O documento fornece informações sobre opções de tratamento para dependentes químicos, incluindo tratamento voluntário, involuntário e em clínicas de recuperação. Orienta sobre a importância de consultoria especializada e de um plano de tratamento individualizado antes de decidir sobre a melhor abordagem.
1. O que os profissionais recomendam?
Guia de Tratamento para Dependentes Químicos
Qual é o melhor procedimento para um bom tratamento?
Internação Voluntária ou Involuntária
Como fazer?Como decidir?
Tudo isso você vai saber agora neste Guia de
Tratamento para Dependentes Químicos
O que fazer para ajudar um dependente químico?
2. As etapas a seguir fazem parte do processo de abordagem,
orientação e acompanhamento profissional que mais traz
resultados na Recuperaçao dos Dependentes Químicos...
... em todo o PAÍS...
... Pela experiência de 20 anos de trabalho dos profissionais
que desenvolveram este guia.
5. Tratamento
Voluntário
Tratamento voluntário ou Internação voluntária é a modalidade
de tratamento para dependentes químicos recomendada para os
dependentes químicos que reconhecem e aceitam a
necessidade de se tratar.
Importante: Nem todo dependente químico que aceita
se tratar necessita de INTERNAÇÃO em uma clínica de
recuperação.
6. Tratamento
Voluntário
O diálogo com o seu familiar
dependente químico é a primeira
atitude que a família deve tomar. Um
diálogo sadio com o dependente e os
membros da família mais próximos e
tranquilos neste momento de conflito,
é a melhor solução para o início de um
tratamento voluntário.
O que fazer e como fazer?
O que fazer e como fazer para ajudar um dependente químico?
7. Tratamento
VOLUNTÁRIO
É muito importante fazer uma
consultoria em dependência química
antes de reunir os membros da família
para esta conversa.
O diálogo deve ser combinado com os
profissionais especializados em
dependência química, que irão
orientar como ajudar o dependente
químico neste momento, avaliando o
contexto familiar, ajudando na decisão
da família na escolha dos familiares e
do momento certo para se ter este
diálogo.
O que fazer e como fazer?
O que fazer e como fazer para ajudar um dependente químico?
Os membro da família devem ser os que tenham mais poder de
sensibilização e que estejam menos abalados emocionalmente
neste momento turbulento e de muitas dúvidas.
9. O Tratamento Involuntário é necessário quando o dependente
químico NÃO reconhece e não aceita a necessidade de se tratar.
Geralmente se inicia por um Internação Involuntária, para
posteriormente, se fazer um acompanhamento após o período da
internação involuntária.
Tratamento
Involuntário
• Não enxerga o grau da sua dependência;
• Não está em condições psíquicas para tomar decisões por si;
• Colocar em risco a sua própria vida e, muitas vezes, a de
terceiros;
• Minimiza a sua situação crítica, prometendo fazer terapias
diversas, frequentar religiões, entre outras, porém, nunca
continua os tratamentos que propõe;
• Recusa ou se esquiva de diálogos sobre o assunto;
• Entre outras.
Quando é necessário o Tratamento Involuntário?
Algumas características do dependente químico que necessita
de Intervenção Involuntária são:
10. Tratamento
Involuntário
A Internação Involuntária está prevista em lei , Lei 10.216/2001,
que permite a internação involuntária desde que solicitada por
escrito por um familiar ou responsável legal e aceito pelo médico
psiquiatra responsável.
É de responsabilidade da Clínica de Recuperação onde o paciente
iniciará o tratamento involuntário, informar a internação
involuntária ao Ministério Público do município onde a clínica é
localizada em até 72 horas, para não caracterizar Cárcere Privado. O
mesmo se deve fazer quando o paciente se desliga da clínica de
reabilitação, seja qual for o motivo.
Legislação para Internação Involuntária
11. Tratamento
Involuntário
Cuidados que deve-se tomar antes de decidir
pela Internação involuntária
Antes de mais nada, recomendamos enfaticamente uma CONSULTORIA
em Dependência Química especializada. Com ela você terá toda a
orientação e cuidados fundamentais para efetuar uma internação
involuntária que seja eficiente. Falaremos sobre a CONSULTORIA mais
adiante.
