Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Visões da morte em culturas
1. LEITURAÇO
9º ANO B
Visões da morte nas culturas
africanas e indígenas
2. A morte faz-se notória e ganha destaque especial
ao ocorrer em seres humanos. Não há nenhuma
evidência científica de que a consciência continue
após a morte,5 6 no entanto existem várias crenças
em diversas culturas
3. Rituais dos kaingang
Os Kaingang Acreditam que os mortos vive mais de uma vida depois
que morre e que se transforma num mosquito ou numa formiga preta .
. . . !
4. A MORTE NA VISÃO
AFRICANA
No último dia 18 de agosto fui convidado para participar do IV Seminário
das Religiões Afro-Brasileiras promovido pela Afrobras. Nesta edição
do seminário o tema era a Morte para as religiões africanas. Além de
mim, também foram convidados o Pai Luiz Carlos da Oxum e Mãe Dila
da Obá para palestrarem, o que me deixa muito honrado já que era o
único que não era sacerdote sentado a mesa.
A minha proposta era expor ao público presente – o plenarinho da
Assembléia Legislativa ficou lotado – noções básicas da cosmovisão
africana sobre a morte, coisa nem um pouco conhecida em nosso
meio.
A maioria dos nossos sacerdotes, por desconhecerem a teologia e
filosofia iorubá, escolhem, para suprir essa lacuna, outras filosofias e
teologias, sobretudo a espírita, para interpretarem questões inerentes
à morte e aos mortos. Essa falta de conhecimento se dá pela perda do
mesmo no transcorrer dos ensinamentos passados de geração após
geração nas casas de batuque. Mas hoje em dia se fala muito em
identidade afro-brasileira. Identidade essa que é buscada em África,
berço da civilização negra, origem da qual devemos nossa cultura de
modo geral e a religião no âmbito mais específico.
6. A MORTE NA VISÃO AFRICANA
• No último dia 18 de agosto fui convidado para participar do IV Seminário das Religiões Afro-Brasileiras
promovido pela Afrobras. Nesta edição do seminário o tema era a Morte para as religiões africanas. Além de
mim, também foram convidados o Pai Luiz Carlos da Oxum e Mãe Dila da Obá para palestrarem, o que me
deixa muito honrado já que era o único que não era sacerdote sentado a mesa.
A minha proposta era expor ao público presente – o plenarinho da Assembléia Legislativa ficou lotado – noções
básicas da cosmovisão africana sobre a morte, coisa nem um pouco conhecida em nosso meio.
A maioria dos nossos sacerdotes, por desconhecerem a teologia e filosofia iorubá, escolhem, para suprir essa
lacuna, outras filosofias e teologias, sobretudo a espírita, para interpretarem questões inerentes à morte e aos
mortos. Essa falta de conhecimento se dá pela perda do mesmo no transcorrer dos ensinamentos passados de
geração após geração nas casas de batuque. Mas hoje em dia se fala muito em identidade afro-brasileira.
Identidade essa que é buscada em África, berço da civilização negra, origem da qual devemos nossa cultura de
modo geral e a religião no âmbito mais específico.
Então como pode o espiritismo kardecista – que foi fundado em França, na Europa, portanto uma cultura
totalmente alienígena à África – contemplar isso? Ora, não contempla! Somente na África podemos encontrar
respostas às questões inerentes a religião de matriz africana. Parece óbvio não é? Mas nem sempre nossos
sacerdotes conseguem perceber isso.
7. MORTE NA AFRICA
Na cultura africana, o morrer com idade avançada e ter um funeral digno (com muita festa) são sinônimos de uma
boa morte. Em vista disso, muitas pessoas preparam de antemão o seu próprio funeral, guardando dinheiro e
encarregando pessoas para se ocuparem da cerimônia fúnebre.
A morte de um membro da tribo não interessa somente à sua família ou ao grupo de parentes e amigos, mas
envolve todos os aldeões. Por isso, quando morre um membro na aldeia, a família não pode publicar a sua morte
ou manifestar seu sentimento de desconsolo antes que a notícia.
8. Os Guaranis
acreditam que a
morte é somente
uma passagem para
a “terra sem males”
algo semelhante ao
‘’paraíso’’ da bíblia
cristã, onde os que
se foram partem
para este local para
proteger os que na
Terra ficaram.
Visão da Morte
9. Representação da morte indigena
Os Rikbaktsa acreditam que há uma
permutação de "almas" entre os seres do
mundo físico. Assim, o destino dos mortos
é diferenciado segundo a vida que tiveram
como seres humanos. Alguns voltam de
novo como seres humanos (até mesmo
como "brancos") ou encarnados como
macacos "da noite" (um dos poucos
animais que eles jamais caçam); outros,
que foram pessoas más em vida, voltam
como animais perigosos aos homens,
como a onça ou cobras venenosas
10. A MORTE NA VISÃO
INDÍGENA
Terra sem males• Os índios dizem que a terra sem Males é alcançada
depois da morte.• Eles associam a terra de sem Males ao
paraíso(associam a ideia de paraíso a destruição do mundo).• A terra,
devido a maldade dos homens, avisou Guiraí- Poty, o grande pajé, e
mandou que ele dançasse. Este obedeceu, passando toda a noite em
danças e cantos rituais. E quando terminou de dançar, Nhanderu
retirou um dos esteios que sustentam a terra, provocando um, grande
incêndio. E a Terra começou a desabar para o oeste.