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SEGURANÇA DO TRABALHO




                   2
ACIDENTE DO TRABALHO
   O que é acidente? Se considerarmos
    a definição do dicionário a resposta é:
   Acontecimento imprevisto, casual ou
    não, ou ainda – Acontecimento infeliz
    que resulta em perda, dano, estrago,
    prejuízo, avaria, etc.
   “Sob a ótica de Controle de Perdas”
    Acidente é um acontecimento não
    desejado e inesperado que tem como
    resultado uma lesão, uma doença ou
    danos ao patrimônio. Geralmente é o
    resultado de um contato com uma fonte
    de energia (cinética, física, química,
    etc.), acima do limite de resistência do
    corpo ou da estrutura .


                                               3
ACIDENTE DO TRABALHO
   Conceito Legal - Lei 8213/91 Art.
    19 O da CLT
   Acidente do Trabalho é aquele
    que ocorre pelo exercício do
    trabalho a serviço da empresa,
    provocando lesão corporal ou
    perturbação funcional que cause a
    morte, ou perda, ou redução
    permanente ou temporária da
    capacidade para o trabalho.




                                        4
CONCEITO PREVENCIONISTA
   Acidente de Trabalho é uma ocorrência não
    programada, inesperada ou não, que interrompe ou
    interfere no processo normal de uma atividade,
    ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos
    trabalhadores e/ou danos materiais, sendo resultado
    de ações, cometidas ou condições existentes, abaixo
    dos padrões de segurança estabelecidos.
   Dentro do enfoque de prevenção a maioria dos
    acidentes podem ser evitados Nesse sentido, é
    importante observar que o acidente não é obra do
    acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em
    outras palavras: acidentes são previsíveis, portanto
    podem ser evitados, pois não acontecem por obra do
    acaso.



                                                           5
CAUSAS DO ACIDENTE DO
           TRABALHO
   Todo acidente tem causas definidas,
    por mais imprevisível que possa
    parecer. Os acidentes, de maneira
    geral, são resultados de uma
    combinação de causas, entre elas a
    falha humana e a falha de material.




                                          6
CAUSAS DO ACIDENTE DO
         TRABALHO
Os quatro elementos que estão
  envolvidos em processos industriais
  são:
 Pessoas

 Equipamentos

 Materiais

 Ambiente




                                        7
CAUSAS DO ACIDENTE DO
TRABALHO

Pessoa
s




          Queimadura de terceiro grau – não estava usando
                            balaclava.


                                                  8
CAUSAS DO ACIDENTE DO
TRABALHO


Equipamentos




                        9
CAUSAS DO ACIDENTE DO
TRABALHO



Materiais




                        10
CAUSAS DO ACIDENTE DO
TRABALHO


Ambiente




                        11
Planejamento, Organização,
         Liderança e Controle

   Em administração o fundamental para poder
    exercer a função de controle é saber o que tem
    de ser controlado. O supervisor, porém, não
    deve ficar limitado somente a pontos como:
   Selecionar bem o seu pessoal.
   Fazer inspeções.
   Fazer reuniões de grupo.
   Fazer observações.
   Treinar os novos funcionários.
   Fazer investigações de acidentes.
   Fazer análise de trabalhos.
   Revisar procedimentos de operação.
   Dar instruções corretas de trabalho.
   Avaliar as necessidades de treinamento.
   Motivar o pessoal constantemente.
   Reavaliar os procedimentos etc.



                                                     12
Causas Básicas


A falta de controle administrativo permite a
  existência de certas causas básicas que
  geram acidentes afetando a operação
  industrial. Estas causas têm sido
  chamadas também de “causas raízes”,
  “causas indiretas”, “causas subjacentes”
  ou causas reais”.



                                               13
Essas Causas são
Classificadas em dois
Grupos:

Fatores Pessoais de insegurança
 Falta de conhecimento ou de capacidade para o trabalho
   ou tarefa.
 Movimentação incorreta ou insuficiente.
 Problemas físicos ou mentais
 Outros.
Fatores do trabalho
 Normas inadequadas de trabalho.
 Projeto inadequado
 Operação inadequada.
 Normas inadequadas de compras.
 Desgaste anormal devido ao uso inadequado ou abuso.
 Outros.




                                                           14
Causa imediata

   Ë um ato abaixo dos padrões,
    também, conhecido como atos e
    condições inseguras que podem
    levar a um acidente.
   O sintoma da causa imediata
    pode ser a existência das causas
    básicas que podem afetar a
    operação        industrial     e
    consequentemente remeter as
    perdas pessoais e ao patrimônio.


                                       15
SEGURANÇA DO TRABALHO
   Ato Inseguro:
   É a violação de um procedimento de segurança aceito, que pode
    ocasionar um acidente.
   Condição Insegura:
   É uma condição ou circunstância física perigosa em equipamentos,
    instalações, máquinas e ferramentas, que pode ocasionar um
    acidente.
   Relação de algumas falhas de procedimento chamada de “ato
    inseguro”:
   a)     operar equipamento sem autorização
   b)     não avisar ou se expor a um risco.
   c)     operar em velocidade inadequada.
   d)     desligar os equipamentos ou dispositivos de segurança.
   e)     usar equipamentos defeituosos.
   f)     utilizar equipamentos incorretamente.
   g)     não usar equipamento de proteção individual.
   h)     carregar ou localizar de forma imprópria os equipamentos.
   i)     levantar peso incorretamente.

                                                                       16
CONSEQUÊNCIAS DO
    ACIDENTE DO TRABALHO
Para o Trabalhador

    Sofrimento Físico;
   Desamparo à Família;
   Incapacidade para o trabalho.

Para a Sociedade

    Aumento de impostos;
   Aumento do custo de vida;
   Perda de elementos produtivos;
   Maior número de dependentes para
    coletividades.


                                       17
CONSEQUÊNCIAS DO
    ACIDENTE DO TRABALHO
Para a Empresa

   Perda de tempo, produtos e
    Faturamento;
   Dificuldades com autoridade;
   Gastos com serviços médicos.




                                   18
RISCOS AMBIENTAIS

   Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em
    todas      as     demais     atividades     humanas,
    comprometendo a segurança e a saúde das pessoas
    e a produtividade da empresa.
   Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto,
    médio e longo prazos, provocando acidentes com
    lesões     imediatas   o/ou     doenças     chamadas
    profissionais ou do trabalho, que se equiparam a
    acidentes do trabalho como já vimos anteriormente.
   Classificação dos Agentes de Riscos Ambientais
   Os riscos ambientais são classificados segundo a sua
    natureza e forma com que atuam no organismo
    humano. Esta classificação é dada a seguir:



                                                            19
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
   DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCO FISICO   RISCO         RISCO          RISCO           RISCO
               QUIMICO       BIOLOGICO      ERGONÔMIC       ACIDENTE
                                            O
RUÍDO          POEIRAS       VIRUS          TRABALHO        ELETRICIDADE
                                            FISICO PESADO
VIBRAÇÕES      FUMOS         BACTÉRIAS      POSTURA         ANIMAIS
                                            INCORRETA       PEÇONHETOS
RADIAÇÕES      VAPORES       BACILOS        MONOTONIA       ILUMINAÇÃO
IONIZANTES                                                  INADEQUADA
RADIAÇÕES      GASES         PROTOZOÁRIOS   RITMO           ARRANJO
NÃO                                         EXCESSIVO       FISICO
IONIZANTES                                                  INADEQUADO
PRESSÕES       NÉVOAS        PARASITAS      TRABALHOS       ARMAZENAMEN
ANORMAIS                                    NOTURNOS        TO
                                                            INADEQUADO
TEMPERATURA    PRODUTOS      FUNGOS         TREINAMENTO     PROBABILIDAD
S EXTREMAS     QUIMICOS EM                  INADEQUADO/     E DE INCÊNDIO
               GERAL                        INEXISTENTE     E OU
                                                            EXPLOSÃO

UMIDADE                                                     MÁQUINAS E
                                                            EQUIPAMENTOS
                                                                    20
                                                            SEM PROTEÇÃO
Agentes Físicos

   Ruído - máquinas e equipamentos utilizados
    pelas empresas produzem ruídos que podem
    atingir níveis excessivos, provocando a curto,
    médio e longo prazo sérios prejuízos à saúde.
   Vibrações Mecânicas - na indústria é comum o
    uso de máquinas e equipamentos que
    produzem vibrações as quais podem ser
    prejudiciais para o trabalhador. As vibrações
    podem ser localizadas ou generalizadas.




                                                     21
Agentes Químicos
No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis tipos de
  agentes químicos ou substâncias contaminantes. Os agentes
  químicos mais comuns são encontrados nas formas gasosa,
  líquida e sólida, como por exemplo:
 Poeiras -      são produzidas mecanicamente por ruptura de
  partículas maiores.
            Ex. fibras de amianto e poeiras de sílica.
 Fumos -               são partículas sólidas produzidas por
  condensação de vapores metálicos.
                 Ex. fumos de óxido de zinco nas operações de
  soldagem de ferro.
 Fumaças - produzidas pela combustão incompleta.
 Ex. a liberação pelo escapamento dos automóveis, que
  contém monóxido de
 carbono.




