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RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO NO XXIV CONGRESSO
BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E
             CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO


                                Edilenice Passos
RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO NO XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE
         BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO




RELATÓRIO DE VIAGEM


       Apresento Relatório de Viagem em cumprimento ao disposto no caput do
artigo 2º do Ato da Diretoria-Geral nº 4.731, de 2011, in verbis:
                         Art. 2º O servidor do Senado Federal autorizado a viajar a
                  serviço deverá, no prazo de até cinco dias úteis após seu retorno,
                  apresentar Relatório de Viagem, conforme modelo anexo.


O EVENTO
       O Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da
Informação (CBBD) é promovido pela Federação de Brasileira de Associações de
Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB) desde 1954, com o
objetivo de “revelar, no contexto da sociedade da informação e do conhecimento, o
estado da arte das pesquisas, das práticas e do desenvolvimento de produtos e
serviços relacionados às bibliotecas, sistemas de informação, documentação e redes
de bibliotecas no Brasil e do exterior.”
       O XXIV CBBD foi organizado na forma de workshops, sessões de comunicação
de trabalhos e sessões plenárias.
       Na abertura do evento foi discutida uma situação de interesse da classe que
merece ficar aqui registrada. Com a aprovação da lei que determina que haja um
bibliotecário em cada biblioteca de cada instituição de ensino, foi aberto um mercado
de trabalho de aproximadamente 200 mil novas vagas para o bibliotecário.
Considerando que no País existem 18 mil bibliotecários atuantes, há um déficit muito
grande. A classe teme que possa ocorrer uma desregulamentação da profissão, mesmo
que o artigo terceiro da Lei nº 12.244, de 2010, determine in verbis:


                         Os sistemas de ensino do País deverão desenvolver esforços
                  progressivos para que a universalização das bibliotecas escolares, nos
                  termos previstos nesta Lei, seja efetivada num prazo máximo de dez
anos, respeitada a profissão de Bibliotecário, disciplinada pelas Leis
                 nºs 4.084, de 30 de junho de 1962, e 9.674, de 25 de junho de 1998.


ALGUMAS ESTATÍSTICAS DO EVENTO
       Algumas estatísticas do evento foram anunciadas na sessão de encerramento
que consideramos interessantes para mostrar a abrangência e a importância do
congresso para a classe bibliotecária.
       A 24º edição do CBBD, em Maceió, recebeu 1.146 congressistas, oriundos de
todos os estados brasileiros. Do Distrito Federal estavam inscritos 61 profissionais.
       O tema central foi Sistemas de Informação, multiculturalidade e inclusão social
subdivido em três subtemas: 1) Informação, Conteúdos e Conhecimento na Sociedade
da Informação; 2) Direito à Informação, Acesso à Informação e Inclusão Social; 3)
Políticas de Informação, Multiculturalidade e Identidade Cultural.
       Os oito workshops oferecidos foram frequentados por 155 profissionais.
Aconteceram cinco sessões plenárias. Em relação às apresentações orais das pesquisas
e relatos de experiências, foram aprovados 288 trabalhos que constam dos Anais do
XXIV CBBD, mas foram efetivamente apresentados 234. Na seção de pôsteres estavam
disponibilizados 129.
       A feira de produtos e serviços contou com 42 expositores e, ainda, foi
apresentada a biblioteca modelo, organizada pela FEBAB e patrocinadores, que ao final
do evento foi doada ao município de Arapiraca (AL).


