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Rumo à construção de uma 
Infraestrutura Nacional de Dados 
sobre Biodiversidade 
“INDBIO” 
Brasília – MCTI/CNPq – SiBBr 
24 de novembro de 2014 
Eduardo Dalcin 
Núcleo de Computação Científica e Geoprocessamento 
Diretoria de Pesquisas 
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Apresentação da Proposta 
• Contexto 
– Motivação e Justificativa 
• A Proposta 
– Visão Geral 
– Elementos 
– Situação atual 
• Estamos no rumo?
Contexto 
http://www.thegef.org/gef/project_detail?projID=3722
Motivação e Justificativa 
• Novembro 2011 
– “Reunião de Peritos em Sistemas de Informação 
sobre Biodiversidade – SIBBr”, em Brasília – DF 
• Objetivo: apresentar aos presentes o “Projeto SiBBr” e 
a “Coleta de subsídios para a definição da estratégia de 
elaboração, implementação e consolidação do SIBBr 
(“Road map”); 
• Questões à serem respondidas pelos grupos de 
trabalho, entre elas a questão “Qual deve ser a 
estrutura (arquitetura) geral do sistema?” 
• Criado o “Comitê Técnico Científico do SiBBr”
“...O projeto proposto irá remover as 
barreiras identificadas através do 
desenvolvimento do Sistema de Informação 
sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr) - 
um sistema totalmente integrado de 
informação da biodiversidade com 
ferramentas de visualização estado da arte, 
tendo por objetivo apoiar efetivamente os 
processos de tomada de decisões que visam 
à conservação da biodiversidade...” 
Documento do Projeto, pg. 18
“Arquitetura proposta para o SIBBr” 
Documento do Projeto, pg. 20
Motivação e Justificativa 
• Reuniões do CTC 
– Dezembro 2011 
• Demandada a criação de um “GT de arquitetura” cuja 
proposta era a “Revisão da arquitetura do Sistema” 
– Fevereiro de 2012 
• Discussão de “aspectos” da arquitetura, sem a visão de 
um “modelo conceitual” 
– Março de 2012 
• Relato dos “avanços” do GT de arquitetura
1ª Reunião da Arquitetura da INDBio 
25 de abril de 2014 
Instituições: EMBRAPA, GIZ, IBAMA, IBGE, ICMBIO, INPA, JBRJ, LNCC, MCTI, MMA, MPEG, RNP, USP 
Convidados: FIOCRUZ, SCIELO, CI, UFRJ, BIOTA-SP, CRIA, UFG 
Missão: Identificar e descrever os principais componentes da INDBio
Mapa da apresentação
Visão Geral 
“...Neste documento 
consideramos uma visão 
em geral, em seu mais 
alto nível de abstração, 
onde elementos básicos 
interagem entre si na 
forma de uma rede.”
Visão Geral 
“...Consideramos neste documento as seguintes definições de 
“Arquitetura”: 
• ‘‘The fundamental organization of a system, embodied in its 
components, their relationships to each other and the 
environment, and the principles governing its design and 
evolution.’’ (ISO/IEC/IEEE, 2011); 
• “A formal description of a system, or a detailed plan of the 
system at component level to guide its implementation.” 
(The Open Group, 2011); 
• “The structure of components, their inter-relationships, and 
the principles and guidelines governing their design and 
evolution over time”. (The Open Group, 2011).”
“...Esta visão geral, aqui descrita, 
não substitui, muito menos 
descarta uma documentação que 
prevê uma abordagem global ao 
design, planejamento, 
implementação e governança de 
uma arquitetura formal, modelada 
em níveis ou domínios, como: 
Negócios (Business), Aplicação 
(Application), Dados (Data) e 
Tecnologia (Technology). Para tal, 
um framework apropriado deve ser 
utilizado, como o TOGAF - The Open 
Group Architecture Framework 
(Haren, 2011).”
Missão e objetivos 
• Missão: 
– “Proporcionar melhor tomada de decisão na conservação e no uso 
sustentado e socialmente justo da biodiversidade por meio de uma 
iniciativa governamental interdisciplinar voltada para qualificação, 
integração e publicação de dados.” 
• Objetivos: 
– Assegurar ampla colaboração entre instituições, especialistas e grupos 
temáticos; 
– Assegurar o acesso aberto e público a dados de qualidade; 
– Evitar a duplicação de esforços e fontes de informação inconsistentes; 
– Garantir que o melhor conhecimento disponível e o rigor científico 
sejam preponderantes na tomada de decisão.
Princípios da Arquitetura 
• A INDBio possui uma organização em forma de rede, não linear, não 
hierárquica, formada de elementos e interações e centrada em 
Instituições; 
• Os elementos da arquitetura podem se agregar em Unidades Funcionais; 
Exemplo de Unidade Funcional 
provedora de dados primários
Princípios da Arquitetura (cont.) 
• A arquitetura é baseada no compartilhamento e reutilização de dados e 
componentes entre as aplicações, e orientada a serviços, com a adoção de 
padrões e protocolos abertos, largamente utilizados;
Princípios da Arquitetura (cont.) 
