SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  4
Télécharger pour lire hors ligne
MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS



A        questão da mediunidade nos animais apareceu no tempo de Kardec e foi
        objeto de estudos e debates na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
        Tanto os Espíritos, quanto Kardec e a Sociedade Espírita consideraram o
assunto como sem fundamento.
        O animal pode ser considerado como o último elo da cadeia evolutiva que
culmina no homem. Depois da Humanidade inicia-se um novo ciclo da evolução com
a Angelitude (Reino Espiritual). Não há descontinuidade na evolução. Tudo se
encadeia no Universo, como acentuou Kardec.
        A teoria doutrinária da criação dos seres, isto é, a Ontogênese Espírita (do
grego: onto é ser; logia é estudo) revela o processo evolutivo a partir do reino
mineral até o reino hominal.
        Léon Denis a divulgou numa sequência poética e naturalista: “A alma dorme
na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem“. Entre cada uma
dessas fases existem faixas intermediárias , nas quais o ser guarda características da
fase que está deixando, incorporando-se à próxima, sem que esteja plenamente
caracterizado. Assim, a teoria espírita da evolução considera o homem como um
todo formado de espírito e matéria. A própria evolução á apresentada como um
processo de interação entre esses dois elementos.
        Cada fase, definida num dos reinos da Natureza, caracteriza-se por condições
próprias, como resultantes do desenvolvimento de potencialidades dos reinos
anteriores. Só nas zonas intermediárias, que marcam a passagem de uma fase para a
outra, existe misturas das características anteriores com as posteriores.
        POR EXEMPLO: entre o reino vegetal e o reino animal, há a zona dos vegetais
carnívoros; entre o reino animal e o reino hominal, há a zona dos antropóides. A
teoria da evolução se confirma na pesquisa científica por dados evidentes e
significativos.
        A caracterização específica de cada reino define as possibilidades de cada um
deles e limita-os em áreas de desenvolvimento próprio. A PEDRA não apresenta
sinais de vida, embora em seu núcleo estrutural intensa atividade esteja se
processando nas forças de atração; o VEGETAL tem vida e sensibilidade, o ANIMAL
acrescenta às características da planta a mobilidade e os órgãos sensoriais
específicos, com inteligência em processo de desenvolvimento. Somente no HOMEM
todas essas características dos reinos naturais se apresentam numa síntese perfeita e
equilibrada, com inteligência desenvolvida, razão e pensamento contínuo e criador.
Mas a mais refinada conquista da evolução, que marca o homem com o endereço do
plano angélico (Reino Espiritual) é a Mediunidade. Função sem órgão, resultante de
todas as funções orgânicas e psíquicas da espécie, a Mediunidade é a síntese por
excelência, que consubstancia todo o processo evolutivo da Natureza. Querer
atribuí-la a outras espécies que não a humana é absurdo, uma vez que mediunidade
requer processo de sintonia impossível de acontecer no pensamento fragmentado
do animal. Por isso, todos os que querem encontrá-la nos animais a reduzem a um
sistema comum de comunicação animal, desconhecendo-lhe a essência para só
encará-la através dos efeitos.
O ponto de máximo absurdo nessa teoria da mediunidade nos animais é a
aceitação de “incorporação” de espíritos humanos em animais.
       As comunicações mediúnicas são possíveis somente no plano humano. A
Natureza emprega os processos das formas no desenvolvimento das espécies
animais e no crescimento das criaturas humanas, sempre no âmbito de cada espécie
e segundo as leis das lentas variações da formação dos seres. Jamais o Espiritismo
admitiu os excessos de imaginação que o fariam perder de vista as regras do bom
senso e a firmeza com que avança na conquista dos mais graves conhecimentos de
que a Humanidade necessita para prosseguir na sua evolução moral e espiritual.
       As pesquisas parapsicológicas atuais demonstram a percepção extra-sensorial
no animal que lhes permite perceber (enxergar, ouvir) vibrações de ondas não
passíveis de serem captadas pelo sensório humano.
       Certas faculdades dos animais são agudas como a visão na águia e no lince, a
do olfato e da audição nos cães, a da direção nas aves e animais marinhos;
faculdades estas desenvolvidas na medida das necessidades de sobrevivência de
certas espécies.
       As nossas faculdades correspondentes são menos acentuadas, porque já
possuímos outros meios para aferir a realidade, usando faculdades superiores de que
temos maior necessidade no campo da evolução espiritual. A percepção extra-
sensorial é muito difundida no reino animal, e os espíritos incumbidos de zelar por
esse reino, em certos casos podem excitar suas percepções para atender a
circunstâncias especiais. Os casos de animais que se recusam a passar num trecho da
estrada porque este é assombrado - segundo lendas, nada tem que ver com a
mediunidade. Muitas vezes o animal se recusa porque percebeu não um espírito,
mas sim a presença de uma serpente no mato.
       Na Revista Espírita, Junho de 1860, pag. 179, no artigo - O Espírito e o
Cãozinho - é relatado o caso de um cão que percebia a presença do Espírito de seu
dono, desencarnado havia pouco. É perguntado ao Espírito do rapaz por que meios o
cão o reconhece, e ele responde: “A extrema finura dos sentidos do cão”.

