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Pimentas
Lista de pimentas mais picantes do mundo segundo pesquisa na internet:
Red Savina Habanero:
Região: Califórnia (Estados Unidos)
Poder de fogo: até 580 mil SHU
Mais ardida do mundo em até 2007
Naga Morich:
Mais ardida do mundo após 2007
Bhut Jolokia:
Que a sucedeu a Naga Morich ainda em 2007 como a mais ardida do mundo.
Mais ardida do mundo após 2007
Trinidad Scorpion Butch Taylor:
Há ainda uma espécie de pimenta conhecida como "scorpion", originária de Trinidad e
Tobago.
Do tamanho aproximado de uma bola de golfe, uma variedade da scorpion plantada na
Austrália, a Butch T, foi classificada pelo Guinness como a pimenta mais ardida do
mundo em 2011, com 1,463 milhão de unidades de ardência.
Mais ardida do mundo após 2011
O livro dos recordes reconheceu uma pimenta cultivada na cidade de Morisset, a 200
km ao norte de Sydney, na Austrália, como a mais ardida do mundo. Segundo o
Guinness, a pimenta chamada "Trinidad Scorpion Butch Taylor" é quase 300 vezes
mais picante do que as pimentas usadas no tradicional molho Tabasco.
Outras pimentas
Scotch Bonnet: Região: Jamaica, Belize e Caribe
Poder de fogo: até 250 mil SHU
Habanero: Região: península de Yucatán (México) e Caribe
Poder de fogo: até 300 mil SHU
Thai: Região: sudeste da Ásia e Califórnia
Poder de fogo: até 100 mil SHU
7 Pod
Caribenha
Lista antiga:
Scotch Bonnet: Região: Jamaica, Belize e Caribe
Poder de fogo: até 250 mil SHU
Red Savina Habanero: Região: Califórnia (Estados Unidos)
Poder de fogo: até 580 mil SHU
Habanero: Região: península de Yucatán (México) e Caribe
Poder de fogo: até 300 mil SHU
Thai: Região: sudeste da Ásia e Califórnia
Poder de fogo: até 100 mil SHU
Artigo recente G1
Também conhecida como "pimenta fantasma", porque "espanta até espírito", a espécie
tem mais de 1 milhão de unidades de ardência, segundo a escala Scoville, que mede a
intensidade da capsaicina, o composto químico presente nas plantas. A escala vai de 0,
índice no qual estão enquadrados os pimentões, a 15 milhões de unidades, o equivalente
a capsaicina pura.
O grau de ardência da Bhut Jolokia equivale a 40 vezes o da pimenta malagueta. A
espécie indiana também é conhecida por ser utilizada na produção do spray de pimenta,
usada pelas polícias de vários países.
Para mim, a caribenha 7 Pod é infernal. É a única pimenta que eu respeito mesmo. Essa
dói"
Sylvio Borges, produtor de pimenta no Distrito Federal
A produção do casal é vendida para restaurantes de Brasília e de outras cidades. “A
nossa especialidade são as mais fortes”, diz Borges.
As sementes, cultivadas em uma chácara no Núcleo Rural Lago Oeste, em Sobradinho,
são importadas. As das espécies mais nobres, como as indianas, custam até 6 euros a
unidade, o equivalente a cerca de R$ 15.
"Compro as sementes pela internet, em um site espanhol. O local é credenciado pela
Organização Mundial de Saúde. As sementes passam por testes físicos e biológicos
antes de serem comercializadas”, explica Borges.
Mau-olhado
Foi por acaso que Borges e Priscila entraram no mundo das pimentas. Priscila disse que
plantou na chácara onde vivem um pé de pimenta como simpatia, para afastar mau-
olhado.
“Deu uma praga e o Sylvio começou a pesquisar na internet a solução. Durante as
pesquisas ele encontrou um grupo que planta pimentas de outros países”, conta. E foi
durante os estudos que ele descobriu a Naga Morich, outra espécie indiana, parente
próxima da Bhut Jolokia.
O casal recebeu um kit com várias espécies para experimentar e, após fazer contas,
percebeu que a produção de pimentas era um negócio viável.
O cuidado com a plantação é pensado em todos os detalhes. O casal iniciou uma criação
de cabras para produzir o adubo orgânico usado no cultivo. “As pimentas são plantadas
com adubo de nossas cabras leiteiras. Tenho 30 animais. É tudo 100% orgânico”, diz
Borges.
