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ALIMENTAÇÃO NA IDADE MÉDIA

     O PÃO,OS ENCHIDOS ,O PEIXE ….


               O JANTAR

                          A FRUTA


                                    COZINHA

                                          OS BANQUETES
De uma maneira geral, a alimentação
medieval era pobre, se comparada com os
padrões modernos. A quantidade era superior
à qualidade. A arte de cozinhar estava ainda
numa fase rudimentar uma vez que as
conquistas da cozinha romana tinham-se
perdido com a queda do Império.
As duas refeições principais do dia eram o
jantar e a ceia. Jantava-se, nos fins do século
XIV, entre as dez e as onze horas da manhã.
Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.
O pão era o alimento básico: o pão voltou a tornar-se pobre e
grosseiro, quase ao nível das papas pré-históricas. Em casa, o
povo fazia pães de centeio e outras sementes secas. O centeio
era o cereal mais usado, não exigindo grandes cuidados no
cultivo, frutificava em qualquer terra, em grande abundância. O
pão obtido, por métodos de fabrico muito incipientes, era grande
escuro e comia-se duro, acompanhando outros alimentos, como a
carne e sopas.
Os portugueses usavam como gordura o azeite, em
primeiro lugar mas também a manteiga, o toucinho e a
banha de porco ou de vaca.
O tempero básico era, naturalmente, o sal, também usado
para a conservação dos alimentos.
Toda a culinária envolvia o uso direto de fogo. Não havia
fogões antes do século XVIII.
A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas alimentares
medievais. Conheciam-se praticamente todas as frutas que
comemos hoje. Muitas eram autóctones, outras foram
introduzidas pelos árabes. Apenas a laranja doce viria a ser
trazida por Vasco da Gama, no século XV. Certas frutas eram
consideradas pouco saudáveis, como as cerejas e os pêssegos por
os julgarem "vianda húmida". Também o limão se
desaconselhava por "muito frio e agudo". Era uso comer fruta
acompanhada de vinho, à laia de refresco ou como refeição
ligeira, própria da noite. Da fruta fresca se passava à fruta seca e
às conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas e doces
de cidra, pêssego, limão, pêra, abóbara e marmelo. De laranja se
fazia a famosa flor de laranja, simultaneamente tempero e
perfume
• Em geral, o único utensílio de cozinha dos servos era um
  caldeirão. Esse caldeirão ficava erguido sobre uma fogueira e
  fervia-se água no seu interior. Nele eram depositados vários
  alimentos que eram cozidos de uma só vez. Para que os
  alimentos não se misturassem colocavam-se os mesmos em
  saquinhos ou invólucros cerâmicos. O cozimento de todos
  esses alimentos ao mesmo tempo fornecia duas refeições aos
  servos
• As cozinhas dos senhores, por outro lado, possuíam muitos
  utensílios como caldeirões, panelas, colheres, facas,
  espetos,...
• ... Nessas cozinhas eram encontrados fornos, grelhas e
  fogões a lenha e muitas eram as pessoas ali empregadas
  pelos senhores. Para esses serviçais, de origem humilde,
  empregados a partir da mão de obra dos servos, o trabalho
  nos domínios senhoriais garantia benefícios como uma
  alimentação diversificada e farta, mesmo em tempos de
  “vacas magras
• A partir de então, as refeições transformavam-se em banquetes,
  com mesa farta, muitos serviçais e entretenimento (música, dança,
  malabarismos, mágica...). Dependendo dos hóspedes a qualidade
  dos alimentos, serviços e entretenimento eram melhores ou piores,
  isso variava de acordo com a importância e relevância do visitante.
  O cardápio dos banquetes incluía aves, peixes, carnes vermelhas,
  cereais, frutas, . Os banquetes tinham a intenção de demonstrar o
  poder e a influência dos senhores.
• A vida dos religiosos da Alta Idade Média por sua vez era
  marcada pela fartura. As abadias, mosteiros e paróquias
  medievais recebiam grandes e frequentes doações dos servos
  e dos senhores que eram pagas em produtos, o que
  mantinha as reservas alimentares sempre em alta.
A cozinha medieval

