4. Mulheres saudáveis, não anémicas podem ter perda
de sangue catastrófica
O Sangramento pode ocorrer lentamente por horas,
podendo a condição nao ser reconhecida até a
paciente entrem subitamente em shock
Hypovolemico
A HPP é sempre uma emergência. Pelo as medidas
devem ser agressivas e pontuais
5. Medidas Profiláticas
Manejo activo no 3° estadio do TP
a) administração de uterotónicos,
b) tracção controlada do cordão umbilical
c) massagem uterina após a saída da placenta
Recomendada obrigatoriamente a todas em TP pois
reduz a incidência da HPP por atonia uterina
6. Manejo activo no 3° estadio do TP
a) Administração de uterotónicos
1. Dentro de um minuto após a saída do bebé palpar o
abdomen para descartar segundo gêmeo e dar
oxitocina 10U IM
Se nao tiver descartar ↑T.A, devido ao risco de AVC e
convulsoes, dar ergometrine0.2 mg IM or PDGs
7. Manejo activo no 3° estadio do TP
b) Tracção controlada do cordão umbilical
Clampar o cordão perto do períneo e segurar com uma mão.
Colocar a outra mão justamente acima da sinfese púbica da mãe e
fazer uma contra pressão durante a tracção controlada do cordão.
Manter uma ligeira tensão sobre o cordão e esperar pela contração
uterina
Durante a contração encorajar a mãe a “puxar” e gentilmente tracionar
o cordão para a saída da placenta. Sempre com contra pressão sobre o
útero.
Na saída da placenta segura la com as duas mãos e roda la para a saída
completa das membranas.
Gentilmente examinar o perineo vagina e colo do útero e remover
restos se presentes
8. Manejo activo no 3° estadio do TP
C) Massagem uterina após a saída da placenta
Imediatamente fazer massagem do fundo do útero ate
este ficar bem contraído.
Repetir 15/15 min ate 2horas
Estar ciente que o utero nao esteja flacido assim que
parar com a massagem
9. Idendificação da causa
Mais frequentes
Atonia uterina
Retenção de fragmentos placentares
Traumatismo do canal do parto
Mais Comuns
Rotura uterina
CID
Acretismo placentar (2ª S. Asherman)
Inversão placentar
10. Medidas de suporte gerais
Canalização de 2 veias periféricas
Infusão de solução cristaloide (... ringer, soro
fisiologico, soro polieletrolitico)
Colher sangue para avaliação analítica, coagulação e
tipagem
Elevação dos membros inferiores
Algaliação
Administração de O2 em mascara (8l/minuto)
11. Tratamento atonia uterina
Continuar a masagem do útero
Infusão IV de oxitocina ou metilergometrina ou
prostaglandinas
Transfusão se necessário
Reavaliar restos placentares,laceracões e teste
coaulação
Compressão bimanual do útero
Compressão da aorta abdominal
Histerectomia sub total
13. Tratamento de lacerações do
períneo,vagina ou colo
Examinar com cuidado
Sutura ( boa hemostase)
14. Tratamento de retenção placentar
Evitar tracçao forçada
Oxitocina 10unidades IM
Não dar ergometrina, da contração tónica do útero e
atrasa a expulsão
Esvaziar a bexiga
Se a placenta não sai 30 minutos após oxitocina
tentar remoção manual da placenta
Histerectomia (placenta acreta)
15. Tratamento de restos placentares
Remover os restos
a mão, com pinça
de restos ou cureta
grande
Cuidado com
perfuraçao,
placenta acreta ou
coagulopatia
(Histerectomia)
16. Tratamento de inversão uterina
Reposição manual imediata
Petidina para a dor
Antibioterapia profilática
Relaxante uterino (se
manobra anterior falha)
Nitroglicerina – 1mg (5mg)
em 100ml de soro fisiológico.
Bulos de 20ml
- repete até 3 doses
Reiniciar uterotónicos
Terapêutica cirurgica
18. Tratamento de HPP tardia (secundária)
Se anemia severa tranfusão ou sal ferroso
Se infecção antibióticos
Se colo aberto avaliar restos
Avaliar necessidade e possível histerectomia.
19. Bibliografia
WHO, Managing Complications in Pregnancy and
Childbirth: A guide for midwives and doctors, 2005
Williams Obstetrics 22th, F. Gary Cunningham, MD,
McGraw-Hill Companies, 2005, pag 647
www.uptodate.com/contents/post-partum-
haemorrhage-management?view=print