES DE POTÊNCIA Séries de potências de x: ou Séries de potência de (x-c): Por conveniência, vamos admitir que , mesmo quando x = 0. Ao substituir x por um número real, obtém-se uma série de termos constantes que pode convergir ou divergir. Em qualquer série de potências de x, a série converge sempre para x=0, pois se substituirmos x por 0 a série se reduz a a0. Na série de potências de (x-c), a série converge para x = c. Para determinar os outros valores de x para os quais a série converge, utiliza-se o teste da razão. TESTE DE LEIBINZ Uma série alternada CONVERGE se: * Seu termo genérico, em módulo, tende a zero.
  • 6. hppt://emersonmatematica.blogspot.com Blog Prof. Emerson 6 hppt://emersonmatematica.blogspot.com * A série dos módulos é decrescente. Há três maneiras diferentes de verificar se a série dos módulos é decrescente. a) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, . b) verificar se, para todo "k" inteiro positivo, . c) considerar a função f(x) = f(n) e verificar o sinal de sua derivada. Se f'(x)<0, então f é decrescente. CONVERGÊNCIA ABSOLUTA Definição: Uma série é absolutamente convergente se a série dos módulos é convergente. Ex: A série alternada é absolutamente convergente, pois a série dos módulos é uma série-p, com p=2 > 1 e, portanto, convergente. TEOREMA Se uma série infinita é absolutamente convergente, então a série é convergente. TESTE DE D'ALEMBERT Seja uma série de termos não nulos e seja . Então: * Se L < 1, a série é ABSOLUTAMENTE CONVERGENTE. * Se L > 1, (incluindo L = ), a série é DIVERGENTE.
  • 7. hppt://emersonmatematica.blogspot.com Blog Prof. Emerson 7 hppt://emersonmatematica.blogspot.com * Se L = 1, o teste falha (nada se pode afirmar). RESUMO TESTE SÉRIE CONVERGÊNCIA ou DIVERGÊNCIA COMENTÁRIOS da DIVERGÊNCIA ou do N-ÉSIMO TERMO DIVERGE se Nada se pode afirmar se SÉRIE GEOMÉTRICA * CONVERGE e tem soma se | r | < 1. * DIVERGE se | r | 1 Útil para testes de comparação SÉRIE-P * CONVERGE se p > 1 * DIVERGE se p 1 Útil para testes de comparação da COMPARAÇÃO no limite e an > 0, bn > 0 * Se , , então ambas as séries CONVERGEM ou ambas DIVERGEM. * Se e CONVERGE, então CONVERGE. * Se e DIVERGE, então DIVERGE. A série de comparação , é, em geral, uma série geométrica ou uma série-p. Para achar bn, consideram-se apenas os termos de an que têm maior efeito. de LEIBNIZ ALTERNADA an > 0 CONVERGE se: * * A série dos módulos é decrescente. Aplicável somente a séries alternadas. Se o primeiro item é falso, aplica-se o TESTE DA DIVERGÊNCIA.