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GÊNEROS TEXTUAIS NA PRODUÇÃO ESCRITA

                                  GÊNERO TEXTUAIS X TIPO TEXTUAIS

                 GÊNEROS TEXTUAIS                                               TIPOS TEXTUAIS
   São formas textuais estabilizadas, histórica e              É um constructo teórico que abrange, em geral, de
    socialmente situadas.                                        cinco a dez categorias.
   são fenômenos ou entidades sociocomunicativas               Os tipos textuais não têm uma existência real.
   são poderosos instrumentos de organização da vida           São funcionais e não podem ser determinados
    social e servem para construir o próprio destinatário.       formalmente.
   são designações de uso                                      São designações teóricas
   Os gêneros textuais são produtos culturais, sociais e
    históricos, que passam a existir a partir de
    determinadas práticas sociais.
   Carta comercial, bilhete, aula, horóscopo, receita            Narração, argumentação, exposição,        descrição,
    culinária, bula de remédio, instruções de uso etc.             injunção e para alguns autores diálogo.

                                       IDENTIFICAÇÃO DO GÊNERO
Natureza do tema(privado, público, especializado etc)

Função discursiva

Propósitos ou intenção

Estrutura de participação(quantidade, relação entre si, tipo
de participação etc)
Situacões sociais

Papéis dos participantes

Aspectos léxicos, sintáticos, prosódicos etc.
Função para qual se destina o texto, considerando aspectos
discursivos e sócio-culturais, rotinas em sentido estrito

Meios de organizar a informação


Base temática instrutiva: vem representada por um verbo Ex.
no imperativo. Estes são os enuciados incitadores à ação.
Estes podem sofrer certas modificações significativas na
forma e assumir por exemplo a configuração mais longa
onde o imperativo é substituído por um "dever"
Condições discursivas p.50

Condições textuais

Condições locais
Referência temporal

Envolvimento texto/situação social

Modalidade do tratamento temático
Grau de publicidade
Referência
Recepção
Intenção do emissor
Função textual p. 62
Canal
Situação comunicativa em que o mesmo é usado p.62

Informação sobre conteúdo temático p. 62

Objetivos do texto

Intenções pretendidas


Condições de produção


Situação de produção


A construção da significação

Condução da interação


Nível de linguagem



    PARA SE APROFUNDAR A OBSERVAÇÃO NUM GÊNERO OU TRABALHAR COM GÊNEROS EM
            GERAL, SE PODERIA SEGUIR ALGUNS OU TODOS OS SETES PASSOS SEGUINTES:
Localizar um dado gênero textual àquele gênero
investigar a literatura pertinente àquele gênero
Refinar a análise situacional-contextual
Selecionar um corpus
Estudar o contexto institucional
                TEXTOS LITERÁRIOS                                         TEXTOS DE USO
Lírica: romance, conto etc.                          Os textos de uso são aqueles que "não têm pretensões
                                                     literárias".
Épica: canção, soneto etc.                           Na visão do dia-a-dia(linguagem comum) e na visão
                                                     científica(na lingüística)
Drama: tragédia, comédia etc                         Na verdade, a decisão parece que caminha para uma via de
                                                     uso do senso comum.
                                    NÍVEIS DE TIPIFICAÇÃO TEXTUAL
Tipos de funções
Tipos de situações
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                                           ESTRUTURAÇÃO TEXTUAL
Uma abertura
Um desenvolvimento
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CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS GÊNEROS TEXTUAIS
Gêneros           Funções            Situacionalidade       Ações procidentais       Estruturação     Modelos Globais




