O projeto "Livro da Vida" ajudou as crianças a aprenderem sobre suas origens e identidades por meio da pesquisa e registro de informações sobre suas famílias e comunidades em livros individuais. Isso promoveu o respeito pela diversidade e incentivou os alunos a se verem como parte ativa de sua sociedade.
1. AGRADECIMENTOS
QUEREMOS AGRADECER A TODOS OS
PROFISSIONAIS QUE FAZEM PARTE
DO PROGRAMA EDUCAÇÃO CIDADÃ.
VOCÊS TORNAM A NOSSA VIDA MAIS
ALEGRE E FELIZ E É POR ISSO QUE
GOSTAMOS TANTO DAQUI.
Solange Priscila Roberta Veridiana Cristiana
Pedagoga Téc.Apoio Monitora de Monitora de Brinquedoteca
Educacional Leitura Leitura
EDUCADORAS DA EDUCAÇÃO CIDADÃ
Noemia Cristiane Mônica Sharella
Período da tarde Período da tarde Período da manhã Período da manhã
2. ALUNOS DA EDUCAÇÃO CIDADÃ
MARIA DE FÁTIMA ALAN MARLENE
CARLA ANDRÉ MIRELLA
RENATO TAIANA WELLINGTON
THYAGO JONATHAN CARLOS HENRIQUE
3. ALUNOS DA EDUCAÇÃO CIDADÃ
TURMA DA SABEDORIA
ANDREI ANDERSON DENISE
BRUNA JEFERSON VITÓRIA
RENATO ALANES DOUGLAS
VALTER SARA
4. ALUNOS DA EDUCAÇÃO CIDADÃ
RAQUEL CARLA
LUIS GUSTAVO PATRICIA GEAN
ARIANE DIEGO
DÊNNIS MARIA EDUARDA LUCAS
5. ALUNOS DA EDUCAÇÃO CIDADÃ
TURMA AMOR E PAIXÃO
DANIEL MARIA ROSA DEIVID JÚLIO CESAR
ÉRICK FELIPE
KALLITA BRENO TAMIRES KEYLA
IGOR JOÃO VITOR
6. ALUNOS DA EDUCAÇÃO CIDADÃ
REBECA JOHN
ANA LAYLA ALEXSANDRA VITÓRIA
BEATRIZ ROSEANE THAYNÁ SILVA
MAURÍCIO THAINA TOCCHIO GEORGE
7. APRESENTAÇÃO DA REVISTA
MINHA COMUNIDADE, MINHA VIDA.
VIVA A
!
Viver em sociedade é poder compartilhar e aprender com o outro, respeitando o jeito especial que
cada pessoa encontra para viver. Foi pensando nisso, que surgiu o desejo de desenvolver um projeto
com os alunos da Educação Cidadã período da manhã de 9 e 10 anos, com o tema “Minha
comunidade, minha vida. Viva a diversidade!
O nosso objetivo é que os alunos se reconheçam como sujeitos singulares, importantes e atuantes
na sociedade, capazes de transformar a comunidade em que vivem, quando se identificam com os
valores, com a história e com a garra de seu povo. O essencial é despertar neles uma atitude
reflexiva e ativa para que sejam agentes transformadores e multiplicadores de conhecimento.
Os alunos vivenciaram várias atividades que auxiliaram a refletir sobre: Como viver junto? O que é
diversidade? O que é preconceito? O que é respeito? Qual a história da minha comunidade e o que
podemos fazer para melhorá-la. Mais foi a música nossa principal companheira. Descobrimos novas
palavras, rimas, frases, brincamos, jogamos, nos divertimos e aprendemos a conviver em harmonia
com o outro.O resultado deste projeto é esta revista.
O primeiro passo foi ter um olhar cuidadoso para todas as produções dos alunos realizadas ao
longo do projeto e separar o que cada um havia feito de melhor. Com o material já selecionado,
dividimos a parte que cada turma seria responsável; os alunos produziram textos coletivos e
individuais e depois fizeram a reescrita, discutiram sobre os temas que deveriam ser destacados,
criaram histórias, decidiram sobre as ilustrações e as fotos, e são os principais apoiadores e
autores deste exemplar.
A maior parte dos alunos encerra sua permanência no programa por completar 10 anos e a revista
foi a maneira que encontramos de registrar e de guardar as boas lembranças.
