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Crateús/CE
O CONTOO CONTO
Disciplina: Português
Educador: Edson Alves
O conto caracteriza-se como uma modalidade narrativa.
Durante toda nossa vida ouvimos, lemos e contamos diferentes histórias.
Quem não conhece a história do Capuchinho Vermelho, A Bela
Adormecida, entre tantas outras?
Fazem parte de um tipo de texto chamado “Narração”.
O termo “narrar” significa contar sobre algum acontecimento, que
pode ser verdadeiro ou inventado.
Alguns elementos são essenciais:
sabemos que as histórias (ação)
são contadas por alguém (narrador),
que acontecem num determinado lugar (espaço),
num determinada época (tempo)
com alguns intervenientes (personagens)
e destinam-se alguém que escuta ou lê (narratário).
O conto caracteriza-se por ser uma narrativa curta, no qual o espaço e o
tempo são reduzidos, como também, apresenta poucas personagens.
 Introdução (ou apresentação) – Constitui o início da história a ser
narrada. Neste momento, o narrador apresenta os factos iniciais, os
personagens e, na maioria das vezes, o tempo e o espaço.
 Complicação (ou desenvolvimento) – Representa a parte em que se
desenvolve o conflito. O conflito é o momento em que algo começa a
acontecer, e nós, como leitores, ficamos surpresos à espera do que está
por vir .
 Clímax – É o momento mais tenso da narrativa, pois tudo pode
acontecer, podendo ser aquilo que esperávamos ou não.
 Desfecho (ou conclusão) – Revela o final da história, a solução para o
conflito, sendo que este fim poderá ser de vários modos: triste, alegre,
surpreendente, engraçado, e até mesmo... trágico!!!
EXEMPLIFICANDO…
Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava
com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se dedicou a procurá-la no
mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que via apresentavam algum defeito.
Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que
não estava bem. Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito
uma princesa verdadeira!
Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros. De repente,
bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir. No umbral havia uma princesa.
Mas, Santo Céu, como havia ficado com o tempo e a chuva! A água escorria por seu cabelo
e roupas, seu sapato estava desmanchando. Apesar disso, ela insistia que era uma
princesa real e verdadeira. “Bom, isso vamos saber logo”, pensou a rainha velha. E, sem
dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha no
estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas
feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar. Ali teria que dormir toda a noite a
princesa.
Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido. -Oh, terrivelmente mal! – disse a
princesa. Não consegui fechar os olhos toda a noite. Vá se saber o que havia nessa cama!
Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível!
Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, já que
havia sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte almofadões. Só uma princesa
podia ter uma pele tão delicada. E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma
princesa completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a não ser que
alguém a tenha roubado.
Havia uma vez um príncipe que queria se casar
com uma princesa, mas não se contentava com
uma princesa que não fosse de verdade. De modo
que se dedicou a procurá-la no mundo inteiro,
ainda que inutilmente, pois todas que via
apresentavam algum defeito. Princesas havia
muitas, porém não podia ter certeza, já que
sempre havia nelas algo que não estava bem.
Assim, regressou ao seu reino cheio de
sentimento, pois desejava muito uma princesa
verdadeira!
Esta parte representa a introdução da história
A princesa e a ervilha,
Hans Christian Andersen
Título
Autor
Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e
chovia a cântaros. De repente, bateram à porta do castelo, e
o rei foi pessoalmente abrir.
No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia
ficado com o tempo e a chuva! A água escorria pelo seu
cabelo e roupas, o seu sapato estava desmanchado.
Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e
verdadeira.
"Bom, isso vamos saber logo", pensou a rainha velha.
E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de
cama e colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou
vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas
feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar.
Ali teria que dormir toda a noite a princesa.
Nesta parte constatamos a complicação, pois algo de novo aconteceu... Mas será o
que ocorre depois disso? Algo mais emocionante ainda? Será que com tudo isso a
princesa ainda perceberá?
Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como
tinha dormido.
-Oh, terrivelmente mal! - disse a princesa.
Não consegui fechar os olhos toda a noite.
Vá se lá saber o que havia nessa cama!
Encostei-me em algo tão duro que amanheci
cheia de dores. Foi horrível!
Aqui, percebemos o clímax, ou, seja o
momento de maior expectativa.
Ouvindo isso, todos compreenderam que se
tratava de uma verdadeira princesa, já que havia
sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte
almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele
tão delicada.
E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua
era uma princesa completa. A ervilha foi enviada a
um museu onde pode ser vista, a não ser que
alguém a tenha roubado.
Aqui, facilmente se percebe que se trata do final e, para a
alegria de todos, feliz!
