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    Adalgiza
    Adriana
     Camila

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Estrutura
                           - Introdução
- As necessidades alimentares
                     - Substâncias Minerais:
                             *Proteínas
                            *Carboidratos
                             * Lipídios
                              *Vitaminas
- A evolução da alimentação
                      - Alimentação racional
- A roda dos alimentos
                   - A química na alimentação
- Conclusão
Introdução

         A alimentação é uma ciência.
O homem da antiguidade limitava-se a comer o
   que podia, mas modernamente a escolha é
 variada. Verifica-se, no entanto, que, se o ser
    humano comer segundo os seus gostos e
    recursos alimentares, se expõe a graves
      perigos. Um número considerável de
       pessoas altera a saúde e abrevia a
     existência, por desprezar esta ciência,
              essencial entre todas.
As necessidades alimentares

Todos os dias o organismo humano sofre, pelo seu
 funcionamento, uma perda considerável de matéria:
   2800g de água (1300g eliminados por via urinária,
       500g pela transpiração, 500 pelas fezes e o
      restante pelos pulmões); mais de 30g de sais
      minerais; 920g de dióxido de carbono; 16g de
       nitrogênio. A ingestão de alimentos permite
         compensar esta situação e assegurar o
  funcionamento do organismo, reparando as perdas
    celulares que ocorrem constantemente. Fornece
     também a energia, transformada em calor e em
   trabalho e a que é necessária para o crescimento.
Os alimentos são constituídos por
 substâncias variadas a que se dá o
nome de nutrientes, que o organismo
  utiliza nas suas atividades vitais.
        Esses nutrientes podem
  ser substâncias minerais, como a
água e os sais minerais, e compostos
 orgânicos: proteínas, carboidratos,
          lipídios e vitaminas.
Substâncias Minerais

 A água, que muitos não consideram um nutriente, é
               essencial na alimentação:
  • Tem um papel muito importante na absorção dos
                       alimentos;
 • É fundamental para a eliminação das substâncias
                       residuais;
• Intervém no transporte dentro do organismo, porque
     é um solvente de quase todas as substâncias;
• Intervém também na regulação da temperatura e da
                  pressão sanguínea;
 • É o constituinte fundamental de todos os líquidos
                       orgânicos.
O organismo humano é constituído por
 cerca de 65% de água e mais 6% de
 outras substâncias minerais. As mais
   importantes são: o cálcio, o ferro, o
magnésio, o sódio, e o iodo. Todas são
  indispensáveis, quer pelo seu papel
 estrutural, quer como reguladoras de
          certas reações vitais.
Proteínas
As proteínas constituem 50% ou mais do peso seco
  das células. Há uma enorme variedade delas nos
 seres vivos e cada uma é constituída por unidades
 básicas mais simples – os aminoácidos. Estes são
  apenas cerca de 20 a 23 e agrupam-se segundo
   um número e uma ordem que vai dar origem às
    diversas proteínas. Os mesmos aminoácidos
    ordenados de formas diferentes dão origem a
                proteínas diferentes.
As proteínas dos alimentos fornecem ao
organismo aminoácidos para que ele forme as
  suas próprias proteínas, indispensáveis ao
    crescimento e à renovação dos tecidos.
Existem oito aminoácidos essenciais, que são
  indispensáveis, mas que o organismo não
   pode sintetizar; é pois necessário comer
  diariamente alimentos que os possuam em
   quantidades e proporções adaptadas às
 necessidades vitais. Como as proteínas não
  estão isoladas nos alimentos, é necessário
 combinar fontes de alimentação protéica de
 valor diverso, que se completem: metade de
 origem vegetal e metade de origem animal.
Para obter 30 gramas de proteínas são
              necessários:
Carboidratos
Os hidratos de carbono, também chamados de carboidratos ou
    glicídios, são moléculas constituídas por carbono, oxigênio e
                             hidrogênio.
A proporção mantida entre os elementos hidrogênio e oxigênio é
           semelhante à da água (H2O), os carboidratos são
   representados de uma maneira geral como CnH2nOn, onde "n"
    representa a quantidade proporcional desses elementos (por
     exemplo: C6H12O6). A maior parte dos hidratos de carbono é
            de origem vegetal e tem como função principal
                         a ação energética.