                                                                 22
Vias de penetração -
QUIMICOS
   Os agentes químicos possuem três vias básicas
    de penetração dos tóxicos no corpo humano:
   Via Respiratória - as substâncias penetram pelo
    nariz e boca afetando a garganta e chegando aos
    pulmões. Através da circulação sanguínea, podem
    seguir para outros órgãos, onde manifestam os seus
    efeitos tóxicos, tais como:
   asma
   bronquites
   pneumoconiose, etc.
   Via Cutânea - os ácidos, álcalis e solventes ao
    atingirem a pele, podem ser absorvidos ou provocar
    lesões como:
   alterações na circulação e oxigenação do sangue
   Via Digestiva - a contaminação do organismo ocorre
    pela ingestão acidental ou não de substâncias
    nocivas, presentes em alimentos contaminados,
    deteriorados ou na saliva.
                                                         23
Agentes Biológicos

Os riscos biológicos:

Surgem do contato de certos micróbios e
 animais com o homem no ambiente de
 trabalho. Algumas atividades tornam mais
 prováveis esse contato. É o caso dos
 trabalho em hospitais, na coleta do lixo,
 em indústrias de alimentação, em
 laboratórios, etc.




                                             24
Agentes Ergonômicos

   A ergonomia ou engenharia humana é
    uma ciência relativamente recente que
    estuda as relações entre o homem e seu
    ambiente de trabalho.
   Os agentes ergonômicos podem gerar
    distúrbios psicológicos e fisiológicos e
    provocar sérios danos à saúde do
    trabalhador porque produzem alterações
    no organismo e no estado emocional,
    comprometendo sua produtividade, saúde
    e segurança.


                                               25
Agente Mecânico

   Os agentes mecânicos mais comuns
    dizem respeito a construção da
    empresa e a sua instalação, as
    máquinas,         equipamentos      e
    ferramentas utilizadas.
   Os agentes mecânicos são os fatores
    que mais provocam acidentes graves
    como: incêndio, choque elétrico,
    queimaduras        graves,    torções,
    traumatismos, contusões, acidentes
    fatais, etc.




                                             26
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
NR - 05
   É todo dispositivo de uso
    individual destinado a proteger
    a saúde e integridade física do
    trabalhador.
   NÃO ESQUEÇA !
   Recusar o uso de EPI’s sem
    justificativa, constitui “Ato
    Faltoso”




                                      27
EPI segundo a NR-6
Definição: EPI é todo dispositivo de segurança
 para uso individual, destinado a proteger a
 integridade física de seu usuário de modo evitar
 ou atenuar lesões no exercício de suas funções,
 quando as medidas de ordem geral não
 oferecem completa proteção contra os riscos de
 acidentes e danos à saúde do empregado.



                                           28
Quanto ao uso, os EPI’s são
    divididos em dois grupos:
   a) Uso permanente: são os equipamentos recebidos pelos
    empregados, para o exercício de determinadas funções, de uso
    pessoal, exclusivo e permanente.
   Exemplo: capacete, óculos de segurança, botas, protetor
    auricular, etc.
   b) Uso temporário: temporário: os necessários para a realização
    eventual de trabalhos sobre condições de risco e que devem ser
    devolvido após o término do trabalho.
   Exemplo: mangueiras de incêndio, extintor, máscara com filtros,
    etc.
   Responsabilidade: visando o controle no fornecimento e uso
    dos EPI’s, as responsabilidades são divididas entre empresa
    (Setor de Compras, SMS, Supervisores e chefes) e empregados,
    conforme abaixo:



                                                         29
Quanto ao uso, os EPI’s são
     divididos em dois grupos:
   a) Empresa:

   Setor de Compras

   Providenciar que o estoque de EPI’s mantenha os parâmetros negociados,
    todos eles com seus respectivos C.A.’s;
   fornecer gratuitamente os EPI’s quando requisitados

   SMS
   especificar EPI’s adequados ao risco considerando eficiência e conforto;
   efetuar a manutenção, Higienização de EPI’s de uso temporário;
   treinar os empregados no uso correto, principalmente dos EPI’s considerados
    especiais, tais como conjuntos autônomos de respiração, roupas herméticas, e
    etc.;


                                                                     30
Quanto ao uso, os EPI’s são
    divididos em dois grupos:
   garantir que exista o registro da distribuição dos EPI’s aos empregados;
   realizar e divulgar para a estrutura de auditorias relatórios semestrais do uso
    de EPI’s nas diferentes áreas.
   Supervisores e Chefes:
   orientar e fiscalizar seus subordinados para utilizarem corretamente os EPI’s;
   tomar as medidas administrativas cabíveis, quando detectada a falta de uso
    dos EPI’s.

b) Empregado:conscientizar - se da importância do uso de EPI’s;usar os
EPI’s conforme o estabelecido na NR-6;procurar seu supervisor ou SMS em
caso de dúvidas;participar dos treinamentos quando
convocado;responsabilizar-se pelos EPI’s que estiverem sobre sua guarda e
conservação.



                                                                       31
Quanto ao uso, os EPI’s são
    divididos em dois grupos:
   Empresa:

   adquirir o tipo de equipamento adequado à atividade do empregado;
   fornecer ao empregado somente o equipamento aprovado pelo
    Ministério do Trabalho e de empresas cadastradas na Secretaria de
    Segurança e Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho - MTB;
   treinar o trabalhador para utilizar adequadamente o equipamento;
   tornar obrigatório o uso do equipamento;
   substituir, imediatamente, o equipamento quando for danificado ou
    extraviado;
   responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
   comunicar ao MTB qualquer irregularidade observada no EPI.




                                                           32
Quanto ao uso, os EPI’s são
    divididos em dois grupos:
   Empregado:
   usar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina;
   responsabilizar-se pela a guarda e conservação do equipamento; e
   comunicar a empresa, qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.
É LEI

O empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento
gratuito, treinamento e supervisão do uso correto.

O empregado é responsável pela guarda, conservação, pelo seu uso correto e
comunicar a empresa quando danificado.




                                                                    33
Quanto ao uso, os EPI’s são
    divididos em dois grupos:
   Fabricante e/ou importador:

   Comercializar ou colocar à venda somente o equipamento que tiver
    Certificado de Aprovação - CA, do Ministério do Trabalho - MTB;

   Renovar o Certificado de Aprovação - CA, o Certificado de Registro de
    Fabricante

   CRF e o Certificado de Registro Importador CRI, quando estiver vencido o
    prazo de validade estipulado pelo MTB; e

   Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do
    equipamento aprovado.




                                                                    34
Quanto ao uso, os EPI’s são
    divididos em dois grupos:
Reposição: é de responsabilidade da empresa a reposição ou substituição dos
  EPI’s, quando danificados ou extraviados. O empregado portador deste EPI
  deve dirigir-se ao seu supervisor que procederá a requisição de um novo.
  Não são aceitas alegações de roubo ou extravio de EPI’s, nesses casos é
  cobrado do empregado a importância correspondente ao custo atualizado
  deste equipamento.
Higienização: A empresa deve proporcionar aos seus funcionários, facilidades
para guardar, limpar e manter o seu EPI em boas condições para o uso.

Empregado: cuidar do EPI sob sua responsabilidade, utilizando-o de modo
correto e sempre que seu uso seja obrigatório, mantendo-o em boas condições,
zelando pela limpeza adequada, substituição de partes do equipamento e
verificando validade do testes de certificação.



                                                                   35
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
Existem vários Equipamentos de Proteção Individual. Os EPI’s são específicos
   para cada atividade profissional e a parte do corpo que deve proteger   .

Proteção para a Cabeça: a cabeça deve ser protegida nos locais onde há o
perigo de impacto e de penetração de objetos que caem ou que se desprendem e
são lançados à distância; de queimaduras de origem elétrica e em trabalhos a
céu aberto.

Alguns tipos de EPI’s para proteção da cabeça proteção do couro cabeludo:
bonés, redes, gorros, etc.proteção do crânio: capacetes de segurança com aba
inteira ou frontal, que podem ser de plástico, de fibra de vidro, etc.




                                                                     36
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
   Capacete: Alguns cuidados no uso do capacete:

   usar a aba voltada para frente a fim de proteger o rosto;
   mantê-lo ajustado firmemente à cabeça, regulando a suspensão interna
    (carneira);
   substituir a peça interna de sustentação (carneira) no caso de danos, cortes
    parciais e perda de regularem;
   substituí-lo no caso de rachadura no casco;
   manter o capacete limpo de manchas de óleo ou produto químico; e
   para limpeza, usar água corrente a 60ºC e sabão neutro.