A revista está organizada por seções: A Turma da Paz (segunda-feira) contou sobre a história da
comunidade de Paraisópolis; Turma Exploradores do Conhecimento (terça-feira) faz um pedido
especial; Turma da Sabedoria (quarta-feira) organizou a entrevista; Turma Sol de Verão
selecionou algumas atividades para divertir o leitor, e a Turma Amor e Paixão contou sobre a
emoção de distribuir Abraços Grátis.
Através da revista queremos que as pessoas também aprendam que é na diversidade e na
convivência que somos mais humanos e felizes.
EDUCADORA SHARELLA
8. SEMANA DA PAZ
ATIVIDADES DA SEMANA DA PAZ 2007
Sensibilização da equipe de funcionários-
Documentário
“Notícias de uma guerra particular” (João Moreira Sales)
Confecção bolacha da Paz
Receita
INGREDIENTES
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
Manteiga para dar o ponto
Modo de Preparo
Misture os ingredientes até a massa ficar homogênea. Molde a bolacha e leve ao forno por 10
minutos.
9. SEMANA DA PAZ
Oficina Refletindo a Paz – Equipe de Jornal
Teatro “A barra do Catimbó”
10. SEMANA DA PAZ
ABRAÇOS GRÁTIS
Como tudo começou....
Em uma das turmas do período da manhã, quando a educadora Sharella levou
a idéia do trabalho com a semana da Paz, algumas crianças disseram que violência
é: “roubar alguém”, bater em um amigo, ofender outra pessoa, fazer alguma coisa que
deixa o outro chateado, discussões em família, Mas foi o Erick que disse algo muito
importante: “Quando a minha mãe briga com o meu pai, ele a abraça e ela pára de
brigar”.
Depois dessa fala, Breno completou “Vocês já assistiram ao clipe do Detonautas? Nós
poderíamos distribuir abraços, escrever cartazes “Não brigue, abrace e beije seu amigo”.
Bom, depois dessas idéias todas, a educadora trouxe vários materiais para que
descobríssemos quem eram esses músicos e o que significava ABRAÇOS GRÁTIS.
11. SEMANA DA PAZ
21 DE SETEMBRO – DIA INTERNACIONAL DA PAZ
12. SEMANA DA PAZ
CAMINHADA DA PAZ
“Rejeitar a Violência é garantir a Paz”.
13. SEMANA DA PAZ
“Um abraço forte pode prolongar a vida”.
.
14. SEMANA DA PAZ
CULTURA DE PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA
No dia 21 de Setembro comemora-se o dia INTERNACIONAL DA PAZ e o CPAS aderiu a esse
importante movimento em prol da PAZ no mundo.
A SEMANA DA PAZ surgiu de uma iniciativa do Núcleo de Educação no ano de 2005 e teve como
principal objetivo desenvolver ações voltadas à conscientização da CULTURA DE PAZ E NÃO-
VIOLÊNCIA, propondo reflexões sobre o contexto e o modo de vida dos cidadãos moradores da
Comunidade de Paraisópolis.
A cada ano um tema é escolhido e discutido junto aos beneficiários dos diferentes Programas do
CPAS. Muitos produtos puderam ser desenvolvidos ao longo desses anos. Vale citar a atividade em que
os retalhos pintados pelas crianças e adultos do CPAS foram transformados em uma COLCHA DE
RETALHOS (2005) e que representou a diferença, a união e o respeito ao trabalho do outro. A mesma
se encontra na Biblioteca Comunitária do PECP.
As ações de PAZ já fazem parte das atividades educativas do CPAS e a cada ano mais pessoas estão
se envolvendo na busca de um mundo mais solidário. Confiram nas próximas páginas, o que aconteceu
no ano de 2007.
15. 1ª EDIÇÃO DEZEMBRO DE 2007 - PROGRAMA EINSTEIN NA COMUNIDADE DE PARAISÓPOLIS
EDUCAÇÃ
Fique por dentro do que aconteceu no
Programa Educação Cidadã em 2007
Conheça o que é o Programa Paraisópolis: esta é
Educação Cidadã a nossa Comunidade!
