SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  45
Télécharger pour lire hors ligne
Universidade Federal do ABC

Aula 2
Física de Foguetes
EN 3255 Propulsão Aeroespacial

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Segunda Lei de Newton


 dp
F
dt

dm
dv
F
vm
dt
dt
2
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Conceitos importantes
• Impulso:
força gerada usando uma unidade de combustível.
• O impulso é igual à variação da quantidade de
movimento de um corpo.
• Impulso total:

t

I t   Fdt
o

Para força (empuxo)
constante:

I t  Ft
3
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Conceitos importantes
• Impulso específico:

a quantidade de impulso que pode
ser produzida usando uma
unidade de combustível.
I sp 
Para força (empuxo)
constante e fluxo de
massa constante:

Massa de
combustível
utilizada

It
I sp 
mt g 0

t

 F dt

g  m dt
o

0

4
EN3225 Propulsão Aeroespacial
O impulso específico
Velocidade de
escape dos
gases

Empuxo

T
I sp 

me g 0
Taxa de queima
de combustível
em massa


T  me c

c  I sp g 0

Aceleração da
gravidade ao
nível do mar

5
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Equação de foguete de Tsiolkovsky
• Estabelece o princípio de um motor-foguete
(ideal)

m0
v  c ln
m1

Variação na
velocidade do
veículo

Massa total
inicial e final
Velocidade de ejeção
dos gases
(outro símbolo: ve )
6
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Konstantin Tsiolkovsky
Cientista russo pioneiro no estudo dos foguetes e da
cosmonáutica.
Foi um dos principais representantes do movimento filosófico
russo conhecido como Cosmismo, surgido no início do
século XX.
A sua obra "Исследование мировых пространств
реактивными приборами" (“A exploração do espaço
cósmico por meio de dispositivos de reação”), publicada
em 1903, é o primeiro estudo acadêmico sobre foguetes.

Tsiolkovsky foi o primeiro a calcular a
velocidade de escape da Terra (8 km/s) e
propor que seria necessário um foguete de
múltiplos estágios, utilizando oxigênio líquido e
hidrogênio líquido como propelentes.
Monumento aEN3225 Propulsão Aeroespacial
Tsiolkovsky em Moscou

Konstantin Tsiolkovsky
(setembro de 1857 –
setembro de 1935)

7
Exemplo
Aplicação da equação de Tsiolkovsky para a V2
Dados da V2:
c=1962 m/s
m0=13000 kg
mf=4245 kg

m0
13000
v  c ln
 1962 ln
m1
4245
v  2,196 km/s

8
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Conceitos importantes
Pressão de saída dos
gases (Pa)

Pressão atmosférica
(Pa)

Empuxo:


T  me ca  ( pe  pa ) Ae
Taxa de saída dos
gases (kg/s)

Velocidade total de
saída dos gases (m/s)

Área de saída (m2)

ca  Ve  V

(veremos em mais detalhes estes dados na aula 5)
9
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Conceitos importantes
Equação de foguete de Tsiolkovsky:

m0
v  c ln
m1

Massa dos reagentes

 M  mPL
v  c ln 
 m
PL


• Massa de reagentes necessária para
se acelerar uma carga útil de massa mPL
à velocidade v:



M  mPL e

v / c






Carga útil



1

10
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Eficiência
Para acelerar os gases à velocidade ve é necessário consumir
energia.

1 2

K ve  mc
2

11
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Parâmetros básicos
ˆ
ˆ
v  vt ut  vnu n

12
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Perdas
Arrasto (drag)
• O arrasto atmosférico é
proporcional ao quadrado
da velocidade e à área da
seção transversal
perpendicular ao
movimento.
• O arrasto também é afetado
pela aerodinâmica da
fuselagem e detalhes
construtivos.

Perdas
• Perdas devidas ao arrasto

vD  

tf

t0

D
dt
m

• Perda devida ao peso
tf

vG   g sin  dt
t0

13
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Performance
m0
v  c ln
m1

Usando todas
as equações...