        Posteriormente o Espírito Charles comunica-se explicando:
“A vontade humana atinge e adverte o instinto dos animais, sobretudo dos cães,
antes que algum sinal exterior o revele. Por suas fibras nervosas o cão é colocado em
relação direta conosco, Espíritos, quase tanto quanto com os homens: percebe as
aparições; dá-se conta da diferença existente entre elas e as coisas reais ou terrenas,
e lhes tem muito medo”.
“(...) Acrescentarei que seu órgão visual é menos desenvolvido do que as suas
sensações; ele vê menos do que sente; o fluido elétrico o penetra quase que
habitualmente”.

        Desse modo, compreendemos que o cão percebe a presença de Espíritos, não
através da mediunidade, mas através da percepção peculiar acentuada e por ser, em
princípio, constituído do mesmo fluido que os Espíritos.
        Outros casos comentados são as aparições de animais - fantasmas. Na Revista
Espírita - Maio de 1865, pag. 125 a 129, é relatada a aparição de uma cachorra
chamada Mika.
Será que o princípio inteligente, que deve sobreviver nos animais como no
homem, possuiria, em certo grau, a faculdade de comunicação como o Espírito
humano?
Posteriormente, é recebida a seguinte comunicação de um Espírito, sobre o assunto
(transcrevemos parte dela):
“(...) Assim, a manifestação pode dar-se, mas é passageira, porque o animal para
subir um degrau, necessita de um trabalho latente que aniquila, em todos, qualquer
sinal exterior de vida. Esse estado é a crisálida espiritual, onde se elabora a alma,
perispírito informe, não tendo nenhuma figura reprodutiva de traços (...)“.
“(...) que o animal, seja qual for, não pode traduzir seu pensamento pela linguagem
humana, suas idéias são apenas rudimentares; para ter a possibilidade de exprimir-
se como faria o Espírito de um homem, ele necessitaria ter idéias, conhecimentos e
um desenvolvimento que não tem, nem pode ter. Tende, pois,como certo, que nem
o cão, o gato, o burro, o cavalo ou o elefante, podem manifestar-se por via
mediúnica. Os Espíritos chegados ao grau da humanidade, e só eles, podem fazê-lo, e
ainda em razão do seu adiantamento porque o Espírito de um selvagem não vos
poderá falar como o de um homem civilizado”.

       As manifestações de fantasmas-animais não são naturalmente conscientes
como as de criaturas humanas, mas são produzidas por entidades espirituais
interessadas nessas demonstrações, seja para incentivar o maior respeito pelos
animais na Terra, seja por motivos científicos.
       Continuando nossa análise, recorremos aos capítulos XIX e XXII de O Livro dos
Médiuns e juntos, analisemos fatores que nos permitam compreender o papel dos
médiuns nas comunicações, excluindo assim a possibilidade dos animais serem
médiuns.

O LIVRO DOS MÉDIUNS
• Cap XIX - Papel dos Médiuns nas Comunicações;
• Cap XXII – Da Mediunidade nos animais, questão 236
”(...) que é um Médium? É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos
Espíritos para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens, Espíritos
encarnados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais,
escritas, físicas, de qualquer natureza que seja”.
“(...) os semelhantes agem através de seus semelhantes e como os seus semelhantes.
Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não?
(...) o vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de natureza
idêntica, são, numa palavra, semelhantes. Possuem uma propriedade de assimilação
mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que nos
permite aos Espíritos e aos encarnados entrar facilmente em relação. Enfim, o que
pertence especificamente aos médiuns, à essência mesma de sua individualidade, é
uma afinidade especial, e ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que
anulam neles toda possibilidade de rejeição, estabelecendo entre eles e nós, uma
espécie de corrente ou fusão, que facilita as nossas comunicações. É, de resto, essa
possibilidade de rejeição, própria da matéria, que se opõe ao desenvolvimento da
mediunidade, na maior parte dos que não são médiuns”.
“(...) o fogo que anima os irracionais, o sopro que os faz agir, mover, e falar na
linguagem que lhes é própria, não tem quanto ao presente, nenhuma aptidão para
se mesclar, unir, fundir com o sopro divino, a alma etérea, o Espírito em uma
palavra, que anima o ser essencialmente perfectível: O HOMEM (...)“.
“(...) não mediunizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte.
Precisamos sempre do concurso consciente ou inconsciente, de um médium
humano, porque precisamos da união de fluidos similares, o que não achamos nem
nos animais nem na matéria bruta”.
O Sr. T..., diz-se, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matou-o, porquanto
o infeliz animal morreu, depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor,
conseqüência de sua magnetização. Com efeito, saturando de um fluido haurido
numa essência superior à essência especial da sua natureza de cão, ele o esmagou,
agindo sobre ele, embora mais lentamente, à semelhança do raio. Assim, não
havendo nenhuma possibilidade de assimilação entre o nosso perispírito e o
envoltório fluídico dos animais, propriamente ditos, nós os esmagaríamos
imediatamente ao mediunizá-los.
"(...)sabeis que tiramos do cérebro do médium os elementos necessários para dar ao
nosso pensamento a forma sensível e apreensível para vós. É com o auxílio dos seus
próprios materiais que o médium traduz o nosso pensamento em linguagem vulgar.
Pois bem: que elementos encontraríamos no cérebro de um animal? Haveria ali
palavras, números, letras, alguns sinais semelhantes aos que encontramos no
homem, mesmo o mais ignorante? Entretanto, direis, os animais compreendem o
pensamento do homem, chegam mesmo a adivinhá-lo. Sim, os animais amestrados
compreendem certos pensamentos, mas já os vistes reproduzi-los? Não. Concluí,
pois, que os animais não podem servir-nos de intérpretes".