   Os hidratos de carbono fazem parte de um grupo de macro
    nutrientes que constituem a principal fonte de energia obtida
       por meio da alimentação, pois representam uma grande
     porcentagem das calorias presentes na maioria dos hábitos
                            alimentares.
As principais fontes de hidratos de carbono na
 alimentação humana são os produtos lácteos,
    cereais, raízes, tubérculos, leguminosas,
  vegetais e frutos. Essa classe de nutrientes
      desempenha um papel importante na
manutenção da saúde como parte integrante de
   uma alimentação equilibrada e saudável, e
        ainda na prevenção de doenças.
Lipídios
  Os lipídios, ou gorduras, fornecem
 especialmente energia calorífica. Deles
fazem parte dois tipos de ácidos gordos:
    os saturados e os insaturados. Os
 primeiros predominam nas gorduras de
origem animal e, embora indispensáveis
   à vida, favorecem a acumulação de
    colesterol no sangue e nos vasos
               sanguíneos,
os insaturados predominam nas
gorduras de origem vegetal e têm um
efeito benéfico contra a aterosclerose
 (excesso de colesterol e de ácidos
  gordos). É por isso recomendado
  consumir 1/3 de lipídios de origem
   animal e 2/3 de origem vegetal.
Vitaminas
As vitaminas são substâncias complexas
  que atuam em pequenas quantidades,
       mas indispensáveis à vida. O
 organismo não as fabrica, de modo que
  têm de ser fornecidas pelos alimentos.
 Podem ser lipossolúveis (solúveis nas
 gorduras) e hidrossolúveis (solúveis na
   água). Geralmente designam-se por
            letras do alfabeto.
Vitaminas hidrossolúveis
A evolução da Alimentação

O homem pré-histórico alimentava-se da caça e de
 plantas silvestres. Vivia assim à mercê dos recursos
 naturais e climatérios, das secas e das inundações.
   No neolítico aprendeu a domesticar os animais e
      passou a depender do seu rebanho. Mas a
 alimentação humana só melhorou um pouco com a
  aparição e desenvolvimento da agricultura. Porém
estava sempre dependente das calamidades naturais,
por não se saber armazenar e conservar os alimentos.
   Havia também contínuas devastações devido às
guerras. Daí que a fome assolasse periodicamente os
                  vários continentes.
A Europa, cerca do ano 1710, não conseguia
  ainda saciar a fome. Até à primeira metade
 do século XX,na China, raramente havia um
       ano sem fome. Esta ainda hoje não
 desapareceu da Ásia, da Indonésia, da África
  e de alguns países da América do Sul. Mas
  felizmente, exceto quando há calamidades
   ou guerras, as grandes fomes absolutas
 parecem estar em vias de desaparecimento,
  embora muitas populações sofram ainda de
               subalimentação.
Por outro lado, as crises de fome acabaram-se
     nos países industrializados, desde que as
   máquinas agrícolas fizeram a sua aparição e
   vieram permitir uma cultura intensiva do solo.
       Transportes rápidos, adubos químicos,
      irrigação, seleção de plantas e animais,
   combate aos parasitas agrícolas por meio de
   inseticidas químicos, criação da indústria das
      conservas, da indústria do frio, tudo isso
 transformou a alimentação. Esta transformação
    foi ainda acelerada pela industrialização da
                 produção agrícola.
Poucos produtos são hoje consumidos sem
   preparação industrial: legumes e frutos,
 carne, peixe, ovos, leite. A maior parte dos
   outros (e até parte destes) é preparada
      industrialmente, tratada por meios
  mecânicos, esterilizada pelo calor ou por
  raios ultravioleta, congelada, perfumada,
 colorida, purificada por produtos químicos,
 pasteurizada, destilada. A ciência química
 cria cada vez mais elementos de síntese,
     em particular produtos vitaminados.
Esta revolução alimentar provocou o
desaparecimento de muitas plantas que
      antigamente se utilizavam: a
 dormideira, o trigo mourisco, e mesmo
  o centeio, que perde terreno de ano
para ano. A policultura tende a dar lugar
 à monocultura de elevado rendimento;
o consumidor está cada vez menos em
    contato direto com o produtor; a
    produção em série dos gêneros
       alimentícios tornou-se uma
         necessidade comercial.
