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2006 2-1 ufpr/tc405
22QUALIDADE DAS ESTRUTURAS
2.1 Condições gerais1
As estruturas de concreto devem atender aos requisitos mínimos de qualidade, durante sua
construção e serviço, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do
projeto estrutural e o contratante.
Os requisitos da qualidade de uma estrutura de concreto são classificados em três grupos
distintos:
− capacidade resistente, que consiste basicamente na segurança à ruptura;
− desempenho em serviço, que consiste na capacidade da estrutura manter-se em
condições plenas de utilização, não devendo apresentar danos que comprometam em
parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada; e
− durabilidade, que consiste na capacidade da estrutura resistir às influências
ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o
contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto.
A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade
estabelecidos nas normas técnicas, relativos:
− à capacidade resistente (estado limite último - ELU);
− ao desempenho em serviço (estados limites de serviço - ELS); e
− à durabilidade da estrutura.
A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as condições:
− arquitetônicas;
− funcionais;
− construtivas;
− estruturais; e
− de integração com os demais projetos (elétrico, hidráulico, ar condicionado, etc.).
Todas as condições impostas ao projeto devem ser estabelecidas previamente e em comum
acordo entre o autor do projeto estrutural e o contratante. Para atender aos requisitos de
qualidade impostos às estruturas de concreto, o projeto deve atender a todos os requisitos
estabelecidos na ABNT NBR 6118 e em outras complementares e específicas, conforme o caso.
As exigências relativas à capacidade resistente e ao desempenho em serviço deixam de ser
satisfeitas quando são ultrapassados os respectivos estados limites. As exigências de
durabilidade deixam de ser atendidas quando não são observados os critérios de projeto definidos
na seção 7 da ABNT NBR 6118.
Para tipos especiais de estruturas, devem ser atendidas exigências particulares
estabelecidas em Normas Brasileiras. Exigências particulares podem, por exemplo, consistir em
resistência a explosões, ao impacto, aos sismos, ou ainda relativas a estanqueidade, ao
isolamento térmico ou acústico.
2.2 Estados limites
2.2.1 Estado limite último (ELU)
Estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que
determine a paralisação do uso da estrutura.
A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos
seguintes estados limites últimos:
1
O texto relativo a esta seção é, basicamente, uma cópia do capítulo 5 da ABNT NBR 6118.
2006 2-2 ufpr/tc405
− estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido;
− estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu
todo ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a
redistribuição de esforços internos, desde que seja respeitada a capacidade de
adaptação plástica, e admitindo-se, em geral, as verificações separadas das
solicitações normais e tangenciais;
− estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu
todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda ordem;
− estado limite último provocado por solicitações dinâmicas;
− estado limite de colapso progressivo; e
− outros estados limites últimos que eventualmente possam ocorrer em casos especiais.
2.2.2 Estados limites de serviço (ELS)
Estados limites de serviço são aqueles relacionados à durabilidade das estruturas,
aparência, conforto do usuário e a boa utilização funcional das mesmas, seja em relação aos
usuários, seja em relação às máquinas e aos equipamentos utilizados.
A segurança das estruturas de concreto pode exigir a verificação de alguns dos seguintes
estados limites de serviço:
− estado limite de formação de fissuras (ELS-F)
− estado limite de abertura das fissuras (ELS-W)
− estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF)
− estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE)
Em construções especiais pode ser necessário verificar a segurança em relação a outros
estados limites de serviço diferentes dos acima definidos.
2.2.2.1 Estado limite de formação de fissuras (ELS-F)
Estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que este estado limite é atingido
quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual à resistência do concreto à
tração na flexão (13.4.2 e 17.3.1 da ABNT NBR 6118).
2.2.2.2 Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W)
Estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos estabelecidos
em 13.4.2 e 17.3.3 da ABNT NBR 6118.
2.2.2.3 Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF)
Estado em que as deformações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal
dados em 13.3 e 17.3.2 da ABNT NBR 6118.
2.2.2.4 Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE)
Estado em que as vibrações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal da
construção.