O WORKSHOP: Do You speak Google?
       O workshop foi uma atividade pré-congresso, realizada de 9 às 17 horas, no dia
7 de agosto (domingo). Entre as oito possibilidades oferecidas, escolhi participar do
workshop Do you speak Google?, ministrado pela professora Suely de Brito Clemente
Soares.
       Com certeza o Google é o buscador mais utilizado por leigos e profissionais na
procura por informações. Muitas de suas ferramentas, funcionalidades, produtos e
serviços podem servir de exemplo para o Portal LexML.
       A primeira parte do curso discutiu o Google como símbolo da “linguagem” dos
nossos dias, a geração Google. A discussão não se resumiu apenas ao Google, mas às
novas formas de transmissão de informação, que tem o Google como grande
expoente. A instrutora destacou as características desse estágio da era informação que
agora vivemos. Antigamente, o corte era verticalizado, onde instituições e governos
decidiam o que a população podia e deveria tomar conhecimento – como exemplo
citou o caso da chegada do homem à lua, quando apenas e tão somente a Nasa decidiu
o que podia ser divulgado. Nos dias atuais, o corte é horizontal, pois todo cidadão com
um celular na mão é capaz de ser espectador e ao mesmo tempo um divulgador de
informações de eventos e essa divulgação tem alcance mundial. O exemplo mais
marcante e recente é o terremoto que aconteceu no Japão, quando transeuntes
filmaram e fizeram upload de imagens logo após o acontecimento.
       Discutiu-se também a máxima que a internet e Google “emburrecem”, para a
instrutora estamos no “dia seguinte” da revolução ou da evolução das formas de
construção do conhecimento e na sua divulgação. Ela advoga que os “instrumentos de
medição” do QI precisam ser atualizados, pois se por um lado perdemos algumas
habilidades, por outro desenvolvemos outras, pois novas sinapses cerebrais são
ativadas por causas das novas mídias. Mencionei a notícia recente que a maioria dos
estados americanos estão abolindo a letra cursiva. Para a instrutora esse fato não é
assustador e segundo sua concepção precisamos analisar esse fato à luz do novo
ambiente que vivemos. Citou ainda Platão que achava que a escrita não era bem-
vinda, porque para ele a verdadeira forma de transmissão do conhecimento seria oral
e presencial, quando era possível o diálogo e a discussão. Mencionei ainda Umberto
Eco que fala da velocidade do envelhecimento das mídias. Segundo ele não é mais
possível ler registros gravados em disquetes, mas ainda é possível ler o material
impresso há mais de 500 anos, por exemplo.
       As características do Google, e na verdade das novas ferramentas de
informação, podem ser:
           Atemporal e ubíquo – os serviços estão disponíveis a qualquer
              momento do dia, sendo que o usuário pode acessá-los de seu escritório,
              residência, por exemplo;
           Híbrida – as formas de acesso são híbridas, pois o acesso pode ser por
              computador, notebook, celular, ou Ipad. As bibliotecas estão também
fornecendo serviços híbridos, pois oferecem serviços presenciais e
              digitais;
           Rastreabilidade – cada vez mais nossas “trilhas” digitais são mapeáveis e
              serviços como o Google podem formar um perfil de casa usuário pelo
              uso que ele faz da internet;
           Customização – os serviços e produtos estão oferecendo a possibilidade
              de serem oferecidos de forma personalizada para cada usuário
              satisfazendo suas necessidades e tem a forma de apresentação que for
              mais interessante para o usuário. No caso, do tradicional catálogo de
              biblioteca que avançou para OPAC, agora está ou deveria estar
              aceitando a folksonomia, permitindo ao usuário que inclua suas próprias
              “tags” (cabeçalho de assuntos). Na feira de produtos e serviços foi
              possível ver a ferramenta PRIMO, desenvolvida pela Ex-Libris que
              permite essa função;
           Compartilhável – as diversas facetas do Google são interoperáveis
              permitindo o compartilhamento de informações e arquivos, como
              consequência é possível o trabalho em colaboração, a exemplo do
              Google Docs.
           “Embeb” – as diversas ferramentas podem ser “embedáveis” ou
              incorporadas de um instrumento para outro.
       Um dos pontos negativos do excesso da rastreabilidade, além da falta de
privacidade, é o risco que se corre de perder documentos. Sempre que acessamos o
sistema somos reconhecidos e os resultados de nossas buscas são trazidos de acordo
com o nosso perfil que já foi anteriormente definido.
       A instrutora mostrou algumas das funcionalidades do Google, tais como:
    Alerta Google – é possível cadastrar palavras e expressões e somos avisados
       por email sempre que essas palavras ou expressões apareçam em novos
       documentos;
    Google Docs – é uma ferramenta que permite construir documentos (arquivos
       Word, planilhas ou apresentações) em conjunto;
    Google site – oferece “templates” para a construção de sites;
 YouTube – foi mostrada a função de tradução com a colocação de legendas
       para vídeos em outros idiomas diferentes que o português;
       O Google é a grande representação do novo ambiente que o bibliotecário
precisa estar preparado para atuar. Nesse sentido é importante o autodidatismo e o
exercício da “curiosidade profissional” em procurar e testar novos instrumentos. Essas
novas ferramentas tem um grande impacto no dia-a-dia do profissional da informação.
       A segunda parte do curso se deteve nos ensinamentos para o estabelecimento
da estratégia de busca na web, principalmente utilizando a pesquisa avançada do
Google.