O progresso dos meios de transporte e das
  técnicas permite hoje aos habitantes das
   regiões mais distantes a disponibilidade
 de um número muito elevado e variado de
 produtos alimentares. Legumes frescos e
     frutas dos países meridionais chegam
    facilmente aos climas frios. Nos países
   industrializados, as conseqüências dos
   cataclismos naturais apenas se sentem,
      no plano econômico, pela subida dos
       preços, não pela falta de produtos.
Alimentação racional




Para fazer uma escolha adequada dos
alimentos é muito importante conhecer a
  sua composição, bem como a função
    fundamental dos seus nutrientes.
• As proteínas, bem como os lipídios e os sais minerais têm
       uma função plástica, de construção das estruturas
    celulares e de reconstituição e formação das defesas do
                            organismo.
      • As vitaminas e alguns minerais têm uma função
          reguladora das várias funções do organismo.
 • Os carboidratos e grande parte dos lipídios e, por vezes,
       as próprias proteínas, têm uma função energética -
            fornecem a energia indispensável à vida.
  • Teoricamente, cada um dos principais nutrientes pode
   fornecer por si a energia necessária, mas para gozar de
        boa saúde não é suficiente satisfazer apenas as
        necessidades energéticas do organismo. Numa
   alimentação correta devem estar presentes sais minerais,
           proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas.
A RODA DOS ALIMENTOS

 Para facilitar o conhecimento do valor nutricional das centenas
     de alimentos atualmente disponíveis e o seu uso correto,
      basta agrupá-los de acordo com as suas características
     nutricionais, de modo que em cada grupo fiquem reunidos
   aqueles que se possam substituir entre si por possuírem mais
                   semelhanças do que diferenças.
      Agrupar alimentos tem várias vantagens, pois facilita:
• Elaborar emendas, porque os produtos de cada grupo podem
                      trocar-se uns pelos outros;
• Compreender o valor nutricional de um determinado alimento
    pelas características gerais do grupo em que se enquadra;
 • Reconhecer como os vários grupos de alimentos concorrem
           para uma alimentação completa e harmoniosa.
Além de visualizar os grandes grupos, indica
    também a proporção de peso com que os
    alimentos de cada um deve concorrer para
  uma alimentação saudavelmente equilibrada.
      São os seguintes os valores indicados:
                • 43% de frutas
 • 30% de produtos cerealíferos, leguminosas
      secas e tubérculos ricos de hidratos de
                     carbono;
• 14% de leite e seus derivados, fornecedores
               de proteínas e cálcio;
       • 10% de ovos, de carne e de peixe;
 • 3% de óleos e outras gorduras alimentares.
Pirâmide Alimentar
A Química na Alimentação
A introdução da química na alimentação trouxe vários
  perigos com o uso dos adubos, dos pesticidas e dos
                         aditivos.
    Se for verdade que os adubos químicos vieram
 possibilitar maior rendimento das colheitas de modo a
     satisfazerem em quantidade as necessidades do
  homem, a verdade é que a qualidade dos alimentos
    piorou. Cada vez mais entendidos em matéria de
 agronomia e alimentação pensam que estes produtos
 alteram a qualidade dos alimentos, são incapazes de
    restaurar integralmente os solos e contribuem em
 grande escala para a poluição das águas, quando são
           arrastados pelas chuvas para os rios.
E o que dizer dos pesticidas, alguns deles de
    composição à base de arsênio? Uma parte
   deste veneno fica nos frutos e nos legumes,
 penetrando nos tecidos vegetais; outra vai para
    o solo. O DDT (diclorodifeniltricloroetano) é
        talvez o inseticida mais empregado
                   universalmente.
Os inseticidas penetram na polpa dos vegetais e
 misturam-se na seiva. Ingeridos pelos animais,
      acumulam-se na sua gordura e voltam a
     encontrar-se nos produtos alimentares de
                   origem animal.
Ao analisar a percentagem de DDT
       existente em diversos produtos
               encontraram-se:
      • 89/milhão na gordura de vaca
           • 65/milhão nos ovos
    • 500/milhão na gordura da galinha
            • 12/milhão no leite.
O DDT absorvido pelas vacas na forragem é
   armazenado na gordura, sendo depois
   eliminado lentamente pelo leite durante
                   meses.
Também no leite da mulher, em 30 de 32
 casos, se encontrou DDT em proporções
    variando entre 0,1 e 0,77 por milhão.