   Proteção Visual e Facial: são destinadas as proteções dos olhos e da face
    contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos
    químicos e radiações luminosas intensas. Observe abaixo, alguns cuidados e
    utilidade:



                                                                       37
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
   Óculos de segurança contra impacto de partículas sólidas (óculos para
    soldador e trabalhos de corte a quente)

   Regular as hastes de modo a obter ajuste adequado no rosto;
   Ajustar as conchas laterais de modo a evitar a penetração de partículas;
   Não é recomendado o seu uso em ambientes com poeira em suspensão; e
   Não é recomendado para proteger contra partículas líquidas

Óculos de segurança com visão ampla contra partículas líquidas

• ajustar a tira de modo a conseguir adequada vedação sobre o rosto;
• substituir os óculos quando estiver sem vedação;
• manter sempre a mão um pano para limpeza e desembaçamento das lentes;
• manter desobstruído os equipamentos com dispositivo de exalação;
• substituir lentes arranhadas;


                                                                    38
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
Protetor para ouvidos: equipamentos de proteção Individual para uso em
   trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja superior aos
   limites de tolerância, estabelecidos na NR-15.
Protetor auricular Interno

Tampão ou plug, usados para inserção;
Mantê-lo permanentemente limpo; e
Guardá-lo em local livre de poeira e de outros contaminastes Protetor abafador
em concha
Abrir o arco apenas o suficiente para encaixa-lo sobre as orelhas, afim de não
quebrá-lo;
Ajuste a concha para a posição onde é menor o nível de ruído percebido; e
Quando as esponjas de selagem, localizadas internamente nas conchas, se
danificarem, substitua o par de conchas.


                                                                     39
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
  Abafador em Concha
Estes aparelhos reduzem em até 40 decibéis o nível de ruído

Principais Proteções para o Tronco e Membros Superiores: deve ser
fornecida proteção para o corpo inteiro em áreas onde exista o risco de
contaminação por produtos químicos locais onde haja o perigo de impacto e
penetração de objetos que caem, locais de baixa temperatura e onde há risco de
queimaduras e principalmente onde existir risco de cortes e atritos, tais como no
manuseio de chapas com arestas cortantes, para trabalhos a quente ou
manuseio de produtos químicos.
Avental com mangas ou casaco com mangas
•utilizado por soldador para trabalho de maçarico e oxi-acetileno.
•avental de raspa de couro para solda elétrica e oxicorte a quente e no
manuseio de chapas grandes, com arestas cortantes.


                                                                      40
Classificação e
   funcionamento dos EPI’s
Avental de PVC
 substituir o equipamento, quando a roupa estiver danifica (rasgada,
  fura, etc.);
 após a utilização lavar com água em abundancia e sabão neutro;



Avental de Lona
 avental de lona para trabalhos secos, sem riscos de pegar fogo, e
  contra riscos leves de cortes e os atritos.

Luva de PVC
 utilizada nas descargas de caminhões com ácido sulfúrico, soda
  caustica, amônia ou qualquer outro produto químico.


                                                             41
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
   Outros tipos de luvas que são compostas de vários materiais e
    formatos, tais como:

   luvas de punho, de cano e de meio dedo;
   com ilhoses de metal;
   de malha de aço;
   de borracha;
   de napa;
   de lona;
   de lã;
   de amianto;
   com mangas de couro;
   com amianto aluminizado;
   dedeiras de couro;
   munhequeiras;
   dedais;
   luvas de algodão; e
   malha metálica.
                                                               42
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
Principais Equipamentos de Proteção para os membros inferiores: são
   equipamentos para proteção das coxas, pernas e pés sempre que houver a
   possibilidade de lesões nos pés, dedos ou palma do pé. Essa preocupação
   tem por objetivo a proteção contra agentes externos.
São exemplos:

Calças de PVC: protege coxas, pernas e pés durante trabalho com agentes
químicos, além de evitar umidade provenientes de operações de lixamento a
água e outras operações de lavagem.

Perneiras: protege pernas de riscos de origens mecânicas, como no manuseio
de chapas grandes com aresta cortantes e atritos.

Botas ou sapatos de segurança em couro: protege pés e são usados nos
serviços rotineiros onde não são exigidos, outros tipos de calçados especiais.

                                                                       43
Classificação e
    funcionamento dos EPI’s
   Botas com Biqueiras Metálicas de Proteção: protege os pés em trabalho
    que evolvem riscos mecânicos.
   Botas de PVC: impermeabilizam os pés, pernas e coxas em trabalhos
    realizados em locais úmidos, lamacentos ou encharcados, agentes químicos e
    abrasivos

Equipamentos de proteção respiratória

Máscara contra Poeira: protege contra pequenas partículas sólidas e deve
ser substituída diariamente ou imediatamente quando houver dificuldade de
respiração. Proibida para ambientes com falta de oxigênio. Não oferece
proteção contra gases, vapores ou partícula líquida.
Máscara com Filtros Químicos: confeccionadas de carvão ativado
necessitam de ar por compressores, cilindros de ar comprimido ou ventoinhas.
Observe se o filtro é o indicado para proteção do contaminaste presente. Após
o uso devem ser higienizadas. Vedar o filtro após o uso da máscara.
                                                                    44
Classificação e
     funcionamento dos EPI’s
Equipamentos Especiais
 Como exemplo de EPI’s especiais, destacamos os equipamentos utilizados
  em atividades a mais de 2,0m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja
  risco de queda.
Cintos de Segurança

Cinturão com talabartes que permitam a utilização de acessórios, tais como,
bolsas, porta - ferramentas, sustentação estática.
Cinturão com corda (suspensórios ou tipo pára-quedista) para sustentação
dinâmica ou cadeiras suspensas para trabalhos com deslocamento vertical.
Dispositivos Trava Quedas.
O cinto de segurança pode ser reforçado com correias reguláveis por meio de
fivelas, que têm finalidade de distribuir a força do impacto em caso de queda
(trava - queda de segurança) e corda (confeccionada em náilon cânhamo ou
sisal).

                                                                      45
EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA
São os equipamentos instalados nos ambientes de trabalho,
  visando proteger a saúde e a integridade física dos que ali
  exercem suas funções. São os que neutralizam ou atenuam o
  risco na fonte, ou seja, no lugar em que ele se manifesta,
  citamos os mais utilizados nas empresas:
• sistemas de isolamento de operações ruidosas;
• exaustores de poeiras, vapores e gases nocivos;
• dispositivos de proteção em escadas, corredores, guindastes,
esteiras,
• transportadoras; hidrantes e mangueiras para combate a incêndio;
• chuveiros de emergência;
• extintores;
• placas de aviso;
• exaustores;


                                                                 46
EQUIPAMENTO DE
   PROTEÇÃO COLETIVA
      lava-olhos;
      fusíveis ou disjuntores;
      guardas de proteção de máquinas;
      corrimão de escadas, etc.

Existem leis para a manutenção, higiene e cuidados na utilização dos EPI’s e
EPC’s?

É CLARO QUE SIM E VEJA ALGUNS ITENS DA LEGISLAÇÃO
O empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento
gratuito, treinamento supervisão do uso correto do EPI;
O empregado é responsável pela guarda e conservação do EPI, pelo seu uso
correto e que lhe cabe informar quando estiver e danificado;
O empregado é passível de punição, caso não cumpra as determinações de
segurança estabelecidas pela empresa.
                                                                    47
PRINCÍPIO DE PREVENÇÃO
       E COMBATE A INCÊNDIO
   Definição
   Entre a descoberta do fogo e sua utilização plena pelo homem,
    centenas de anos se passaram, surgindo, durante o período do
    conhecimento total das suas plenitudes e perigos, um slogan, válido
    até hoje que dizia:
   “O fogo controlado é um grande servidor, mas fora de controle é um
    poderoso senhor”.
   Como proceder quando o fogo fugir de controle?
   Descrever os procedimentos para a prevenção e combate a incêndio.
   Comentar os três métodos de combate ao fogo.
   Classificar o fogo.
   Classificar os extintores portáteis.
   Descrever a localização dos extintores portáteis.
   Descrever os procedimentos ao descobrir focos de incêndio




                                                                          48
TRIANGULO DO FOGO


                 O2
          COMB ENTE
              UR




   COMBUSTÍVEL        CALOR
                              49
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE A:
São os materiais ordinários sólidos e que queimam tanto na
  superfície quanto sua profundidade e obrigatoriamente
  deixam resíduos, tais como: papel, madeira, tecidos,
  fibras, etc.




                                                   50
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE B
São os materiais líquidos e gasoso queimam somente
  superfície e que não deixam resíduos, tais como
  gasolina, verniz, óleo, etc.




                                               51
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE C
São os materiais que compõem os equipamentos elétricos
  energizados,     como    motores,    estabilizadores,
  transformadores, etc.




                                                 52
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE D
São os materiais do tipo pirofóricos, tais como titânio,
  magnésio, zircônio, potássio, sódio, etc.