EXPOSIÇÕES ORAIS
       As 234 exposições foram apresentadas simultaneamente em sete salas
diferentes, no período matutino e vespertino, sendo assim o congressista necessitava
escolher as palestras de seu interesse. Cada palestrante tinha 20 minutos para a sua
apresentação. Tentei eleger as palestras que tivesse como temática informação
jurídica e/ou o uso de novas tecnologias.
       Pelas palestras assistidas, pude observar duas vertentes: o intensivo uso de
novas mídias e a discussão de problemas que já são antigas preocupações na
Biblioteconomia.
       O usuário modificou seu comportamento e exige mudanças dos serviços de
informação que lhe são oferecidos, exige inclusive mudanças nas regras das
bibliotecas, como a revogação da proibição da utilização de celulares em bibliotecas,
porque esses dispositivos móveis possuem aplicativos onde o usuário busca
normalmente sua informação. As redes sociais agilizam a transmissão da divulgação da
informação e conseqüentemente do conhecimento, mas as bibliotecas precisam
analisar e aprender como utilizar as redes sociais para a disseminação da informação
que é de interesse para a entidade mantedora. Os blogs e o Twitter são formas velozes
de comunicação com o usuário, mas os bibliotecários precisam estar preparados para
entender a dinâmica dessas ferramentas escolhendo de forma correta a abordagem
que será feita. Deve-se entender que nesses ambientes o usuário tem uma postura
bastante informal, utiliza linguagem natural e manifesta-se sem inibições. Se o uso que
a biblioteca fizer dos blogs e o Twitter for muito burocrático pode ter efeito adverso ao
esperado – conquistar o usuário – e afastá-lo desses meios de comunicação. O
bibliotecário ao utilizar essas ferramentas precisa criar uma relação de confiança e
desenvolver um sentimento de pertencimento no usuário.
       O usuário passa a ser ator e autor dentro das redes sociais. Esses papéis podem
ser também desenvolvidos pelo usuário dentro dos serviços oferecidos pela biblioteca.
No cenário anterior, os bibliotecários eram os únicos responsáveis pela indexação dos
documentos; com as novas ferramentas, o usuário passa a ser um colaborador ao
incluir suas “tags” e comentários sobre determinado livro ou artigo de periódico, por
exemplo.
       O bibliotecário precisa repensar as formas de tratamento da informação para
potencializar a sua recuperação. É preciso ter conhecimento de Netnografia para
entender o comportamento do usuário na internet e oferecer os serviços de acordo
com o seu perfil, interesse e com a linguagem apropriada.
       Em quase todas as palestras foi possível notar termos ou expressões que se
repetiam: blogs, wikis, redes sociais, Facebook, acesso aberto, software livre, Google,
interoperabilidade, preservação digital, biblioteca 2.0, web 2.0 e pontos unificados.
Essa constante mostra a tendência moderna.
       Curioso foi conhecer outro serviço similar ao Portal LexML, que pretende ser
um ponto unificado para a recuperação de informação. A Secretaria Municipal de
Cultura de São Paulo fez um levantamento e identificou 30 bases de dados, em
diversos formatos, que registravam o acervo cultural e histórico. Criou, então, um sítio
na internet que será um ponto de unificado para essas bases de dados, agregando
assim um único só lugar as informações. Dessa forma, será possível dar visibilidade ao
acervo “rompendo a barreira dos armários, arquivos e computadores locais”.
       O único trabalho sobre FRBR era de autoria de estudantes de Biblioteconomia.
O trabalho muito incipiente e tratava-se apenas de um estudo de caso com a obra
Macunaíma. A palestra não trouxe novos conhecimentos, mas trouxe a oportunidade
de divulgar a FRBRização da doutrina disponível no Portal LexML, pois utilizei o tempo
para perguntas para falar dessa experiência inédita no País. No intervalo, conversei
também com o moderador da Mesa, professor José Fernando M. da Silva (ECA-USP),
que ensina catalogação, transformando-o em multiplicador da divulgação do processo
de FRBRização da doutrina e do próprio Portal LexML.
Entre as preocupações antigas dos bibliotecários, pude notar que a luta por
aumento do espaço físico das bibliotecas ainda é e será um grande problema. Com o
aumento da facilidade de publicação, mais material chega ao mercado e são
adquiridos pelas bibliotecas. Mesmo seguindo rígidas políticas e normas de
desenvolvimento de coleção, as bibliotecas sofrem com a falta de espaço físico. As
soluções para o problema passa pela aquisição de material digital, que ocupam menos
espaço, pela valorização da cooperação planificada e consórcio de periódicos. Foi
apresentada a experiência de Harvard University, MIT e Duke University que
transferem para outro espaço físico menos privilegiado os materiais que têm menos
procura e utilização.
       Também pôde ser observado um grande número de trabalhos que tinham a
biblioteca acadêmica como objeto de pesquisa. A explicação desse fenômeno pode
residir no fato que professores possuem o perfil de pesquisador e tem o hábito de
registrar seus trabalhos. Ao contrário, os bibliotecários jurídicos desenvolvem
trabalhos de suma importância, mas se furtam ao dever de repassar seus
conhecimentos aos colegas. Sempre se tem muito a ganhar com a experiência dos
colegas de profissão.
       Entre as temáticas, uma inusitada destaca-se com toda certeza: o marketing
olfativo. Usando a teoria e técnicas da aromaterapia, seria possível criar um cheiro
próprio para cada biblioteca, criando até um “logocheiro”.


APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
       No dia 8 de agosto, às 10:50, na Sala Murilo Bastos da Cunha, apresentei o
trabalho Modelo de Requisitos para a Gestão da Informação Jurídica, escrito por mim,
João Alberto de Oliveira Lima, José Ronaldo Vieira, Rosa Maria Geaquinto Paganine,
Janete Torres. Todos são integrantes do Grupo de Trabalho de Modelo de Requisitos.
       O objetivo do texto apresentado foi mostrar o trabalho que vem desenvolvido
para a criação do Modelo de Requisitos, que teve inspiração no MOREQ, E-Arq Brasil e
MOREQ-JUS. A gestão da informação jurídica tem sido preocupação antiga dos juristas
e bibliotecários jurídicos. Em 1972, iniciou a gestão automatizada da informação
jurídica com a criação da base de dados NJUR, pelo Senado Federal. Atualmente,
temos três grandes bases de dados que reúnem, compilam, divulgam a legislação
brasileira de hierarquia superior e auxiliam na compreensão ordenamento jurídico do
País. O ponto central é saber se essas bases de dados estão realizando a gestão da
informação jurídica de forma ideal. O modelo de requisitos oferecerá diretrizes que
possibilitarão o incremento da qualidade da gestão da informação jurídica e das bases
de dados propriamente ditas. Esse modelo servirá de referência na contratação,
desenvolvimento e/ou melhoria de um sistema de informação jurídica.
       A pequena sala estava lotada, com aproximadamente 50 pessoas, algumas em
pé, mas a platéia se mostrou interessada, atenta e participativa. Foi uma oportunidade
única para divulgar também o Portal LexML.


POSTER
       Entre os pôsteres, destaco três:
           Terminologia em ciências da saúde e a nova ortografia da língua
                portuguesa, de autoria de Teresa Avalos Pereira, Andreia da Silva
                Santos, Andreia Cristina Feitosa do Carmo;
           Campanha obra-prima: adequar o comportamento nas bibliotecas é
                preciso, desenvolvida por Rose Mendes da Silva;
           No silêncio a gente se entende: sensibilizando os servidores da
                biblioteca, preparado por Najla Bastos de Melo, Leila Aparecida Arantes
                Silva, Leonel Ferreira Laterza.
       O primeiro lembra da necessidade de atualização dos vocabulários em função
da nova ortografia da língua portuguesa. No caso do Direito, muitas palavras tiveram
sua grafia modificada (como por exemplo, corréu que antes era grafado co-réu) e há
necessidade que os autores sigam as novas normas, mas também a linguagem
documentária.
       O segundo é uma campanha foi desenvolvida com o objetivo de modificar
certos comportamentos recorrentes dos usuários dentro da biblioteca, tais como:
“barulho nas áreas de estudo das bibliotecas; desrespeito aos prazos de
devolução/renovação; má conservação das obras; reposição de livros de maneira
incorreta nas estantes; e desorganização dos espaços de estudo e de trabalho. Para
simbolizar as atitudes visadas na campanha foram selecionadas cinco grandes obras
das artes plásticas no mundo.”
Campanhas de silêncio direcionadas aos usuários são comuns, mas o terceiro
pôster mostra uma campanha de silêncio tendo como alvo os servidores da biblioteca
que muitas vezes esquecem a necessidade de se manter o baixo tom de suas vozes,
seja na conversa com o colega ou no telefone. A campanha me parece inédita e muito
criativa.


FEIRA DE PRODUTOS E SERVIÇOS
        De todos os produtos que estavam à mostra na Feira de Produtos e Serviços,
destaco o PRIMO, da ExLibris, por sua semelhança com o Portal LexML. Na sua
descrição do catálogo da empresa consta: “Elimina a necessidade de busca em
múltiplos sistemas para diferentes tipos de mídia, ao consolidar todos os dados de
repositórios locais – catálogos de bibliotecas e repositórios digitais da ExLibris ou de
outros fornecedores – com resultados obtidos em fontes remotas, pelo MetaLib. [...] O
Primo incorpora funções da internet 2.0 (blogs, redes sociais, etc.) e da Biblioteca 2.0,
enriquecendo a experiência dos usuários e permitindo que membros das instituições
possam compartilhar tags, avaliações e revisões.”
        No estande da 3M foi possível conhecer os terminais de autoempréstimo e
autodevolução do material do acervo e também o equipamento portátil sem fios que
facilita o inventário e a localização dos itens na estante.


CERTIFICADOS
        Em anexo estão cópias dos certificados de:
             Avaliadora de trabalho técnico-científico, pois fui voluntária para
               colaborar na avaliação dos textos submetidos ao XXIV CBBD e tive a
               oportunidade de avaliar quatro artigos;
             Participante do Workshop Do you speak Google?, realizado no dia 7 de
               agosto (domingo), com carga horária de oito horas.
             Apresentadora do trabalho na categoria oral;
             Congressista por ter freqüentado o evento na íntegra, com carga horária
               de 24 horas.
CARTÃO DE EMBARQUE
       Da mesma forma, estão em anexo, os cartões de embarque que comprovam
meus deslocamentos (Brasília-Maceió-Brasília), em 6 de agosto e 11 de agosto,
respectivamente.