        RESUMINDO: os fenômenos mediúnicos não podem produzir-se sem o
concurso consciente ou inconsciente dos médiuns, e é somente entre os encarnados,
Espíritos como nós, que encontramos os que podem servir-nos de médiuns. Quanto a
ensinar cães, pássaros e outros animais, para fazerem estes ou aqueles serviços, é
problema vosso e não nosso. – “ERASTO”
        Assim concluímos ser a Mediunidade uma faculdade natural do Espírito.
Querer encontrá-la nos animais significa não entender seu mecanismo, finalidade e
função, ignorando-lhe a essência para só encará-la através dos efeitos. Os principais
elementos que permitem o desabrochar dessa faculdade só apareceram no homem:
a sensibilidade aprimorada ao extremo das possibilidades materiais, o psiquismo
requintado e sutil, a afetividade elaborada aos impulsos da transcendência, a
vontade dirigida por finalidades superiores, a mente racional e perquiridora, a
consciência discriminadora e analítica, o juízo disciplinador e avaliador que avalia a
si mesmo, a memória arquivada nas profundezas do inconsciente, o pensamento
criador e dominador do espaço e do tempo, a intuição inata de Deus como o selo vivo
e atuante do Criador na criatura.


                              COMPILADO POR BERALDO LOPES FIGUEIREDO

Contenu connexe

Tendances

Animais no mundo espiritual
Animais no mundo espiritualAnimais no mundo espiritual
Animais no mundo espiritualHelio Cruz
 
08 os corpos espirituais
08  os corpos espirituais08  os corpos espirituais
08 os corpos espirituaisAntonio SSantos
 
Espiritismo e mediunidade 06
Espiritismo e mediunidade 06Espiritismo e mediunidade 06
Espiritismo e mediunidade 06Leonardo Pereira
 
01 o médium conceito e classif. mediunidade com jesus
01   o médium conceito e classif. mediunidade com jesus01   o médium conceito e classif. mediunidade com jesus
01 o médium conceito e classif. mediunidade com jesusjcevadro
 
3ª aula da natureza das comunicações - coem
3ª aula   da natureza das comunicações - coem3ª aula   da natureza das comunicações - coem
3ª aula da natureza das comunicações - coemWagner Quadros
 
Seminário "caminhos mediúnicos"
Seminário "caminhos mediúnicos"Seminário "caminhos mediúnicos"
Seminário "caminhos mediúnicos"Leonardo Pereira
 
Terceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidade
Terceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidadeTerceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidade
Terceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidadeCeiClarencio
 
Aula 8 mediunidade
Aula 8   mediunidadeAula 8   mediunidade
Aula 8 mediunidadepaikachambi
 
MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADEMANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADELuiz Henrique Faleiros
 
05 classificação do médiuns
05   classificação do médiuns05   classificação do médiuns
05 classificação do médiunscarlos freire
 
Comunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos EspíritosComunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos Espíritosigmateus
 
06 perespirito e mediunidade
06   perespirito e mediunidade06   perespirito e mediunidade
06 perespirito e mediunidadecarlos freire
 
Psicometria - Mocidade Espírita Chico Xavier
Psicometria - Mocidade Espírita Chico XavierPsicometria - Mocidade Espírita Chico Xavier
Psicometria - Mocidade Espírita Chico XavierSergio Lima Dias Junior
 
Comunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos Espíritos Comunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos Espíritos Leonardo Pereira
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corpos
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corposMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corpos
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corposSergio Lima Dias Junior
 

Tendances (20)

Animais no mundo espiritual
Animais no mundo espiritualAnimais no mundo espiritual
Animais no mundo espiritual
 
08 os corpos espirituais
08  os corpos espirituais08  os corpos espirituais
08 os corpos espirituais
 
Espiritismo e mediunidade 06
Espiritismo e mediunidade 06Espiritismo e mediunidade 06
Espiritismo e mediunidade 06
 
