I. O documento apresenta instruções para a realização de uma prova de conhecimentos específicos para os cargos de Assistente de Diretor e Especialista de Educação I da Prefeitura Municipal de Santos.
II. Os candidatos devem verificar se o caderno corresponde à opção de cargo escolhida e responder todas as 30 questões em 1 hora e 30 minutos, marcando as respostas na folha de respostas.
III. É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da prova, que é de propriedade da Fundação Carlos Ch
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS
Secretaria Municipal de Administração - Departamento de Recursos Humanos
Coordenadoria de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal
Concurso Público para Provimento de Cargos de
Assistente de Diretor
Especialista de Educação I
I N S T R U Ç Õ E S
Conhecimentos Específicos
P R O V A
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Dezembro/2005
- Verifiqueseestecaderno:
-correspondeasua opçãodecargo.
-contém30questões, numeradasde1a30.
Caso contrário,reclameaofiscaldasalaumoutrocaderno.
Não serãoaceitasreclamaçõesposteriores.
- ParacadaquestãoexisteapenasUMA respostacerta.
- Vocêdevelercuidadosamentecadaumadas questõeseescolherarespostacerta.
- Essa respostadevesermarcadanaFOLHA DERESPOSTAS quevocêrecebeu.
VOCÊ DEVE:
- procurar,naFOLHA DERESPOSTAS, onúmerodaquestãoquevocêestárespondendo.
- verificarnocadernodeprovaqualaletra(A,B,C,D,E) darespostaquevocêescolheu.
- marcaressa letranaFOLHA DERESPOSTAS, conformeoexemplo:
- Marqueasrespostas primeiroalápisedepoiscubracomcanetaesferográficadetintapreta.
- Marqueapenasumaletraparacadaquestão,maisdeumaletraassinaladaimplicaráanulaçãodessa questão.
- Responda atodasasquestões.
- Não serápermitidaqualquerespéciedeconsulta,nemouso demáquinacalculadora.
- Vocêterá1horae30minutos pararesponder atodasasquestõesepreencheraFolhadeRespostas.
- Devolvaestecadernodeprovaaoaplicador,juntamentecomsua FolhadeRespostas.
- Proibidaadivulgaçãoouimpressãoparcialoutotaldapresenteprova.DireitosReservados.
ATENÇÃO
A C D EA C D E
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Caderno de Prova, Cargo CA47, Tipo 001
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1. A preocupação sobre a eficácia das escolas tem origem,
segundo Mônica Thurler, em debate no campo educa-
cional ocorrido na década de 1970, cuja principal questão
consistia na dúvida sobre o real papel da escola para o
desenvolvimento das crianças. Para a autora, são
exemplos dessa posição:
(A) as produções de Paulo Freire e as pesquisas no
campo do sócio-construtivismo.
(B)) as chamadas teorias reprodutivistas de Bourdieu e
Passeron e as que defendiam a preponderância do
background familiar frente à atuação da escola.
(C) a política educacional do governo militar, que priori-
zava o investimento na habilitação para o trabalho.
(D) as pesquisas desenvolvidas pelos autores brasileiros
que propunham um tratamento crítico-social dos
conteúdos escolares.
(E) a defesa da organização escolar por ciclos como
fator de melhoria do desempenho escolar.
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2. Segundo Gandin e Gandin, a idéia de Qualidade Total em
Educação substitui:
(A) uma concepção tecnicista de planejamento escolar.
(B) uma concepção burocrática de organização escolar.
(C) a idéia de hierarquia na gestão da escola.
(D) a idéia de administração escolar.
(E)) a idéia de democratização.
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3. Ao refletir sobre as características e as conseqüências da
participação na sociedade, Gandin apresenta basicamente
dois tipos de participação, sendo que
(A) a Participação ativa se refere à capacidade de auto-
organização dos grupos e a participação passiva,
aos grupos que aceitam o comando do poder instituído.