                                                  53
Métodos de Extinção de
Incêndios
   Nas extinções de incêndio, podemos combater o fogo pelo lado do Calor,
    Oxigênio ou Combustível, aplicando técnicas e procedimento básicos, como:
   Abafamento: ocorre com a redução do percentual de oxigênio (comburente)
    que alimenta o fogo, em torno de até 13% de O2 para apagar chamas e em 8%
    para extinção de brasas. Entre outras técnicas, apresentamos alguns tipos de
    abafamento:
   Pela cobertura ou envolvimento do corpo em chamas;
   Pelo fechamento herético da área do fogo;
   Pela obstrução ou calafetagem de passagem e portas; e
   Pelo emprego de substâncias incombustíveis.
   Retirada do combustível (isolamento): consiste na extinção, através da
    retirada do combustível, que ainda não queimou no incêndio.
   Resfriamento da zona de combustão: é a redução gradual do calor contido
    nos corpos que ardem, até a diminuição suficiente da temperatura. Para este
    fim, é comumente empregada a água.
   Interrupção da Reação em Cadeia: devemos interromper resfriando as áreas
    que ainda não foram atingidas pelo fogo, isolando e limitando o fogo do
    incêndio até extingui-lo.


                                                                       54
Principais Tipos de
    Equipamentos Extintores e sua
    Aplicação
Existem diversos tipos de extintores portáteis, de acordo com finalidade a
   que se destinam. Os mais comuns são:

   extintores de água
   água - gás (AG)
   água pressurizada (AP)
   extintores de gás carbônico - dióxido de carbono (CO2)
   extintores de pó químico seco (PQS)
   extintores de pó químico seco especial (PS)
   extintores de espuma (ES)




                                                               55
TRANSMISSÃO DE CALOR
   CONDUÇÃO
   É a forma pela qual a
    energia calorífica é
    transmitida da parte
    mais quente,
   para a mais fria de uma
    massa.




                              56
TRANSMISSÃO DE CALOR
CONVECÇÃO

É o processo em que a energia
calorífica é transmitida através do
aquecimento  das moléculas dos gases
que se deslocam dentro do ambiente.
OBS.: os gases quentes e inflamáveis
concentram-se na parte superior do
ambiente.




                                        57
TRANSMISSÃO DE CALOR
   IRRADIAÇÃO

   É a forma de transmissão de calor por meio de
    raios ou ondas.




                                                    58
INFLAMABILIDADE
Todos os materiais combustíveis possuem
  características próprias de inflamabilidade e
  estas características são definidas baseando-se
  em três pontos, são eles:
PONTO DE FULGOR;
PONTO DE COMBUSTÃO;
PONTO DE IGNIÇÃO.




                                           59
INFLAMIBILIDADE

Combustível         Ponto de Fulgor   Ponto de Ignição

Éter                          - 40°          160°
Álcool                          13°          371°
Gasolina                      - 42°          257°
Óleo Lubrificante              168º          417°
Óleo de Linhaça                222°          343°
Óleo Diesel                     55°          300°




                                                60
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

   Como já sabemos, o acidente é conseqüência de diversos
    fatores que, combinados, precipitam a ocorrência do mesmo.
    Portanto não podemos esperar que aconteçam.

   É muito importante localizar situações que possam provocá-los
    e providenciar para que as medidas prevencionistas sejam
    tomadas. Por isso, recomendamos ao membro de Cipa que
    procure percorrer sua área de ação e identificar fatores que
    poderão ser causas de acidentes. Feito isto, empenhar-se no
    sentido de serem tomadas as providências devidas.

   A Inspeção de Segurança permite detectar riscos de acidentes
    possibilitando a determinação de medidas preventivas.


                                                        61
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
   As inspeções podem ser:
   Geral: envolvendo todos os setores da empresa em todos os problemas relativos
    à Segurança.
   Parcial: quando e feita em alguns setores da empresa, certos tipos de trabalho,
    certos equipamentos ou certas máquinas.
   Rotina: traduz-se pela preocupação constante de todos os trabalhadores, do
    pessoal de manutenção, dos membros da Cipa e dos setores de segurança.
   Periódica: são inspeções efetuadas em intervalos regulares programadas
    previamente e visam apontar riscos previstos como: desgastes, fadigas, grandes
    esforços e exposição a certas agressividades do ambiente a que são submetidas
    máquinas, ferramentas, instalações etc.
   Eventual: é a inspeção realizada sem dia ou período estabelecido e com o
    envolvimento do pessoal técnico da área.
   Oficial:    é a inspeção efetuada pelos órgãos governamentais do trabalho ou
    securitários. Para este caso. É muito importante que os serviços de segurança
    mantenham controle de tudo o que ocorre e do andamento de tudo o que estiver
    pendente e que estejam em condições de atender e informar devidamente à
    fiscalização.


                                                                       62
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

   Especial: é a que requer conhecimentos e /ou aparelhos especializados.
    Inclui-se aqui a inspeções de caldeiras, elevadores medição de nível de
    ruídos, de iluminação.
   Uma Inspeção de Segurança, para que seja corretamente realizada, deve
    ser desenvolvida em Cinco fases:
   Observação: tanto dos atos como das condições inseguras.
   Informação: a irregularidade deve ser discutida na hora para que a
    solução do problema ocorra antes de qualquer ocorrência desagradável.
   Registro: os itens levantados na inspeção devem ser registrados em
    formulário próprio, para que fique claro o que foi observado, o local, as
    recomendações e as sugestões.
   Encaminhamento: os pedidos e recomendações provenientes da
    inspeção de Segurança devem ser enviados aos setores e/ou pessoas
    envolvidas seguindo os procedimentos próprios da empresa.
   Acompanhamento: não se pode perder de vista qualquer proposta ou
    sugestão para resolver problemas de segurança, durante todo o tempo
    até a sua solução



                                                                    63
INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES
   Como roteiro básico na investigação, pode-se utilizar as
    perguntas seguintes:

   O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior
    à ocorrência?
   Como aconteceu?
   Quais foram as conseqüências?
   Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para
    a ocorrência do acidente?
   Quando ocorreu?(data e hora)
   Onde ocorreu? (especificando o setor ou seção)
   Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?




                                                          64
CAUSA DO ACIDENTE

   Neste item encontramos boa parte dos erros da análise. Deve ficar
    claro que se não conseguimos concluir com exatidão a principal
    causa de um acidente por conseqüência também não iremos saber o
    que fazer para prevenir uma nova ocorrência. Manter-se distante da
    tendência de atribuir sempre a culpa ao acidentado é essencial para
    o      desenvolvimento        desta      parte     da       análise.
    Importante também é entender qual a causa de fato foi decisiva para
    que oacidente ocorresse, deixando de lado (neste momento) as
    causascircunstanciais.
    Vejamos as causas ligadas ao comportamento humano: Jamais
    esqueça que para usarmos corretamente esta classificação
    devemos ter convicção de que a prática trata-se de uma decisão
    UNILATERAL do acidentado - ou seja –MESMO ESTANDO
    TREINADO, CIENTE E ORIENTADO - resolveu agir de tal forma.


                                                             65
CAUSA DO ACIDENTE
EFETUAR TRABALHO SEM HABILITAÇÃO OU AUTORIZAÇÃO
 Ação do acidentando, não cumprindo ordens ou determinações
  superiores, de realizar trabalho para o qual não está habilitado ou
  autorizado.
TRABALHAR OU OPERAR A VELOCIDADE INSEGURA

Ação do acidentando, quando por sua opção e escolha - e não por
necessidades do processo ou definição ou determinações superiores -
trabalhou ou operou máquina ou equipamento em velocidade insegura.
TRABALHAR COM DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
ADULTERADOS
Ação do acidentado, que tornando inoperante o dispositivo e /ou tendo
conhecimento e este para discernir que o mesmo estava inoperante
ou adulterado, trabalhou e acidentou-se.
                                                                   66
CAUSA DO ACIDENTE
USAR FERRAMENTAS OU EQUIPAMENTOS INADEQUADOS OU DE
  MANEIRA INCORRETA
 Ação do acidentado, que tendo escolha e disponibilidade de materiais
  adequados, trabalhe com ferramenta ou equipamento inadequado ou
  faça uso incorreto.

 ASSUMIR POSIÇÃO OU POSTURA INSEGURA

 Ação do acidentado, que tendo escolha e posto de trabalho seguro e
 adequado, por sua decisão realiza o trabalho ou permanece em posição ou
 postura insegura.




                                                                  67
CAUSA DO ACIDENTE
ANDAR DESATENTO OU POR LUGAR PERIGOSO
   Ação do acidentado que nitidamente caracterize
    desatenção nos seus deslocamentos ou por sua escolha
    passe em local perigoso.

LIMPAR, LUBRIFICAR, AJUSTAR, ETC - MÁQUINA EM
MOVIMENTO
   Ação do acidentado que realiza este tipo de trabalho,
    desde que a maquina não obrigue que tais atividades
    sejam feitas em movimento.

