Estudo de Allan Kardec e de Pestalozzi, fazendo uma breve revisão dos fenômenos de Hydesville e das mesas girantes.

1. Allan Kardec, sua vida e sua obra
Hippolyte Léon Denizard RivailHippolyte Léon Denizard Rivail

2. VIDA DE KARDEC: 02 FASESVIDA DE KARDEC: 02 FASES
Desde o nascimento (03 de outubro deDesde o nascimento (03 de outubro de
1804) até a publicação do Livro dos1804) até a publicação do Livro dos
Espíritos (1857), o Prof. Rivail dedicou-seEspíritos (1857), o Prof. Rivail dedicou-se
à educação e à publicação de váriasà educação e à publicação de várias
obras de cunho educacional e científico.obras de cunho educacional e científico.
A partir da publicação do Livro dosA partir da publicação do Livro dos
Espíritos (1857), Kardec renuncia à suaEspíritos (1857), Kardec renuncia à sua
fama e prestígio enquanto ilustre professorfama e prestígio enquanto ilustre professor
francês, passando a assinar as obras dafrancês, passando a assinar as obras da
Codificação Espírita com o pseudônimo deCodificação Espírita com o pseudônimo de
Allan Kardec.Allan Kardec.

3. Johann Heinrich PestalozziJohann Heinrich Pestalozzi
(1746 – 1827)(1746 – 1827)
Inovador da educação, Pestalozzi lançou asInovador da educação, Pestalozzi lançou as
bases da educação moderna ao conceberbases da educação moderna ao conceber
um sistema de ensino prático e flexível,um sistema de ensino prático e flexível,
baseado nobaseado no AMORAMOR e nae na INTUIÇÃOINTUIÇÃO. Para o. Para o
educador suíço, os sentimentos tinham oeducador suíço, os sentimentos tinham o
poder de despertar o processo depoder de despertar o processo de
aprendizagem autônoma na criança.aprendizagem autônoma na criança.
Seu pai morreu quando ainda era criança,Seu pai morreu quando ainda era criança,
foi criado pela mãe, sua família empobreceu.foi criado pela mãe, sua família empobreceu.
As dificuldades para sobreviverAs dificuldades para sobreviver
fortaleceram sua alma ainda na infância.fortaleceram sua alma ainda na infância.
Após a leitura do Emílio, de Rousseau,Após a leitura do Emílio, de Rousseau,
Pestalozzi foi influenciado pelo movimentoPestalozzi foi influenciado pelo movimento
naturalista e tornou-se um revolucionário,naturalista e tornou-se um revolucionário,
juntando-se aos que criticavam a situaçãojuntando-se aos que criticavam a situação
política do país.política do país.

4. Casou-se aos 23 anos e comprou um pedaço deCasou-se aos 23 anos e comprou um pedaço de
terra, vindo a fracassar na agricultura, porterra, vindo a fracassar na agricultura, por
inexperiência. Algum tempo após fez de sua casainexperiência. Algum tempo após fez de sua casa
na fazenda, uma escola. Pestalozzi levou algumasna fazenda, uma escola. Pestalozzi levou algumas
crianças pobres para casa, onde encontraramcrianças pobres para casa, onde encontraram
escola e trabalho como tecelãs, aprendendo a seescola e trabalho como tecelãs, aprendendo a se
sustentar. Alguns anos depois, a escola sesustentar. Alguns anos depois, a escola se
inviabilizou e Pestalozzi passou a explorar suasinviabilizou e Pestalozzi passou a explorar suas
ideias em livros.ideias em livros.