01 o médium conceito e classif. mediunidade com jesus
01   o médium conceito e classif. mediunidade com jesus01   o médium conceito e classif. mediunidade com jesus
01 o médium conceito e classif. mediunidade com jesus
 
3ª aula da natureza das comunicações - coem
3ª aula   da natureza das comunicações - coem3ª aula   da natureza das comunicações - coem
3ª aula da natureza das comunicações - coem
 
Seminário "caminhos mediúnicos"
Seminário "caminhos mediúnicos"Seminário "caminhos mediúnicos"
Seminário "caminhos mediúnicos"
 
Terceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidade
Terceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidadeTerceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidade
Terceiro Módulo - 1ª aula - Conceito de mediunidade
 
Aula 8 mediunidade
Aula 8   mediunidadeAula 8   mediunidade
Aula 8 mediunidade
 
MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADEMANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
 
05 classificação do médiuns
05   classificação do médiuns05   classificação do médiuns
05 classificação do médiuns
 
Comunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos EspíritosComunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos Espíritos
 
Comunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos EspíritosComunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos Espíritos
 
06 perespirito e mediunidade
06   perespirito e mediunidade06   perespirito e mediunidade
06 perespirito e mediunidade
 
Psicometria - Mocidade Espírita Chico Xavier
Psicometria - Mocidade Espírita Chico XavierPsicometria - Mocidade Espírita Chico Xavier
Psicometria - Mocidade Espírita Chico Xavier
 
Comunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos Espíritos Comunicabilidade dos Espíritos
Comunicabilidade dos Espíritos
 
Mediunidade
MediunidadeMediunidade
Mediunidade
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corpos
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corposMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corpos
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 2 O espírito e seus corpos
 
Mediunidade _ Estudo para Mocidade
Mediunidade _ Estudo para MocidadeMediunidade _ Estudo para Mocidade
Mediunidade _ Estudo para Mocidade
 
Animismo
AnimismoAnimismo
Animismo
 
Mediunidade
MediunidadeMediunidade
Mediunidade
 

En vedette

Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.
Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.
Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.Denise Aguiar
 
Olm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animais
Olm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animaisOlm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animais
Olm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animaisCarlos Alberto Freire De Souza
 
Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2
Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2
Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2Patricia Farias
 
Animais tem espirito?
Animais tem espirito?Animais tem espirito?
Animais tem espirito?Denise Aguiar
 
O recuo de Moro em relação a Eduardo Guimarães
O recuo de Moro em relação a Eduardo GuimarãesO recuo de Moro em relação a Eduardo Guimarães
O recuo de Moro em relação a Eduardo GuimarãesMiguel Rosario
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Desdobramento
Mocidade Espírita Chico Xavier - DesdobramentoMocidade Espírita Chico Xavier - Desdobramento
Mocidade Espírita Chico Xavier - DesdobramentoSergio Lima Dias Junior
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - BilocaçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - BilocaçãoSergio Lima Dias Junior
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - ObsessãoMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - ObsessãoSergio Lima Dias Junior
 
Lição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos AnjosLição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos AnjosCoop. Fabio Silva
 

En vedette (13)

Aula 8 - Médium/Mediunidade
Aula 8 - Médium/MediunidadeAula 8 - Médium/Mediunidade
Aula 8 - Médium/Mediunidade
 
Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.
Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.
Ensaio teórico das sensações e percepções dos Espíritos.
 
Atlas bíblico
Atlas bíblicoAtlas bíblico
Atlas bíblico
 
Olm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animais
Olm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animaisOlm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animais
Olm 101006-influência moral do médio-do meio-mediunidade nos animais
 
Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2
Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2
Livro dos Espiritos Q.257 ESE cap19 item 2
 
Animais tem espirito?
Animais tem espirito?Animais tem espirito?
Animais tem espirito?
 
O recuo de Moro em relação a Eduardo Guimarães
O recuo de Moro em relação a Eduardo GuimarãesO recuo de Moro em relação a Eduardo Guimarães
O recuo de Moro em relação a Eduardo Guimarães
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Desdobramento
Mocidade Espírita Chico Xavier - DesdobramentoMocidade Espírita Chico Xavier - Desdobramento
Mocidade Espírita Chico Xavier - Desdobramento
 
Da Vida Espírita
Da Vida EspíritaDa Vida Espírita
Da Vida Espírita
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - BilocaçãoMocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
Mocidade Espírita Chico Xavier - Bilocação
 
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - ObsessãoMocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
Mocidade Espírita Chico Xavier - Aula 9 - Obsessão
 
Lição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos AnjosLição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos Anjos
 
Evangelhos
EvangelhosEvangelhos
Evangelhos
 

Similaire à Mediunidade nos animais: análise espírita

Evangeliza - Mediunidade nos animais
Evangeliza - Mediunidade nos animaisEvangeliza - Mediunidade nos animais
Evangeliza - Mediunidade nos animaisAntonino Silva
 