Além de fornecer seus produtos para restaurantes, o casal participa de eventos e feiras
na capital.
O G1 esteve numa dessas feiras, em um shopping de Brasília, e constatou que os
molhos com as pimentas mais ardidas do mundo são capazes de provocar lágrimas nos
apreciadores.
Foi o que aconteceu com o diretor do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
de Pernambuco, Tadeu Pontes. Apaixonado por pimentas, ele se interessou pelos
produtos produzidos por Borges e Priscila e experimentou vários produtos.
"Algumas são fortes demais e outras mais saborosas. Essa 'sangue de dragão' é muito
boa e muito forte. A pimenta nordestina não é tão forte. Essa me fez chorar", disse,
enxugando os olhos.
Na visita à chacara de Borges e Priscila, o G1 conheceu alguns segredos dos produtores.
Eles têm guardadas e identificadas em uma caixa as sementes que serão plantadas, as
que serão testadas e as de que eles mais gostam. Como são feitos os molhos, Borges não
revela. "Tem mistura que eu faço que nem a Priscila conhece", revela.
A pimenta preferida dele não é indiana. "Para mim, a caribenha 7 Pod é infernal. É a
única pimenta que eu respeito mesmo. Essa dói", conta. Quando recebe amigos, ele
prepara molhos de um vidro onde estão concentradas as seis pimentas mais fortes do
mundo. "São as top de linha. É da diretoria. Tem que ser doido para provar o que tenho
nesse vidro. Só uso em ocasiões especiais", diz Borges.
As mais ardidas
Entre 1994 e 2000, a pimenta Habanero Red Savina, do México, constava no Guinness
como a mais “quente” do mundo, com 577 mil unidades de ardência na escala Scoville.
Em 2007, os especialistas consideraram a Naga Morich como a mais ardida, superando
a mexicana.
Essa espécie, que também entrou no livro dos recordes, é uma prima da Bhut Jolokia,
que a sucedeu naquele ano. Há ainda uma espécie de pimenta conhecida como
"scorpion", originária de Trinidad e Tobago.
Do tamanho aproximado de uma bola de golfe, uma variedade da scorpion plantada na
Austrália, a Butch T, foi classificada pelo Guinness como a pimenta mais ardida do
mundo em 2011, com 1,463 milhão de unidades de ardência.

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Pimentas

  • 1. Pimentas Lista de pimentas mais picantes do mundo segundo pesquisa na internet: Red Savina Habanero: Região: Califórnia (Estados Unidos) Poder de fogo: até 580 mil SHU Mais ardida do mundo em até 2007 Naga Morich: Mais ardida do mundo após 2007 Bhut Jolokia: Que a sucedeu a Naga Morich ainda em 2007 como a mais ardida do mundo. Mais ardida do mundo após 2007 Trinidad Scorpion Butch Taylor: Há ainda uma espécie de pimenta conhecida como "scorpion", originária de Trinidad e Tobago. Do tamanho aproximado de uma bola de golfe, uma variedade da scorpion plantada na Austrália, a Butch T, foi classificada pelo Guinness como a pimenta mais ardida do mundo em 2011, com 1,463 milhão de unidades de ardência. Mais ardida do mundo após 2011 O livro dos recordes reconheceu uma pimenta cultivada na cidade de Morisset, a 200 km ao norte de Sydney, na Austrália, como a mais ardida do mundo. Segundo o Guinness, a pimenta chamada "Trinidad Scorpion Butch Taylor" é quase 300 vezes mais picante do que as pimentas usadas no tradicional molho Tabasco. Outras pimentas Scotch Bonnet: Região: Jamaica, Belize e Caribe Poder de fogo: até 250 mil SHU Habanero: Região: península de Yucatán (México) e Caribe Poder de fogo: até 300 mil SHU Thai: Região: sudeste da Ásia e Califórnia Poder de fogo: até 100 mil SHU 7 Pod Caribenha
  • 2. Lista antiga: Scotch Bonnet: Região: Jamaica, Belize e Caribe Poder de fogo: até 250 mil SHU Red Savina Habanero: Região: Califórnia (Estados Unidos) Poder de fogo: até 580 mil SHU Habanero: Região: península de Yucatán (México) e Caribe Poder de fogo: até 300 mil SHU Thai: Região: sudeste da Ásia e Califórnia Poder de fogo: até 100 mil SHU
