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1º Congresso Português de               Cardio-Pneumologia de                                   Portugal 2010                      Local: Portela de Sacavém                             Data: 15 de Março de 2010                                         Sejam muito bem-vindos                         Doenças do Sistema Cardiorrespiratório Vamos agora descobrir quais são algumas das doenças que afectam o sistema cardiorrespiratório
Sistema Cardio-Respiratório Vamos, antes de começar a falar das doenças cardiorrespiratórias, descobrir um pouco do que é o sistema cardiorrespiratório, a sua constituição e ainda um pouco do seu funcionamento, visto que, no trabalho apresentado anteriormente ao nosso, já foi conhecido o funcionamento, a constituição e o que é o sistema cardiorrespiratório, mais aprofundadamente.
O que é o Sistema Cardiorrespiratório? Qual a sua constituição?  O sistema Cardiorrespiratório é constituído por dois sistemas: o Sistema Circulatório e o Sistema Respiratório. O sistema Circulatório é constituído pelo coração (órgão impulsionador) e  por vasos sanguíneos (transportadores de sangue) e o sistema respiratório é constituído pela cavidade nasal que filtra, aquece e humedece o ar; pela nasofaringe, por onde o ar passa para a garganta; pela glote; pela laringe onde se dá a produção de sons; pela traqueia, pelos brônquios; pelos bronquíolos e pelos alvéolos, que são sacos aéreos onde se realizam as trocas gasosoas.
Pulmões SistemaCardio-Respiratório Coração Circulaçãodosanguepelocoração 1- Nariz   2- Faringe   3-Laringe   4- Traqueia   5- Brônquios 6- Alvéolos
Doenças Cardiorrespiratórias Existem inúmeras doenças Cardio-Respiratórias, mas neste congresso, decidimos falar apenas de algumas e essas são: Aterosclerose Enfarto do Miocárdio Insuficiência respiratória Embolia Pulmonar Insuficiência Cardíaca Enfisema Pulmonar
Técnicas de diagonóstico de doenças do sistema Cardiorrespiratório Electrocardiograma (ECG)
Angiografia Broncoscopia
Aterosclerose Aterosclerose é um termo geral que designa várias doenças nas quais se verifica espessamento e perda de elasticidade da parede arterial. A mais importante e a mais frequente destas doenças é a aterosclerose, na qual a substância gorda se acumula por baixo do revestimento interno da parede arterial. A aterosclerose afecta as artérias do cérebro, do coração, dos rins, de outros órgãos vitais, dos braços e das pernas. Quando a aterosclerose se desenvolve nas artérias que alimentam o cérebro (artérias carótidas), pode produzir-se um icto; quando se desenvolve nas artérias que alimentam o coração (artérias coronárias), pode produzir-se um enfarte do miocárdio.
Causas A aterosclerose inicia-se quando alguns glóbulos brancos, chamados monócitos, migram da corrente sanguínea para o interior da parede da artéria e transformam-se em células que acumulam substâncias gordas. Com o tempo, estes monócitos carregados de gordura acumulam-se e produzem espessamentos, distribuídos irregularmente pelo revestimento interno da artéria. Cada zona de espessamento (chamada placa aterosclerótica ou de ateroma) enche-se de uma substância mole parecida com o queijo, formada por diversas substâncias gordas, principalmente colesterol, células musculares lisas e células de tecido conjuntivo).  As artérias afectadas pela aterosclerose perdem a sua elasticidade e, à medida que os ateromas crescem, tornam-se mais estreitas.  Um ateroma rebentado também pode derramar o seu conteúdo gordo e desencadear a formação de um coágulo sanguíneo (trombo).  O coágulo estreita ainda mais a artéria e inclusive pode provocar a sua oclusão ou então desprende-se e passa ao sangue até chegar a uma artéria mais pequena, onde causará uma oclusão (embolia).
Sintomas Geralmente, a aterosclerose não produz sintomas até estreitar gravemente a artéria ou causar uma obstrução súbita. Os sintomas dependem do local onde se desenvolve a aterosclerose: o coração, o cérebro, as pernas ou quase em qualquer parte do organismo. O primeiro sintoma do estreitamento de uma artéria pode ser uma dor ou uma cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio. Por exemplo, durante um exercício, uma pessoa pode sentir dor no peito (angina), devido à falta de oxigénio no coração; ou, enquanto caminha, podem aparecer cãibras nas pernas (claudicação intermitente) devido à falta de oxigénio nas extremidades. Estes sintomas desenvolvem-se gradualmente à medida que o ateroma aperta a artéria.  No entanto, quando se verifica uma obstrução súbita, os sintomas aparecem imediatamente (por exemplo, quando um coágulo sanguíneo se encrava numa artéria).