•   A cozinha era muitas vezes construída no pátio em edifício
    separado, como precaução contra os incêndios. O equipamento de
    cozinha dessa época incluía o almofariz, panelas e frigideiras de
    cabo comprido. A maior parte dos pratos eram confeccionados em
    grandes panelas de ferro. O caldeirão de 3 pernas podia ser
    colocado sobre o fogo ou suspenso por um gancho.
•   Os cozinheiros tinham de ter talento para disfarçar o sabor de
    alguns alimentos. Por isso, a cozinha medieval usava e abusava de
    ervas aromáticas como os coentros, a salsa e a hortelã para
    condimentar os pratos. Cultivava-se o tomilho, o alho, a mostarda e
    o açafrão e utilizava-se também o sal e ainda pimenta vinda do
    Oriente.
A cozinha medieval


• A carne, guardada em despensas, nem sempre se mantinha
  fresca. O peixe cozinhado com salsa e funcho era um prato
  popular. A Igreja ordenava que às quartas, sextas e
  sábados não se comesse carne. O arenque salgado ou as
  enguias, além de uma grande variedade de peixes do mar e
  rio, eram consumidos com frequência. Legumes como as
  cebolas, couves e alho-francês eram utilizados para
  engrossar as sopas e estufados, mas não eram
  especialmente apreciados, pelo menos entre as classes
  superiores.
•   Um banquete medieval podia incluir ainda iguarias como pavão, baleia ou
    cisne.
    O peixe fresco era mais raro e servia-se por isso mesmo em pequenas
    quantidades ou frito. Já o peixe seco, salgado e defumado era utilizado
    com maior abundância. Em termos de doçaria, o leite estava omnipresente
    nas confecções da época e era ingrediente imprescindível no manjar
    branco, nos pastéis de leite e nas tigeladas. Os vinhos servidos eram
    brancos, tintos e palhetes. Como azedava com facilidade, o vinho era
    frequentemente servido com mel ou gengibre. E porque os olhos também
    comem, a decoração dos pratos, tal como a decoração dos recintos, era
    extremamente cuidada. As longas mesas eram cobertas com magníficos
    tecidos e iluminadas por tochas empunhadas por criados. Então, as
    iguarias começavam a desfilar, devidamente ornamentadas. Os pratos
    tinham o nome de escudelas e serviam para dois convivas, sentados lado a
    lado. Apesar de já existirem colheres e facas, as mãos eram o principal
    talher utilizado. Cada um usava as sua própria faca, uma colher e os dedos
    para comer educadamente à mesa.
• -
  pt.wikipédia.org/wiki/cozinha_medieva
  l
• -a-alimentação-na-idade-média.ppt
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ALIMENTAÇÃO MEDIEVAL