5. Muitas crianças vagavam no Cantão deMuitas crianças vagavam no Cantão de
Unterwalden, às margens do Lago de Lucerna,Unterwalden, às margens do Lago de Lucerna,
sem pais, casa, comida ou abrigo. Pestalozzisem pais, casa, comida ou abrigo. Pestalozzi
reuniu muitos deles num convento abandonado, ereuniu muitos deles num convento abandonado, e
gastou suas energias educando-os.gastou suas energias educando-os.
Uma nova chance de exercitar seu método sóUma nova chance de exercitar seu método só
surgiu quando ele já tinha mais de 50 anos, ao sersurgiu quando ele já tinha mais de 50 anos, ao ser
chamado para dar aulas aos órfãos da batalha dechamado para dar aulas aos órfãos da batalha de
Stans (invasão francesa na Suíça, em 1798).Stans (invasão francesa na Suíça, em 1798).

6. Pestalozzi e os órfãos de StansPestalozzi e os órfãos de Stans

7. Em 1802 foi como deputado a Paris, e fez deEm 1802 foi como deputado a Paris, e fez de
tudo para fazer com que Napoleão setudo para fazer com que Napoleão se
interessasse em criar um sistema nacional deinteressasse em criar um sistema nacional de
educação primária; mas o conquistador disse-educação primária; mas o conquistador disse-
lhe que não podia perder tempo com o alfabeto.lhe que não podia perder tempo com o alfabeto.

8. A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser nãoA escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não
só uma extensão do lar, como também inspirar-sesó uma extensão do lar, como também inspirar-se
no ambiente familiar, para oferecer uma atmosferano ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera
de segurança e afeto. Nenhum pensador dade segurança e afeto. Nenhum pensador da
pedagogia moderna deu mais importância ao amor,pedagogia moderna deu mais importância ao amor,
em particular ao amor materno, do que o suíçoem particular ao amor materno, do que o suíço
Johann Heinrich Pestalozzi.Johann Heinrich Pestalozzi.

9. Recentemente, pesquisadores de inúmerasRecentemente, pesquisadores de inúmeras
universidades vêm corroborando a importância douniversidades vêm corroborando a importância do
amor nas relações de ensino. Charles Nelson,amor nas relações de ensino. Charles Nelson,
professor de pediatria da Universidade de Harvard,professor de pediatria da Universidade de Harvard,
Ross Thompson, psicólogo comportamental daRoss Thompson, psicólogo comportamental da
Universidade da Califórnia em Davis e Sybil Hart,Universidade da Califórnia em Davis e Sybil Hart,
da Universidade Texas Tech, após experiênciasda Universidade Texas Tech, após experiências
com ressonância magnética afirmam que abraçar,com ressonância magnética afirmam que abraçar,
conversar, enfim, o carinho de forma geralconversar, enfim, o carinho de forma geral
estimulam mais o desenvolvimento das crianças doestimulam mais o desenvolvimento das crianças do
que qualquer jogo educativo.que qualquer jogo educativo.
““Pestalozzi estava certo ao afirmar que o amor é aPestalozzi estava certo ao afirmar que o amor é a
base de qualquer processo de ensino-base de qualquer processo de ensino-
aprendizagem.”aprendizagem.”
Fonte: http://www.nacional.edu.br/grupodeestudos/docs/pestalozzi_e_o_instituto_de_yverdon_versao2.pdfFonte: http://www.nacional.edu.br/grupodeestudos/docs/pestalozzi_e_o_instituto_de_yverdon_versao2.pdf

10. ““... a fé deve ser cultivada pelo nosso próprio ato... a fé deve ser cultivada pelo nosso próprio ato
de crença, e não com argumentos a respeito dade crença, e não com argumentos a respeito da
fé; o amor pelo próprio ato de amar, não por meiofé; o amor pelo próprio ato de amar, não por meio
de palavras a respeito do amor; o pensamento,de palavras a respeito do amor; o pensamento,
pelo nosso próprio ato de pensar, não por merapelo nosso próprio ato de pensar, não por mera
apropriação dos pensamentos de outros homens;apropriação dos pensamentos de outros homens;
e o conhecimento, pela nossa própriae o conhecimento, pela nossa própria
investigação, não por falações intermináveis...investigação, não por falações intermináveis...””
PestalozziPestalozzi