(B) os dois tipos pressupõem a manutenção da distri-
buição do poder de decisão, tal qual socialmente
instituído, variando apenas as esferas em que a
participação deva ocorrer: governo ou comunidade.
(C) os dois tipos pressupõem a manutenção do status
quo já que a participação nas decisões é uma
prática socialmente consagrada.
(D)) o primeiro tipo se limita a manter o que está insti-
tuído na sociedade (conservadora) e o segundo, re-
fere-se à alteração das causas que justificam a ma-
neira pela qual o poder está socialmente constituído.
(E) os dois tipos têm caráter consultivo e variam em
relação ao número de envolvidos e níveis
administrativos em que a participação ocorre.
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4. Segundo Monica Thurler, os tipos de cultura presentes
nas escolas e que levam a uma eficácia ótima são as que:
I. favorecem a comunicação e a cooperação.
II. privilegiam o entendimento e a negociação.
III. criam uma forte identidade profissional dos professores.
IV. se articulam em torno de metas precisas.
V. estão voltadas para o entendimento multicultural
dos problemas do aprendizado.
São corretas, apenas
(A)) I, II e III.
(B) I, II e IV.
(C) I, IV e V.
(D) II, III e IV.
(E) III, IV e V.
5. Segundo Isabel Alarcão, uma das expressões chaves para
a educação, no contexto educativo internacional nesta
virada de século, é refletir para
(A) se integrar.
(B) criar.
(C)) agir autonomamente.
(D) se adaptar de maneira crítica.
(E) superar condicionamentos sociais.
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6. Para Isabel Alarcão, uma escola reflexiva expressa
(A)) uma comunidade de aprendizagem e estabelece
uma relação dialética com o conhecimento novo.
(B) uma comunidade de aprendizagem e produz
conhecimento sobre educação.
(C) um laboratório social em que os alunos recebem o
mesmo treinamento que os professores.
(D) a necessidade de revisão radical da formação de
professores, testando-os no desempenho de
habilidades didáticas.
(E) uma cooperativa de educadores que estabelece uma
relação dialética com o conhecimento novo.
_________________________________________________________
7. De acordo com a LDB, os sistemas de ensino definirão as
normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
(A) participação das comunidades escolar e local em con-
selhos escolares ou equivalentes de caráter deliberativo.
(B) participação dos profissionais da educação, de pais
e de alunos acima de 14 anos na elaboração do
projeto pedagógico da escola e participação das
comunidades escolar e local em conselhos escola-
res ou equivalentes.
(C) participação dos profissionais da educação, de pais
e de alunos acima de 14 anos na elaboração do
projeto pedagógico da escola e nos conselhos de
classe ou séries.
(D)) participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola e
participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
(E) participação dos profissionais da educação em
conselhos escolares ou equivalentes de caráter
deliberativo e de pais e alunos nas Associações de
Pais e Mestres.
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8. Em relação à autonomia para a escola de educação
básica, a LDB preconiza que:
(A) a formação comum indispensável para o exercício
da cidadania deve presidir qualquer projeto de ex-
perimentação educacional, exigindo-se, em conse-
qüência, o cumprimento dos conteúdos mínimos
propostos nos PCNs.
(B) as unidades escolares deverão paulatinamente se
co-responsabilizarem pelo seu financiamento.
(C)) os sistemas de ensino assegurarão às unidades
escolares públicas de educação básica, progres-
sivos graus de autonomia pedagógica e administra-
tiva e de gestão financeira, observadas as normas
gerais de direito financeiro público.
(D) a União implementará programas de descentra-
lização financeira diretamente para as APMs, como
forma de estimular progressivos graus de autonomia
pedagógica e administrativa e de gestão financeira
das unidades escolares.
(E) a autonomia se restringe aos aspectos adminis-
trativos e pedagógicos da escola, segundo orienta-
ções dos respectivos sistemas de ensino.
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9. Segundo Monica Thurler, caracterizam o “clima” de
escolas consideradas eficazes:
(A) hierarquia que permita a definição clara de papeis.