8 Jeitos de Mudar o Mundo Semana da Paz
Entrevista Espaço Diversão
16. CARTA AO LEITOR
O Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP) está comemorando neste ano
10 anos de atividade na Comunidade de Paraisópolis. Foi em 1997 que o grupo de voluntários
teve a idéia de oferecer atendimento médico dentro da Comunidade e não mais no Hospital
Israelita Albert Einstein. No entanto, esse serviço só foi possível porque houve o envolvimento
das lideranças locais e dos moradores.
As primeiras atividades foram apenas ligadas à área da saúde junto com um trabalho
das Agentes Comunitárias de Saúde que visitavam as casas das famílias e faziam orientações
sobre os cuidados com os filhos, higiene das casas, controle das vacinas e outros, contribuindo
assim para prevenir muitas doenças da infância.
Os outros serviços foram surgindo aos poucos e o espaço físico também foi sendo
ampliado... Casa 1, Ambulatório, Casa 2 e Casa da Criança e o PECP se dividiu em duas áreas de
trabalho: Ambulatório de Pediatria e Centro de Promoção e Atenção à Saúde (CPAS).
Um dos programas na área de Educação que também teve seu início em 1997 e que
contava apenas com o trabalho de voluntárias foi o Programa de Reforço Escolar e que hoje
tem o nome de EDUCAÇÃO CIDADÃ.
O Programa Educação Cidadã nasceu em 2004 em substituição ao Reforço Escolar e para
atender as crianças entre 7 e 10 anos, matriculadas na escola pública e com desempenho
escolar e cultural insatisfatórios. Foram muitas as reflexões entre as equipes de Educadoras e
Voluntárias do Programa, pois queríamos oferecer para as crianças outras oportunidades para
que pudessem aprender aquele conteúdo que só na escola não estava sendo possível.
Hoje oferecemos 240 vagas distribuídas entre os períodos da manhã e tarde e qualquer
criança pode participar.
Muitos já são os resultados desse trabalho e a revista é um deles e tem por objetivo
apresentar para a Comunidade de Paraisópolis parte do que é desenvolvido nesse programa.
Ao longo dessas páginas vocês poderão conhecer as atividades desenvolvidas com as
crianças, com especial ênfase para as descobertas que são propiciadas nos grupos, os
depoimentos de algumas crianças e de alguns pais, as vivências e os passeios, e que traduzem a
rotina de aprendizado, conhecimento, prazer, lazer e acima de tudo inclusão social e cultural.
Solange M. R. Alberto
Pedagoga responsável pelo Núcleo de Educação
18. CONVIDADOS
COM JOGO TAMBÉM SE APRENDE!
As sessenta crianças do Programa Educação Cidadã do período da
tarde, com idade entre 9 e 10 anos, descobriram que com o jogo
também se aprende. Na rotina do dia-a-dia o jogo é um momento
bastante esperado. A maioria das vezes o momento do jogo é
direcionado ao aprendizado que o grupo necessita desenvolver
melhor como o conhecimento dos números, classificação, raciocínio
lógico, contato com a escrita, conhecimentos gerais, entre outros.
Também é oferecido o momento do jogo livre em que as crianças escolhem o que querem jogar.
Dentre a criação de uma música, teatro, brincadeira, ou um jogo através de uma eleição
realizada na Semana da Paz, o grupo escolheu fazer um jogo como produção do conhecimento
adquirido. Foi nesse momento que percebeu-se o quanto o jogo era significante, dentre outros
instrumentos pedagógicos, pois é uma forma agradável e atraente de promover aprendizagem.
A partir dessa votação foi construído o “Jogo da Paz”, uma experiência nova que envolveu
alguns alunos na confecção e outros no desafio de jogá-lo, como forma de aprovação.
A experiência foi tão significativa que se decidiu repetir a dose. Agora com mais ousadia: um
jogo totalmente criado por eles: tabuleiro, regras, peões, dado, cartas, nome do jogo; todo o
processo embasado na cooperação e democracia, representando o aprendizado de 2007. Esse
jogo ficará na brinquedoteca, disponível para as crianças que freqüentam o espaço e, cada
criança está também produzindo o seu para que possa tê-lo em casa.
Aprender e ensinar brincando traz em si um processo de relacionamento, companheirismo,
socialização, troca de experiências, conhecimento do outro, condições básicas para a
aprendizagem das letras, dos números, dos sentimentos, dos valores... Esse caminho vai em
direção da não violência e do fortalecimento dos ideais de paz e cidadania para todos.