 Assim, os bebês desde os seus primeiros
dias de vida, quer sejam alimentados pela
     mãe ou com leite de vaca, ingerem
    vestígios de venenos violentos. Esta
  intoxicação é muito grave porque a sua
 alimentação é composta só de leite e os
 organismos jovens são mais sensíveis a
         venenos do que os adultos.
Também muitos outros animais recebem uma
       alimentação química que lhes eleva
               rapidamente o peso.
  Grande número de médicos afirma que os
       animais com alimentação à base de
  antibióticos constituem um sério perigo e, de
  qualquer modo, é certo já que o consumo da
     sua carne faz subir o teor de colesterol.
Também no número extremamente elevado de
  aditivos (produtos químicos voluntariamente
   adicionados aos gêneros alimentícios), que
        ultrapassa um milhar, alguns são
            cancerígenos, por exemplo:
• Corantes, em especial
        • Conservantes
          • Inseticidas
  • Agentes de descoloração
• Substâncias de revestimento
          • Fermentos
  • Essências sintéticas, etc.
O pão também não foge às influências nefastas da
  modernização e ao uso dos químicos. Não há ainda um
século, o homem podia alimentar-se quase exclusivamente
     de pão. Hoje não o poderia fazer porque o seu valor
 alimentar diminuiu e ele já não é um alimento completo e
     fiável. Em primeiro lugar porque os trigos de grande
rendimento que se cultivam agora são ricos em amido mas
    pobres em glúten e sais minerais. Além disso, no seu
  cultivo são usados adubos e pesticidas químicos. A sua
armazenagem é feita em silos hermeticamente fechados, o
 que facilita a sua fermentação e a ação dos insetos e dos
   parasitas – daí o uso de inseticidas. A substituição das
  velhas técnicas pelos cilindros de aço veio proporcionar
 uma produção maior e de uma farinha mais branca. Mas
  as impurezas que coloriam ligeiramente a farinha eram
constituídas por substâncias nutritivas preciosas, contendo
   glúten e sais minerais (fósforo, cálcio, magnésio, ferro,
 silício, iodo, manganês) e vitaminas B e E. Assim, quanto
           mais branca é a farinha, menos nutritiva é.
Como grande parte destas mudanças e inovações têm como
    objetivo o lucro, há ainda que considerar as fraudes, as
  infrações às leis que regulam a qualidade dos alimentos.
   Por exemplo, no caso do leite, a fraude mais simples é a
  da desnatação. Dela não resulta senão, praticamente, um
        empobrecimento do leite. Mas, para lhe manter a
     densidade torna-se necessário acrescentar-lhe água.
       Acrescentando água ao leite restabelece-se a sua
   densidade normal. Mas o leite, duplamente empobrecido
      pela desnatação e pela água, apresenta-se azulado.
  Acrescenta-se então corantes. Eis então o leite maltratado
    três vezes. Mas isto não é tudo. É preciso conservá-lo,
   impedi-lo de «talhar»: para isso utilizam-se conservantes
  alcalinos tais como o bicarbonato de sódio; porém, no leite
    assim neutralizado os micróbios desenvolvem-se mais
   facilmente. É preciso então acrescentar-lhe anti-sépticos
    (em princípio proibidos – fluoretos, hipocloritos, ácidos
       salicílicos, água oxigenada ou derivados de boro).
A questão que está agora mais na ordem do dia é a
 dos transgênicos. O que são estes alimentos geneticamente
 manipulados? São alimentos que têm por origem plantas ou
        animais cuja constituição genética foi alterada. As
 características dos seres vivos estão “guardadas” nos genes
que estão inscritos no DNA. Este é uma cadeia composta por
   quatro elementos de base que se podem ligar de diversas
formas e produzir diversas “instruções” – os genes. Depois de
    vários anos de estudo, os cientistas aprenderam a ler as
 referidas instruções e a identificar os diferentes genes: o que
  determina a cor da flor, o que torna a planta resistente aos
  herbicidas, etc. e mais recentemente conseguiram isolar os
     genes de uma cadeia de DNA e “gravá-los” numa outra
    cadeia, primeiro da mesma espécie e agora já se trocam
   genes de espécies diferentes. Desta troca de genes entre
       espécies nasceram os Organismos Geneticamente
   Modificados (OGM) ou transgênicos (milho resistente aos
 herbicidas, batatas que não escurecem, etc.). A manipulação
       genética pode implicar riscos tanto para a saúde do
  consumidor como para o ambiente, mas neste momento é
      ainda muito difícil avaliar a importância desses riscos.
