19. “ Dir-se-á que os países de ditadura são antes países pobres (com exceção da Arábia Saudita) e ter-se-á razão. Não se deve em primeiro lugar resolver o problema da miséria antes de pensar na democracia, ou na conexão à Internet?” Pag. 98 Em francês, “Os buracos negros da web”. Os países em negro (Arábia Saudita, Bielorrússia, Birmânia, China, Coréia do Norte, Cuba, Egito, Irã, Uzbequistão, Síria, Tunísia, Turcomenistão e Vietnã) sofrem censura na Internet.
20.
21. “ O crescimento do ciberespaço coloca os regimes ditatoriais em difícil posição. (...) Eles se imaginam podendo fabricar uma Internet ‘puramente chinesa’ ou ‘puramente tunisiana’ (por exemplo), onde a censura habitual poderia ser exercida.” Pág. 98 Porém, os sítios que chegam a essas populações, mesmo tendo passado pela censura, possibilitam que de alguma forma elas “respirem na grande conversação da Internet e da diversidade dos sítios mundiais o maravilhoso perfume da liberdade.” Pág. 99
22. O autor termina refletindo como as culturas islâmica e chinesa, tão dinâmicas e inovadoras no passado, se tornaram tão avessas às mudanças. Sua mensagem final, porém, é de esperança: A final, a China, mesmo com censores em todos os meios massivos de comunicação, é hoje o país com mais internautas no mundo, cerca de 210 milhões. Apesar desse número significar apenas 16% de sua população, há na China 47 milhões de usuários de blogs , uma das melhores ferramentas de opinião que eles têm à mão, dada a sua situação. “ As ditaduras cairão no ritmo da expansão da cibercultura.”