                    POR QUÊ E COMO USAR OS GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA?
         A ausência de trabalhos, em sala de aula, com textos que circulam socialmente, como panfletos, receitas,
regras de jogos etc, surge como sintoma de recusar a experiência do aluno como cidadão. Constata-se que cada vez
mais os jovens têm grandes dificuldades com a leitura, no entanto, isso é medido apenas por seu contato com textos que
circulam na escola.. Nossa proposta é trazer para o espaço escolar um pouco da vivência cotidiana desse estudante com
sua cidade, sua casa etc., fazendo-o refletir sobre essa vivência, a fim de diminuir a distância entre o que se faz no
espaço escolar e o que se exige socialmente.
         Os alunos não querem saber dos textos literários trabalhados nos livros didáticos, as escolas não se voltam
para os textos que estão em circulação. Dessa maneira, cada vez mais a escola se distancia dos alunos e não usa a
leitura que eles fazem ou a necessidade social que eles têm de produção de textos para se aproximar deles. O que se
propõe não é o abandono da Literatura ou dos estudos dos textos clássicos, mas apenas a construção de uma ponte entre
aluno e professor, por meio de outras linguagens, permitindo ao estudante o acesso aos instrumentos necessários à
realização da leitura como necessidade e prazer da vida.
         Ler é uma atividade que exige basicamente as habilidades de fazer perguntas a um texto, de buscar respostas e
saber onde encontrá-las. Assim, ler é dialogar com o texto, no sentido mais amplo possível, é também elaborar questões
procedentes sobre a informação que se recebe.
         Ler é estar psicologicamente disposto a fazer perguntas, buscar respostas e, preferencialmente, saber onde
encontrá-las. Muitas vezes, as respostas não são explícitas. Ou, ainda, não podem ser encontradas na área do
conhecimento de que faz parte a pergunta. Mas a própria existência da dúvida revela nova possibilidade de
interpretação e, portanto, desconfiança do texto lido, o que já é saudável para abrir possibilidades de leitura.
         O ensino pode se basear no interesse e na necessidade do aluno. Instigar a dúvida, o questionamento, a partir
de experiências sociais dos alunos, é desenvolver a habilidade de leitura, tendo como ponto de partida necessidades de
determinada faixa etária. Assim, desperta-se o hábito de leitura sem impor um texto que ainda não seja lido por aquela
faixa etária.
         É importante desenvolver no aluno a leitura do que circula socialmente e a produção de textos de âmbito
social. Para isso, o professor deve diversificar o tratamento dado ao texto. Estabelecemos como prioridade reconhecer o
receptor e as técnicas de manipulação. Tais opções se devem porque todos nós lemos, queiramos ou não, indicações de
placas de ônibus, rótulos de embalagens de produtos, anúncios etc. Portanto, algum contato temos com esse material
informativo, negligenciar a leitura de um desses materiais seria negar uma das atividades sociais mais freqüentes. Em
virtude disso, propomos trabalhar com esse material circulação social. Aliás, pela designação dada ao material
(circulação social) pressupõe-se que todos devamos saber lidar com ele.
         Propomos que sejam levados para a sala de aula os mais variados textos a fim de que a aula de português seja
uma aula de leitura. A interdisciplinaridade do professor de Língua Portuguesa é importante para captar a
intencionalidade dos textos, a capacidade argumentativa, a capacidade persuasiva. Deve-se trabalhar com textos que
estejam circulando na região, circulando nas mãos dos alunos, na época em que eles serão estudados. A atualidade é
fundamental.
                             O TRABALHO COM TEXTOS DE CIRCULÇÃO SOCIAL
          Todo trabalho com textos de circulação social deve estar voltado para a plena leitura e compreensão deles. É
preciso refletir sobre as possibilidades de interpretação, o que pressupõe sempre um passo muito além da estrutura
sintática, dos termos empregados. reconhecimento de interlocutores, percepção de valores embutidos nas mensagens,
associação entre texto e imagem, presença ou ausência de informações, recursos sonoros, bem como uma infinidade de
técnicas de edição, tanto as empregadas na imprensa como na televisão, precisam ser do repertório do aluno.
          Lamentavelmente, a escola costuma limitar-se à leitura de texto, prendendo-se à compreensão, à interpretação
e à produção de redações. A interação com o interlocutor e a participação ficam ao abandono. Muito antes de produzir
os textos de circulação, os alunos devem estar habituados a identificar neles as marcas de manipulação, de imposição
de ideologias.     As avaliações de instâncias públicas colocam o aluno diante de uma real situação e não diante da
simulação, como tradicionalmente se faz. COM QUE GÊNEROS TRABALHAR? Que abordagens são dadas? poder
de manipulação e persuasão, poder de influência e de construção de um modelo, respeito à cidadania, invasão da
privacidade. O objetivo fundamental é perceber que há intenções claras, omissões e informações pouco elucidativas nos
textos
 Folder: texto injuntivo (instrui, mas a função maior é injuntiva = convencer a
 Estratégias didáticas: comparar(levar a reflexão)?, perguntar? definições?sistematizações
 Gênero # Tipo
 1º distinguir, 2º gênero - função social (qual a função?), 3º formas de organização própria de cada 1 (mostrar as
     diferenças, mostrar as semelhanças, 4º como a gramática surge? - verbos: infinitivo, imperativo; descrições
     adequadas (delimitações necessárias) - adjetivo (especificamos adjetivando); concordância nominal (subst. + adj.)=
     determinantes, modificadores; seqüência temporal, 5º como a narrativa é utilizada em outros gêneros?

   tipo # gênero: 1º exemplificar e depois conceituar; buscar delas o que já sabem de tipos e gêneros
   tipo injuntivo de caráter instrucional: folder, receita, regras de jogo




