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ACRE: UM DESTINO INEXPLORADO
Rio Branco
Elaboração:
Emerson Panis Kaseker
Colaboração e orientações:
Prof. Dr. Edson Guilherme
Biólogo Tomaz N. Melo
COMO É O ACRE?
• Rica diversidade de espécies na avifauna
• Povo hospitaleiro (como predomina no Brasil)
• Segurança pública acima da média nacional
• Rio Branco: uma capital com todo o conforto de
qualquer cidade grande do país
• Interior antropizado: condições básicas precárias
mas satisfatórias
• Interior selvagem: aventura radical
A DIVERSIDADE INEXPLORADA
• Colaboração do Acre nos primeiros registros fotográficos no WikiAves em
2013
• Onde estão os registros faltantes no WikiAaves?
• Espécies avistáveis apenas a partir do Acre (em território brasileiro)
• Espécies mais facilmente avistáveis a partir do Acre (em território
brasileiro)
• O impacto de uma viagem ao Acre para uma primeira visita de um
observador de aves
• Por onde começar?
Lista de aves do Parque Zoobotânico da UFAC
• Lista de aves oficial do Estado do Acre
A DIVERSIDADE INEXPLORADA EM NÚMEROS
• Colaboração do Acre nos primeiros registros fotográficos no WikiAves em 2013:
Estado que mais contribuiu, com 8 registros fotográficos novos no site
• Onde estão os registros faltantes no WikiAaves?
Faltam 81 registros fotográficos para completar as espécies brasileiras no WikiAves, sendo que 71% destas espécies
se encontram na região norte do país, 37% delas no estado do Acre
• Espécies avistáveis apenas a partir do Acre (em território brasileiro)
Cerca de 35 espécies da avifauna brasileira só ocorrem no Acre e adjacências próximas, em território brasileiro
• Espécies mais facilmente avistáveis a partir do Acre (em território brasileiro)
Outras 48 espécies são mais facilmente avistáveis a partir do estado do Acre
• O impacto de uma viagem ao Acre para uma primeira visita de um observador de aves
Ao todo, cerca de 80 espécies de aves brasileiras somente poderão ser registradas no Acre ou adjacências
• Lista de aves do Parque Zoobotânico da UFAC
• No Parque Zoobotânico da UFAC, foram registradas cerca de 200 espécies, 10 delas exclusivas do Acre
• Lista de aves oficial do Estado do Acre
• No Estado do Acre foram registradas 667 espécies de aves
= SLIDE COM INFORMAÇÕES PARA CONSULTAS FUTURAS PELA INTERNET
ACRE: CONTRIBUIÇÃO PARA PRIMEIROS
REGISTROS NO WIKIAVES -2013
ONDE ESTÃO OS REGISTROS FOTOGRÁFICOS
QUE FALTAM NO WIKIAVES?
LOCALIZAÇÃO POR ESTADOS
(REGISTROS FOTOGRÁFICOS QUE FALTAM NO WIKIAVES)
Obs.: O Acre tem um território 10 vezes menor do que o Estado do Amazonas!
OCUPAÇÃO ANTROPICA DO SOLO
Imagem Google Earth
Porque o Acre tem esta distinção ornitológica?
FLORESTAS DE TABOCA
In: B. Nelson, 2010. Large –scale natural and pre-modern human disturbance of Amazon forests
LISTA DE AVES AVISTÁVEIS APENAS A PARTIR DO ACRE EM
TERRITÓRIO BRASILEIRO
Taxon Nome em Português English Name Taxon Nome em Português English Name
Tinamiformes Grallariidae
Tinamidae Grallaria eludens tovacuçu-xodó Elusive Antpitta
Crypturellus atrocapillus inhambu-de-coroa-preta Black-capped Tinamou Formicariidae
Phoenicopteriformes Formicarius rufifrons pinto-do-mato-de-fronte-ruiva Rufous-fronted Antthrush
Gruiformes Pipridae
Rallidae Neopelma sulphureiventer fruxu-de-barriga-amarela Sulphur-bellied Tyrant-Manakin
Anurolimnas castaneiceps sanã-de-cabeça-castanha Chestnut-headed Crake Tityridae
Cuculiformes Pachyramphus xanthogenys caneleiro-de-cara-amarela Yellow-cheeked Becard
Cuculidae Cotingidae
Coccyzus erythropthalmus papa-lagarta-de-bico-preto Black-billed Cuckoo Conioptilon mcilhennyi anambé-de-cara-preta Black-faced Cotinga
Galbuliformes Rhynchocyclidae
Bucconidae Cnipodectes superrufus flautim-rufo Rufous Twistwing
Monasa flavirostris chora-chuva-de-bico-amarelo Yellow-billed Nunbird Poecilotriccus albifacies ferreirinho-de-cara-branca White-cheeked Tody-Tyrant
Piciformes Hemitriccus flammulatus maria-de-peito-machetado Flammulated Pygmy-Tyrant
Capitonidae Lophotriccus eulophotes maria-topetuda Long-crested Pygmy-Tyrant
Eubucco tucinkae capitão-de-colar-amarelo Scarlet-hooded Barbet Tyrannidae
Ramphastidae Ramphotrigon fuscicauda maria-de-cauda-escura Dusky-tailed Flatbill
Aulacorhynchus atrogularis tucaninho-de-nariz-amarelo Black-throated Toucanet Myiodynastes luteiventris bem-te-vi-de-barriga-sulfúrea Sulphur-bellied Flycatcher
Picidae Empidonax alnorum papa-moscas-de-alder Alder Flycatcher
Picumnus subtilis pica-pau-anão-de-barras-sutis Fine-barred Piculet Vireonidae
Celeus spectabilis pica-pau-lindo Rufous-headed Woodpecker Vireo flavoviridis juruviara-verde-amarelada Yellow-green Vireo
Psittaciformes Turdidae
Psittacidae Catharus swainsoni sabiá-de-óculos Swainson's Thrush
Primolius couloni maracanã-de-cabeça-azul Blue-headed Macaw Icteridae
Pyrrhura rupicola tiriba-rupestre Black-capped Parakeet Cacicus oseryi japu-de-capacete Casqued Oropendola
Nannopsittaca dachilleae periquito-da-amazônia Amazonian Parrotlet Thraupidae
Passeriformes Conothraupis speculigera tiê-preto-e-branco Black-and-white Tanager
Thamnophilidae Sporophila luctuosa papa-capim-preto-e-branco Black-and-white Seedeater
Thamnomanes schistogynus uirapuru-azul Bluish-slate Antshrike Cardinalidae
Thamnophilus divisorius choca-do-acre Acre Antshrike Piranga olivacea sanhaçu-escarlate Scarlet Tanager
Cymbilaimus sanctaemariae choca-do-bambu Bamboo Antshrike
Hypocnemis subflava cantador-galego
Yellow-breasted Warbling-
Antbird
LISTA DE AVES MAIS FACILMENTE AVISTÁVEIS A PARTIR DO ACRE EM TERRITÓRIO BRASILEIRO