Conclusão
   Com este trabalho conseguimos recolher muita
          informação sobre o tema escolhido.
  Pretendíamos informar sobre os benefícios e os
        malefícios da nossa atual alimentação.
Concluímos que não basta comer de tudo para se ser
  saudável, temos que comer as quantidades certas.
 Os distúrbios alimentares não afetam pessoas em
   especifico mas sim todo o tipo de habitantes. “O
   mundo tem alimentos suficientes para alimentar a
    todos, mas não os aproveitamos devidamente”.
  Concluímos ainda que a alimentação é um bem
            essencial para todas as pessoas.

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Alimentação humana

  • 1. Componentes: Celso Edvan Gustavo Henrique Adalgiza Adriana Camila 301-2010
  • 2. Estrutura - Introdução - As necessidades alimentares - Substâncias Minerais: *Proteínas *Carboidratos * Lipídios *Vitaminas - A evolução da alimentação - Alimentação racional - A roda dos alimentos - A química na alimentação - Conclusão
  • 3. Introdução A alimentação é uma ciência. O homem da antiguidade limitava-se a comer o que podia, mas modernamente a escolha é variada. Verifica-se, no entanto, que, se o ser humano comer segundo os seus gostos e recursos alimentares, se expõe a graves perigos. Um número considerável de pessoas altera a saúde e abrevia a existência, por desprezar esta ciência, essencial entre todas.
  • 4. As necessidades alimentares Todos os dias o organismo humano sofre, pelo seu funcionamento, uma perda considerável de matéria: 2800g de água (1300g eliminados por via urinária, 500g pela transpiração, 500 pelas fezes e o restante pelos pulmões); mais de 30g de sais minerais; 920g de dióxido de carbono; 16g de nitrogênio. A ingestão de alimentos permite compensar esta situação e assegurar o funcionamento do organismo, reparando as perdas celulares que ocorrem constantemente. Fornece também a energia, transformada em calor e em trabalho e a que é necessária para o crescimento.
  • 5. Os alimentos são constituídos por substâncias variadas a que se dá o nome de nutrientes, que o organismo utiliza nas suas atividades vitais. Esses nutrientes podem ser substâncias minerais, como a água e os sais minerais, e compostos orgânicos: proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas.
  • 6.
  • 7. Substâncias Minerais A água, que muitos não consideram um nutriente, é essencial na alimentação: • Tem um papel muito importante na absorção dos alimentos; • É fundamental para a eliminação das substâncias residuais; • Intervém no transporte dentro do organismo, porque é um solvente de quase todas as substâncias; • Intervém também na regulação da temperatura e da pressão sanguínea; • É o constituinte fundamental de todos os líquidos orgânicos.
  • 8. O organismo humano é constituído por cerca de 65% de água e mais 6% de outras substâncias minerais. As mais importantes são: o cálcio, o ferro, o magnésio, o sódio, e o iodo. Todas são indispensáveis, quer pelo seu papel estrutural, quer como reguladoras de certas reações vitais.
  • 9.
  • 10. Proteínas As proteínas constituem 50% ou mais do peso seco das células. Há uma enorme variedade delas nos seres vivos e cada uma é constituída por unidades básicas mais simples – os aminoácidos. Estes são apenas cerca de 20 a 23 e agrupam-se segundo um número e uma ordem que vai dar origem às diversas proteínas. Os mesmos aminoácidos ordenados de formas diferentes dão origem a proteínas diferentes.
  • 11. As proteínas dos alimentos fornecem ao organismo aminoácidos para que ele forme as suas próprias proteínas, indispensáveis ao crescimento e à renovação dos tecidos. Existem oito aminoácidos essenciais, que são indispensáveis, mas que o organismo não pode sintetizar; é pois necessário comer diariamente alimentos que os possuam em quantidades e proporções adaptadas às necessidades vitais. Como as proteínas não estão isoladas nos alimentos, é necessário combinar fontes de alimentação protéica de valor diverso, que se completem: metade de origem vegetal e metade de origem animal.