Título:
Público -alvo:
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Fundamentação teórica(conceitos principais, brevemente exposto), justificativa
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Gêneros textuais.1doc

  • 1. GÊNEROS TEXTUAIS NA PRODUÇÃO ESCRITA GÊNERO TEXTUAIS X TIPO TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS TIPOS TEXTUAIS  São formas textuais estabilizadas, histórica e  É um constructo teórico que abrange, em geral, de socialmente situadas. cinco a dez categorias.  são fenômenos ou entidades sociocomunicativas  Os tipos textuais não têm uma existência real.  são poderosos instrumentos de organização da vida  São funcionais e não podem ser determinados social e servem para construir o próprio destinatário. formalmente.  são designações de uso  São designações teóricas  Os gêneros textuais são produtos culturais, sociais e históricos, que passam a existir a partir de determinadas práticas sociais.  Carta comercial, bilhete, aula, horóscopo, receita  Narração, argumentação, exposição, descrição, culinária, bula de remédio, instruções de uso etc. injunção e para alguns autores diálogo. IDENTIFICAÇÃO DO GÊNERO Natureza do tema(privado, público, especializado etc) Função discursiva Propósitos ou intenção Estrutura de participação(quantidade, relação entre si, tipo de participação etc) Situacões sociais Papéis dos participantes Aspectos léxicos, sintáticos, prosódicos etc. Função para qual se destina o texto, considerando aspectos discursivos e sócio-culturais, rotinas em sentido estrito Meios de organizar a informação Base temática instrutiva: vem representada por um verbo Ex. no imperativo. Estes são os enuciados incitadores à ação. Estes podem sofrer certas modificações significativas na forma e assumir por exemplo a configuração mais longa onde o imperativo é substituído por um "dever" Condições discursivas p.50 Condições textuais Condições locais Referência temporal Envolvimento texto/situação social Modalidade do tratamento temático
  • 2. Grau de publicidade Referência Recepção Intenção do emissor Função textual p. 62 Canal Situação comunicativa em que o mesmo é usado p.62 Informação sobre conteúdo temático p. 62 Objetivos do texto Intenções pretendidas Condições de produção Situação de produção A construção da significação Condução da interação Nível de linguagem PARA SE APROFUNDAR A OBSERVAÇÃO NUM GÊNERO OU TRABALHAR COM GÊNEROS EM GERAL, SE PODERIA SEGUIR ALGUNS OU TODOS OS SETES PASSOS SEGUINTES: Localizar um dado gênero textual àquele gênero investigar a literatura pertinente àquele gênero Refinar a análise situacional-contextual Selecionar um corpus Estudar o contexto institucional TEXTOS LITERÁRIOS TEXTOS DE USO Lírica: romance, conto etc. Os textos de uso são aqueles que "não têm pretensões literárias". Épica: canção, soneto etc. Na visão do dia-a-dia(linguagem comum) e na visão científica(na lingüística) Drama: tragédia, comédia etc Na verdade, a decisão parece que caminha para uma via de uso do senso comum. NÍVEIS DE TIPIFICAÇÃO TEXTUAL Tipos de funções Tipos de situações Tipos de ações ESTRUTURAÇÃO TEXTUAL Uma abertura Um desenvolvimento Uma finalização
  • 3. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS GÊNEROS TEXTUAIS Gêneros Funções Situacionalidade Ações procidentais Estruturação Modelos Globais POR QUÊ E COMO USAR OS GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA? A ausência de trabalhos, em sala de aula, com textos que circulam socialmente, como panfletos, receitas, regras de jogos etc, surge como sintoma de recusar a experiência do aluno como cidadão. Constata-se que cada vez mais os jovens têm grandes dificuldades com a leitura, no entanto, isso é medido apenas por seu contato com textos que circulam na escola.. Nossa proposta é trazer para o espaço escolar um pouco da vivência cotidiana desse estudante com sua cidade, sua casa etc., fazendo-o refletir sobre essa vivência, a fim de diminuir a distância entre o que se faz no espaço escolar e o que se exige socialmente. Os alunos não querem saber dos textos literários trabalhados nos livros didáticos, as escolas não se voltam para os textos que estão em circulação. Dessa maneira, cada vez mais a escola se distancia dos alunos e não usa a leitura que eles fazem ou a necessidade social que eles têm de produção de textos para se aproximar deles. O que se propõe não é o abandono da Literatura ou dos estudos dos textos clássicos, mas apenas a construção de uma ponte entre aluno e professor, por meio de outras linguagens, permitindo ao estudante o acesso aos instrumentos necessários à realização da leitura como necessidade e prazer da vida. Ler é uma atividade que exige