Para não se correr riscos numa internação involuntária seguem
algumas dicas:
12. Tratamento
Involuntário
Cuidados que deve-se tomar antes de decidir
pela Internação involuntária
Faça a Consultoria em Dependência Química. Com ela, você e os
familiares e amigos mais próximos do dependente saberão
exatamente o que fazer.
Na Consultoria, desenvolva um PLANO DE TRATAMENTO
estratégico para lidar com o dependente químico da melhor forma,
como qual abordagem será feita, se será contratada uma equipe de
Resgate e Remoção no caso de internação involuntária, se haverá
um primeiro (ou último) diálogo com o dependente para tentar
fazê-lo enxergar as opções que ele tem de tratamento, quem vai
participar desta abordagem, quais os membros da família que
precisam de mais auxílio quando o dependente estiver em
tratamento, quem é muito codependente (dependência afetiva) e
precisa de ajuda para entender que seu comportamento
inconsciente pode estar prejudicando o dependente químico
contribuindo com seu uso de drogas ao invés de contribuir com a
busca de ajuda para sua dependência química, entre outros fatores
de extrema importância.
13. Tratamento
Involuntário
Cuidados que deve-se tomar antes de decidir
pela Internação involuntária
Não se deixe levar pelo momento de confusão e desespero.
Procure, consulte e pesquise profissionais especializados. Não caia
em argumentos persuasivos, aparentemente convincentes, sem
saber a procedência destes profissionais, seja uma clínica de
recuperação, um centro de encaminhamento e orientação,
ambulatório, ou outra instituição.
Ligue, faça uma visita, converse com os profissionais da instituição,
visite todos os ambientes de tratamento, inclusive as
acomodações, salas de reuniões, consultórios, cozinha. Veja se há
extintores de incêndio, placas para casos de emergência, lâmpadas
de emergência. Pergunte se o alvará de funcionamento da
instituição permite o exercício da atividade, pergubte como
funcionam as visitas e ligações para o paciente, qual o cronograma
de tratamento, regras de funcionamento, direitos e deveres, tanto
do paciente como da família, entre outros fatores importantes.
Falaremos mais sobre outros cuidados importantes mais adiante!
15. Por que a CONSULTORIA em dependência química é tão
importante para o tratamento dos dependentes químicos?
Consultoria
16. Consultoria em Dependência Química
É na Consultoria com os
profissionais especializados em
Dependência Química que os
familiares saberão o que fazer para
ajudar o dependente químico.
Serão orientados sobre como dialogar com o dependente químico,
qual o melhor momento para ter esta conversa, serão auxiliados na
escolha dos membros da família que participarão deste momento de
abordagem, e outras formas estratégicas para ajudar o dependente.
Mas...
Observação: A Consultoria pode ser feita com ou sem a presença do
familiar dependente químico, dependendo da aceitação do dependente e
das recomendações da equipe profissional de consultoria.
Consultoria
17. Consultoria em Dependência Química
...afinal, como é feita a Consultoria e...
... por que devo procurá-la...
Consultoria
18. Consultoria em Dependência Química
A Consultoria em Dependência
Química é feita por Psicólogos,
Médicos Psiquiatras, Assistentes
Sociais, Técnicos e Consultores
especializados em Dependência
Química, que dedicam as suas vidas
e profissão há anos para o melhor
tratamento para os dependentes
químicos.
Os profissionais irão analisar o caso de Dependência Química,
coletando informações como o histórico familiar, o histórico de uso de
drogas, tipos de drogas que o dependente usa, quais foram as
consequências das drogas, o comportamento do dependente e dos
familiares. É analisado também, se o paciente já passou por uma
clínica de reabilitação, como foi este tratamento, se foi internação
voluntária, internação involuntária ou internação compulsória. Qual
foi a principal droga usada pelo dependente, cocaína, maconha, crack,
álcool, drogas sintéticas, e/ou outras drogas, por quanto tempo o
dependente usou esta e/ou outras drogas, etc.
Consultoria
19. Consultoria em Dependência Química
Na Consultoria, é fundamental
saber também sobre a
codependência, que é a
dependência afetiva dos familiares
mais afetados pelos
comportamentos do dependente,
devido à sua rotina de uso de
drogas.