  • 12. Para obter 30 gramas de proteínas são necessários:
  • 13. Carboidratos Os hidratos de carbono, também chamados de carboidratos ou glicídios, são moléculas constituídas por carbono, oxigênio e hidrogênio. A proporção mantida entre os elementos hidrogênio e oxigênio é semelhante à da água (H2O), os carboidratos são representados de uma maneira geral como CnH2nOn, onde "n" representa a quantidade proporcional desses elementos (por exemplo: C6H12O6). A maior parte dos hidratos de carbono é de origem vegetal e tem como função principal a ação energética. Os hidratos de carbono fazem parte de um grupo de macro nutrientes que constituem a principal fonte de energia obtida por meio da alimentação, pois representam uma grande porcentagem das calorias presentes na maioria dos hábitos alimentares.
  • 14. As principais fontes de hidratos de carbono na alimentação humana são os produtos lácteos, cereais, raízes, tubérculos, leguminosas, vegetais e frutos. Essa classe de nutrientes desempenha um papel importante na manutenção da saúde como parte integrante de uma alimentação equilibrada e saudável, e ainda na prevenção de doenças.
  • 15.
  • 16. Lipídios Os lipídios, ou gorduras, fornecem especialmente energia calorífica. Deles fazem parte dois tipos de ácidos gordos: os saturados e os insaturados. Os primeiros predominam nas gorduras de origem animal e, embora indispensáveis à vida, favorecem a acumulação de colesterol no sangue e nos vasos sanguíneos,
  • 17. os insaturados predominam nas gorduras de origem vegetal e têm um efeito benéfico contra a aterosclerose (excesso de colesterol e de ácidos gordos). É por isso recomendado consumir 1/3 de lipídios de origem animal e 2/3 de origem vegetal.
  • 18.
  • 19. Vitaminas As vitaminas são substâncias complexas que atuam em pequenas quantidades, mas indispensáveis à vida. O organismo não as fabrica, de modo que têm de ser fornecidas pelos alimentos. Podem ser lipossolúveis (solúveis nas gorduras) e hidrossolúveis (solúveis na água). Geralmente designam-se por letras do alfabeto.
  • 20.
  • 21.
  • 23.
  • 24. A evolução da Alimentação O homem pré-histórico alimentava-se da caça e de plantas silvestres. Vivia assim à mercê dos recursos naturais e climatérios, das secas e das inundações. No neolítico aprendeu a domesticar os animais e passou a depender do seu rebanho. Mas a alimentação humana só melhorou um pouco com a aparição e desenvolvimento da agricultura. Porém estava sempre dependente das calamidades naturais, por não se saber armazenar e conservar os alimentos. Havia também contínuas devastações devido às guerras. Daí que a fome assolasse periodicamente os vários continentes.
  • 25. A Europa, cerca do ano 1710, não conseguia ainda saciar a fome. Até à primeira metade do século XX,na China, raramente havia um ano sem fome. Esta ainda hoje não desapareceu da Ásia, da Indonésia, da África e de alguns países da América do Sul. Mas felizmente, exceto quando há calamidades ou guerras, as grandes fomes absolutas parecem estar em vias de desaparecimento, embora muitas populações sofram ainda de subalimentação.
  • 26. Por outro lado, as crises de fome acabaram-se nos países industrializados, desde que as máquinas agrícolas fizeram a sua aparição e vieram permitir uma cultura intensiva do solo. Transportes rápidos, adubos químicos, irrigação, seleção de plantas e animais, combate aos parasitas agrícolas por meio de inseticidas químicos, criação da indústria das conservas, da indústria do frio, tudo isso transformou a alimentação. Esta transformação foi ainda acelerada pela industrialização da produção agrícola.
  • 27. Poucos produtos são hoje consumidos sem preparação industrial: legumes e frutos, carne, peixe, ovos, leite. A maior parte dos outros (e até parte destes) é preparada industrialmente, tratada por meios mecânicos, esterilizada pelo calor ou por raios ultravioleta, congelada, perfumada, colorida, purificada por produtos químicos, pasteurizada, destilada. A ciência química cria cada vez mais elementos de síntese, em particular produtos vitaminados.
  • 28. Esta revolução alimentar provocou o desaparecimento de muitas plantas que antigamente se utilizavam: a dormideira, o trigo mourisco, e mesmo o centeio, que perde terreno de ano para ano. A policultura tende a dar lugar à monocultura de elevado rendimento; o consumidor está cada vez menos em contato direto com o produtor; a produção em série dos gêneros alimentícios tornou-se uma necessidade comercial.