(B) divisão clara de papéis, de modo que cada um saiba
o que lhe compete.
(C) “Tolerância Zero” com relação à violência para
garantir tranqüilidade.
(D) mecanismos de controle efetivos, de modo a se
evitar burlas.
(E)) prioridades claramente definidas e partilhadas.
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10. De acordo com o ECA:
(A) o professor não pode ser responsabilizado por
omissão, uma vez que cabe aos dirigentes escolares
os encaminhamentos quando do descumprimento do
ECA.
(B)) cabe à escola propiciar condições para que as
famílias e os alunos participem da definição das
propostas educacionais.
(C) o diretor da escola deve encaminhar denúncias ao
Conselho Tutelar apenas nos casos de elevado
números de faltas de crianças na idade de
escolaridade obrigatória.
(D) é dever do Poder Público oferecer escolaridade
apenas na idade de 7 a 14 anos.
(E) institui os direitos das crianças e dos adolescentes e
não há previsões de deveres para a escola.
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11. Daniel D. Sage defende que as estratégias para a
promoção de práticas inclusivas nas escolas exigiriam um
novo tipo de liderança por parte dos administradores: a
liderança pró-ativa, a qual teria por tarefas:
(A) minimizar os conflitos entre escola e esferas
administrativas superiores, estimular as qualidades
de todos os envolvidos, especialmente dos alunos,
criar incentivos administrativos para os docentes e
valorizar as iniciativas coletivas.
(B) criar incentivos administrativos para os docentes,
valorizar as iniciativas coletivas, servir de mediador
entre escola e família e favorecer estratégias de
colaboração entre os grupos.
(C)) tornar pluralistas todas as estratégias de liderança,
usar uma perspectiva multicultural para interpretar
os padrões de comunicação e desenvolver estraté-
gias para colaboração entre os grupos de interesse.
(D) usar uma perspectiva multicultural para interpretar
os padrões de comunicação, criar incentivos admi-
nistrativos para os docentes e minimizar os conflitos
entre escola e esferas administrativas superiores.
(E) propor situações em que os conflitos sejam explici-
tados, usar uma perspectiva multicultural na escolha
dos conteúdos escolares e adotar incentivos
administrativos para os docentes.
12. Até a década de 1990, as políticas do Governo Federal
para a educação especial, na opinião de Mazzota,
refletiam
(A) um sentido educacional com preocupação pedagógica.
(B)) um sentido assistencial e terapêutico.
(C) a preocupação com a inclusão de todos os alunos
em classes das chamadas escolas comuns.
(D) a preocupação com a preparação dos alunos com
necessidades educacionais especiais para o ingres-
so nas escolas comuns.
(E) de forma preconceituosa, a prioridade para a
aprendizagem de ofícios.
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13. O dever do Estado para com a educação dos portadores
de deficiências, nos termos da Constituição Federal de
1988, manifesta-se mediante
(A) a facilitação do acesso aos bens e serviços culturais
e desportivos com o estabelecimento de passe
gratuito às pessoas com deficiências.
(B) a exigência de que Estados e Municípios elaborem
Planos de Atendimento às pessoas deficientes com
a construção de rampas e barreiras arquitetônicas
para facilitar o acesso aos bens públicos.
(C) a criação de Fundo de Investimento para financiar
políticas públicas para o setor.
(D)) o atendimento educacional especializado, preferen-
cialmente na rede regular de ensino.
(E) a garantia de atendimento gratuito, em entidades
especializadas privadas, através de convênios
estabelecido pelas esferas públicas.
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14. Segundo César Coll, a escola ativa tem como caracterís-
tica a atividade
(A)) funcional, que implica em interesse do sujeito pelo
ato.
(B) de efetuação, que implica na realização do ato.
(C) de escuta, que implica no desenvolvimento da
capacidade de ouvir.
(D) do movimento, que implica na capacidade de
interagir com o meio físico que cerca o sujeito.
(E) estruturante, que implica em que as ações sejam
ordenadas e disciplinadas.