CONCLUSÃO
       A participação do XXIV CBBD me propiciou a oportunidade de divulgar o
trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Comitê Gestor de Informação do LexML e
também do Portal LexML propriamente dito. Da mesma forma, me favoreceu a
oportunidade de manter contato pessoal com bibliotecários de outras regiões do País,
e de conhecer as novas pesquisas que estão sendo desenvolvidas na área, os novos
produtos e serviços que estão no mercado.
       Agradeço a oportunidade de participar do maior evento da área da
Biblioteconomia brasileira.


                                                       Brasília, 16 de agosto de 2011




                                EDILENICE PASSOS
                                 Matrícula 28906

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Relatorio cbbd-2011

  • 1. RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO NO XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Edilenice Passos
  • 2. RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO NO XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO RELATÓRIO DE VIAGEM Apresento Relatório de Viagem em cumprimento ao disposto no caput do artigo 2º do Ato da Diretoria-Geral nº 4.731, de 2011, in verbis: Art. 2º O servidor do Senado Federal autorizado a viajar a serviço deverá, no prazo de até cinco dias úteis após seu retorno, apresentar Relatório de Viagem, conforme modelo anexo. O EVENTO O Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação (CBBD) é promovido pela Federação de Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB) desde 1954, com o objetivo de “revelar, no contexto da sociedade da informação e do conhecimento, o estado da arte das pesquisas, das práticas e do desenvolvimento de produtos e serviços relacionados às bibliotecas, sistemas de informação, documentação e redes de bibliotecas no Brasil e do exterior.” O XXIV CBBD foi organizado na forma de workshops, sessões de comunicação de trabalhos e sessões plenárias. Na abertura do evento foi discutida uma situação de interesse da classe que merece ficar aqui registrada. Com a aprovação da lei que determina que haja um bibliotecário em cada biblioteca de cada instituição de ensino, foi aberto um mercado de trabalho de aproximadamente 200 mil novas vagas para o bibliotecário. Considerando que no País existem 18 mil bibliotecários atuantes, há um déficit muito grande. A classe teme que possa ocorrer uma desregulamentação da profissão, mesmo que o artigo terceiro da Lei nº 12.244, de 2010, determine in verbis: Os sistemas de ensino do País deverão desenvolver esforços progressivos para que a universalização das bibliotecas escolares, nos termos previstos nesta Lei, seja efetivada num prazo máximo de dez
  • 3. anos, respeitada a profissão de Bibliotecário, disciplinada pelas Leis nºs 4.084, de 30 de junho de 1962, e 9.674, de 25 de junho de 1998. ALGUMAS ESTATÍSTICAS DO EVENTO Algumas estatísticas do evento foram anunciadas na sessão de encerramento que consideramos interessantes para mostrar a abrangência e a importância do congresso para a classe bibliotecária. A 24º edição do CBBD, em Maceió, recebeu 1.146 congressistas, oriundos de todos os estados brasileiros. Do Distrito Federal estavam inscritos 61 profissionais. O tema central foi Sistemas de Informação, multiculturalidade e inclusão social subdivido em três subtemas: 1) Informação, Conteúdos e Conhecimento na Sociedade da Informação; 2) Direito à Informação, Acesso à Informação e Inclusão Social; 3) Políticas de Informação, Multiculturalidade e Identidade Cultural. Os oito workshops oferecidos foram frequentados por 155 profissionais. Aconteceram cinco sessões plenárias. Em relação às apresentações orais das pesquisas e relatos de experiências, foram aprovados 288 trabalhos que constam dos Anais do XXIV CBBD, mas foram efetivamente apresentados 234. Na seção de pôsteres estavam disponibilizados 129. A feira de produtos e serviços contou com 42 expositores e, ainda, foi apresentada a biblioteca modelo, organizada pela FEBAB e patrocinadores, que ao final do evento foi doada ao município de Arapiraca (AL). O WORKSHOP: Do You speak Google? O workshop foi uma atividade pré-congresso, realizada de 9 às 17 horas, no dia 7 de agosto (domingo). Entre as oito possibilidades oferecidas, escolhi participar do workshop Do you speak Google?, ministrado pela professora Suely de Brito Clemente Soares. Com certeza o Google é o buscador mais utilizado por leigos e profissionais na procura por informações. Muitas de suas ferramentas, funcionalidades, produtos e serviços podem servir de exemplo para o Portal LexML. A primeira parte do curso discutiu o Google como símbolo da “linguagem” dos nossos dias, a geração Google. A discussão não se resumiu apenas ao Google, mas às