Taxon Nome em Português English Name Taxon Nome em Português English Name
Tinamiformes Icteridae
Tinamidae Cacicus latirostris japu-de-rabo-verde Band-tailed Oropendola
Crypturellus bartletti inhambu-anhangaí Bartlett's Tinamou Thraupidae
Phoenicopteriformes Lanio rufiventer tem-tem-de-crista-amarela Yellow-crested Tanager
Phoenicopteridae Tangara callophrys saíra-opala Opal-crowned Tanager
Phoenicoparrus jamesi flamingo-da-puna James's Flamingo Sporophila murallae papa-capim-de-caquetá Caqueta Seedeater
Gruiformes Nystalus obamai rapazinho-estriado-do-oeste Western Striolated-Puffbird
Rallidae Piciformes
Laterallus fasciatus sanã-zebrada Black-banded Crake Capitonidae
Apodiformes Capito aurovirens capitão-de-coroa Scarlet-crowned Barbet
Trochilidae Myrmotherula oreni choquinha-do-bambu Bamboo Antwren
Topaza pyra topázio-de-fogo Fiery Topaz Myrmotherula heteroptera choquinha-do-purus Purus Antwren
Chrysuronia oenone beija-flor-de-cauda-dourada Golden-tailed Sapphire Dendrocolaptidae
Galbuliformes Lepidocolaptes fatimalimae arapaçu-do-inambari Inambari Woodcreeper
Galbulidae Dendrocolaptes juruanus arapaçu-barrado-do-juruá Juruá Woodcreeper
Galbalcyrhynchus purusianus sovela-vermelha Purus Jacamar Clibanornis watkinsi barranqueiro-ferrugem-do-acre Watkins’s Foliage-gleaner
Brachygalba albogularis agulha-de-garganta-branca White-throated Jacamar Anabazenops dorsalis barranqueiro-de-topete Dusky-cheeked Foliage-gleaner
Bucconidae Pipridae
Malacoptila semicincta barbudo-de-coleira Semicollared Puffbird Ceratopipra chloromeros dançador-de-cauda-graduada Round-tailed Manakin
Nonnula sclateri freirinha-amarelada Fulvous-chinned Nunlet Machaeropterus striolatus tangará-riscado Western Striped Manakin
Falconiformes Platyrinchidae
Falconidae Neopipo cinnamomea enferrujadinho Cinnamon Manakin-Tyrant
Micrastur buckleyi falcão-de-buckley Buckley's Forest-Falcon Mionectes amazonus abre-asa-do-acre
Western MacConnell's
Flycatcher
Psittaciformes Hemitriccus cohnhafti maria-sebinha-do-acre Acre Tody-Tyrant
Psittacidae Lophotriccus vitiosus maria-fiteira Double-banded Pygmy-Tyrant
Pyrrhura roseifrons tiriba-de-cabeça-vermelha Rose-fronted Parakeet Tyrannidae
Passeriformes Inezia inornata alegrinho-do-chaco Plain Tyrannulet
Thamnophilidae Myiozetetes granadensis bem-te-vi-de-cabeça-cinza Gray-capped Flycatcher
Neoctantes niger choca-preta Black Bushbird Tyrannus tyrannus suiriri-valente Eastern Kingbird
Myrmotherula ignota choquinha-de-bico-curto Moustached Antwren Contopus cooperi piui-boreal Olive-sided Flycatcher
Cercomacra serva chororó-preto Black Antbird Contopus virens piui-verdadeiro Eastern Wood-Pewee
Cercomacra manu chororó-de-manu Manu Antbird Turdidae
Conopophagidae Turdus sanchezorum sabiá-da-várzea Varzea Thrush
Conopophaga peruviana chupa-dente-do-peru Ash-throated Gnateater Parulidae
Furnariidae Geothlypis agilis mariquita-de-connecticut Connecticut Warbler
Automolus melanopezus barranqueiro-escuro Brown-rumped Foliage-gleaner Cacicus oseryi japu-de-capacete Casqued Oropendola
Metopothrix aurantiaca joão-folheiro Orange-fronted Plushcrown Cacicus koepckeae
Rhynchocyclidae Conothraupis speculigera tiê-preto-e-branco Black-and-white Tanager
Hemitriccus iohannis maria-peruviana Johannes's Tody-Tyrant Dacnis albiventris saí-de-barriga-branca White-bellied Dacnis
Sporophila schistacea cigarrinha-do-norte Slate-colored Seedeater
ONDE IR?
PARQUE ZOOBOTÂNICO DA UFAC
PORTA DE ENTRADA PARA OS OBSERVADORES DE AVES NO ACRE
Localização do hotel IBIS
que será inaugurado ainda
este ano
PZ
Campus
COMO É E COMO IR AO PZ
• 150 espécies em 2001, cerca de 200 hoje
• Trilhas transitáveis por bicicletas
• Vigilantes fazem a segurança
• Solicitar autorização da diretoria do parque
• Trilha inicia no prédio da engenharia civil
(há uma lanchonete praticamente no início da trilha)
Quais espécies podem ser facilmente
fotografadas no PZ?
• Turdus hauxwelli - sabiá-bicolor
• Rhynchocyclus olivaceus - bico-chato-grande
• Bucco macrodactylus - rapazinho-de-boné-
vermelho
• Cnipodectes superrufus - flautim-rufo (A única
foto no Wikiaves é proveniente do PZ)
• Hypocnemis subflava - cantador-galego
• Picumnus rufiventris - pica-pau-anão-vermelho
Turdus hauxwelli – Sabiá-bicolor (EPK)
Rhynchocyclus olivaceus - Bico-chato-grande (EPK)
Bucco macrodactylus - Rapazinho-de-boné-vermelho
foto: Mara Silva
Cnipodectes superrufus – Flautim rufo
Foto: Andrew Whittaker
Hypocnemis subflava – Cantador galego (EPK)
Picumnus rufiventris – Pica-pau-anão-vermelho (EPK)
Picumnus subtilis Pica-pau-anão-de-
barras-sutis Foto: Tomaz Melo
Brachygalba albogularis
Agulha-de-garganta-branca – Foto: EPK
Quais espécies podem ser mais
facilmente fotografadas no PZ?
Crypturellus atrocapillus
Inhambú-de-corôa-preta
Foto: Luiz Borges
LISTA DE AVES DO PZ ATUALIZADA
• 203 ESPÉCIES, DISPONÍVEL NO GOOGLE DRIVE
OUTROS LOCAIS COM ALTO
POTENCIAL PARA AVISTAMENTOS
• Áreas rurais de pesquisa da UFAC:
Fazenda Catuaba (Senador Guiomard, cerca de 25 km de Rio Branco)
Fazenda Humaitá (Porto Acre, cerca de 40 km de Rio Branco)
A visitação depende de autorização formal do responsável pelas áreas na UFAC
Para solicitar autorização contatar: Prof. Dr. Carlos Eduardo Garção de Carvalho cgarcao@ufac.br
• Rio Purus: o piloto Duty é um ribeirinho que mora no porto, em Manoel Urbano, ele faz
passeios e expedições de barco pelo Rio Purus
• Rio Juruá: (inexplorado para mim também!)
• Xapuri - região – Rio Acre: (inexplorado para mim também!)
• Reserva Chandles : (acesso pelo Rio Purus, difícil nas cheias e nas secas)
• Serra do Divisor: (um sonho...)