• Todo o dado sobre biodiversidade disponível na INDBio deve 
ter um conjunto de metadados associado, em formato aberto, 
padronizado e também digitalmente acessível; 
• Todo o dado sobre biodiversidade disponível na INDBio deve 
ter um responsável pela sua qualidade, consistência e 
integridade; 
• Todo o dado sobre biodiversidade que trafega na INDBio é 
considerado público, e seu uso é definido pela licença citada 
nos metadados correspondentes;
Elementos 
• Instituições 
• Atores 
• Recursos 
• Instrumentos
Elementos:Instituições 
“...As instituições 1 são 
consideradas os elementos 
fundamentais desta 
arquitetura, uma vez que se 
apresentam como agregadores 
de outros elementos da 
arquitetura. Além disto, 
conferem à arquitetura solidez 
institucional, que pode ainda 
ser promovida por 
instrumentos jurídicos e 
normativos apropriados.” 
(1) Instituições: Organizações 
governamentais, das esferas 
federal, estadual e municipal; 
e sociais de direito privado, 
sem fins lucrativos (Lei nº 
9.637, de 15 de maio de 1998; 
e Lei nº 9.790, de 23 de março 
de 1999)
Para não se perder!
Elementos:Instituições 
• Provedora de Dados 
– Dados Mestres e de Referência 
– Dados de Ocorrências 
– Dados Ecológicos 
– Produção Intelectual 
– Dados Genéticos 
– Dados de Germoplasma 
• Bancos de Sementes 
• Coleções Vivas 
• Qualificadora de Dados 
• Provedora de Infraestrutura 
• Provedora de Ferramentas e Sistemas 
• Provedora de Análise e Síntese 
• ...
Instituições Provedoras de Dados Mestres e de 
Referência 
“...Dados Mestres e de Referência são aqueles que são 
requeridos por diferentes grupos, processos e sistemas da 
INDBio, e provêm contexto para os dados transacionais 
(DAMA International, 2012 - adaptado).”
Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências 
“...As instituições detentoras de coleções 
biológicas são um dos pilares fundamentares 
da INDBio, oferecendo dados sobre ocorrência 
para serem: 
• Consumidos por outros sistemas de 
integração, análise e síntese (machine 
readable ou M2M); 
• Consumidos por especialistas e utilizados 
em processos de produção intelectual e 
análise e síntese (human readable); 
• Expostos à crítica visando à melhoria de 
qualidade por especialistas e ferramentas 
automatizadas ou assistidas (machine and 
human readable);”
Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências
Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências
Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências
Instituições Provedoras de Dados sobre 
Ocorrências 
• O documento necessita ainda caracterizar: 
– Coleções correlatas 
• DNA 
• Madeiras (xiloteca) 
• Frutos (carpoteca) 
• Etc... 
– Outras fontes de dados de ocorrência 
– Licenciamento 
– “Citizen Science” 
– Etc... 
– Coleções Paleontológicas
Coleções Paleontológicas
Instituições Provedoras de Dados Ecológicos
Instituições com repositórios institucionais de 
produção intelectual
Instituições provedoras de dados genéticos
Instituições provedoras de dados de germoplasma
Elementos:Atores 
“...Neste documento, 
reconhecemos dois grandes 
grupos de atores: aqueles 
relacionados com o conteúdo – 
dados e informações, e aqueles 
relacionados com a 
infraestrutura, física e lógica, 
que os suportam.” 
“...Em relação aos 
atores relacionados 
com o conteúdo, 
podemos ainda 
agrupá-los em três 
grupos, à saber: 
Produtor, 
Transformador e 
Consumidor “
Para não se perder!
Organizações de atores 
• Sociedades Científicas 
• Redes temáticas 
• Redes de especialistas
Elementos:Recursos 
• Recursos de Infraestrutura 
– Armazenagem 
– Processamento 
– Conectividade 
– Plataformas, ferramentas e aplicativos 
• Recursos de Dados 
– Dados sobre espécies e suas características 
– Dados sobre testemunhos, ocorrência e registro de 
espécimes 
– Dados Ecológicos ou Observacionais 
– Dados sobre interações entre espécies 
– Dados sobre ameaças
Recursos de Infraestrutura 
• Processamento 
• Armazenagem 
• Conectividade 
• Plataformas, ferramentas 
e aplicativos
Recursos de Dados 
• Dados sobre espécies e suas características; 
• Dados sobre testemunhos, ocorrência e 
registro de espécimes; 
• Dados ecológicos ou observacionais; 
• Dados sobre interações entre espécies; 
• Dados sobre ameaças; 
• Dados ambientais ou abióticos; 
• ...
Para não se perder!
Tipificação de Dados na DIPEQ/JBRJ
Elementos:Instrumentos 
• Normas, Políticas, Decretos, Leis, etc. 
• Padrões, Vocabulários e Ontologias 
• Estratégia Nacional de Informação Sobre 
Biodiversidade 
• Sistema de Informação sobre a Biodiversidade 
Brasileira - SiBBr
Para não se perder!
