O documento discute os processos metabólicos de catabolismo e anabolismo, as vias do metabolismo energético como glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória, e a produção e efeitos dos radicais livres no metabolismo aeróbico.
2. a) CATABOLISMO
• Reações de degradação
• Reações exotérmicas ou exergônicas
• Ex. Respiração e Fermentação
b) ANABOLISMO
• Reações de síntese
• Reações endotérmicas ou endergônicas
• Ex. Fotossíntese e quimiossíntese
Metabolismo
É o conjunto das reações químicas da célula
Prof. Emanuel
6. a) NAD - Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo
NAD + 2H+ NADH + H+
Transportadores de hidrogênio
NAD
OXIDADO
A
AH2
NADH2
REDUZIDO
B
BH2
Prof. Emanuel
7. Molécula energética
ENZIMAS POSSUEM SÍTIOS ATIVOS
PARA MOLÉCULAS ALTAMENTE
ENERGÉTICAS E PARA O NAD
O HIDROGÊNIO É
TRANSFERIDO PARA O
NAD
O NADH PODE ENTÃO TRANSFERIR
ESTE HIDROGÊNIO PARA OUTRAS
MOLÉCULAS
Transportadores de hidrogênioProf. Emanuel
8. NAD - Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo
NAD (oxidado)
NADH + H+ (reduzido)
Prof. Emanuel
11. ATP – Adenosina trifosfato
ATP – Energia prontamente utilizável ou energia metabólica
Prof. Emanuel
Adenosina = Adenina + Ribose
Ligação fosfo-anidro
(alta energia)
12. Açúcar
Queima do
açúcar
ADP + P
ATP
e e
ATP –Adenosina trifosfato
Utilizada para as
reações metabólicas
Prof. Emanuel
14. Características gerais
• Processo simples e primitivo
• Via anaeróbica do catabolismo
• Ocorre no hialoplasma
• Ocorre a degradação parcial da molécula
combustível (glicose)
• O receptor final é um composto orgânico
derivado da quebra da molécula combustível
• Saldo energético: 2 ATP
FERMENTAÇÃO Prof. Emanuel
15. C6H12O6
C3H4O3
C3H4O3
- 2 ATP
+ 4 ATP
2 ATP
2 NAD
(Oxidado)
2 NADH2
Ac. Pirúvico ou piruvato
(Reduzido)
Glicólise ou via glicolítica
É a quebra
anaeróbica da
glicose (6C) até a
formação de duas
moléculas de ácido
pirúvico (3C)
Prof. Emanuel
17. C6H12O6
2 NAD 2 NADH2
2 ATP
2 C3H4O3
PiruvatoGlicose
2 C3H6O3
Lactato
2 NAD2 NADH2
• Produto final: Ácido lático ou lactato (3C)
• Não ocorre descarboxilação do piruvato
Tipos de fermentação
Fermentação Lática
Prof. Emanuel
18. Tipos de fermentação
• Efetuada por bactérias (Lactobacilos)
• Utilizada na fabricação de laticínios e
conservas
Prof. Emanuel
19. • A produção de lactato na musculatura pode causar
fadiga e dores musculares
Tipos de fermentação Prof. Emanuel
Produção de Lactato
Fadiga muscular
Atividade muscular
com hipóxia
21. 2 NAD 2 NADH2
2 ATP
2 C3H4O3
PiruvatoGlicose
Fermentação alcóolica ou etílica
C6H12O6
2 CO2
2 C2H4O
Aldeído acético
2 C2H6O
Etanol
2 NADH2
