O documento discute asma na gestação, definindo-a como uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que afeta de 4-7% das gestantes. A asma na gestação pode levar a complicações maternas e fetais como pré-eclâmpsia, parto prematuro e baixo peso ao nascer. O texto também fornece recomendações para o manejo anestésico dessas pacientes durante o parto.
2. Epidemiologia Doençacrônicamaisprevalentenainfância (13%). Emadultos, a prevalência de 10%. E a mortalidadevemaumentando no mundo É a quartacausa de hospitalizaçãopelo SUS A maioria dos pacientesdesenvolveossintomas antes dos 5 anos de idade Prevalênciaasmagestação 4-7%, sendomaiornasgestantesadolescentes
3. Definição Doença inflamatória crônica caracterizada por : Obstrução ao fluxo aéreo - reversível espontaneamente ou c/ tratamento Inflamação: mastócitos e eosinófilos Hiperreatividadebrônquica Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito; com piora à noite e pela manhã Decorre da interação genética, exposição ambiental e outros fatores que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas
4. DiferentesNomes– MesmoProblema Estigma do nome “ASMA” Como é denominada: bronquiteasmática bronquitealérgica hiperreatividadebrônquica Independente de comosejadenominada, o importante é o reconhecimento da INFLAMAÇÃO CRÔNICA DAS VIAS AÉREAS
5. AGUDA Broncoconstricção Dispnéia Edema Secreção Tosse Recrutamentocelular DanoEpitelial ModificaçõesEstruturaisPrecoces ProliferaçãoCelular Aumento da MatrizExtracelular
6. Diagnóstico Diagnóstico funcional: PFP e medidas de PFE Obstrução de VA: do VEF1 ( 80% do previsto) e da relação VEF1/CVF( 75% em crianças) Obstrução que melhora c/ broncodilatador ( de 7% do basal ou de 200ml do absoluto pós broncodilatador) espontâneo do VEF1 c/ o tempo. Avaliação do quadro alérgico: testes cutâneos de leitura imediata e dosagem de IgE específica ( RAST ).
10. A InflamaçãonaAsma e naRiniteAlérgica Tecido brônquico na asma Esfregaço nasal na RA Reimpresso com autorização do Dr. E. O. Meltzer. Reimpresso com autorização do Dr. R Jaffe. Oseosinófilosestãopresentesnasvias aéreassuperiores e inferiores Copyright 1996; Times Mirror International Publishers Limited, Atlas of Allergies.2nd ed. London, UK:Mosby-Wolfe.
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13. Complicações Materno fetais Pré-eclampsia Amniorrexe Prematuridade Baixo peso fetal Taquipnéia transitória RN Hemorragias pré e pós parto Mortalidade neonatal Incidência de cesarianas
15. Na sala de parto: Fatores que podem desencadear uma crise Gases inalatórios secos e frios; Sala fria; Manipulação VA, IOT; Drogas: ergot, prostaglandinas F2 alfa, AINH, β-bloq, morfina, meperidina, ranitidina, atracúrio, etc; “Bloq. Extensos – musc. Acessória”; Imunoglobulina X reflexos adrenérgicos
34. Medidas antes da geral se possível O2 suplementar; β2 agonista inalatório ( salbutamol mais potente); Metilxantinas (cautela – risco de arritmia ); Corticóides nos casos moderados a graves; Metoclopramina VO; Citrato de Na; Lidocaína 1,5mg/kg antes da intubação e extubação;
35. Anestesia Geral Desnitrogenização de 3-5 minutos antes de IOT; Tubo mais fino n° 7,0 c/cuff, em sequencial rápido, com manobra de Sellick; Evitar drogas de ação longa, e que liberem histamina; Halogenados podem ser usados devido a broncodilatação, evitar excesso, pois promove relaxamento uterino ( preferência pelo sevorane), CAM ↓; Desflurane esta contraindicado; Cetamina é uma bom hipnótico pra gestante asmática, pois é broncodilatador, excelente analgésico, liberador catecolaminas; RM : preferência pela succinil colina, roncurônio, vencurônio – não liberam histamina
36. Ventilação mecânica PEEP Volume corrente reduzido - ajustado a pressão Relação I:E aumentado FR baixa modulada pela PCO2 FiO2 ajustada a deixar PO2 > 60 mmHg Gasometria arterial; Extubação plano superficial (lidocaína 1,5mg/kg EV 1-3min antes extubação);