Eubucco richardsoni Capitão-de-bigode-limão Local: Feijó
Foto Tomaz Melo
Galbalcyrhynchus purusianus
Sovela-vermelha Foto: Tomaz Melo
Local: Manoel Urbano
Hemitriccus cohnhafti
Maria-sebinha-do-Acre
Foto: Andrew Whittaker
Local: Assis Brasil
Akletos melanoceps Formigueiro-grande
Foto: Tomaz Melo Local: Mâncio Lima
Tangara callophrys Saíra-opala
Foto: EPK Local: Senador Guiomard
Myrmotherula oreni Choquinha-do-bambu
Miranda, Aleixo, Whitney, Silveira, Guilherme, Santos & Schneider, 2013
Foto: EPK Local: Rio Branco
Monasa flavirostris
Chora-chuva-de-bico-amarelo
Foto : EPK
Local: Senador Guiomard
Lophotriccus eulophotes
Maria-topetuda
Foto EPK
Local: Porto Acre
ESPECIALISTAS EM TABOCAS
Celeus spectabilis Pica-pau-lindo - Foto: Tomaz Melo
Local: Rio Branco
Poecilotriccus albifacies Ferreirinho-de-cara-branca
Foto: Andrew Whittaker Local: Rio Branco
Sporophila schistacea – Cigarrinha-do-norte
Foto: Tomaz Melo Local: Rio Purus
Automolus melanopezus Barranqueiro-escuro
Foto: Tomaz Melo Local: Senador Guiomard
LISTA ATUALIZADA DE AVES DO ACRE
667 espécies e muito mais informações...
• Birds of the Brazilian state of Acre: diversity,
zoogeography and conservation
Prof. Dr. Edson Guilherme
Universidade Federal do Acre, Museu Universitário,
Laboratório de Ornitologia. Campus Universitário - BR 364,
Km 04, Distrito industrial, Rio Branco - Acre, Brasil. CEP:
69915-900. E-mail: guilherme@ufac.br
• Disponível em:
http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume20
4/RBO204art1.pdf
(Para informações precisas favor consultar este artigo científico, cujas informações prevalecem
sobre o resumo ora apresentado, o qual não tem caráter científico, apenas ilustrativo)
O IMPACTO DE UMA PRIMEIRA VISITA
• Bases principais: Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Xapuri
• Cerca de 80 registros exclusivos no Acre
• Exemplo de caso: Robson Czaban
(líder no ranking de registros no WikiAves, com registros fotográficos de 1.169 espécies)
Se ele tivesse feito as 2 viagens que fiz ao Acre, registrado as aves que
registrei em 20 dias, a grande maioria delas estando hospedado em Rio
Branco, ele teria feito 30 lifer’s
Para comparação, nos últimos 12 meses, ele teve uma média de 3 lifer’s por
mês, com picos de 11 no mês de fevereiro/14, após uma viagem ao sudeste
e 16 em junho/13, após uma viagem ao pantanal.
• Verifique sua lista de lifer’s em Rio Branco e raio de 50km no WikiAves!
A natureza ensina e adverte: a virtude está no equilíbrio, se for atrás de lifer’s,
não deixe de apreciar todas outras as coisas e aves que encontrar!
CONHECENDO O ACRE
INFRAESTRUTURA
• Capital: Três grandes redes de hotéis da categoria econômica se instalando em
Rio Branco, sendo 2 em construção e um (Holiday Inn Express) já inaugurado.
O Ibis Hotel está sendo construído ao lado da Universidade Federal e será
inaugurado ainda este ano, talvez antes da SBPC que ocorrerá na UFAC em
Julho/2014;
• Interior urbano: Hotéis e pousadas entre R$80,00 e R$200,00
bases principais: Xapuri e Cruzeiro do Sul
Praticamente todas as cidades do interior tem acesso asfaltado
• Interior selvagem: hábito nos ribeirinhos de acolher viajantes
• Faltam guias ornitológicos locais:
atualmente existem apenas 2 guias para o Acre :
Andrew Whittaker : Birding guide at Birding Brazil Tours & VENT
www.birdingbraziltours.com +55 51 9579-4446
Bradley Davis: http://www.birdingmatogrosso.com
bradley@birdingmatogrosso.com
ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS
~ 48% DO TERRITÓRIO
EXTRATIVISMO VEGETAL
Em 2010 houve um salto de 8X !
Toras nativas extraídas no Brasil (2012):
Total 14.974.056 m³ > 4.571 Km²/ano
Pará 4.877.005 m³ (32%)
Mato Grosso 4.050.383 m³ (27%)
Rondônia 2.386.044 m³ (16%)
Acre (2010) 1.064.195 m³ (7%) > 305 Km²/ano
Inauguração da Estrada do Pacífico (Rio Branco – Oceano Pacífico): 2010
ATENÇÃO ACRE: NA CONTRAMÃO DO PAÍS!
TIPOLOGIAS FLORESTAIS DISTINTAS
MALHA RODOVIÁRIA
Imagem do Google maps
SEGURANÇA PÚBLICA
Indicador utilizado: taxa de homicídios por 100mil habitantes
DICAS DE VIAGEM
• Melhor época: maio a setembro
• Cias. aéreas e voos: 3 horas de Brasília
• Fusorário 1 a 2 horas de diferença em relação à Brasília
• Agências bancárias: fora da capital, poucas
• O que levar: o mesmo de sempre
• Hábitos e costumes locais: influência nordestina
• Precauções: as mesmas de sempre
MELHOR ÉPOCA
• O melhor período para visitar o Acre é nos
meses menos chuvosos, entre maio e
setembro, pois no período chuvoso as
estradas podem ficar prejudicadas pela alta
pluviosidade e cheias.
• No período recomendado as condições
climáticas são bastante favoráveis com
máximas de 33oC e mínimas de até 17oC.
FUSOS HORÁRIOS
CIAS AÉREAS E VÔOS
REDE BANCÁRIA
Na capital: Rede normal
No interior:
• Poucas agências
• Sem caixas eletrônicos
• Pouco uso de cartão de
crédito
• Baixa aceitação de
cheques de outros
estados
DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS
• Não há nenhuma doença infecciosa que ocorra exclusivamente no
Acre ou que normalmente tenha maior incidência lá
• Malária: maior ocorrência na região amazônica
• Dengue: de ocorrência em todo o Brasil
• Leishmaniose: de ocorrência em todo o Brasil
Não há informações atualizadas disponíveis nos sites oficiais
(Ministério da Saúde, Governo do estado do Acre, etc)
DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS
Malária:
A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por
protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão
ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero
Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa
doente.
Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor da
malária são os igarapés, por suas características: água limpa,
sombreada e parada. Em humanos, se não for tratada, a
malária pode evoluir rapidamente para a forma grave e levar
a óbito. Entre os sintomas, os mais comuns são dor de
cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O
período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo,
entretanto, chegar a vários meses, em condições especiais.
A malária tem cura e o tratamento é eficaz, simples e
gratuito. Ainda não existe uma vacina disponível contra a
doença. Contudo, algumas medidas de proteção individual
contra picadas de insetos devem ser utilizadas,
principalmente nas áreas de risco. O uso de mosquiteiro
impregnado com inseticida; o uso de telas nas portas e
janelas; o uso de repelente e, ainda, evitar locais de banho
em horários de maior atividade do mosquito - manhã e final
da tarde – são exemplos de medidas que devem ser adotadas
para evitar a transmissão.