2.3 Durabilidade das estruturas de concreto1
As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que sob as
condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em
projeto conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período
correspondente à sua vida útil.
Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas de concreto, desde que atendidos os requisitos de uso e
manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução de reparos
necessários decorrentes de danos acidentais.
O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Desta forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida útil
diferente do todo.
1
O texto relativo a esta seção é, basicamente, uma cópia do capítulo 6 da ABNT NBR 6118.
2006 2-3 ufpr/tc405
A durabilidade das estruturas de concreto requer cooperação e esforços coordenados de
todos os envolvidos nos processos de projeto, construção e utilização, devendo, como mínimo,
ser seguido o que estabelece a ABNT NBR 12655, sendo também obedecidas as disposições
constantes de manual de utilização, inspeção e manutenção.
O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser produzido por profissional
habilitado, devidamente contratado pelo contratante, de acordo com o porte da construção, a
agressividade do meio, as condições de projeto, materiais e produtos utilizados na execução da
obra. Esse manual deve especificar de forma clara e sucinta, os requisitos básicos para a
utilização e a manutenção preventiva, necessária para garantir a vida útil prevista para a estrutura,
conforme indicado na ABNT NBR 5674.
2.3.1 Mecanismos de envelhecimento e deterioração
Os mecanismos de envelhecimento e deterioração são referentes ao concreto, a armadura e
a estrutura propriamente dita.
Os mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto são:
− lixiviação, por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e
carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento;
− expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com
sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento
hidratado;
− expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados
reativos; e
− reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de
produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.
Os mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura são:
− despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera; e
− despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).
Os mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita são todos aqueles
relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas,
retração, fluência e relaxação.
2.3.2 Agressividade do ambiente
A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam
sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações
volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das
estruturas de concreto.
Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de
acordo com o apresentado na Tabela 2.1 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as
condições de exposição da estrutura ou de suas partes.
O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que será
construída a estrutura, pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na
Tabela 2.1.
2006 2-4 ufpr/tc405
Classe de
agressividade
ambiental
Agressividade
Classificação geral do
tipo de ambiente para
efeito de projeto
Risco de
deterioração
da estrutura
Rural
I Fraca
Submersa
Insignificante
II Moderada Urbana1), 2)
Pequeno
Marinha1)
III Forte
Industrial1), 2) Grande
Industrial1), 3)
IV Muito Forte
Respingos de maré
Elevado
1)
Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda
(um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros,
cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais
ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
2)
Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em:
obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a
65%, partes de estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente
secos, ou regiões onde chove raramente.
3)
Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia,
branqueamento em industrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes,
industrias químicas.
Tabela 2.1 - Classes de agressividade ambiental
2.4 Critérios de projeto visando a durabilidade1
2.4.1 Drenagem
Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente
de água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto.
As superfícies expostas que necessitam ser horizontais, tais como coberturas, pátios,
garagens, estacionamentos, e outras, devem ser convenientemente drenadas, com disposição de
ralos e condutores.
Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água,
devem ser convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação)
de água.
Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os
beirais devem ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis devem ser protegidos por rufos.
2.4.2 Formas arquitetônicas e estruturais
Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura
devem ser evitadas.
Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura
com vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações
e outros.
2.4.3 Qualidade do concreto de cobrimento
A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da
espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura.
Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nível
de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem
atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação
água/cimento, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se adotar os
requisitos mínimos expressos na Tabela 2.2.
1
O texto relativo a esta seção é, basicamente, uma cópia do capítulo 7 da ABNT NBR 6118.
2006 2-5 ufpr/tc405
Classe de agressividade (Tabela 2.1)
Concreto
I II III IV
Relação
água/cimento em
massa
≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45
Classe de concreto
(ABNT NBR 8953)
≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40
Tabela 2.2 - Correspondência entre classe de agressividade e
qualidade do concreto
Os requisitos das Tabela 2.2 e Tabela 2.3 são válidos para concretos executados com
cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, às especificações das ABNT NBR 5732,
ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578,
ABNT NBR 12989 ou ABNT NBR 13116, com consumos mínimos de cimento por metro cúbico de
concreto de acordo com a ABNT NBR 12655.