Espiritismo e mediunidade 05
Espiritismo e mediunidade 05Espiritismo e mediunidade 05
Espiritismo e mediunidade 05Leonardo Pereira
 
Capitulo XI - Os Tres Reinos.docx
Capitulo XI - Os Tres Reinos.docxCapitulo XI - Os Tres Reinos.docx
Capitulo XI - Os Tres Reinos.docxMarta Gomes
 
Revista espírita 1863
Revista espírita   1863Revista espírita   1863
Revista espírita 1863anaccc2013
 
Evangelho animais 67
Evangelho animais 67Evangelho animais 67
Evangelho animais 67Fatoze
 
O homem o Perispirito a Evolução
O homem o Perispirito a EvoluçãoO homem o Perispirito a Evolução
O homem o Perispirito a EvoluçãoCeile Bernardo
 
Aula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
Aula - Os Três Reinos - Rosana De RosaAula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
Aula - Os Três Reinos - Rosana De RosaRosana De Rosa
 
Reinos Da Natureza
Reinos Da NaturezaReinos Da Natureza
Reinos Da NaturezaPower Point
 
Evangelho animais 65
Evangelho animais 65Evangelho animais 65
Evangelho animais 65Fatoze
 
Reencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evoluçãoReencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evoluçãoCibele Carvalho
 
Perispírito e magnetismo
Perispírito e magnetismoPerispírito e magnetismo
Perispírito e magnetismoDalila Melo
 
Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da MediunidadeEstudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da MediunidadeLeonardo Pereira
 
2.11 - Os Tres Reinos.pptx
2.11 - Os Tres Reinos.pptx2.11 - Os Tres Reinos.pptx
2.11 - Os Tres Reinos.pptxMarta Gomes
 
Evangelho animais 68
Evangelho animais 68Evangelho animais 68
Evangelho animais 68Fatoze
 

Similaire à Mediunidade nos animais: análise espírita (20)

( Espiritismo) # - amag ramgis - os animais e as manisfestacoes fisicas
( Espiritismo)   # - amag ramgis - os animais e as manisfestacoes fisicas( Espiritismo)   # - amag ramgis - os animais e as manisfestacoes fisicas
( Espiritismo) # - amag ramgis - os animais e as manisfestacoes fisicas
 
Evangeliza - Mediunidade nos animais
Evangeliza - Mediunidade nos animaisEvangeliza - Mediunidade nos animais
Evangeliza - Mediunidade nos animais
 
Espiritismo e mediunidade 05
Espiritismo e mediunidade 05Espiritismo e mediunidade 05
Espiritismo e mediunidade 05
 
Capitulo XI - Os Tres Reinos.docx
Capitulo XI - Os Tres Reinos.docxCapitulo XI - Os Tres Reinos.docx
Capitulo XI - Os Tres Reinos.docx
 
Os animais têm alma
Os animais têm almaOs animais têm alma
Os animais têm alma
 
Revista espírita 1863
Revista espírita   1863Revista espírita   1863
Revista espírita 1863
 
Evangelho animais 67
Evangelho animais 67Evangelho animais 67
Evangelho animais 67
 
O homem o Perispirito a Evolução
O homem o Perispirito a EvoluçãoO homem o Perispirito a Evolução
O homem o Perispirito a Evolução
 
Viver em paz
Viver em pazViver em paz
Viver em paz
 
Aula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
Aula - Os Três Reinos - Rosana De RosaAula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
Aula - Os Três Reinos - Rosana De Rosa
 
O Perispirito
O PerispiritoO Perispirito
O Perispirito
 
Reinos Da Natureza
Reinos Da NaturezaReinos Da Natureza
Reinos Da Natureza
 
Evangelho animais 65
Evangelho animais 65Evangelho animais 65
Evangelho animais 65
 
Perispirito
PerispiritoPerispirito
Perispirito
 
Reencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evoluçãoReencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evolução
 
Perispírito e magnetismo
Perispírito e magnetismoPerispírito e magnetismo
Perispírito e magnetismo
 
Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da MediunidadeEstudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade
 
29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis
29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis
29297663 curso-de-apometria-nucleo-ramatis
 
2.11 - Os Tres Reinos.pptx
2.11 - Os Tres Reinos.pptx2.11 - Os Tres Reinos.pptx
2.11 - Os Tres Reinos.pptx
 
Evangelho animais 68
Evangelho animais 68Evangelho animais 68
Evangelho animais 68
 

Plus de Eduardo Henrique Marçal

A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012
A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012
A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012Eduardo Henrique Marçal
 
Cinqüenta perguntas sobre o livro Nosso Lar
Cinqüenta perguntas sobre o livro Nosso LarCinqüenta perguntas sobre o livro Nosso Lar
Cinqüenta perguntas sobre o livro Nosso LarEduardo Henrique Marçal
 