Normas, Políticas, Decretos, Leis, etc. 
• Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981) 
• Lei n.º 10.650, de 16 de abril de 2003 (Lei de Acesso à Informação Ambiental) 
• Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999 (Política Nacional de Educação Ambiental) 
• Lei n.º 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais, LDA) 
• Lei n.º 9.279/96, ou Lei da Propriedade Industrial (LPI) 
• Lei n.º 12.527/2011, de 18 de novembro de 2011 (Lei e Acesso à Informação – LAI) 
• Decreto n.° 76.623 de 1975, que trata da Convenção sobre o Comércio 
Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (Cites) 
• Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de 2008: Institui a INDE 
• Decretos legislativos nos. 02 e 03 de 1994, que disciplinam a Convenção da 
Diversidade Biológica 
• Decreto Federal Nº 4.339, de 22 de agosto de 2002. - Institui princípios e diretrizes 
para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade 
• Resolução CONABIO no 06, de 03 de setembro de 2013 – Dispões sobre as Metas 
Nacionais de Biodiversidade para 2020 
• Portaria no. 43, DE 31 DE JANEIRO DE 2014 – MMA Pró-espécies 
• Etc...
Padrões, Vocabulários e Ontologias 
“...Padrões, vocabulários e ontologias são 
elementos fundamentais da 
interoperabilidade entre sistemas de 
informação e, em última instância, são 
elementos que possibilitam que a INDBio 
funcione como uma rede.”
Estratégia Nacional de Informação Sobre 
Biodiversidade 
“... A Estratégia Nacional de Informação sobre 
Biodiversidade é um documento que estabelece 
diretrizes que irão orientar e priorizar as ações 
nacionais e regionais para a instalação da 
Infraestrutura Nacional de Informação sobre 
Biodiversidade, seu funcionamento, evolução e 
sustentabilidade.”
Estratégia Nacional de Informação Sobre 
Biodiversidade 
• Eixos prioritários 
– Capacitação 
– Comunicação 
– Infraestrutura 
– Governança 
• Ações Estruturantes 
– Oferta de capacitação em Informática na Biodiversidade, qualificação 
e governança de dados, análise e síntese, Taxonomia, etc; 
– Promoção da geração de produtos oriundos dos produtos e serviços 
oferecidos pelo SiBBr, e da utilização destes produtos no apoio à 
decisão; 
– Oferta de infraestrutura de armazenagem e gestão de recursos 
computacionais, infraestrutura adequada ao crescimento e 
dinamização das coleções biológicas.
Sistema de Informação sobre a 
Biodiversidade Brasileira - SiBBr 
“...A instalação de uma infraestrutura 
como a INDBio demanda um conjunto de 
ferramentas, produtos e serviços que, 
pelas suas características estruturais e 
transversais, atuam como o “núcleo” 
operacional desta Infraestrutura. Este 
núcleo auxilia na implementação, 
propagação e consolidação destas 
ferramentas, produtos e serviços, no 
momento inicial de instalação da INDBio, 
onde esta estrutura é precária ou 
inexistente. Além disso, funciona como 
articulador central entre a demanda e a 
oferta de informações sobre 
biodiversidade pelos diferentes atores, 
define e homologa padrões e protocolos 
de interoperabilidade entre os sistemas e 
garante um fluxo contínuo de dados e 
informações de qualidade pela rede.”
Sistema de Informação sobre a 
Biodiversidade Brasileira - SiBBr 
Ferramentas, produtos e serviços 
• Portal agregador de produtos e 
serviços 
• Cadastro Nacional de Coleções 
Biológicas 
• Agregador de dados de coleções 
biológicas 
• Serviço de imagem em alta resolução 
• Serviço de Mapa 
• Serviço de Modelagem 
• Repositório de Produção Intelectual 
• Resolvedor de nomes científicos 
(“taxonomic backbone”) 
• Serviço de Limpeza e Mineração de 
Dados 
• Serviço de Anotações 
• Serviço de “Biodiversity Literature 
Mark-up” 
• Serviço de identificador único 
persistente para objetos de coleção 
biológica 
• Repositório de códigos-fonte 
• Repositório de “Workflow Científico” 
• Registrador de Serviços 
• Sistema de Suporte à Decisão
Para não se perder!
SiBBr - Portal agregador de produtos e serviços
SiBBr - Portal agregador de produtos e serviços 
Cadastro de 
Coleções 
Interface 
única e 
intuitiva 
Dados de 
Ocorrências 
Dados sobre 
Espécies 
Ferramentas 
de Análise e 
Síntese 
Produção 
Intelectual 
Imagens em 
Alta 
Resolução 
Mapas 
Anotações 
Resolvedor 
de Nomes 
Códigos-fonte 
Modelos
SiBBr - Portal agregador de produtos e serviços
SiBBr - Cadastro Nacional de Coleções Biológicas 
“...Coleções Biológicas desempenham um 
papel central, fundamental e crítico em 
qualquer iniciativa relacionada com a 
informação sobre biodiversidade... 