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15. Segundo Vygotsky, a zona de desenvolvimento proximal é
(A) a capacidade que o indivíduo desenvolve de fazer e
aprender por si próprio.
(B) a necessidade que o indivíduo tem de ser auxiliado
por um adulto para aprender.
(C)) a diferença entre o nível das tarefas realizáveis com
a ajuda de outros mais experientes e o nível das
tarefas que podem ser realizadas como uma
atividade independente.
(D) a diferença entre o que a criança consegue fazer
sozinha e o que ela consegue fazer com o grupo na
busca de seus próprios caminhos.
(E) um conceito que incorpora as principais contri-
buições de Piaget ao pensamento psicolingüístico.
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16. Segundo César Coll, atividades autoestruturantes são
aquelas
(A) dadas pela realidade cotidiana, cabendo ao aluno
desenvolver a capacidade de interpretá-las.
(B) organizadas pelo professor como capazes de induzir
temas relevantes para a reflexão e aprendizado do
aluno.
(C) que expressam as inquietações de professores e
alunos no processo investigativo de desvelar os
mistérios do conhecimento.
(D) capazes de apresentar problemas significativos para
o aluno, possibilitando que ele teste suas hipóteses
e sintetise suas conclusões.
(E)) auto-iniciadas e autodirigidas pelo aluno e são o
ponto de partida necessário para uma verdadeira
aprendizagem.
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17. Segundo César Coll, para que a aprendizagem seja
significativa, devem ser satisfeitas duas condições:
(A) conteúdo potencialmente significativo e postura
crítica por parte do aluno para aprender significati-
vamente.
(B)) conteúdo potencialmente significativo do ponto de
vista lógico e psicológico.
(C) adequada interação professor-aluno e possibilidade
de compartilhamento de significados, entre os
alunos da mesma condição de aprendizagem.
(D) atitude favorável do aluno e adequada interação
professor-aluno.
(E) conteúdos ordenados e relação harmônica de alunos
e professores de forma a potencializar as situações
de ensino.
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18. Nos termos da LDB, é permitido aos sistemas de ensino
(A)) desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
(B) optar na definição curricular, pelo conhecimento do
mundo físico ou natural no ensino fundamental.
(C) organizar o Ensino Médio Regular com dois anos de
duração.
(D) ministrar o ensino em língua portuguesa.
(E) utilizar-se do ensino à distância como forma prefe-
rencial de aprendizagem, no ensino fundamental.
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19. Tendo em vista a legislação em vigor, o calendário escolar
no ensino fundamental deve ser organizado considerando
(A) as peculiaridades regionais e locais, inclusive as
climáticas e econômicas, podendo-se reduzir o
número de horas letivas previsto na LDB, desde que
devidamente justificado.
(B) o mínimo de 120 dias letivos e de 400 horas
semestrais de efetivo trabalho escolar.
(C) o máximo de 200 dias letivos e de 800 horas de
efetivo trabalho escolar distribuídas em dois
semestres e incluindo o tempo reservado aos
exames finais.
(D)) o mínimo de 800 horas distribuídas em no mínimo
200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o
tempo reservado aos exames finais.
(E) o máximo de 800 horas distribuídas em 120 dias de
efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado
aos exames finais.
20. Dentre as afirmações abaixo sobre o Projeto Pedagógico,
assinale a alternativa que NÃO condiz com o disposto nos
Parâmetros Curriculares Nacionais.
(A) Explicita a proposta educativa que a escola prática.
(B) É um documento elaborado para organizar a prática
educativa na escola, mas nem sempre é imple-
mentado.
(C) É o meio pelo qual a escola se conhece e à sua
clientela.
(D) É a expressão do trabalho coletivo na escola.
(E)) Possibilita o fortalecimento da autonomia financeira
e pedagógica da escola, desde que seja supervisio-
nado pela Associação de Pais e Mestres.