11. INSTITUTO DE YVERDON - SUÍÇAINSTITUTO DE YVERDON - SUÍÇA

12. PEQUENA REVISÃO SOBRE OSPEQUENA REVISÃO SOBRE OS
FENÔMENOS DE HYDESVILLE E ASFENÔMENOS DE HYDESVILLE E AS
MESAS GIRANTESMESAS GIRANTES
(PRENÚNCIO DO ESPIRITISMO)(PRENÚNCIO DO ESPIRITISMO)

13. FENÔMENOS DAS IRMÃS FOX
Fenômenos de Hydesville
Por vários dias se ouviram ruídos estranhos na casa da família Fox.
Pareciam produzidos por arranhaduras.
Às vezes eram simples batidas, outras vezes soavam como o arrastar de
móveis.

14. FENÔMENOS DAS IRMÃS FOX
Na noite do dia 31
de março de 1848:
Os sons tornaram-se
mais fortes e
vibrantes
que nunca.

15. FENÔMENOS DAS IRMÃS FOX
A menina Kate, num impulso corajoso, desafiou aquela
força invisível a repetir as batidas que ela dava com as mãos.
Esse desafio foi imediatamente respondido, e cada pedido
da menina era logo atendido com novo ruído.
Criaram um código onde cada batida representava uma letra
do alfabeto.

16. Aquela estranha inteligência invisível disse então
que era um espírito de um vendedor (mascate) e
que tinha sido assassinado naquela casa.
Informou que morrera por questões de
dinheiro e que enterraram seu corpo
na adega. Estava então estabelecido o
intercâmbio Espiritual.

17. FENÓMENO DAS MESAS GIRANTES
ou dança das mesas
Na fase inicial, que perdurou
aproximadamente até 1870,
foram objeto de curiosidade e
divertimento, em especial
nos salões nobres europeus

18. Desinteresse pela rotina
Com o passar do tempo as manifestaçõesCom o passar do tempo as manifestações
tornaram-se monótonas e as pessoastornaram-se monótonas e as pessoas
foram se afastando, só ficando naforam se afastando, só ficando na
observação de tais fenômenos osobservação de tais fenômenos os
investigadores sériosinvestigadores sérios
e interessados no estudo da origeme interessados no estudo da origem
científica do acontecidocientífica do acontecido .

19. 1854 - Professor Hippolyte
tomou contato com o fenômeno
das mesas girantes
Sr. Fortier - magnetizador -
estabeleceu amizade
em virtude de seus estudos
sobre o magnetismo

20. Mesas Girantes
• .Um dos pontos de partida da Doutrina Espírita
Notável pesquisador e professor
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
tomou conhecimento de sua missão de
CODIFICADOR da Doutrina dos Espíritos.

21. 31 de Março de 1869
( dia do seu desencarne ).

22. EPITÁFIO DE KARDEC
"Nascer, morrer, renascer"Nascer, morrer, renascer
ainda e progredir sempre,ainda e progredir sempre,
tal é a lei."tal é a lei."
EPITÁFIO DE KARDEC
"Nascer, morrer, renascer"Nascer, morrer, renascer
ainda e progredir sempre,ainda e progredir sempre,
tal é a lei."tal é a lei."
Monumento em homenagem aMonumento em homenagem a
Allan Kardec - Cemitério Père-Allan Kardec - Cemitério Père-
Lachaise – Paris – França.Lachaise – Paris – França.

23. Em vez da fé cega, que anula a liberdade deEm vez da fé cega, que anula a liberdade de
pensar, Kardec diz:pensar, Kardec diz:
““Fé inabalável é somente a que pode encarar aFé inabalável é somente a que pode encarar a
razão face a face, em todas as épocas darazão face a face, em todas as épocas da
Humanidade.”Humanidade.”