EDUCADORA CRISTIANE
O jogo assegura:
- espaço de prazer e
aprendizagem;
- respeito às regras;
- relação humana/
socialização;
- aprendizagem
coletiva.
19. CONVIDADOS
LIVRO DA VIDA
O projeto “Identidade - Minha Origem” (turmas de 7 e 8 anos – período da manhã) teve
como objetivo: Propiciar aos alunos a valorização das suas origens e a si enquanto sujeito
de uma comunidade, incentivando a pesquisa, a coleta, a organização e o registro de
dados.
Como produto final, cada criança confeccionou seu próprio livro, utilizando várias formas
de registro como a escrita, o desenho e as colagens. Uma página foi construída a cada
encontro, ao qual demos o nome de “Livro da Vida”. As crianças fizeram pesquisas sobre
suas origens, localizaram os estados no mapa do Brasil, usaram o computador para
procurar as comidas típicas, festas e particularidades de cada lugar e desenharam seu
auto-retrato. Nas rodas de conversas era possível identificar as diferenças e trabalhar
com as diversidades.
As crianças também conversaram com suas famílias em casa e trouxeram informações
que enriqueceram nossas atividades. Conversamos muito sobre o papel de cada um na
sociedade, e o que seria possível fazer para melhorar nossas vidas e o mundo em que
vivemos.
Os pais também participaram respondendo um relatório a respeito dos primeiros anos de
vida das crianças. Este trabalho permitiu que cada criança construísse e conhecesse um
pouco de sua história de vida.
EDUCADORA MÔNICA
Confira algumas das atividades feitas pelos alunos:
21. DEPOIMENTOS
Para as educadoras do Programa Educação Cidadã o mais
importante é que a criança descubra o prazer em aprender.
Estar bem e feliz é necessário para que acredite que é capaz e
com isso, consiga vencer seus próprios medos. Por isso, a
opinião dos pais também é muito importante.
"Meu filho diz que gosta demais
daqui.Que é melhor que na “Depois que o Guilherme entrou na Educação
escola. Fala que as pessoas aqui Cidadã, ele ficou menos agitado e se interessa
conversam. Uma vez ele me disse: mais para ler. Ontem mo depois do jantar, ele
Não precisa falar alto assim, ficou lendo o livro que levou daqui para mim. Seu
não aprendeu a falar baixo. comportamento na escola melhorou.” Sonete
Perguntei: Onde você aprendeu Oliveira
isso?Na Educação Cidadã.” Maria
Sebastiana “Eu acho bom o Programa Educação
Cidadã porque aqui o que
“A minha filha, agora está mais adiantada. acontece com as crianças vocês
Está aprendendo: o nome que ela não sabia,as mandam chamar para conversar, e
cores,a desenhar,pintar e contar as coisas as pessoas daqui são muito
porque ela não conhecia os números de 1 a 10. boas.” Rosenilda Lima
Eu nunca podia ajudar porque não sei ler. Ela
está falando mais explicado.” Dedice Almeida “Vir para a Educação Cidadã fez o meu
filho mudar. Ele está no meio de pessoas
“Meu filho era rebelde e respondão e educadas, se não estivesse aqui ficaria na
não é mais. Não fazia atividade no rua aprendendo coisa errada.” Anagilda da
colégio e hoje ele faz.Eu achava que Cruz
meu filho seria sempre assim, foi
“Quero parabenizar as pessoas daqui
quando eu fiquei sabendo do Programa porque influenciam e melhoram a
Educação Cidadã. Ele mudou muito e educação das crianças, ajudando no
hoje é um rapaz. Eu tenho orgulho futuro delas.” Verônica da Silva
dele.” Valdoriza da Silva
“A Keila se interessa mais por estudo,
muita coisa que ela aprende aqui não
aprende na escola. Aqui é muito rico.”
Monica Alexandre
24. EDUCAÇÃO CIDADÃ
OS ALUNOS COLOCARAM “A BOCA NO
TROMBONE” E VÃO CONTAR PARA VOCÊS O
QUE ELES ACHAM DO PROGRAMA EDUCAÇÃO
CIDADÃ
25. ALÉM DAS FRONTEIRAS
ENTREVISTA
REALIZADA EM MAIO COM O
MORADOR DA COMUNIDADE
DE PARAISÓPOLIS
WASHINGTON PEREIRA
(EX-FUNCIONÁRIO DO PROGRAMA EINSTEIN NA
COMUNIDADE DE PARAISÓPOLIS)
W
Washington, Primeira dama Laura Bush e
Presidente George Bush na Ong
Meninos do Morumbi.