...Entretanto, não existe um Diretório 
Nacional de Coleções Biológicas, nem 
como proposição em nenhum dos 
documentos acima, capaz de servir de 
referência quantitativa e qualitativa das 
coleções biológicas nacionais. 
No contexto da INDBio, um diretório 
nacional destes repositórios da 
biodiversidade, seria capaz de fornecer 
um Identificador Persistente Único para 
estas coleções que, associado ao 
Identificador Persistente Único do 
testemunho do espécime (voucher) 
depositado na coleção, cria uma forma 
inequívoca de se referenciar à este 
testemunho depositado em uma coleção, 
facilitando a integração e 
interoperabilidades destes dados (GBIF, 
2011).”
SiBBr - Agregador de dados de coleções biológicas
SiBBr - Serviço de imagem em alta resolução
SiBBr - Serviço de Mapas e Modelagem
SiBBr – Repositório de Produção Intelectual 
“Agregador de produção intelectual indexada sobre biodiversidade”
SiBBr – Repositório de Dados Ecológicos
SiBBr – “Resolvedor” de nomes científicos
SiBBr - Serviço de Limpeza e Mineração de Dados
SiBBr – Serviço de Anotações 
FilteredPush 
AnnoSys
SiBBr - Serviço de “Biodiversity Literature Mark-up”
SiBBr - Serviço de “Biodiversity Literature Mark-up”
SiBBr - Serviço de “Biodiversity Literature Mark-up”
SiBBr - Serviço de identificador único persistente
SiBBr - Serviço de identificador único persistente 
• Para conjuntos de dados 
• Para objetos em coleções 
• Para nomes científicos 
• Para “taxa concept”
SiBBr - Repositório de códigos-fonte
SiBBr - Repositório de “Workflow Científico”
SiBBr -“Registrador” de Serviços
SiBBr - Sistema de Suporte à Decisão 
“...Sistema de Suporte à Decisão (SAD) é um sistema 
ou subsistema interativo, baseado em computador, 
destinado a ajudar os tomadores de decisão a 
utilizarem tecnologias de comunicação, dados, 
documentos, conhecimento e / ou modelos para 
identificar e resolver problemas, concluir tarefas do 
processo de tomada de decisão, e tomar decisões. 
“Sistema de Suporte à Decisão” é um termo geral 
para qualquer aplicação de computador que 
melhora a capacidade de uma pessoa ou grupo 
para tomar decisões (Power, Burstein, & Sharda, 
2011). 
No nível conceitual, Power (2002) apud 
(Hättenschwiler & Gachet) enumera cinco tipos de 
Sistemas de Suporte à Decisão: Os dirigidos à 
comunicação (Communication-Driven DSS), os 
dirigidos à dados (Data-Driven DSS), Os dirigidos à 
documentos (Document-Driven DSS), os dirigidos à 
conhecimento (Knowledge-Driven DSS) e os 
dirigidos à modelos (Model-Driven DSS) ...” 
http://siscom.ibama.gov.br/painel
SiBBr - Sistema de Suporte à Decisão
Situação Atual 
http://www.sibbr.net.br/indbio/wiki 
http://goo.gl/Jnk37k
“Redator” do documento final 
• Foi identificada pelo GT a necessidade de se 
contratar um “Redator” para harmonizar as 
diferentes contribuições, a exemplo do que foi 
feito com o documento da INDE; 
• Foi elaborado um ToR com os seguintes prazos: 
– Assinatura do Contrato (T0) 
– Plano de Trabalho (T0+7 dias) 
– Primeira Versão (T0+21 dias) 
– Versão Final (T0+60 dias)
Status do ToR para contratação do 
“Redator” 
abr 
2014 
Inicio da elaboração do ToR do 
Redator 
16/5/14 
ToR enviado pelo CGEC à UGP 
9/6/14 
mai jun jul ago set out nov 
Today 
ToR na UGP aguardando 
publicação no DOU 
9/7/14 
Apresentação da proposta e 
formação do GT 
25/4/14 
9/7/14 Aguardando.... 24/11/14
Estamos “rumo à construção da INDBio”? 
1º componente lançado em 1998 
Primeiros habitantes: Novembro de 2000
Rumo à construção da INDBio 
• Informação sobre biodiversidade é “transversal” – multi-institucional 
e “multi-Ministerial”; 
• Iniciativas precisam ser integradas; 
• Duplicidade de esforços e inconsistências devem ser evitadas; 
• A implementação da INDBio é um esforço integrado, de longo prazo; 
• Um modelo de governança deve ser escolhido e implementado; 
• É fundamental a formação de recursos humanos para gerir a INDBio e 
seus dados; 
• É fundamental a digitalização e qualificação dos dados das coleções; 
• Um backbone taxonômico e nomenclatural está à caminho! 