                                                    68
ANÁLISE DOS ACIDENTES

   É fundamental, diante de um acidente ocorrido, a busca das suas
    causas e a proposição de medidas para que acidentes semelhantes
    possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer
    acidente, grave ou leve, ou mesmo os incidentes são ricos em
    informações.
   Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de
    documentos que descrevam o acidente e suas causas, a
    elaboração de gráficos que evidenciem o controle de perdas e a
    “segurança” no ambiente de trabalho.
   As medidas prevencionistas decorrentes da análise devem ser
    comunicadas pela CIPA sob a forma de relatórios e sugestões.
   A seguir, são apresentadas considerações sobre documentos e
    conceitos que fundamentam a análise dos acidentes.
   No estudo da NR-5, será apresentado um modelo de ficha para
    análise de acidentes




                                                           69
CLASSIFICAÇÃO DOS
ACIDENTES QUANTO A SUA
CONSEQUÊNCIA

Acidente sem Afastamento:
 É o acidente em que o acidentado pode exercer sua
  função normalmente, no mesmo dia do acidente ou
  no dia seguinte, no horário regulamentar. Portanto,
  não entra nos cálculos das taxas de freqüência e
  gravidade.

Acidente com Afastamento:
 É acidente que provoca a incapacidade temporária,
  incapacidade permanente ou morte do acidentado.


                                               70
CLASSIFICAÇÃO DOS
ACIDENTES QUANTO A SUA
CONSEQUÊNCIA
Incapacidade Temporária:
   É a perda total da capacidade de trabalho por um período
    limitado de tempo, nunca superior a um ano. Ocorre nos
    casos em que o acidentado, depois de algum tempo
    afastado do serviço, volta ao mesmo, executando suas
    funções normalmente como fazia antes do acidente.
Incapacidade Parcial e Permanente:
 É a diminuição, pelo resto da vida, da capacidade de
  trabalho, que sofre redução parcial ou permanente.
 Incapacidade Total e Permanente:
 É a invalidez incurável, quando o acidentado perde a
  capacidade total para o trabalho.


                                                     71
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES -
CAT

   É um documento básico, que está à disposição dos
    membros da CIPA, pois o seu preenchimento é
    obrigatório por lei. A empresa deve comunicar os
    acidentes ao INSS, no prazo de 24 horas, utilizando-se
    do impresso específico, a CAT - Comunicação de
    Acidentes do Trabalho. Se ocorrer a morte do
    funcionário, a comunicação deve ser feita também para a
    autoridade policial.
   Importantes ainda são as medidas que devem ser postas
    em execução para se evitar que outros acidentes
    semelhantes venham a ocorrer. Para tanto, é
    fundamental o envolvimento e a sensibilização do maior
    número possível de pessoas dentro da empresa.