Não é permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composição em estruturas de
concreto armado.
2.4.3.1 Cobrimento
O cobrimento mínimo da armadura é o menor valor que deve ser respeitado ao longo de
todo o elemento considerado e que se constitui num critério de aceitação.
Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o
cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (∆c).
Assim as dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais,
estabelecidos na Tabela 2.3 para ∆c = 10 mm. Nas obras correntes o valor de ∆c deve ser maior
ou igual a 10 mm.
Classe de agressividade ambiental (Tabela 2.1)
I II III IV2)Componente ou
elemento
Cobrimento nominal (cnom)
Laje1)
20 mm 25 mm 35 mm 45 mm
Viga1)
e Pilar 25 mm 30 mm 40 mm 50 mm
1)
Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa
de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com
argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as
exigências desta tabela podem ser substituídas pelo cobrimento nominal
referente à barra ou feixe (cnom ≥ φbarra ou cnom ≥ φfeixe), respeitado um
cobrimento nominal de no mínimo 15 mm (cnom ≥ 15 mm).
2)
Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de
tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e
outras obras em ambientes química e intensamente agressivos a armadura
deve ter cobrimento nominal igual ou maior que 45 mm (cnom ≥ 45 mm).
Tabela 2.3 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e
cobrimento nominal para ∆c = 10 mm
Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da
variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor ∆c = 5 mm, mas a
exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se, então, a
redução dos cobrimentos nominais prescritos na Tabela 2.3. em 5 mm.
Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura
externa, em geral à face externa do estribo (Figura 2.1).
2006 2-6 ufpr/tc405
Figura 2.1 - Cobrimentos de barras
longitudinais e transversais
O cobrimento nominal de uma barra ou de um feixe de barras (Figura 2.2) deve sempre ser:
nc
c
nfeixenom
barranom
φ=φ=φ≥
φ≥
Equação 2.1
Figura 2.2 - Feixe de barras
A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode
superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja:
nommax c1,2d ≤ Equação 2.2
2.4.4 Controle da fissuração
O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras de flexão transversais à
armadura principal depende essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de
cobrimento da armadura. Aberturas características limites de fissuras na superfície do concreto
estabelecidas no item 13.4.2 da ABNT NBR 6118, em componentes ou elementos de concreto
armado, são satisfatórias para as exigências de durabilidade.
2.5 Simbologia específica
2.5.1 Símbolos base
cl cobrimento da barra longitudinal
cmin cobrimento mínimo
cnom cobrimento nominal (cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução)
ct cobrimento da barra transversal (estribo)
dmax dimensão máxima característica do agregado graúdo
n número de barras que constituem um feixe
φ diâmetro das barras que constituem um feixe
φbarra diâmetro da barra
φfeixe diâmetro equivalente de um feixe de barras
φl diâmetro da barra longitudinal
cl
φt
cl ≥ cnom ≥ φl
ct ≥ cnom ≥ φt
φl
ct
φ = φbarra
φn = φfeixe
n = 3
φn = φ 3
cnom ≥ φn
φn
cnom ≥ φn
2006 2-7 ufpr/tc405
φn diâmetro equivalente de um feixe de barras (diâmetro nominal)
φt diâmetro da barra transversal (estribo)
∆c tolerância de execução para o cobrimento
2.5.2 Símbolos subscritos
barra barra
feixe feixe
max máximo
min mínimo
nom nominal
2.6 Exercícios
Ex. 2.1: Determinar a menor classe possível de concreto (menor fck), bem como o maior
fator possível água/cimento (maior A/C) para as seguintes construções:
− construção urbana, ambiente interno seco;
− construção industrial, ambiente externo seco; e
− construção marinha, ambiente externo.
Ex. 2.2: Determinar o cobrimento nominal a ser adotado para as barras das vigas e pilares
das seguintes construções:
− construção urbana, ambiente interno seco;
− construção industrial, ambiente externo seco; e
− construção marinha, ambiente externo.