Prevenção e Tratamento Para prevenir a aterosclerose, devem eliminar-se os factores de risco controláveis.  Assim, dependendo dos factores de risco específicos de cada pessoa, a prevenção consistirá em diminuir os valores de colesterol diminuir a pressão arterial,deixar de fumar, perder peso e fazer exercício. O hábito de fumar é particularmente perigoso para as pessoas que já têm um risco elevado de sofrer doenças cardíacas. Fumar cigarros diminui a concentração do colesterol bom, ou colesterol com lipoproteínas de alta densidade (HDL), e aumenta a concentração do colesterol mau, ou colesterol com lipoproteínas de baixa densidade (LDL). O colesterol também aumenta o valor do monóxido de carbono no sangue, o que pode aumentar o risco de lesões do revestimento da parede arterial e, além disso, contrai as artérias já estreitadas pela aterosclerose e, portanto, diminui a quantidade de sangue que chega aos tecidos.
O risco que um fumador corre de desenvolver uma doença das artérias coronárias está directamente relacionado com a quantidade de cigarros que fuma diariamente.  Definitivamente, o melhor tratamento para a aterosclerose é a prevenção. Quando a aterosclerose se torna suficientemente grave para causar complicações, devem tratar-se as próprias complicações (angina de peito, enfarte, arritmias, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, icto ou obstrução das artérias periféricas).
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Enfarto do Miocárdio Enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é o processo de morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio.
Causas É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronário de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigénio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão dá-se em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente limitada por aterosclerose.
Sintomas A dor que aparece durante o enfarte de miocárdio é de características similares à da angina de peito, ainda que costume ser de maior duração, demorando trinta minutos a várias horas a desaparecer. Não abranda com o repouso nem com os medicamentos vasodilatadores. Como na angina de peito a dor é de intensidade variável: pode ser desde insuportável até leve formigueiro em ambos os braços ou inclusivamente não apresentar sintomas nos casos de diabéticos, alcoólicos e idosos.  Outros sintomas podem ser: sensação de falta de ar (dispneia), sensação de morte iminente, instabilidade na marcha, suor frio, pele pálida e debilidade generalizada importante.
Tratamento O tratamento procura diminuir o tamanho do enfarte e reduzir as complicações pós-enfarte. Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária e cirurgia cardíaca.  O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afectadas, e resposta de cada pessoa ao enfarte ser particular.
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Insuficiência respiratória Fala-se de insuficiência respiratória perante toda a situação que não permite uma adequada troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar. Em condições normais, costuma-se produzir, no tecido pulmonar, através das finas paredes dos alvéolos e dos capilares sanguíneos que as rodeiam, uma específica troca de gases, na qual o oxigénio (02) proveniente do ar inspirado passa para o sangue com vista a ser captado pelos glóbulos vermelhos e distribuído por todo o corpo, enquanto o dióxido de carbono (CO2) produzido como resíduo do metabolismo celular passa do sangue para o ar com vista a ser expulso para o exterior.
Causas A insuficiência respiratória pode ser provocada por várias doenças, de diferentes naturezas, que acabam por alterar algum dos factores dos quais depende a troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar: a ventilação pulmonar, que corresponde a entrada e saída de ar dos pulmões; a difusão alveolocapilar, ou seja, a transferência de gases entre os alvéolos pulmonares; a perfusão pulmonar, ou seja, a irrigação sanguínea dos alvéolos pulmonares. A falha de qualquer um destes três factores é suficiente para provocar uma situação de insuficiência respiratória, o que explica a grande quantidade de doenças capazes de provocar este problema.
Sintomas Embora as repercussões e as manifestações da insuficiência respiratória sejam numerosas, é importante que se distingam dois quadros: o agudo, quando a doença aparece de forma súbita, colocando de imediato a vida da vítima em perigo, e o crónico, quando se desenvolve de maneira progressiva, sem provocar um perigo de morte iminente, mas que pode alterar a qualidade de vida de forma muito significativa. Uma outra manifestação muito comum é a cianose, a típica coloração azulada da pele e das sucosas, que surge em consequência da uma insuficiente oxigenação do sangue. Este facto, associado a acumulação de dióxido de carbono, pode apresentar várias consequências - exemplo disso é a alteração da actividade do sistema nervoso, provocando um estado de irritabilidade, dificuldade de concentração, problemas do sono (insónia durante a noite, sonolência durante o dia) e dores de cabeça.