                                                    72
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  • 1.
  • 3. ACIDENTE DO TRABALHO  O que é acidente? Se considerarmos a definição do dicionário a resposta é:  Acontecimento imprevisto, casual ou não, ou ainda – Acontecimento infeliz que resulta em perda, dano, estrago, prejuízo, avaria, etc.  “Sob a ótica de Controle de Perdas” Acidente é um acontecimento não desejado e inesperado que tem como resultado uma lesão, uma doença ou danos ao patrimônio. Geralmente é o resultado de um contato com uma fonte de energia (cinética, física, química, etc.), acima do limite de resistência do corpo ou da estrutura . 3
  • 4. ACIDENTE DO TRABALHO  Conceito Legal - Lei 8213/91 Art. 19 O da CLT  Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. 4
  • 5. CONCEITO PREVENCIONISTA  Acidente de Trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais, sendo resultado de ações, cometidas ou condições existentes, abaixo dos padrões de segurança estabelecidos.  Dentro do enfoque de prevenção a maioria dos acidentes podem ser evitados Nesse sentido, é importante observar que o acidente não é obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes são previsíveis, portanto podem ser evitados, pois não acontecem por obra do acaso. 5
  • 6. CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO  Todo acidente tem causas definidas, por mais imprevisível que possa parecer. Os acidentes, de maneira geral, são resultados de uma combinação de causas, entre elas a falha humana e a falha de material. 6
  • 7. CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO Os quatro elementos que estão envolvidos em processos industriais são:  Pessoas  Equipamentos  Materiais  Ambiente 7
  • 8. CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO Pessoa s Queimadura de terceiro grau – não estava usando balaclava. 8
  • 9. CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO Equipamentos 9
  • 10. CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO Materiais 10
  • 11. CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO Ambiente 11
  • 12. Planejamento, Organização, Liderança e Controle  Em administração o fundamental para poder exercer a função de controle é saber o que tem de ser controlado. O supervisor, porém, não deve ficar limitado somente a pontos como:  Selecionar bem o seu pessoal.  Fazer inspeções.  Fazer reuniões de grupo.  Fazer observações.  Treinar os novos funcionários.  Fazer investigações de acidentes.  Fazer análise de trabalhos.  Revisar procedimentos de operação.  Dar instruções corretas de trabalho.  Avaliar as necessidades de treinamento.  Motivar o pessoal constantemente.  Reavaliar os procedimentos etc. 12
  • 13. Causas Básicas A falta de controle administrativo permite a existência de certas causas básicas que geram acidentes afetando a operação industrial. Estas causas têm sido chamadas também de “causas raízes”, “causas indiretas”, “causas subjacentes” ou causas reais”. 13
  • 14. Essas Causas são Classificadas em dois Grupos: Fatores Pessoais de insegurança  Falta de conhecimento ou de capacidade para o trabalho ou tarefa.  Movimentação incorreta ou insuficiente.  Problemas físicos ou mentais  Outros. Fatores do trabalho  Normas inadequadas de trabalho.  Projeto inadequado  Operação inadequada.  Normas inadequadas de compras.  Desgaste anormal devido ao uso inadequado ou abuso.  Outros. 14
  • 15. Causa imediata  Ë um ato abaixo dos padrões, também, conhecido como atos e condições inseguras que podem levar a um acidente.  O sintoma da causa imediata pode ser a existência das causas básicas que podem afetar a operação industrial e consequentemente remeter as perdas pessoais e ao patrimônio. 15
  • 16. SEGURANÇA DO TRABALHO  Ato Inseguro:  É a violação de um procedimento de segurança aceito, que pode ocasionar um acidente.  Condição Insegura:  É uma condição ou circunstância física perigosa em equipamentos, instalações, máquinas e ferramentas, que pode ocasionar um acidente.  Relação de algumas falhas de procedimento chamada de “ato inseguro”:  a) operar equipamento sem autorização  b) não avisar ou se expor a um risco.  c) operar em velocidade inadequada.  d) desligar os equipamentos ou dispositivos de segurança.  e) usar equipamentos defeituosos.  f) utilizar equipamentos incorretamente.  g) não usar equipamento de proteção individual.  h) carregar ou localizar de forma imprópria os equipamentos.  i) levantar peso incorretamente. 16
  • 17. CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DO TRABALHO Para o Trabalhador  Sofrimento Físico;  Desamparo à Família;  Incapacidade para o trabalho. Para a Sociedade  Aumento de impostos;  Aumento do custo de vida;  Perda de elementos produtivos;  Maior número de dependentes para coletividades. 17
  • 18. CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DO TRABALHO Para a Empresa  Perda de tempo, produtos e Faturamento;  Dificuldades com autoridade;  Gastos com serviços médicos. 18
  • 19. RISCOS AMBIENTAIS  Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas, comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa.  Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando acidentes com lesões imediatas o/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho como já vimos anteriormente.  Classificação dos Agentes de Riscos Ambientais  Os riscos ambientais são classificados segundo a sua natureza e forma com que atuam no organismo humano. Esta classificação é dada a seguir: 19
  • 20. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES DE RISCOS AMBIENTAIS RISCO FISICO RISCO RISCO RISCO RISCO QUIMICO BIOLOGICO ERGONÔMIC ACIDENTE O RUÍDO POEIRAS VIRUS TRABALHO ELETRICIDADE FISICO PESADO VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS POSTURA ANIMAIS INCORRETA PEÇONHETOS RADIAÇÕES VAPORES BACILOS MONOTONIA ILUMINAÇÃO IONIZANTES INADEQUADA RADIAÇÕES GASES PROTOZOÁRIOS RITMO ARRANJO NÃO EXCESSIVO FISICO IONIZANTES INADEQUADO PRESSÕES NÉVOAS PARASITAS TRABALHOS ARMAZENAMEN ANORMAIS NOTURNOS TO INADEQUADO TEMPERATURA PRODUTOS FUNGOS TREINAMENTO PROBABILIDAD S EXTREMAS QUIMICOS EM INADEQUADO/ E DE INCÊNDIO GERAL INEXISTENTE E OU EXPLOSÃO UMIDADE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 20 SEM PROTEÇÃO
  • 21. Agentes Físicos  Ruído - máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, provocando a curto, médio e longo prazo sérios prejuízos à saúde.  Vibrações Mecânicas - na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações as quais podem ser prejudiciais para o trabalhador. As vibrações podem ser localizadas ou generalizadas. 21
  • 22. Agentes Químicos No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis tipos de agentes químicos ou substâncias contaminantes. Os agentes químicos mais comuns são encontrados nas formas gasosa, líquida e sólida, como por exemplo:  Poeiras - são produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores.  Ex. fibras de amianto e poeiras de sílica.  Fumos - são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos.  Ex. fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem de ferro.  Fumaças - produzidas pela combustão incompleta.  Ex. a liberação pelo escapamento dos automóveis, que contém monóxido de  carbono. 22
  • 23. Vias de penetração - QUIMICOS  Os agentes químicos possuem três vias básicas de penetração dos tóxicos no corpo humano:  Via Respiratória - as substâncias penetram pelo nariz e boca afetando a garganta e chegando aos pulmões. Através da circulação sanguínea, podem seguir para outros órgãos, onde manifestam os seus efeitos tóxicos, tais como:  asma  bronquites  pneumoconiose, etc.  Via Cutânea - os ácidos, álcalis e solventes ao atingirem a pele, podem ser absorvidos ou provocar lesões como:  alterações na circulação e oxigenação do sangue  Via Digestiva - a contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de substâncias nocivas, presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva. 23
  • 24. Agentes Biológicos Os riscos biológicos: Surgem do contato de certos micróbios e animais com o homem no ambiente de trabalho. Algumas atividades tornam mais prováveis esse contato. É o caso dos trabalho em hospitais, na coleta do lixo, em indústrias de alimentação, em laboratórios, etc. 24
  • 25. Agentes Ergonômicos  A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.  Os agentes ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança. 25
  • 26. Agente Mecânico  Os agentes mecânicos mais comuns dizem respeito a construção da empresa e a sua instalação, as máquinas, equipamentos e ferramentas utilizadas.  Os agentes mecânicos são os fatores que mais provocam acidentes graves como: incêndio, choque elétrico, queimaduras graves, torções, traumatismos, contusões, acidentes fatais, etc. 26
  • 27. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NR - 05  É todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e integridade física do trabalhador.  NÃO ESQUEÇA !  Recusar o uso de EPI’s sem justificativa, constitui “Ato Faltoso” 27
  • 28. EPI segundo a NR-6 Definição: EPI é todo dispositivo de segurança para uso individual, destinado a proteger a integridade física de seu usuário de modo evitar ou atenuar lesões no exercício de suas funções, quando as medidas de ordem geral não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde do empregado. 28
  • 29. Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:  a) Uso permanente: são os equipamentos recebidos pelos empregados, para o exercício de determinadas funções, de uso pessoal, exclusivo e permanente.  Exemplo: capacete, óculos de segurança, botas, protetor auricular, etc.  b) Uso temporário: temporário: os necessários para a realização eventual de trabalhos sobre condições de risco e que devem ser devolvido após o término do trabalho.  Exemplo: mangueiras de incêndio, extintor, máscara com filtros, etc.  Responsabilidade: visando o controle no fornecimento e uso dos EPI’s, as responsabilidades são divididas entre empresa (Setor de Compras, SMS, Supervisores e chefes) e empregados, conforme abaixo: 29
  • 30. Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:  a) Empresa:  Setor de Compras  Providenciar que o estoque de EPI’s mantenha os parâmetros negociados, todos eles com seus respectivos C.A.’s;  fornecer gratuitamente os EPI’s quando requisitados  SMS  especificar EPI’s adequados ao risco considerando eficiência e conforto;  efetuar a manutenção, Higienização de EPI’s de uso temporário;  treinar os empregados no uso correto, principalmente dos EPI’s considerados especiais, tais como conjuntos autônomos de respiração, roupas herméticas, e etc.; 30
  • 31. Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:  garantir que exista o registro da distribuição dos EPI’s aos empregados;  realizar e divulgar para a estrutura de auditorias relatórios semestrais do uso de EPI’s nas diferentes áreas.  Supervisores e Chefes:  orientar e fiscalizar seus subordinados para utilizarem corretamente os EPI’s;  tomar as medidas administrativas cabíveis, quando detectada a falta de uso dos EPI’s. b) Empregado:conscientizar - se da importância do uso de EPI’s;usar os EPI’s conforme o estabelecido na NR-6;procurar seu supervisor ou SMS em caso de dúvidas;participar dos treinamentos quando convocado;responsabilizar-se pelos EPI’s que estiverem sobre sua guarda e conservação. 31