Ex. 2.3: Determinar os valores de a e b do estribo abaixo representado. A viga será
construída em local de classe de agressividade ambiental II, as barras longitudinais superiores
tem diâmetro 10 mm, as barras
longitudinais inferiores tem
diâmetro 16 mm e o estribo será
constituído por barras de 6,3 mm.
Considerar valores inteiros (em
centímetros) para as dimensões a
e b, barras mais próximas
possível das faces e ignorar as
curvaturas dos cantos do estribo.
Ex. 2.4: Determinar as coordenadas dos eixos das barras longitudinais mostradas na figura
abaixo. A viga será construída em local de classe de
agressividade ambiental I, as barras longitudinais
superiores tem diâmetro 16 mm, as barras
longitudinais inferiores tem diâmetro 25 mm e o
estribo será constituído por barras de 8 mm.
Considerar as barras mais próximas possível das
faces.
x
30 cm
50 cm
y
20 cm
40 cm
a
b

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Ca 002 2006

  • 1. 2006 2-1 ufpr/tc405 22QUALIDADE DAS ESTRUTURAS 2.1 Condições gerais1 As estruturas de concreto devem atender aos requisitos mínimos de qualidade, durante sua construção e serviço, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto estrutural e o contratante. Os requisitos da qualidade de uma estrutura de concreto são classificados em três grupos distintos: − capacidade resistente, que consiste basicamente na segurança à ruptura; − desempenho em serviço, que consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições plenas de utilização, não devendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada; e − durabilidade, que consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto. A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas técnicas, relativos: − à capacidade resistente (estado limite último - ELU); − ao desempenho em serviço (estados limites de serviço - ELS); e − à durabilidade da estrutura. A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as condições: − arquitetônicas; − funcionais; − construtivas; − estruturais; e − de integração com os demais projetos (elétrico, hidráulico, ar condicionado, etc.). Todas as condições impostas ao projeto devem ser estabelecidas previamente e em comum acordo entre o autor do projeto estrutural e o contratante. Para atender aos requisitos de qualidade impostos às estruturas de concreto, o projeto deve atender a todos os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 6118 e em outras complementares e específicas, conforme o caso. As exigências relativas à capacidade resistente e ao desempenho em serviço deixam de ser satisfeitas quando são ultrapassados os respectivos estados limites. As exigências de durabilidade deixam de ser atendidas quando não são observados os critérios de projeto definidos na seção 7 da ABNT NBR 6118. Para tipos especiais de estruturas, devem ser atendidas exigências particulares estabelecidas em Normas Brasileiras. Exigências particulares podem, por exemplo, consistir em resistência a explosões, ao impacto, aos sismos, ou ainda relativas a estanqueidade, ao isolamento térmico ou acústico. 2.2 Estados limites 2.2.1 Estado limite último (ELU) Estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura. A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos seguintes estados limites últimos: 1 O texto relativo a esta seção é, basicamente, uma cópia do capítulo 5 da ABNT NBR 6118.
  • 2. 2006 2-2 ufpr/tc405 − estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido; − estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a redistribuição de esforços internos, desde que seja respeitada a capacidade de adaptação plástica, e admitindo-se, em geral, as verificações separadas das solicitações normais e tangenciais; − estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda ordem; − estado limite último provocado por solicitações dinâmicas; − estado limite de colapso progressivo; e − outros estados limites últimos que eventualmente possam ocorrer em casos especiais. 2.2.2 Estados limites de serviço (ELS) Estados limites de serviço são aqueles relacionados à durabilidade das estruturas, aparência, conforto do usuário e a boa utilização funcional das mesmas, seja em relação aos usuários, seja em relação às máquinas e aos equipamentos utilizados. A segurança das estruturas de concreto pode exigir a verificação de alguns dos seguintes estados limites de serviço: − estado limite de formação de fissuras (ELS-F) − estado limite de abertura das fissuras (ELS-W) − estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF) − estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE) Em construções especiais pode ser necessário verificar a segurança em relação a outros estados limites de serviço diferentes dos acima definidos. 2.2.2.1 Estado limite de formação de fissuras (ELS-F) Estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual à resistência do concreto à tração na flexão (13.4.2 e 17.3.1 da ABNT NBR 6118). 2.2.2.2 Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W) Estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos estabelecidos em 13.4.2 e 17.3.3 da ABNT NBR 6118. 2.2.2.3 Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF) Estado em que as deformações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal dados em 13.3 e 17.3.2 da ABNT NBR 6118. 2.2.2.4 Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE) Estado em que as vibrações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal da construção. 2.3 Durabilidade das estruturas de concreto1 As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil. Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, desde que atendidos os requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução de reparos necessários decorrentes de danos acidentais. O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Desta forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida útil diferente do todo. 1 O texto relativo a esta seção é, basicamente, uma cópia do capítulo 6 da ABNT NBR 6118.