• Instituições precisam reconhecer seu papel e absorver as novas 
responsabilidades em seu quadro de pessoal e orçamento; 
• Deve haver espaço para a inovação – liderar é melhor que seguir
Rumo à construção da INDBio 
• Pesquisadores precisam ser reconhecidos por métricas que 
também valorizem o compartilhamento e qualificação de dados, 
assim como a geração de dados primários inéditos 
(preenchimento de lacunas espaciais e taxonômicas); 
• Comunicação e articulação entre os diferentes atores, instituições 
e gestores é fator crítico de sucesso da construção e consolidação 
da INDBio. Não deve ser subestimado; 
• Um “sistema” em si não resolve nada; 
• É necessária uma visão compartilhada e dinâmica de uma 
infraestrutura que englobe todos os aspectos desta apresentação 
– e outros aqui eventualmente esquecidos – complementando a 
visão de uma “e-Science” nacional, com a sua parte de “e- 
Biodiversity”, oferecendo um “norte” para investimentos e 
capacitação.
Eduardo Dalcin, Ph.D. 
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro 
Diretoria de Pesquisas 
Núcleo de Computação Científica e Geoprocessamento 
edalcin@jbrj.gov.br 
Obrigado!

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Rumo à construção de uma Infraestrutura Nacional de Dados sobre Biodiversidade INDBIO

  • 1. Rumo à construção de uma Infraestrutura Nacional de Dados sobre Biodiversidade “INDBIO” Brasília – MCTI/CNPq – SiBBr 24 de novembro de 2014 Eduardo Dalcin Núcleo de Computação Científica e Geoprocessamento Diretoria de Pesquisas Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • 2. Apresentação da Proposta • Contexto – Motivação e Justificativa • A Proposta – Visão Geral – Elementos – Situação atual • Estamos no rumo?
  • 4. Motivação e Justificativa • Novembro 2011 – “Reunião de Peritos em Sistemas de Informação sobre Biodiversidade – SIBBr”, em Brasília – DF • Objetivo: apresentar aos presentes o “Projeto SiBBr” e a “Coleta de subsídios para a definição da estratégia de elaboração, implementação e consolidação do SIBBr (“Road map”); • Questões à serem respondidas pelos grupos de trabalho, entre elas a questão “Qual deve ser a estrutura (arquitetura) geral do sistema?” • Criado o “Comitê Técnico Científico do SiBBr”
  • 5. “...O projeto proposto irá remover as barreiras identificadas através do desenvolvimento do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr) - um sistema totalmente integrado de informação da biodiversidade com ferramentas de visualização estado da arte, tendo por objetivo apoiar efetivamente os processos de tomada de decisões que visam à conservação da biodiversidade...” Documento do Projeto, pg. 18
  • 6. “Arquitetura proposta para o SIBBr” Documento do Projeto, pg. 20
  • 7. Motivação e Justificativa • Reuniões do CTC – Dezembro 2011 • Demandada a criação de um “GT de arquitetura” cuja proposta era a “Revisão da arquitetura do Sistema” – Fevereiro de 2012 • Discussão de “aspectos” da arquitetura, sem a visão de um “modelo conceitual” – Março de 2012 • Relato dos “avanços” do GT de arquitetura
  • 8. 1ª Reunião da Arquitetura da INDBio 25 de abril de 2014 Instituições: EMBRAPA, GIZ, IBAMA, IBGE, ICMBIO, INPA, JBRJ, LNCC, MCTI, MMA, MPEG, RNP, USP Convidados: FIOCRUZ, SCIELO, CI, UFRJ, BIOTA-SP, CRIA, UFG Missão: Identificar e descrever os principais componentes da INDBio
  • 10. Visão Geral “...Neste documento consideramos uma visão em geral, em seu mais alto nível de abstração, onde elementos básicos interagem entre si na forma de uma rede.”
  • 11. Visão Geral “...Consideramos neste documento as seguintes definições de “Arquitetura”: • ‘‘The fundamental organization of a system, embodied in its components, their relationships to each other and the environment, and the principles governing its design and evolution.’’ (ISO/IEC/IEEE, 2011); • “A formal description of a system, or a detailed plan of the system at component level to guide its implementation.” (The Open Group, 2011); • “The structure of components, their inter-relationships, and the principles and guidelines governing their design and evolution over time”. (The Open Group, 2011).”
  • 12. “...Esta visão geral, aqui descrita, não substitui, muito menos descarta uma documentação que prevê uma abordagem global ao design, planejamento, implementação e governança de uma arquitetura formal, modelada em níveis ou domínios, como: Negócios (Business), Aplicação (Application), Dados (Data) e Tecnologia (Technology). Para tal, um framework apropriado deve ser utilizado, como o TOGAF - The Open Group Architecture Framework (Haren, 2011).”
  • 13. Missão e objetivos • Missão: – “Proporcionar melhor tomada de decisão na conservação e no uso sustentado e socialmente justo da biodiversidade por meio de uma iniciativa governamental interdisciplinar voltada para qualificação, integração e publicação de dados.” • Objetivos: – Assegurar ampla colaboração entre instituições, especialistas e grupos temáticos; – Assegurar o acesso aberto e público a dados de qualidade; – Evitar a duplicação de esforços e fontes de informação inconsistentes; – Garantir que o melhor conhecimento disponível e o rigor científico sejam preponderantes na tomada de decisão.
