2. Memórias são textos produzidos para rememorar o passado, vivido ou
imaginado. para isso devem-se escolher cuidadosamente as palavras,
orientados por critérios estéticos que atribuem ao texto ritmo e conduzem o
leitor por cenários e situações reais ou imaginárias. essas narrativas têm
como ponto de partida experiências vividas pelo autor no passado, contadas
como são lembradas no presente. há situações em que a memória se
apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós. em
outras, a memória é despertada por uma imagem, um cheiro, um som.
3. Esse tipo de narrativa aproxima os ausentes,
compreende o passado, conhece outros modos de viver,
outros jeitos de falar, outras formas de se comportar e
representa possibilidades de entrelaçar novas vidas com
as heranças deixadas pelas gerações anteriores. as
histórias passadas podem unir moradores de um mesmo
lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma
comunidade. isso porque a história de cada indivíduo
traz em si a memória do grupo social ao qual pertence.
esse encontro é uma experiência humanizadora.
4. um tempo do passado: pretérito perfeito e pretérito
imperfeito. eles indicam ações e têm a propriedade de
localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que
se fala.
O narrador em primeira pessoa é o narrador-personagem ou
narrador-testemunha. No caso de memórias teremos,
geralmente, o narrador-personagem, que tem por
característica se apresentar e se manifestar como eu e fala
a respeito daquilo que viveu. Conta a história dele sempre
de forma parcial, considerando um único ponto de vista: o
dele.
(Geraldo Canuto)
6. Há palavras e expressões que indicam uma
época, situando o leitor no tempo passado;
Usa adequadamente os verbos no pretérito
perfeito e imperfeito;
Refere-se a objetos, lugares e modos de vida que
já não existem ou se transformam;
Evidencia sentimentos, emoções e impressões
sobre os acontecimentos, fatos, etc;
Descreve, quando necessário, o que querem
dizer certas expressões antigas ou o significado
de certas palavras em desuso.
7. VALORES PERDIDOS
Minha infância foi em
Corumbá-MS, onde nasci
e vivi, era repleta de
brincadeiras como
“pega-pega”,
“amarelinha”, “passa
anel” “peteca”, “roda” e
várias outras que
cercavam as crianças da
época. Lembro-me que
havia uma inocência no
brincar em que a
amizade e o respeito
eram valorizados.
8. Esse respeito estava presente,
também, na minha relação com meus pais
que era muito boa. Brincávamos,
conversávamos, mas quando chegava visita,
não podíamos entrar no meio da conversa,
entrar na sala jamais era permitido, caso
desobedecêssemos, éramos colocados de
castigo, além de levarmos algumas
palmadas.
Na minha época, a sociedade era
tranquila, não havia brigas, rebeldias. A
sociedade vivia em harmonia. Isso devido
aos cuidados dos pais ou responsáveis, pois
se quiséssemos sair, só podíamos
acompanhados da mãe ou do pai. Andar
9. Lembro-me de algo que marcou bastante minha vida, foi o dia em
que minha mãe morreu. Fiquei muito triste, senti-me mal e cheguei
a pensar: “o que seria de mim?”, mas com o passar do tempo superei
e hoje ficaram as boas lembranças de quem amo muito.
Diante desses fatos, para mim a vida de antigamente era bem
melhor, pois não existia tanta desgraça como hoje, não tinha tanta
droga, vândalos, gangues e o estresse da sociedade atual.
Outra diferença está na tecnologia, naquela época era composta por
Discos de músicas (os chamados LP’S) e rádios, lembro-me que em
casa tínhamos fogão à lenha, o ferro de passar a roupa era aquecido
com brasas feitas de carvão. Não tínhamos televisão, geladeira e
várias outras mordomias de hoje.
Comparando a sociedade atual e a de antigamente muitas coisas se
perderam as pessoas ficaram mais violentas além de fofocas
caluniosas. Sou Gilma Flores, tenho 60 anos, nasci em 23 de maio de
1952 e esse é o meu sentimento ligado ao aprendizado dos anos que
apesar de às vezes lamentar, alegro-me em ver tudo que posso
ensinar e continuar aprendendo.
Aluna:Annie Caroline
Turma: 7 ano B (2012)
Escola: EM Profº Gonçalina Faustina de Oliveira.
Profº Wagner G Lucas
10. O romance de Manuel
Antônio de Almeida,
escrito no período do
romantismo, retrata a
vida do Rio de Janeiro
no início do século XIX e
desenvolve pela primeira
vez na literatura
nacional a figura do
malandro.
11. Ao criar um narrador que
resolve contar sua vida
depois de morto, Machado
de Assis muda radicalmente
o panorama da literatura
brasileira, além de expor de
forma irônica os privilégios
da elite da época.