  • 32. Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:  Empresa:  adquirir o tipo de equipamento adequado à atividade do empregado;  fornecer ao empregado somente o equipamento aprovado pelo Ministério do Trabalho e de empresas cadastradas na Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho - MTB;  treinar o trabalhador para utilizar adequadamente o equipamento;  tornar obrigatório o uso do equipamento;  substituir, imediatamente, o equipamento quando for danificado ou extraviado;  responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;  comunicar ao MTB qualquer irregularidade observada no EPI. 32
  • 33. Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:  Empregado:  usar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina;  responsabilizar-se pela a guarda e conservação do equipamento; e  comunicar a empresa, qualquer alteração que o torne impróprio para o uso. É LEI O empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento gratuito, treinamento e supervisão do uso correto. O empregado é responsável pela guarda, conservação, pelo seu uso correto e comunicar a empresa quando danificado. 33
  • 34. Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:  Fabricante e/ou importador:  Comercializar ou colocar à venda somente o equipamento que tiver Certificado de Aprovação - CA, do Ministério do Trabalho - MTB;  Renovar o Certificado de Aprovação - CA, o Certificado de Registro de Fabricante  CRF e o Certificado de Registro Importador CRI, quando estiver vencido o prazo de validade estipulado pelo MTB; e  Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado. 34
  • 35. Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos: Reposição: é de responsabilidade da empresa a reposição ou substituição dos EPI’s, quando danificados ou extraviados. O empregado portador deste EPI deve dirigir-se ao seu supervisor que procederá a requisição de um novo. Não são aceitas alegações de roubo ou extravio de EPI’s, nesses casos é cobrado do empregado a importância correspondente ao custo atualizado deste equipamento. Higienização: A empresa deve proporcionar aos seus funcionários, facilidades para guardar, limpar e manter o seu EPI em boas condições para o uso. Empregado: cuidar do EPI sob sua responsabilidade, utilizando-o de modo correto e sempre que seu uso seja obrigatório, mantendo-o em boas condições, zelando pela limpeza adequada, substituição de partes do equipamento e verificando validade do testes de certificação. 35
  • 36. Classificação e funcionamento dos EPI’s Existem vários Equipamentos de Proteção Individual. Os EPI’s são específicos para cada atividade profissional e a parte do corpo que deve proteger . Proteção para a Cabeça: a cabeça deve ser protegida nos locais onde há o perigo de impacto e de penetração de objetos que caem ou que se desprendem e são lançados à distância; de queimaduras de origem elétrica e em trabalhos a céu aberto. Alguns tipos de EPI’s para proteção da cabeça proteção do couro cabeludo: bonés, redes, gorros, etc.proteção do crânio: capacetes de segurança com aba inteira ou frontal, que podem ser de plástico, de fibra de vidro, etc. 36
  • 37. Classificação e funcionamento dos EPI’s  Capacete: Alguns cuidados no uso do capacete:  usar a aba voltada para frente a fim de proteger o rosto;  mantê-lo ajustado firmemente à cabeça, regulando a suspensão interna (carneira);  substituir a peça interna de sustentação (carneira) no caso de danos, cortes parciais e perda de regularem;  substituí-lo no caso de rachadura no casco;  manter o capacete limpo de manchas de óleo ou produto químico; e  para limpeza, usar água corrente a 60ºC e sabão neutro.  Proteção Visual e Facial: são destinadas as proteções dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos químicos e radiações luminosas intensas. Observe abaixo, alguns cuidados e utilidade: 37
  • 38. Classificação e funcionamento dos EPI’s  Óculos de segurança contra impacto de partículas sólidas (óculos para soldador e trabalhos de corte a quente)  Regular as hastes de modo a obter ajuste adequado no rosto;  Ajustar as conchas laterais de modo a evitar a penetração de partículas;  Não é recomendado o seu uso em ambientes com poeira em suspensão; e  Não é recomendado para proteger contra partículas líquidas Óculos de segurança com visão ampla contra partículas líquidas • ajustar a tira de modo a conseguir adequada vedação sobre o rosto; • substituir os óculos quando estiver sem vedação; • manter sempre a mão um pano para limpeza e desembaçamento das lentes; • manter desobstruído os equipamentos com dispositivo de exalação; • substituir lentes arranhadas; 38
  • 39. Classificação e funcionamento dos EPI’s Protetor para ouvidos: equipamentos de proteção Individual para uso em trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja superior aos limites de tolerância, estabelecidos na NR-15. Protetor auricular Interno Tampão ou plug, usados para inserção; Mantê-lo permanentemente limpo; e Guardá-lo em local livre de poeira e de outros contaminastes Protetor abafador em concha Abrir o arco apenas o suficiente para encaixa-lo sobre as orelhas, afim de não quebrá-lo; Ajuste a concha para a posição onde é menor o nível de ruído percebido; e Quando as esponjas de selagem, localizadas internamente nas conchas, se danificarem, substitua o par de conchas. 39
  • 40. Classificação e funcionamento dos EPI’s  Abafador em Concha Estes aparelhos reduzem em até 40 decibéis o nível de ruído Principais Proteções para o Tronco e Membros Superiores: deve ser fornecida proteção para o corpo inteiro em áreas onde exista o risco de contaminação por produtos químicos locais onde haja o perigo de impacto e penetração de objetos que caem, locais de baixa temperatura e onde há risco de queimaduras e principalmente onde existir risco de cortes e atritos, tais como no manuseio de chapas com arestas cortantes, para trabalhos a quente ou manuseio de produtos químicos. Avental com mangas ou casaco com mangas •utilizado por soldador para trabalho de maçarico e oxi-acetileno. •avental de raspa de couro para solda elétrica e oxicorte a quente e no manuseio de chapas grandes, com arestas cortantes. 40
  • 41. Classificação e funcionamento dos EPI’s Avental de PVC  substituir o equipamento, quando a roupa estiver danifica (rasgada, fura, etc.);  após a utilização lavar com água em abundancia e sabão neutro; Avental de Lona  avental de lona para trabalhos secos, sem riscos de pegar fogo, e contra riscos leves de cortes e os atritos. Luva de PVC  utilizada nas descargas de caminhões com ácido sulfúrico, soda caustica, amônia ou qualquer outro produto químico. 41
  • 42. Classificação e funcionamento dos EPI’s  Outros tipos de luvas que são compostas de vários materiais e formatos, tais como:  luvas de punho, de cano e de meio dedo;  com ilhoses de metal;  de malha de aço;  de borracha;  de napa;  de lona;  de lã;  de amianto;  com mangas de couro;  com amianto aluminizado;  dedeiras de couro;  munhequeiras;  dedais;  luvas de algodão; e  malha metálica. 42
  • 43. Classificação e funcionamento dos EPI’s Principais Equipamentos de Proteção para os membros inferiores: são equipamentos para proteção das coxas, pernas e pés sempre que houver a possibilidade de lesões nos pés, dedos ou palma do pé. Essa preocupação tem por objetivo a proteção contra agentes externos. São exemplos: Calças de PVC: protege coxas, pernas e pés durante trabalho com agentes químicos, além de evitar umidade provenientes de operações de lixamento a água e outras operações de lavagem. Perneiras: protege pernas de riscos de origens mecânicas, como no manuseio de chapas grandes com aresta cortantes e atritos. Botas ou sapatos de segurança em couro: protege pés e são usados nos serviços rotineiros onde não são exigidos, outros tipos de calçados especiais. 43
  • 44. Classificação e funcionamento dos EPI’s  Botas com Biqueiras Metálicas de Proteção: protege os pés em trabalho que evolvem riscos mecânicos.  Botas de PVC: impermeabilizam os pés, pernas e coxas em trabalhos realizados em locais úmidos, lamacentos ou encharcados, agentes químicos e abrasivos Equipamentos de proteção respiratória Máscara contra Poeira: protege contra pequenas partículas sólidas e deve ser substituída diariamente ou imediatamente quando houver dificuldade de respiração. Proibida para ambientes com falta de oxigênio. Não oferece proteção contra gases, vapores ou partícula líquida. Máscara com Filtros Químicos: confeccionadas de carvão ativado necessitam de ar por compressores, cilindros de ar comprimido ou ventoinhas. Observe se o filtro é o indicado para proteção do contaminaste presente. Após o uso devem ser higienizadas. Vedar o filtro após o uso da máscara. 44
  • 45. Classificação e funcionamento dos EPI’s Equipamentos Especiais  Como exemplo de EPI’s especiais, destacamos os equipamentos utilizados em atividades a mais de 2,0m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda. Cintos de Segurança Cinturão com talabartes que permitam a utilização de acessórios, tais como, bolsas, porta - ferramentas, sustentação estática. Cinturão com corda (suspensórios ou tipo pára-quedista) para sustentação dinâmica ou cadeiras suspensas para trabalhos com deslocamento vertical. Dispositivos Trava Quedas. O cinto de segurança pode ser reforçado com correias reguláveis por meio de fivelas, que têm finalidade de distribuir a força do impacto em caso de queda (trava - queda de segurança) e corda (confeccionada em náilon cânhamo ou sisal). 45
  • 46. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA São os equipamentos instalados nos ambientes de trabalho, visando proteger a saúde e a integridade física dos que ali exercem suas funções. São os que neutralizam ou atenuam o risco na fonte, ou seja, no lugar em que ele se manifesta, citamos os mais utilizados nas empresas: • sistemas de isolamento de operações ruidosas; • exaustores de poeiras, vapores e gases nocivos; • dispositivos de proteção em escadas, corredores, guindastes, esteiras, • transportadoras; hidrantes e mangueiras para combate a incêndio; • chuveiros de emergência; • extintores; • placas de aviso; • exaustores; 46
  • 47. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA  lava-olhos;  fusíveis ou disjuntores;  guardas de proteção de máquinas;  corrimão de escadas, etc. Existem leis para a manutenção, higiene e cuidados na utilização dos EPI’s e EPC’s? É CLARO QUE SIM E VEJA ALGUNS ITENS DA LEGISLAÇÃO O empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento gratuito, treinamento supervisão do uso correto do EPI; O empregado é responsável pela guarda e conservação do EPI, pelo seu uso correto e que lhe cabe informar quando estiver e danificado; O empregado é passível de punição, caso não cumpra as determinações de segurança estabelecidas pela empresa. 47
  • 48. PRINCÍPIO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO  Definição  Entre a descoberta do fogo e sua utilização plena pelo homem, centenas de anos se passaram, surgindo, durante o período do conhecimento total das suas plenitudes e perigos, um slogan, válido até hoje que dizia:  “O fogo controlado é um grande servidor, mas fora de controle é um poderoso senhor”.  Como proceder quando o fogo fugir de controle?  Descrever os procedimentos para a prevenção e combate a incêndio.  Comentar os três métodos de combate ao fogo.  Classificar o fogo.  Classificar os extintores portáteis.  Descrever a localização dos extintores portáteis.  Descrever os procedimentos ao descobrir focos de incêndio 48
  • 49. TRIANGULO DO FOGO O2 COMB ENTE UR COMBUSTÍVEL CALOR 49