  • 14. Princípios da Arquitetura • A INDBio possui uma organização em forma de rede, não linear, não hierárquica, formada de elementos e interações e centrada em Instituições; • Os elementos da arquitetura podem se agregar em Unidades Funcionais; Exemplo de Unidade Funcional provedora de dados primários
  • 15. Princípios da Arquitetura (cont.) • A arquitetura é baseada no compartilhamento e reutilização de dados e componentes entre as aplicações, e orientada a serviços, com a adoção de padrões e protocolos abertos, largamente utilizados;
  • 16. Princípios da Arquitetura (cont.) • Todo o dado sobre biodiversidade disponível na INDBio deve ter um conjunto de metadados associado, em formato aberto, padronizado e também digitalmente acessível; • Todo o dado sobre biodiversidade disponível na INDBio deve ter um responsável pela sua qualidade, consistência e integridade; • Todo o dado sobre biodiversidade que trafega na INDBio é considerado público, e seu uso é definido pela licença citada nos metadados correspondentes;
  • 17. Elementos • Instituições • Atores • Recursos • Instrumentos
  • 18. Elementos:Instituições “...As instituições 1 são consideradas os elementos fundamentais desta arquitetura, uma vez que se apresentam como agregadores de outros elementos da arquitetura. Além disto, conferem à arquitetura solidez institucional, que pode ainda ser promovida por instrumentos jurídicos e normativos apropriados.” (1) Instituições: Organizações governamentais, das esferas federal, estadual e municipal; e sociais de direito privado, sem fins lucrativos (Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; e Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999)
  • 19. Para não se perder!
  • 20. Elementos:Instituições • Provedora de Dados – Dados Mestres e de Referência – Dados de Ocorrências – Dados Ecológicos – Produção Intelectual – Dados Genéticos – Dados de Germoplasma • Bancos de Sementes • Coleções Vivas • Qualificadora de Dados • Provedora de Infraestrutura • Provedora de Ferramentas e Sistemas • Provedora de Análise e Síntese • ...
  • 21. Instituições Provedoras de Dados Mestres e de Referência “...Dados Mestres e de Referência são aqueles que são requeridos por diferentes grupos, processos e sistemas da INDBio, e provêm contexto para os dados transacionais (DAMA International, 2012 - adaptado).”
  • 22. Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências “...As instituições detentoras de coleções biológicas são um dos pilares fundamentares da INDBio, oferecendo dados sobre ocorrência para serem: • Consumidos por outros sistemas de integração, análise e síntese (machine readable ou M2M); • Consumidos por especialistas e utilizados em processos de produção intelectual e análise e síntese (human readable); • Expostos à crítica visando à melhoria de qualidade por especialistas e ferramentas automatizadas ou assistidas (machine and human readable);”
  • 23. Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências
  • 24. Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências
  • 25. Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências
  • 26. Instituições Provedoras de Dados sobre Ocorrências • O documento necessita ainda caracterizar: – Coleções correlatas • DNA • Madeiras (xiloteca) • Frutos (carpoteca) • Etc... – Outras fontes de dados de ocorrência – Licenciamento – “Citizen Science” – Etc... – Coleções Paleontológicas
  • 28. Instituições Provedoras de Dados Ecológicos
  • 29. Instituições com repositórios institucionais de produção intelectual
  • 30. Instituições provedoras de dados genéticos
  • 31. Instituições provedoras de dados de germoplasma
  • 32. Elementos:Atores “...Neste documento, reconhecemos dois grandes grupos de atores: aqueles relacionados com o conteúdo – dados e informações, e aqueles relacionados com a infraestrutura, física e lógica, que os suportam.” “...Em relação aos atores relacionados com o conteúdo, podemos ainda agrupá-los em três grupos, à saber: Produtor, Transformador e Consumidor “
  • 33. Para não se perder!
  • 34. Organizações de atores • Sociedades Científicas • Redes temáticas • Redes de especialistas
  • 35. Elementos:Recursos • Recursos de Infraestrutura – Armazenagem – Processamento – Conectividade – Plataformas, ferramentas e aplicativos • Recursos de Dados – Dados sobre espécies e suas características – Dados sobre testemunhos, ocorrência e registro de espécimes – Dados Ecológicos ou Observacionais – Dados sobre interações entre espécies – Dados sobre ameaças
  • 36. Recursos de Infraestrutura • Processamento • Armazenagem • Conectividade • Plataformas, ferramentas e aplicativos
  • 37. Recursos de Dados • Dados sobre espécies e suas características; • Dados sobre testemunhos, ocorrência e registro de espécimes; • Dados ecológicos ou observacionais; • Dados sobre interações entre espécies; • Dados sobre ameaças; • Dados ambientais ou abióticos; • ...
  • 38. Para não se perder!
  • 39. Tipificação de Dados na DIPEQ/JBRJ
  • 40. Elementos:Instrumentos • Normas, Políticas, Decretos, Leis, etc. • Padrões, Vocabulários e Ontologias • Estratégia Nacional de Informação Sobre Biodiversidade • Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - SiBBr
  • 41. Para não se perder!