Risco de transmissão no Brasil
2010
DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS
Dengue:
O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno
que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas.
Existem 4 tipos diferentes desse vírus: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes
formas da doença.
Sintomas
A grande maioria das infecções é assintomática. Quando surgem, os sintomas costumam evoluir
em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue
hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea; e a chamada
síndrome do choque associado à dengue, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não
houver atendimento especializado.
a) Dengue clássica
Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à
dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo
(exantema) e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas
geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas
semanas.
b) Dengue hemorrágica
As manifestações iniciais da dengue hemorrágica são as mesmas da forma clássica. Entretanto,
depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem sinais de hemorragia, como
sangramento nasal, gengival, vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e
hematomas), além de outros. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho
digestivo e nas vias urinárias.
c) Síndrome do choque associado à dengue
O potencial de risco é evidenciado por uma das seguintes complicações: alterações neurológicas
(delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia),
sintomas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, derrame pleural. As
manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril ou na convalescença.
Tratamento
Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue. Tomar muito líquido para evitar
desidratação e utilizar medicamentos para baixar a febre e analgésicos são as medidas de rotina
para aliviar os sintomas.
Pacientes com dengue, ou com suspeita da doença, precisam de assistência médica. Sob
nenhum pretexto, devem recorrer à automedicação, pois jamais podem usar antitérmicos que
contenham ácido acetilsalecílico (AAS, Aspirina, Melhoral, etc.), nem anti-inflamatórios
(Voltaren, diclofenaco de sódio, Scaflan), que interferem no processo de coagulação do sangue.
Recomendações
* Dengue é uma doença que pode evoluir rapidamente da forma clássica para quadros de maior
gravidade;
* A pessoa só desenvolve imunidade para o tipo de vírus que contraiu e pode infectar-se com
outro sorotipo, o que aumenta o risco de doença hemorrágica.
Risco de transmissão no Brasil
2006
DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS
Leishmaniose:
As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania
e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose
tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que
ataca órgãos internos.
Agentes causadores
A leishmânia é transmitida ao homem (e também a outras espécies de mamíferos) por insetos
vetores ou transmissores, conhecidos como flebotomíneos. A transmissão acontece quando
uma fêmea infectada de flebotomíneo passa o protozoário a uma vítima sem a infecção,
enquanto se alimenta de seu sangue. Tais vítimas, além do homem, são vários mamíferos
silvestres (como a preguiça, o gambá, roedores, canídeos) e domésticos (cão, cavalo etc.).
Os flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem à ordem Diptera,
mesmo grupo das moscas, mosquitos, borrachudos e maruins. No Brasil, esses insetos podem
ser conhecidos por diferentes nomes de acordo com sua ocorrência geográfica, como tatuquira,
mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui, anjinho, entre outros.
Sintomas
A diversidade de espécies de Leishmania, associada à capacidade de resposta imunitária de cada
indivíduo à infecção, está relacionada com as várias formas clínicas das leishmanioses. As
leishmanioses tegumentares causam lesões na pele, mais comumente ulcerações e, em casos
mais graves (leishmaniose mucosa), atacam as mucosas do nariz e da boca. Já a leishmaniose
visceral, como o próprio nome indica, afeta as vísceras (ou órgãos internos), sobretudo fígado,
baço, gânglios linfáticos e medula óssea, podendo levar à morte quando não tratada. Os
sintomas incluem febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço, hemorragias e
imunodeficiência. Doenças causadas por bactérias (principalmente pneumonias) ou
manifestações hemorrágicas são as causas mais freqüentes de morte nos casos de leishmaniose
visceral, especialmente em crianças.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico parasitológico é feito através exames laboratoriais específicos.
Para todas as formas de leishmaniose, o tratamento de primeira linha no Brasil se faz por meio
do antimoniato de meglumina (Glucantime). Outras drogas, utilizadas como segunda escolha,
são a anfotericina B e a pentamidina. Todas estas drogas têm toxicidade considerável.
Prevenção
Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para o combate da
enfermidade se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual,
diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.
As medidas de proteção preconizadas consistem basicamente em diminuir o contato direto
entre humanos e os flebotomíneos. Nessas situações as orientações são o uso de repelentes,
evitar os horários e ambientes onde esses vetores possam ter atividade, a utilização de
mosquiteiros de tela fina e, dentro do possível, a colocação de telas de proteção nas janelas.
Risco de transmissão no Brasil
2002
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Os mesmos recomendáveis em quaisquer saídas à
campo
• Perneiras
• Camisas de mangas compridas
• Chapéu
• Repelentes
• Protetor solar
• Cantil
• Calçados apropriados para caminhadas
TURISMO CONVENCIONAL
RIO BRANCO:
Catedral Nossa Senhora de Nazaré:
Construção em estilo romano-basilical, inaugurada em 1959. A parte exterior é formada por frontões, cruz e adro.
Possui um mausoléu que guarda os restos mortais do bispo Dom Giocondo Maria Grotti. Localização: Praça da
Catedral - Centro.
Casa dos Povos da Floresta:
- Localização: Parque da Maternidade, setor B.
Casa do Artesão:
- Arte confeccionada pelos artesãos acreanos com produtos, em sua maioria, provenientes da fl oresta. Localização:
Parque da Maternidade.
Complexo Calçadão da Gameleira:
Área histórica do surgimento da cidade de Rio Branco agrega vários monumentos histórico-culturais, tais como a uma
árvore ducentenária Gameleira
Rua Senador Eduardo Assmar, composta pelos casarios revitalizados das décadas de 20 e 30;
Monumento ao Centenário da Revolução Acreana constituído por um exemplar em tamanho gigante da Bandeira do
Estado do Acre, cujo mastro mede 62 metros de altura e a bandeira 11,70 x 16,70 metros;
Igrejinha de Ferro:
Marco histórico e religioso da Revolução Acreana. Localização: 4º BIS, Rua Colômbia, nº 708 - Bosque
RIO BRANCO
HISTÓRIAS ILUSTRATIVAS
• Harpia na parada na trilha para descanso
• Esbarrão com o Anambé-de-cara-preta
• Primeiro registro fotográfico no WikiAves,
após um café na lanchonete da Civil
• Rio Purus, guiado pelo Duty
HARPIA NA TRILHA
ESBARRÃO COM O ANAMBÉ-DE-CARA-PRETA
Sabiá-bicolor: Primeiro registro no
WikiAves a 50m da lanchonete da Civil
SUBINDO O RIO PURUS
3 DIAS NA CANÔA
RIO ACIMA
AVISTAMENTOS NA MATA CILIAR, AR E PRAIAS
HOSPEDAGEM NAS CASAS DE RIBEIRINHOS
BARREIRO DE PSCITACÍDEOS
AGRADECIMENTOS
PROF. DR. EDSON GUILHERME
TOMAZ NASCIMENTO MELO
CRÉDITOS
B. Nelson, 2010. Large –scale natural and pre-modern human disturbance of Amazon forests
http://amazonpire.org/documents/Nelson_Naturaldisturbance.pdf
WIKIAVES: MAPAS DE OCORRÊNCIA, FOTOS, NOMES
PERLO, BER VAN BIRDS OF BRAZIL 2009: MAPAS DE OCORRÊNCIA DAS ESPÉCIES SEM REGISTRO
NO WIKIAVES
SITES CONSULTADOS NA INTERNET:
GOVERNO DO ESTADO DO ACRE: ACRE EM NÚMEROS 2013
FIOCRUZ
DR. DRÁUSIO VARELA
WIKIPEDIA
MEDICINA NET
GOOGLE EARTH
GOOGLE MAPS
GOVERNO FEDERAL: MINISTÉRIO DA SAÚDE, IBGE
MARA SILVA: FOTO DO RAPAZINHO-DE-BONÉ-VERMELHO
LUIZ BORGES: FOTO DO INHAMBÚ-DE-CORÔA-PRETA
DESAFIO:
Thamnophilus divisorius Choca-do-Acre
Foto: local: Serra do Divisor
MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO!