basicamente as habilidades de fazer perguntas a um texto, de buscar respostas e saber onde encontrá-las. Assim, ler é dialogar com o texto, no sentido mais amplo possível, é também elaborar questões procedentes sobre a informação que se recebe. Ler é estar psicologicamente disposto a fazer perguntas, buscar respostas e, preferencialmente, saber onde encontrá-las. Muitas vezes, as respostas não são explícitas. Ou, ainda, não podem ser encontradas na área do conhecimento de que faz parte a pergunta. Mas a própria existência da dúvida revela nova possibilidade de interpretação e, portanto, desconfiança do texto lido, o que já é saudável para abrir possibilidades de leitura. O ensino pode se basear no interesse e na necessidade do aluno. Instigar a dúvida, o questionamento, a partir de experiências sociais dos alunos, é desenvolver a habilidade de leitura, tendo como ponto de partida necessidades de determinada faixa etária. Assim, desperta-se o hábito de leitura sem impor um texto que ainda não seja lido por aquela faixa etária. É importante desenvolver no aluno a leitura do que circula socialmente e a produção de textos de âmbito social. Para isso, o professor deve diversificar o tratamento dado ao texto. Estabelecemos como prioridade reconhecer o receptor e as técnicas de manipulação. Tais opções se devem porque todos nós lemos, queiramos ou não, indicações de placas de ônibus, rótulos de embalagens de produtos, anúncios etc. Portanto, algum contato temos com esse material informativo, negligenciar a leitura de um desses materiais seria negar uma das atividades sociais mais freqüentes. Em virtude disso, propomos trabalhar com esse material circulação social. Aliás, pela designação dada ao material (circulação social) pressupõe-se que todos devamos saber lidar com ele. Propomos que sejam levados para a sala de aula os mais variados textos a fim de que a aula de português seja uma aula de leitura. A interdisciplinaridade do professor de Língua Portuguesa é importante para captar a intencionalidade dos textos, a capacidade argumentativa, a capacidade persuasiva. Deve-se trabalhar com textos que estejam circulando na região, circulando nas mãos dos alunos, na época em que eles serão estudados. A atualidade é fundamental. O TRABALHO COM TEXTOS DE CIRCULÇÃO SOCIAL Todo trabalho com textos de circulação social deve estar voltado para a plena leitura e compreensão deles. É preciso refletir sobre as possibilidades de interpretação, o que pressupõe sempre um passo muito além da estrutura sintática, dos termos empregados. reconhecimento de interlocutores, percepção de valores embutidos nas mensagens, associação entre texto e imagem, presença ou ausência de informações, recursos sonoros, bem como uma infinidade de técnicas de edição, tanto as empregadas na imprensa como na televisão, precisam ser do repertório do aluno. Lamentavelmente, a escola costuma limitar-se à leitura de texto, prendendo-se à compreensão, à interpretação e à produção de redações. A interação com o interlocutor e a participação ficam ao abandono. Muito antes de produzir os textos de circulação, os alunos devem estar habituados a identificar neles as marcas de manipulação, de imposição de ideologias. As avaliações de instâncias públicas colocam o aluno diante de uma real situação e não diante da simulação, como tradicionalmente se faz. COM QUE GÊNEROS TRABALHAR? Que abordagens são dadas? poder de manipulação e persuasão, poder de influência e de construção de um modelo, respeito à cidadania, invasão da
  • 4. privacidade. O objetivo fundamental é perceber que há intenções claras, omissões e informações pouco elucidativas nos textos  Folder: texto injuntivo (instrui, mas a função maior é injuntiva = convencer a  Estratégias didáticas: comparar(levar a reflexão)?, perguntar? definições?sistematizações  Gênero # Tipo  1º distinguir, 2º gênero - função social (qual a função?), 3º formas de organização própria de cada 1 (mostrar as diferenças, mostrar as semelhanças, 4º como a gramática surge? - verbos: infinitivo, imperativo; descrições adequadas (delimitações necessárias) - adjetivo (especificamos adjetivando); concordância nominal (subst. + adj.)= determinantes, modificadores; seqüência temporal, 5º como a narrativa é utilizada em outros gêneros?  tipo # gênero: 1º exemplificar e depois conceituar; buscar delas o que já sabem de tipos e gêneros  tipo injuntivo de caráter instrucional: folder, receita, regras de jogo Título: Público -alvo: Objetivo geral: Fundamentação teórica(conceitos principais, brevemente exposto), justificativa Plano de Aula Aula 1 Conteúdo Objetivos Estratégias Material Estratégias de observações didáticas didático avaliação