Tratamento Para além do tratamento da causa da doença, o qual se considera sempre necessário, a insuficiência respiratória necessita ainda de procedimentos específicos que tenham como objectivo a normalização dos movimentos respiratórios e dos valores dos gases no sangue. Nos casos de insuficiência respiratória, pode ser necessário estabelecer uma oxigeno terapia em função das características do paciente, mediante vários dispositivos.  Quando se verifica que os movimentos respiratórios estão a processar-se de uma forma muito reduzida também pode ser necessário recorrer a ventilação mecânica, através da utilização de aparelhos especiais que insuflam ar para os pulmões a um ritmo e quantidades adaptadas a cada caso específico. A cinesiterapia também desempenha um papel primordial no tratamento desta patologia, na medida em que consegue ajudar a melhorar significativamente a função respiratória e a qualidade de vida dos doentes crónicos.
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Embolia Pulmonar  Um êmbolo é, geralmente, um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca através da corrente sanguínea até obstruir um vaso sanguíneo. A embolia pulmonar é a obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. De modo geral, as artérias não obstruídas podem enviar sangue suficiente até à zona afectada do pulmão para impedir a morte do tecido. No entanto, em caso de obstrução dos grandes vasos sanguíneos ou quando se sofre de uma doença pulmonar preexistente, pode ser insuficiente o volume de sangue fornecido para evitar a morte do tecido, o que pode acontecer em 10 % das pessoas com embolia pulmonar; é a situação conhecida como enfarte pulmonar. O dano é reduzido ao mínimo quando o organismo desfaz rapidamente os pequenos coágulos. Os grandes demoram mais tempo a desintegrarem-se e, portanto, a lesão será maior. Daí que os coágulos grandes possam causar morte súbita.
Causas O tipo mais frequente de êmbolo é um trombo que se formou habitualmente numa veia da perna ou da pélvis. Os coágulos tendem a formar-se quando o sangue circula lentamente ou não circula de todo. Isto pode ocorrer nas veias das pernas de alguém que permanece na mesma posição durante muito tempo, podendo desprender-se o coágulo quando a pessoa começa a mover-se novamente. É menos frequente que os coágulos comecem nas veias dos braços ou no lado direito do coração. No entanto, uma vez que o coágulo formado numa veia se liberta e passa para a corrente sanguínea, é habitual que se desloque para os pulmões.
Sintomas Os primeiros sintomas nalgumas pessoas podem ser náuseas, desfalecimentos ou convulsões. Estes sintomas são, geralmente, o resultado, por um lado, de uma diminuição brusca da capacidade do coração para fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos e, por outro lado, de um ritmo cardíaco irregular. As pessoas com oclusão de um ou de mais dos grandes vasos pulmonares podem ter a pele de cor azulada (cianose) e falecer de repente. Nas pessoas com episódios recorrentes de pequenos êmbolos pulmonares, os sintomas como falta de ar crónica, inchaço dos tornozelos ou das pernas e debilidade, tendem a desenvolver-se de forma progressiva ao longo de semanas, meses ou anos.
Tratamento Inicia-se o tratamento da embolia pulmonar com a administração de oxigénio e, se for necessário, de analgésicos. Os anticoagulantes, como a heparina, administram-se para evitar o aumento de volume dos coágulos sanguíneos existentes e para prevenir a formação de novos coágulos. A heparina administra-se por via endovenosa para obter um efeito rápido, devendo regular-se cuidadosamente a dose. Em seguida administra-se a varfarina, que também inibe a coagulação mas necessita de mais tempo para actuar. A duração do tratamento anticoagulante depende da situação do doente. Quando a embolia pulmonar é consequência de um factor de predisposição temporário, como a cirurgia, o tratamento mantém-se durante 2 ou 3 meses. Se a causa é um processo de longa duração, o tratamento continua, geralmente, durante 3 ou 6 meses, mas algumas vezes deve prosseguir durante um tempo indefinido.  Existem duas formas de tratamento que podem ser úteis em pessoas cuja vida corra perigo por causa da embolia pulmonar: a terapia trombo lítica e a cirurgia.
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Insuficiência Cardíaca A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo. Termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, como algumas pessoas pensam; significa, isso sim, a redução da capacidade do coração para manter um rendimento eficaz. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número de doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que vai piorando lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta perturbação podem viver muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta afecção morrem antes de passados 10 anos a partir do diagnóstico.