  • 3. 2006 2-3 ufpr/tc405 A durabilidade das estruturas de concreto requer cooperação e esforços coordenados de todos os envolvidos nos processos de projeto, construção e utilização, devendo, como mínimo, ser seguido o que estabelece a ABNT NBR 12655, sendo também obedecidas as disposições constantes de manual de utilização, inspeção e manutenção. O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser produzido por profissional habilitado, devidamente contratado pelo contratante, de acordo com o porte da construção, a agressividade do meio, as condições de projeto, materiais e produtos utilizados na execução da obra. Esse manual deve especificar de forma clara e sucinta, os requisitos básicos para a utilização e a manutenção preventiva, necessária para garantir a vida útil prevista para a estrutura, conforme indicado na ABNT NBR 5674. 2.3.1 Mecanismos de envelhecimento e deterioração Os mecanismos de envelhecimento e deterioração são referentes ao concreto, a armadura e a estrutura propriamente dita. Os mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto são: − lixiviação, por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento; − expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado; − expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos; e − reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica. Os mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura são: − despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera; e − despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto). Os mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita são todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação. 2.3.2 Agressividade do ambiente A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na Tabela 2.1 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes. O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que será construída a estrutura, pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na Tabela 2.1.
  • 4. 2006 2-4 ufpr/tc405 Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura Rural I Fraca Submersa Insignificante II Moderada Urbana1), 2) Pequeno Marinha1) III Forte Industrial1), 2) Grande Industrial1), 3) IV Muito Forte Respingos de maré Elevado 1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). 2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes de estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. 3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em industrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, industrias químicas. Tabela 2.1 - Classes de agressividade ambiental 2.4 Critérios de projeto visando a durabilidade1 2.4.1 Drenagem Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto. As superfícies expostas que necessitam ser horizontais, tais como coberturas, pátios, garagens, estacionamentos, e outras, devem ser convenientemente drenadas, com disposição de ralos e condutores. Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água, devem ser convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação) de água. Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os beirais devem ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis devem ser protegidos por rufos. 2.4.2 Formas arquitetônicas e estruturais Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas. Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura com vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações e outros. 2.4.3 Qualidade do concreto de cobrimento A durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. Ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nível de agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação água/cimento, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na Tabela 2.2. 1 O texto relativo a esta seção é, basicamente, uma cópia do capítulo 7 da ABNT NBR 6118.