  • 42. Normas, Políticas, Decretos, Leis, etc. • Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981) • Lei n.º 10.650, de 16 de abril de 2003 (Lei de Acesso à Informação Ambiental) • Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999 (Política Nacional de Educação Ambiental) • Lei n.º 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais, LDA) • Lei n.º 9.279/96, ou Lei da Propriedade Industrial (LPI) • Lei n.º 12.527/2011, de 18 de novembro de 2011 (Lei e Acesso à Informação – LAI) • Decreto n.° 76.623 de 1975, que trata da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (Cites) • Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de 2008: Institui a INDE • Decretos legislativos nos. 02 e 03 de 1994, que disciplinam a Convenção da Diversidade Biológica • Decreto Federal Nº 4.339, de 22 de agosto de 2002. - Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade • Resolução CONABIO no 06, de 03 de setembro de 2013 – Dispões sobre as Metas Nacionais de Biodiversidade para 2020 • Portaria no. 43, DE 31 DE JANEIRO DE 2014 – MMA Pró-espécies • Etc...
  • 43. Padrões, Vocabulários e Ontologias “...Padrões, vocabulários e ontologias são elementos fundamentais da interoperabilidade entre sistemas de informação e, em última instância, são elementos que possibilitam que a INDBio funcione como uma rede.”
  • 44. Estratégia Nacional de Informação Sobre Biodiversidade “... A Estratégia Nacional de Informação sobre Biodiversidade é um documento que estabelece diretrizes que irão orientar e priorizar as ações nacionais e regionais para a instalação da Infraestrutura Nacional de Informação sobre Biodiversidade, seu funcionamento, evolução e sustentabilidade.”
  • 45. Estratégia Nacional de Informação Sobre Biodiversidade • Eixos prioritários – Capacitação – Comunicação – Infraestrutura – Governança • Ações Estruturantes – Oferta de capacitação em Informática na Biodiversidade, qualificação e governança de dados, análise e síntese, Taxonomia, etc; – Promoção da geração de produtos oriundos dos produtos e serviços oferecidos pelo SiBBr, e da utilização destes produtos no apoio à decisão; – Oferta de infraestrutura de armazenagem e gestão de recursos computacionais, infraestrutura adequada ao crescimento e dinamização das coleções biológicas.
  • 46. Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - SiBBr “...A instalação de uma infraestrutura como a INDBio demanda um conjunto de ferramentas, produtos e serviços que, pelas suas características estruturais e transversais, atuam como o “núcleo” operacional desta Infraestrutura. Este núcleo auxilia na implementação, propagação e consolidação destas ferramentas, produtos e serviços, no momento inicial de instalação da INDBio, onde esta estrutura é precária ou inexistente. Além disso, funciona como articulador central entre a demanda e a oferta de informações sobre biodiversidade pelos diferentes atores, define e homologa padrões e protocolos de interoperabilidade entre os sistemas e garante um fluxo contínuo de dados e informações de qualidade pela rede.”
  • 47. Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - SiBBr Ferramentas, produtos e serviços • Portal agregador de produtos e serviços • Cadastro Nacional de Coleções Biológicas • Agregador de dados de coleções biológicas • Serviço de imagem em alta resolução • Serviço de Mapa • Serviço de Modelagem • Repositório de Produção Intelectual • Resolvedor de nomes científicos (“taxonomic backbone”) • Serviço de Limpeza e Mineração de Dados • Serviço de Anotações • Serviço de “Biodiversity Literature Mark-up” • Serviço de identificador único persistente para objetos de coleção biológica • Repositório de códigos-fonte • Repositório de “Workflow Científico” • Registrador de Serviços • Sistema de Suporte à Decisão
  • 48. Para não se perder!
  • 49. SiBBr - Portal agregador de produtos e serviços
  • 50. SiBBr - Portal agregador de produtos e serviços Cadastro de Coleções Interface única e intuitiva Dados de Ocorrências Dados sobre Espécies Ferramentas de Análise e Síntese Produção Intelectual Imagens em Alta Resolução Mapas Anotações Resolvedor de Nomes Códigos-fonte Modelos
  • 51. SiBBr - Portal agregador de produtos e serviços
  • 52. SiBBr - Cadastro Nacional de Coleções Biológicas “...Coleções Biológicas desempenham um papel central, fundamental e crítico em qualquer iniciativa relacionada com a informação sobre biodiversidade... ...Entretanto, não existe um Diretório Nacional de Coleções Biológicas, nem como proposição em nenhum dos documentos acima, capaz de servir de referência quantitativa e qualitativa das coleções biológicas nacionais. No contexto da INDBio, um diretório nacional destes repositórios da biodiversidade, seria capaz de fornecer um Identificador Persistente Único para estas coleções que, associado ao Identificador Persistente Único do testemunho do espécime (voucher) depositado na coleção, cria uma forma inequívoca de se referenciar à este testemunho depositado em uma coleção, facilitando a integração e interoperabilidades destes dados (GBIF, 2011).”