T  me c

c  I sp g 0
vD  

tf

t0

tf

D
dt
m

vG   g sin  dt
t0

m0
v  I sp g 0 ln
 vD  vG
mf
Expressão do v que um motor
foguete pode proporcionar ao
final da queima de uma massa
de combustível m
14
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1 – Um foguete de sondagem
Um foguete de sondagem, de massa inicial m0 e
massa final mf (após todo o propelente ser
consumido), é lançado verticalmente (. = 90o).
A taxa de fluxo de massa do propulsor me é
constante.
Desprezando o arrasto atmosférico e a variação
da gravidade com a altitude, calcular a altura h
máxima atingida pelo foguete. Determine a
taxa de massa que permite alcançar a maior
altitude possível.
15
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1 - solução
A massa do foguete em função do tempo é dada por


m  m0  met
O tempo de queima de todo o combustível é

m0  m f
tqueima 

me
As perdas são dadas por
t queima

peso

vG  

arrasto

vD  0

0

g 0 sin 90o dt  g 0tqueima
16

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1 - solução
A velocidade atingida será

vD  0

m0
v  c ln
 vD  vG
mf
v0  0

m0
v  c ln
 g 0t

m0  met
17
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1 - solução
Sendo o lançamento vertical, dh  v
dt



m0
 g 0t dt
então h  0 vdt  0  c ln



m0  met


t

t

 1
m0  t
c 


m0  met ln
h
 met   g 0t 2


me 
m0
 2

m0  m f
como tqueima 

me
mf
 1  m0  m f
c 
hqueima 
 m0  m f   
m f ln


me 
m0
2  me


EN3225 Propulsão Aeroespacial

2


 g0



18
Exemplo 1 - solução
A velocidade no final da queima é dada por,

m0 g 0
vqueima  c ln

(m0  m f )

m f me
Depois da queima total do combustível, o foguete continuará sua
trajetória seguindo a cinemática de um lançamento vertical,
segundo

v  vqueima  g0 (t  tqueima )

1
h  hqueima  vqueima (t  tqueima )  g 0 (t  tqueima ) 2
2
19
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1 - solução
Substituindo as expressões de hqueima e vqueima, chegamos a
m0
v  c ln
 g 0 (t  tqueima )
mf
mf
mf 1

c 
h
m0 ln
 m0  m f   c(t  tqueima ) ln
 g 0 (t  tqueima ) 2
 
me 
m0
m0 2


A altitude máxima alcançada é aquela na qual v=0:

c ln

m0
m
c
 g 0tmax  0  tmax  ln 0
mf
g0 m f
20
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1 - solução
Substituindo tmax na expressão da altitude chegamos a

hmax

cm0


me


m0 m0  1 c  m0 
 ln


1  ln

m f m f  2 g0  m f 





2

2

m
Introduzindo a razão entre a massa final e a massa inicial n  0
mf
pode-se escrever
hmax

c m0 n(ln n)  (n  1)
1 c2
2
ln n  


2 g0
me
n

21
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 1 – Comentário final
n

hmax

cm0
1 c2

[1  (ln n)  n] 
(ln n) 2

me
2 g0

m0
mf

Para n>1, [1+(ln n) – n] é
sempre negativo.

Para alcançar altitudes
maiores deve-se
.
aumentar me

22
EN3225 Propulsão Aeroespacial
LANÇAMENTO ESTAGIADO

23
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Dividindo um foguete...
Carga útil
(Pay Load)
Combustível
(propelants)

m0  mPL  m p  mE

m f  mPL 

mE
Estrutura
24

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Dividindo um foguete...
Frações de massa

mPL
mPL


mE  m p m0  mPL
mE
mE


mE  m p m0  mPL
m0 mE  m p  mPL
n

mf
mE  mPL

razão da carga útil
m
 PL  PL
m0
razão estrutural

mE
E 
m0
razão de propelente
mp
p 
m0
25

EN3225 Propulsão Aeroespacial
A influência no v
Recombinando as expressões para as frações de
massa, pode-se chegar a

1 
n
 
E a expressão da velocidade ao final da queima
fica

1 
vqueima  I sp g0 ln n
 

1
vqueima  I sp g 0 ln
 PL (1   )  
26
EN3225 Propulsão Aeroespacial
A influência no v
1 
vqueima  I sp g 0 ln
 

Pouca estrutura
Limite das tecnologias atuais

Muita estrutura
27
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Valores típicos
Valores típicos para o limite
inferior de ε estão por volta
de 0,1.
λ pode chegar a 0,05.

Para chegar à órbita...
v mínimo: 7,905 km/s
Isp mínimo: 416 s

vqueima  0,019 I sp km/s
Para foguetes químicos, temos

I sp  300 s
Assim,
v  5,7 km/s
28
EN3225 Propulsão Aeroespacial
O foguete estagiado
Nos foguetes com estágios, um foguete
menor é colocado no topo de um foguete
maior.
O primeiro estágio queima durante a
ascensão até que seus combustíveis sejam
esgotados.