Foto retirada da Revista Einstein Nós, Ed.33
Como você se sentiu quando soube
que ia conhecer o Bush? O que foi Qual foi a sua reação quando foi
mais importante neste dia? convidado para falar do bairro de
Eu me senti feliz. E tive a Paraisópolis para o Presidente Bush?
oportunidade de conhecer várias Foi uma surpresa. Fiquei muito emocionado.
pessoas. O que aconteceu no dia da visita
na Ong Meninos do Morumbi?
Quantos anos você tem e
Você dançou?
do que você trabalha? Fui para a Ong junto com o presidente do
Eu tenho 21 anos e trabalho no Einstein. Fiquei muito ansioso enquanto
Programa Einstein com os esperava o Bush, porque ele atrasou mais ou
adolescentes e na informática. menos uma hora e meia. Tiveram várias
Como você foi escolhido? apresentações de música, mas eu não dancei.
Fui escolhido por causa da história
da minha vida.
26. ALÉM DAS FRONTEIRAS
Desde quando
O que o Bush quis saber sobre você mora aqui?
Paraisópolis? Qual a sua
Ele quis saber sobre as drogas. atuação em
Paraisópolis?
O que você falou Cheguei aqui em
sobre Paraisópolis? 1998, com 12 anos. Participo do grupo
Que é um lugar de pessoas Agenda 21, temos preocupação com o meio
boas e não de bandidos ambiente.
como a televisão mostra.
Como as pessoas recebem as
Como você conversou com o Bush? informações que você passa sobre a
Tinha tradução instantânea. Eu falava português comunidade?
e um tradutor em inglês.
Para saber o que acontece as pessoas precisam
ir à Associação de Moradores.
Você conversou com a Laura Bush?
Sim. Ela queria saber mais sobre a minha vida. Você tem conhecimento em inglês?
Sei o básico.
O Bush contou
Você andou de limusine?
alguma coisa Não. Andei na BMW do presidente do Einstein
sobre o país
dele? Você deu ou recebeu alguma
Ele contou o time que torce, mas não falou lembrança do Bush?
nada sobre seu país ou sua vida pessoal. Recebi um
atlas marrom
O Bush foi legal com você? e dourado.
Sim. Ele foi educado mesmo sendo conhecido
como o homem da guerra.
“Eu fiquei feliz e foi o melhor dia da minha vida.” Washington Pereira Santos
32. PARAISÓPOLIS ESTA É A MINHA COMUNIDADE!
A NOSSA COMUNIDADE SERIA MELHOR SE...
AS PESSOAS QUE VIVEM AQUI PODERIAM...
POSSO AJUDAR MINHA COMUNIDADE...
35. VISITAS
Centro histórico de São Paulo
(visita agendada para 11 e 13/12)
Vamos conhecer o Centro velho de São Paulo, para reconhecer os
espaços de cultura e lazer que a nossa cidade oferece. Aproveite para
passear nestes lugares com a sua família porque além de divertido não
precisa pagar nada.
Teatro Municipal Pátio do Colégio Banespa
Catedral da Sé Vale do Mosteiro de
Anhangabaú São Bento
36. FAZENDO A DIFERENÇA
04 APRESENTAÇÃO DA REVISTA Minha comunidade, minha vida. Viva a
diverssidade!
06 CARTA AO LEITOR Conheça o Programa Einstein na Comunidade de
Paraisópolis (PECP) e o que é o Programa Educação Cidadã
O7 EDUCAÇÃO CIDADÃ
12 PARAISÓPOLIS: ESTA É AMINHA COMUNIDADE! Comunidade de
Paraisópolis
17 PENSE NISSO! Os 8 jeitos de mudar o mundo
20 ALÉM DAS FRONTEIRAS Entrevista com o morador da comunidade
Washington Pereira
23 VISITAS Passeios
25 PARA BRINCAR! Espaço Diversão
28 SEMANA DA PAZ Atividades realizadas durante o mês de Setembro para
“Rejeitar a violência é garantir a Paz”
35 CONVIDADOS As outras turmas do Programa Educação Cidadã foram
convidados para contar sobre seus projetos durante o ano de 2007
38 AGRADECIMENTOS Os alunos fazem um agradecimento especial para os
profissionais do Programa
37. CONVIDADOS
Minha Vida: Meu Maior Tesouro
O projeto desenvolvido com as crianças neste ano teve como tema Minha Vida:
Meu Maior Tesouro (turmas de 7 e 8 anos – período da tarde).