  • 53. SiBBr - Agregador de dados de coleções biológicas
  • 54. SiBBr - Serviço de imagem em alta resolução
  • 55. SiBBr - Serviço de Mapas e Modelagem
  • 56. SiBBr – Repositório de Produção Intelectual “Agregador de produção intelectual indexada sobre biodiversidade”
  • 57. SiBBr – Repositório de Dados Ecológicos
  • 58. SiBBr – “Resolvedor” de nomes científicos
  • 59. SiBBr - Serviço de Limpeza e Mineração de Dados
  • 60. SiBBr – Serviço de Anotações FilteredPush AnnoSys
  • 61. SiBBr - Serviço de “Biodiversity Literature Mark-up”
  • 62. SiBBr - Serviço de “Biodiversity Literature Mark-up”
  • 63. SiBBr - Serviço de “Biodiversity Literature Mark-up”
  • 64. SiBBr - Serviço de identificador único persistente
  • 65. SiBBr - Serviço de identificador único persistente • Para conjuntos de dados • Para objetos em coleções • Para nomes científicos • Para “taxa concept”
  • 66. SiBBr - Repositório de códigos-fonte
  • 67. SiBBr - Repositório de “Workflow Científico”
  • 69. SiBBr - Sistema de Suporte à Decisão “...Sistema de Suporte à Decisão (SAD) é um sistema ou subsistema interativo, baseado em computador, destinado a ajudar os tomadores de decisão a utilizarem tecnologias de comunicação, dados, documentos, conhecimento e / ou modelos para identificar e resolver problemas, concluir tarefas do processo de tomada de decisão, e tomar decisões. “Sistema de Suporte à Decisão” é um termo geral para qualquer aplicação de computador que melhora a capacidade de uma pessoa ou grupo para tomar decisões (Power, Burstein, & Sharda, 2011). No nível conceitual, Power (2002) apud (Hättenschwiler & Gachet) enumera cinco tipos de Sistemas de Suporte à Decisão: Os dirigidos à comunicação (Communication-Driven DSS), os dirigidos à dados (Data-Driven DSS), Os dirigidos à documentos (Document-Driven DSS), os dirigidos à conhecimento (Knowledge-Driven DSS) e os dirigidos à modelos (Model-Driven DSS) ...” http://siscom.ibama.gov.br/painel
  • 70. SiBBr - Sistema de Suporte à Decisão
  • 72. “Redator” do documento final • Foi identificada pelo GT a necessidade de se contratar um “Redator” para harmonizar as diferentes contribuições, a exemplo do que foi feito com o documento da INDE; • Foi elaborado um ToR com os seguintes prazos: – Assinatura do Contrato (T0) – Plano de Trabalho (T0+7 dias) – Primeira Versão (T0+21 dias) – Versão Final (T0+60 dias)
  • 73. Status do ToR para contratação do “Redator” abr 2014 Inicio da elaboração do ToR do Redator 16/5/14 ToR enviado pelo CGEC à UGP 9/6/14 mai jun jul ago set out nov Today ToR na UGP aguardando publicação no DOU 9/7/14 Apresentação da proposta e formação do GT 25/4/14 9/7/14 Aguardando.... 24/11/14
  • 74. Estamos “rumo à construção da INDBio”? 1º componente lançado em 1998 Primeiros habitantes: Novembro de 2000
  • 75. Rumo à construção da INDBio • Informação sobre biodiversidade é “transversal” – multi-institucional e “multi-Ministerial”; • Iniciativas precisam ser integradas; • Duplicidade de esforços e inconsistências devem ser evitadas; • A implementação da INDBio é um esforço integrado, de longo prazo; • Um modelo de governança deve ser escolhido e implementado; • É fundamental a formação de recursos humanos para gerir a INDBio e seus dados; • É fundamental a digitalização e qualificação dos dados das coleções; • Um backbone taxonômico e nomenclatural está à caminho! • Instituições precisam reconhecer seu papel e absorver as novas responsabilidades em seu quadro de pessoal e orçamento; • Deve haver espaço para a inovação – liderar é melhor que seguir
  • 76. Rumo à construção da INDBio • Pesquisadores precisam ser reconhecidos por métricas que também valorizem o compartilhamento e qualificação de dados, assim como a geração de dados primários inéditos (preenchimento de lacunas espaciais e taxonômicas); • Comunicação e articulação entre os diferentes atores, instituições e gestores é fator crítico de sucesso da construção e consolidação da INDBio. Não deve ser subestimado; • Um “sistema” em si não resolve nada; • É necessária uma visão compartilhada e dinâmica de uma infraestrutura que englobe todos os aspectos desta apresentação – e outros aqui eventualmente esquecidos – complementando a visão de uma “e-Science” nacional, com a sua parte de “e- Biodiversity”, oferecendo um “norte” para investimentos e capacitação.
  • 77. Eduardo Dalcin, Ph.D. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Diretoria de Pesquisas Núcleo de Computação Científica e Geoprocessamento edalcin@jbrj.gov.br Obrigado!