29
EN3225 Propulsão Aeroespacial
O foguete estagiado
Nos foguetes com estágios, um foguete
menor é colocado no topo de um foguete
maior.
O primeiro estágio queima durante a
ascensão até que seus combustíveis sejam
esgotados.
Neste momento, o motor e a estrutura vazia
do primeiro estágio são desconectados do
resto do foguete e o motor do segundo
estágio é acionado.

30
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Kazimieras Simonavičius
Ilustração da obra
“Artis Magnae Artilleriae pars prima”
de Kazimieras Simonavičius (1650)

Polonês-lituano: engenheiro militar,
armeiro, especialista em artilharia e pioneiro
dos foguetes.
Em 1650 propôs um foguete de pólvora com
estágios.
31
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Classificação

Titan II
Estágios seriados (tandem)

Delta 4
Estágios paralelos
32

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Um foguete de dois estágios iguais
O segundo estágio mais a carga útil podem
ser considerados como a carga útil do
primeiro estágio.
Assim, a razão de carga útil do primeiro
estágio é

1 

m02
m01  m02



m02
m0  m02

E a razão de carga útil do segundo estágio é

2 

mPL
m02  mPL
33
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Um foguete de dois estágios iguais
Como os dois estágios são iguais,

1  1
m02
m01  m02



m02
m0  m02

m02  m0 mPL
E a razão de carga útil combinada pode ser
escrita como

 PL
2 estágios 
1   PL

1 = 2 = 

n2 estágios 

1
 PL (1   )  
34

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Um foguete de dois estágios iguais
Assumindo que o 2º estágio é acionado
assim que o 1º estágio esgota seu
combustível, a velocidade no final da
queima dos dois estágios será

vqueima  vqueima1  vqueima 2
vqueima  2I sp g0 ln n2 estágios


1
vqueima  I sp g 0 ln 

  PL (1   )   



2

35
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Um foguete de dois estágios iguais
A massa das estruturas de cada um dos
estágios pode ser obtida usando-se

mE1

1 




 PL 
mPL
 PL

mE2

1 




 PL 
mPL
 PL

E a massa dos propelentes em cada
estágio é dada pelas expressões

m p1

1 




 PL (1   )
mPL
 PL

m p2

1 




 PL (1   )
mPL
 PL
36

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2 – Foguete de dois estágios
Dado um foguete com as seguintes características:
mPL=
PL=
=
Isp =

10000 kg
0,05
0,15
350 s

massa da carga útil
razão de carga útil
fração de massa estrutural
impulso específico

Determine os valores da velocidade ao final da queima e a
massa do veículo e do propelente para um único estágio
e para dois estágios iguais (considere g0=0,00981 km/s2).
37
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2 – resolução
a) Foguete com um único estágio
A velocidade da final da queima é dada por

1
vqueima  I sp g 0 ln
 PL (1   )  

1
vqueima  350  0,00981 ln
0,05(1  0,15)  0,15

vqueima  5,657 km/s
38
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2 – resolução
A massa total é obtida diretamente da razão da carga útil:
 PL 

mPL
m0

m0 

mPL

 PL



1000
 200000 kg
0,05

Usando a expressão da fração de massa estrutural:
mE

m0  mPL

mE   (m0  mPL )
mE  0,15(200000  10000)

mE  28500 kg

Portanto, a massa de propelente vale:

m p  m0  mE  mPL

m p  161500 kg
39

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2 – resolução
b) Foguete com dois estágios iguais
A velocidade da final da queima é dada por



1
vqueima  I sp g 0 ln 

  PL (1   )   



2



1
vqueima  350  0,00981 ln 
0,05(1  0,15)  0,15 



2

vqueima  7,407 km/s
40
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2 – resolução
A massa estrutural de cada estágio é dada por

mE1

1 


mE2

1 




 PL 
 PL



mPL

 PL 
mPL
 PL

mE1

1 


mE2 

1 



0,05 0,15
10000  23292 kg
0,05



0,05 0,15
10000  5208 kg
0,05

41
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Exemplo 2 – resolução
E a massa dos propelentes em cada estágio é

m p1

1 


m p2

1 














 PL (1   )
1  0,05 (1  0,15)
mPL 
10000  131990 kg
 PL
0,05

 PL (1   )
1  0,05 (1  0,15)
mPL 
10000  29510 kg
 PL
0,05

42
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Resumo dos resultados

1 estágio
mE
28500
kg
mp
161500
kg
vqueima 5,657
km/s

2 estágios
23292+5208=28500

131990+29510=161500
7,407

31%
Para chegar à órbita...
v mínimo: 7,905 km/s
Isp mínimo: 416 s
43

EN3225 Propulsão Aeroespacial
Infinitos estágios?