Causas Qualquer doença que afecte o coração e interfira na circulação pode causar insuficiência cardíaca. Determinadas doenças podem actuar selectivamente afectando o músculo cardíaco, deteriorando a sua capacidade de contracção e de bombeamento.  A mais frequente delas é a doença das artérias coronárias, que limita o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e que pode ser causa de enfarte. A miocardite (uma infecção do músculo cardíaco provocada por bactérias, vírus ou outros microrganismos) provoca também lesões graves no músculo cardíaco, assim como a diabetes, o hipertiroidismo ou a obesidade extrema.  Uma doença de uma válvula cardíaca pode obstruir o fluxo de sangue entre as cavidades do coração ou entre o coração e as artérias principais. Por outro lado, uma válvula que não feche bem e deixe escapar sangue pode provocar um refluxo do mesmo. Estas situações provocam a sobrecarga do músculo cardíaco e, em consequência, debilitam a força das contracções cardíacas. Outras doenças afectam principalmente o sistema de condução eléctrica do coração e provocam frequências cardíacas lentas, rápidas ou irregulares, que impedem um bombeamento adequado do sangue.
Sintomas As pessoas com uma insuficiência cardíaca descompensada sentem-se cansadas e débeis quando levam a cabo alguma actividade física, porque os músculos não recebem um volume adequado de sangue. Por outro lado, o inchaço pode também causar muitos sintomas. Para além da influência da gravidade, a localização e os efeitos do edema dependem também do lado do coração que esteja mais afectado. A insuficiência cardíaca direita tende a produzir uma paragem do sangue que se dirige para o lado direito do coração. Isto produz inchaço nos pés, nos tornozelos, nas pernas, no fígado e no abdómen. Por outro lado, a insuficiência do lado esquerdo provoca a acumulação de líquido nos pulmões (edema pulmonar), o que provoca uma dispneia intensa. No princípio, esta verifica-se durante um esforço físico, mas à medida que a doença progride, aparece também mesmo em repouso.
Tratamento Através de uma intervenção cirúrgica pode corrigir-se uma válvula cardíaca estreita ou com insuficiência, uma comunicação anómala entre as cavidades cardíacas ou uma obstrução das artérias coronárias, tudo o que pode conduzir ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca. Por vezes, pode eliminar-se a causa por completo sem necessidade de recorrer à cirurgia. Por exemplo, a administração de antibióticos pode curar uma infecção. Os fármacos, a cirurgia ou a radioterapia são eficazes para tratar o hipertiroidismo. De modo semelhante, os fármacos reduzem e controlam a hipertensão arterial.
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Enfisema Pulmonar É uma doença crónica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).  Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigénio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou para praticar exercício físico.
Causas Milhões de pessoas têm enfisema, e fumar é a principal causa. Acredita-se também que a exposição à poluição atmosférica e inalação do fumo dos cigarros e detritos no trabalho sejam factores que contribuem para enfisema pulmonar.
Sintomas A principal característica da doença é a falta de ar.  Na maioria das vezes, são fumadores de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito de fumar, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, vestir-se ou pentear-se, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com almofadas mais altas por causa da falta de ar.  A tosse e a pieira (uma espécie de som de um gato) também podem ocorrer, mas são mais frequentes nos fumadores, nos quais predomina a bronquite crónica, e não o enfisema pulmonar.
Tratamento A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticóides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injecções também podem ser utilizadas.  É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crónica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores.  No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigénio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as actividades diárias.
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Vamos agora ver alguns videos: http://www.youtube.com/watch?v=qPiVDpaNxOw- Aterosclerose http://www.youtube.com/watch?v=gGrDAGN5pC0– Embolia Pulmonar
Trabalho realizado por: Dr. David Oliveira Dr. Eduardo Gomes Dr. Hugo Martins Dr. Nelson Ramos Dr. Tiago Rocha Formados em Cardio-Pneumologia

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Congresso Cardio-Pneumologia 2010

  • 1. 1º Congresso Português de Cardio-Pneumologia de Portugal 2010 Local: Portela de Sacavém Data: 15 de Março de 2010 Sejam muito bem-vindos Doenças do Sistema Cardiorrespiratório Vamos agora descobrir quais são algumas das doenças que afectam o sistema cardiorrespiratório
  • 2. Sistema Cardio-Respiratório Vamos, antes de começar a falar das doenças cardiorrespiratórias, descobrir um pouco do que é o sistema cardiorrespiratório, a sua constituição e ainda um pouco do seu funcionamento, visto que, no trabalho apresentado anteriormente ao nosso, já foi conhecido o funcionamento, a constituição e o que é o sistema cardiorrespiratório, mais aprofundadamente.