Falar sobre a vida e sobre nossa própria identidade, talvez não seja tão fácil
quanto parece. Afinal, é muito difícil reconhecermos que também erramos e temos
dificuldades,
Durante todo o ano, desenvolveu-se um trabalho com os educandos, que tratou
da identidade de cada um, procurando fazer com que descobrissem e redescobrissem o
valor de sua vida. E desta maneira, sentindo-se inseridos na sociedade e atuantes em
busca de uma comunidade melhor.
Para isso, foi necessário desprender-se de pré-conceitos e procurar aceitar as
pessoas como elas realmente são, descobrindo que para ajudar alguém nem sempre é o
financeiro que conta, mas também uma palavra amiga, um apoio na educação e muitas
outras atitudes que podem mudar o mundo (como o trabalho voluntário).
Para que as discussões ficassem mais enriquecedoras contamos com a presença
ilustre da presidente do Departamento de Voluntários, a Senhora Telma Sobolh, que
veio até o Programa Educação Cidadã em 5 de julho para falar para as crianças sobre o
trabalho voluntário e como ele favorece a vida de muitas pessoas. Este sem dúvida foi
um dos dias mais marcantes durante todo o primeiro semestre, deixando um gostinho de
quero mais para o segundo.
Já no início do segundo semestre, ainda com todo clima da entrevista, as
crianças ao compreenderem o que é o trabalho voluntário foram convidadas pela
Psicopedagoga Ivone Regina Serra para conhecerem um garotinho morador da
comunidade que sofre de uma síndrome (Síndrome de Werneck Hoffman) e que é
acompanhado pela equipe do Ambulatório de Pediatria do Programa Einstein na
Comunidade de Paraisópolis. Desde então, as crianças numa atitude nobre, resolveram
confeccionar brinquedos, cartões e até livros de história. Duas crianças foram sorteadas
para representar o grupo numa visita que foi sem dúvida alguma, um momento de muita
aprendizagem e emoção. Assim como descreveram os alunos Carlos (10 anos) e Nataly
(8 anos): “Este foi o melhor passeio que fizemos este ano!”
De forma simples, mas muito significativa, as crianças do Programa Educação
Cidadã demonstraram que compreenderam que ser voluntário vai muito além do que
apenas dedicar algumas horas de sua vida em prol de alguém, mas é além de tudo um
ato de muita dedicação, carinho e amor ou como resumiu o aluno Erison (10 anos) ser
voluntário é “dar um pedacinho de si”.
Segue abaixo o relato que o aluno Carlos (10 anos) fez após a visita ao Railam.
Educadora - Maria Noemia Ferreira Figueiredo Stazetto
38. SEMANA DA PAZ
No dia 21 de Setembro comemora-se o dia INTERNACIONAL DA PAZ e o CPAS
aderiu a esse importante movimento em prol da PAZ no mundo.
A SEMANA DA PAZ surgiu de uma iniciativa do Núcleo de Educação no ano de 2005
e teve como principal objetivo desenvolver ações voltadas à conscientização da
CULTURA DE PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA, propondo reflexões sobre o contexto e o
modo de vida dos cidadãos moradores da Comunidade de Paraisópolis.
A cada ano um tema é escolhido e discutido junto aos beneficiários dos diferentes
Programas do CPAS. Muitos produtos puderam ser desenvolvidos ao longo desses
anos. Vale citar a atividade em que os retalhos pintados pelas crianças e adultos do
CPAS foram transformados em uma COLCHA DE RETALHOS (2005) e que
representou a diferença, a união e o respeito ao trabalho do outro. A mesma se
encontra na Biblioteca Comunitária do PECP.
As ações de PAZ já fazem parte das atividades educativas do CPAS e a cada ano
mais pessoas estão se envolvendo na busca de um mundo mais solidário. Confiram
nas próximas páginas, o que aconteceu no ano de 2007.