7,407

5,657

44
EN3225 Propulsão Aeroespacial
Desvantagens
• O uso de estágios seriados exige preparo do
veículo para carregar motores que somente
serão usados ​mais tarde.
• Projeto do foguete mais complexo e mais
difícil de construir.
• Cada evento (ignição e descarte) é um
potencial ponto de falha durante o
lançamento, com a possibilidade de falha de
separação, a falha de ignição e colisões.
45
EN3225 Propulsão Aeroespacial

Contenu connexe

Tendances

A gravitação universal de newton
A gravitação universal de newtonA gravitação universal de newton
A gravitação universal de newtonalbertaratri
 
Exercícios resolvidos de empuxo
Exercícios resolvidos de empuxoExercícios resolvidos de empuxo
Exercícios resolvidos de empuxoTatiana Ferreira
 
Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável
Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável
Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável Natalia Perez
 
Consciência Ambiental
Consciência AmbientalConsciência Ambiental
Consciência AmbientalGraça Moraes
 
Funções
FunçõesFunções
Funçõesbethbal
 
ATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdf
ATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdfATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdf
ATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdfDaaiane1
 
Recursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua Valoração
Recursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua ValoraçãoRecursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua Valoração
Recursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua ValoraçãoVitor Vieira Vasconcelos
 
Grandeza Física e Medições
Grandeza Física e MediçõesGrandeza Física e Medições
Grandeza Física e Mediçõeseufisica
 
Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoemc5714
 
Ap fisica modulo 21 exercicios
Ap fisica modulo 21 exerciciosAp fisica modulo 21 exercicios
Ap fisica modulo 21 exercicioscomentada
 
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
Aula 4   dimensionamento elementos comprimidoAula 4   dimensionamento elementos comprimido
Aula 4 dimensionamento elementos comprimidoGerson Justino
 
Movimento variado
Movimento variadoMovimento variado
Movimento variadofisicaatual
 

Tendances (20)

A gravitação universal de newton
A gravitação universal de newtonA gravitação universal de newton
A gravitação universal de newton
 
Exercícios resolvidos de empuxo
Exercícios resolvidos de empuxoExercícios resolvidos de empuxo
Exercícios resolvidos de empuxo
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Herbário
HerbárioHerbário
Herbário
 
Fenilcitonuria
FenilcitonuriaFenilcitonuria
Fenilcitonuria
 
Calorimetria resumo
Calorimetria   resumoCalorimetria   resumo
Calorimetria resumo
 
Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável
Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável
Embalagens de plastico verde com adição de resina biodegradável
 
Consciência Ambiental
Consciência AmbientalConsciência Ambiental
Consciência Ambiental
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Fórmulas de Termodinâmica
Fórmulas de TermodinâmicaFórmulas de Termodinâmica
Fórmulas de Termodinâmica
 
ATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdf
ATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdfATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdf
ATIVIDADE 1.1 - BIODIVERSIDADE E QUALIDADE DE VIDA.pdf
 
Recursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua Valoração
Recursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua ValoraçãoRecursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua Valoração
Recursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua Valoração
 
Grandeza Física e Medições
Grandeza Física e MediçõesGrandeza Física e Medições
Grandeza Física e Medições
 
Dia Mundial do Ambiente
Dia Mundial do AmbienteDia Mundial do Ambiente
Dia Mundial do Ambiente
 
Princípios de Sustentabilidade
Princípios de SustentabilidadePrincípios de Sustentabilidade
Princípios de Sustentabilidade
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimento
 
Ap fisica modulo 21 exercicios
Ap fisica modulo 21 exerciciosAp fisica modulo 21 exercicios
Ap fisica modulo 21 exercicios
 
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
Aula 4   dimensionamento elementos comprimidoAula 4   dimensionamento elementos comprimido
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
 
Movimento variado
Movimento variadoMovimento variado
Movimento variado
 

En vedette

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11Edgard Packness
 
PRESENTATION ON Polar Satellite Launch Vehicle
PRESENTATION ON Polar Satellite Launch VehiclePRESENTATION ON Polar Satellite Launch Vehicle
PRESENTATION ON Polar Satellite Launch VehicleBitan Dolai
 
Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...Rodrigo Penna
 

En vedette (9)

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part9
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part1
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part3
 
Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa
Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesaContribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa
Contribuições da tecnologia espacial na solução de problemas de defesa
 
Projeto física
Projeto físicaProjeto física
Projeto física
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part5
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part11
 
PRESENTATION ON Polar Satellite Launch Vehicle
PRESENTATION ON Polar Satellite Launch VehiclePRESENTATION ON Polar Satellite Launch Vehicle
PRESENTATION ON Polar Satellite Launch Vehicle
 
Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...
Questões Corrigidas, em Word: Cinemática Escalar - Conteúdo vinculado ao blog...
 

Similaire à Física de foguetes e impulso específico

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10Edgard Packness
 
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfPropulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfCesarValverdeSalvado
 
Apostila de noã§ãµes de hidrã¡ulica
Apostila de noã§ãµes de hidrã¡ulicaApostila de noã§ãµes de hidrã¡ulica
Apostila de noã§ãµes de hidrã¡ulicaCarem Pereira
 
Apostila de no��es de hidr�ulica
Apostila de no��es de hidr�ulicaApostila de no��es de hidr�ulica
Apostila de no��es de hidr�ulicaWillian Ricardo Santos
 
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmicabonesea
 
Ita2012 1dia
Ita2012 1diaIta2012 1dia
Ita2012 1diacavip
 
Fuvest2001 2fase 4dia
Fuvest2001 2fase 4diaFuvest2001 2fase 4dia
Fuvest2001 2fase 4diaThommas Kevin
 
Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001Thommas Kevin
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6Edgard Packness
 
Apostila de noções de hidráulica
Apostila de noções de hidráulicaApostila de noções de hidráulica
Apostila de noções de hidráulicaemelchiors
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueirasyhena
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueirasyhena
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueirasyhena
 
Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gasesFisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gasesWalmor Godoi
 

Similaire à Física de foguetes e impulso específico (20)

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part10
 
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdfPropulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
Propulsão Aeroespacial - Unidade 03.pdf
 
Apostila de noã§ãµes de hidrã¡ulica
Apostila de noã§ãµes de hidrã¡ulicaApostila de noã§ãµes de hidrã¡ulica
Apostila de noã§ãµes de hidrã¡ulica
 
Apostila de no��es de hidr�ulica
Apostila de no��es de hidr�ulicaApostila de no��es de hidr�ulica
Apostila de no��es de hidr�ulica
 
Noções de hidráulica
Noções de hidráulicaNoções de hidráulica
Noções de hidráulica
 
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Ita2012 1dia
Ita2012 1diaIta2012 1dia
Ita2012 1dia
 
Ita2012 1dia
Ita2012 1diaIta2012 1dia
Ita2012 1dia
 
Ufsc fisica
Ufsc fisicaUfsc fisica
Ufsc fisica
 
Fuvest2001 2fase 4dia
Fuvest2001 2fase 4diaFuvest2001 2fase 4dia
Fuvest2001 2fase 4dia
 
Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part6
 
Apostila de noções de hidráulica
Apostila de noções de hidráulicaApostila de noções de hidráulica
Apostila de noções de hidráulica
 
Ita2001 parte 001
Ita2001 parte 001Ita2001 parte 001
Ita2001 parte 001
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
 
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueiraTarefafinal sandrahelenasiqueira
Tarefafinal sandrahelenasiqueira
 
fisica exercicios
fisica exerciciosfisica exercicios
fisica exercicios
 
Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gasesFisica 02 - A teoria cinética dos gases
Fisica 02 - A teoria cinética dos gases
 

Plus de Edgard Packness

liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7Edgard Packness
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4Edgard Packness
 
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Edgard Packness
 

Plus de Edgard Packness (11)

CFD Aula 6
CFD Aula 6CFD Aula 6
CFD Aula 6
 
CFD Aula 5
CFD Aula 5CFD Aula 5
CFD Aula 5
 
CFD Aula 4
CFD Aula 4CFD Aula 4
CFD Aula 4
 
CFD Aula 3
CFD Aula 3CFD Aula 3
CFD Aula 3
 
CFD Aula 2
CFD Aula 2CFD Aula 2
CFD Aula 2
 
CFD Aula 1B
CFD Aula 1BCFD Aula 1B
CFD Aula 1B
 
CFD Aula 1
CFD Aula 1CFD Aula 1
CFD Aula 1
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part8
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part7
 