  • 3. O que é o Sistema Cardiorrespiratório? Qual a sua constituição? O sistema Cardiorrespiratório é constituído por dois sistemas: o Sistema Circulatório e o Sistema Respiratório. O sistema Circulatório é constituído pelo coração (órgão impulsionador) e por vasos sanguíneos (transportadores de sangue) e o sistema respiratório é constituído pela cavidade nasal que filtra, aquece e humedece o ar; pela nasofaringe, por onde o ar passa para a garganta; pela glote; pela laringe onde se dá a produção de sons; pela traqueia, pelos brônquios; pelos bronquíolos e pelos alvéolos, que são sacos aéreos onde se realizam as trocas gasosoas.
  • 4. Pulmões SistemaCardio-Respiratório Coração Circulaçãodosanguepelocoração 1- Nariz 2- Faringe 3-Laringe 4- Traqueia 5- Brônquios 6- Alvéolos
  • 5. Doenças Cardiorrespiratórias Existem inúmeras doenças Cardio-Respiratórias, mas neste congresso, decidimos falar apenas de algumas e essas são: Aterosclerose Enfarto do Miocárdio Insuficiência respiratória Embolia Pulmonar Insuficiência Cardíaca Enfisema Pulmonar
  • 6. Técnicas de diagonóstico de doenças do sistema Cardiorrespiratório Electrocardiograma (ECG)
  • 8. Aterosclerose Aterosclerose é um termo geral que designa várias doenças nas quais se verifica espessamento e perda de elasticidade da parede arterial. A mais importante e a mais frequente destas doenças é a aterosclerose, na qual a substância gorda se acumula por baixo do revestimento interno da parede arterial. A aterosclerose afecta as artérias do cérebro, do coração, dos rins, de outros órgãos vitais, dos braços e das pernas. Quando a aterosclerose se desenvolve nas artérias que alimentam o cérebro (artérias carótidas), pode produzir-se um icto; quando se desenvolve nas artérias que alimentam o coração (artérias coronárias), pode produzir-se um enfarte do miocárdio.
  • 9. Causas A aterosclerose inicia-se quando alguns glóbulos brancos, chamados monócitos, migram da corrente sanguínea para o interior da parede da artéria e transformam-se em células que acumulam substâncias gordas. Com o tempo, estes monócitos carregados de gordura acumulam-se e produzem espessamentos, distribuídos irregularmente pelo revestimento interno da artéria. Cada zona de espessamento (chamada placa aterosclerótica ou de ateroma) enche-se de uma substância mole parecida com o queijo, formada por diversas substâncias gordas, principalmente colesterol, células musculares lisas e células de tecido conjuntivo). As artérias afectadas pela aterosclerose perdem a sua elasticidade e, à medida que os ateromas crescem, tornam-se mais estreitas. Um ateroma rebentado também pode derramar o seu conteúdo gordo e desencadear a formação de um coágulo sanguíneo (trombo). O coágulo estreita ainda mais a artéria e inclusive pode provocar a sua oclusão ou então desprende-se e passa ao sangue até chegar a uma artéria mais pequena, onde causará uma oclusão (embolia).
  • 10. Sintomas Geralmente, a aterosclerose não produz sintomas até estreitar gravemente a artéria ou causar uma obstrução súbita. Os sintomas dependem do local onde se desenvolve a aterosclerose: o coração, o cérebro, as pernas ou quase em qualquer parte do organismo. O primeiro sintoma do estreitamento de uma artéria pode ser uma dor ou uma cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio. Por exemplo, durante um exercício, uma pessoa pode sentir dor no peito (angina), devido à falta de oxigénio no coração; ou, enquanto caminha, podem aparecer cãibras nas pernas (claudicação intermitente) devido à falta de oxigénio nas extremidades. Estes sintomas desenvolvem-se gradualmente à medida que o ateroma aperta a artéria. No entanto, quando se verifica uma obstrução súbita, os sintomas aparecem imediatamente (por exemplo, quando um coágulo sanguíneo se encrava numa artéria).
  • 11. Prevenção e Tratamento Para prevenir a aterosclerose, devem eliminar-se os factores de risco controláveis. Assim, dependendo dos factores de risco específicos de cada pessoa, a prevenção consistirá em diminuir os valores de colesterol diminuir a pressão arterial,deixar de fumar, perder peso e fazer exercício. O hábito de fumar é particularmente perigoso para as pessoas que já têm um risco elevado de sofrer doenças cardíacas. Fumar cigarros diminui a concentração do colesterol bom, ou colesterol com lipoproteínas de alta densidade (HDL), e aumenta a concentração do colesterol mau, ou colesterol com lipoproteínas de baixa densidade (LDL). O colesterol também aumenta o valor do monóxido de carbono no sangue, o que pode aumentar o risco de lesões do revestimento da parede arterial e, além disso, contrai as artérias já estreitadas pela aterosclerose e, portanto, diminui a quantidade de sangue que chega aos tecidos.