2 NAD• Produto final: Etanol (2C)
• Ocorre a descarboxilação
do piruvato
Tipos de fermentação Prof. Emanuel
22. • É efetuada por fungos Saccharomyces cerevisae
(leveduras)
Tipos de fermentação Prof. Emanuel
Unicelulares
Eucariontes
Anaeróbicos facultativos
23. • Utilizada na produção de combustíveis,bebidas
alcóolicas e na panificação
Tipos de fermentação Prof. Emanuel
24. Fermentação acética
• Produz ácido acético
• Efetuada por bactérias
• Utilizada na produção de vinagre
Pasteur (1822-1895)
Tipos de fermentação Prof. Emanuel
27. • Via aeróbica do catabolismo
• Ocorre a degradação total da glicose
• Utiliza o oxigênio como receptor final
• Saldo final: 36 ou 38 ATP
• Associada com a produção de radicais livres
Respiração Celular Prof. Emanuel
Características gerais
28. • Nos procariontes está associada com os
mesossomos
Respiração Celular Prof. Emanuel
Mesossomo
29. • Etapas:
a) Glicólise – Extra mitocondrial
b) Ciclo de Krebs – Intramitocondrial
c) Cadeia respiratória –Intramitocondrial
• Equação:
C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + 38 ATP
Respiração Celular
Prof. Emanuel
30. • Organela exclusiva dos
eucariontes
• Delimitada por duas
membranas lipoprotéicas
• Preenchida pela matriz
mitocondrial
Mitocôndrias Prof. Emanuel
Matriz mitocondrial:
Água, sais, vitaminas,
carboidratos, proteínas,
Ácidos orgânicos,
Ribossomos(70S), RNA e DNA
Membrana
interna
Membrana
externa
Crista
Matriz
33. 2 NAD 2 NADH2
2 ATP
2 C3H4O3
PiruvatoGlicose
C6 H12O6
• É a quebra da glicose até a formação de
2 moléculas de Piruvato
• Ocorre no hialoplasma em anaerobiose
A glicólise é
uma via
metabólica
universal
Glicólise
Prof. Emanuel
36. • É a transição entre a glicólise e o ciclo de Krebs
HIALOPLASMA MATRIZ MITOCONDRIAL
2 Piruvato
(3C) 2 ACETILCoA
(2C)
2 NAD 2 NADH2
2 CoA 2 CO2
• Ao passar pelo complexo enzimático Piruvato
desidrogenase o Ac. Pirúvico sofre desidrogenação,
descarboxilação e reage com a CoA originando a
AcetilCoA, CO2 e NADH2
Acetilação ou D.O.P. Prof. Emanuel
38. Ácido cítrico (6C)
• Ocorre na matriz mitocondrial
• Subtratos: AcetilCoA(2C), água, NAD, FAD,
ácido oxaloacético(4C)
O ácido cítrico sofre uma série de reações cíclicas
de descarboxilações e desidrogenações originando
novamente o oxaloacetato
AcetilcoA (2C) + Ac. Oxaloacético (4C)
Ciclo de Krebs Prof. Emanuel
39. Ac. Oxalo-
acético (4c)
AcetilCoA (2C)
Ac. Cítrico (6C)
Ac. Cetoglutárico
(5C)
Ac. Málico
(4C)
Ciclo de Krebs Prof. Emanuel
NADH2 CO2
CO2
FADH2
1 ATPNADH2
NADH2
46. Glicólise
Hialoplasma
Via universal
Glicose
NAD
2 Piruvatos
2 NADH2
2 ATP
Ciclo de Krebs
Matriz
mitocondrial
NAD/FAD
6 NADH2
2 ATP
D.O.P.