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ACRE: DESTINO PARA OBSERVAÇÃO DE AVES

  • 1. ACRE: UM DESTINO INEXPLORADO Rio Branco
  • 2. Elaboração: Emerson Panis Kaseker Colaboração e orientações: Prof. Dr. Edson Guilherme Biólogo Tomaz N. Melo
  • 3. COMO É O ACRE? • Rica diversidade de espécies na avifauna • Povo hospitaleiro (como predomina no Brasil) • Segurança pública acima da média nacional • Rio Branco: uma capital com todo o conforto de qualquer cidade grande do país • Interior antropizado: condições básicas precárias mas satisfatórias • Interior selvagem: aventura radical
  • 4. A DIVERSIDADE INEXPLORADA • Colaboração do Acre nos primeiros registros fotográficos no WikiAves em 2013 • Onde estão os registros faltantes no WikiAaves? • Espécies avistáveis apenas a partir do Acre (em território brasileiro) • Espécies mais facilmente avistáveis a partir do Acre (em território brasileiro) • O impacto de uma viagem ao Acre para uma primeira visita de um observador de aves • Por onde começar? Lista de aves do Parque Zoobotânico da UFAC • Lista de aves oficial do Estado do Acre
  • 5. A DIVERSIDADE INEXPLORADA EM NÚMEROS • Colaboração do Acre nos primeiros registros fotográficos no WikiAves em 2013: Estado que mais contribuiu, com 8 registros fotográficos novos no site • Onde estão os registros faltantes no WikiAaves? Faltam 81 registros fotográficos para completar as espécies brasileiras no WikiAves, sendo que 71% destas espécies se encontram na região norte do país, 37% delas no estado do Acre • Espécies avistáveis apenas a partir do Acre (em território brasileiro) Cerca de 35 espécies da avifauna brasileira só ocorrem no Acre e adjacências próximas, em território brasileiro • Espécies mais facilmente avistáveis a partir do Acre (em território brasileiro) Outras 48 espécies são mais facilmente avistáveis a partir do estado do Acre • O impacto de uma viagem ao Acre para uma primeira visita de um observador de aves Ao todo, cerca de 80 espécies de aves brasileiras somente poderão ser registradas no Acre ou adjacências • Lista de aves do Parque Zoobotânico da UFAC • No Parque Zoobotânico da UFAC, foram registradas cerca de 200 espécies, 10 delas exclusivas do Acre • Lista de aves oficial do Estado do Acre • No Estado do Acre foram registradas 667 espécies de aves = SLIDE COM INFORMAÇÕES PARA CONSULTAS FUTURAS PELA INTERNET
  • 6. ACRE: CONTRIBUIÇÃO PARA PRIMEIROS REGISTROS NO WIKIAVES -2013
  • 7. ONDE ESTÃO OS REGISTROS FOTOGRÁFICOS QUE FALTAM NO WIKIAVES?
  • 8. LOCALIZAÇÃO POR ESTADOS (REGISTROS FOTOGRÁFICOS QUE FALTAM NO WIKIAVES) Obs.: O Acre tem um território 10 vezes menor do que o Estado do Amazonas!
  • 9. OCUPAÇÃO ANTROPICA DO SOLO Imagem Google Earth Porque o Acre tem esta distinção ornitológica?
  • 10. FLORESTAS DE TABOCA In: B. Nelson, 2010. Large –scale natural and pre-modern human disturbance of Amazon forests
  • 11. LISTA DE AVES AVISTÁVEIS APENAS A PARTIR DO ACRE EM TERRITÓRIO BRASILEIRO Taxon Nome em Português English Name Taxon Nome em Português English Name Tinamiformes Grallariidae Tinamidae Grallaria eludens tovacuçu-xodó Elusive Antpitta Crypturellus atrocapillus inhambu-de-coroa-preta Black-capped Tinamou Formicariidae Phoenicopteriformes Formicarius rufifrons pinto-do-mato-de-fronte-ruiva Rufous-fronted Antthrush Gruiformes Pipridae Rallidae Neopelma sulphureiventer fruxu-de-barriga-amarela Sulphur-bellied Tyrant-Manakin Anurolimnas castaneiceps sanã-de-cabeça-castanha Chestnut-headed Crake Tityridae Cuculiformes Pachyramphus xanthogenys caneleiro-de-cara-amarela Yellow-cheeked Becard Cuculidae Cotingidae Coccyzus erythropthalmus papa-lagarta-de-bico-preto Black-billed Cuckoo Conioptilon mcilhennyi anambé-de-cara-preta Black-faced Cotinga Galbuliformes Rhynchocyclidae Bucconidae Cnipodectes superrufus flautim-rufo Rufous Twistwing Monasa flavirostris chora-chuva-de-bico-amarelo Yellow-billed Nunbird Poecilotriccus albifacies ferreirinho-de-cara-branca White-cheeked Tody-Tyrant Piciformes Hemitriccus flammulatus maria-de-peito-machetado Flammulated Pygmy-Tyrant Capitonidae Lophotriccus eulophotes maria-topetuda Long-crested Pygmy-Tyrant Eubucco tucinkae capitão-de-colar-amarelo Scarlet-hooded Barbet Tyrannidae Ramphastidae Ramphotrigon fuscicauda maria-de-cauda-escura Dusky-tailed Flatbill Aulacorhynchus atrogularis tucaninho-de-nariz-amarelo Black-throated Toucanet Myiodynastes luteiventris bem-te-vi-de-barriga-sulfúrea Sulphur-bellied Flycatcher Picidae Empidonax alnorum papa-moscas-de-alder Alder Flycatcher Picumnus subtilis pica-pau-anão-de-barras-sutis Fine-barred Piculet Vireonidae Celeus spectabilis pica-pau-lindo Rufous-headed Woodpecker Vireo flavoviridis juruviara-verde-amarelada Yellow-green Vireo Psittaciformes Turdidae Psittacidae Catharus swainsoni sabiá-de-óculos Swainson's Thrush Primolius couloni maracanã-de-cabeça-azul Blue-headed Macaw Icteridae Pyrrhura rupicola tiriba-rupestre Black-capped Parakeet Cacicus oseryi japu-de-capacete Casqued Oropendola Nannopsittaca dachilleae periquito-da-amazônia Amazonian Parrotlet Thraupidae Passeriformes Conothraupis speculigera tiê-preto-e-branco Black-and-white Tanager Thamnophilidae Sporophila luctuosa papa-capim-preto-e-branco Black-and-white Seedeater Thamnomanes schistogynus uirapuru-azul Bluish-slate Antshrike Cardinalidae Thamnophilus divisorius choca-do-acre Acre Antshrike Piranga olivacea sanhaçu-escarlate Scarlet Tanager Cymbilaimus sanctaemariae choca-do-bambu Bamboo Antshrike Hypocnemis subflava cantador-galego Yellow-breasted Warbling- Antbird
