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Brasil Império:
Da Regência ao Governo de Pedro II




                       HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda


    Para relembrar..., o Primeiro Reinado.

        A     Independência     do
        Brasil, em 1822, fez nascer
        o governo monárquico de
        D. Pedro I.

         A Independência do Brasil, de Pedro Américo.


    Seu governo foi caracterizado:
   Pela centralização do poder;                        Descontentamento das
   Pelo autoritarismo;                                 províncias, pois não
   Pela Constituição de 1824.                          tinham autonomia.
  Em 1831, Pedro I voltou para Portugal e o trono ficou para seu filho.
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda


        Começa, então, o Segundo Reinado.
     Pedro de Alcântara, com apenas 5 anos, não poderia subir ao
     trono, por isso foi criado um governo regencial.

         Regentes eram os representantes do rei que governavam
         enquanto aquele não atingisse a maioridade.

      Nesta época dois partidos se destacaram para assumir o poder:


                       Partido                            Partido
                     Conservador         X                Liberal



   Defendia a monarquia com poder         Desejava mais autonomia às províncias,
   centralizado “totalmente” no rei.      mesmo com o rei no poder.
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda


               As disputas se intensificaram...
   Mesmo com os conservadores no poder, os liberais conseguiram mais
   autonomia para as províncias com o Ato Adicional de 1834, o que gerou diversas
   revoltas provinciais.

                                                   Cabanagem

                                                      Balaiada




                                                          Sabinada




                                            Farroupilha
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda


              (Revoltas do período regencial)
   Cabanagem (1835-1840): ocorreu na província do Grão-Pará com
     participação da elite local e forte apoio popular. Desejavam a
     instituição de uma república e, alguns, o fim da escravidão;

   Balaiada (1838-1841): no Maranhão, a revolta significou a
     insatisfação com o governo central e luta por mais autonomia.

   Sabinada (1837-1838): os baianos desejavam tornar a província
     independente até a maioridade do imperador.

   Farroupilha (1835-1845): a mais longa de todas as revoltas
     ocorreu no Sul e tinha caráter separatista.

   Praieira (1848-1850): desejavam mais autonomia e a expulsão dos
     portugueses que comandavam o comércio em Pernambuco.
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda



                                        Revolução Farroupilha




                   Recife à época da
                   Revolução Praieira
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda


            ... e veio o golpe da maioridade.
   Como as revoltas ameaçavam o poder dos conservadores, estes
   decidiram aprovar a Lei Interpretativa do Ato Adicional de
   1834, revogando a autonomia da províncias.


                                             • Os liberais reagiram e, em
                                             1840, deram o golpe da
                                             maioridade;

                                             • Pedro assumiu o trono com
                                             15 anos incompletos.

    A ameaça ao fim da escravidão levou os
    conservadores a reprimirem as revoltas
    nas províncias.
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda



                       O governo de D. Pedro II
  Características:

   Estabilidade política;

   Manutenção da escravidão;

   Restabelecimento  do poder
     Moderador    (direito    ao
     imperador de vetar qualquer
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   “Parlamentarismo               às
     avessas”, pois o primeiro-
     ministro era escolhido pelo rei e
     não pela Assembleia Geral.
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda



              Economia no Segundo Reinado


                                        EXPORTAÇÃO
   • Café: principal
     produto (Vale do                                   • Escravidão
     Paraíba-RJ);                  • Mercados europeu     negra;
                                     e americano;
   • Cacau (BA) e                                       • Imigrantes
     Algodão (MA)                  • Avanço nos           europeus.
                                     transportes.
             PRODUTOS                                     MÃO-DE-OBRA
As ferrovias foram fundamentais   para   o
escoamento da produção de café.                                 Imigrantes na lavoura cafeeira




                              Porto de Santos, um dos mais importantes na exportação do café.
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda


                        Escravidão X Imigração
                                    Mas os imigrantes que
    Com a assinatura da Lei         aqui      chegaram      já
    Eusébio de Queiroz, em          possuíam as dívidas da
    1850, ficou proibido o          viagem, hospedagem e
    tráfico de escravos no          alimentação.
    Atlântico. A saída para os      Eram muito explorados e
    produtores do Sul foi           não tinham condições de
    comprar     escravos    do      possuir terra, pois a Lei
    Nordeste. Porém, com o          de Terras, também de
    tempo, essa situação ficou      1850, só permitia a venda
    insustentável e optou-se        de grandes propriedades
    pela imigração europeia         com pagamento à vista.
    como forma de suprir a
    falta mão-de-obra.
HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda



             Referências:

   Sites:

   www.cafehistoria.ning.br
   www.humaniteonline.blogspot.com

   Obras:

   BOTELHO, Ângela Viana. Dicionário Histórico do Brasil. Belo
   Horizonte: Autêntica, 2002.
   SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 9. São Paulo:
   Atual, 2011.
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Brasil Regencial

  • 1. Brasil Império: Da Regência ao Governo de Pedro II HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda
  • 2. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda Para relembrar..., o Primeiro Reinado. A Independência do Brasil, em 1822, fez nascer o governo monárquico de D. Pedro I. A Independência do Brasil, de Pedro Américo. Seu governo foi caracterizado:  Pela centralização do poder; Descontentamento das  Pelo autoritarismo; províncias, pois não  Pela Constituição de 1824. tinham autonomia. Em 1831, Pedro I voltou para Portugal e o trono ficou para seu filho.
  • 3. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda Começa, então, o Segundo Reinado. Pedro de Alcântara, com apenas 5 anos, não poderia subir ao trono, por isso foi criado um governo regencial. Regentes eram os representantes do rei que governavam enquanto aquele não atingisse a maioridade. Nesta época dois partidos se destacaram para assumir o poder: Partido Partido Conservador X Liberal Defendia a monarquia com poder Desejava mais autonomia às províncias, centralizado “totalmente” no rei. mesmo com o rei no poder.
  • 4. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda As disputas se intensificaram... Mesmo com os conservadores no poder, os liberais conseguiram mais autonomia para as províncias com o Ato Adicional de 1834, o que gerou diversas revoltas provinciais. Cabanagem Balaiada Sabinada Farroupilha
  • 5. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda (Revoltas do período regencial)  Cabanagem (1835-1840): ocorreu na província do Grão-Pará com participação da elite local e forte apoio popular. Desejavam a instituição de uma república e, alguns, o fim da escravidão;  Balaiada (1838-1841): no Maranhão, a revolta significou a insatisfação com o governo central e luta por mais autonomia.  Sabinada (1837-1838): os baianos desejavam tornar a província independente até a maioridade do imperador.  Farroupilha (1835-1845): a mais longa de todas as revoltas ocorreu no Sul e tinha caráter separatista.  Praieira (1848-1850): desejavam mais autonomia e a expulsão dos portugueses que comandavam o comércio em Pernambuco.
  • 6. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda Revolução Farroupilha Recife à época da Revolução Praieira
  • 7. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda ... e veio o golpe da maioridade. Como as revoltas ameaçavam o poder dos conservadores, estes decidiram aprovar a Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834, revogando a autonomia da províncias. • Os liberais reagiram e, em 1840, deram o golpe da maioridade; • Pedro assumiu o trono com 15 anos incompletos. A ameaça ao fim da escravidão levou os conservadores a reprimirem as revoltas nas províncias.
  • 8. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda O governo de D. Pedro II Características:  Estabilidade política;  Manutenção da escravidão;  Restabelecimento do poder Moderador (direito ao imperador de vetar qualquer lei);  “Parlamentarismo às avessas”, pois o primeiro- ministro era escolhido pelo rei e não pela Assembleia Geral.
  • 9.
  • 10. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda Economia no Segundo Reinado EXPORTAÇÃO • Café: principal produto (Vale do • Escravidão Paraíba-RJ); • Mercados europeu negra; e americano; • Cacau (BA) e • Imigrantes Algodão (MA) • Avanço nos europeus. transportes. PRODUTOS MÃO-DE-OBRA
  • 11. As ferrovias foram fundamentais para o escoamento da produção de café. Imigrantes na lavoura cafeeira Porto de Santos, um dos mais importantes na exportação do café.
  • 12. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda Escravidão X Imigração Mas os imigrantes que Com a assinatura da Lei aqui chegaram já Eusébio de Queiroz, em possuíam as dívidas da 1850, ficou proibido o viagem, hospedagem e tráfico de escravos no alimentação. Atlântico. A saída para os Eram muito explorados e produtores do Sul foi não tinham condições de comprar escravos do possuir terra, pois a Lei Nordeste. Porém, com o de Terras, também de tempo, essa situação ficou 1850, só permitia a venda insustentável e optou-se de grandes propriedades pela imigração europeia com pagamento à vista. como forma de suprir a falta mão-de-obra.
  • 13. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda Referências: Sites: www.cafehistoria.ning.br www.humaniteonline.blogspot.com Obras: BOTELHO, Ângela Viana. Dicionário Histórico do Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 9. São Paulo: Atual, 2011.
  • 14. HISTÓRIA | Prof. Eduardo Miranda