  • 1. ALIMENTAÇÃO NA IDADE MÉDIA O PÃO,OS ENCHIDOS ,O PEIXE …. O JANTAR A FRUTA COZINHA OS BANQUETES
  • 2. De uma maneira geral, a alimentação medieval era pobre, se comparada com os padrões modernos. A quantidade era superior à qualidade. A arte de cozinhar estava ainda numa fase rudimentar uma vez que as conquistas da cozinha romana tinham-se perdido com a queda do Império. As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia. Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã. Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.
  • 3. O pão era o alimento básico: o pão voltou a tornar-se pobre e grosseiro, quase ao nível das papas pré-históricas. Em casa, o povo fazia pães de centeio e outras sementes secas. O centeio era o cereal mais usado, não exigindo grandes cuidados no cultivo, frutificava em qualquer terra, em grande abundância. O pão obtido, por métodos de fabrico muito incipientes, era grande escuro e comia-se duro, acompanhando outros alimentos, como a carne e sopas.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Os portugueses usavam como gordura o azeite, em primeiro lugar mas também a manteiga, o toucinho e a banha de porco ou de vaca. O tempero básico era, naturalmente, o sal, também usado para a conservação dos alimentos. Toda a culinária envolvia o uso direto de fogo. Não havia fogões antes do século XVIII.
  • 8. A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas alimentares medievais. Conheciam-se praticamente todas as frutas que comemos hoje. Muitas eram autóctones, outras foram introduzidas pelos árabes. Apenas a laranja doce viria a ser trazida por Vasco da Gama, no século XV. Certas frutas eram consideradas pouco saudáveis, como as cerejas e os pêssegos por os julgarem "vianda húmida". Também o limão se desaconselhava por "muito frio e agudo". Era uso comer fruta acompanhada de vinho, à laia de refresco ou como refeição ligeira, própria da noite. Da fruta fresca se passava à fruta seca e às conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas e doces de cidra, pêssego, limão, pêra, abóbara e marmelo. De laranja se fazia a famosa flor de laranja, simultaneamente tempero e perfume
  • 9.
  • 10. • Em geral, o único utensílio de cozinha dos servos era um caldeirão. Esse caldeirão ficava erguido sobre uma fogueira e fervia-se água no seu interior. Nele eram depositados vários alimentos que eram cozidos de uma só vez. Para que os alimentos não se misturassem colocavam-se os mesmos em saquinhos ou invólucros cerâmicos. O cozimento de todos esses alimentos ao mesmo tempo fornecia duas refeições aos servos • As cozinhas dos senhores, por outro lado, possuíam muitos utensílios como caldeirões, panelas, colheres, facas, espetos,...
  • 11. • ... Nessas cozinhas eram encontrados fornos, grelhas e fogões a lenha e muitas eram as pessoas ali empregadas pelos senhores. Para esses serviçais, de origem humilde, empregados a partir da mão de obra dos servos, o trabalho nos domínios senhoriais garantia benefícios como uma alimentação diversificada e farta, mesmo em tempos de “vacas magras
  • 12. • A partir de então, as refeições transformavam-se em banquetes, com mesa farta, muitos serviçais e entretenimento (música, dança, malabarismos, mágica...). Dependendo dos hóspedes a qualidade dos alimentos, serviços e entretenimento eram melhores ou piores, isso variava de acordo com a importância e relevância do visitante. O cardápio dos banquetes incluía aves, peixes, carnes vermelhas, cereais, frutas, . Os banquetes tinham a intenção de demonstrar o poder e a influência dos senhores.
  • 13. • A vida dos religiosos da Alta Idade Média por sua vez era marcada pela fartura. As abadias, mosteiros e paróquias medievais recebiam grandes e frequentes doações dos servos e dos senhores que eram pagas em produtos, o que mantinha as reservas alimentares sempre em alta.
  • 14. A cozinha medieval • A cozinha era muitas vezes construída no pátio em edifício separado, como precaução contra os incêndios. O equipamento de cozinha dessa época incluía o almofariz, panelas e frigideiras de cabo comprido. A maior parte dos pratos eram confeccionados em grandes panelas de ferro. O caldeirão de 3 pernas podia ser colocado sobre o fogo ou suspenso por um gancho. • Os cozinheiros tinham de ter talento para disfarçar o sabor de alguns alimentos. Por isso, a cozinha medieval usava e abusava de ervas aromáticas como os coentros, a salsa e a hortelã para condimentar os pratos. Cultivava-se o tomilho, o alho, a mostarda e o açafrão e utilizava-se também o sal e ainda pimenta vinda do Oriente.
  • 15. A cozinha medieval • A carne, guardada em despensas, nem sempre se mantinha fresca. O peixe cozinhado com salsa e funcho era um prato popular. A Igreja ordenava que às quartas, sextas e sábados não se comesse carne. O arenque salgado ou as enguias, além de uma grande variedade de peixes do mar e rio, eram consumidos com frequência. Legumes como as cebolas, couves e alho-francês eram utilizados para engrossar as sopas e estufados, mas não eram especialmente apreciados, pelo menos entre as classes superiores.
  • 16. Um banquete medieval podia incluir ainda iguarias como pavão, baleia ou cisne. O peixe fresco era mais raro e servia-se por isso mesmo em pequenas quantidades ou frito. Já o peixe seco, salgado e defumado era utilizado com maior abundância. Em termos de doçaria, o leite estava omnipresente nas confecções da época e era ingrediente imprescindível no manjar branco, nos pastéis de leite e nas tigeladas. Os vinhos servidos eram brancos, tintos e palhetes. Como azedava com facilidade, o vinho era frequentemente servido com mel ou gengibre. E porque os olhos também comem, a decoração dos pratos, tal como a decoração dos recintos, era extremamente cuidada. As longas mesas eram cobertas com magníficos tecidos e iluminadas por tochas empunhadas por criados. Então, as iguarias começavam a desfilar, devidamente ornamentadas. Os pratos tinham o nome de escudelas e serviam para dois convivas, sentados lado a lado. Apesar de já existirem colheres e facas, as mãos eram o principal talher utilizado. Cada um usava as sua própria faca, uma colher e os dedos para comer educadamente à mesa.
  • 17. • - pt.wikipédia.org/wiki/cozinha_medieva l • -a-alimentação-na-idade-média.ppt
  • 18. TRABALHO REALIZADO POR INÁCIA PRATAS NA DISCIPLINA DE CIDADANIA