MitocôndriaNAD
2 AcetilCoA
2 NADH2
2 CO2
Piruvato
AcetilCoA 4 CO2
H2O
Balanço energético Prof. Emanuel
2 FADH2
47. a) Glicólise 2 ATP
2 NADH2
b) Acetilação 2 CO2
2 NADH2
c) Ciclo de krebs 2 ATP
6 NADH2
2 FADH2
4 CO2
2
6
6
2
18
4
X 3
X 3
X 3
X 2
38
ATP
Balanço energético Prof. Emanuel
48. • Ocorre nas cristas mitocondriais
• Os NADH2 e FADH2 produzidos na etapas
anteriores são direcionados para a cadeia
respiratória
• O oxigênio é o aceptor final ocorrendo formação
de água
Cadeia respiratória e fosforilação oxidativa
Prof. Emanuel
49. • Proteínas da membrana mitocondrial interna
participam da cadeia transportadora de elétrons
• Ex. Citocromos
Hipótese de Mitchell (gradiente quimio-osmótico)
Prof. Emanuel
50. • Durante a cadeia respiratória ocorre o
bombeamento de íons de hidrogênio (H+) para o
espaço intermembranar criando um gradiente
quimio-osmótico
Hipótese de Mitchell (gradiente quimio-osmótico)
Prof. Emanuel
NADH2
NAD
H+
H+
Cadeia respiratória
51. • Os íons (H+) obedecendo ao gradiente de
concentração retornam para a matriz mitocondrial
através de uma proteína ATPsintetase gerando
energia para recarregar o ATP (fosforilação
oxidativa)
Hipótese de Mitchell (gradiente quimio-osmótico)
Prof. Emanuel
59. Respiração anaeróbica Prof. Emanuel
• Via anaeróbica do catabolismo
• Utiliza outro composto inorgânico como
receptor final (nitratos,sulfatos,compostos de
ferro)
• Efetuada por bactérias anaeróbicas
Características gerais
60. "O oxigênio constitui tanto um benefício
quanto uma ameaça aos organismos. Os seres
que capacitaram-se a usufruir seus benefícios
desenvolveram ao longo da evolução uma
série de defesas contra os seus perigos"
Radicais
livres
Prof. Emanuel
61. SEM OXIGÊNIO:
• Pelo metabolismo ANAERÓBIO, o saldo final de uma
molécula de glicose é de 2 ATP
• Incompatível com a organização pluricelular
COM OXIGÊNIO:
• Pelo metabolismo AERÓBIO, o saldo final de uma
molécula de glicose é de 38 ATP
• Compatível com a manutenção pluricelular
• Produção de radicais livres
Radicais livres Prof. Emanuel
62. • São compostos que apresentam, em sua órbita
externa, um elétron desemparelhado.
• São normalmente derivados do O2 (ERMO)
• A instabilidade faz com que os radicais livres
sejam altamente reativos
Radicais livres Prof. Emanuel
Radical livre
63. • Na cadeia respiratória, a maior parte do O2
origina água.
• Quando a mitocôndria deixa escapar um
elétron solitário, que é logo roubado pelo
oxigênio surge o radical superóxido.
• A superóxido dismutase estimula a
transformação do superóxido em água oxigenada
• A catalase dos peroxissomos decompõem a
água oxigenada.
Radicais livres Prof. Emanuel
64. Fontes endógenas:
• Cadeia respiratória
• Ação dos peroxissomos
• Liberação intensa de cortisol
Fontes exógenas:
• Herbicidas, poluentes do ar, radiação UV, cigarro,
álcool e dieta hipercalórica
Radicais livres - Produção Prof. Emanuel
66. Radicais livres Prof. Emanuel
Efeitos positivos
• Fagócitos do sistema imune utilizam radicais
livres para destruir patógenos.
Pseudópode Bactéria
Neutrófilo
Ação do radical
superóxido
67. • Reação com os lipídios da membrana plasmática
• Desnaturação protéica (colágeno)
• Mutações gênicas somáticas (envelhecimento e
câncer) e germinativas (transmitidas aos
descendentes)
• Reação com o LDL aumentando risco de
acidentes vasculares
• Alteração na produção de neurotransmissores
Radicais livres Prof. Emanuel
Efeitos negativos
68. • Ingestão de compostos anti-oxidantes
• Compostos flavonóides
• Vitaminas C, E, Carotenóides
• Zinco, cobre, selênio
• Dieta de restrição calórica
Radicais livres - Prevenção Prof. Emanuel
69. • Atividade física moderada
• Redução dos níveis de stress
Radicais livres - prevenção Prof. Emanuel