  • 12. O risco que um fumador corre de desenvolver uma doença das artérias coronárias está directamente relacionado com a quantidade de cigarros que fuma diariamente. Definitivamente, o melhor tratamento para a aterosclerose é a prevenção. Quando a aterosclerose se torna suficientemente grave para causar complicações, devem tratar-se as próprias complicações (angina de peito, enfarte, arritmias, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, icto ou obstrução das artérias periféricas).
  • 14. Enfarto do Miocárdio Enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é o processo de morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio.
  • 15. Causas É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronário de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigénio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão dá-se em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente limitada por aterosclerose.
  • 16. Sintomas A dor que aparece durante o enfarte de miocárdio é de características similares à da angina de peito, ainda que costume ser de maior duração, demorando trinta minutos a várias horas a desaparecer. Não abranda com o repouso nem com os medicamentos vasodilatadores. Como na angina de peito a dor é de intensidade variável: pode ser desde insuportável até leve formigueiro em ambos os braços ou inclusivamente não apresentar sintomas nos casos de diabéticos, alcoólicos e idosos. Outros sintomas podem ser: sensação de falta de ar (dispneia), sensação de morte iminente, instabilidade na marcha, suor frio, pele pálida e debilidade generalizada importante.
  • 17. Tratamento O tratamento procura diminuir o tamanho do enfarte e reduzir as complicações pós-enfarte. Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária e cirurgia cardíaca. O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afectadas, e resposta de cada pessoa ao enfarte ser particular.
  • 19. Insuficiência respiratória Fala-se de insuficiência respiratória perante toda a situação que não permite uma adequada troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar. Em condições normais, costuma-se produzir, no tecido pulmonar, através das finas paredes dos alvéolos e dos capilares sanguíneos que as rodeiam, uma específica troca de gases, na qual o oxigénio (02) proveniente do ar inspirado passa para o sangue com vista a ser captado pelos glóbulos vermelhos e distribuído por todo o corpo, enquanto o dióxido de carbono (CO2) produzido como resíduo do metabolismo celular passa do sangue para o ar com vista a ser expulso para o exterior.
  • 20. Causas A insuficiência respiratória pode ser provocada por várias doenças, de diferentes naturezas, que acabam por alterar algum dos factores dos quais depende a troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar: a ventilação pulmonar, que corresponde a entrada e saída de ar dos pulmões; a difusão alveolocapilar, ou seja, a transferência de gases entre os alvéolos pulmonares; a perfusão pulmonar, ou seja, a irrigação sanguínea dos alvéolos pulmonares. A falha de qualquer um destes três factores é suficiente para provocar uma situação de insuficiência respiratória, o que explica a grande quantidade de doenças capazes de provocar este problema.
  • 21. Sintomas Embora as repercussões e as manifestações da insuficiência respiratória sejam numerosas, é importante que se distingam dois quadros: o agudo, quando a doença aparece de forma súbita, colocando de imediato a vida da vítima em perigo, e o crónico, quando se desenvolve de maneira progressiva, sem provocar um perigo de morte iminente, mas que pode alterar a qualidade de vida de forma muito significativa. Uma outra manifestação muito comum é a cianose, a típica coloração azulada da pele e das sucosas, que surge em consequência da uma insuficiente oxigenação do sangue. Este facto, associado a acumulação de dióxido de carbono, pode apresentar várias consequências - exemplo disso é a alteração da actividade do sistema nervoso, provocando um estado de irritabilidade, dificuldade de concentração, problemas do sono (insónia durante a noite, sonolência durante o dia) e dores de cabeça.
  • 22. Tratamento Para além do tratamento da causa da doença, o qual se considera sempre necessário, a insuficiência respiratória necessita ainda de procedimentos específicos que tenham como objectivo a normalização dos movimentos respiratórios e dos valores dos gases no sangue. Nos casos de insuficiência respiratória, pode ser necessário estabelecer uma oxigeno terapia em função das características do paciente, mediante vários dispositivos. Quando se verifica que os movimentos respiratórios estão a processar-se de uma forma muito reduzida também pode ser necessário recorrer a ventilação mecânica, através da utilização de aparelhos especiais que insuflam ar para os pulmões a um ritmo e quantidades adaptadas a cada caso específico. A cinesiterapia também desempenha um papel primordial no tratamento desta patologia, na medida em que consegue ajudar a melhorar significativamente a função respiratória e a qualidade de vida dos doentes crónicos.
  • 24. Embolia Pulmonar Um êmbolo é, geralmente, um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca através da corrente sanguínea até obstruir um vaso sanguíneo. A embolia pulmonar é a obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. De modo geral, as artérias não obstruídas podem enviar sangue suficiente até à zona afectada do pulmão para impedir a morte do tecido. No entanto, em caso de obstrução dos grandes vasos sanguíneos ou quando se sofre de uma doença pulmonar preexistente, pode ser insuficiente o volume de sangue fornecido para evitar a morte do tecido, o que pode acontecer em 10 % das pessoas com embolia pulmonar; é a situação conhecida como enfarte pulmonar. O dano é reduzido ao mínimo quando o organismo desfaz rapidamente os pequenos coágulos. Os grandes demoram mais tempo a desintegrarem-se e, portanto, a lesão será maior. Daí que os coágulos grandes possam causar morte súbita.
  • 25. Causas O tipo mais frequente de êmbolo é um trombo que se formou habitualmente numa veia da perna ou da pélvis. Os coágulos tendem a formar-se quando o sangue circula lentamente ou não circula de todo. Isto pode ocorrer nas veias das pernas de alguém que permanece na mesma posição durante muito tempo, podendo desprender-se o coágulo quando a pessoa começa a mover-se novamente. É menos frequente que os coágulos comecem nas veias dos braços ou no lado direito do coração. No entanto, uma vez que o coágulo formado numa veia se liberta e passa para a corrente sanguínea, é habitual que se desloque para os pulmões.
  • 26. Sintomas Os primeiros sintomas nalgumas pessoas podem ser náuseas, desfalecimentos ou convulsões. Estes sintomas são, geralmente, o resultado, por um lado, de uma diminuição brusca da capacidade do coração para fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos e, por outro lado, de um ritmo cardíaco irregular. As pessoas com oclusão de um ou de mais dos grandes vasos pulmonares podem ter a pele de cor azulada (cianose) e falecer de repente. Nas pessoas com episódios recorrentes de pequenos êmbolos pulmonares, os sintomas como falta de ar crónica, inchaço dos tornozelos ou das pernas e debilidade, tendem a desenvolver-se de forma progressiva ao longo de semanas, meses ou anos.
  • 27. Tratamento Inicia-se o tratamento da embolia pulmonar com a administração de oxigénio e, se for necessário, de analgésicos. Os anticoagulantes, como a heparina, administram-se para evitar o aumento de volume dos coágulos sanguíneos existentes e para prevenir a formação de novos coágulos. A heparina administra-se por via endovenosa para obter um efeito rápido, devendo regular-se cuidadosamente a dose. Em seguida administra-se a varfarina, que também inibe a coagulação mas necessita de mais tempo para actuar. A duração do tratamento anticoagulante depende da situação do doente. Quando a embolia pulmonar é consequência de um factor de predisposição temporário, como a cirurgia, o tratamento mantém-se durante 2 ou 3 meses. Se a causa é um processo de longa duração, o tratamento continua, geralmente, durante 3 ou 6 meses, mas algumas vezes deve prosseguir durante um tempo indefinido. Existem duas formas de tratamento que podem ser úteis em pessoas cuja vida corra perigo por causa da embolia pulmonar: a terapia trombo lítica e a cirurgia.
  • 29. Insuficiência Cardíaca A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma doença grave em que a quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto (débito cardíaco) é insuficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio e de nutrientes do organismo. Termo «insuficiência cardíaca» não significa que o coração tenha parado, como algumas pessoas pensam; significa, isso sim, a redução da capacidade do coração para manter um rendimento eficaz. A insuficiência cardíaca tem muitas causas, entre as quais há um certo número de doenças; é muito mais frequente nas pessoas mais velhas, dado que têm uma maior possibilidade de contrair as doenças que a causam. Apesar de ser um processo que vai piorando lentamente com a passagem do tempo, as pessoas que sofrem desta perturbação podem viver muitos anos. No entanto, 70 % dos doentes com esta afecção morrem antes de passados 10 anos a partir do diagnóstico.
  • 30. Causas Qualquer doença que afecte o coração e interfira na circulação pode causar insuficiência cardíaca. Determinadas doenças podem actuar selectivamente afectando o músculo cardíaco, deteriorando a sua capacidade de contracção e de bombeamento. A mais frequente delas é a doença das artérias coronárias, que limita o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e que pode ser causa de enfarte. A miocardite (uma infecção do músculo cardíaco provocada por bactérias, vírus ou outros microrganismos) provoca também lesões graves no músculo cardíaco, assim como a diabetes, o hipertiroidismo ou a obesidade extrema. Uma doença de uma válvula cardíaca pode obstruir o fluxo de sangue entre as cavidades do coração ou entre o coração e as artérias principais. Por outro lado, uma válvula que não feche bem e deixe escapar sangue pode provocar um refluxo do mesmo. Estas situações provocam a sobrecarga do músculo cardíaco e, em consequência, debilitam a força das contracções cardíacas. Outras doenças afectam principalmente o sistema de condução eléctrica do coração e provocam frequências cardíacas lentas, rápidas ou irregulares, que impedem um bombeamento adequado do sangue.