  • 12. LISTA DE AVES MAIS FACILMENTE AVISTÁVEIS A PARTIR DO ACRE EM TERRITÓRIO BRASILEIRO Taxon Nome em Português English Name Taxon Nome em Português English Name Tinamiformes Icteridae Tinamidae Cacicus latirostris japu-de-rabo-verde Band-tailed Oropendola Crypturellus bartletti inhambu-anhangaí Bartlett's Tinamou Thraupidae Phoenicopteriformes Lanio rufiventer tem-tem-de-crista-amarela Yellow-crested Tanager Phoenicopteridae Tangara callophrys saíra-opala Opal-crowned Tanager Phoenicoparrus jamesi flamingo-da-puna James's Flamingo Sporophila murallae papa-capim-de-caquetá Caqueta Seedeater Gruiformes Nystalus obamai rapazinho-estriado-do-oeste Western Striolated-Puffbird Rallidae Piciformes Laterallus fasciatus sanã-zebrada Black-banded Crake Capitonidae Apodiformes Capito aurovirens capitão-de-coroa Scarlet-crowned Barbet Trochilidae Myrmotherula oreni choquinha-do-bambu Bamboo Antwren Topaza pyra topázio-de-fogo Fiery Topaz Myrmotherula heteroptera choquinha-do-purus Purus Antwren Chrysuronia oenone beija-flor-de-cauda-dourada Golden-tailed Sapphire Dendrocolaptidae Galbuliformes Lepidocolaptes fatimalimae arapaçu-do-inambari Inambari Woodcreeper Galbulidae Dendrocolaptes juruanus arapaçu-barrado-do-juruá Juruá Woodcreeper Galbalcyrhynchus purusianus sovela-vermelha Purus Jacamar Clibanornis watkinsi barranqueiro-ferrugem-do-acre Watkins’s Foliage-gleaner Brachygalba albogularis agulha-de-garganta-branca White-throated Jacamar Anabazenops dorsalis barranqueiro-de-topete Dusky-cheeked Foliage-gleaner Bucconidae Pipridae Malacoptila semicincta barbudo-de-coleira Semicollared Puffbird Ceratopipra chloromeros dançador-de-cauda-graduada Round-tailed Manakin Nonnula sclateri freirinha-amarelada Fulvous-chinned Nunlet Machaeropterus striolatus tangará-riscado Western Striped Manakin Falconiformes Platyrinchidae Falconidae Neopipo cinnamomea enferrujadinho Cinnamon Manakin-Tyrant Micrastur buckleyi falcão-de-buckley Buckley's Forest-Falcon Mionectes amazonus abre-asa-do-acre Western MacConnell's Flycatcher Psittaciformes Hemitriccus cohnhafti maria-sebinha-do-acre Acre Tody-Tyrant Psittacidae Lophotriccus vitiosus maria-fiteira Double-banded Pygmy-Tyrant Pyrrhura roseifrons tiriba-de-cabeça-vermelha Rose-fronted Parakeet Tyrannidae Passeriformes Inezia inornata alegrinho-do-chaco Plain Tyrannulet Thamnophilidae Myiozetetes granadensis bem-te-vi-de-cabeça-cinza Gray-capped Flycatcher Neoctantes niger choca-preta Black Bushbird Tyrannus tyrannus suiriri-valente Eastern Kingbird Myrmotherula ignota choquinha-de-bico-curto Moustached Antwren Contopus cooperi piui-boreal Olive-sided Flycatcher Cercomacra serva chororó-preto Black Antbird Contopus virens piui-verdadeiro Eastern Wood-Pewee Cercomacra manu chororó-de-manu Manu Antbird Turdidae Conopophagidae Turdus sanchezorum sabiá-da-várzea Varzea Thrush Conopophaga peruviana chupa-dente-do-peru Ash-throated Gnateater Parulidae Furnariidae Geothlypis agilis mariquita-de-connecticut Connecticut Warbler Automolus melanopezus barranqueiro-escuro Brown-rumped Foliage-gleaner Cacicus oseryi japu-de-capacete Casqued Oropendola Metopothrix aurantiaca joão-folheiro Orange-fronted Plushcrown Cacicus koepckeae Rhynchocyclidae Conothraupis speculigera tiê-preto-e-branco Black-and-white Tanager Hemitriccus iohannis maria-peruviana Johannes's Tody-Tyrant Dacnis albiventris saí-de-barriga-branca White-bellied Dacnis Sporophila schistacea cigarrinha-do-norte Slate-colored Seedeater
  • 14. PARQUE ZOOBOTÂNICO DA UFAC PORTA DE ENTRADA PARA OS OBSERVADORES DE AVES NO ACRE Localização do hotel IBIS que será inaugurado ainda este ano PZ Campus
  • 15. COMO É E COMO IR AO PZ • 150 espécies em 2001, cerca de 200 hoje • Trilhas transitáveis por bicicletas • Vigilantes fazem a segurança • Solicitar autorização da diretoria do parque • Trilha inicia no prédio da engenharia civil (há uma lanchonete praticamente no início da trilha)
  • 16. Quais espécies podem ser facilmente fotografadas no PZ? • Turdus hauxwelli - sabiá-bicolor • Rhynchocyclus olivaceus - bico-chato-grande • Bucco macrodactylus - rapazinho-de-boné- vermelho • Cnipodectes superrufus - flautim-rufo (A única foto no Wikiaves é proveniente do PZ) • Hypocnemis subflava - cantador-galego • Picumnus rufiventris - pica-pau-anão-vermelho
  • 17. Turdus hauxwelli – Sabiá-bicolor (EPK)
  • 18. Rhynchocyclus olivaceus - Bico-chato-grande (EPK)
  • 19. Bucco macrodactylus - Rapazinho-de-boné-vermelho foto: Mara Silva
  • 20. Cnipodectes superrufus – Flautim rufo Foto: Andrew Whittaker
  • 21. Hypocnemis subflava – Cantador galego (EPK)
  • 22. Picumnus rufiventris – Pica-pau-anão-vermelho (EPK)
  • 25. Quais espécies podem ser mais facilmente fotografadas no PZ? Crypturellus atrocapillus Inhambú-de-corôa-preta Foto: Luiz Borges
  • 26. LISTA DE AVES DO PZ ATUALIZADA • 203 ESPÉCIES, DISPONÍVEL NO GOOGLE DRIVE
  • 27. OUTROS LOCAIS COM ALTO POTENCIAL PARA AVISTAMENTOS • Áreas rurais de pesquisa da UFAC: Fazenda Catuaba (Senador Guiomard, cerca de 25 km de Rio Branco) Fazenda Humaitá (Porto Acre, cerca de 40 km de Rio Branco) A visitação depende de autorização formal do responsável pelas áreas na UFAC Para solicitar autorização contatar: Prof. Dr. Carlos Eduardo Garção de Carvalho cgarcao@ufac.br • Rio Purus: o piloto Duty é um ribeirinho que mora no porto, em Manoel Urbano, ele faz passeios e expedições de barco pelo Rio Purus • Rio Juruá: (inexplorado para mim também!) • Xapuri - região – Rio Acre: (inexplorado para mim também!) • Reserva Chandles : (acesso pelo Rio Purus, difícil nas cheias e nas secas) • Serra do Divisor: (um sonho...)