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21. Apesar da relevância da auto-regulação por parte das
escolas, como mecanismo para romper com as práticas
de avaliação centralizadas e burocráticas propostas pelos
sistemas de ensino, para Mônica Thurler, as escolas
apresentam dificuldades em efetivar uma auto-avaliação
consistente. Segundo a autora, tais dificuldades existem
porque
(A) as equipes dirigentes das escolas nem sempre
lideram a avaliação, os professores não se sentem
estimulados e os resultados não geram impacto
sobre os salários.
(B) os supervisores de ensino, que deveriam coordenar
a avaliação, encontram-se sobrecarregados no final
do ano.
(C) a cultura organizacional dos sistemas de ensino, ao
reproduzirem as práticas burocráticas, reforça a
idéia de que a avaliação da escola deve se dar,
fundamentalmente, pela avaliação do desempenho
dos alunos.
(D)) o conceito e a finalidade da avaliação não estão
claros para a escola e inexistem condições ade-
quadas para sua realização, as quais envolveriam
um profissional externo capacitado para coordenar
tal tarefa.
(E) a avaliação institucional é confundida com a avalia-
ção dos alunos.
_________________________________________________________
22. Em conseqüência, Mônica Thurler defende que a avalia-
ção das escolas deve partir do pressuposto de que
(A) a avaliação produz o consenso em torno dos objeti-
vos educacionais no interior da escola.
(B) todos os objetivos podem ser igualmente avaliados.
(C) a identificação da ineficácia induz à mudança.
(D) a eficácia das escolas não pode ser medida,
portanto o próprio conceito de avaliação é “ineficaz”.
(E)) os instrumentos de avaliação não são aceitos
unanimemente.
_________________________________________________________
23. Segundo Luís Armando Gandim, a avaliação é um processo
(A) de medida do aprendizado do aluno.
(B)) de julgamento sobre a realidade, à luz de critérios
estabelecidos.
(C) no qual medida e avaliação se confundem.
(D) através do qual se evidencia os limites da relação
entre a teoria e a prática.
(E) de re-significação entre juízo e conhecimento.
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24. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a
implantação dos ciclos exige da equipe pedagógica da
escola
(A)) a co-responsabilização pelo processo de ensino e de
aprendizagem dos alunos criando, entre outras
coisas, condições institucionais para a realização de
reuniões de professores as quais se discute os
diferentes aspectos do processo educacional.
(B) um rigoroso acompanhamento das atividades dos
alunos, a substituição das notas por conceitos e a
organização de reuniões de formação para os
professores.
(C) a superação de uma concepção credencialista da
educação e sua substituição por princípios de
autonomia intelectual.
(D) o acompanhamento das atividades de ensino
propostas pelos professores, a análise da sistemática
de avaliação adotada pela equipe docente e o
convencimento das famílias sobre os aspectos
positivos do ciclo.
(E) a construção de vínculos afetivos com os alunos,
especialmente aqueles que apresentam maiores
dificuldades, a adoção de Temas Geradores ou de
Trabalhos por Projetos, que garantam o interesse e
o prazer de ensinar.
_________________________________________________________
25. Teresa Cristina Rego, ao refletir sobre a indisciplina na
escola, apresenta “três estilos de práticas educacionais
paternas” para o trato com a disciplina dos filhos. São eles:
(A) “pais ausentes”, “pais omissos” e “pais desestruturados”.
(B) “pais ausentes”, “pais presentes” e “pais autoritários”.
(C)) “pais autoritários”, “pais permissivos” e “pais democrá-
ticos”.
(D) “pais democráticos”, “pais omissos” e “pais desestru-
turados.
(E) “pais modernos”, “pais antiquados” e “pais negligentes”.
_________________________________________________________
26. Vários autores identificam relações entre disciplina e mo-
ralidade. Um exemplo de tal relação pode ser encontrado
na afirmação:
(A) A disciplina é pré-condição para o desenvolvimento
moral da criança.
(B)) A construção da moralidade, assim como a da
disciplina, pressupõem a relação do indivíduo com
um conjunto de normas.