  • 31. Sintomas As pessoas com uma insuficiência cardíaca descompensada sentem-se cansadas e débeis quando levam a cabo alguma actividade física, porque os músculos não recebem um volume adequado de sangue. Por outro lado, o inchaço pode também causar muitos sintomas. Para além da influência da gravidade, a localização e os efeitos do edema dependem também do lado do coração que esteja mais afectado. A insuficiência cardíaca direita tende a produzir uma paragem do sangue que se dirige para o lado direito do coração. Isto produz inchaço nos pés, nos tornozelos, nas pernas, no fígado e no abdómen. Por outro lado, a insuficiência do lado esquerdo provoca a acumulação de líquido nos pulmões (edema pulmonar), o que provoca uma dispneia intensa. No princípio, esta verifica-se durante um esforço físico, mas à medida que a doença progride, aparece também mesmo em repouso.
  • 32. Tratamento Através de uma intervenção cirúrgica pode corrigir-se uma válvula cardíaca estreita ou com insuficiência, uma comunicação anómala entre as cavidades cardíacas ou uma obstrução das artérias coronárias, tudo o que pode conduzir ao desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca. Por vezes, pode eliminar-se a causa por completo sem necessidade de recorrer à cirurgia. Por exemplo, a administração de antibióticos pode curar uma infecção. Os fármacos, a cirurgia ou a radioterapia são eficazes para tratar o hipertiroidismo. De modo semelhante, os fármacos reduzem e controlam a hipertensão arterial.
  • 34. Enfisema Pulmonar É uma doença crónica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos). Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigénio pelo dióxido de carbono. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou para praticar exercício físico.
  • 35. Causas Milhões de pessoas têm enfisema, e fumar é a principal causa. Acredita-se também que a exposição à poluição atmosférica e inalação do fumo dos cigarros e detritos no trabalho sejam factores que contribuem para enfisema pulmonar.
  • 36. Sintomas A principal característica da doença é a falta de ar. Na maioria das vezes, são fumadores de longa data, que, em torno dos 65 anos de idade, passam a sentir falta de ar para fazer esforços. A falta de ar no início só é notada para os grandes e médios esforços (subir escadas ou caminhar são exemplos). Mantendo o hábito de fumar, poderão chegar a uma fase mais avançada da doença, em que falta de ar surge com tarefas simples como tomar banho, vestir-se ou pentear-se, por exemplo. Neste momento, muitos tornam-se incapacitados para o trabalho e passam a maior parte do tempo na cama ou sentados para não sentir falta de ar. A pessoa poderá também experimentar a necessidade de dormir com almofadas mais altas por causa da falta de ar. A tosse e a pieira (uma espécie de som de um gato) também podem ocorrer, mas são mais frequentes nos fumadores, nos quais predomina a bronquite crónica, e não o enfisema pulmonar.
  • 37. Tratamento A meta do tratamento é aliviar os sintomas do doente e prevenir a progressão da doença. Alguns casos podem ter melhora parcial com o uso de medicações. Podem ser usados corticóides ou broncodilatadores, por via oral ou inalatória. A via inalatória é a preferida por ter efeito mais rápido e contabilizar menos efeitos indesejáveis. Nas emergências, as medicações através de injecções também podem ser utilizadas. É importante salientar que, diferentemente da asma e da bronquite crónica, as pessoas com enfisema não costumam melhorar ou têm pouco benefício com uso de broncodilatadores. No entanto, muitos podem ser beneficiados com a terapia de reabilitação, que ensina os enfisematosos a usar a sua energia de uma forma eficiente, de maneira que ocorra um gasto menor de oxigénio. Assim, as pessoas tornam-se mais preparadas para as actividades diárias.
  • 39. Vamos agora ver alguns videos: http://www.youtube.com/watch?v=qPiVDpaNxOw- Aterosclerose http://www.youtube.com/watch?v=gGrDAGN5pC0– Embolia Pulmonar
  • 40. Trabalho realizado por: Dr. David Oliveira Dr. Eduardo Gomes Dr. Hugo Martins Dr. Nelson Ramos Dr. Tiago Rocha Formados em Cardio-Pneumologia