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4
liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4
 
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
Projeto motor foguete propelente líquido (liquid propellant rocket engine)
 

Dernier

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Dernier (20)

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Física de foguetes e impulso específico

  • 1. Universidade Federal do ABC Aula 2 Física de Foguetes EN 3255 Propulsão Aeroespacial EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 2. Segunda Lei de Newton   dp F dt dm dv F vm dt dt 2 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 3. Conceitos importantes • Impulso: força gerada usando uma unidade de combustível. • O impulso é igual à variação da quantidade de movimento de um corpo. • Impulso total: t I t   Fdt o Para força (empuxo) constante: I t  Ft 3 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 4. Conceitos importantes • Impulso específico: a quantidade de impulso que pode ser produzida usando uma unidade de combustível. I sp  Para força (empuxo) constante e fluxo de massa constante: Massa de combustível utilizada It I sp  mt g 0 t  F dt  g  m dt o 0 4 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 5. O impulso específico Velocidade de escape dos gases Empuxo T I sp   me g 0 Taxa de queima de combustível em massa  T  me c c  I sp g 0 Aceleração da gravidade ao nível do mar 5 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 6. Equação de foguete de Tsiolkovsky • Estabelece o princípio de um motor-foguete (ideal) m0 v  c ln m1 Variação na velocidade do veículo Massa total inicial e final Velocidade de ejeção dos gases (outro símbolo: ve ) 6 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 7. Konstantin Tsiolkovsky Cientista russo pioneiro no estudo dos foguetes e da cosmonáutica. Foi um dos principais representantes do movimento filosófico russo conhecido como Cosmismo, surgido no início do século XX. A sua obra "Исследование мировых пространств реактивными приборами" (“A exploração do espaço cósmico por meio de dispositivos de reação”), publicada em 1903, é o primeiro estudo acadêmico sobre foguetes. Tsiolkovsky foi o primeiro a calcular a velocidade de escape da Terra (8 km/s) e propor que seria necessário um foguete de múltiplos estágios, utilizando oxigênio líquido e hidrogênio líquido como propelentes. Monumento aEN3225 Propulsão Aeroespacial Tsiolkovsky em Moscou Konstantin Tsiolkovsky (setembro de 1857 – setembro de 1935) 7
  • 8. Exemplo Aplicação da equação de Tsiolkovsky para a V2 Dados da V2: c=1962 m/s m0=13000 kg mf=4245 kg m0 13000 v  c ln  1962 ln m1 4245 v  2,196 km/s 8 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 9. Conceitos importantes Pressão de saída dos gases (Pa) Pressão atmosférica (Pa) Empuxo:  T  me ca  ( pe  pa ) Ae Taxa de saída dos gases (kg/s) Velocidade total de saída dos gases (m/s) Área de saída (m2) ca  Ve  V (veremos em mais detalhes estes dados na aula 5) 9 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 10. Conceitos importantes Equação de foguete de Tsiolkovsky: m0 v  c ln m1 Massa dos reagentes  M  mPL v  c ln   m PL  • Massa de reagentes necessária para se acelerar uma carga útil de massa mPL à velocidade v:  M  mPL e v / c     Carga útil  1 10 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 11. Eficiência Para acelerar os gases à velocidade ve é necessário consumir energia. 1 2  K ve  mc 2 11 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 12. Parâmetros básicos ˆ ˆ v  vt ut  vnu n 12 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 13. Perdas Arrasto (drag) • O arrasto atmosférico é proporcional ao quadrado da velocidade e à área da seção transversal perpendicular ao movimento. • O arrasto também é afetado pela aerodinâmica da fuselagem e detalhes construtivos. Perdas • Perdas devidas ao arrasto vD   tf t0 D dt m • Perda devida ao peso tf vG   g sin  dt t0 13 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 14. Performance m0 v  c ln m1 Usando todas as equações...  