  • 4. novas formas de transmissão de informação, que tem o Google como grande expoente. A instrutora destacou as características desse estágio da era informação que agora vivemos. Antigamente, o corte era verticalizado, onde instituições e governos decidiam o que a população podia e deveria tomar conhecimento – como exemplo citou o caso da chegada do homem à lua, quando apenas e tão somente a Nasa decidiu o que podia ser divulgado. Nos dias atuais, o corte é horizontal, pois todo cidadão com um celular na mão é capaz de ser espectador e ao mesmo tempo um divulgador de informações de eventos e essa divulgação tem alcance mundial. O exemplo mais marcante e recente é o terremoto que aconteceu no Japão, quando transeuntes filmaram e fizeram upload de imagens logo após o acontecimento. Discutiu-se também a máxima que a internet e Google “emburrecem”, para a instrutora estamos no “dia seguinte” da revolução ou da evolução das formas de construção do conhecimento e na sua divulgação. Ela advoga que os “instrumentos de medição” do QI precisam ser atualizados, pois se por um lado perdemos algumas habilidades, por outro desenvolvemos outras, pois novas sinapses cerebrais são ativadas por causas das novas mídias. Mencionei a notícia recente que a maioria dos estados americanos estão abolindo a letra cursiva. Para a instrutora esse fato não é assustador e segundo sua concepção precisamos analisar esse fato à luz do novo ambiente que vivemos. Citou ainda Platão que achava que a escrita não era bem- vinda, porque para ele a verdadeira forma de transmissão do conhecimento seria oral e presencial, quando era possível o diálogo e a discussão. Mencionei ainda Umberto Eco que fala da velocidade do envelhecimento das mídias. Segundo ele não é mais possível ler registros gravados em disquetes, mas ainda é possível ler o material impresso há mais de 500 anos, por exemplo. As características do Google, e na verdade das novas ferramentas de informação, podem ser:  Atemporal e ubíquo – os serviços estão disponíveis a qualquer momento do dia, sendo que o usuário pode acessá-los de seu escritório, residência, por exemplo;  Híbrida – as formas de acesso são híbridas, pois o acesso pode ser por computador, notebook, celular, ou Ipad. As bibliotecas estão também
  • 5. fornecendo serviços híbridos, pois oferecem serviços presenciais e digitais;  Rastreabilidade – cada vez mais nossas “trilhas” digitais são mapeáveis e serviços como o Google podem formar um perfil de casa usuário pelo uso que ele faz da internet;  Customização – os serviços e produtos estão oferecendo a possibilidade de serem oferecidos de forma personalizada para cada usuário satisfazendo suas necessidades e tem a forma de apresentação que for mais interessante para o usuário. No caso, do tradicional catálogo de biblioteca que avançou para OPAC, agora está ou deveria estar aceitando a folksonomia, permitindo ao usuário que inclua suas próprias “tags” (cabeçalho de assuntos). Na feira de produtos e serviços foi possível ver a ferramenta PRIMO, desenvolvida pela Ex-Libris que permite essa função;  Compartilhável – as diversas facetas do Google são interoperáveis permitindo o compartilhamento de informações e arquivos, como consequência é possível o trabalho em colaboração, a exemplo do Google Docs.  “Embeb” – as diversas ferramentas podem ser “embedáveis” ou incorporadas de um instrumento para outro. Um dos pontos negativos do excesso da rastreabilidade, além da falta de privacidade, é o risco que se corre de perder documentos. Sempre que acessamos o sistema somos reconhecidos e os resultados de nossas buscas são trazidos de acordo com o nosso perfil que já foi anteriormente definido. A instrutora mostrou algumas das funcionalidades do Google, tais como:  Alerta Google – é possível cadastrar palavras e expressões e somos avisados por email sempre que essas palavras ou expressões apareçam em novos documentos;  Google Docs – é uma ferramenta que permite construir documentos (arquivos Word, planilhas ou apresentações) em conjunto;  Google site – oferece “templates” para a construção de sites;
  • 6.  YouTube – foi mostrada a função de tradução com a colocação de legendas para vídeos em outros idiomas diferentes que o português; O Google é a grande representação do novo ambiente que o bibliotecário precisa estar preparado para atuar. Nesse sentido é importante o autodidatismo e o exercício da “curiosidade profissional” em procurar e testar novos instrumentos. Essas novas ferramentas tem um grande impacto no dia-a-dia do profissional da informação. A segunda parte do curso se deteve nos ensinamentos para o estabelecimento da estratégia de busca na web, principalmente utilizando a pesquisa avançada do Google. EXPOSIÇÕES ORAIS As 234 exposições foram apresentadas simultaneamente em sete salas diferentes, no período matutino e vespertino, sendo assim o congressista necessitava escolher as palestras de seu interesse. Cada palestrante tinha 20 minutos para a sua apresentação. Tentei eleger as palestras que tivesse como temática informação jurídica e/ou o uso de novas tecnologias. Pelas palestras assistidas, pude observar duas vertentes: o intensivo uso de novas mídias e a discussão de problemas que já são antigas preocupações na Biblioteconomia. O usuário modificou seu comportamento e exige mudanças dos serviços de informação que lhe são oferecidos, exige inclusive mudanças nas regras das bibliotecas, como