  • 5. 2006 2-5 ufpr/tc405 Classe de agressividade (Tabela 2.1) Concreto I II III IV Relação água/cimento em massa ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45 Classe de concreto (ABNT NBR 8953) ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40 Tabela 2.2 - Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto Os requisitos das Tabela 2.2 e Tabela 2.3 são válidos para concretos executados com cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, às especificações das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989 ou ABNT NBR 13116, com consumos mínimos de cimento por metro cúbico de concreto de acordo com a ABNT NBR 12655. Não é permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composição em estruturas de concreto armado. 2.4.3.1 Cobrimento O cobrimento mínimo da armadura é o menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado e que se constitui num critério de aceitação. Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (∆c). Assim as dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na Tabela 2.3 para ∆c = 10 mm. Nas obras correntes o valor de ∆c deve ser maior ou igual a 10 mm. Classe de agressividade ambiental (Tabela 2.1) I II III IV2)Componente ou elemento Cobrimento nominal (cnom) Laje1) 20 mm 25 mm 35 mm 45 mm Viga1) e Pilar 25 mm 30 mm 40 mm 50 mm 1) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas pelo cobrimento nominal referente à barra ou feixe (cnom ≥ φbarra ou cnom ≥ φfeixe), respeitado um cobrimento nominal de no mínimo 15 mm (cnom ≥ 15 mm). 2) Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos a armadura deve ter cobrimento nominal igual ou maior que 45 mm (cnom ≥ 45 mm). Tabela 2.3 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para ∆c = 10 mm Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor ∆c = 5 mm, mas a exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se, então, a redução dos cobrimentos nominais prescritos na Tabela 2.3. em 5 mm. Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa, em geral à face externa do estribo (Figura 2.1).
  • 6. 2006 2-6 ufpr/tc405 Figura 2.1 - Cobrimentos de barras longitudinais e transversais O cobrimento nominal de uma barra ou de um feixe de barras (Figura 2.2) deve sempre ser: nc c nfeixenom barranom φ=φ=φ≥ φ≥ Equação 2.1 Figura 2.2 - Feixe de barras A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja: nommax c1,2d ≤ Equação 2.2 2.4.4 Controle da fissuração O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras de flexão transversais à armadura principal depende essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de cobrimento da armadura. Aberturas características limites de fissuras na superfície do concreto estabelecidas no item 13.4.2 da ABNT NBR 6118, em componentes ou elementos de concreto armado, são satisfatórias para as exigências de durabilidade. 2.5 Simbologia específica 2.5.1 Símbolos base cl cobrimento da barra longitudinal cmin cobrimento mínimo cnom cobrimento nominal (cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução) ct cobrimento da barra transversal (estribo) dmax dimensão máxima característica do agregado graúdo n número de barras que constituem um feixe φ diâmetro das barras que constituem um feixe φbarra diâmetro da barra φfeixe diâmetro equivalente de um feixe de barras φl diâmetro da barra longitudinal cl φt cl ≥ cnom ≥ φl ct ≥ cnom ≥ φt φl ct φ = φbarra φn = φfeixe n = 3 φn = φ 3 cnom ≥ φn φn cnom ≥ φn
  • 7. 2006 2-7 ufpr/tc405 φn diâmetro equivalente de um feixe de barras (diâmetro nominal) φt diâmetro da barra transversal (estribo) ∆c tolerância de execução para o cobrimento 2.5.2 Símbolos subscritos barra barra feixe feixe max máximo min mínimo nom nominal 2.6 Exercícios Ex. 2.1: Determinar a menor classe possível de concreto (menor fck), bem como o maior fator possível água/cimento (maior A/C) para as seguintes construções: − construção urbana, ambiente interno seco; − construção industrial, ambiente externo seco; e − construção marinha, ambiente externo. Ex. 2.2: Determinar o cobrimento nominal a ser adotado para as barras das vigas e pilares das seguintes construções: − construção urbana, ambiente interno seco; − construção industrial, ambiente externo seco; e − construção marinha, ambiente externo. Ex. 2.3: Determinar os valores de a e b do estribo abaixo representado. A viga será construída em local de classe de agressividade ambiental II, as barras longitudinais superiores tem diâmetro 10 mm, as barras longitudinais inferiores tem diâmetro 16 mm e o estribo será constituído por barras de 6,3 mm. Considerar valores inteiros (em centímetros) para as dimensões a e b, barras mais próximas possível das faces e ignorar as curvaturas dos cantos do estribo. Ex. 2.4: Determinar as coordenadas dos eixos das barras longitudinais mostradas na figura abaixo. A viga será construída em local de classe de agressividade ambiental I, as barras longitudinais superiores tem diâmetro 16 mm, as barras longitudinais inferiores tem diâmetro 25 mm e o estribo será constituído por barras de 8 mm. Considerar as barras mais próximas possível das faces. x 30 cm 50 cm y 20 cm 40 cm a b