8. de sol a sol soldado de sal a sal salgado de sova a sova sovado de suco a suco sugado de sono a sono sonado sangrado de sangue a sangue (Haroldo de Campos. In: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1999. p. 479.) “ Neste poema, é possível ver o início da desconstrução das regras formais da versificação. Nas relações internas feitas pela colocação das palavras é que as idéias são formadas. A aproximação entre sol, sal, sova, suco, sono e sangue cria uma cadeia interna ao poema, o que acaba construindo as rimas e a lógica dele. Da mesma forma, a derivação dessas palavras cria seus contrapontos”. (Valenza, A)