a revogação da proibição da utilização de celulares em bibliotecas, porque esses dispositivos móveis possuem aplicativos onde o usuário busca normalmente sua informação. As redes sociais agilizam a transmissão da divulgação da informação e conseqüentemente do conhecimento, mas as bibliotecas precisam analisar e aprender como utilizar as redes sociais para a disseminação da informação que é de interesse para a entidade mantedora. Os blogs e o Twitter são formas velozes de comunicação com o usuário, mas os bibliotecários precisam estar preparados para entender a dinâmica dessas ferramentas escolhendo de forma correta a abordagem que será feita. Deve-se entender que nesses ambientes o usuário tem uma postura bastante informal, utiliza linguagem natural e manifesta-se sem inibições. Se o uso que a biblioteca fizer dos blogs e o Twitter for muito burocrático pode ter efeito adverso ao
  • 7. esperado – conquistar o usuário – e afastá-lo desses meios de comunicação. O bibliotecário ao utilizar essas ferramentas precisa criar uma relação de confiança e desenvolver um sentimento de pertencimento no usuário. O usuário passa a ser ator e autor dentro das redes sociais. Esses papéis podem ser também desenvolvidos pelo usuário dentro dos serviços oferecidos pela biblioteca. No cenário anterior, os bibliotecários eram os únicos responsáveis pela indexação dos documentos; com as novas ferramentas, o usuário passa a ser um colaborador ao incluir suas “tags” e comentários sobre determinado livro ou artigo de periódico, por exemplo. O bibliotecário precisa repensar as formas de tratamento da informação para potencializar a sua recuperação. É preciso ter conhecimento de Netnografia para entender o comportamento do usuário na internet e oferecer os serviços de acordo com o seu perfil, interesse e com a linguagem apropriada. Em quase todas as palestras foi possível notar termos ou expressões que se repetiam: blogs, wikis, redes sociais, Facebook, acesso aberto, software livre, Google, interoperabilidade, preservação digital, biblioteca 2.0, web 2.0 e pontos unificados. Essa constante mostra a tendência moderna. Curioso foi conhecer outro serviço similar ao Portal LexML, que pretende ser um ponto unificado para a recuperação de informação. A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo fez um levantamento e identificou 30 bases de dados, em diversos formatos, que registravam o acervo cultural e histórico. Criou, então, um sítio na internet que será um ponto de unificado para essas bases de dados, agregando assim um único só lugar as informações. Dessa forma, será possível dar visibilidade ao acervo “rompendo a barreira dos armários, arquivos e computadores locais”. O único trabalho sobre FRBR era de autoria de estudantes de Biblioteconomia. O trabalho muito incipiente e tratava-se apenas de um estudo de caso com a obra Macunaíma. A palestra não trouxe novos conhecimentos, mas trouxe a oportunidade de divulgar a FRBRização da doutrina disponível no Portal LexML, pois utilizei o tempo para perguntas para falar dessa experiência inédita no País. No intervalo, conversei também com o moderador da Mesa, professor José Fernando M. da Silva (ECA-USP), que ensina catalogação, transformando-o em multiplicador da divulgação do processo de FRBRização da doutrina e do próprio Portal LexML.
  • 8. Entre as preocupações antigas dos bibliotecários, pude notar que a luta por aumento do espaço físico das bibliotecas ainda é e será um grande problema. Com o aumento da facilidade de publicação, mais material chega ao mercado e são adquiridos pelas bibliotecas. Mesmo seguindo rígidas políticas e normas de desenvolvimento de coleção, as bibliotecas sofrem com a falta de espaço físico. As soluções para o problema passa pela aquisição de material digital, que ocupam menos espaço, pela valorização da cooperação planificada e consórcio de periódicos. Foi apresentada a experiência de Harvard University, MIT e Duke University que transferem para outro espaço físico menos privilegiado os materiais que têm menos procura e utilização. Também pôde ser observado um grande número de trabalhos que tinham a biblioteca acadêmica como objeto de pesquisa. A explicação desse fenômeno pode residir no fato que professores possuem o perfil de pesquisador e tem o hábito de registrar seus trabalhos. Ao contrário, os bibliotecários jurídicos desenvolvem trabalhos de suma importância, mas se furtam ao dever de repassar seus conhecimentos aos colegas. Sempre se tem muito a ganhar com a experiência dos colegas de profissão. Entre as temáticas, uma inusitada destaca-se com toda certeza: o marketing olfativo. Usando a teoria e técnicas da aromaterapia, seria possível criar um cheiro próprio para cada biblioteca, criando até um “logocheiro”. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO No dia 8 de agosto, às 10:50, na Sala Murilo Bastos da Cunha, apresentei o trabalho Modelo de Requisitos para a Gestão da Informação Jurídica, escrito por mim, João Alberto de Oliveira Lima, José Ronaldo Vieira, Rosa Maria Geaquinto Paganine, Janete Torres. Todos são integrantes do Grupo de Trabalho de Modelo de Requisitos. O objetivo do texto apresentado foi mostrar o trabalho que vem desenvolvido para a criação do Modelo de Requisitos, que teve inspiração no MOREQ, E-Arq Brasil e MOREQ-JUS. A gestão da informação jurídica tem sido preocupação antiga dos juristas e bibliotecários jurídicos. Em 1972, iniciou a gestão automatizada da informação jurídica com a criação da base de dados NJUR, pelo Senado Federal. Atualmente, temos três grandes bases de dados que reúnem, compilam, divulgam a legislação