T  me c c  I sp g 0 vD   tf t0 tf D dt m vG   g sin  dt t0 m0 v  I sp g 0 ln  vD  vG mf Expressão do v que um motor foguete pode proporcionar ao final da queima de uma massa de combustível m 14 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 15. Exemplo 1 – Um foguete de sondagem Um foguete de sondagem, de massa inicial m0 e massa final mf (após todo o propelente ser consumido), é lançado verticalmente (. = 90o). A taxa de fluxo de massa do propulsor me é constante. Desprezando o arrasto atmosférico e a variação da gravidade com a altitude, calcular a altura h máxima atingida pelo foguete. Determine a taxa de massa que permite alcançar a maior altitude possível. 15 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 16. Exemplo 1 - solução A massa do foguete em função do tempo é dada por  m  m0  met O tempo de queima de todo o combustível é m0  m f tqueima   me As perdas são dadas por t queima peso vG   arrasto vD  0 0 g 0 sin 90o dt  g 0tqueima 16 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 17. Exemplo 1 - solução A velocidade atingida será vD  0 m0 v  c ln  vD  vG mf v0  0 m0 v  c ln  g 0t  m0  met 17 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 18. Exemplo 1 - solução Sendo o lançamento vertical, dh  v dt   m0  g 0t dt então h  0 vdt  0  c ln    m0  met   t t  1 m0  t c    m0  met ln h  met   g 0t 2   me  m0  2 m0  m f como tqueima   me mf  1  m0  m f c  hqueima   m0  m f    m f ln   me  m0 2  me   EN3225 Propulsão Aeroespacial 2   g0   18
  • 19. Exemplo 1 - solução A velocidade no final da queima é dada por, m0 g 0 vqueima  c ln  (m0  m f )  m f me Depois da queima total do combustível, o foguete continuará sua trajetória seguindo a cinemática de um lançamento vertical, segundo v  vqueima  g0 (t  tqueima ) 1 h  hqueima  vqueima (t  tqueima )  g 0 (t  tqueima ) 2 2 19 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 20. Exemplo 1 - solução Substituindo as expressões de hqueima e vqueima, chegamos a m0 v  c ln  g 0 (t  tqueima ) mf mf mf 1  c  h m0 ln  m0  m f   c(t  tqueima ) ln  g 0 (t  tqueima ) 2   me  m0 m0 2  A altitude máxima alcançada é aquela na qual v=0: c ln m0 m c  g 0tmax  0  tmax  ln 0 mf g0 m f 20 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 21. Exemplo 1 - solução Substituindo tmax na expressão da altitude chegamos a hmax cm0   me  m0 m0  1 c  m0   ln   1  ln  m f m f  2 g0  m f       2 2 m Introduzindo a razão entre a massa final e a massa inicial n  0 mf pode-se escrever hmax c m0 n(ln n)  (n  1) 1 c2 2 ln n     2 g0 me n 21 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 22. Exemplo 1 – Comentário final n hmax cm0 1 c2  [1  (ln n)  n]  (ln n) 2  me 2 g0 m0 mf Para n>1, [1+(ln n) – n] é sempre negativo. Para alcançar altitudes maiores deve-se . aumentar me 22 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 24. Dividindo um foguete... Carga útil (Pay Load) Combustível (propelants) m0  mPL  m p  mE m f  mPL  mE Estrutura 24 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 25. Dividindo um foguete... Frações de massa mPL mPL   mE  m p m0  mPL mE mE   mE  m p m0  mPL m0 mE  m p  mPL n  mf mE  mPL razão da carga útil m  PL  PL m0 razão estrutural mE E  m0 razão de propelente mp p  m0 25 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 26. A influência no v Recombinando as expressões para as frações de massa, pode-se chegar a 1  n   E a expressão da velocidade ao final da queima fica 1  vqueima  I sp g0 ln n   1 vqueima  I sp g 0 ln  PL (1   )   26 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 27. A influência no v 1  vqueima  I sp g 0 ln   Pouca estrutura Limite das tecnologias atuais Muita estrutura 27 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 28. Valores típicos Valores típicos para o limite inferior de ε estão por volta de 0,1. λ pode chegar a 0,05. Para chegar à órbita... v mínimo: 7,905 km/s Isp mínimo: 416 s vqueima  0,019 I sp km/s Para foguetes químicos, temos I sp  300 s Assim, v  5,7 km/s 28 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 29. O foguete estagiado Nos foguetes com estágios, um foguete menor é colocado no topo de um foguete maior. O primeiro estágio queima durante a ascensão até que seus combustíveis sejam esgotados. 29 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 30. O foguete estagiado Nos foguetes com estágios, um foguete menor é colocado no topo de um foguete maior. O primeiro estágio queima durante a ascensão até que seus combustíveis sejam esgotados. Neste momento, o motor e a estrutura vazia do primeiro estágio são desconectados do resto do foguete e o motor do segundo estágio é acionado. 