  • 29. O progresso dos meios de transporte e das técnicas permite hoje aos habitantes das regiões mais distantes a disponibilidade de um número muito elevado e variado de produtos alimentares. Legumes frescos e frutas dos países meridionais chegam facilmente aos climas frios. Nos países industrializados, as conseqüências dos cataclismos naturais apenas se sentem, no plano econômico, pela subida dos preços, não pela falta de produtos.
  • 30. Alimentação racional Para fazer uma escolha adequada dos alimentos é muito importante conhecer a sua composição, bem como a função fundamental dos seus nutrientes.
  • 31.
  • 32.
  • 33. • As proteínas, bem como os lipídios e os sais minerais têm uma função plástica, de construção das estruturas celulares e de reconstituição e formação das defesas do organismo. • As vitaminas e alguns minerais têm uma função reguladora das várias funções do organismo. • Os carboidratos e grande parte dos lipídios e, por vezes, as próprias proteínas, têm uma função energética - fornecem a energia indispensável à vida. • Teoricamente, cada um dos principais nutrientes pode fornecer por si a energia necessária, mas para gozar de boa saúde não é suficiente satisfazer apenas as necessidades energéticas do organismo. Numa alimentação correta devem estar presentes sais minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas.
  • 34. A RODA DOS ALIMENTOS Para facilitar o conhecimento do valor nutricional das centenas de alimentos atualmente disponíveis e o seu uso correto, basta agrupá-los de acordo com as suas características nutricionais, de modo que em cada grupo fiquem reunidos aqueles que se possam substituir entre si por possuírem mais semelhanças do que diferenças. Agrupar alimentos tem várias vantagens, pois facilita: • Elaborar emendas, porque os produtos de cada grupo podem trocar-se uns pelos outros; • Compreender o valor nutricional de um determinado alimento pelas características gerais do grupo em que se enquadra; • Reconhecer como os vários grupos de alimentos concorrem para uma alimentação completa e harmoniosa.
  • 35. Além de visualizar os grandes grupos, indica também a proporção de peso com que os alimentos de cada um deve concorrer para uma alimentação saudavelmente equilibrada. São os seguintes os valores indicados: • 43% de frutas • 30% de produtos cerealíferos, leguminosas secas e tubérculos ricos de hidratos de carbono; • 14% de leite e seus derivados, fornecedores de proteínas e cálcio; • 10% de ovos, de carne e de peixe; • 3% de óleos e outras gorduras alimentares.
  • 37. A Química na Alimentação A introdução da química na alimentação trouxe vários perigos com o uso dos adubos, dos pesticidas e dos aditivos. Se for verdade que os adubos químicos vieram possibilitar maior rendimento das colheitas de modo a satisfazerem em quantidade as necessidades do homem, a verdade é que a qualidade dos alimentos piorou. Cada vez mais entendidos em matéria de agronomia e alimentação pensam que estes produtos alteram a qualidade dos alimentos, são incapazes de restaurar integralmente os solos e contribuem em grande escala para a poluição das águas, quando são arrastados pelas chuvas para os rios.
  • 38. E o que dizer dos pesticidas, alguns deles de composição à base de arsênio? Uma parte deste veneno fica nos frutos e nos legumes, penetrando nos tecidos vegetais; outra vai para o solo. O DDT (diclorodifeniltricloroetano) é talvez o inseticida mais empregado universalmente. Os inseticidas penetram na polpa dos vegetais e misturam-se na seiva. Ingeridos pelos animais, acumulam-se na sua gordura e voltam a encontrar-se nos produtos alimentares de origem animal.
  • 39. Ao analisar a percentagem de DDT existente em diversos produtos encontraram-se: • 89/milhão na gordura de vaca • 65/milhão nos ovos • 500/milhão na gordura da galinha • 12/milhão no leite. O DDT absorvido pelas vacas na forragem é armazenado na gordura, sendo depois eliminado lentamente pelo leite durante meses.
  • 40. Também no leite da mulher, em 30 de 32 casos, se encontrou DDT em proporções variando entre 0,1 e 0,77 por milhão. Assim, os bebês desde os seus primeiros dias de vida, quer sejam alimentados pela mãe ou com leite de vaca, ingerem vestígios de venenos violentos. Esta intoxicação é muito grave porque a sua alimentação é composta só de leite e os organismos jovens são mais sensíveis a venenos do que os adultos.