Português
Profª Helena Maria Coutinho

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A princesa e a ervilha

  • 1. Crateús/CE O CONTOO CONTO Disciplina: Português Educador: Edson Alves
  • 2. O conto caracteriza-se como uma modalidade narrativa. Durante toda nossa vida ouvimos, lemos e contamos diferentes histórias. Quem não conhece a história do Capuchinho Vermelho, A Bela Adormecida, entre tantas outras? Fazem parte de um tipo de texto chamado “Narração”. O termo “narrar” significa contar sobre algum acontecimento, que pode ser verdadeiro ou inventado.
  • 3. Alguns elementos são essenciais: sabemos que as histórias (ação) são contadas por alguém (narrador), que acontecem num determinado lugar (espaço), num determinada época (tempo) com alguns intervenientes (personagens) e destinam-se alguém que escuta ou lê (narratário).
  • 4. O conto caracteriza-se por ser uma narrativa curta, no qual o espaço e o tempo são reduzidos, como também, apresenta poucas personagens.
  • 5.  Introdução (ou apresentação) – Constitui o início da história a ser narrada. Neste momento, o narrador apresenta os factos iniciais, os personagens e, na maioria das vezes, o tempo e o espaço.  Complicação (ou desenvolvimento) – Representa a parte em que se desenvolve o conflito. O conflito é o momento em que algo começa a acontecer, e nós, como leitores, ficamos surpresos à espera do que está por vir .  Clímax – É o momento mais tenso da narrativa, pois tudo pode acontecer, podendo ser aquilo que esperávamos ou não.  Desfecho (ou conclusão) – Revela o final da história, a solução para o conflito, sendo que este fim poderá ser de vários modos: triste, alegre, surpreendente, engraçado, e até mesmo... trágico!!!
  • 7.
  • 8. Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se dedicou a procurá-la no mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que via apresentavam algum defeito. Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que não estava bem. Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito uma princesa verdadeira! Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros. De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir. No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia ficado com o tempo e a chuva! A água escorria por seu cabelo e roupas, seu sapato estava desmanchando. Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira. “Bom, isso vamos saber logo”, pensou a rainha velha. E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar. Ali teria que dormir toda a noite a princesa. Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido. -Oh, terrivelmente mal! – disse a princesa. Não consegui fechar os olhos toda a noite. Vá se saber o que havia nessa cama! Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível! Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, já que havia sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele tão delicada. E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma princesa completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a não ser que alguém a tenha roubado.
  • 9. Havia uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas não se contentava com uma princesa que não fosse de verdade. De modo que se dedicou a procurá-la no mundo inteiro, ainda que inutilmente, pois todas que via apresentavam algum defeito. Princesas havia muitas, porém não podia ter certeza, já que sempre havia nelas algo que não estava bem. Assim, regressou ao seu reino cheio de sentimento, pois desejava muito uma princesa verdadeira! Esta parte representa a introdução da história A princesa e a ervilha, Hans Christian Andersen Título Autor
  • 10. Certa noite, caiu uma tempestade horrível. Trovejava e chovia a cântaros. De repente, bateram à porta do castelo, e o rei foi pessoalmente abrir. No umbral havia uma princesa. Mas, Santo Céu, como havia ficado com o tempo e a chuva! A água escorria pelo seu cabelo e roupas, o seu sapato estava desmanchado. Apesar disso, ela insistia que era uma princesa real e verdadeira. "Bom, isso vamos saber logo", pensou a rainha velha. E, sem dizer uma palavra, foi ao quarto, tirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha no estrado, em seguida colocou vinte colchões sobre a ervilha, e sobre eles vinte almofadas feitas com as plumas mais suaves que se pode imaginar. Ali teria que dormir toda a noite a princesa. Nesta parte constatamos a complicação, pois algo de novo aconteceu... Mas será o que ocorre depois disso? Algo mais emocionante ainda? Será que com tudo isso a princesa ainda perceberá?
  • 11. Na manhã seguinte, perguntaram-lhe como tinha dormido. -Oh, terrivelmente mal! - disse a princesa. Não consegui fechar os olhos toda a noite. Vá se lá saber o que havia nessa cama! Encostei-me em algo tão duro que amanheci cheia de dores. Foi horrível! Aqui, percebemos o clímax, ou, seja o momento de maior expectativa.
  • 12. Ouvindo isso, todos compreenderam que se tratava de uma verdadeira princesa, já que havia sentido a ervilha através dos vinte colchões e vinte almofadões. Só uma princesa podia ter uma pele tão delicada. E assim o príncipe casou com ela, seguro que sua era uma princesa completa. A ervilha foi enviada a um museu onde pode ser vista, a não ser que alguém a tenha roubado. Aqui, facilmente se percebe que se trata do final e, para a alegria de todos, feliz!
  • 13.