  • 50. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE A: São os materiais ordinários sólidos e que queimam tanto na superfície quanto sua profundidade e obrigatoriamente deixam resíduos, tais como: papel, madeira, tecidos, fibras, etc. 50
  • 51. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE B São os materiais líquidos e gasoso queimam somente superfície e que não deixam resíduos, tais como gasolina, verniz, óleo, etc. 51
  • 52. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE C São os materiais que compõem os equipamentos elétricos energizados, como motores, estabilizadores, transformadores, etc. 52
  • 53. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE D São os materiais do tipo pirofóricos, tais como titânio, magnésio, zircônio, potássio, sódio, etc. 53
  • 54. Métodos de Extinção de Incêndios  Nas extinções de incêndio, podemos combater o fogo pelo lado do Calor, Oxigênio ou Combustível, aplicando técnicas e procedimento básicos, como:  Abafamento: ocorre com a redução do percentual de oxigênio (comburente) que alimenta o fogo, em torno de até 13% de O2 para apagar chamas e em 8% para extinção de brasas. Entre outras técnicas, apresentamos alguns tipos de abafamento:  Pela cobertura ou envolvimento do corpo em chamas;  Pelo fechamento herético da área do fogo;  Pela obstrução ou calafetagem de passagem e portas; e  Pelo emprego de substâncias incombustíveis.  Retirada do combustível (isolamento): consiste na extinção, através da retirada do combustível, que ainda não queimou no incêndio.  Resfriamento da zona de combustão: é a redução gradual do calor contido nos corpos que ardem, até a diminuição suficiente da temperatura. Para este fim, é comumente empregada a água.  Interrupção da Reação em Cadeia: devemos interromper resfriando as áreas que ainda não foram atingidas pelo fogo, isolando e limitando o fogo do incêndio até extingui-lo. 54
  • 55. Principais Tipos de Equipamentos Extintores e sua Aplicação Existem diversos tipos de extintores portáteis, de acordo com finalidade a que se destinam. Os mais comuns são:  extintores de água  água - gás (AG)  água pressurizada (AP)  extintores de gás carbônico - dióxido de carbono (CO2)  extintores de pó químico seco (PQS)  extintores de pó químico seco especial (PS)  extintores de espuma (ES) 55
  • 56. TRANSMISSÃO DE CALOR  CONDUÇÃO  É a forma pela qual a energia calorífica é transmitida da parte mais quente,  para a mais fria de uma massa. 56
  • 57. TRANSMISSÃO DE CALOR CONVECÇÃO É o processo em que a energia calorífica é transmitida através do aquecimento das moléculas dos gases que se deslocam dentro do ambiente. OBS.: os gases quentes e inflamáveis concentram-se na parte superior do ambiente. 57
  • 58. TRANSMISSÃO DE CALOR  IRRADIAÇÃO  É a forma de transmissão de calor por meio de raios ou ondas. 58
  • 59. INFLAMABILIDADE Todos os materiais combustíveis possuem características próprias de inflamabilidade e estas características são definidas baseando-se em três pontos, são eles: PONTO DE FULGOR; PONTO DE COMBUSTÃO; PONTO DE IGNIÇÃO. 59
  • 60. INFLAMIBILIDADE Combustível Ponto de Fulgor Ponto de Ignição Éter - 40° 160° Álcool 13° 371° Gasolina - 42° 257° Óleo Lubrificante 168º 417° Óleo de Linhaça 222° 343° Óleo Diesel 55° 300° 60
  • 61. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA  Como já sabemos, o acidente é conseqüência de diversos fatores que, combinados, precipitam a ocorrência do mesmo. Portanto não podemos esperar que aconteçam.  É muito importante localizar situações que possam provocá-los e providenciar para que as medidas prevencionistas sejam tomadas. Por isso, recomendamos ao membro de Cipa que procure percorrer sua área de ação e identificar fatores que poderão ser causas de acidentes. Feito isto, empenhar-se no sentido de serem tomadas as providências devidas.  A Inspeção de Segurança permite detectar riscos de acidentes possibilitando a determinação de medidas preventivas. 61
  • 62. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA  As inspeções podem ser:  Geral: envolvendo todos os setores da empresa em todos os problemas relativos à Segurança.  Parcial: quando e feita em alguns setores da empresa, certos tipos de trabalho, certos equipamentos ou certas máquinas.  Rotina: traduz-se pela preocupação constante de todos os trabalhadores, do pessoal de manutenção, dos membros da Cipa e dos setores de segurança.  Periódica: são inspeções efetuadas em intervalos regulares programadas previamente e visam apontar riscos previstos como: desgastes, fadigas, grandes esforços e exposição a certas agressividades do ambiente a que são submetidas máquinas, ferramentas, instalações etc.  Eventual: é a inspeção realizada sem dia ou período estabelecido e com o envolvimento do pessoal técnico da área.  Oficial: é a inspeção efetuada pelos órgãos governamentais do trabalho ou securitários. Para este caso. É muito importante que os serviços de segurança mantenham controle de tudo o que ocorre e do andamento de tudo o que estiver pendente e que estejam em condições de atender e informar devidamente à fiscalização. 62
  • 63. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA  Especial: é a que requer conhecimentos e /ou aparelhos especializados. Inclui-se aqui a inspeções de caldeiras, elevadores medição de nível de ruídos, de iluminação.  Uma Inspeção de Segurança, para que seja corretamente realizada, deve ser desenvolvida em Cinco fases:  Observação: tanto dos atos como das condições inseguras.  Informação: a irregularidade deve ser discutida na hora para que a solução do problema ocorra antes de qualquer ocorrência desagradável.  Registro: os itens levantados na inspeção devem ser registrados em formulário próprio, para que fique claro o que foi observado, o local, as recomendações e as sugestões.  Encaminhamento: os pedidos e recomendações provenientes da inspeção de Segurança devem ser enviados aos setores e/ou pessoas envolvidas seguindo os procedimentos próprios da empresa.  Acompanhamento: não se pode perder de vista qualquer proposta ou sugestão para resolver problemas de segurança, durante todo o tempo até a sua solução 63
  • 64. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES  Como roteiro básico na investigação, pode-se utilizar as perguntas seguintes:  O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior à ocorrência?  Como aconteceu?  Quais foram as conseqüências?  Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do acidente?  Quando ocorreu?(data e hora)  Onde ocorreu? (especificando o setor ou seção)  Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado? 64
  • 65. CAUSA DO ACIDENTE  Neste item encontramos boa parte dos erros da análise. Deve ficar claro que se não conseguimos concluir com exatidão a principal causa de um acidente por conseqüência também não iremos saber o que fazer para prevenir uma nova ocorrência. Manter-se distante da tendência de atribuir sempre a culpa ao acidentado é essencial para o desenvolvimento desta parte da análise. Importante também é entender qual a causa de fato foi decisiva para que oacidente ocorresse, deixando de lado (neste momento) as causascircunstanciais. Vejamos as causas ligadas ao comportamento humano: Jamais esqueça que para usarmos corretamente esta classificação devemos ter convicção de que a prática trata-se de uma decisão UNILATERAL do acidentado - ou seja –MESMO ESTANDO TREINADO, CIENTE E ORIENTADO - resolveu agir de tal forma. 65
  • 66. CAUSA DO ACIDENTE EFETUAR TRABALHO SEM HABILITAÇÃO OU AUTORIZAÇÃO  Ação do acidentando, não cumprindo ordens ou determinações superiores, de realizar trabalho para o qual não está habilitado ou autorizado. TRABALHAR OU OPERAR A VELOCIDADE INSEGURA Ação do acidentando, quando por sua opção e escolha - e não por necessidades do processo ou definição ou determinações superiores - trabalhou ou operou máquina ou equipamento em velocidade insegura. TRABALHAR COM DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ADULTERADOS Ação do acidentado, que tornando inoperante o dispositivo e /ou tendo conhecimento e este para discernir que o mesmo estava inoperante ou adulterado, trabalhou e acidentou-se. 66
  • 67. CAUSA DO ACIDENTE USAR FERRAMENTAS OU EQUIPAMENTOS INADEQUADOS OU DE MANEIRA INCORRETA  Ação do acidentado, que tendo escolha e disponibilidade de materiais adequados, trabalhe com ferramenta ou equipamento inadequado ou faça uso incorreto. ASSUMIR POSIÇÃO OU POSTURA INSEGURA Ação do acidentado, que tendo escolha e posto de trabalho seguro e adequado, por sua decisão realiza o trabalho ou permanece em posição ou postura insegura. 67
  • 68. CAUSA DO ACIDENTE ANDAR DESATENTO OU POR LUGAR PERIGOSO  Ação do acidentado que nitidamente caracterize desatenção nos seus deslocamentos ou por sua escolha passe em local perigoso. LIMPAR, LUBRIFICAR, AJUSTAR, ETC - MÁQUINA EM MOVIMENTO  Ação do acidentado que realiza este tipo de trabalho, desde que a maquina não obrigue que tais atividades sejam feitas em movimento. 68
  • 69. ANÁLISE DOS ACIDENTES  É fundamental, diante de um acidente ocorrido, a busca das suas causas e a proposição de medidas para que acidentes semelhantes possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer acidente, grave ou leve, ou mesmo os incidentes são ricos em informações.  Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de documentos que descrevam o acidente e suas causas, a elaboração de gráficos que evidenciem o controle de perdas e a “segurança” no ambiente de trabalho.  As medidas prevencionistas decorrentes da análise devem ser comunicadas pela CIPA sob a forma de relatórios e sugestões.  A seguir, são apresentadas considerações sobre documentos e conceitos que fundamentam a análise dos acidentes.  No estudo da NR-5, será apresentado um modelo de ficha para análise de acidentes 69
  • 70. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES QUANTO A SUA CONSEQUÊNCIA Acidente sem Afastamento:  É o acidente em que o acidentado pode exercer sua função normalmente, no mesmo dia do acidente ou no dia seguinte, no horário regulamentar. Portanto, não entra nos cálculos das taxas de freqüência e gravidade. Acidente com Afastamento:  É acidente que provoca a incapacidade temporária, incapacidade permanente ou morte do acidentado. 70
  • 71. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES QUANTO A SUA CONSEQUÊNCIA Incapacidade Temporária:  É a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, nunca superior a um ano. Ocorre nos casos em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, volta ao mesmo, executando suas funções normalmente como fazia antes do acidente. Incapacidade Parcial e Permanente:  É a diminuição, pelo resto da vida, da capacidade de trabalho, que sofre redução parcial ou permanente.  Incapacidade Total e Permanente:  É a invalidez incurável, quando o acidentado perde a capacidade total para o trabalho. 71
  • 72. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES - CAT  É um documento básico, que está à disposição dos membros da CIPA, pois o seu preenchimento é obrigatório por lei. A empresa deve comunicar os acidentes ao INSS, no prazo de 24 horas, utilizando-se do impresso específico, a CAT - Comunicação de Acidentes do Trabalho. Se ocorrer a morte do funcionário, a comunicação deve ser feita também para a autoridade policial.  Importantes ainda são as medidas que devem ser postas em execução para se evitar que outros acidentes semelhantes venham a ocorrer. Para tanto, é fundamental o envolvimento e a sensibilização do maior número possível de pessoas dentro da empresa. 72