  • 41. Também muitos outros animais recebem uma alimentação química que lhes eleva rapidamente o peso. Grande número de médicos afirma que os animais com alimentação à base de antibióticos constituem um sério perigo e, de qualquer modo, é certo já que o consumo da sua carne faz subir o teor de colesterol. Também no número extremamente elevado de aditivos (produtos químicos voluntariamente adicionados aos gêneros alimentícios), que ultrapassa um milhar, alguns são cancerígenos, por exemplo:
  • 42. • Corantes, em especial • Conservantes • Inseticidas • Agentes de descoloração • Substâncias de revestimento • Fermentos • Essências sintéticas, etc.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. O pão também não foge às influências nefastas da modernização e ao uso dos químicos. Não há ainda um século, o homem podia alimentar-se quase exclusivamente de pão. Hoje não o poderia fazer porque o seu valor alimentar diminuiu e ele já não é um alimento completo e fiável. Em primeiro lugar porque os trigos de grande rendimento que se cultivam agora são ricos em amido mas pobres em glúten e sais minerais. Além disso, no seu cultivo são usados adubos e pesticidas químicos. A sua armazenagem é feita em silos hermeticamente fechados, o que facilita a sua fermentação e a ação dos insetos e dos parasitas – daí o uso de inseticidas. A substituição das velhas técnicas pelos cilindros de aço veio proporcionar uma produção maior e de uma farinha mais branca. Mas as impurezas que coloriam ligeiramente a farinha eram constituídas por substâncias nutritivas preciosas, contendo glúten e sais minerais (fósforo, cálcio, magnésio, ferro, silício, iodo, manganês) e vitaminas B e E. Assim, quanto mais branca é a farinha, menos nutritiva é.
  • 47. Como grande parte destas mudanças e inovações têm como objetivo o lucro, há ainda que considerar as fraudes, as infrações às leis que regulam a qualidade dos alimentos. Por exemplo, no caso do leite, a fraude mais simples é a da desnatação. Dela não resulta senão, praticamente, um empobrecimento do leite. Mas, para lhe manter a densidade torna-se necessário acrescentar-lhe água. Acrescentando água ao leite restabelece-se a sua densidade normal. Mas o leite, duplamente empobrecido pela desnatação e pela água, apresenta-se azulado. Acrescenta-se então corantes. Eis então o leite maltratado três vezes. Mas isto não é tudo. É preciso conservá-lo, impedi-lo de «talhar»: para isso utilizam-se conservantes alcalinos tais como o bicarbonato de sódio; porém, no leite assim neutralizado os micróbios desenvolvem-se mais facilmente. É preciso então acrescentar-lhe anti-sépticos (em princípio proibidos – fluoretos, hipocloritos, ácidos salicílicos, água oxigenada ou derivados de boro).
  • 48. A questão que está agora mais na ordem do dia é a dos transgênicos. O que são estes alimentos geneticamente manipulados? São alimentos que têm por origem plantas ou animais cuja constituição genética foi alterada. As características dos seres vivos estão “guardadas” nos genes que estão inscritos no DNA. Este é uma cadeia composta por quatro elementos de base que se podem ligar de diversas formas e produzir diversas “instruções” – os genes. Depois de vários anos de estudo, os cientistas aprenderam a ler as referidas instruções e a identificar os diferentes genes: o que determina a cor da flor, o que torna a planta resistente aos herbicidas, etc. e mais recentemente conseguiram isolar os genes de uma cadeia de DNA e “gravá-los” numa outra cadeia, primeiro da mesma espécie e agora já se trocam genes de espécies diferentes. Desta troca de genes entre espécies nasceram os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) ou transgênicos (milho resistente aos herbicidas, batatas que não escurecem, etc.). A manipulação genética pode implicar riscos tanto para a saúde do consumidor como para o ambiente, mas neste momento é ainda muito difícil avaliar a importância desses riscos.
  • 49.
  • 50. Conclusão Com este trabalho conseguimos recolher muita informação sobre o tema escolhido. Pretendíamos informar sobre os benefícios e os malefícios da nossa atual alimentação. Concluímos que não basta comer de tudo para se ser saudável, temos que comer as quantidades certas. Os distúrbios alimentares não afetam pessoas em especifico mas sim todo o tipo de habitantes. “O mundo tem alimentos suficientes para alimentar a todos, mas não os aproveitamos devidamente”. Concluímos ainda que a alimentação é um bem essencial para todas as pessoas.