  • 3. Artigo recente G1 Também conhecida como "pimenta fantasma", porque "espanta até espírito", a espécie tem mais de 1 milhão de unidades de ardência, segundo a escala Scoville, que mede a intensidade da capsaicina, o composto químico presente nas plantas. A escala vai de 0, índice no qual estão enquadrados os pimentões, a 15 milhões de unidades, o equivalente a capsaicina pura. O grau de ardência da Bhut Jolokia equivale a 40 vezes o da pimenta malagueta. A espécie indiana também é conhecida por ser utilizada na produção do spray de pimenta, usada pelas polícias de vários países. Para mim, a caribenha 7 Pod é infernal. É a única pimenta que eu respeito mesmo. Essa dói" Sylvio Borges, produtor de pimenta no Distrito Federal A produção do casal é vendida para restaurantes de Brasília e de outras cidades. “A nossa especialidade são as mais fortes”, diz Borges. As sementes, cultivadas em uma chácara no Núcleo Rural Lago Oeste, em Sobradinho, são importadas. As das espécies mais nobres, como as indianas, custam até 6 euros a unidade, o equivalente a cerca de R$ 15. "Compro as sementes pela internet, em um site espanhol. O local é credenciado pela Organização Mundial de Saúde. As sementes passam por testes físicos e biológicos antes de serem comercializadas”, explica Borges. Mau-olhado Foi por acaso que Borges e Priscila entraram no mundo das pimentas. Priscila disse que plantou na chácara onde vivem um pé de pimenta como simpatia, para afastar mau- olhado. “Deu uma praga e o Sylvio começou a pesquisar na internet a solução. Durante as pesquisas ele encontrou um grupo que planta pimentas de outros países”, conta. E foi durante os estudos que ele descobriu a Naga Morich, outra espécie indiana, parente próxima da Bhut Jolokia. O casal recebeu um kit com várias espécies para experimentar e, após fazer contas, percebeu que a produção de pimentas era um negócio viável. O cuidado com a plantação é pensado em todos os detalhes. O casal iniciou uma criação de cabras para produzir o adubo orgânico usado no cultivo. “As pimentas são plantadas com adubo de nossas cabras leiteiras. Tenho 30 animais. É tudo 100% orgânico”, diz Borges. Além de fornecer seus produtos para restaurantes, o casal participa de eventos e feiras na capital. O G1 esteve numa dessas feiras, em um shopping de Brasília, e constatou que os molhos com as pimentas mais ardidas do mundo são capazes de provocar lágrimas nos apreciadores. Foi o que aconteceu com o diretor do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Pernambuco, Tadeu Pontes. Apaixonado por pimentas, ele se interessou pelos produtos produzidos por Borges e Priscila e experimentou vários produtos. "Algumas são fortes demais e outras mais saborosas. Essa 'sangue de dragão' é muito boa e muito forte. A pimenta nordestina não é tão forte. Essa me fez chorar", disse, enxugando os olhos. Na visita à chacara de Borges e Priscila, o G1 conheceu alguns segredos dos produtores. Eles têm guardadas e identificadas em uma caixa as sementes que serão plantadas, as que serão testadas e as de que eles mais gostam. Como são feitos os molhos, Borges não revela. "Tem mistura que eu faço que nem a Priscila conhece", revela.
  • 4. A pimenta preferida dele não é indiana. "Para mim, a caribenha 7 Pod é infernal. É a única pimenta que eu respeito mesmo. Essa dói", conta. Quando recebe amigos, ele prepara molhos de um vidro onde estão concentradas as seis pimentas mais fortes do mundo. "São as top de linha. É da diretoria. Tem que ser doido para provar o que tenho nesse vidro. Só uso em ocasiões especiais", diz Borges. As mais ardidas Entre 1994 e 2000, a pimenta Habanero Red Savina, do México, constava no Guinness como a mais “quente” do mundo, com 577 mil unidades de ardência na escala Scoville. Em 2007, os especialistas consideraram a Naga Morich como a mais ardida, superando a mexicana. Essa espécie, que também entrou no livro dos recordes, é uma prima da Bhut Jolokia, que a sucedeu naquele ano. Há ainda uma espécie de pimenta conhecida como "scorpion", originária de Trinidad e Tobago. Do tamanho aproximado de uma bola de golfe, uma variedade da scorpion plantada na Austrália, a Butch T, foi classificada pelo Guinness como a pimenta mais ardida do mundo em 2011, com 1,463 milhão de unidades de ardência.