30 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 31. Kazimieras Simonavičius Ilustração da obra “Artis Magnae Artilleriae pars prima” de Kazimieras Simonavičius (1650) Polonês-lituano: engenheiro militar, armeiro, especialista em artilharia e pioneiro dos foguetes. Em 1650 propôs um foguete de pólvora com estágios. 31 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 32. Classificação Titan II Estágios seriados (tandem) Delta 4 Estágios paralelos 32 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 33. Um foguete de dois estágios iguais O segundo estágio mais a carga útil podem ser considerados como a carga útil do primeiro estágio. Assim, a razão de carga útil do primeiro estágio é 1  m02 m01  m02  m02 m0  m02 E a razão de carga útil do segundo estágio é 2  mPL m02  mPL 33 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 34. Um foguete de dois estágios iguais Como os dois estágios são iguais, 1  1 m02 m01  m02  m02 m0  m02 m02  m0 mPL E a razão de carga útil combinada pode ser escrita como  PL 2 estágios  1   PL 1 = 2 =  n2 estágios  1  PL (1   )   34 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 35. Um foguete de dois estágios iguais Assumindo que o 2º estágio é acionado assim que o 1º estágio esgota seu combustível, a velocidade no final da queima dos dois estágios será vqueima  vqueima1  vqueima 2 vqueima  2I sp g0 ln n2 estágios   1 vqueima  I sp g 0 ln     PL (1   )      2 35 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 36. Um foguete de dois estágios iguais A massa das estruturas de cada um dos estágios pode ser obtida usando-se mE1 1     PL  mPL  PL mE2 1     PL  mPL  PL E a massa dos propelentes em cada estágio é dada pelas expressões m p1 1     PL (1   ) mPL  PL m p2 1     PL (1   ) mPL  PL 36 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 37. Exemplo 2 – Foguete de dois estágios Dado um foguete com as seguintes características: mPL= PL= = Isp = 10000 kg 0,05 0,15 350 s massa da carga útil razão de carga útil fração de massa estrutural impulso específico Determine os valores da velocidade ao final da queima e a massa do veículo e do propelente para um único estágio e para dois estágios iguais (considere g0=0,00981 km/s2). 37 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 38. Exemplo 2 – resolução a) Foguete com um único estágio A velocidade da final da queima é dada por 1 vqueima  I sp g 0 ln  PL (1   )   1 vqueima  350  0,00981 ln 0,05(1  0,15)  0,15 vqueima  5,657 km/s 38 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 39. Exemplo 2 – resolução A massa total é obtida diretamente da razão da carga útil:  PL  mPL m0 m0  mPL  PL  1000  200000 kg 0,05 Usando a expressão da fração de massa estrutural: mE  m0  mPL mE   (m0  mPL ) mE  0,15(200000  10000) mE  28500 kg Portanto, a massa de propelente vale: m p  m0  mE  mPL m p  161500 kg 39 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 40. Exemplo 2 – resolução b) Foguete com dois estágios iguais A velocidade da final da queima é dada por   1 vqueima  I sp g 0 ln     PL (1   )      2   1 vqueima  350  0,00981 ln  0,05(1  0,15)  0,15    2 vqueima  7,407 km/s 40 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 41. Exemplo 2 – resolução A massa estrutural de cada estágio é dada por mE1 1   mE2 1     PL   PL  mPL  PL  mPL  PL mE1 1   mE2  1   0,05 0,15 10000  23292 kg 0,05  0,05 0,15 10000  5208 kg 0,05 41 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 42. Exemplo 2 – resolução E a massa dos propelentes em cada estágio é m p1 1   m p2 1          PL (1   ) 1  0,05 (1  0,15) mPL  10000  131990 kg  PL 0,05  PL (1   ) 1  0,05 (1  0,15) mPL  10000  29510 kg  PL 0,05 42 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 43. Resumo dos resultados 1 estágio mE 28500 kg mp 161500 kg vqueima 5,657 km/s 2 estágios 23292+5208=28500 131990+29510=161500 7,407 31% Para chegar à órbita... v mínimo: 7,905 km/s Isp mínimo: 416 s 43 EN3225 Propulsão Aeroespacial
  • 45. Desvantagens • O uso de estágios seriados exige preparo do veículo para carregar motores que somente serão usados ​mais tarde. • Projeto do foguete mais complexo e mais difícil de construir. • Cada evento (ignição e descarte) é um potencial ponto de falha durante o lançamento, com a possibilidade de falha de separação, a falha de ignição e colisões. 45 EN3225 Propulsão Aeroespacial