Reencarnação e Patologia do Sexo - Homossexualismo
Reencarnação e Patologia do Sexo - HomossexualismoReencarnação e Patologia do Sexo - Homossexualismo
Reencarnação e Patologia do Sexo - HomossexualismoEduardo Henrique Marçal
 

Plus de Eduardo Henrique Marçal (20)

Banho de descarrego ou limpeza
Banho de descarrego ou limpezaBanho de descarrego ou limpeza
Banho de descarrego ou limpeza
 
A conduta nos templos umbandistas
A conduta nos templos umbandistasA conduta nos templos umbandistas
A conduta nos templos umbandistas
 
Umbanda
UmbandaUmbanda
Umbanda
 
Reforma Íntima sem Martírio
Reforma Íntima sem MartírioReforma Íntima sem Martírio
Reforma Íntima sem Martírio
 
Oferendas na Umbanda
Oferendas na UmbandaOferendas na Umbanda
Oferendas na Umbanda
 
A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012
A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012
A mente e as Causas de Adoecimento - femh set2012
 
Calendario 2
Calendario 2Calendario 2
Calendario 2
 
Exu o Grande Arcano - Rivas Neto
Exu o Grande Arcano - Rivas NetoExu o Grande Arcano - Rivas Neto
Exu o Grande Arcano - Rivas Neto
 
Exus
ExusExus
Exus
 
Colonias Espirituais
Colonias EspirituaisColonias Espirituais
Colonias Espirituais
 
União da Alma ao Corpo
União da Alma ao CorpoUnião da Alma ao Corpo
União da Alma ao Corpo
 
O que pode destruir a nossa vida
O que pode destruir a nossa vidaO que pode destruir a nossa vida
O que pode destruir a nossa vida
 
Espíritos Elementais
Espíritos ElementaisEspíritos Elementais
Espíritos Elementais
 
Colônias Espirituais
Colônias EspirituaisColônias Espirituais
Colônias Espirituais
 
Cinqüenta perguntas sobre o livro Nosso Lar
Cinqüenta perguntas sobre o livro Nosso LarCinqüenta perguntas sobre o livro Nosso Lar
Cinqüenta perguntas sobre o livro Nosso Lar
 
Incenso e Sal Grosso realmente funcionam?
Incenso e Sal Grosso realmente funcionam?Incenso e Sal Grosso realmente funcionam?
Incenso e Sal Grosso realmente funcionam?
 
Magia com as Plantas
Magia com as Plantas Magia com as Plantas
Magia com as Plantas
 
Festa da carne
Festa da carneFesta da carne
Festa da carne
 
Apometria
ApometriaApometria
Apometria
 
Reencarnação e Patologia do Sexo - Homossexualismo
Reencarnação e Patologia do Sexo - HomossexualismoReencarnação e Patologia do Sexo - Homossexualismo
Reencarnação e Patologia do Sexo - Homossexualismo
 

Dernier

Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 

Dernier (15)

Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 

Mediunidade nos animais: análise espírita

  • 1. MEDIUNIDADE NOS ANIMAIS A questão da mediunidade nos animais apareceu no tempo de Kardec e foi objeto de estudos e debates na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Tanto os Espíritos, quanto Kardec e a Sociedade Espírita consideraram o assunto como sem fundamento. O animal pode ser considerado como o último elo da cadeia evolutiva que culmina no homem. Depois da Humanidade inicia-se um novo ciclo da evolução com a Angelitude (Reino Espiritual). Não há descontinuidade na evolução. Tudo se encadeia no Universo, como acentuou Kardec. A teoria doutrinária da criação dos seres, isto é, a Ontogênese Espírita (do grego: onto é ser; logia é estudo) revela o processo evolutivo a partir do reino mineral até o reino hominal. Léon Denis a divulgou numa sequência poética e naturalista: “A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem“. Entre cada uma dessas fases existem faixas intermediárias , nas quais o ser guarda características da fase que está deixando, incorporando-se à próxima, sem que esteja plenamente caracterizado. Assim, a teoria espírita da evolução considera o homem como um todo formado de espírito e matéria. A própria evolução á apresentada como um processo de interação entre esses dois elementos. Cada fase, definida num dos reinos da Natureza, caracteriza-se por condições próprias, como resultantes do desenvolvimento de potencialidades dos reinos anteriores. Só nas zonas intermediárias, que marcam a passagem de uma fase para a outra, existe misturas das características anteriores com as posteriores. POR EXEMPLO: entre o reino vegetal e o reino animal, há a zona dos vegetais carnívoros; entre o reino animal e o reino hominal, há a zona dos antropóides. A teoria da evolução se confirma na pesquisa científica por dados evidentes e significativos. A caracterização específica de cada reino define as possibilidades de cada um deles e limita-os em áreas de desenvolvimento próprio. A PEDRA não apresenta sinais de vida, embora em seu núcleo estrutural intensa atividade esteja se processando nas forças de atração; o VEGETAL tem vida e sensibilidade, o ANIMAL acrescenta às características da planta a mobilidade e os órgãos sensoriais específicos, com inteligência em processo de desenvolvimento. Somente no HOMEM todas essas características dos reinos naturais se apresentam numa síntese perfeita e equilibrada, com inteligência desenvolvida, razão e pensamento contínuo e criador. Mas a mais refinada conquista da evolução, que marca o homem com o endereço do plano angélico (Reino Espiritual) é a Mediunidade. Função sem órgão, resultante de todas as funções orgânicas e psíquicas da espécie, a Mediunidade é a síntese por excelência, que consubstancia todo o processo evolutivo da Natureza. Querer atribuí-la a outras espécies que não a humana é absurdo, uma vez que mediunidade requer processo de sintonia impossível de acontecer no pensamento fragmentado do animal. Por isso, todos os que querem encontrá-la nos animais a reduzem a um sistema comum de comunicação animal, desconhecendo-lhe a essência para só encará-la através dos efeitos.
  • 2. O ponto de máximo absurdo nessa teoria da mediunidade nos animais é a aceitação de “incorporação” de espíritos humanos em animais. As comunicações mediúnicas são possíveis somente no plano humano. A Natureza emprega os processos das formas no desenvolvimento das espécies animais e no crescimento das criaturas humanas, sempre no âmbito de cada espécie e segundo as leis das lentas variações da formação dos seres. Jamais o Espiritismo admitiu os excessos de imaginação que o fariam perder de vista as regras do bom senso e a firmeza com que avança na conquista dos mais graves conhecimentos de que a Humanidade necessita para prosseguir na sua evolução moral e espiritual. As pesquisas parapsicológicas atuais demonstram a percepção extra-sensorial no animal que lhes permite perceber (enxergar, ouvir) vibrações de ondas não passíveis de serem captadas pelo sensório humano. Certas faculdades dos animais são agudas como a visão na águia e no lince, a do olfato e da audição nos cães, a da direção nas aves e animais marinhos; faculdades estas desenvolvidas na medida das necessidades de sobrevivência de certas espécies. As nossas faculdades correspondentes são menos acentuadas, porque já possuímos outros meios para aferir a realidade, usando faculdades superiores de que temos maior necessidade no campo da evolução espiritual. A percepção extra- sensorial é muito difundida no reino animal, e os espíritos incumbidos de zelar por esse reino, em certos casos podem excitar suas percepções para atender a circunstâncias especiais. Os casos de animais que se recusam a passar num trecho da estrada porque este é assombrado - segundo lendas, nada tem que ver com a mediunidade. Muitas vezes o animal se recusa porque percebeu não um espírito, mas sim a presença de uma serpente no mato. Na Revista Espírita, Junho de 1860, pag. 179, no artigo - O Espírito e o Cãozinho - é relatado o caso de um cão que percebia a presença do Espírito de seu dono, desencarnado havia pouco. É perguntado ao Espírito do rapaz por que meios o cão o reconhece, e ele responde: “A extrema finura dos sentidos do cão”. Posteriormente o Espírito Charles comunica-se explicando: “A vontade humana atinge e adverte o instinto dos animais, sobretudo dos cães, antes que algum sinal exterior o revele. Por suas fibras nervosas o cão é colocado em relação direta conosco, Espíritos, quase tanto quanto com os homens: percebe as aparições; dá-se conta da diferença existente entre elas e as coisas reais ou terrenas, e lhes tem muito medo”. “(...) Acrescentarei que seu órgão visual é menos desenvolvido do que as suas sensações; ele vê menos do que sente; o fluido elétrico o penetra quase que habitualmente”. Desse modo, compreendemos que o cão percebe a presença de Espíritos, não através da mediunidade, mas através da percepção peculiar acentuada e por ser, em princípio, constituído do mesmo fluido que os Espíritos. Outros casos comentados são as aparições de animais - fantasmas. Na Revista Espírita - Maio de 1865, pag. 125 a 129, é relatada a aparição de uma cachorra chamada Mika.