(C) Disciplina e moralidade se articulam de forma mais
intensa, a partir da adolescência.
(D) A moralidade só se relaciona com a disciplina na
infância.
(E) A moralidade diz respeito a aspectos íntimos e,
portanto, pessoais e a disciplina, à história cultural
dos hábitos, e portanto, abrange aspectos sociais.
_________________________________________________________
27. Segundo Luis Armando Gandim, entre os elementos estru-
turais para se pensar a situação do professor, pode-se citar:
(A) o racismo, a má formação teórica, a instabilidade no
emprego e o stress profissional.
(B) a feminização, a participação, a introdução de novas
tecnologias e os baixos salários.
(C)) a feminização, a dissociação entre o pensar e o
executar, o tecnicismo e a má formação teórica.
(D) o racismo, a dissociação entre o pensar e o
executar, a sobrecarga de trabalho e a introdução de
novas tecnologias.
(E) a diversidade cultural, a instabilidade no emprego,
tecnicismo e salas superlotadas.
28. Segundo Marlene Guirado, apoiando-se em Foucault, a
autoria dos embates no ensino é atribuída
(A) aos alunos e à falta de poder por parte do professor.
(B) à rejeição à escola.
(C) às relações com a comunidade.
(D) a alguns alunos desajustados e a professores
intolerantes.
(E)) a uma rede de poder na qual se insere relações
entre professores e alunos.
_________________________________________________________
29. O Assistente de Direção deverá contribuir para que o
estabelecimento de ensino no qual atua cumpra, respeita-
das as normas comuns e as do seu sistema de ensino, com
as incumbências previstas pela LDB, dentre as quais estão:
(A)) elaborar e executar sua proposta pedagógica;
administrar seu pessoal e seus recursos materiais e
financeiros; assegurar o cumprimento dos dias
letivos e horas-aula estabelecidas.
(B) assessorar os Órgãos Regionais de Educação na
elaboração do Plano Municipal de Educação e na
definição das prioridades de atendimento à
demanda.
(C) assessorar os Órgãos Regionais de Educação na
elaboração do Plano Municipal de Educação,
elaborar e executar sua proposta pedagógica e
participar do Conselho Municipal de Educação.
(D) garantir o cumprimento dos dias letivos e horas-aula
estabelecidas, assessorar os Órgãos Regionais de
Educação na elaboração do Plano Municipal de
Educação e participar da Associação de Pais e
Mestres.
(E) administrar pessoal, recursos materiais e financeiros
da escola, assessorar os Órgãos Regionais de
Educação na elaboração do Plano Municipal de
Educação e participar da definição do orçamento
Municipal para a educação e do Conselho de
Acompanhamento do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e
Valorização do Magistério.
_________________________________________________________
30. São atividades-meio atribuídas à escola, pela LDB,
(A) o levantamento da demanda no início de cada ano
para subsidiar os Censos Escolares e o envio, aos
órgãos regionais dos sistemas de ensino, do
Regimento Escolar e respectivo Projeto Pedagógico.
(B) o registro e a expedição de toda documentação rela-
tiva à vida escolar e funcional de alunos e profes-
sores, e a manutenção de Livros de Atas, Livros de
Ponto, Livro de Visitas, Livro de Reclamações e
Livro de Registro de Atividades de Estagiários.
(C) o registro da freqüência dos profissionais de ensino,
realizada pelo Assistente de Direção e o controle de
freqüência dos alunos, a cargo dos professores.
(D)) o controle de freqüência dos alunos, conforme o
disposto no seu regimento e nas normas do
respectivo sistema de ensino e a expedição de
históricos escolares, declarações de conclusão de
série e diplomas ou certificados de conclusão de
cursos, com as especificações cabíveis.
(E) o controle dos recursos financeiros descentralizados
ou captados pela escola, a cargo do Assistente de
Direção e o controle da freqüência dos profissionais
de ensino a cargo da Secretaria do estabeleci-
mento.
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