  • 9. brasileira de hierarquia superior e auxiliam na compreensão ordenamento jurídico do País. O ponto central é saber se essas bases de dados estão realizando a gestão da informação jurídica de forma ideal. O modelo de requisitos oferecerá diretrizes que possibilitarão o incremento da qualidade da gestão da informação jurídica e das bases de dados propriamente ditas. Esse modelo servirá de referência na contratação, desenvolvimento e/ou melhoria de um sistema de informação jurídica. A pequena sala estava lotada, com aproximadamente 50 pessoas, algumas em pé, mas a platéia se mostrou interessada, atenta e participativa. Foi uma oportunidade única para divulgar também o Portal LexML. POSTER Entre os pôsteres, destaco três:  Terminologia em ciências da saúde e a nova ortografia da língua portuguesa, de autoria de Teresa Avalos Pereira, Andreia da Silva Santos, Andreia Cristina Feitosa do Carmo;  Campanha obra-prima: adequar o comportamento nas bibliotecas é preciso, desenvolvida por Rose Mendes da Silva;  No silêncio a gente se entende: sensibilizando os servidores da biblioteca, preparado por Najla Bastos de Melo, Leila Aparecida Arantes Silva, Leonel Ferreira Laterza. O primeiro lembra da necessidade de atualização dos vocabulários em função da nova ortografia da língua portuguesa. No caso do Direito, muitas palavras tiveram sua grafia modificada (como por exemplo, corréu que antes era grafado co-réu) e há necessidade que os autores sigam as novas normas, mas também a linguagem documentária. O segundo é uma campanha foi desenvolvida com o objetivo de modificar certos comportamentos recorrentes dos usuários dentro da biblioteca, tais como: “barulho nas áreas de estudo das bibliotecas; desrespeito aos prazos de devolução/renovação; má conservação das obras; reposição de livros de maneira incorreta nas estantes; e desorganização dos espaços de estudo e de trabalho. Para simbolizar as atitudes visadas na campanha foram selecionadas cinco grandes obras das artes plásticas no mundo.”
  • 10. Campanhas de silêncio direcionadas aos usuários são comuns, mas o terceiro pôster mostra uma campanha de silêncio tendo como alvo os servidores da biblioteca que muitas vezes esquecem a necessidade de se manter o baixo tom de suas vozes, seja na conversa com o colega ou no telefone. A campanha me parece inédita e muito criativa. FEIRA DE PRODUTOS E SERVIÇOS De todos os produtos que estavam à mostra na Feira de Produtos e Serviços, destaco o PRIMO, da ExLibris, por sua semelhança com o Portal LexML. Na sua descrição do catálogo da empresa consta: “Elimina a necessidade de busca em múltiplos sistemas para diferentes tipos de mídia, ao consolidar todos os dados de repositórios locais – catálogos de bibliotecas e repositórios digitais da ExLibris ou de outros fornecedores – com resultados obtidos em fontes remotas, pelo MetaLib. [...] O Primo incorpora funções da internet 2.0 (blogs, redes sociais, etc.) e da Biblioteca 2.0, enriquecendo a experiência dos usuários e permitindo que membros das instituições possam compartilhar tags, avaliações e revisões.” No estande da 3M foi possível conhecer os terminais de autoempréstimo e autodevolução do material do acervo e também o equipamento portátil sem fios que facilita o inventário e a localização dos itens na estante. CERTIFICADOS Em anexo estão cópias dos certificados de:  Avaliadora de trabalho técnico-científico, pois fui voluntária para colaborar na avaliação dos textos submetidos ao XXIV CBBD e tive a oportunidade de avaliar quatro artigos;  Participante do Workshop Do you speak Google?, realizado no dia 7 de agosto (domingo), com carga horária de oito horas.  Apresentadora do trabalho na categoria oral;  Congressista por ter freqüentado o evento na íntegra, com carga horária de 24 horas.
  • 11. CARTÃO DE EMBARQUE Da mesma forma, estão em anexo, os cartões de embarque que comprovam meus deslocamentos (Brasília-Maceió-Brasília), em 6 de agosto e 11 de agosto, respectivamente. CONCLUSÃO A participação do XXIV CBBD me propiciou a oportunidade de divulgar o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Comitê Gestor de Informação do LexML e também do Portal LexML propriamente dito. Da mesma forma, me favoreceu a oportunidade de manter contato pessoal com bibliotecários de outras regiões do País, e de conhecer as novas pesquisas que estão sendo desenvolvidas na área, os novos produtos e serviços que estão no mercado. Agradeço a oportunidade de participar do maior evento da área da Biblioteconomia brasileira. Brasília, 16 de agosto de 2011 EDILENICE PASSOS Matrícula 28906