  • 3. Será que o princípio inteligente, que deve sobreviver nos animais como no homem, possuiria, em certo grau, a faculdade de comunicação como o Espírito humano? Posteriormente, é recebida a seguinte comunicação de um Espírito, sobre o assunto (transcrevemos parte dela): “(...) Assim, a manifestação pode dar-se, mas é passageira, porque o animal para subir um degrau, necessita de um trabalho latente que aniquila, em todos, qualquer sinal exterior de vida. Esse estado é a crisálida espiritual, onde se elabora a alma, perispírito informe, não tendo nenhuma figura reprodutiva de traços (...)“. “(...) que o animal, seja qual for, não pode traduzir seu pensamento pela linguagem humana, suas idéias são apenas rudimentares; para ter a possibilidade de exprimir- se como faria o Espírito de um homem, ele necessitaria ter idéias, conhecimentos e um desenvolvimento que não tem, nem pode ter. Tende, pois,como certo, que nem o cão, o gato, o burro, o cavalo ou o elefante, podem manifestar-se por via mediúnica. Os Espíritos chegados ao grau da humanidade, e só eles, podem fazê-lo, e ainda em razão do seu adiantamento porque o Espírito de um selvagem não vos poderá falar como o de um homem civilizado”. As manifestações de fantasmas-animais não são naturalmente conscientes como as de criaturas humanas, mas são produzidas por entidades espirituais interessadas nessas demonstrações, seja para incentivar o maior respeito pelos animais na Terra, seja por motivos científicos. Continuando nossa análise, recorremos aos capítulos XIX e XXII de O Livro dos Médiuns e juntos, analisemos fatores que nos permitam compreender o papel dos médiuns nas comunicações, excluindo assim a possibilidade dos animais serem médiuns. O LIVRO DOS MÉDIUNS • Cap XIX - Papel dos Médiuns nas Comunicações; • Cap XXII – Da Mediunidade nos animais, questão 236 ”(...) que é um Médium? É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens, Espíritos encarnados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja”. “(...) os semelhantes agem através de seus semelhantes e como os seus semelhantes. Ora, quais são os semelhantes dos Espíritos, senão os Espíritos, encarnados ou não? (...) o vosso perispírito e o nosso procedem do mesmo meio, são de natureza idêntica, são, numa palavra, semelhantes. Possuem uma propriedade de assimilação mais ou menos desenvolvida, de magnetização mais ou menos vigorosa, que nos permite aos Espíritos e aos encarnados entrar facilmente em relação. Enfim, o que pertence especificamente aos médiuns, à essência mesma de sua individualidade, é uma afinidade especial, e ao mesmo tempo, uma força de expansão particular, que anulam neles toda possibilidade de rejeição, estabelecendo entre eles e nós, uma espécie de corrente ou fusão, que facilita as nossas comunicações. É, de resto, essa possibilidade de rejeição, própria da matéria, que se opõe ao desenvolvimento da mediunidade, na maior parte dos que não são médiuns”.
  • 4. “(...) o fogo que anima os irracionais, o sopro que os faz agir, mover, e falar na linguagem que lhes é própria, não tem quanto ao presente, nenhuma aptidão para se mesclar, unir, fundir com o sopro divino, a alma etérea, o Espírito em uma palavra, que anima o ser essencialmente perfectível: O HOMEM (...)“. “(...) não mediunizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte. Precisamos sempre do concurso consciente ou inconsciente, de um médium humano, porque precisamos da união de fluidos similares, o que não achamos nem nos animais nem na matéria bruta”. O Sr. T..., diz-se, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matou-o, porquanto o infeliz animal morreu, depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, conseqüência de sua magnetização. Com efeito, saturando de um fluido haurido numa essência superior à essência especial da sua natureza de cão, ele o esmagou, agindo sobre ele, embora mais lentamente, à semelhança do raio. Assim, não havendo nenhuma possibilidade de assimilação entre o nosso perispírito e o envoltório fluídico dos animais, propriamente ditos, nós os esmagaríamos imediatamente ao mediunizá-los. "(...)sabeis que tiramos do cérebro do médium os elementos necessários para dar ao nosso pensamento a forma sensível e apreensível para vós. É com o auxílio dos seus próprios materiais que o médium traduz o nosso pensamento em linguagem vulgar. Pois bem: que elementos encontraríamos no cérebro de um animal? Haveria ali palavras, números, letras, alguns sinais semelhantes aos que encontramos no homem, mesmo o mais ignorante? Entretanto, direis, os animais compreendem o pensamento do homem, chegam mesmo a adivinhá-lo. Sim, os animais amestrados compreendem certos pensamentos, mas já os vistes reproduzi-los? Não. Concluí, pois, que os animais não podem servir-nos de intérpretes". RESUMINDO: os fenômenos mediúnicos não podem produzir-se sem o concurso consciente ou inconsciente dos médiuns, e é somente entre os encarnados, Espíritos como nós, que encontramos os que podem servir-nos de médiuns. Quanto a ensinar cães, pássaros e outros animais, para fazerem estes ou aqueles serviços, é problema vosso e não nosso. – “ERASTO” Assim concluímos ser a Mediunidade uma faculdade natural do Espírito. Querer encontrá-la nos animais significa não entender seu mecanismo, finalidade e função, ignorando-lhe a essência para só encará-la através dos efeitos. Os principais elementos que permitem o desabrochar dessa faculdade só apareceram no homem: a sensibilidade aprimorada ao extremo das possibilidades materiais, o psiquismo requintado e sutil, a afetividade elaborada aos impulsos da transcendência, a vontade dirigida por finalidades superiores, a mente racional e perquiridora, a consciência discriminadora e analítica, o juízo disciplinador e avaliador que avalia a si mesmo, a memória arquivada nas profundezas do inconsciente, o pensamento criador e dominador do espaço e do tempo, a intuição inata de Deus como o selo vivo e atuante do Criador na criatura. COMPILADO POR BERALDO LOPES FIGUEIREDO