  • 28. Eubucco richardsoni Capitão-de-bigode-limão Local: Feijó Foto Tomaz Melo
  • 29. Galbalcyrhynchus purusianus Sovela-vermelha Foto: Tomaz Melo Local: Manoel Urbano
  • 31. Akletos melanoceps Formigueiro-grande Foto: Tomaz Melo Local: Mâncio Lima
  • 32. Tangara callophrys Saíra-opala Foto: EPK Local: Senador Guiomard
  • 33. Myrmotherula oreni Choquinha-do-bambu Miranda, Aleixo, Whitney, Silveira, Guilherme, Santos & Schneider, 2013 Foto: EPK Local: Rio Branco
  • 37. Celeus spectabilis Pica-pau-lindo - Foto: Tomaz Melo Local: Rio Branco
  • 39. Sporophila schistacea – Cigarrinha-do-norte Foto: Tomaz Melo Local: Rio Purus
  • 40. Automolus melanopezus Barranqueiro-escuro Foto: Tomaz Melo Local: Senador Guiomard
  • 41. LISTA ATUALIZADA DE AVES DO ACRE 667 espécies e muito mais informações... • Birds of the Brazilian state of Acre: diversity, zoogeography and conservation Prof. Dr. Edson Guilherme Universidade Federal do Acre, Museu Universitário, Laboratório de Ornitologia. Campus Universitário - BR 364, Km 04, Distrito industrial, Rio Branco - Acre, Brasil. CEP: 69915-900. E-mail: guilherme@ufac.br • Disponível em: http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume20 4/RBO204art1.pdf (Para informações precisas favor consultar este artigo científico, cujas informações prevalecem sobre o resumo ora apresentado, o qual não tem caráter científico, apenas ilustrativo)
  • 42. O IMPACTO DE UMA PRIMEIRA VISITA • Bases principais: Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Xapuri • Cerca de 80 registros exclusivos no Acre • Exemplo de caso: Robson Czaban (líder no ranking de registros no WikiAves, com registros fotográficos de 1.169 espécies) Se ele tivesse feito as 2 viagens que fiz ao Acre, registrado as aves que registrei em 20 dias, a grande maioria delas estando hospedado em Rio Branco, ele teria feito 30 lifer’s Para comparação, nos últimos 12 meses, ele teve uma média de 3 lifer’s por mês, com picos de 11 no mês de fevereiro/14, após uma viagem ao sudeste e 16 em junho/13, após uma viagem ao pantanal. • Verifique sua lista de lifer’s em Rio Branco e raio de 50km no WikiAves! A natureza ensina e adverte: a virtude está no equilíbrio, se for atrás de lifer’s, não deixe de apreciar todas outras as coisas e aves que encontrar!
  • 44. INFRAESTRUTURA • Capital: Três grandes redes de hotéis da categoria econômica se instalando em Rio Branco, sendo 2 em construção e um (Holiday Inn Express) já inaugurado. O Ibis Hotel está sendo construído ao lado da Universidade Federal e será inaugurado ainda este ano, talvez antes da SBPC que ocorrerá na UFAC em Julho/2014; • Interior urbano: Hotéis e pousadas entre R$80,00 e R$200,00 bases principais: Xapuri e Cruzeiro do Sul Praticamente todas as cidades do interior tem acesso asfaltado • Interior selvagem: hábito nos ribeirinhos de acolher viajantes • Faltam guias ornitológicos locais: atualmente existem apenas 2 guias para o Acre : Andrew Whittaker : Birding guide at Birding Brazil Tours & VENT www.birdingbraziltours.com +55 51 9579-4446 Bradley Davis: http://www.birdingmatogrosso.com bradley@birdingmatogrosso.com
  • 45. ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS ~ 48% DO TERRITÓRIO
  • 46. EXTRATIVISMO VEGETAL Em 2010 houve um salto de 8X ! Toras nativas extraídas no Brasil (2012): Total 14.974.056 m³ > 4.571 Km²/ano Pará 4.877.005 m³ (32%) Mato Grosso 4.050.383 m³ (27%) Rondônia 2.386.044 m³ (16%) Acre (2010) 1.064.195 m³ (7%) > 305 Km²/ano Inauguração da Estrada do Pacífico (Rio Branco – Oceano Pacífico): 2010
  • 47. ATENÇÃO ACRE: NA CONTRAMÃO DO PAÍS!
  • 50. SEGURANÇA PÚBLICA Indicador utilizado: taxa de homicídios por 100mil habitantes
  • 51. DICAS DE VIAGEM • Melhor época: maio a setembro • Cias. aéreas e voos: 3 horas de Brasília • Fusorário 1 a 2 horas de diferença em relação à Brasília • Agências bancárias: fora da capital, poucas • O que levar: o mesmo de sempre • Hábitos e costumes locais: influência nordestina • Precauções: as mesmas de sempre
  • 52. MELHOR ÉPOCA • O melhor período para visitar o Acre é nos meses menos chuvosos, entre maio e setembro, pois no período chuvoso as estradas podem ficar prejudicadas pela alta pluviosidade e cheias. • No período recomendado as condições climáticas são bastante favoráveis com máximas de 33oC e mínimas de até 17oC.