Geralmente, são os pais e as mães que mais sofrem com seus filhos
usuários de drogas, por não saberem que a dependência afetiva ou
codependência é uma consequência da dependência química, e que
deve ser tratada e orientada com muito carinho e profissionalismo. O
codependente precisará entender, mais cedo ou mais tarde, que
também necessita de ajuda e tratamento.
Mas e agora? O que fazer com todas estas informações...
...o PLANO DE TRATAMENTO para dependentes químicos...
Consultoria
21. O que é e qual a importância do PLANO DE
TRATAMENTO para dependentes químicos?
Plano de
Tratamento
22. PLANO DE TRATAMENTO para
Dependentes Químicos
Após feita a CONSULTORIA em Dependência
Química, no Plano de Tratamento para
Dependentes Químicos é definida toda a
estratégia de trabalho que será feita com o
paciente, ou seja, a abordagem, o tratamento
recomendado pelos profissionais, o
acompanhamento familiar e o tratamento Pós-
Internação. Tudo feito junto da família do
paciente.
São desenvolvidas as metas e os objetivos do
processo para o tratamento INDIVIDUALIZADO
do dependente químico, de acordo com o seu
perfil histórico de vida e de dependência
química.
...por que não internar de imediato numa clínica de
recuperação...
Não entendi...
Plano de
Tratamento
23. PLANO DE TRATAMENTO para
Dependentes Químicos
Não é recomendada a internação dos dependentes
químicos numa clínica de recuperação sem antes
passar por uma CONSULTORIA e elaborar um
PLANO DE TRATAMENTO.
São diversos os riscos que se corre numa internação
precipitada em clínica de reabilitação, como...
• A não continuidade da recuperação por parte do dependente;
• Aumento dos riscos de uma recaída e, consequentemente, a necessidade de outro
ou mais tratamentos posteriores;
• Traumas irreversíveis devido ao despreparo profissional, clínica de reabilitação
inapropriada, ou outro;
• Internação involuntária ou internação compulsória desnecessária ou mal
articulada;
Entre outras consequências...
Plano de
Tratamento
24. Entendi...
... mas qual é o melhor PLANO DE TRATAMENTO
para dependentes químicos?
Plano de
Tratamento
25. O melhor PLANO DE TRATAMENTO para dependentes químicos é
quando a família decide buscar uma CONSULTORIA em dependência
química, desenvolver a maneira como será feita a abordagem do
dependente químico junto com os profissionais especiliastas e, enfim,
elabora um PLANO DE TRATAMENTO criterioso, profissional e eficaz
que, com o amparo profissional, a família saberá exatamente o que
fazer e o que NÃO fazer para ajudar o dependente químico da
maneira mais adequada.
Vamos às OPÇÕES DE TRATAMENTO
Plano de
Tratamento
28. Tratamento Ambulatorial
O tratamento para dependentes químicos na
modalidade AMBULATORIAL, é a opção de
tratamento que oferece um conjunto de ações
sem a necessidade de internação em clínica para
dependentes químicos. Em muitos casos, é
recomendado o tratamento ambulatorial, como
em casos onde o dependente químico não está
com todas as suas faculdades mentais
comprometidas.
Nesta modalidade, o paciente será acompanhado por psicoterapias
individuais periódicas, psicoterapias em grupo, será orientado a tratar as
questões que envolvem o uso e abuso de substâncias químicas,
identificando os fatores de risco que o influenciam a usar álcool e/ou
outras drogas, reforçando os fatores de proteção, criando um conjunto de
metas e objetivos que o influenciarão na recuperação. Tudo com a
concordância do paciente em se tratar, se submetendo inclusive à exames
toxicológicos laboratoriais como mostra de seu comprometimento com o
tratamento, com a sua recuperação e com a ajuda de seus familiares.
Opções de
Tratamento
29. Internação em Clínica para Dependentes Químicos
Existem tres tipos de internação: a internação
voluntária, a internação involuntária e a internação
compulsória. Todos os 3 tipos de internação são
encaminhados para uma clínica de reabilitação,
porém, de maneiras diferentes.
Internação Voluntária: é quando o dependente químico reconhece e
aceita a necessidade de se tratar numa clínica para dependentes
químicos.
Internação Involuntária: é quando o dependente químico NÃO reconhece
ou NÃO aceita a necessidade de se tratar, colocando em risco a sua vida e
a vida de terceiros, além de não ter capacidade de decidir o que é melhor
para si mesmo.
Internação Compulsória: parecida com a internação involuntária, porém,
neste caso, a internação é determinada por um juiz, mediante
recomendação médica.
IMPORTANTE!...
Opções de
Tratamento
30. Internação Involuntária
É importante lembrar algumas práticas não recomendadas em uma
internação involuntária:
São diversas as clínicas para dependentes
químicos que oferecem a internação
involuntária como sendo a única forma de
abordagem e tratamento para os dependentes.
A realidade é bem diferente. Muitos
dependentes químicos tem conseguido se
manter em sobriedade contínua
Participando de tratamentos ambulatoriais, tratamentos nos CAPS AD,
Grupos de Apoio como Narcóticos Anônimos, Alcoólicos Anônimos, entre
outros. Nem todo caso é necessária a internação involuntária!
Vale enfatizar novamente a fundamental importância dos Grupos de
Apoio como Narcóticos Anônimos, Alcoólicos Anônimos, Amor Exigente, entre
outros. E da Consultoria profissional em dependência química e do Plano de
Tratamento para dependentes químicos e familiares.
Segue...
Opções de
Tratamento
31. São diversos os danos que podem ser causados por uma internação
involuntária desnecessária ou mal sucedida, seja por ingenuidade ou
desespero da família, seja por incapacidade profissional de muitas
empresas que prestam este tipo de serviço. Alguns riscos que se corre são:
Maior probabilidade da necessidade de um segundo tratamento ou
mais;
Agressões físicas ou psíquicas ao paciente;
Maus tratos, ausência ou baixo número de profissionais especializados
na clínica de recuperação;
Revolta ou ressentimentos da família e da equipe de trabalho da clínica
de recuperação por parte do paciente;
Dificuldade para tratar do paciente depois da internação;
Recaídas frequentes;
Depressão;
Diminuição da Auto-Estima do paciente;
Entre outras inúmeras consequências.
PROCURE A CONSULTORIA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA!
Internação Involuntária
Opções de
Tratamento
32. Tratamento e Acompanhamento
Pós-Internação
Após uma internação, seja ela voluntária,
involuntária ou compulsória, é fundamental a
continuidade do tratamento que se iniciou na
clínica de reabilitação para dependentes químicos.
Na clínica de reabilitação, nas ligações para a
família, nas visitas e nas reuniões familiares, o
paciente e sua família foram orientado e instruído
sobre todas as ferramentas necessárias para que
todos continuem em recuperação.
Geralmente, o tratamento e os acompanhamentos pós-internação são
como no tratamento ambulatorial, podendo ser feito no próprio
ambulatório e/ou em consultórios e salas preparadas.
Esta etapa é muito importante, pois é nela que o paciente vai retornar ao
convívio familiar e social, vai se adequar aos ambientes sem o uso de
drogas, vai por em prática tudo o que lhe foi orientado na clínica de
reabilitação, com o amparo dos profissionais no Tratamento Pós-Internação
para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia, pois, na maioria dos casos, o
dependente não enfrentava a vida sem o uso de drogas há anos. Segue...
Opções de
Tratamento
33. Tratamento e Acompanhamento
Pós-Internação
O tratamento Pós-Internação auxilia o dependente químico a desfrutar da
vida sem o uso de drogas. Mas para o dependente, se adequar, enfrentar
problemas pendentes, passar por situações nunca antes encaradas sem o
uso de drogas e, sobretudo, sentir as sensações causadas pela vida
comum, do cotidiano, é um trabalho que exige muita atenção,
introspecção, prática de quesitos mínimos, psicoterapias, tratamento
medicamentoso em diversos casos, frequência em grupos de apoio como
Narcóticos Anônimos, Alcoólicos Anônimos, estar próximo à pessoas em
recuperação e que lhe querem bem, evitar situações e lugares de risco,
etc.
Procure sempre se informar!
Opções de
Tratamento