  • 54. CIAS AÉREAS E VÔOS
  • 55. REDE BANCÁRIA Na capital: Rede normal No interior: • Poucas agências • Sem caixas eletrônicos • Pouco uso de cartão de crédito • Baixa aceitação de cheques de outros estados
  • 56. DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS • Não há nenhuma doença infecciosa que ocorra exclusivamente no Acre ou que normalmente tenha maior incidência lá • Malária: maior ocorrência na região amazônica • Dengue: de ocorrência em todo o Brasil • Leishmaniose: de ocorrência em todo o Brasil Não há informações atualizadas disponíveis nos sites oficiais (Ministério da Saúde, Governo do estado do Acre, etc)
  • 57. DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS Malária: A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente. Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor da malária são os igarapés, por suas características: água limpa, sombreada e parada. Em humanos, se não for tratada, a malária pode evoluir rapidamente para a forma grave e levar a óbito. Entre os sintomas, os mais comuns são dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo, entretanto, chegar a vários meses, em condições especiais. A malária tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Ainda não existe uma vacina disponível contra a doença. Contudo, algumas medidas de proteção individual contra picadas de insetos devem ser utilizadas, principalmente nas áreas de risco. O uso de mosquiteiro impregnado com inseticida; o uso de telas nas portas e janelas; o uso de repelente e, ainda, evitar locais de banho em horários de maior atividade do mosquito - manhã e final da tarde – são exemplos de medidas que devem ser adotadas para evitar a transmissão. Risco de transmissão no Brasil 2010
  • 58. DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS Dengue: O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas. Existem 4 tipos diferentes desse vírus: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes formas da doença. Sintomas A grande maioria das infecções é assintomática. Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea; e a chamada síndrome do choque associado à dengue, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não houver atendimento especializado. a) Dengue clássica Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas. b) Dengue hemorrágica As manifestações iniciais da dengue hemorrágica são as mesmas da forma clássica. Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival, vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas), além de outros. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias. c) Síndrome do choque associado à dengue O potencial de risco é evidenciado por uma das seguintes complicações: alterações neurológicas (delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia), sintomas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, derrame pleural. As manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril ou na convalescença. Tratamento Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue. Tomar muito líquido para evitar desidratação e utilizar medicamentos para baixar a febre e analgésicos são as medidas de rotina para aliviar os sintomas. Pacientes com dengue, ou com suspeita da doença, precisam de assistência médica. Sob nenhum pretexto, devem recorrer à automedicação, pois jamais podem usar antitérmicos que contenham ácido acetilsalecílico (AAS, Aspirina, Melhoral, etc.), nem anti-inflamatórios (Voltaren, diclofenaco de sódio, Scaflan), que interferem no processo de coagulação do sangue. Recomendações * Dengue é uma doença que pode evoluir rapidamente da forma clássica para quadros de maior gravidade; * A pessoa só desenvolve imunidade para o tipo de vírus que contraiu e pode infectar-se com outro sorotipo, o que aumenta o risco de doença hemorrágica. Risco de transmissão no Brasil 2006
  • 59. DOENÇAS INFECCIOSAS BRASILEIRAS Leishmaniose: As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que ataca órgãos internos. Agentes causadores A leishmânia é transmitida ao homem (e também a outras espécies de mamíferos) por insetos vetores ou transmissores, conhecidos como flebotomíneos. A transmissão acontece quando uma fêmea infectada de flebotomíneo passa o protozoário a uma vítima sem a infecção, enquanto se alimenta de seu sangue. Tais vítimas, além do homem, são vários mamíferos silvestres (como a preguiça, o gambá, roedores, canídeos) e domésticos (cão, cavalo etc.). Os flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem à ordem Diptera, mesmo grupo das moscas, mosquitos, borrachudos e maruins. No Brasil, esses insetos podem ser conhecidos por diferentes nomes de acordo com sua ocorrência geográfica, como tatuquira, mosquito palha, asa dura, asa branca, cangalhinha, birigui, anjinho, entre outros. Sintomas A diversidade de espécies de Leishmania, associada à capacidade de resposta imunitária de cada indivíduo à infecção, está relacionada com as várias formas clínicas das leishmanioses. As leishmanioses tegumentares causam lesões na pele, mais comumente ulcerações e, em casos mais graves (leishmaniose mucosa), atacam as mucosas do nariz e da boca. Já a leishmaniose visceral, como o próprio nome indica, afeta as vísceras (ou órgãos internos), sobretudo fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea, podendo levar à morte quando não tratada. Os sintomas incluem febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço, hemorragias e imunodeficiência. Doenças causadas por bactérias (principalmente pneumonias) ou manifestações hemorrágicas são as causas mais freqüentes de morte nos casos de leishmaniose visceral, especialmente em crianças. Diagnóstico e Tratamento O diagnóstico parasitológico é feito através exames laboratoriais específicos. Para todas as formas de leishmaniose, o tratamento de primeira linha no Brasil se faz por meio do antimoniato de meglumina (Glucantime). Outras drogas, utilizadas como segunda escolha, são a anfotericina B e a pentamidina. Todas estas drogas têm toxicidade considerável. Prevenção Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para o combate da enfermidade se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde. As medidas de proteção preconizadas consistem basicamente em diminuir o contato direto entre humanos e os flebotomíneos. Nessas situações as orientações são o uso de repelentes, evitar os horários e ambientes onde esses vetores possam ter atividade, a utilização de mosquiteiros de tela fina e, dentro do possível, a colocação de telas de proteção nas janelas. Risco de transmissão no Brasil 2002
  • 60. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA Os mesmos recomendáveis em quaisquer saídas à campo • Perneiras • Camisas de mangas compridas • Chapéu • Repelentes • Protetor solar • Cantil • Calçados apropriados para caminhadas
  • 61. TURISMO CONVENCIONAL RIO BRANCO: Catedral Nossa Senhora de Nazaré: Construção em estilo romano-basilical, inaugurada em 1959. A parte exterior é formada por frontões, cruz e adro. Possui um mausoléu que guarda os restos mortais do bispo Dom Giocondo Maria Grotti. Localização: Praça da Catedral - Centro. Casa dos Povos da Floresta: - Localização: Parque da Maternidade, setor B. Casa do Artesão: - Arte confeccionada pelos artesãos acreanos com produtos, em sua maioria, provenientes da fl oresta. Localização: Parque da Maternidade. Complexo Calçadão da Gameleira: Área histórica do surgimento da cidade de Rio Branco agrega vários monumentos histórico-culturais, tais como a uma árvore ducentenária Gameleira Rua Senador Eduardo Assmar, composta pelos casarios revitalizados das décadas de 20 e 30; Monumento ao Centenário da Revolução Acreana constituído por um exemplar em tamanho gigante da Bandeira do Estado do Acre, cujo mastro mede 62 metros de altura e a bandeira 11,70 x 16,70 metros; Igrejinha de Ferro: Marco histórico e religioso da Revolução Acreana. Localização: 4º BIS, Rua Colômbia, nº 708 - Bosque
  • 63. HISTÓRIAS ILUSTRATIVAS • Harpia na parada na trilha para descanso • Esbarrão com o Anambé-de-cara-preta • Primeiro registro fotográfico no WikiAves, após um café na lanchonete da Civil • Rio Purus, guiado pelo Duty
  • 65. ESBARRÃO COM O ANAMBÉ-DE-CARA-PRETA
  • 66. Sabiá-bicolor: Primeiro registro no WikiAves a 50m da lanchonete da Civil
  • 67. SUBINDO O RIO PURUS
  • 68. 3 DIAS NA CANÔA
  • 70. AVISTAMENTOS NA MATA CILIAR, AR E PRAIAS
  • 71. HOSPEDAGEM NAS CASAS DE RIBEIRINHOS
  • 73. AGRADECIMENTOS PROF. DR. EDSON GUILHERME TOMAZ NASCIMENTO MELO CRÉDITOS B. Nelson, 2010. Large –scale natural and pre-modern human disturbance of Amazon forests http://amazonpire.org/documents/Nelson_Naturaldisturbance.pdf WIKIAVES: MAPAS DE OCORRÊNCIA, FOTOS, NOMES PERLO, BER VAN BIRDS OF BRAZIL 2009: MAPAS DE OCORRÊNCIA DAS ESPÉCIES SEM REGISTRO NO WIKIAVES SITES CONSULTADOS NA INTERNET: GOVERNO DO ESTADO DO ACRE: ACRE EM NÚMEROS 2013 FIOCRUZ DR. DRÁUSIO VARELA WIKIPEDIA MEDICINA NET GOOGLE EARTH GOOGLE MAPS GOVERNO FEDERAL: MINISTÉRIO DA SAÚDE, IBGE MARA SILVA: FOTO DO RAPAZINHO-DE-BONÉ-VERMELHO LUIZ BORGES: FOTO DO INHAMBÚ-DE-CORÔA-PRETA
  • 74. DESAFIO: Thamnophilus divisorius Choca-do-Acre Foto: local: Serra do Divisor MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO!